Ciência
02/03/2021 às 07:00•3 min de leitura
Hoje, dia 02 de março, completam 25 anos sem os Mamonas Assassinas. Infelizmente, a banda que revolucionou o cenário musical do Brasil em 1995 nos deixou quando o avião em viajavam se chocou contra a Serra da Cantareira e matou todos os ocupantes – além dos cinco integrantes, o piloto, o copiloto e dois assistentes morreram na tragédia. Os Mamonas se tornaram ícones e até hoje são relembrados com muito carinho pelo povo brasileiro.
O que poderia resultar da junção do punk rock com o brega, com uma pitada de forró e heavy metal, além de pagode e letras escrachadas? Essa é a definição básica para falar dos Mamonas Assassinas. Em 23 de junho de 1995, chegava às lojas o primeiro e único disco da banda, que ganhou o coração dos fãs e suas músicas icônicas eram cantadas por todo o Brasil.
Então é isso creuzebeck, dê o play no disco abaixo e descubra 20 curiosidades da banda que é very porreta até hoje:
Dinho (voz e violão), Bento (guitarra e violão), Samuel (baixo), Sérgio (bateria) e Júlio (teclados e backing vocal).
Os dois formaram a base dos Mamonas Assassinas ao fundarem a banda Utopia no final dos anos 80.
O apelido foi dado por sua avó, que não conseguia falar o nome do neto.
Entre eles: Tangas Vermelhas, Coraçõezinhos Apertados e Um Rapa da Zé.
Eles chegaram a fazer três shows por dia! Apenas os estados do Acre e do Tocantins não foram visitados pela banda.
Lançado em CD, LP e K7, o álbum dos Mamonas Assassinas recebeu o certificado de Disco de Diamante da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD).
Mais precisamente 39 minutos e 8 segundos.
Derivado de “playback”, era uma brincadeira dos integrantes com Rick Bonadio, produtor do álbum.
“Vira Vira” foi a segunda música mais tocada no Brasil naquele ano, e “Pelados em Santos” ficou em terceiro lugar. Ambas perderam apenas para “Take a Bow”, da Madonna.
“Pelados em Santos” ganhou o Troféu Imprensa de Melhor Música de 1995. O grupo também ganhou o prêmio de Revelação do Ano.
Troféu Imprensa foi entregue a parentes dos músicos
Com título “Desnudos em Cancún”, foram os próprios Mamonas que regravaram o sucesso.
O personagem Capitão Gay fez bastante sucesso na televisão durante os anos 80.
“Não Peide Aqui, Baby”, a paródia de “Twist and Shout”, dos Beatles, tinha muito palavrão.
“Sabão Crá Crá” foi tema do personagem Mocotó (André Marques) em “Malhação”, da Globo, em 1996, e “Robocop Gay” fez parte da trilha sonora de “Caminhos do Coração”, da Record, em 2007.
Membros do Negritude Júnior e do Art Popular participaram da sátira de “Lá vem o Negão”, que fazia muito sucesso na época.
Além de colocar uma Brasília e uma Kombi em suas letras, a banda homenageou a construtora automotiva em seu símbolo: inverteram a logo da Volks na vertical e fizeram poucas alterações.
“De Guarulhos para o palco da folia, sonhos, irreverência e alegria. Mamonas para sempre!”, foi o enredo da Inocentes de Belford Roxo, do Rio de Janeiro, em 2011. Eles ficaram em 8º lugar naquele ano, no Grupo de Acesso, mas emocionaram muita gente.
Foi uma das maiores carreatas do país. Escolas chegaram a dispensar os alunos devido ao luto dos estudantes.
Em 2 de março de 1996, o tecladista Júlio Rasec disse a um amigo que havia sonhado com um acidente de avião naquela noite. O depoimento foi gravado em vídeo e ganhou enorme repercussão, principalmente por esse ter sido no dia da tragédia.
A história do grupo já virou tema de alguns documentários, mas uma cinebiografia com o apresentador Rodrigo Faro no papel de Dinho chegou a ser anunciada em 2013. Entretanto, a produção foi cancelada no começo deste ano.