M.U.R.D.E.R.: O casal que escolhia as suas vítimas pelas iniciais dos nomes

19/02/2016 às 07:312 min de leitura

A casa de repouso “Alpine Manor”, em Michigan, nos Estados Unidos, abrigava vários idosos com diferentes doenças e era comum que mortes ocorressem no local – em média, 40 por ano. Por isso, quando cinco idosas foram encontradas mortas, ninguém desconfiou que um casal de enfermeiras estava usando as pacientes para praticar os seus jogos mortais.

Gwen Graham e Cathy Wood se conheceram durante o trabalho, em 1986. Cathy havia acabado de sair de um casamento infeliz, não tinha afeto por seus filhos e estava deprimida por estar muito acima do peso. Assim que começou o relacionamento com Gwen, sua vida mudou completamente.

Cathy Wood

As duas gostavam muito de inventar jogos, nos quais quem perdia ficava submissa à parceira. Em uma dessas brincadeiras, elas resolveram assassinar uma das pacientes da casa de repouso. Posteriormente, Cathy afirmou em depoimento que, naquele dia, havia ficado de vigia na porta, enquanto Gwen usou uma toalha para asfixiar uma idosa que sofria da doença de Alzheimer.

Segundo ela, a morte desencadeou uma ligação emocional profunda entre as duas, e, nos meses seguintes, elas assassinaram mais quatro pessoas, com idades entre 65 e 97 anos.

Gwen Graham

Gwen roubava itens das vítimas, como joias e até próteses, a fim de reviver os assassinatos. Todos os objetivos ficavam em uma prateleira especial em sua casa. Às vezes, ela ainda pedia para realizar os cuidados postmortem e manusear os corpos.

Elas tinham outras condutas bizarras, como escolher vítimas com nomes que formassem a palavra “M-U-R-D-E-R“ (assassinato) e contar cada morte como um dia em seu relacionamento, dizendo frases como “eu te amo para sempre e um dia”. Em um poema escrito por Cathy para Graham, ela termina dizendo “Você vai ser minha para sempre e cinco dias”.

Depois de um tempo, Gwen insistiu que, para fortalecer o vínculo entre o casal, Cathy também deveria matar os pacientes. Quando a enfermeira se recusou, Gwen ficou irritada e elas acabaram se separando. Mesmo após se mudar e começar um novo relacionamento, Gwen enviou uma carta à Cathy, afirmando que iria esmagar os rostos de todas as crianças que estavam sob os seus cuidados no Hospital do Texas, seu novo local de trabalho. Aterrorizada, Cathy foi até a polícia e confessou os seus atos e os assassinatos cometidos por sua ex-companheira.

Em 1989, Cathy foi condenada a 20 anos de prisão e Gwen, a seis penas de prisão perpétua.

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