Artes/cultura
07/12/2012 às 08:46•1 min de leitura
Crédito: Thinkstock
Passar muitas horas em pé já é cansativo para qualquer pessoa, mas passar por isso constantemente quando se está grávida é ainda mais exaustivo. Além de dores e inchaço nas pernas, uma nova pesquisa concluiu que ficar muito tempo em pé durante a gravidez pode causar um efeito prejudicial no bebê.
De acordo com o estudo, divulgado no Telegraph, as gestantes que são professoras, educadoras de escolas infantis e vendedoras estão entre as mulheres que os bebês são mais suscetíveis a nascerem com as cabeças menores, implicando em uma taxa de crescimento mais lenta.
A pesquisa analisou 4.680 grávidas desde o início da gestação. As mulheres foram questionadas sobre as suas condições de trabalho e as exigências físicas de suas funções. O crescimento de seus bebês também foi monitorado por meio de ecografias e, depois do nascimento, foram feitas as suas medidas.
A conclusão foi de que as mulheres que passaram muito tempo de pé eram mais propensas a ter bebês que tinham as circunferências da cabeça em média 1 centímetro menor do que o normal.
E não foi só o fato de trabalhar em pé que foi analisado na pesquisa. Os especialistas também revelaram que estender demais a jornada de trabalho também teve um efeito prejudicial sobre a taxa de crescimento fetal. A pesquisa constatou que as mulheres que trabalharam por mais de 40 horas semanais tiveram bebês menores do que aquelas que exerceram suas funções de trabalho em menos de 25 horas por semana.
No entanto, os pesquisadores afirmaram que trabalhar até as 36 semanas de gravidez não tem impacto negativo sobre o desenvolvimento fetal. Só é preciso ter alguns cuidados na intensidade da jornada e não passar muitas horas em pé. Vale discutir o assunto com o empregador para tentar adequar soluções para essas questões na rotina de trabalho.