5 pessoas misteriosas que protagonizaram histórias perturbadoras

08/01/2018 às 12:153 min de leitura

Ontem, nós publicamos uma matéria mostrando que a civilização cultua algumas personalidades que podem não ter existido de verdade — como Laozi, Sun Tzu e Homero. Hoje, a lista que trazemos é um pouco diferente, pois é referente a pessoas que existiram de verdade, mas que nunca foram identificadas por ninguém! São algumas das personalidades muito mencionadas, mas jamais vistas. Está curioso para saber mais sobre isso? Então confira agora mesmo a nossa lista!

1. Raoul: o assassino de Martin Luther King

Martin Luther King é um dos maiores nomes da história dos Estados Unidos e da civilização moderna. Mas em 4 de abril de 1968, ele foi atingido por um disparo de rifle quando passava em frente a um hotel em Memphis. Dois meses depois, James Earl Ray foi capturado e anunciado como o autor do disparo. Mas Ray (na foto abaixo) sempre disse que quem estava por trás de tudo era um homem chamado Raoul.

Ele teria contratado Ray para uma série de delitos e até mesmo para comprar um rifle. Esse rifle teria sido o mesmo utilizado para o assassinato de King e fez com que a culpa caísse sobre Ray. Mesmo assim, o acusado continuou mantendo a versão de que ele entregou o rifle para Raoul no dia 3 de abril e que estava em outro lugar no momento do crime. Até hoje há quem diga que o Raoul é o verdadeiro assassino, mas a teoria mais aceita é de que ele foi inventado por Ray.

2. Lori Erica Kennedy: um passado perturbador

Em 2004, um homem do Texas se casou com Lori Erica Kennedy, tendo um filho com ela quatro anos depois. Por todo o tempo, ela nunca quis responder nada sobre a vida antes de conhecer o marido e isso gerava brigas constantes — que duraram até o divórcio, em 2010. Na noite de Natal daquele ano, ela não suportou a pressão da situação e cometeu suicídio.

NY Daily News

Depois da morte, o ex-marido de Lori encontrou uma caixa secreta com vários documentos dela. Esse material provava que ela não se chamava Lori até 1988, ano em que conseguiu mudar de nome. O detalhe é que ela mudou de nome com base em documentos de outra pessoa: Becky Sue Turner, que havia morrido aos dois anos de idade, em 1971.

Ou seja: Lori Erica Kennedy não era o nome de nascença dela. Assim como Becky Sue Turner também não. O que ela fez ou de onde ela veio ninguém jamais saberá.

3. Scott McKinley ou Paul Fronczak?

No dia 2 de julho de 1965, um bebê abandonado foi encontrado em Nova Jersey (Estados Unidos) e a polícia não conseguiu encontrar qualquer pista que comprovasse a origem dele. Ele foi encaminhando para um lar temporário e foi batizado de Scott McKinley, mas logo a história dele se cruzou com outra: a de Paul Fronczak. Um ano antes, Fronczak havia sido sequestrado por uma enfermeira (ou uma impostora, não é sabido) em Chicago.

NBC News

Mesmo após o exame de sangue ter sido inconclusivo — testes de DNA não eram uma realidade na época —, os pais de Paul assumiram que o pequeno McKinley era o filho perdido e o adotaram, colocando o nome desejado na criança: Paul. Em 2012, ele decidiu fazer o teste de DNA e descobriu que não existe conexão biológica entre ele e os pais. Com isso, até hoje não se sabe a origem dele e nem o destino do filho verdadeiro dos Fronczak.

4. Os assassinos de Londres

Em 1888, a cidade de Londres foi assolada por uma sequência de crimes que deixou muitas mulheres amedrontadas. Um assassino em série alcunhando por “Jack, o Estripador” foi responsável pela morte de pelo menos cinco mulheres. Muitos homens da época foram considerados suspeitos — algumas teorias incluíam o escritor Lewis Carroll e o médico da rainha: William Gull.

Mesmo assim, nenhum dos suspeitos foi acusado pelos crimes por falta de provas. Desta forma, até hoje não se sabe quem seria o verdadeiro Jack. Na mesma época, diversos outros assassinos em série surgiram em Londres, com os mais diversos modos de operação. A grande maioria dos casos permaneceu sem solução.

5. George Brody

Anna Water (na foto abaixo) tinha apenas cinco anos de idade quando foi sequestrada na Califórnia, em 1973. Nenhuma pista foi encontrada, mas a história é bem pior do que você está imaginando. Pouco tempo antes, o pai dela (George Waters) ficou amigo de um homem chamado George Brody. Muito manipulador, Brody controlava a vida de Waters — que nesse mesmo período foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide.

Charley Project

A junção disso fez com que ele se divorciasse da mãe de Anna. Foi logo após isso que a garota foi sequestrada da casa em que vivia com a mãe. A única informação que a polícia tinha é que uma testemunha viu dois homens passando pela região com um pequeno caminhão. Nunca houve qualquer evidência de que eram Brody e Waters ou de que eles sequestraram Anna.

Em 1981, Brody morreu de câncer e duas semanas depois Waters se suicidou tomando cianeto. Antes de atentar contra a própria vida, ele queimou praticamente todos os documentos dos dois, deixando ainda mais mistério acerca da influência de Brody na história. Até hoje não se sabe se Brody realmente tinha esse nome. Anna continua sendo procurada.

*Publicado originalmente em 20/06/2014.

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