Ciência
13/02/2021 às 10:00•1 min de leitura
ATENÇÃO: esse texto pode trazer conteúdos sensíveis por abordar um caso real.
Em 2 de março de 1983, Marianne Bachmeier foi condenada por assassinar um homem durante o seu julgamento. O réu em questão era o estuprador e assassino de sua filha. Mesmo 13 anos depois de assassiná-lo, a mulher revelou em uma entrevista que não se arrepende nem um pouco do crime.
Enquanto Marianne e sua filha, Anna, de apenas 7 anos de idade, moravam na cidade de Lübeck, na Alemanha, Klaus Grabowski abusou sexualmente da menina e, depois, a assassinou.
Essa não foi a primeira vez que Grabowski cometeu um crime. Antes disso, ele havia sido condenado por estupro e submeteu-se à castração química para sair da prisão. Porém, ao ser libertado, ele arranjou uma namorada que o ajudou a injetar hormônios masculinos. Com isso, ele voltou a sentir sua libido e o novo crime foi cometido.
O julgamento do abusador foi um processo longo e que passou por diversos juízes, médicos e assistentes sociais. Com isso, a punição foi arrastada. Então, no primeiro dia de audiência, a mãe compareceu ao tribunal com uma Beretta calibre 22. Ela atirou oito vezes nas costas de Grabowski e errou apenas um tiro. O homem morreu no ato e Bachmeier foi presa na hora, sendo acusada de homicídio.
Um dos motivos que a fizeram decidir pelo assassinato foi o relato de Klaus sobre sua filha. A mulher teve que ouvir Grabowski descrevendo o momento da morte da menina, confessando tê-la enforcado com um pano, e foi nesse momento que ela atirou.
Seu julgamento foi turbulento pela indecisão de homicídio culposo ou doloso. Os juízes decidiram pelo homicídio doloso e ela foi condenada a seis anos de prisão. Marianne faleceu em 1996, de câncer, e teve sua história contada em diversos livros, filmes e documentários.