Descubra como os brasileiros se previnem das DSTs e da gravidez indesejada

22/12/2016 às 12:532 min de leitura

Em meados deste ano, nós aqui do Mega Curioso perguntamos aos nossos leitores quais eram os métodos que eles normalmente empregavam para evitar a gravidez indesejada e se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis — e é claro que a galera participou em peso! A nossa equipe obteve as informações por meio de uma pesquisa anônima na qual os internautas apenas indicaram seu gênero e sua idade. Quer saber o que o a gente descobriu? Olha só!

Quem participou da pesquisa?

A pesquisa foi respondida por um público 50% masculino e 50% feminino, dividido nas seguintes faixas etárias:

Quando ocorreu a iniciação sexual?

Com base nas respostas dos participantes, a pesquisa apontou que as mulheres parecem iniciar a vida sexual mais tarde que os homens. Entre os 81% que afirmaram ter vida sexual ativa, a divisão por faixa etária ficou assim:

Quais são os métodos de prevenção mais utilizados?

Para a análise dos resultados sobre popularidade e utilização dos métodos anticoncepcionais e de prevenção a DSTs, a pesquisa contemplou as faixas etárias mais relevantes estatisticamente (13 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 34 anos), que representam 96,1% das respostas. Aquelas provenientes de pessoas nas outras faixas (até 13 anos, 35 a 44, 45 a 54 e mais de 55 anos) foram descartadas.

Questionados a respeito de quais métodos anticoncepcionais e de prevenção a DSTs eles já tinham ouvido falar, mesmo que não tivessem usado, os participantes apontaram principalmente o preservativo masculino, lembrado por 90,47% dos pesquisados, a pílula anticoncepcional (85,77%) e a pílula do dia seguinte (75,30%%) – lembrando que mais de uma resposta era possível.

Após o cruzamento desses dados com os métodos anticoncepcionais efetivamente utilizados pela parcela da amostra com vida sexual ativa (81% dos pesquisados), representada pela linha amarela no gráfico abaixo, constatamos que a taxa de uso de um determinado método tende a acompanhar o nível de conhecimento que a população tem sobre ele, com exceção da injeção anticoncepcional e do coito interrompido. Veja:

Como o método é escolhido?

Através de uma pergunta com múltiplas respostas possíveis, nós descobrimos que os participantes da pesquisada escolhem seu método levando em consideração sua própria opinião (63%), a indicação médica (43%) e as explicações que receberam na escola (23%):

E existem dificuldades com os métodos de prevenção?

Existem sim! Quatorze por cento dos participantes da pesquisa relataram ter enfrentado problemas relacionados ao uso de algum método anticoncepcional ou de prevenção a DSTs. Em uma pergunta aberta, foram citados problemas relacionados principalmente ao uso de preservativo masculino e de pílula anticoncepcional, que são os métodos mais utilizados.

E como ficou a questão do parceiro fixo x parceiros casuais?

Os participantes da pesquisa com vida sexual ativa responderam a uma questão sobre a natureza de seus parceiros, se seriam fixos ou casuais, que permitia que as duas opções fossem marcadas. A opção “parceiro fixo” foi marcada por 85% dos pesquisados, enquanto a opção “parceiros casuais” foi marcada por 18% — ou seja, 3% dos pesquisados mantêm relações tanto com parceiros fixos quanto casuais.

Aliás, dentro desse grupo de 3%, todos estão na faixa etária de 18 a 24 anos. É interessante notar que 9,52% não utilizam preservativo masculino ou feminino e afirmaram já ter feito uso da pílula do dia seguinte.

***

Vale destacar que esta é uma pesquisa que está em andamento e, portanto, os resultados apresentados são um preview que consideramos interessante compartilhar. Se você quiser saber mais sobre esse e outros levantamentos conduzidos pela nossa equipe, não deixe de visitar este link.

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