Artes/cultura
16/10/2019 às 04:00•4 min de leitura
Geralmente, quando o assunto são os assassinos em série, o normal é que a gente se lembre de nomes como o de Ted Bundy, Andrei Chikatilo, Jeffrey Dahmer, John Wayne Gacy e de Ed Gein, por exemplo. No entanto, infelizmente, o mundo viu muitos outros serial killers cometerem atrocidades e, a seguir, você pode conhecer um pouquinho dos crimes de 4 figuras menos conhecidas e pra lá de cruéis:
O rapaz da foto – chamado Robert Hansen – pode ter um rosto completamente comum e não inspirar medo algum. Entretanto, de 1971 a 1983, ele se dedicou a atrair mulheres até a sua cabana em uma área isolada do Alasca onde elas primeiro eram torturadas e, depois, soltas no meio da floresta para fugirem assustadas e pudessem ser caçadas por Robert como se fossem animais.
Não se sabe ao certo quantas mulheres o serial killer assassinou – as estimativas apontam que foram mais de 20, embora ele tenha sido condenado pela morte de 17 – e ele só foi descoberto porque uma de suas vítimas, uma jovem de 17 anos chamada Cindy Paulson, escapou e conseguiu avisar as autoridades. Mas não pense que a polícia foi investigar logo de cara!
Robert negou as acusações e alegou que a moça estava tentando extorqui-lo e, com isso, os policiais optaram por não fazer uma prisão. Contudo, como havia um elevado número de mulheres desaparecidas na área, o rapaz entrou no radar dos investigadores e, após conduzir uma busca em sua cabana, os detetives descobriram diversos itens pertencentes a outras vítimas. No fim, o assassino foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional e morreu enquanto ainda estava na cadeia, em 2014.
Diagnosticado com transtorno de personalidade esquizoide, Gary Heidnik passou boa parte da vida entrando e saindo de hospitais psiquiátricos – e cometeu crimes de arrepiar. Em meados dos anos 80, em um período de apenas 4 meses, mais ou menos, Gary capturou 6 mulheres que foram mantidas em cativeiro, violentadas e torturadas e, dessas, 2 foram assassinadas. E como ele atuava exatamente?
Você se recorda do personagem Buffalo Bill, de “O Silêncio dos Inocentes”? Gary capturava suas vítimas e as deixava em um poço, como o serial killer do filme, só que enchia o espaço com água, de forma que as mulheres ficassem submersas do pescoço para baixo. Então, ele usava fios elétricos para aplicar choques e torturar suas pobres vítimas.
E você se lembra das 2 que Gary matou? O assassino passou seus cadáveres por um moedor de carne para alimentar as outras moças – e só não cometeu mais crimes porque uma delas conseguiu escapar e acionar a polícia. Sinistro... Bem, Gary Heidnik foi condenado à pena de morte e executado em 1999 por injeção letal.
A australiana Helen Patricia Moore cometeu 3 assassinatos e 2 tentativas – mas o mais chocante é que suas vítimas não eram antigos amantes ou pessoas que ela odiava, e sim criancinhas das quais ela cuidava. Tudo começou quando Helen ainda era adolescente e seu irmãozinho faleceu em decorrência da síndrome da morte súbita infantil (SMSI).
Após essa trágica perda, Helen primeiro matou uma menininha de 16 meses por sufocamento enquanto a pequena dormia. Um ano depois, a australiana atacou novamente e sua vítima foi um garotinho de 12 meses de quem ela era babá, mas o menino sobreviveu – e alguns meses mais tarde Helen tentou sufocar uma criança de 2 anos que, embora não tenha morrido no ataque, acabou ficando cega e sofrendo lesões cerebrais permanentes.
Semanas mais tarde, uma bebê de quem Helen cuidava não teve a mesma sorte e acabou falecendo – assim como um menino de 7 anos de idade que ficava aos seus cuidados. Por fim, a australiana foi pega, confessou os seus crimes, revelou o triste motivo por trás dos assassinatos e foi condenada à prisão perpétua em 1980. Mesmo assim, Helen foi posta em liberdade em 1993.
E, para finalizar, o serial killer de quem vamos falar agora não só matou uma porção de gente, como ganhou uma graninha vendendo cortes de carne que obtinha de seus corpos em uma feira. Pois é, caro leitor, o caso é arrepiante! O nome do sujeito era Karl Denke e, no início do século 20, ele foi responsável pela morte de pelo menos 31 pessoas na então Prússia.
Denke era considerado um herói de guerra por seus conterrâneos, na cidade de Münsterberg, e se dedicava a vender carnes no mercadinho local. E as carninhas de Denke faziam sucesso, viu! O que a clientela do homem não sabia é quem eram seus “fornecedores”... A verdade veio à tona depois de um morador de rua acusar o comerciante de tentar decepar sua cabeça com um machado.
A polícia não acreditou muito na história em um primeiro momento, mas, mesmo assim, os oficiais decidiram colocar Denke sob custódia para investigar o caso. Então, os investigadores informaram ao vendedor de carnes que fariam uma busca em sua residência no dia seguinte, e antes de que uma equipe partisse para a ação, Denke foi encontrado morto em sua cela.
Os oficiais ficaram bem preocupados com o que encontrariam na casa do comerciante, obviamente – e a verdade é que eles se depararam com um cenário bastante assustador. Além de muitos ossos humanos, os investigadores encontraram recipientes contendo carne humana, potes cheios de gordura de cadáveres para cozinhar e até cintos feitos com a pele de suas vítimas. E, sim, Denke vendia cortes em sua popular banca de carnes.