Doença ilustrada: jovem com esquizofrenia desenha sua realidade sombria

18/04/2017 às 08:472 min de leitura

A jovem Kate tem apenas 18 anos de idade e há um ano recebeu o diagnóstico de esquizofrenia, que, convenhamos, é algo capaz de abalar qualquer pessoa. Com Kate não foi diferente – o que muda mesmo é a maneira como ela lida com a condição.

Como sempre quis ser artista, Kate acabou encontrando em sua doença uma forma de manifestar suas expressões artísticas e resolveu ilustrar algumas das alucinações que agora fazem parte de sua rotina. Em uma publicação no Bored Panda, ela falou sobre o assunto.

“Eu sempre quis ser artista, só não tinha percebido o que isso significava até que minha doença mental apareceu. Eu desprezo o termo ‘mentalmente doente’; ele implica que quem eu sou como pessoa é fundamentalmente corrompido e quebrado. Infelizmente, assim que eu conto para as pessoas, eu sinto que é tudo o que elas veem em mim. Elas veem o estigma perpetuado pela mídia e os estereótipos incorretos retratados em Hollywood. É precisamente por causa disso que estou tão aberta sobre aquilo com o que eu vivo”, disse ela.

O diagnóstico de Kate foi possível, porque seus pais perceberam que a jovem estava apresentando diferenças comportamentais e foram procurar ajuda médica. Para mostrar como suas alucinações se materializam para ela, Kate resolveu trazê-las para o papel. Cada alucinação tem um contexto diferente e, segundo a jovem, ela escuta vozes, efeitos sonoros, barulhos aleatórios e frequentemente enxerga insetos, rostos e olhos desmembrados.

1 – O messias

2 – “Alucinação: uma experiência envolvendo a aparente percepção de alguma coisa que não está presente”

3 – Para Kate, os insetos representam a forma como ela se sente por causa da depressão

4 – Esta criatura ela afirma ver saindo do teto e muitas vezes rastejando para debaixo dos móveis, fazendo ruídos

5 – Um autorretrato

6 – As vozes costumam pedir para que ela ateie fogo em diversas coisas

7 – Ela costuma ver muitos olhos desmembrados nos cômodos da sua casa

8 – Um passarinho que canta para ela

9 – “Talvez se eu roubar a beleza deles, eu vou ter a minha própria”

10 – Às vezes é assim que ela vê os olhos das pessoas

11 – É difícil administrar todos esses sentimentos

12 – Esta é Kate

“O que eu vivo não é fácil e pode ser debilitante, mas eu não vivo nas ruas gritando sobre abduções alienígenas. Isso não quer dizer que não existem pessoas que estão nesse nível severo – existem. No entanto, existem pessoas também que, assim como eu, apenas ficam em casa na maior parte do tempo trancadas em seu quarto. É um espectro de sintomas com diferentes níveis de gravidade. Cada experiência de cada pessoa é única”, concluiu.

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