5 atividades cotidianas que podem melhorar o funcionamento do seu cérebro

24/12/2018 às 14:003 min de leitura

Além de ser uma máquina fantástica, poderosa e, em alguns aspectos, misteriosa, o cérebro humano funciona melhor quando é mais bem estimulado. O que você talvez não saiba é que algumas atividades bastante cotidianas podem aperfeiçoar esse estímulo e deixar você melhor ainda. As dicas a seguir foram dadas pela psicóloga Dra. Jennifer Jones e retiradas do Fast Company:

1 – Acordar cedo e não dormir muito tarde

Sabe aquelas pessoas que saem da cama logo depois de o sol nascer? Elas talvez nem saibam, mas estão fazendo um bem danado à sua saúde mental. Isso tem a ver com o nosso ritmo circadiano, que nada mais é do que aquilo que você chama de “relógio biológico”.

Dormir e acordar cedo é um jeito de ajudar seu relógio biológico a funcionar do jeito natural, sem interrupções. Na verdade, quando o ritmo circadiano é interrompido, a sua habilidade cerebral responsável por processar informações e administrar o stress é prejudicada, o que torna o funcionamento desse órgão importante um pouco menos eficaz.

2 – Consumir óleo de peixe pode ser uma boa

Não é novidade que o stress é um dos grandes vilões dos tempos modernos. Se a ideia é diminuir os efeitos negativos disso em sua vida, experimente consumir suplementos à base de óleo de peixe. Dra. Jennifer explica que o stress atrapalha nossas habilidades cognitivas e que o óleo de peixe, pelo contrário, estimula o crescimento dos dendritos, que são estruturas que vivem do lado de fora dos neurônios. “Se quisermos ter o melhor funcionamento cerebral, precisamos ter muitos dendritos”, explica.

3 – Saia de sua zona de conforto

Fazer coisas novas e arriscadas não é bom apenas por uma questão filosófica e comportamental. Viver novas experiências é algo que ajuda seu cérebro a se desenvolver bem, inclusive na questão dos dendritos, que se tornam maiores e mais eficientes. Sair de sua zona de conforto significa começar a fazer coisas que normalmente você não faria. Em alguns casos, coisas que deixariam você intimidado, como falar em público ou fazer uma aula de dança.

Dra. Jennifer explica que esse exercício é importante justamente porque crescemos fazendo coisas com as quais nos identificamos, coisas que nos colocam em grupos específicos – jogar futebol, tocar violino, fazer aula de teatro etc. A verdade é que, muitas vezes mesmo não gostando de rótulos e estereótipos, nos colocamos nessas posições.

“Tudo o que nos deixa realmente confortáveis não é muito bom para o nosso cérebro”, explica Dra. Jennifer, que nos estimula a procurar novas experiências e atividades, de preferência algo inusitado.

4 – Canse essa sua cabeça!

Sabe aquela tarefa que, por algum motivo, você considera mentalmente cansativa? Pode ser desde resolver problemas matemáticos até estudar sobre física quântica ou inventar um jeito novo de resolver um cubo mágico. Cansar a cabeça é uma coisa boa!

“Quando você está aprendendo alguma coisa nova e o seu cérebro sente que precisa de um cochilo, é nesse momento que você sabe que está fazendo coisas que estão crescendo seu cérebro neurologicamente, não apenas o mantendo”, explica a médica. E aí, que tal tentar entender limites e derivadas de uma vez por todas?

5 – Tente algum tipo de meditação guiada ou exercícios de foco mental

A gente sabe que manter a cabeça quieta não é exatamente fácil e que a maioria das pessoas, quando tenta meditar pela primeira vez, aguenta no máximo alguns segundos antes de conseguir a proeza de pensar em trabalho, estudo, preço do leite, conta do cartão de crédito e o capítulo de ontem da novela. Tudo ao mesmo tempo, é claro.

Acontece que, quando o assunto é meditação, precisamos pensar na coisa toda como um exercício, ou seja: algo que deve ser feito mais de uma vez até “pegarmos o jeito”. Dra. Jennifer compara a falta de meditação com hábitos de alimentação não saudáveis: “Se você não está meditando, é como se estivesse comendo fast food todos os dias”, resume ela.

A ideia da meditação é fazer com que o indivíduo tenha acesso ao lado inconsciente da mente. Já os exercícios de foco mental conseguem estimular o lado subconsciente da mente, em uma região que, quando estimulada, favorece o desenvolvimento cerebral. Aliado a isso está o fato de que, surpreendentemente, 80% das decisões que tomamos são feitas pelo nosso subconsciente.

Esse lado do subconsciente é geralmente alcançado por meio de técnicas de hipnose – por isso muitos fumantes conseguem abandonar o vício depois de frequentarem terapias hipnóticas.

Já o lado inconsciente da mente humana é aquele acessado enquanto dormimos e que algumas pessoas conseguem entender melhor por meio da interpretação dos sonhos. Por isso, Dra. Jennifer nos aconselha a pensar nas coisas que mais nos impactaram durante o dia – positiva e negativamente – um pouco antes de colocarmos nossa cabeça no travesseiro à noite. Dessa forma, nosso cérebro processa melhor essas informações por meio dos sonhos.

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E você, já faz algum desses exercícios? Qual deles parece o mais interessante, em sua opinião?

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