Saúde/bem-estar
25/03/2018 às 04:00•2 min de leitura
Ala pucha, tchê não se assustemo
Que no perigo a bala vem nóis se abaixemo
Sei até que certa gente
Já pensando maldade
Só porque eu falo do dedo
E da sua utilidade
Não me perguntes onde fica o alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão
E lá pela madrugada bem na hora do café
Dom Tibúrcio mestre-sala gritava batendo o pé
Às vezes vou me lembrando
Do baile da mariquinha
Do xote velho largado
E da rancheira que vinha
Do café de chaleira
Que a cumadre me servia
Num canto velho um lampião dando brilho pra beleza
E a vanera da certeza de casório no galpão
O Rio Grande me criou é o meu mundo é meu destino
Por isso razões me sobram pra o meu viver campesino
Sobre o lombo de um cavalo de menino me criei
Coração sempre campeiro desse jeito morrerei
Eu quero um chima, um chima chimarrão
Pra matar a sede, da tradição
Não chora minha china véia não chora
Encosta a tua cabeça no meu ombro e esse bagual velho te consola
Eu vou dançar,
fandango de galpão
Coisa melhor que tem,
pra alegrar o coração
Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá
Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar
*Publicado em 20/5/2016
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