Estilo de vida
28/01/2014 às 11:37•2 min de leitura
Com o auxílio do Google Moon, ferramenta disponibilizada pelo Google que permite analisar com mais detalhes a superfície da Lua, o usuário wowforreeel postou um vídeo no YouTube que intrigou cientistas, astrônomos e o público em geral. O vídeo já soma quase 1,5 milhões de visualizações desde que foi postado no dia 15 de janeiro.
Ao conferir o lado escuro do satélite, o usuário encontrou um objeto estranho dentro de uma cratera da Lua. O que chamou a atenção dele foi o fato do objeto ter um formato triangular (com um ângulo de 90° perfeito) e sete pontos simetricamente dispostos que parecem ser luzes.
Fazendo as devidas medições, chegou-se a conclusão de que o objeto teria 128 x 152 metros e estaria localizado em uma região conhecida como Mare Moscoviense. As coordenadas que identificam o objeto na superfície da Lua são 22°42`38.46"N e 142°34`44.52"E.
Logicamente, a notícia se espalhou rapidamente e os internautas começaram a dar palpites em busca de uma explicação para o misterioso objeto. Alguns disseram se tratar de uma espaçonave alienígena, outros apostaram que era uma base construída pelos extraterrestres para estudar a Terra e houve ainda quem imaginasse que o objeto era uma base espacial extremamente secreta construída pelos homens.
Com as coordenadas informadas pelo autor do vídeo, o pessoal do Huffington Post resolveu conferir pessoalmente o Google Moon. Surpreendentemente, o que eles encontraram foram novas estruturas, não tão simétricas, mas bastante semelhantes ao objeto identificado por wowforreeel.
O objeto original é mostrado à extrema esquerda e as novas estruturas aparecem nas outras imagens. Fonte da imagem: Reprodução/Huffington Post
Para tentar desvendar o mistério acerca do objeto, a equipe entrou em contato com Marc Dantonio, diretor de análise de vídeo e foto da Mutual UFO Network, que declarou o seguinte:
“Olhando para isso [a imagem original], eu suspeito que seja uma sobreposição do Google Moon. A sobreposição é uma falha fotográfica que ocorre devido ao processo pelo qual muitas fotos são alinhadas e colocadas em camadas para formar um grande mosaico de imagens. O Google Moon, o Google Earth, o Google Mars, assim como o Google Sky, por exemplo, são compostos de dezenas de milhares de imagens que estão alinhadas da melhor maneira possível, cobrindo a superfície esférica do ‘planeta’, seja a Terra ou a Lua”.
Além disso, o especialista – cuja empresa cria imagens e modelos para o exército americano – lembra que muitas vezes essas fotografias são capturadas com equipamentos diferentes, o que acaba exigindo que elas sejam redimensionadas ou matematicamente projetadas para que se encaixem em imagens provenientes de outras fontes.
A justificativa do especialista faz sentido, mas é muito menos empolgante do que a possibilidade de estarmos sendo observados da Lua. E você, leitor? Prefere acreditar na explicação do profissional ou acredita que os aliens estão realmente estão se organizando?