Esportes
11/09/2015 às 04:57•4 min de leitura
Há alguns dias nós contamos aqui no Mega a história bizarra de uma família que desenterrou uma garota ao desconfiar que ela ainda estava viva. Já até chegamos a ensinar algumas dicas de sobrevivência para o caso de isso acontecer com você um dia – depois de conferir as histórias abaixo, você vai ver como isso é realmente possível:
Em maio de 2014, Mina El Houari, uma francesa de 25 anos, resolveu viajar para o Marrocos para conhecer um homem com quem conversava online há alguns meses.
No país africano, Mina passou um dia divertido com o seu pretendente, mas, durante o encontro, ela acabou tendo um colapso e caiu dura no chão. O cara teve uma atitude nada inteligente e, em vez de chamar uma ambulância, achou que Mina estava morta e decidiu enterrar a moça no quintal de sua casa.
Como se a história até aqui não fosse perturbadora o suficiente, Mina não estava realmente morta – ela teve um episódio de coma provocado por sua diabetes e, por isso, parecia ter morrido. Depois de alguns dias, a família da moça fez um registro de desaparecimento e decidiu ir para o Marrocos procurar por ela.
A polícia do país localizou o rapaz e, chegando até a casa dele, descobriu a cena do crime quase intacta: muita lama, uma pá e, claro, o corpo de Mina, enterrado no quintal. O homem confessou o crime e foi acusado de homicídio culposo.
O agricultor Charles Boger vivia com sua esposa na Pensilvânia quando, em julho de 1893, sua amada morreu repentinamente. A morte foi confirmada por uma equipe médica, e o corpo da mulher sepultado normalmente.
Depois de alguns dias, um amigo de Charles o contou que sua esposa já tinha tido episódios de histeria e que, possivelmente, não estava morta de verdade quando a equipe médica tinha assinado seu atestado de óbito. A informação, obviamente, assombrou Charles por muito tempo até que ele decidiu exumar o corpo da companheira.
Ao abrir o caixão da esposa, Charles teve uma surpresa chocante: o corpo dela estava virado para baixo. A roupa com a qual tinha sido enterrada estava inteira rasgada e o vidro da tampa do caixão estava estilhaçado. A pele da mulher estava ensanguentada e arranhada. Depois da descoberta chocante, ninguém mais teve notícias de Charles.
Em 1937, Angelo Hays era um jovem francês de 19 anos de idade que acabou sofrendo um acidente de moto. Depois de uma forte pancada com a cabeça no chão, foi declarado morto e, três dias depois do acidente, enterrado. Na cidade vizinha à de Angelo, uma empresa de seguros revelou à polícia que, pouco tempo antes da morte do jovem, o pai dele havia feito um seguro de vida valioso em nome do filho.
Para investigar o caso suspeito e confirmar a causa da morte, o corpo de Angelo foi exumado dois dias depois do enterro. Ao desenterrar o caixão, a equipe percebeu que o corpo de Angelo ainda estava quente e que, ao contrário do dia de seu funeral, seu coração estava batendo. Levado ao hospital às pressas, o jovem passou por uma série de tratamentos para se recuperar do trauma e a equipe médica concluiu que ele havia sido declarado morto devido à forte pancada na cabeça, que acabou induzindo ao coma.
Depois da sua recuperação, Angelo, obviamente traumatizado com a experiência sinistra, acabou inventando um caixão cheio de sinos e apitos para casos como o dele. Graças à sua história e também ao caixão que inventou, Angelo se tornou uma espécie de celebridade na França.
Em 2013, um caso chocou a população de Belém, no Pará. Na ocasião, amigos e familiares prestavam suas últimas homenagens no funeral do garoto Kelvys Simão dos Santos, que tinha apenas dois anos quando foi declarado morto.
O velório do menino foi interrompido por ele mesmo, que se sentou no caixão e pediu um copo de água, de acordo com as testemunhas. O garoto foi rapidamente levado ao hospital, mas morreu “de novo” no meio do caminho.
De acordo com o laudo médico, a morte da criança foi provocada por insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação. A pastora Maria Raimunda Batista, que acompanhou o velório do garoto, afirmou que, durante a cerimônia, ele “estava se mexendo o tempo todo”. Segundo o pai de Kelvys, Antônio dos Santos, as pessoas presentes no velório chegaram a fazer massagem cardíaca no menino, o que acabou fazendo com que ele cuspisse bolas de algodão que estavam em sua boca. Na sequência, o garoto teria sentado e pedido “Pai, água”.
“O povo entrou em pânico, a avó dele desmaiou. O pai e a mãe dele ficaram muito felizes”, afirmou Maria Raimunda, em declaração publicada no jornal Alagoas 25 Horas.
As pessoas realmente são capazes de tudo. Em 2011, um russo de 35 anos decidiu que seria enterrado vivo por 24 horas e que, depois disso, teria uma vida abençoada e cheia de sorte. Lógico.
Então, com a ajuda de um amigo, ele fez uma cova em uma região próxima à cidade de Blagoveshchensk e foi enterrado dentro de um caixão improvisado. O caixão contava com saídas de ar, uma garrafa de água e um telefone celular. Assim que terminou de enterrar o voluntário, o amigo foi embora. Depois do enterro, o homem fez apenas uma ligação para dizer que estava tudo bem com ele e, na manhã seguinte, quando o amigo foi desenterrá-lo, descobriu que ele estava morto de verdade.
Ao que tudo indica, a morte do russo foi provocada graças à chuva que caiu durante a noite e acabou trancando as saídas de ar do caixão. A história em si já é bastante bizarra, e o caso serviu de alerta para a população da Rússia – parece piada, mas era “modinha” nessa época que algumas pessoas decidissem passar um tempinho enterradas para depois fazerem sucesso na internet. Prêmio Darwin para elas.
E você, como tentaria se escapar se fosse enterrado vivo? Comente no Fórum do Mega Curioso