Os 5 mistérios mais complexos de 2022

A história da humanidade é repleta de acontecimentos intrigantes nem sempre são tão bem explicados pela ciência. Alguns mistérios surpreendentes seguem mexendo com a cabeça de pesquisadores há décadas, seja no meio histórico, artístico, científico ou até mesmo com quem trabalha na caça de tesouros.

Logicamente, o ano de 2022 não poderia ser diferente e reservou seus próprios mistérios. Entre lendas urbanas desmascaradas, novas espécies de planta surgindo e até pegadinhas extremamente elaboradas, mais um ciclo está se fechando e mais dados foram obtidos para o futuro. Relembre quais foram os cinco maiores mistérios de 2022!

5. A cruz de pedra de Utah

(Fonte: Wikimedia Commons)

Durante décadas, uma cruz de pedra e cimento com cerca de 6 metros de altura — sem contar seu formato curioso — permaneceu intacta em um buraco da periferia de Kaysville, no estado de Utah (Estados Unidos). Marcado com uma grande letra "K" no meio, o objeto ficou conhecido como Kay's Cross. 

O artefato ficava dentro de uma propriedade privada, subdesenvolvida e cercada por uma trilha no meio da floresta. Por sua proximidade ao cemitério local, a cruz acabou virando uma lenda urbana por muito tempo. No entanto, pesquisas recentes revelaram que ela pertencia ao recluso clã Kingston, criado por um fanático religioso que afirmava ser a reencarnação de Jesus Cristo.

4. Barco da Segunda Guerra Mundial

(Fonte: James Dunsdon/Divulgação)

James Dunsdon, um bombeiro voluntário que trabalhava na Floresta Nacional Shasta-Trinity, no norte da Califórnia, passou a vida em busca de um "barco fantasma". A embarcação havia sido avistada em algum lugar ao longo da sinuosa costa de 579 km do lago da região.

Em suas empreitadas, o homem acabou descobrindo a existência do barco Higgins, que datava para a Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que a embarcação tenha sido usada durante o Dia D, mas ainda não se sabe ao certo como ela foi parar no Lago Shasta, a milhares de quilômetros e a oito décadas de distância dos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.

3. Tesouro de Lyon

(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1959, trabalhadores rodoviários de Lyon, na França, descobriram uma rede de 32 túneis idênticos sob a cidade, cada um com cerca de 30 metros de comprimento e terminando misteriosamente em um beco sem saída. Chamados de "arêtes de poisson", ou "espinhas de peixe" em português, os túneis ficaram conhecidos assim por seu curioso formato.

50 anos depois, no entanto, eles permanecem sendo um mistério. Sabe-se que os romanos construíram essa estrutura entre o ano 100 a.C. e o século I, mas não exatamente o porquê. A hipótese mais persistente é também a mais curiosa: existe a possibilidade de um tesouro ter sido escondido de baixo da cidade.

2. Nova espécie de planta

(Fonte: Marianne North/Reprodução)

Durante uma excursão por Bornéu, no sudeste da Ásia, a artista botânica Marianne North produziu uma pintura de um emaranhado de plantas tropicais reunidas em 1876. Anos depois, alguns pesquisadores continuaram confusos sobre qual era um dos cachos de frutas que North estava retratando.

Após uma extensa pesquisa, a pesquisadora Tianyi Yu estudou a pintura e notou que não se tratava de um tipo de café selvagem — como muitos imaginavam no passado. Na realidade, o trabalho de North mostrava uma espécie totalmente nova chamada Chassalia northiana, a qual foi notada pela primeira vez apenas 146 anos depois da pintura.

1. Livro de concreto

(Fonte: Internet/Reprodução)

Em 1971, o artista experimental Wolf Vostell "publicou" o chamado Betonbuch, que ficou conhecido entre pesquisadores como o "livro de concreto". O objeto possui cerca de 30 centímetros de altura, 25 centímetros de largura e 5 centímetros de espessura. Existem apenas 100 cópias dessa obra no mundo todo, envolvendo um livreto de 26 páginas.

A relíquia está catalogada na Universidade de Chicago como um livro, mas que nunca foi de fato lido. Pela sua forma incomum de construção, o objeto é bastante inusitado e não pode simplesmente ser aberto por pesquisadores. Por esse motivo, muitos acreditam que a obra seja apenas uma pegadinha artística e muito elaborada por parte de Vostell.