Artes/cultura
18/02/2016 às 12:18•2 min de leitura
A lenda: um munchkin se enforcou no cenário do filme, e os produtores não notaram.
A verdade: tudo não passa de um pássaro exótico do zoológico de Los Angeles, que foi emprestado para o filme. A lenda surgiu em 1989, quando a produção foi lançada em VHS. Apenas recentemente, com a chegada do Blu-ray, o mito pôde ser solucionado.
A lenda: em uma cena aparece uma estranha imagem de um garoto que teria cometido suicídio com uma espingarda na mesma casa em que o filme foi rodado.
A verdade: o que está atrás da cortina é um papelão com a imagem do ator Ted Danson usando chapéu. Ele seria usado em uma subtrama que foi cortada da edição final do filme. Além disso, o longa-metragem foi gravado em um estúdio, e não em uma casa mal-assombrada como reza a lenda.
A lenda: logo que o filme foi lançado, em 1989, correu a lenda de que o skate voador já existia, mas que não era lançado por medo dos pais de que seus filhos se machucassem.
A verdade: tudo balela! Quem lançou a lenda, quase sem querer, foi o próprio diretor do filme, Robert Zemeckis, que precisou desmenti-la tempos depois. Agora, porém, o skate voador parece finalmente ter saído da imaginação hollywoodiana.
A lenda: em certo momento, Simba olha para o céu, e as estrelas formam a palavra “SEX”, ou seja, “SEXO” em inglês.
A verdade: tudo não passa de uma brincadeira da equipe de efeitos especiais que quis se auto-homenagear no filme incluindo as letras “SFX”, algo para lembrar “special effects team”, ou “time de efeitos especiais”.
A lenda: durante a corrida de bigas, um dublê morreu durante as gravações. A cena foi parar na versão final do filme mesmo contra a vontade da viúva.
A verdade: até teve uma morte nos sets de “Ben Hur”, mas foi a do produtor Sam Zimbalist, que sofreu um ataque cardíaco fulminante aos 54 anos. A história do dublê é pura invenção.
A lenda: os acontecimentos narrados no filme aconteceram de verdade, inclusive culminando na morte dos três estudantes que filmavam a tal história da bruxa.
A verdade: tudo não passou de uma jogada de marketing dos produtores, que tinham pouco dinheiro para divulgação, mas souberam aproveitar os poderes que a internet tinha no final dos anos 90. Muita gente acreditou, e até mesmo o IMDB, o maior site de cinema do mundo, creditou os atores como mortos. A farsa só foi desmentida depois que o filme se tornou uma febre mundial.
A lenda: a atriz Shirley Eaton morreu igual à sua personagem do filme, que sucumbiu a uma tinta dourada que estava em todo o seu corpo. Isso porque os poros de sua pele deixaram de “respirar”, e ela morreu por asfixia.
A verdade: não precisa ser gênio para saber que isso não passa de uma lenda. A história pode até colar no filme, que é ficção. Porém, não tem o menor sentido acreditar que possa acontece na vida real . Apesar disso, uma grossa camada de tinta em todo o corpo poderia, sim, causar a morte. Mas levaria muito tempo para isso acontecer e seria por superaquecimento – jamais por falta de ar.
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