Imagem de Veja todo o esplendor da tumba de Tutankamon após 9 anos de restauração no megacurioso

A tumba do mais famoso faraó da História foi encontrada por arqueólogos há 100 anos; veja tudo o que aprendemos com essa grandiosa descoberta

H&aacute; 100 anos, uma das maiores descobertas da hist&oacute;ria da Arqueologia mudou o mundo: foi encontrada a tumba do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon, uma das mais intactas j&aacute; acessadas pelos especialistas, o que ajudou muito na recria&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;nea da sociedade do Egito Antigo.
Descoberta em 4 de novembro de 1922 pela equipe do egipt&oacute;logo Howard Carter, a tumba estava intacta, algo raro, pois muitos dos sarc&oacute;fagos e outros objetos de valor de outros fara&oacute;s eg&iacute;pcios foram saqueados em algum momento no passado. O local descoberto possu&iacute;a mais de 5 mil objetos e todo o esfor&ccedil;o em torno da conserva&ccedil;&atilde;o e do estudo da tumba gerou uma popularidade sem igual na &eacute;poca.&nbsp;Tutanc&acirc;mon herdou o trono do Egito por volta do ano 1332 a.C., quando tinha apenas 9 anos de idade, e faleceu prematuramente com apenas 19.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213422816402.jpg" alt="" />
Carter encontrou a c&acirc;mara mortu&aacute;ria de Tutanc&acirc;mon milagrosamente selada ap&oacute;s 3 mil anos &ndash; e, em seu interior, al&eacute;m da vasta variedade de artefatos, a m&uacute;mia do fara&oacute; dentro de 3 sarc&oacute;fagos (o &uacute;ltimo deles, feito de ouro).
<h2>Tumba VIP</h2>
A extraordin&aacute;ria descoberta foi t&atilde;o celebrada que n&atilde;o demorou para que &ldquo;Tut&rdquo; se transformasse em uma estrela da arqueologia e, no final da d&eacute;cada de 1980, sua tumba recebia em m&eacute;dia 4 mil visitantes por dia! E voc&ecirc; sabe o estrago que turistas &ndash; especialmente os mal-educados &ndash; podem fazer, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213746456404.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Pois &eacute;, al&eacute;m de danos propositais causados por alguns esp&iacute;ritos de porco &ndash; que fizeram rabiscos nas paredes da tumba &ndash;, a grande movimenta&ccedil;&atilde;o de pessoas resultou na transfer&ecirc;ncia de material particulado e sujeira do exterior para o interior da c&acirc;mara mortu&aacute;ria. Como se fosse pouco, a umidade dos corpos suarentos dos visitantes e o di&oacute;xido de carbono exalado por eles dentro do local s&oacute; contribu&iacute;ram para acelerar a deteriora&ccedil;&atilde;o da tumba e, ainda nos anos 1980, cientistas identificaram o que parecia ser uma grave prolifera&ccedil;&atilde;o de fungos pelas paredes da tumba. Repare nos pontinhos marrons na imagem abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213636034403.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
<h2>Restaura&ccedil;&atilde;o minuciosa</h2>
Os trabalhos de restaura&ccedil;&atilde;o &ndash; conduzidos por especialistas do Instituto Getty de Conserva&ccedil;&atilde;o e do Minist&eacute;rio de Antiguidades do Egito &ndash; come&ccedil;aram em 2009 e, al&eacute;m de focarem na limpeza e recupera&ccedil;&atilde;o das pinturas das paredes da tumba, os peritos realizaram uma s&eacute;rie de estudos e tratamentos, ademais de implementar melhorias para que o local sofra um pouquinho menos com o fluxo de turistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214015503406.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Os pesquisadores realizaram, por exemplo, testes qu&iacute;micos e exames de DNA em amostras dos tais fungos e compararam imagens atuais das paredes com as capturadas ap&oacute;s a tumba ser descoberta, e constataram que os pontinhos n&atilde;o eram causados por fungos, mas sim por micr&oacute;bios, e que a prolifera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; n&atilde;o avan&ccedil;ou muito desde os anos 1920, como nem est&aacute; mais ativa. Ali&aacute;s, os pesquisadores suspeitam que os microrganismos podem ter se espalhado pelo local por conta da forma como Tut foi sepultado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214112113407.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
Enfim, como voc&ecirc; pode perceber nas imagens, os pontinhos marrons n&atilde;o foram removidos das paredes. Isso se deve ao fato de os micr&oacute;bios terem penetrado na superf&iacute;cie e, para n&atilde;o correr o risco de danificar as pinturas, os restauradores optaram por deixar as manchinhas como est&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214255785408.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Outra coisa: como a maior amea&ccedil;a &agrave; tumba ainda s&atilde;o os turistas &ndash; o local n&atilde;o foi fechado para visita&ccedil;&atilde;o durante os trabalhos e recebe entre 500 e mil pessoas ao dia &ndash;, para tentar frear os danos, os restauradores instalaram pain&eacute;is diante das paredes para evitar que a sujeira se acumule sobre as pinturas, e sistemas de ventila&ccedil;&atilde;o e filtragem do ar para prevenir os efeitos do p&oacute; e da umidade. Veja mais imagens do interior da tumba do fara&oacute;:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214401456409.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214540613410.jpg" alt="" />
(BBC/AFP)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214820300412.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214732066411.jpg" alt="" />
(BBC/AFP)

thumb-image-2024-02-29T14:04:00.310Z

100 anos da descoberta da tumba de Tutancâmon: saiba mais sobre o faraó

Imagem de Estudo revela como o novo coronavírus pode infectar o cérebro no megacurioso

As evidências são cada vez mais robustas

Segundo o que j&aacute; se sabe sobre os mecanismos de a&ccedil;&atilde;o do novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, ele infecta os humanos por meio de uma prote&iacute;na presente na superf&iacute;cie das c&eacute;lulas, a ACE2, que pode ser encontrada em todo o organismo, principalmente nos pulm&otilde;es, o que explica o fato de esses &oacute;rg&atilde;os serem especialmente afetados pela COVID-19. Entretanto, o v&iacute;rus tamb&eacute;m pode infectar outros tecidos, como vasos sangu&iacute;neos, rins e f&iacute;gado, ainda que em menor medida &ndash; e as evid&ecirc;ncias de que as c&eacute;lulas nervosas tamb&eacute;m podem ser contaminadas e desencadear problemas neurol&oacute;gicos graves s&atilde;o cada vez mais robustas.
<h2>V&iacute;rus sorrateiro</h2>
De acordo com Apoorva Mandavilli, do <a href="https://www.nytimes.com/2020/09/09/health/coronavirus-brain.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The New York Times</a>, desde o in&iacute;cio da pandemia, entre 40% e 60% dos pacientes hospitalizados em virtude do cont&aacute;gio do Sars-CoV-19 apresentaram complica&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas. Estas incluem cefaleias, del&iacute;rios e confus&atilde;o mental, assim como les&otilde;es nervosas s&eacute;rias, e um estudo recente &ndash; apresentado por cientistas da Universidade de Yale, nos EUA &ndash; mapeou o poss&iacute;vel processo atrav&eacute;s do qual o novo coronav&iacute;rus desencadeia esses problemas.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Conversation / Getty Images / Amornrat Phuchom / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://theconversation.com/how-covid-19-might-increase-risk-of-memory-loss-and-cognitive-decline-141940"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10195228910015.jpg" alt="Esse v&iacute;rus &eacute; danado!" />Esse v&iacute;rus &eacute; danado!
A pesquisa envolveu diferentes frentes, como a an&aacute;lise de &ldquo;mini c&eacute;rebros&rdquo; feitos em laborat&oacute;rio e do tecido cerebral obtido de um indiv&iacute;duo que faleceu em decorr&ecirc;ncia da Covid-19, assim como o exame de diagn&oacute;sticos por imagem de pacientes contaminados e at&eacute; o estudo de 3 grupos de ratinhos &ndash; 1 com receptores para a prote&iacute;na ACE2 apenas nos pulm&otilde;es, outro com receptores somente nos neur&ocirc;nios e um terceiro grupo de controle.
Os resultados n&atilde;o s&oacute; apontaram que o novo coronav&iacute;rus pode, sim, invadir as c&eacute;lulas nervosas e contaminar o c&eacute;rebro, como pode usar os neur&ocirc;nios para fazer c&oacute;pias de si mesmo no hospedeiro. Al&eacute;m disso, conforme observaram os cientistas, o v&iacute;rus, em vez de prejudicar as c&eacute;lulas invadidas, ele suprime o fornecimento de oxig&ecirc;nio aos neur&ocirc;nios pr&oacute;ximos, fazendo com que eles enfraque&ccedil;am e morram.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10195353957017.jpeg" alt="As evid&ecirc;ncias s&atilde;o robustas" />As evid&ecirc;ncias s&atilde;o robustas
O interessante &eacute; que, normalmente, quando o c&eacute;rebro &eacute; infectado por um v&iacute;rus &ndash; como seria o caso do Zika, por exemplo &ndash;, o sistema imunol&oacute;gico &eacute; acionado e parte para o ataque. Mas, em pacientes diagnosticados com a Covid-19 que desenvolveram complica&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas, parece que n&atilde;o ocorre qualquer resposta imune.
<h2>Risco</h2>
No caso dos ratinhos, ao serem infectados com o novo coronav&iacute;rus, os pesquisadores observaram uma r&aacute;pida e importante redu&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de sinapses &ndash; nome dado &agrave;s conex&otilde;es entre os neur&ocirc;nios &ndash; nos bichinhos do grupo com a prote&iacute;na ACE2 nas c&eacute;lulas cerebrais. Os bichinhos apresentaram ainda uma dram&aacute;tica perda de peso e muitos evolu&iacute;ram para &oacute;bito em apenas 6 dias &ndash; o que n&atilde;o foi observado nos animais do grupo com a ACE2 nos pulm&otilde;es, sugerindo que, quando o c&eacute;rebro &eacute; infectado, a doen&ccedil;a pode ser bastante mais grave.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Business Insider / Shutterstock / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.businessinsider.com/coronavirus-linked-brain-damage-delirium-neurological-problems-2020-7"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/10/10195439208018.jpg" alt="Os estudos devem continuar" />Os estudos devem continuar
Com rela&ccedil;&atilde;o aos humanos, a suspeita &eacute; de que os v&iacute;rus cheguem aos neur&ocirc;nios atrav&eacute;s da corrente sangu&iacute;nea, por meio dos olhos ou do bulbo olfativo. Mas os pesquisadores precisam investigar mais amostras humanas para determinar como exatamente o Sars-CoV-19 chega ao c&eacute;rebro, com qual frequ&ecirc;ncia a infec&ccedil;&atilde;o realmente provoca danos neurol&oacute;gicos e o que torna determinados pacientes mais suscept&iacute;veis do que outros. Ademais, n&atilde;o ficou claro ainda se os quadros decorrentes dessa situa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o ou n&atilde;o revers&iacute;veis, nem que tipo de sequelas eles deixam.
Vale destacar que, segundo Mandavilli, apesar de as evid&ecirc;ncias estarem ganhando cada vez mais peso, pode que em muitos pacientes os danos neurol&oacute;gicos n&atilde;o sejam resultantes necessariamente da infec&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas cerebrais, mas dos diferentes processos inflamat&oacute;rios desencadeados no organismo pelo Sars-CoV-19, e que tamb&eacute;m podem ocasionar complica&ccedil;&otilde;es no sistema nervoso central. &Eacute; ou n&atilde;o &eacute; um v&iacute;rus maldito?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177678-estudo-revela-novo-coronavirus-infectar-cerebro.htm">Estudo revela como o novo coronavírus pode infectar o cérebro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.382Z

Estudo revela como o novo coronavírus pode infectar o cérebro

Imagem de Seria o Universo fruto de um ciclo infinito de nascimento e morte? no megacurioso

Quais teorias sobre o surgimento do cosmos você conhece além da do Big Bang?

A teoria mais aceita para explicar o surgimento do Universo, como voc&ecirc; deve saber, &eacute; a do <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" title="O que havia antes do Big Bang?">Big Bang</a>, evento explosivo que ocorreu a 13,8 bilh&otilde;es de anos. Segundo acreditam os cientistas &ndash; e apontam os modelos &ndash;, o cosmos teria nascido a partir de uma singularidade, isto &eacute;, de um &ldquo;ponto&rdquo; com campo gravitacional infinito que concentrava todo o espa&ccedil;o-tempo e a energia do Universo. Ali&aacute;s, conforme mostram as observa&ccedil;&otilde;es, ele segue em expans&atilde;o.
Essa teoria n&atilde;o consiste em uma ideia aleat&oacute;ria, uma vez que os cientistas conseguem medir a velocidade com a qual o cosmos est&aacute; se ampliando atrav&eacute;s da medi&ccedil;&atilde;o de como gal&aacute;xias, estrelas e outros objetos est&atilde;o se distanciando uns dos outros &ndash; algo que est&aacute; inclusive ocorrendo cada vez mais depressa. Sobre a idade do Universo, os pesquisadores j&aacute; conseguiram vislumbr&aacute;-lo quando ele era um rec&eacute;m-nascido com 380 mil anos, portanto, n&atilde;o estamos falando de simples conceitos propostos por mentes criativas, e sim de um conjunto de no&ccedil;&otilde;es que podem ser testadas e calculadas. Mas, como se trata de uma teoria ainda em &ldquo;constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ela possui v&aacute;rios desdobramentos interessantes.
<h2>Ioi&ocirc; c&oacute;smico</h2>
E se no lugar de ter nascido a partir da singularidade com o Big Bang e estar em cont&iacute;nua expans&atilde;o at&eacute; um dia morrer, o Universo fosse algo que sempre existiu e que, depois de alcan&ccedil;ar determinado &ldquo;tamanho&rdquo;, voltasse ao ponto de origem, como se fosse um ioi&ocirc; &ndash; e passasse pelo mesmo ciclo de amplia&ccedil;&atilde;o-contra&ccedil;&atilde;o, uma e outra vez? De acordo com o astrof&iacute;sico <a href="https://www.livescience.com/cyclical-universe-explained-string-theory.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paul Sutter</a>, essa proposta de big bangs cont&iacute;nuos e voltas &agrave; singularidade &eacute; um dos desdobramentos que mencionamos e, n&atilde;o faz muito tempo, um time de pesquisadores decidiu explorar essa ideia mais a fundo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NBC News / Mark Garlick / Science Photo Library / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nbcnews.com/mach/science/cosmic-hotspots-may-be-evidence-universe-existed-ours-ncna909646"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03153807474140.jpg" alt="Bate e volta?" />Bate e volta?
Na realidade, uma das dificuldades dessa proposta &eacute; que, sozinha, ela n&atilde;o explica varia&ccedil;&otilde;es gravitacionais detectadas no tecido espa&ccedil;o-tempo quando os cientistas observaram o Universo-beb&ecirc;, causadas por flutua&ccedil;&otilde;es na densidade, temperatura e press&atilde;o ocorridas durante a fase de Infla&ccedil;&atilde;o, instantes depois do Big Bang. Quando posta &agrave; prova, a teoria do cosmos c&iacute;clico produz modelos sem as anomalias observadas ou qualquer altera&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o, temperatura e densidade &ndash; e o problema &eacute; que sem essas &ldquo;deforma&ccedil;&otilde;es&rdquo; no tecido espa&ccedil;o-tempo, a evolu&ccedil;&atilde;o dos cosmos n&atilde;o comportaria a forma&ccedil;&atilde;o de astros e gal&aacute;xias.
<h2>Impasse</h2>
Para contornar esse impasse, os cientistas lan&ccedil;aram m&atilde;o da Teoria das Cordas &ndash; baseada na ideia de que as part&iacute;culas que comp&otilde;em o Universo seriam cordas &ndash; e, mais precisamente, de um conceito dela conhecido como &ldquo;S-Brana&rdquo;. Bem, segundo essa teoria, as tais cordas vibrariam e se moveriam pelo espa&ccedil;o-tempo livremente, al&eacute;m de n&atilde;o precisarem ter necessariamente apenas uma dimens&atilde;o. Pois as cordas multidimensionais recebem o nome de Branas e, dentre as descritas pelos te&oacute;ricos, existe uma classe que somente poderia existir sob condi&ccedil;&otilde;es extraordinariamente espec&iacute;ficas e por apenas um instante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03153903428142.jpg" alt="Infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica" />Infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica
No caso do Universo c&iacute;clico, logo ao nascer, quando o cosmos ainda era pequenino e extremamente denso, apareceu uma dessas S-Branas na hist&oacute;ria, desencadeando a expans&atilde;o e o surgimento das anomalias gravitacionais que, mais tarde, deram origem a tudo o que existe &ndash; at&eacute; o cosmos atingir o seu limite e voltar ao ponto de partida e o processo ter in&iacute;cio outra vez. Obviamente, a coisa toda &eacute; superhipot&eacute;tica, visto que nenhum experimento ou observa&ccedil;&atilde;o feitos at&eacute; hoje trouxeram &agrave; tona evid&ecirc;ncias de que vivemos entre cordas e branas. Mas isso n&atilde;o significa que essas s&atilde;o ideias que simplesmente devemos abandonar.
No fim das contas, quem garante que a explora&ccedil;&atilde;o de possibilidades, por mais estranhas e improv&aacute;veis que pare&ccedil;am, n&atilde;o levem ao surgimento de conceitos que culminem no desenvolvimento de uma nova&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> e na reformula&ccedil;&atilde;o das teorias que explicam o nascimento do Universo?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177359-universo-fruto-ciclo-infinito-nascimento-morte.htm">Seria o Universo fruto de um ciclo infinito de nascimento e morte?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:58.076Z

Seria o Universo fruto de um ciclo infinito de nascimento e morte?

Imagem de Conheça alguns desafios envolvendo a sobrevivência dos satélites no megacurioso

Os dispositivos são indispensáveis e pra lá de delicados!

<head></head><body>Você tem ideia de quantos satélites artificiais se encontram em órbita? Segundo as estimativas, desde que começaram a ser lançados, no final da década de 50, mais de 9 mil desses dispositivos foram enviados ao espaço – e atualmente há cerca de 3 mil deles ainda em operação circundando a Terra. Achou muito? Pois a previsão é que, com os avanços tecnológicos e barateamento dos equipamentos, mais de mil passem a ser lançados ao ano dentro de pouco.A verdade é que, apesar de essa imensa quantidade de satélites ser motivo de polêmica – vai dizer que ideias como “lixo espacial” e “risco de colisão” não passaram pela sua cabeça! –, boa parte desses aparelhos desempenha papel fundamental no desenvolvimento científico, no monitoramento territorial e nas telecomunicações, por exemplo, e, portanto, são indispensáveis. Só que esses equipamentos são delicados e suscetíveis a danos irreparáveis (além das potenciais trombadas!), podendo gerar problemas sérios aos terráqueos. Veja a seguir quais são os maiores desafios associados aos satélites:<h2>Congestionamento</h2>Iniciando pelo mais óbvio, você já deve ter visto nos filmes o que pode acontecer quando objetos colidem e milhares de destroços começam viajar pelo espaço, certo? Com a quantidade de satélites em órbita – e os que devem ser lançados nos próximos anos –, será necessário encontrar formas de evitar acidentes e uma possível destruição em cadeia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28194332134322.jpg" alt="Controle de tráfego espacial">Controle de tráfego espacialDe acordo com Herbert Funsten, do site <a href="https://www.space.com/satellite-threats-solutions-los-alamos-op-ed.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, uma opção – proposta por cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA – seria a instalação de dispositivos batizados de ELROI que, através da emissão de sequências únicas de pulsos luminosos, permitiriam o rastreio de qualquer satélite por meio de telescópios na Terra. Com isso, poderia ser criado um sistema de monitoramento do tráfego de objetos em órbita e controlar a sua movimentação e trajetória, tal como é feito com as aeronaves comerciais no planeta.<h2>Exposição cósmica</h2>Embora tenham sido projetados para permanecer em órbita e à exposição às duras condições do espaço, os componentes eletrônicos dos satélites não suportam muito bem aos bombardeios de raios cósmicos ou de partículas provenientes dos ventos solares – e podem chegar a ser completamente inutilizados por eles.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28195022668323.jpg" alt="Componentes delicados">Componentes delicadosPara contornar esse problema, os cientistas estão desenvolvendo formas de prever quando tempestades solares e ondas cósmicas podem chegar por aqui, isto é, os pesquisadores estão buscando jeitos de se tornarem meteorologistas espaciais. Se não é fácil prever eventos aqui na Terra, imagine no cosmos! Mas, segundo Herbert, existem iniciativas bastante promissoras, como uma que reúne dados coletados por satélites da NASA, NOAA e Los Alamos que, depois, são processados por um modelo de machine learning que detecta variações nos Cinturões de Van Allen para antecipar possíveis ocorrências.Esse sistema ainda está em desenvolvimento, mas já permite antever a chegada de partículas com 2 dias de antecedência. E a expectativa é que o refinamento dessa tecnologia permita que os cientistas consigam prever a chegada de partículas com mais tempo – o que, por sua vez, possibilitará que os operadores possam desligar os equipamentos ou fazer os devidos ajustes para que eles não sofram danos.<h2>Sabotagem</h2>Outra função dos satélites é a de auxiliar na segurança de países e territórios e, se uma nação resolver arranjar confusão com outra e causar um verdadeiro caos à inimiga, basta detonar uma bomba nuclear em baixa órbita e destruir seus satélites – e os de lugares que não têm nada a ver com o conflito de lambuja! Segundo Herbert, esse tipo de ataque foi banido na década de 60, mas quem garante que algum líder maluco não vá perpetrar algo do tipo?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28195121981324.jpg" alt="Já pensou no caos?">Já pensou no caos?Uma forma de limitar o risco de ter toda uma frota de satélites arruinada seria mover os equipamentos a órbitas seguras e dissipar a radiação liberada pela (hipotética) explosão. O 1º problema poderia ser solucionado equipando os aparelhos com motores movidos a combustível sólido capazes de serem ativados e desativados quando necessário – uma tecnologia que, por sinal, já está em testes. Com relação à radiação, um acelerador de elétrons, dispositivo que funciona como uma antena que emite ondas eletromagnéticas, poderia ser usado para dissipar as partículas radioativas.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177134-conheca-desafios-envolvendo-sobrevivencia-satelites.htm">Conheça alguns desafios envolvendo a sobrevivência dos satélites</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:57.122Z

Conheça alguns desafios envolvendo a sobrevivência dos satélites

Imagem de Coronavírus: qual será o legado da pandemia em nossas rotinas? no megacurioso

Porque uma hora a peste vai passar. Mas quais impactos ela causará?

Apesar de estarmos em plena pandemia &ndash; com altibaixos aqui e ali &ndash; e sofrendo grandemente com ela, sabemos que tudo passar&aacute; um dia. Pode ser que os cientistas encontrem uma forma de erradicar o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, que uma vacina seja realmente produzida ou, ainda, que se desenvolva um tratamento eficaz contra a a&ccedil;&atilde;o do Sars-CoV-2. O que n&atilde;o sabemos &eacute; como essa situa&ccedil;&atilde;o toda poder&aacute; transformar as nossas rotinas depois que tudo se &ldquo;normalizar&rdquo;. Mas j&aacute; existem algumas previs&otilde;es, obviamente!
<h2>Novo normal</h2>
De acordo com um interessante artigo publicado pela <a href="https://www.bbc.co.uk/news/resources/idt-dc2d6e2d-3ab4-42de-8d03-bb7eda5fff8e" rel="noopener noreferrer" target="_blank">BBC</a>, profissionais de v&aacute;rias &aacute;reas j&aacute; come&ccedil;aram a antever mudan&ccedil;as &ndash; e repensar processos e elementos que fazem parte do nosso dia a dia, mas que ter&atilde;o que passar por ajustes. Um dos aspectos mais evidentes &eacute; a migra&ccedil;&atilde;o permanente do trabalho presencial para o home office e, com esse movimento, a transi&ccedil;&atilde;o de empresas a espa&ccedil;os comerciais mais reduzidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25195733906019.jpg" alt="Como ser&aacute; o novo normal?" />Como ser&aacute; o novo normal?
Segundo a BBC, a aposta &eacute; que as companhias abandonem grandes escrit&oacute;rios e que os colaboradores passem a desempenhar suas atividades 4 dias da semana em suas casas e se dirijam aos endere&ccedil;os comerciais apenas 1 vez, para participar de reuni&otilde;es ou resolver pend&ecirc;ncias. Essas idas ao trabalho, ali&aacute;s, deveriam ser organizadas de forma que os funcion&aacute;rios cheguem e voltem para suas resid&ecirc;ncias em hor&aacute;rios distintos para evitar aglomera&ccedil;&otilde;es, tanto no transporte p&uacute;blico (para os que usam) quanto na empresa.
<h2>Possibilidades para o futuro</h2>
Tamb&eacute;m existe a previs&atilde;o de que a pandemia impulsione o avan&ccedil;o de diversas tecnologias em uso &ndash; e em desenvolvimento &ndash; para evitar que as pessoas toquem as mais variadas superf&iacute;cies. Assim, talvez ferramentas como sensores de calor, c&acirc;meras de reconhecimento facial e dispositivos de voz substituam leitores de digitais, crach&aacute;s, cart&otilde;es e outros sistemas em uso atualmente para permitir o acesso a edif&iacute;cios e espa&ccedil;os comerciais, e rob&ocirc;s passem a ocupar o lugar de humanos em entradas e recep&ccedil;&otilde;es.
Al&eacute;m disso, a ocupa&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os provavelmente se tornar&aacute; limitada &ndash; o que significa que o coworking e os escrit&oacute;rios de conceito aberto passar&atilde;o por s&eacute;rias revis&otilde;es &ndash; e dispositivos acionados por bot&otilde;es, como seriam os interruptores e elevadores, por exemplo, poder&atilde;o perder os pain&eacute;is tradicionais e ganhar elementos que dispensem o toque.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;FNF Europe / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://fnf-europe.org/2020/06/15/life-after-lockdown-what-will-the-world-look-like-after-the-coronavirus-pandemic/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25195833610021.jpg" alt="Como as intera&ccedil;&otilde;es humanas ser&atilde;o afetadas?" />Como as intera&ccedil;&otilde;es humanas ser&atilde;o afetadas?
Ademais, ma&ccedil;anetas, puxadores de arm&aacute;rios e gavetas, corrim&atilde;os e utens&iacute;lios que s&atilde;o tocados com bastante frequ&ecirc;ncia deveriam, preferencialmente, ser substitu&iacute;dos por pe&ccedil;as em cobre, j&aacute; que esse elemento tem a&ccedil;&atilde;o germicida. J&aacute; mobili&aacute;rios, bancadas e superf&iacute;cies de trabalho poder&atilde;o ser feitos com materiais antimicrobianos e de f&aacute;cil higieniza&ccedil;&atilde;o.
O esperado &eacute; que sistemas de ventila&ccedil;&atilde;o e filtragem de ar sejam repensados &ndash; e outra possibilidade &eacute; que sensores e leitores sejam instalados em espa&ccedil;os p&uacute;blicos para detectar a presen&ccedil;a de pat&oacute;genos. Ainda, &eacute; poss&iacute;vel que os &ldquo;wearables&rdquo; ganhem mais espa&ccedil;o e ajudem no monitoramento de riscos.
Evidentemente, essas transforma&ccedil;&otilde;es e o desenvolvimento de novas tecnologias levam tempo e &ndash; quase sempre &ndash; requerem grandes investimentos. Considerando que estamos mergulhando em um per&iacute;odo de forte recess&atilde;o, conquistar esse mundo mais seguro ser&aacute; um desafio e tanto. Sem falar que os humanos s&atilde;o criaturas sociais e precisam conviver, interagir e tocar; ent&atilde;o, o exerc&iacute;cio de prever os impactos que o &ldquo;novo normal&rdquo; provocar&aacute;, al&eacute;m de interessante, &eacute; extremamente necess&aacute;rio.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176470-coronavirus-legado-pandemia-nossas-rotinas.htm">Coronavírus: qual será o legado da pandemia em nossas rotinas?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:57.096Z

Coronavírus: qual será o legado da pandemia em nossas rotinas?

Imagem de Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro? no megacurioso

Seria essa a explicação para o objeto enigmático que (possivelmente) existe nos confins do Sistema Solar?

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar da busca pelo misterioso Planeta X, um objeto que os cientistas acreditam "habitar" nos confins do Sistema Solar. A exist&ecirc;ncia desse mundo hipot&eacute;tico foi proposta para explicar uma s&eacute;rie de anomalias e interfer&ecirc;ncias detectadas nas &oacute;rbitas de Urano e Netuno, e faz mais de 1 s&eacute;culo que os astr&ocirc;nomos tentam, em v&atilde;o, observ&aacute;-lo diretamente.
O curioso &eacute; que as discrep&acirc;ncias orbitais s&atilde;o bem importantes, indicando que quem quer que seja o respons&aacute;vel por influenciar o comportamento dos dois planetas deve ser algo massivo e, sendo assim, com uma for&ccedil;a gravitacional significativa. Considerando que nenhuma observa&ccedil;&atilde;o realizada at&eacute; agora revelou a presen&ccedil;a de um mund&atilde;o por aquelas bandas, e se no lugar de um planeta as distor&ccedil;&otilde;es forem causadas por um buraco negro?
<h2>Objeto enigm&aacute;tico</h2>
Segundo Chris Lee, do site <a href="https://arstechnica.com/science/2020/08/planet-x-why-not-a-tiny-black-hole-instead/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ars Technica</a>, a ca&ccedil;ada pelo Planeta X &mdash; ou Planeta 9, como tamb&eacute;m &eacute; conhecido &mdash; come&ccedil;ou h&aacute; cerca de 130 anos, depois que anormalidades detectadas na &oacute;rbita de Urano levaram &agrave; descoberta de Netuno. Na verdade, os dois planetas apresentam trajet&oacute;rias bastante irregulares e posi&ccedil;&otilde;es que poderiam ser mais bem explicadas pela proximidade de um objeto massivo, e o mesmo ocorre com planetas-an&otilde;es, planetoides e sat&eacute;lites cujo comportamento tamb&eacute;m parece ser afetado pelo tal corpo enigm&aacute;tico.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Space Exploration / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.spaceexploration92.com/2019/04/what-would-happen-if-a-black-hole-appeared-in-our-solar-system.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/18/18001048718391.jpg" alt="Enigma..." />Enigma...
Existem algumas dificuldades com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; explica&ccedil;&atilde;o de que as anomalias s&atilde;o provocadas por um mundo desconhecido. Para come&ccedil;ar, estamos falando de um astro situado a uma dist&acirc;ncia extraordin&aacute;ria do Sol, em uma regi&atilde;o onde n&atilde;o h&aacute; material suficiente para a forma&ccedil;&atilde;o de planetas. Al&eacute;m disso, &eacute; pouco prov&aacute;vel que se trate de um objeto que surgiu pr&oacute;ximo &agrave; nossa estrela e migrou at&eacute; se estabilizar na posi&ccedil;&atilde;o (hipot&eacute;tica) atual, e &eacute; bastante dif&iacute;cil que o tal corpo consista em um mundo errante que abandou seu sistema planet&aacute;rio e acabou sendo capturado pela gravidade solar.
Para falar a verdade, de acordo com Lee, a proposta envolvendo o buraco negro tamb&eacute;m &eacute; improv&aacute;vel, mas, na falta de uma explica&ccedil;&atilde;o definitiva, trata-se de uma op&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o custa explorar. Segundo essa alternativa, o buraco negro em quest&atilde;o n&atilde;o seria um dos que se formam ap&oacute;s o colapso de estrelas massivas, e sim um buraco negro primordial, uma classe de objetos que teriam surgido pouco depois do Big Bang.
<h2>Hipot&eacute;tico por hipot&eacute;tico...</h2>
Esses buracos negros, ao contr&aacute;rio dos que surgem em decorr&ecirc;ncia de supernovas e eventos do tipo, poderiam ser desde gigantescos a pequeninos e pouco massivos (em compara&ccedil;&atilde;o aos buracos negros convencionais), e simula&ccedil;&otilde;es conduzidas pelos cientistas por tr&aacute;s da nova proposta apontaram que a probabilidade de que exista um desses objetos nos confins do Sistema Solar &eacute; a mesma de o nosso Sol ter capturado um planeta errante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/18/18001230657392.jpg" alt="Ser&aacute;?" />Ser&aacute;?
Uma forma de provar a teoria seria detectar a aniquila&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;ria escura, algo que ningu&eacute;m conseguiu provar que existe. Ademais, n&atilde;o h&aacute; provas de que os buracos negros primordiais de fato estejam por a&iacute;, o que torna no m&iacute;nimo complexa a tarefa de demonstrar que um deles resida na nossa vizinhan&ccedil;a c&oacute;smica. Contudo, &eacute; ineg&aacute;vel que h&aacute; algo interferindo nas &oacute;rbitas e posi&ccedil;&otilde;es dos nossos companheiros planet&aacute;rios, e a busca por explica&ccedil;&otilde;es &eacute; fascinante.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158366-misterioso-planeta-x-verdade-buraco-negro.htm">Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:54.976Z

Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro?

Imagem de Afinal, aerossóis transmitem ou não a Covid-19? no megacurioso

Entenda o que a Ciência já descobriu sobre a contaminação do novo coronavírus através de microgotículas

J&aacute; faz tempo que n&atilde;o se fala de outra coisa que n&atilde;o seja a pandemia &ndash; e problemas relacionados ou decorrentes dela. Pois, em se tratando de um novo v&iacute;rus que cientistas de todo o planeta est&atilde;o tentando compreender para poder combater, &eacute; claro que quase diariamente ficamos sabendo de novidades sobre o Sars-Cov-2, como ele age e como afeta os humanos.
Nesse sentido, h&aacute; meses estamos acompanhando o debate de quais mecanismos o novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> utiliza para se espalhar &ndash; e um dos meios que volta e meia entra em discuss&atilde;o &eacute; a dispers&atilde;o por aeross&oacute;is. O termo n&atilde;o se refere a &ldquo;perdigotos&rdquo;, mas a got&iacute;culas microsc&oacute;picas, com di&acirc;metros equivalentes a 1 d&eacute;cimo de fio de cabelo, que podem permanecer em suspens&atilde;o durante horas e transportar pat&oacute;genos a dezenas de metros de dist&acirc;ncia, dependendo das circunst&acirc;ncias &agrave;s que s&atilde;o expostas.
<h2>Evid&ecirc;ncias</h2>
Sabe-se que o novo coronav&iacute;rus pode &ldquo;pegar carona&rdquo; na saliva e outras secre&ccedil;&otilde;es expelidas quando tossimos ou espirramos &ndash; &ldquo;pousando&rdquo; e contaminando superf&iacute;cies e corpos &ndash; da&iacute; a orienta&ccedil;&atilde;o de que devemos higienizar as m&atilde;os com frequ&ecirc;ncia, fazer uso de m&aacute;scara, evitar aglomera&ccedil;&otilde;es ou circular em locais p&uacute;blicos e manter o distanciamento social.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13193625577328.jpg" alt="N&atilde;o estamos falando de perdigotos!" />N&atilde;o estamos falando de perdigotos!
Entretanto, com rela&ccedil;&atilde;o aos aeross&oacute;is, apesar de esse modo de transmiss&atilde;o ainda estar em estudo, existem fortes evid&ecirc;ncias de que o Sars-CoV-19 poderia, sim, contaminar pessoas atrav&eacute;s de microgot&iacute;culas em suspens&atilde;o. Segundo Jim Daley, do <a href="https://www.smithsonianmag.com/science-nature/what-scientists-know-about-airborne-transmission-new-coronavirus-180975547/">Smithsonianmag.com</a>, o tempo que o v&iacute;rus pode permanecer disperso em um ambiente e o quanto ele pode se deslocar depende do tamanho da got&iacute;cula na qual ele est&aacute; inserido &ndash; e pesquisas conduzidas desde o in&iacute;cio da pandemia (voc&ecirc; pode encontrar os links nas refer&ecirc;ncias ao final da mat&eacute;ria) demonstraram que o coronav&iacute;rus &eacute; capaz de se manter vi&aacute;vel em aeross&oacute;is por per&iacute;odos que variam de 1 a 16 horas.
Ademais, diferentes estudos revelaram que o Sars-CoV-19, al&eacute;m de permanecer em suspens&atilde;o no ar, poderia ser exalado pelo h&aacute;lito de indiv&iacute;duos contaminadas &ndash; e, portanto, teria potencial para infectar pessoas por esse meio. Al&eacute;m disso, existem registros que sugerem a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus em situa&ccedil;&otilde;es de aglomera&ccedil;&atilde;o em locais fechados e com ventila&ccedil;&atilde;o inadequada.
<h2>E a&iacute;?</h2>
Os estudos tamb&eacute;m envolveram examinar o n&iacute;vel de prote&ccedil;&atilde;o oferecido pelos diferentes tipos de m&aacute;scara, determinando que elas servem de barreira em maior ou menor grau, segundo o material e a forma como s&atilde;o produzidas. As pesquisas apontaram ainda que o distanciamento social &eacute; eficaz, sim, para prevenir a contamina&ccedil;&atilde;o, uma vez que a &ldquo;nuvem&rdquo; de aeross&oacute;is (e possivelmente v&iacute;rus) &eacute; maior pr&oacute;ximo a pessoas infectadas, obviamente. Mas, e depois que o auge da pandemia passar e as medidas de prote&ccedil;&atilde;o forem definitivamente afrouxadas?
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;USA Today / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.usatoday.com/in-depth/news/2020/04/03/coronavirus-protection-how-masks-might-stop-spread-through-coughs/5086553002/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13193821781330.jpg" alt="Evid&ecirc;ncias robustas" />Evid&ecirc;ncias robustas
&Eacute; importante destacar que, embora tenhamos pressa em determinar como evitar a transmiss&atilde;o e combater o Sars-CoV-19 de uma vez por todas, estamos falando de um processo complexo e que leva tempo. Para se ter ideia, apesar de sabermos que a tuberculose &eacute; causada por uma bact&eacute;ria desde 1882, foi s&oacute; em 2004 que os cientistas conclu&iacute;ram que o pat&oacute;geno podia ser transmitido pelo ar e, em 2014 que atrav&eacute;s do h&aacute;lito dos infectados tamb&eacute;m.
No caso do Sars-CoV-19, j&aacute; foi determinado que ele &eacute; capaz de sobreviver no ambiente e permanecer em suspens&atilde;o em aeross&oacute;is. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; infec&ccedil;&atilde;o, embora os cientistas n&atilde;o tenham demonstrado ainda que ela pode se dar atrav&eacute;s de microgot&iacute;culas inaladas por humanos, sabe-se que alguns animais se contaminaram dessa forma. E se for comprovado que o v&iacute;rus pode nos infectar por esse meio, seremos for&ccedil;ados a repensar as atuais medidas de prote&ccedil;&atilde;o e desenvolver sistemas de ventila&ccedil;&atilde;o e filtragem mais eficazes para ambientes fechados, especialmente edif&iacute;cios p&uacute;blicos, espa&ccedil;os comerciais e meios de transporte que concentrem pessoas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156292-aerossois-transmitem-nao-covid-19.htm">Afinal, aerossóis transmitem ou não a Covid-19?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:54.620Z

Afinal, aerossóis transmitem ou não a Covid-19?

Imagem de Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar? no megacurioso

Segundo estudo, o cálcio presente no Universo veio de supernovas

As&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar das supernovas. Mas, e das hipernovas?">supernovas</a> &ndash; explos&otilde;es que marcam a morte de estrelas massivas &ndash; n&atilde;o d&atilde;o origem apenas a buracos negros ou a estrelas de n&ecirc;utrons. Segundo um estudo apresentado por uma equipe internacional de cientistas, alguns desses eventos deram origem ao c&aacute;lcio presente no Universo e, consequentemente, ao elemento que comp&otilde;e os esqueletos de tantos seres vivos aqui do nosso planeta, incluindo o que est&aacute; em nossos ossos e dentes.
<h2>Material estelar</h2>
De acordo com a pesquisa &ndash; conduzida por um time de 67 profissionais de 15 pa&iacute;ses diferentes &ndash;, pelo menos metade do c&aacute;lcio existente no Universo &eacute; oriunda do processo de morte estelar. Na verdade, a maioria das estrelas, quando &ldquo;morre&rdquo;, libera material rico em c&aacute;lcio. No entanto, ao que tudo indica, algumas supernovas acabam gerando vastas quantidades desse elemento que, ent&atilde;o, se dispersa pelas gal&aacute;xias e acaba chegando aos planetas.
Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o depois de observar uma supernova &ndash; a SN 2019ehk &ndash; na Messier 100, uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115171-uma-galaxia-fofa-e-macia-veja-a-nova-descoberta-do-telescopio-hubble.htm" target="_blank" title="Uma gal&aacute;xia fofa e macia? Veja a nova descoberta do telesc&oacute;pio Hubble">gal&aacute;xia em espiral</a> situada a cerca de 55 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s. O evento foi originalmente detectado por um astr&ocirc;nomo amador em meados do ano passado e, por sorte, chamou a aten&ccedil;&atilde;o de especialistas de todo o mundo que, rapidinho, apontaram seus equipamentos para a estrela &ldquo;agonizante&rdquo; para acompanhar o processo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Science Alert / Northwestern University / Aaron M. Geller / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencealert.com/here-s-how-the-calcium-in-your-teeth-and-bones-was-at-least-partially-forged-in-exploding-stars"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07163612144251.jpg" alt="Booom!" />Booom!
Durante as observa&ccedil;&otilde;es da SN 2019ehk, os cientistas constataram que supernovas como essa ocorrem quando estrelas relativamente compactas entram em colapso. O que acontece &eacute; que, no finalzinho de suas vidas, esses astros perdem massa bem depressa. Com isso, se forma uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99649-se-jupiter-e-um-gigante-gasoso-seria-possivel-caminhar-em-sua-superficie.htm" target="_blank" title="Se J&uacute;piter &eacute; um gigante gasoso, seria poss&iacute;vel caminhar em sua superf&iacute;cie?">camada de g&aacute;s</a> rica em c&aacute;lcio ao redor da estrela e, quando o colapso da estrela propriamente dito se d&aacute;, o material resultante da sua explos&atilde;o colide com essa nuvem, disseminando o elemento pelo espa&ccedil;o.
Ent&atilde;o, o c&aacute;lcio &mdash; juntamente com outros materiais, obviamente &ndash; acaba viajando pelo cosmos at&eacute; encontrar sistemas planet&aacute;rios em forma&ccedil;&atilde;o e integrar os ingredientes que far&atilde;o parte de novos planetas. O interessante &eacute; que, segundo os pesquisadores que apresentaram essa explica&ccedil;&atilde;o, essas supernovas ricas em c&aacute;lcio n&atilde;o s&atilde;o eventos frequentes, tanto que nenhum havia sido observado ainda. Portanto, imagine a quantidade desse elemento que as explos&otilde;es liberam e espalham! Mas o mais bacana &eacute; saber que cada um de n&oacute;s carrega um pouquinho desse material estelar em nossos corpos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156018-sabia-nossos-ossos-dentes-contem-material-estelar.htm">Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.600Z

Sabia que nossos ossos e dentes contém material estelar?

Imagem de Coronavírus: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam? no megacurioso

Estas comparações vão ajudar você a entender a dimensão do drama brasileiro 

Voc&ecirc; certamente soube que, nesta segunda-feira, 10 de agosto, o Brasil infelizmente chegou aos 101.142 &oacute;bitos, segundo os dados oficiais divulgados pelo Minist&eacute;rio da <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">Sa&uacute;de</a>. Sim, trata-se de uma cifra assustadora, especialmente considerando que n&atilde;o estamos falando puramente de &ldquo;n&uacute;meros&rdquo;, mas de vidas que foram perdidas para a pandemia, de indiv&iacute;duos que deixaram pais, filhos, irm&atilde;os, amigos, uma hist&oacute;ria e, sem d&uacute;vidas, muita dor.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Jakarta Post / Reuters / Bruno Kelly / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thejakartapost.com/news/2020/06/03/brazil-sets-another-record-for-daily-coronavirus-deaths.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221408350053.jpg" alt="Pa&iacute;s em luto" />Pa&iacute;s em luto
Pois &eacute;, caro leitor, n&atilde;o estamos &ndash; em absoluto &ndash; tratando de uma simples informa&ccedil;&atilde;o estat&iacute;stica. Ali&aacute;s, voc&ecirc; consegue visualizar quanto a perda de 100 mil pessoas representaria? Para ajud&aacute;-lo a ter uma ideia mais clara e poder dimensionar o tamanho da trag&eacute;dia que o nosso pa&iacute;s est&aacute; vivendo, n&oacute;s aqui do TecMundo decidimos coletar informa&ccedil;&otilde;es demogr&aacute;ficas de uma s&eacute;rie de cidades aqui do Brasil e do exterior como refer&ecirc;ncia e, em alguns casos, a compara&ccedil;&atilde;o chega a ser impressionante. Confira a seguir:
<h2>Cidades brasileiras</h2>
Para aqueles que n&atilde;o conseguem imaginar quanto o n&uacute;mero oficial de mortes atribu&iacute;das &agrave; pandemia representa, reunimos algumas cidades brasileiras com &ndash; mais ou menos &ndash; 50 mil habitantes. Sendo assim, imagine a totalidade popula&ccedil;&atilde;o das seguintes localidades perecendo. Duas vezes. No estado de S&atilde;o Paulo, temos munic&iacute;pios como Rio Grande da Serra, Itarar&eacute;, Monte Alto, Pontal e Jales, e exemplos de outras Unidades da Federa&ccedil;&atilde;o com esse n&uacute;mero aproximado de habitantes seriam Xanxer&ecirc;, em Santa Catarina, Jaragu&aacute;, em Goi&aacute;s, Laranjal do Jari, no Amap&aacute;, Lago da Pedra, no Maranh&atilde;o, Bocaiuva, em Minas Gerais, Brejo Santo, no Cear&aacute;, e Monte Santo, na Bahia.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Voice of America / AP / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.voanews.com/covid-19-pandemic/brazil-government-yanks-virus-death-toll-data-befuddles-experts"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221738439054.jpg" alt="Per&iacute;odo dram&aacute;tico" />Per&iacute;odo dram&aacute;tico
Pense em cidades como Caieiras, Mairipor&atilde; e Itanha&eacute;m, em S&atilde;o Paulo, Barra do Pira&iacute;, no Rio de Janeiro, Jata&iacute;, em Goi&aacute;s, Fazenda Rio Grande, no Paran&aacute;, Santo Ant&ocirc;nio de Jesus, na Bahia, e Vilhena, em Rond&ocirc;nia. Essas municipalidades que listamos contam com &ndash; pouco mais ou pouco menos &ndash; de 100 mil habitantes, portanto, seria como se praticamente a popula&ccedil;&atilde;o inteira desses locais falecesse em um per&iacute;odo de poucos meses.
<h2>No exterior</h2>
No caso de que voc&ecirc; tenha ficado curioso em saber quanto o nosso drama representaria em rela&ccedil;&atilde;o a cidades estrangeiras, reunimos alguns exemplos delas tamb&eacute;m. O n&uacute;mero de v&iacute;timas registrado aqui no Brasil seria equivalente &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Clinton, em Michigan, e pr&oacute;ximo &agrave; de Jacksonville, na Carolina do Norte, nos EUA. J&aacute; em compara&ccedil;&atilde;o a localidades europeias, imagine a popula&ccedil;&atilde;o inteira de Funchal, em Portugal, e por volta da metade dos habitantes de Hamburgo, na Alemanha, de Bath, na Inglaterra, de Padova, na It&aacute;lia, e de Cork, na Irlanda, perecendo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Business Insider / Reuters / Bruno Kelly / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.businessinsider.com/photos-brazil-mass-graves-experts-anticipate-covid-19-deaths-2020-5"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08221943885055.jpg" alt="Nosso drama ainda est&aacute; longe de acabar" />Nosso drama ainda est&aacute; longe de acabar
Ainda na Europa, cidades como Versailles, na Fran&ccedil;a, Santiago de Compostela e Toledo, na Espanha, e Pisa e Bolzano, na It&aacute;lia, sequer somam 100 mil habitantes cada uma. A ilha de Rodes, na Gr&eacute;cia, conta com uma popula&ccedil;&atilde;o um pouco abaixo de 50 mil pessoas, enquanto M&ocirc;naco, por exemplo, n&atilde;o possui nem 40 mil habitantes, ent&atilde;o, pense no tamanho do nosso drama. Ficou mais f&aacute;cil entender a dimens&atilde;o da terr&iacute;vel marca que batemos no Brasil? Comovente, n&atilde;o &eacute; mesmo? O pior &eacute; que, ao que tudo indica, a situa&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; longe de melhorar.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156008-covid-19-voce-consegue-imaginar-100-mil-mortes-representam.htm">Covid-19: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:53.429Z

Coronavírus: você consegue imaginar o que 100 mil mortes representam?

Imagem de Explosão da bomba de Hiroshima fundiu pedaços da cidade com praias no Japão no megacurioso

A cidade voou pelos ares – literalmente!

A explos&atilde;o da bomba at&ocirc;mica sobre Hiroshima, no Jap&atilde;o, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115482-bomba-de-hiroshima-completa-75-anos-e-ameaca-nuclear-ainda-assombra.htm" target="_blank" title="Bomba de Hiroshima completa 75 anos e amea&ccedil;a nuclear ainda assombra">aconteceu no dia 6 de agosto de 1945</a>, e provocou a morte de um n&uacute;mero estimado entre 70 mil e 80 mil pessoas instantaneamente &ndash; sem contar nos mais de 70 mil feridos em decorr&ecirc;ncia do ataque. Al&eacute;m disso, a detona&ccedil;&atilde;o do artefato causou a devasta&ccedil;&atilde;o de uma &aacute;rea de mais ou menos 12 quil&ocirc;metros quadrados e, segundo determinaram as autoridades japonesas, quase 70% de todas as edifica&ccedil;&otilde;es da cidade foram completamente destru&iacute;das, enquanto perto de 7% foram seriamente danificadas.
Naturalmente, depois desse catastr&oacute;fico incidente, o foco das equipes m&eacute;dicas, de resgate e de cientistas foi o de cuidar das v&iacute;timas, realizar levantamentos sobre a radia&ccedil;&atilde;o liberada e a contamina&ccedil;&atilde;o provocada pela explos&atilde;o e planejar como lidar com a calamidade que instaurou. Assim, ningu&eacute;m se preocupou em descobrir onde, afinal, tinham ido parar as toneladas e mais toneladas de cimento, concreto, vigas, a&ccedil;o e todo o material que compunha as constru&ccedil;&otilde;es que existiam em Hiroshima e desapareceram com a bomba at&ocirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/15/15164352402047.jpg" alt=" />
Cad&ecirc; as montanhas de escombros? (Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / U.S. Navy Public Affairs Resources Website)
<h2>Voando pelos ares &ndash; literalmente!</h2>
Agora, 75 anos depois da fat&iacute;dica explos&atilde;o, um grupo de cientistas acredita ter encontrado uma resposta para esse mist&eacute;rio. Durante a detona&ccedil;&atilde;o da bomba at&ocirc;mica, Hiroshima voou pelos ares &ndash; literalmente &ndash; e o calor liberado pela explos&atilde;o fez com que os escombros das edifica&ccedil;&otilde;es se fundissem e se transformassem em um material cristalizado que hoje pode ser encontrado depositado nas praias da regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/15/15170334353059.jpg" alt=" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / FayerWayer)
De acordo com Sergio Trujillo, do site FayerWayer, os escombros se encontram distribu&iacute;dos pelas praias da pen&iacute;nsula de Motojina e foram descritos pelos pesquisadores como fragmentos com poucos mil&iacute;metros de espessura e como esferoides e filamentos de cristal e outros materiais fundidos. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; composi&ccedil;&atilde;o, as an&aacute;lises revelaram a presen&ccedil;a de carbono, sil&iacute;cio, oxig&ecirc;nio, alum&iacute;nio e c&aacute;lcio, assim como a&ccedil;o, ferro puro, m&aacute;rmore, concreto e borracha.
Mas o mais assustador foi que os cientistas conclu&iacute;ram que, para que esses cristais se formassem, o material que compunha a cidade de Hiroshima teve que ser exposto a milhares de graus C&eacute;lsius, convertido em l&iacute;quido e ser lan&ccedil;ado na atmosfera &ndash; onde as part&iacute;culas come&ccedil;aram a colidir umas com as outras at&eacute; formar agregados e &ldquo;chover&rdquo; sobre a superf&iacute;cie na forma de fragmentos cristalizados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/15/15170603337060.jpg" alt=" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / FayerWayer)
E os cientistas n&atilde;o tiveram que revirar muito a areia das praias para achar essas part&iacute;culas, n&atilde;o, j&aacute; que os escombros se encontravam a apenas 10 cent&iacute;metros de profundidade, sem falar na quantidade &ndash; que &eacute; enorme. Para se ter ideia, de cada 1 quilo de areia coletada e examinada, os pesquisadores conclu&iacute;ram que 0,6% a 2,5% do total era composto por escombros cristalizados. Isso significa que existem entre 2,3 mil e 3,1 mil toneladas de "restos de Hiroshima" por quil&ocirc;metro quadrado de praia. Aterrador, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?

Maria Tamanini