Estilo de vida
03/06/2019 às 02:01•2 min de leitura
O piano é considerado um dos instrumentos mais clássicos do mundo ocidental, originado no século 18. Ele normalmente é composto por peças feitas em madeira cobertas por um material macio (usualmente feltro), ativadas através do teclado com teclas que tocam nas cordas esticadas, presas à estrutura do corpo do piano. O som é produzido pela vibração dessas cordas, criando as notas musicais como as ouvimos.
Quando pensamos no período da Renascença Italiana, diversos nomes vêm à mente (como Da Vinci, Galileu e Medici), porém poucos ouviram falar de Bartolomeo Cristofori, o homem que inventou o piano como conhecemos hoje – no início, batizado de pianoforte. Bartolomeo nasceu em 1655 e fabricou por muitos anos os cravos, instrumentos muito parecidos com os pianos.
Depois de se aperfeiçoar na produção de cravos, Bartolomeo começou a experimentar algumas adaptações no instrumento precursor e quis criar um tipo de evolução para o cravo. O piano e o cravo diferem essencialmente no modo como produzem o som. No cravo original, podemos dizer que as cordas musicais são beliscadas por bicos de penas.
Já no piano, elas são tocadas por martelos que se afastam logo depois de tocá-las – o que faz com que elas vibrem livremente. Inclusive, muitos se referiam ao instrumento na época como “cravo com martelos”. Outro ponto interessante é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes conforme a intensidade aplicada pelo músico – o cravo não é capaz de tal ação.
Inclusive, "piano" quer dizer, em italiano, "suavemente". Por isso, é considerado mais versátil do que o cravo. Apesar de Bartolomeo ter criado o instrumento musical, ele foi considerado bastante precário em seus primórdios. No decorrer das décadas, o pianoforte foi aperfeiçoado e se tornou gradualmente mais clássico e comum no Ocidente, atendendo às novas exigências do classicismo moderno para ser tocado em grandes teatros.
Em 1783, o inglês John Brodwood acrescentou o pedal de surdina e o pedal direito. Em 1821, o francês Sébastien Erhard criou o mecanismo que permite o toque repetido das mesmas teclas – pequenas mudanças que fazem muita diferença. O formato dos pianos mudou bastante também, já que eles influenciavam no som produzido pelo instrumento (como o piano vertical e o piano de cauda). Hoje temos também o piano digital, versão modernizada do instrumento.
Quase todos os pianos modernos possuem 88 teclas, enquanto os antigos possuíam 84. As brancas representam as notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si), enquanto as teclas pretas representam os acidentes, como os sustenidos e os bemóis. Como não podemos deixar de colocar aqui no texto, abaixo você pode conferir uma bela apresentação da clássica “Für Elise”, de Ludwig van Beethoven:
*Publicado em 30/1/2015
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