Imagem de Ilha Canibal: o lugar onde as pessoas chegaram ao extremo para sobreviver no megacurioso

6 mil pessoas foram enviadas para a morte pelo governo da União Soviética

<h3>Aten&ccedil;&atilde;o: uma das imagens nesta mat&eacute;ria pode ser muito chocante para pessoas sens&iacute;veis.&nbsp;</h3>
Hitler n&atilde;o foi o &uacute;nico a cometer atrocidades em prol de um falso ideal de uma &ldquo;ra&ccedil;a humana pura&rdquo;. Josef Stalin, secret&aacute;rio-geral do Partido Comunista da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, tinha como objetivo criar um povo russo perfeito, o que o levou a cometer o impens&aacute;vel.
No come&ccedil;o dos anos 30, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica dedicava-se a um programa de industrializa&ccedil;&atilde;o acelerado. Para isso, as &aacute;reas rurais eram submetidas &agrave;s exig&ecirc;ncias do Estado e os camponeses eram for&ccedil;ados a dar contribui&ccedil;&otilde;es cada vez maiores em um momento em que as colheitas eram med&iacute;ocres. As grandes obras realizadas na &eacute;poca exigiam imensa m&atilde;o de obra e recursos do Estado. Assim, a maneira que Stalin encontrou para concretizar seus planos foi extrair tudo o que podia da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, liberando o capital necess&aacute;rio para a industrializa&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/14/14190342339591.jpg" width="600" height="348" />Em um ano, 10 milh&otilde;es de pessoas sa&iacute;ram dos campos para fugir da fome
Pouco a pouco, a escassez de alimentos come&ccedil;ou a tomar conta da URSS, levando a um grande &ecirc;xodo por parte dos camponeses. Entre 1930 e 1931, mais de 10 milh&otilde;es de pessoas sa&iacute;ram de suas terras para escapar da crise. Para Stalin, essas pessoas eram contrarrevolucion&aacute;rias.&nbsp;
Neste contexto, aconteceu a reuni&atilde;o anual de dirigentes da URSS. Em seu discurso, Stalin apresentou a seguinte ideia: &ldquo;Apesar do triunfo do socialismo e da elimina&ccedil;&atilde;o das classes exploradoras, os opositores n&atilde;o desaparecem, s&oacute; adotam formas diferentes&rdquo;.
Depois da reuni&atilde;o, Stalin delegou &agrave; Yagoda, chefe da pol&iacute;cia, uma diretiva secreta que ordenou o fim do &ecirc;xodo massivo de camponeses. Patrulhas logo foram enviadas para diversas esta&ccedil;&otilde;es de trem, com o objetivo de interceptar qualquer campon&ecirc;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/14/14190406706593.jpg" width="600" height="561" />Josef Stalin, l&iacute;der da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica
A URSS tinha muitas &aacute;reas desabitadas, mas com recursos naturais dispon&iacute;veis. Observando essa situa&ccedil;&atilde;o, Stalin decidiu que era importante colonizar esses territ&oacute;rios e enviar para estes locais os camponeses que chegavam &agrave;s cidades. &nbsp;
At&eacute; 1933, aproximadamente 800 mil pessoas j&aacute; haviam sido presas. A ordem era controlar o fluxo e limpar as ruas dos elementos considerados &ldquo;in&uacute;teis&rdquo;. Para organizar a situa&ccedil;&atilde;o, o governo passou a impor um passaporte interno, que substituiu todos os outros documentos. Por&eacute;m, apenas os habitantes das cidades recebiam tal documento. A popula&ccedil;&atilde;o sem passaporte &ndash; em sua grande parte composta por camponeses &ndash; tinha at&eacute; 10 dias para deixar as cidades. Os que eram pegos em situa&ccedil;&atilde;o irregular eram enviados &agrave;s &aacute;reas inabitadas.
Para agravar a situa&ccedil;&atilde;o, o governo estabeleceu metas para os policiais, que tinham uma cota m&iacute;nima de pessoas que deveriam ser enviadas a esses lugares sem estrutura alguma. Mais de 6 mil pessoas foram reunidas e, sem saber ao certo seu destino, acabaram em uma ilha na Sib&eacute;ria Ocidental. Era uma viagem dif&iacute;cil e, ainda durante a travessia, 27 pessoas morreram.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/14/14190503865596.jpg" width="600" height="273" />A ilha onde mais de 6 mil pessoas foram deixadas &agrave; sua pr&oacute;pria sorte 
Entre os deportados &agrave; ilha, havia muitas pessoas diferentes. O primeiro grupo era formado por presos e condenados. Posteriormente, foram enviados moradores de rua, camponeses refugiados, pessoas sem documentos ou com falsifica&ccedil;&otilde;es. At&eacute; mesmo cidad&atilde;os que haviam esquecido seus documentos em casa ou turistas podiam ser presos.
Um exemplo &eacute; o caso de Vladimir Novochilov, de Moscou. Ele trabalhava em uma f&aacute;brica onde foi eleito por tr&ecirc;s vezes como trabalhador exemplar e tinha esposa e filho legalmente registrados no pa&iacute;s. Em uma noite, enquanto aguardava a mulher se arrumar para irem ao cinema, Vladimir saiu para comprar cigarros. Como n&atilde;o portava os documentos, acabou preso e deportado.
Rosa Rakamentiova, 12 anos, n&atilde;o falava russo e estava apenas de passagem em Moscou. Sua m&atilde;e a deixou sozinha na esta&ccedil;&atilde;o enquanto foi comprar p&atilde;o. A pequena foi presa pela pol&iacute;cia e deportada sozinha, acusada de vagabundagem.
As pessoas nessa situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o recebiam um julgamento nem tinham permiss&atilde;o de sequer avisar os familiares. No dia em que desembarcaram, o comandante Tsepkov disse: "Soltem os presos e deixem que pastem".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/14/14190856463601.jpg" width="600" height="299" />Qualquer pessoa que sa&iacute;sse sem passaporte poderia ser presa e deportada
Na ilha, essas pessoas foram condenadas &agrave; morte, j&aacute; que n&atilde;o tinham acesso a suprimentos b&aacute;sicos para sobreviv&ecirc;ncia. A &uacute;nica coisa a eles oferecida eram uma farinha, a qual misturavam com a &aacute;gua do rio para se alimentarem. Como consequ&ecirc;ncia imediata, muitos tiveram disenteria. Somente na primeira noite em sua &ldquo;nova casa&rdquo;, mais 295 pessoas morreram.
Alguns guardas foram designados para monitorar o &ldquo;progresso&rdquo; dos sobreviventes. Caso algu&eacute;m tentasse fugir da ilha, logo era cruelmente fuzilado. Mesmo assim, n&atilde;o foram poucos os casos em que balsas improvisadas eram atiradas ao mar, com a esperan&ccedil;a de escapar das condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias. Entretanto, dos que conseguiam fazer isso, a maioria acabava morrendo afogada ou congelada.
A ilha estava dominada por v&aacute;rios grupos criminosos, que roubavam o pouco que havia com aquelas pessoas, perseguindo os que tinham dentes ou coroas de ouro. Os oficiais passaram a descrever casos em que dezenas de cad&aacute;veres eram encontrados sem o f&iacute;gado, o cora&ccedil;&atilde;o e os pulm&otilde;es. Mas o primeiro caso de assassinato seguido de um ato de canibalismo foi registrado em 29 de maio daquele ano.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/14/14190924371602.jpg" width="600" height="495" />Era comum que os homens mais fortes fingissem a constru&ccedil;&atilde;o de uma jangada para atrair os mais fracos e, assim, mat&aacute;-los. 
O historiador Nicolas Werth escreveu um relato do que viu na ilha em um livro chamado &ldquo;Cannibal Island: Death in a Siberian Gulag&rdquo;: &ldquo;As pessoas estavam morrendo por toda parte, um matava o outro. Havia um guarda chamado Kostia Venikov, que estava cortejando uma menina bonita que havia sido enviada para l&aacute;. Ele a protegeu e, quando precisou sair da ilha, pediu para que um de seus colegas cuidasse dela. Mas ningu&eacute;m podia fazer muito. Um dia, chamaram a jovem, a amarraram em uma &aacute;rvore e cortaram tudo o que podiam comer&rdquo;.
Os guardas n&atilde;o faziam nada, pois estavam ocupados matando as pessoas que tentavam fugir. Al&eacute;m disso, n&atilde;o havia pena prevista para casos de canibalismo. Era uma verdadeira ca&ccedil;a, sobretudo &agrave;s mulheres jovens.
Quando um novo grupo chegou, com aproximadamente 1.500 pessoas, a situa&ccedil;&atilde;o se agravou. O comandante Tsepkov voltou para Nazino e escreveu um relat&oacute;rio sobre o que estava acontecendo. S&oacute; ent&atilde;o os prisioneiros foram transferidos para cinco acampamentos. Durante o translado, morreram centenas de pessoas.
Dos 6 mil deportados no in&iacute;cio, os poucos sobreviventes que restaram foram abandonados &agrave; sua pr&oacute;pria sorte.
Apenas em 1988, detalhes sobre o &ldquo;Caso Nazino&rdquo; come&ccedil;aram a vazar para o p&uacute;blico em geral, devido ao trabalho da Sociedade Memorial, um grupo russo que luta pelos direitos hist&oacute;ricos e civis. Os sovi&eacute;ticos, infelizmente, destru&iacute;ram a maior parte dos documentos sobre o plano de Stalin e os eventos horr&iacute;veis que ocorreram na Ilha de Nazino.
Atualmente, encontra-se na ilha uma cruz em homenagem &agrave;s v&iacute;timas. Nela, um faixa onde est&aacute; escrito: "&Agrave;s v&iacute;timas inocentes dos anos de descren&ccedil;a".

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Ilha Canibal: o lugar onde as pessoas chegaram ao extremo para sobreviver

Imagem de Imagem mostra os principais acontecimentos do mundo em 2015 no megacurioso

Será que você consegue reconhecer todos eles?

As luzes de Natal j&aacute; d&atilde;o o ar da gra&ccedil;a, junto &agrave;s filas imensas no shopping para as compras e &agrave; visita ao Papai Noel. &Eacute; imposs&iacute;vel ficar alheio ao clima de fim de ano. Com ele, vem aquela nostalgia e todos come&ccedil;am a pensar no que fizeram neste ano e em tudo o que aconteceu no mundo. Para simplificar, a ag&ecirc;ncia Beutler Ink pediu ao ilustrador e cartunista Luke McGarry uma imagem que resumisse os principais fatos do per&iacute;odo.
A ilustra&ccedil;&atilde;o trouxe grandes nomes que faleceram em 2015, como BB King, e fez quest&atilde;o de n&atilde;o deixar de lado celebridades nem sempre lembradas, como Jean Ritchie, que ficou conhecida como "A M&atilde;e de Folk" na d&eacute;cada de 1950. A ideia era essa: trazer momentos que provavelmente passar&atilde;o despercebidos para grandes ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o na retrospectiva, como not&iacute;cias envolvendo os ativistas dos direitos civis.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/11/11162827657665.jpg" width="733" height="978" />
<h3>Lista de acontecimentos</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/11/11163129898668.jpg" width="684" height="912" />
<ol>
<li>Robert Durst confessa em document&aacute;rio na TV os assassinatos de 3 pessoas</li>
<li>Rapper Fetty Wap</li>
<li>Estreia da s&eacute;rie &ldquo;Mr. Robot&rdquo;</li>
<li>Jon Stewart deixa &ldquo;The Daily Show&rdquo;</li>
<li>David Letterman deixa o &ldquo;The Late Show&rdquo;</li>
<li>Stephen Colbert assume &ldquo;The Late Show&rdquo;</li>
<li>RIP BB King</li>
<li>RIP Jean Ritchie</li>
<li>RIP Jackie Collins</li>
<li>RIP Leonard Nimoy</li>
<li>RIP Stuart Scott</li>
<li>RIP Yvonne Craig (Batgirl)</li>
<li>RIP Wes Craven</li>
<li>RIP Christopher Lee</li>
<li>RIP Yogi Berra</li>
<li>RIP Rowdy Roddy Piper</li>
<li>RIP David Carr</li>
<li>RIP Darryl Dawkins</li>
<li>RIP Moses Malone</li>
<li>RIP Grace Lee Boggs</li>
<li>RIP Phil &ldquo;Philthy Animal&rdquo; Taylor (Mot&ouml;rhead)</li>
<li>RIP Scott Weiland</li>
<li>RIP Oliver Sacks</li>
<li>Google cria Alphabet</li>
<li>Ataques terroristas em Paris</li>
<li>Ataque ao Charlie Hebdo</li>
<li>Tiroteio UCC</li>
<li>Campanha contra viol&ecirc;ncia &ndash; Black Lives Matter</li>
<li>Controv&eacute;rsia do copo vermelho da Starbucks</li>
<li>#NetflixAndChill</li>
<li>As 10 temporadas de Friends s&atilde;o divulgadas no Netflix</li>
<li>O cantor Drake &eacute; acusado de n&atilde;o escrever suas pr&oacute;prias m&uacute;sicas</li>
<li>Mesmo assim, o &aacute;lbum &ldquo;What A Time To Be Alive&rdquo;, do cantor, lidera as paradas</li>
<li>Ryan Adams canta 3 can&ccedil;&otilde;es de Taylor Swift no &ldquo;The Daily Show&rdquo;</li>
<li>The Weeknd segue no topo da parada de singles da Billboard</li>
<li>Adele lan&ccedil;a &aacute;lbum depois de tr&ecirc;s anos de hiato</li>
<li>Ronda Rousey &eacute; nocauteada por Holly Holm</li>
<li>Patriots ganha Super Bowl 2015</li>
<li>Tubar&atilde;o do show da Katy Perry no Super Bowl</li>
<li>Publica&ccedil;&atilde;o de &ldquo;Go Set a Watchman &ldquo;, de Harper Lee</li>
<li>O site Drudge Report afirmou que Leonardo DiCaprio quase foi estuprado por um urso em seu novo filme O Regresso</li>
<li>Caitlyn Jenner completa transi&ccedil;&atilde;o</li>
<li>Jonathan Franzen lan&ccedil;a seu novo romance</li>
<li>David Beckham &eacute; o homem mais sexy do mundo, segundo revista "People"</li>
<li>Bill Cosby: revista mostra na capa 35 mulheres que acusam ator de estupro</li>
<li>Marilyn Manson na capa da revista Paper</li>
<li>Esc&acirc;ndalo "Piggate" de David Cameron</li>
<li>Animadores de Taiwan enfrentam implos&atilde;o editorial da Gawker</li>
<li>Filme &ldquo;Minions&rdquo; &eacute; lan&ccedil;ado</li>
<li>Crise de refugiados da S&iacute;ria</li>
<li>Rob&ocirc; Curiosity encontra &aacute;gua em solo marciano</li>
<li>Cavaliers</li>
<li>Caso de corrup&ccedil;&atilde;o FIFA</li>
<li>Filme &ldquo;A Escolha Perfeita 2&rdquo;</li>
<li>Ap&oacute;s press&atilde;o de volunt&aacute;rios do Reddit, Ellen Pao deixa o comando do site</li>
<li>True Detective 2 &eacute; decepcionante</li>
<li>Homem filma peixe misterioso</li>
<li>Matt Damon em &ldquo;Perdido em Marte&rdquo;</li>
<li>LeBron James bate recorde e Cavs vencem a NBA</li>
<li>Warriors ganham o NBA</li>
<li>Estreia de Serena no circuito completa 20 anos</li>
<li>Joe Biden diz que n&atilde;o concorrer&aacute; na prim&aacute;ria presidencial democrata</li>
<li>Candidato democrata<a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>&nbsp;Martin O'Malley</li>
<li>Candidato democrata&nbsp;Bernie Sanders</li>
<li>Candidato democrata&nbsp;Hillary Clinton</li>
<li>Candidato republicano&nbsp;Rick Perry</li>
<li>Candidato republicano Marco Rubio</li>
<li>Candidato republicano Rick Santorum</li>
<li>Candidato republicano Donald Trump</li>
<li>Candidato republicano Scott Walker&nbsp;</li>
<li>Candidato republicano Lindsey Graham</li>
<li>Candidato republicano Mike Huckabee</li>
<li>Candidato republicano Bobby Jindal</li>
<li>Candidato republicano Rand Paul</li>
<li>Candidato republicano George Pataki</li>
<li>Candidato republicano Jeb! Bush</li>
<li>Candidato republicano Ben Carson</li>
<li>Candidato republicano Chris Christie</li>
<li>Candidato republicano Ted Cruz</li>
<li>Candidata republicana Carly Fiorina</li>
<li>Chris Paul passeia de banana boat</li>
<li>DeAndre Jordan</li>
<li>Chandler Parsons come&ccedil;ou sem querer a maior guerra de emoji no Twitter</li>
<li>Chandler Parsons</li>
<li>Kylie Jenner &eacute; criticada nas redes sociais</li>
<li>Cecil, o le&atilde;o, &eacute; morto por dentista americano</li>
<li>Fim de Mad Men</li>
<li>Jon Hamm e Jennifer Westfeldt se separam</li>
<li>Gwen Stefani e Gavin Rossdale se separam</li>
<li>Jon Snow aparentemente morre em Game of Thrones</li>
<li>Caco e Miss Piggy se separam</li>
<li>Zayn deixa One Direction</li>
<li>Bill Simmons &ndash; caso ESPN</li>
<li>Movimento antivacina</li>
<li>50 Tons de Cinza chega aos cinemas</li>
<li>Jurassic World chega aos cinemas</li>
<li>Jennifer Lawrence</li>
<li>Amy Schumer tem um grande ano</li>
<li>#squadgoals</li>
<li>O caso de Rachel Dolezal</li>
<li>Ta-Nehisi Coates vence Genius Grant</li>
<li>Apple Watch&lrm;</li>
<li>Ashley Madison: CEO se demite ap&oacute;s esc&acirc;ndalo de vazamento de dados</li>
<li>A pol&ecirc;mica da cor do vestido</li>
<li>#FreeTheNipple</li>
<li>Homem abre fogo em cl&iacute;nica de ONG pr&oacute;-aborto nos EUA e deixa 3 mortos</li>
<li>Nobel da Paz vai para o Quarteto para o Di&aacute;logo na Tun&iacute;sia</li>
<li>Morte de Satoru Iwata, presidente-executivo da Nintendo</li>
<li>Trio vence Nobel de Medicina por tratamentos contra infec&ccedil;&otilde;es parasit&aacute;rias</li>
<li>Metal Gear Solid V: The Phantom Pain</li>
<li>Apple Pencil</li>
<li>Taylor Swift lan&ccedil;a "Bad Blood"</li>
<li>Taylor Swift conta com a participa&ccedil;&atilde;o de Kendrick Lamar no clipe de &ldquo;Bad Blood&rdquo;</li>
<li>Suprema Corte dos EUA aprova o casamento gay em todo o pa&iacute;s</li>
<li>Estreia de &ldquo;Empire&rdquo;</li>
<li>Estreia de &ldquo;Narcos&rdquo;</li>
<li>Viola Davis faz o discurso no Emmy</li>
<li>Persegui&ccedil;&atilde;o &agrave; lhama</li>
<li>Straight Outta Compton: A Hist&oacute;ria do N.W.A.</li>
<li>Papa Francisco visita Cuba e EUA</li>
<li>Tabeli&atilde; americana cita Deus para negar licen&ccedil;a de casamento a gays</li>
<li>Inverno em Boston</li>
<li>Menino de 14 anos cria rel&oacute;gio e &eacute; detido acusado de ter feito uma &ldquo;bomba&rdquo;</li>
<li>Seca na Calif&oacute;rnia</li>
<li>Copa do Mundo feminina: EUA goleia Jap&atilde;o e &eacute; tricampe&atilde;o</li>
<li>Kansas City Royals ganha World Series</li>
<li>Chicago Blackhawks ganha Stanley Cup</li>
<li>Margarita Guy</li>
<li>Mad Max &eacute; lan&ccedil;ado</li>
<li>Artigo da New Yorker sobre zona de subduc&ccedil;&atilde;o de Cascadia</li>
<li>Brian Williams (NBC News) e Bill O'Reilly (Fox News)</li>
<li>Sniper Americano &eacute; um sucesso</li>
<li>Pent&aacute;gono anuncia que vai abrir todos os postos de combate &agrave;s mulheres</li>
<li>Acordo nuclear com o Ir&atilde;</li>
<li>Crise na Gr&eacute;cia</li>
<li>Rato levando pizza</li>
<li>Lan&ccedil;amento de &ldquo;Homem-formiga&rdquo;</li>
<li>Sonda New Horizons, da Nasa, fez mais de 1.200 fotos de Plut&atilde;o</li>
<li>Terremoto no Nepal</li>
<li>Birdman ganha Oscar</li>
<li>ESPN fecha Grantland</li>
<li>Kobe anuncia aposentadoria</li>
<li>Star Wars &ndash; O despertar da for&ccedil;a</li>
</ol>
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9262676-qual-acontecimento-nacional-faltou-na-ilustracao-de-luke-mcgarry.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual acontecimento nacional faltou na ilustra&ccedil;&atilde;o de Luke McGarry?">Qual acontecimento nacional faltou na ilustra&ccedil;&atilde;o de Luke McGarry?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:22.215Z

Imagem mostra os principais acontecimentos do mundo em 2015

Imagem de Imagens de satélite mostram o antes e o depois do desastre em Minas Gerais no megacurioso

Veja a catástrofe por outro ponto de vista

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, do grupo de mineradoras Vale, que ocorreu no dia 5 de novembro, espalhou uma quantidade gigantesca de lama e inundou Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, distrito de Minas Gerais. A barragem que se rompeu foi a de Fund&atilde;o, e esta afetou a de Santar&eacute;m. As duas ficam a 124 km da capital de Belo Horizonte.
Mais seis pontos do distrito foram alcan&ccedil;ados pela lama. O rio Gualaxo foi tomado pela conte&uacute;do e o levou at&eacute; Barra Longa, munic&iacute;pio que fica a 60 km de Mariana. O rio Doce tamb&eacute;m foi afetado, e o abastecimento de &aacute;gua foi prejudicado em Governador Valadares e em cidades do Esp&iacute;rito Santo. A lama chegou at&eacute; mesmo a desembocar no mar, no munic&iacute;pio de Linhares, do estado capixaba.
Os n&uacute;meros coletados at&eacute; agora s&atilde;o impressionantes: 13 mortos, sendo que apenas oito deles foram identificados; 11 desaparecidos; aproximadamente 50 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de lama vazados das barragens; mais de 2 mil pessoas desabrigadas em todos os lugares afetados; a mineradora teve um bloqueio de bens em R$ 300 milh&otilde;es e foi multada em R$ 250 milh&otilde;es pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis, o Ibama; a Samarco tamb&eacute;m formou um acordo para a cria&ccedil;&atilde;o de um fundo de R$ 1 bilh&atilde;o para o reparo dos danos causados.
O projeto <a href="http://www.dailyoverview.com/juxtapose" target="_blank">Daily Overview</a>,<a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/86831-10-imagens-que-mostram-o-mundo-atraves-da-lente-dos-satelites.htm" target="_blank"> j&aacute; citado anteriormente no Mega</a>, que divulga uma s&eacute;rie de imagens feitas por sat&eacute;lite para que tenhamos uma perspectiva diferente de v&aacute;rios lugares do mundo, postou recentemente duas compara&ccedil;&otilde;es entre imagens de Bento Rodrigues antes e depois do desastre.&nbsp;
<iframe width="100%" height="640" frameborder="0" class="juxtapose" src="https://cdn.knightlab.com/libs/juxtapose/latest/embed/index.html?uid=828b3fc0-9449-11e5-a524-0e7075bba956"></iframe>
Detalhe da destrui&ccedil;&atilde;o no subdistrito:
<iframe width="100%" height="640" frameborder="0" class="juxtapose" src="https://cdn.knightlab.com/libs/juxtapose/latest/embed/index.html?uid=78c999e4-946e-11e5-a524-0e7075bba956"></iframe>
&Eacute; realmente chocante, n&atilde;o? A recupera&ccedil;&atilde;o de todas essas pessoas que perderam suas casas e familiares &eacute; lenta, e muitos locais est&atilde;o at&eacute; mesmo sem &aacute;gua. Voc&ecirc; pode procurar um ponto de doa&ccedil;&atilde;o na sua cidade e ajudar como puder. Entidades do munic&iacute;pio de Piracicaba, por exemplo, conseguiram arrecadar aproximadamente 22 toneladas em doa&ccedil;&otilde;es, entre roupas, colch&otilde;es, itens de higiene pessoal, &aacute;gua e outros donativos.

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Imagens de satélite mostram o antes e o depois do desastre em Minas Gerais

Imagem de Adidas não quer que seus jogadores pratiquem a Cientologia no megacurioso

A Cientologia ainda &eacute; uma religi&atilde;o bastante pol&ecirc;mica, j&aacute; que foi fundada por um norte-americano que &eacute; autor de v&aacute;rios livros de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Ela foi criada em 1954 por L. Ron Hubbard e preza o autoconhecimento e o autoaperfei&ccedil;oamento. Para saber mais sobre ela, voc&ecirc; pode <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/45575-cientologia-conheca-a-religiao-que-une-busca-espiritual-e-controle-mental.htm" target="_blank">clicar aqui</a>.
Apesar disso, alguns pa&iacute;ses ainda n&atilde;o a aceitam como uma religi&atilde;o &ldquo;de verdade&rdquo;. &Eacute; o caso da Alemanha: muitas pessoas de l&aacute; veem a Cientologia como um tipo de pol&iacute;tica extremista, que gera desconforto desde o final da Segunda Guerra Mundial! Outro argumento &eacute; que a Cientologia &eacute; mais um neg&oacute;cio em si do que uma religi&atilde;o: para os cr&iacute;ticos, as igrejas funcionam como uma esp&eacute;cie de franquia.
Esse tipo de conflito fez com que outras empresas tomassem decis&otilde;es consideradas mais radicais. &Eacute; o caso da Adidas, que foi fundada justamente na Alemanha, em 1924. O jornal Der Spiegel conseguiu uma c&oacute;pia do contrato de um jogador do Bayern de Munique, de 2008, em que a cl&aacute;usula de n&atilde;o seguir as doutrinas da Cientologia est&aacute; expl&iacute;cita.
Outros detalhes do contrato tamb&eacute;m vieram &agrave; tona: al&eacute;m da obviedade de o jogador n&atilde;o poder se envolver com drogas e subst&acirc;ncias il&iacute;citas, ele n&atilde;o dever&aacute; ter qualquer liga&ccedil;&atilde;o com organiza&ccedil;&otilde;es monitoradas por ag&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia.
Apesar de nenhum pa&iacute;s proibir a pr&aacute;tica religiosa, in&uacute;meras na&ccedil;&otilde;es europeias est&atilde;o monitorando os avan&ccedil;os da Cientologia, e a Alemanha &eacute; justamente a que tem maiores obje&ccedil;&otilde;es para a implanta&ccedil;&atilde;o dessas igrejas.
***
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5365010-o-que-voce-acha-da-adidas-proibir-seus-atletas-de.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; acha da Adidas proibir seus atletas de praticarem a Cientologia?">O que voc&ecirc; acha de a Adidas proibir seus atletas de praticarem a Cientologia?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Adidas não quer que seus jogadores pratiquem a Cientologia

Imagem de Imagens da abertura da tumba de Tutankhamon são coloridas digitalmente no megacurioso

Descoberta arqueológica realizada em 1922 foi registrada pelo fotógrafo britânico Harry Burton. Imagens foram coloridas para uma nova exibição que acontecerá em Nova York

Galeria 1
Uma das maiores descobertas arqueol&oacute;gicas j&aacute; realizadas na hist&oacute;ria foi a abertura da tumba do fara&oacute; Tutankhamon (tamb&eacute;m grafado como Tutanc&acirc;mon), que governou o antigo Egito h&aacute; cerca de 3.400 anos atr&aacute;s. O desbravador da tumba foi o explorador brit&acirc;nico Howard Carter, que adentrou os aposentos p&oacute;stumos do jovem soberano eg&iacute;pcio em novembro de 1922.
O feito foi registrado pelas lentes do fot&oacute;grafo brit&acirc;nico Harry Burton, que acompanhou Carter at&eacute; o Vale dos Reis, regi&atilde;o eg&iacute;pcia onde se encontra boa parte das pir&acirc;mides constru&iacute;das para os governantes e nobres da regi&atilde;o entre os s&eacute;culos 16 e 11 a.C. S&atilde;o essas imagens que acabam de ser coloridas digitalmente a partir dos negativos de vidro originais de Burton para uma nova exibi&ccedil;&atilde;o que acontecer&aacute; em Nova York, batizada de &ldquo;A Descoberta do Rei Tut&rdquo;.
O Vale dos Reis possui 63 c&acirc;maras mortu&aacute;rias registradas at&eacute; hoje, mas a de Tutankhamon ganhou destaque por ser uma das mais preservadas da a&ccedil;&atilde;o de saqueadores de tumbas. A realeza eg&iacute;pcia era enterrada com v&aacute;rias riquezas, como objetos pessoais valiosos e m&aacute;scaras mortu&aacute;rias feitas de ouro, rolos de seda, c&acirc;ntaros cheios de &oacute;leos perfumados e de vinho, al&eacute;m de diversos outros itens que garantissem uma p&oacute;s-vida confort&aacute;vel.
Obviamente isso tudo atra&iacute;a ladr&otilde;es interessados em recompensas mais imediatas nessa vida. Mas por ter morrido jovem, com apenas 19 anos, e ter reinado por apenas nove, Tut teve uma sepultura considerada pequena para um fara&oacute;, e ainda por cima localizada em um local remoto. Isso salvou a estrutura da a&ccedil;&atilde;o dos saqueadores, e sua abertura no come&ccedil;o do s&eacute;culo 20 forneceu informa&ccedil;&otilde;es inestim&aacute;veis para os arque&oacute;logos que estudam o Antigo Egito.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/3976502-qual-e-o-fato-que-mais-chama-a-sua-atencao.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual &eacute; o fato que mais chama a sua aten&ccedil;&atilde;o quando se fala em Egito Antigo?">Qual &eacute; o fato que mais chama a sua aten&ccedil;&atilde;o quando se fala em Egito Antigo?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Imagens da abertura da tumba de Tutankhamon são coloridas digitalmente

Desde indústrias de motores aeronáuticos até fruto de brigas entre italianos, descubra como surgiram algumas das marcas de carro mais icônicas da história

Quando vemos um deles na rua, fica f&aacute;cil identificar: os carros esportivos chamam aten&ccedil;&atilde;o por onde quer que passem. Mas voc&ecirc; conhece as hist&oacute;rias de como surgiram as montadoras que fabricam estes ve&iacute;culos?
Enquanto algumas delas nasceram de forma mais tradicional, como ind&uacute;strias de motores aeron&aacute;uticos e equipes de corrida, outras t&ecirc;m origens engra&ccedil;adas, como o fato de terem sido criadas depois de uma briga por causa de uma "reclama&ccedil;&atilde;o".
Listamos aqui algumas hist&oacute;rias de como algumas dessas empresas surgiram, come&ccedil;ando com cinco delas. Haver&aacute; uma segunda parte, ent&atilde;o n&atilde;o deixe de comentar quais outras marcas voc&ecirc; gostaria de ver por aqui.
<h2>5 &ndash; Bugatti</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214744870679.jpg" />
A marca, que hoje &eacute; famosa por ter fabricado um dos carros de rua mais r&aacute;pidos do mundo na atualidade, o Bugatti Veyron, teve origem com o italiano Ettore Bugatti no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. O jovem milan&ecirc;s, filho do arquiteto e designer Carlo Bugatti, criou seu primeiro ve&iacute;culo motorizado aos 18 anos, e seu primeiro carro, o Type 2, ganhou um pr&ecirc;mio internacional em 1901.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214811968680.jpg" />Ettore Bugatti dando um rol&ecirc; com sua primeira cria&ccedil;&atilde;o, o Type 2
Foi apenas em 1909 &ndash; mesmo ano do nascimento de seu filho Jean &ndash; que Ettore fundou a Automobiles Ettore Bugatti. Depois de uma pausa durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa retomou as atividades com foco em carros de competi&ccedil;&atilde;o na d&eacute;cada de 20 e, em 1925, os ve&iacute;culos da Bugatti j&aacute; acumulavam a impressionante marca de 412 vit&oacute;rias.
De l&aacute; pra c&aacute;, v&aacute;rias reviravoltas aconteceram: Jean Bugatti morreu aos 30 anos de idade em um acidente automobil&iacute;stico, a Segunda Guerra explodiu e o pr&oacute;prio Ettore faleceu em 1947. A empresa entrou em decl&iacute;nio e fechou em 1956, sendo ressuscitada no fim da d&eacute;cada de 80 por um empres&aacute;rio italiano &ndash; respons&aacute;vel pela cria&ccedil;&atilde;o do Bugatti EB 110, um dos modelos mais ic&ocirc;nicos da marca.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214619382676.jpg" />Bugatti EB 110, a tentativa de ressuscitar a marca na d&eacute;cada de 90 que n&atilde;o deu muito certo
No entanto, a fase italiana da Bugatti durou pouco: em 1995 a "nova" empresa tamb&eacute;m faliu. Tr&ecirc;s anos depois, a Volkswagen resolveu investir pesado para trazer a marca de volta. Em 2005, depois de muito dinheiro e tempo investidos, o Bugatti Veyron nasceu: ele foi batizado em homenagem a Pierre Veyron, um dos pilotos que venceu a competi&ccedil;&atilde;o de Le Mans em 1939, e foi o principal respons&aacute;vel pelo renascimento da Bugatti na era moderna.
<h2>4 &ndash; Porsche</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214526981674.jpg" />
O engenheiro austr&iacute;aco Ferdinand Porsche come&ccedil;ou desenhando ve&iacute;culos no final do s&eacute;culo 19 e cresceu profissionalmente de forma acelerada neste meio. No in&iacute;cio da d&eacute;cada de 30, passou a prestar consultoria para a produ&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos, entre carros e tanques do ex&eacute;rcito alem&atilde;o, com uma empresa pr&oacute;pria em Stuttgart.
Foi ele o respons&aacute;vel por liderar o time que criou um dos carros mais conhecidos do mundo at&eacute; hoje: o Volkswagen Fusca. Foi com base no popular ve&iacute;culo, inclusive, que Ferdinand produziu o primeiro Porsche n&atilde;o oficial &ndash; j&aacute; que a empresa propriamente dita n&atilde;o existia &ndash;, chamado de Type 64.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214441647673.jpg" />Ferdinand Porsche, o criador
Durante a Segunda Guerra, Porsche esteve envolvido com o ex&eacute;rcito nazista no desenvolvimento de tanques e, por esse motivo, com o final do conflito, perdeu seu posto na Volkswagen e foi preso.
Sendo assim, ficou para o filho de Ferdinand a tarefa de tocar os neg&oacute;cios e se tornar o fundador da marca Porsche definitiva. Foram alguns anos efetuando a manuten&ccedil;&atilde;o de carros, bombas d'&aacute;gua e at&eacute; mesmo molinetes navais at&eacute; que, por n&atilde;o encontrar um carro que gostasse para poder comprar, Ferry Porsche decidiu criar o seu pr&oacute;prio b&oacute;lido: o Porsche 356 &ndash; que, inclusive, tamb&eacute;m tomava emprestadas v&aacute;rias pe&ccedil;as do Fusquinha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214344784671.jpg" />Ferry Porsche junto do modelo 356 e do carro que o inspirou, o Fusca
Ferdinand saiu da pris&atilde;o em 1947 e faleceu quatro anos depois. Ferry continuou comandando diretamente a companhia at&eacute; 1972, quando a empresa se transformou no que &eacute; hoje: a Porsche AG. Ap&oacute;s este per&iacute;odo, ele assumiu a posi&ccedil;&atilde;o de chairman honor&aacute;rio e ficou at&eacute; sua morte, em 1998. A marca, hoje uma subsidi&aacute;ria da Volkswagen, fez hist&oacute;ria nas pistas e nas ruas com o modelo 911, o mais conhecido da Porsche, que existe desde 1963.
<h2>3 &ndash; McLaren</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214318592670.jpg" />
A companhia brit&acirc;nica nasceu como uma subsidi&aacute;ria da equipe de corrida criada pelo neozeland&ecirc;s Bruce McLaren na d&eacute;cada de 60. Sendo uma das mais influentes nas principais categorias do automobilismo mundial, como a Can-Am e, principalmente, a F&oacute;rmula 1, ela resolveu sair das pistas e levar a tecnologia da categoria m&aacute;xima para as ruas. Com isso, a McLaren como fabricante de carros surgiu em 1989, 19 anos depois da morte de Bruce.
A McLaren F1, primeiro projeto da marca, foi lan&ccedil;ada em 1992 e n&atilde;o era nada modesta: foi projetada por Gordon Murray, o respons&aacute;vel pelos ve&iacute;culos da equipe de F&oacute;rmula 1, e bateu (com uma certa folga) o recorde de carro de produ&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pido do mundo ao alcan&ccedil;ar 391 km/h &ndash; marca que s&oacute; foi superada v&aacute;rios anos depois pelo Bugatti Veyron. Por isso, a F1 &eacute; vista at&eacute; hoje como um dos melhores supercarros j&aacute; produzidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214050750667.jpg" />
Depois do sucesso do primeiro modelo, a McLaren teve uma contribui&ccedil;&atilde;o com a Mercedes-Benz, mas passou diversos anos inativa at&eacute; oficializar seu retorno com a produ&ccedil;&atilde;o da McLaren MP4-12C, em 2011. Dois anos depois, lan&ccedil;ou a McLaren P1, sucessora direta da F1 e um dos hipercarros mais importantes da atualidade.
<h2>2 &ndash; Ferrari</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214006664666.jpg" />
Falar de carros esportivos e n&atilde;o falar da Ferrari &eacute; uma tarefa imposs&iacute;vel. A It&aacute;lia foi um dos terrenos mais f&eacute;rteis para o nascimento e crescimento de marcas hist&oacute;ricas, mas poucas alcan&ccedil;aram o n&iacute;vel de sucesso da companhia sediada em Maranello.
Seu fundador, Enzo Ferrari, dedicou sua vida toda ao automobilismo, criando, desenhando e dirigindo carros de corrida. Pilotou para a Alfa Romeo durante alguns anos &ndash; per&iacute;odo em que passou a usar o cavalo rampante como s&iacute;mbolo &ndash;, mas em 1929 resolveu criar sua pr&oacute;pria empresa, a Scuderia Ferrari, preparando carros para pilotos amadores. Mais tarde, na d&eacute;cada de 30, foi contratado novamente pela Alfa Romeo como gerente do departamento de competi&ccedil;&otilde;es, suspendendo as atividades de sua companhia por um tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13213611898663.jpg" />Enzo Ferrari, "O Comendador"
Com a explos&atilde;o da Segunda Guerra, em 1939, Enzo saiu da Alfa Romeo sob a condi&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o ter seu nome relacionado ao automobilismo por quatro anos, per&iacute;odo que se dedicou &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as para avi&otilde;es e ferramentas. Em 1943, a f&aacute;brica de Ferrari foi para Maranello, onde a sede principal da marca se encontra at&eacute; hoje. Ela foi bombardeada em 1944 e reconstru&iacute;da dois anos depois, pronta para lan&ccedil;ar os primeiros modelos de rua da companhia.
O problema &eacute; que Enzo n&atilde;o gostava da ideia de produzir ve&iacute;culos normais e s&oacute; fazia isso por dois motivos: para poder financiar a Scuderia Ferrari, a divis&atilde;o competitiva da empresa, e tamb&eacute;m para homologar eventuais carros que iriam competir mais cedo ou mais tarde.
Com o sucesso conquistado nos circuitos do mundo todo, os ve&iacute;culos "civilizados" da Ferrari eram cada vez mais requisitados, e a marca foi se consolidando como uma refer&ecirc;ncia dentro e fora das pistas. A estrutura acabou se equilibrando e, embora o foco continuasse sendo a Scuderia, a divis&atilde;o de carros esportivos se firmou como uma parte extremamente importante, produzindo modelos que marcaram a hist&oacute;ria da ind&uacute;stria automotiva.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13213554285662.jpg" />
O Comendador, como Enzo era chamado, foi o respons&aacute;vel por fazer a Ferrari protagonizar as maiores rivalidades na hist&oacute;ria do automobilismo, o que ajudou e muito nos neg&oacute;cios. Hoje, a empresa pertence ao grupo Fiat Chrysler e &eacute; uma das marcas mais valiosas do mundo, al&eacute;m de ser a equipe mais bem-sucedida da hist&oacute;ria da F&oacute;rmula 1.
Pode-se dizer, inclusive, que a Ferrari &ndash; ou, mais precisamente, Enzo Ferrari &ndash; foi indiretamente respons&aacute;vel tamb&eacute;m pela cria&ccedil;&atilde;o de outra marca bastante conhecida...
<h2>1 &ndash; Lamborghini</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13212854346661.jpg" />
Sem sombra de d&uacute;vida, o nascimento da Lamborghini &eacute; a hist&oacute;ria mais inusitada desta lista. Ferruccio Lamborghini fundou uma f&aacute;brica de tratores logo depois da Segunda Guerra e ganhou muito dinheiro com o neg&oacute;cio, que era uma refer&ecirc;ncia na It&aacute;lia. Como todo empres&aacute;rio rico na d&eacute;cada de 50 que gostava de carros, Ferruccio tinha uma queda pelos esportivos italianos e teve algumas Ferraris em sua cole&ccedil;&atilde;o, motivo que o levou a ter contato com o pr&oacute;prio Enzo Ferrari.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13212832958660.jpg" />Ferruccio Lamborghini: de "agroboy" a dono de uma das maiores marcas de ve&iacute;culos esportivos do mundo
Ferruccio gostava dos ve&iacute;culos da Ferrari, mas achava que o acabamento interno era ruim e detestava o servi&ccedil;o de atendimento. Conhecendo o dono da empresa, ele achou justo conversar com Enzo para dar algumas sugest&otilde;es e falar sobre os problemas que enfrentava. Para sua surpresa, O Comendador &ndash; que n&atilde;o era tido como uma figura carism&aacute;tica &ndash; <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=1nC9JI0W_Gs">disse que n&atilde;o precisava ouvir um homem que "s&oacute; sabia guiar tratores"</a>.
Depois da discuss&atilde;o, no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 60, Lamborghini fez o que qualquer homem com o ego ferido e muito dinheiro faria: resolveu injetar uma parte consider&aacute;vel de suas finan&ccedil;as no desenvolvimento de um carro que fosse melhor que as Ferraris &ndash; um feito que muita gente considerava uma loucura.
Ele contratou os melhores engenheiros da &eacute;poca &ndash; alguns, inclusive, trabalharam na Ferrari &ndash;, comprou um grande terreno em Sant'Agata Bolognese e montou a f&aacute;brica que se tornou a sede da Automobili Lamborghini que conhecemos hoje. O resultado foi o 350 GTV, apresentado em 1963, que teve suas unidades vendidas abaixo do pre&ccedil;o de custo para competir com a Ferrari e era considerado um carro t&atilde;o bom quanto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13212719825658.jpg" />Lamborghini 350 GTV, o fruto da treta entre Ferruccio Lamborghini e Enzo Ferrari
Quatro anos depois, a Lamborghini lan&ccedil;ou o Miura, modelo que consolidou de vez a marca e iniciou a pr&aacute;tica de batizar os modelos esportivos com nome de touros famosos &ndash; al&eacute;m de colocar a empresa como principal concorrente da Ferrari, para o desgosto de Enzo. A rivalidade se mant&eacute;m at&eacute; hoje, com as duas companhias reunindo uma grande quantidade de f&atilde;s aficionados para cada lado.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2210094-quais-as-marcas-que-voce-gostaria-de-ver-na-segunda.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Quais as marcas que voc&ecirc; gostaria de ver na segunda parte da mat&eacute;ria?">Quais s&atilde;o as marcas que voc&ecirc; gostaria de ver na segunda parte da mat&eacute;ria?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Como surgiram algumas das marcas de carros mais famosas do mundo?

Os gigantescos e misteriosos geoglifos, localizados nas estepes do país asiático, parecem ser feitos com montes de terra e formam diversas figuras, incluindo o que parece ser uma suástica rudimentar

Em 2007, um sat&eacute;lite registrou imagens das estepes do Cazaquist&atilde;o, revelando uma s&eacute;rie de s&iacute;mbolos feitos com a utiliza&ccedil;&atilde;o de montes de terra. Arqueologistas do mundo inteiro voltaram sua aten&ccedil;&atilde;o para descobrir a origem dos gigantescos geoglifos, mas, at&eacute; agora, ningu&eacute;m sabe explicar ao certo como eles surgiram.
Foi por isso que a NASA resolveu, recentemente, tirar novas fotos das figuras &ndash; mas admitiu tamb&eacute;m que os cientistas n&atilde;o avan&ccedil;aram muito na solu&ccedil;&atilde;o do mist&eacute;rio. Por enquanto, o que se sabe &eacute; que elas foram feitas h&aacute; mais ou menos 8 mil anos.
Os geoglifos s&atilde;o dispostos em diversas formas, como quadrados, linhas, an&eacute;is e uma mais elaborada, que parece ser uma su&aacute;stica rudimentar, com "bra&ccedil;os" que se entrela&ccedil;am em sentido anti-hor&aacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06191501149790.jpg" />
<h2>Descoberta feita pelo Google Earth</h2>
Os quase 260 s&iacute;mbolos foram encontrados por Dmitriy Dey, economista e entusiasta de arqueologia, atrav&eacute;s do aplicativo Google Earth. O interesse surgiu depois que ele viu um document&aacute;rio falando sobre pir&acirc;mides e tumbas. "Existem pir&acirc;mides no mundo todo, deve haver alguma no Cazaquist&atilde;o tamb&eacute;m", pensou.
Foi a&iacute; que a busca come&ccedil;ou, e, em vez de estruturas antigas altas, Dey encontrou as enormes figuras nas estepes do pa&iacute;s. A maior delas, um imenso quadrado cruzado por duas linhas diagonais, o Ushtogay Square, foi feita com 101 montes de terra e cobre uma &aacute;rea de quase 2 quil&ocirc;metros. A princ&iacute;pio, o entusiasta achou que se tratava dos resqu&iacute;cios de uma base militar sovi&eacute;tica, mas acabou encontrando os demais s&iacute;mbolos.
Dey especula que algumas estruturas foram constru&iacute;das para estudar o movimento do sol, como se fossem observat&oacute;rios horizontais, j&aacute; que &eacute; dif&iacute;cil acreditar que as civiliza&ccedil;&otilde;es de 8 mil anos atr&aacute;s tivessem acesso a algum meio de ver a Terra pelo ar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06191435674789.jpg" />
Nesse per&iacute;odo, o Cazaquist&atilde;o era habitado por tribos n&ocirc;mades &ndash; e os pesquisadores acreditam que elas n&atilde;o eram t&atilde;o sofisticadas assim para elaborar os grandes s&iacute;mbolos, por isso a origem deles ainda &eacute; desconhecida.
No in&iacute;cio, muitos pesquisadores acharam que se tratava de mais um hoax criado na internet &ndash; e foi esse o principal motivo para que as investiga&ccedil;&otilde;es a respeito da origem das figuras demorassem para acontecer. No entanto, agora foi a NASA que resolveu se comprometer com causa, ap&oacute;s anunciar sua participa&ccedil;&atilde;o nos estudos h&aacute; duas semanas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06191404099788.jpg" />
A ag&ecirc;ncia especial norte-americana divulgou imagens n&iacute;tidas das figuras, o que pode mobilizar mais pesquisadores e arqueologistas para ajudar na solu&ccedil;&atilde;o do mist&eacute;rio. Outro esfor&ccedil;o imenso est&aacute; sendo feito junto &agrave; UNESCO para preservar a regi&atilde;o onde est&atilde;o os geoglifos.
Um deles, inclusive, j&aacute; foi substancialmente danificado em fun&ccedil;&atilde;o da constru&ccedil;&atilde;o de uma rodovia, mostrando que a prote&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas um capricho, e sim uma necessidade.
<h2>O princ&iacute;pio da sociedade civilizada?</h2>
Segundo Persis Clarkson, arqueologista da Universidade de Winnipeg, as descobertas relacionadas aos s&iacute;mbolos do Cazaquist&atilde;o podem fazer com que a comunidade tenha que repensar a forma como s&atilde;o encarados o progresso e a natureza das organiza&ccedil;&otilde;es humanas como uma sociedade civilizada.
N&atilde;o h&aacute; qualquer ind&iacute;cio, no entanto, que suporte a teoria dos observat&oacute;rios horizontais, ent&atilde;o existe a possibilidade de que os s&iacute;mbolos pudessem ser utilizados como forma de arte, comunica&ccedil;&atilde;o ou at&eacute; mesmo como parte de algum ritual.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06191335489787.jpg" />
Ciente da import&acirc;ncia hist&oacute;rica dos geoglifos, a NASA est&aacute; utilizando o DigitalGlobe, um sat&eacute;lite de um de seus parceiros, para fazer registros mais detalhados das estruturas. Os astronautas que est&atilde;o a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional tamb&eacute;m foram instru&iacute;dos a tirar fotos da regi&atilde;o.
Com o crescente interesse na regi&atilde;o, &eacute; de se esperar que mais informa&ccedil;&otilde;es surjam em breve. At&eacute; l&aacute;, voc&ecirc; pode <a href="http://www.pitt.edu/~super1/lecture/lec53991/004.htm">conferir uma apresenta&ccedil;&atilde;o</a> (em ingl&ecirc;s) feita por Dimitriy Dey falando um pouco mais sobre as figuras.

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Bizarro: ninguém sabe a origem de símbolos nas estepes do Cazaquistão

Imagem de Ritual antigo: o sacrifício de pessoas feias na Grécia no megacurioso

Celebração tinha como objetivo tirar cidades da crise

Quando se pensa na Gr&eacute;cia Antiga, per&iacute;odo que abrange desde 1100 a.C. at&eacute; &agrave; domina&ccedil;&atilde;o romana em 146 a.C., &eacute; comum nos vir &agrave; mente importantes fil&oacute;sofos, como Plat&atilde;o, Arist&oacute;teles e S&oacute;crates. Tamb&eacute;m pensamos na democracia grega e nas importantes manifesta&ccedil;&otilde;es culturais nas artes visuais, artes c&ecirc;nicas, literatura, m&uacute;sica, teatro e arquitetura.
Mas nem s&oacute; legados positivos foram deixados por essa popula&ccedil;&atilde;o. H&aacute; um aspecto sombrio, uma cren&ccedil;a difundida entre a sociedade grega sobre a exist&ecirc;ncia de dem&ocirc;nios e fantasmas que personificavam os medos mais terr&iacute;veis das pessoas. Este temor era muito retratado nas pe&ccedil;as cl&aacute;ssicas, que representavam assassinatos e mortes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143730775520.jpg" width="600" height="317" />
Sem d&uacute;vidas, o costume que melhor demonstrava este lado perturbador era o ritual &ldquo;Pharmakos&rdquo;, uma cerim&ocirc;nia que sobreviveu por s&eacute;culos, mas ainda guarda muitos detalhes ocultos.
Em tempos de crise, guerra e pragas, quando a sociedade temia por sua sobreviv&ecirc;ncia, cada cidade deveria escolher o seu habitante mais feio &ndash; &eacute; muito prov&aacute;vel que &ldquo;feio&rdquo; neste contexto significasse algu&eacute;m com alguma deformidade. Os escolhidos seriam nomeados pharmakos e serviriam como uma esp&eacute;cie de bode-expiat&oacute;rio, algu&eacute;m em quem recaem as culpas alheias.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143826046521.jpg" width="600" height="435" />
Durante a cerim&ocirc;nia, que durava dias, os pharmakos&nbsp;eram muito bem alimentados com as iguarias mais requintadas dispon&iacute;vel na &eacute;poca, como figos, bolos e queijo. Tamb&eacute;m usavam boas vestimentas e colares com figos pretos e brancos, simbolizando homens e mulheres.
O objetivo da cerim&ocirc;nia era livrar a comunidade das desgra&ccedil;as e isso era feito com a expuls&atilde;o do escolhido da cidade. Durante o percurso, o pharmakos<a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>&nbsp;era perseguido e apedrejado, podendo ser sacrificado pela popula&ccedil;&atilde;o. Outros elementos eram arremessados, como bulbos de cebola e alho, que, na f&eacute; popular, repeliam o miasma, os maus esp&iacute;ritos e a m&aacute; sorte.
O ritual era t&atilde;o popular que se tornou anual em algumas cidades, como Atenas, onde era realizado durante o festival anual &ldquo;Thargelia&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143902270522.jpg" width="600" height="568" />
<h2>A rela&ccedil;&atilde;o da Gr&eacute;cia com a beleza e o sacrif&iacute;cio</h2>
A sociedade grega era obcecada pela beleza e pela pureza e os que fugiam destes padr&otilde;es eram vistos como uma amea&ccedil;a. As imperfei&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas poderiam ser vistas at&eacute; como uma falha moral e, por isso, muitas crian&ccedil;as com defici&ecirc;ncias foram abandonadas fora dos muros da cidade.
H&aacute; outro ponto importante: a mitologia grega sugere que o sacrif&iacute;cio humano tem o poder de salvar uma comunidade. Assim sendo, o ritual Pharmakos era uma catarse, representando a purifica&ccedil;&atilde;o de toda a sociedade atrav&eacute;s do sacrif&iacute;cio de seus membros marginalizados.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143928025524.jpg" width="600" height="515" />
O termo &ldquo;pharmakon&rdquo;, que posteriormente originou a palavra em ingl&ecirc;s &ldquo;pharmacy&rdquo; (farm&aacute;cia), significa tanto veneno quanto rem&eacute;dio, o que demonstra o papel amb&iacute;guo do ritual: o escolhido era o &ldquo;culpado&rdquo; por todos os males, mas tamb&eacute;m o salvador.&nbsp;O sacrif&iacute;cio n&atilde;o libertava a cidade dos tempos dif&iacute;ceis, mas aliviava as tens&otilde;es sociais que se acumulavam durante a crise.
A pr&aacute;tica foi extinguida e seria impens&aacute;vel nos dias de hoje. Por isso, algumas pessoas constroem bonecos de papel mach&ecirc; ou outros materiais, colocando at&eacute; mesmo partes humanas, como unhas e cabelo, para que a energia ruim do lugar seja removida. Durante a cerim&ocirc;nia, o boneco deve ser queimado, enterrado ou lan&ccedil;ado ao mar.&nbsp;
Por&eacute;m, vale notar que os fundamentos psicol&oacute;gicos da Pharmakos s&atilde;o muito comuns em nossa sociedade. Quantas vezes escolhemos culpados para todos os problemas de uma cidade ou pa&iacute;s? Quer um exemplo? Veja as constantes manchetes que mostram os crimes de &oacute;dio contra imigrantes.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/15653334-qual-e-a-sua-opiniao-sobre-o-ritual-pharmakos.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual &eacute; a sua opini&atilde;o sobre o ritual &ldquo;pharmakos&rdquo;?">Qual &eacute; a sua opini&atilde;o sobre o ritual &ldquo;pharmakos&rdquo;?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Ritual antigo: o sacrifício de pessoas feias na Grécia

Imagem de Os 6 carros de corrida mais inovadores da história no megacurioso

Fórmula 1 com seis rodas? Carros de rally com potências absurdas e quase impossíveis de pilotar? Sim, esses foram alguns casos em que a inovação no automobilismo passou um pouco dos limites

Se hoje temos ABS, controle eletr&ocirc;nico de estabilidade e outras tecnologias em nossos autom&oacute;veis, devemos agradecer em grande parte ao automobilismo. Muitas funcionalidades passaram pelas pistas antes de serem incorporadas aos ve&iacute;culos de rua.
Algumas delas, no entanto, foram feitas para que os carros de corrida se tornassem mais competitivos, mas passaram um pouco dos limites. Preparamos aqui uma lista com seis casos de engenhosidade e inova&ccedil;&atilde;o na hist&oacute;ria do automobilismo &ndash; que eventualmente resultaram no banimento dos ve&iacute;culos das competi&ccedil;&otilde;es de que participaram:
<h2>6 &ndash; Tyrrell P34: o F&oacute;rmula 1 de seis rodas</h2>
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A ideia por traz do Tyrrell P34 era que o carro, tendo quatro rodas na frente, teria uma &aacute;rea de contato maior na dianteira, o que daria mais ader&ecirc;ncia e resultaria em um desenho mais aerodin&acirc;mico quando comparado ao da configura&ccedil;&atilde;o normal de duas rodas. Criado por Derek Gardner, ele at&eacute; teve uma boa temporada em 1976: foram 10 p&oacute;dios e uma dobradinha no GP da Su&eacute;cia.
A Tyrrell conseguiu ficar em terceira na classifica&ccedil;&atilde;o de construtores. O problema, no entanto, &eacute; que o P34 n&atilde;o era muito confi&aacute;vel: as rodas menores giravam 1,6 vez mais r&aacute;pidas que as traseiras, ent&atilde;o os pneus gastavam mais e os freios esquentavam muito. Apesar dos p&oacute;dios, o ve&iacute;culo acumulou oito abandonos no mesmo ano. Em 1977, a situa&ccedil;&atilde;o ficou ainda pior: modifica&ccedil;&otilde;es nos chassis o deixaram ainda mais problem&aacute;tico.
N&atilde;o demorou muito para a FIA estipular que os carros da F&oacute;rmula 1 deveriam ter nem mais nem menos que quatro rodas, fechando de vez a participa&ccedil;&atilde;o de um dos projetos mais ic&ocirc;nicos da categoria.
<h2>5 &ndash; O aspirador de p&oacute; da Can-Am</h2>
Quem &eacute; f&atilde; de jogos de corrida nos video games com certeza j&aacute; deve ter visto o Chaparral 2J em algum momento. Ele &eacute; um carro feio, muito feio. Mesmo assim, ele &eacute; extremamente r&aacute;pido &ndash; algo que contraria a l&oacute;gica absoluta do automobilismo, que coloca a aerodin&acirc;mica como um dos conceitos mais relevantes para que um ve&iacute;culo seja r&aacute;pido e est&aacute;vel.
Mas como manter um autom&oacute;vel, que mais parece uma caixa de sapatos, grudado ao ch&atilde;o? Bem, os caras da Chaparral faziam valer a m&aacute;xima de que "a linha entre a genialidade e a loucura &eacute; t&ecirc;nue".
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Enquanto o 2J era impulsionado por um monstruoso motor Chevrolet, a verdadeira m&aacute;gica acontecia gra&ccedil;as a outro pequeno propulsor na parte de tr&aacute;s. Era ele o respons&aacute;vel por fazer girar um sistema que sugava o ar debaixo do carro, criando v&aacute;cuo e fazendo com que tivesse mais ader&ecirc;ncia.
O resultado? Al&eacute;m de carinhosamente apelidado de "aspirador de p&oacute;", o estranho projeto chegou a ser at&eacute; dois segundos mais r&aacute;pido que qualquer outro ve&iacute;culo no campeonato norte-americano Can-Am &ndash; incluindo uma certa McLaren que tamb&eacute;m competia por l&aacute; e dominava a competi&ccedil;&atilde;o at&eacute; ent&atilde;o. Foi apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; o Chaparral 2J ser banido.
<h2>4 &ndash; Inspirado no 2J: Brabham BT46B</h2>
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Passados oito anos desde o incidente com o Chaparral 2J na Can-Am, Gordon Murray &ndash; o famoso designer da F1 &ndash; resolveu criar o BT46B para a equipe Brabham disputar a temporada de 1978 da F&oacute;rmula 1, depois de ver a Lotus come&ccedil;ar a trabalhar com efeitos aerodin&acirc;micos em seus carros.
O princ&iacute;pio da h&eacute;lice enorme atr&aacute;s do BT46B era o mesmo: retirar o ar da parte de baixo e criar mais press&atilde;o aerodin&acirc;mica, resultando em mais ader&ecirc;ncia. &Eacute; claro que, sendo imposs&iacute;vel esconder o enorme equipamento, a Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo &ndash; que j&aacute; estava ciente da traquinagem da Chaparral &ndash; questionou a Brabham a respeito. A equipe, muito esperta, disse que se tratava de um acess&oacute;rio para controlar a temperatura do motor.
A desculpa at&eacute; colou na pr&eacute;-temporada, mas n&atilde;o se sustentou depois da estreia do carro na terceira corrida do campeonato, na &Aacute;frica do Sul, em que Niki Lauda pulverizou os advers&aacute;rios &ndash; que tamb&eacute;m n&atilde;o ficaram nada felizes com a quantidade de pedras e sujeira arremessadas pelas p&aacute;s na traseira do ve&iacute;culo. Foi o suficiente para que a FIA determinasse que qualquer pe&ccedil;a que auxiliasse na aerodin&acirc;mica do ve&iacute;culo deveria ser fixa, dando ao BT46B apenas uma corrida de vida.
<h2>3 &ndash; Chaparral 2E: o precursos das asas m&oacute;veis</h2>
Para quem n&atilde;o &eacute; muito familiarizado com o automobilismo hoje, existe uma tecnologia nos carros de F&oacute;rmula 1, chamada de DRS, que permite ao piloto mexer no aerof&oacute;lio traseiro, de forma a deix&aacute;-lo com um &acirc;ngulo mais neutro, permitindo que o ar passe sem tanta resist&ecirc;ncia.
Isso deixa o ve&iacute;culo mais r&aacute;pido nas retas, mas n&atilde;o cria tanta press&atilde;o aerodin&acirc;mica, o que pode aumentar a instabilidade nas curvas. Por isso, ele s&oacute; &eacute; ativado em partes espec&iacute;ficas do circuito.
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Muito antes dessa tecnologia ser incorporada na F1 e em outras categorias atuais, a Chaparral &ndash; sim, de novo &ndash; j&aacute; havia usado algo muito similar no 2E, modelo anterior ao 2J, que participou de diversas competi&ccedil;&otilde;es durante a d&eacute;cada de 60.
A sacada &eacute; a mesma do DRS: o piloto podia controlar a angula&ccedil;&atilde;o da monstruosa asa traseira, deixando-a mais reta nos trechos mais r&aacute;pidos, para que o carro ficasse mais veloz, ou mais inclinada nos trechos de curva, para ter mais ader&ecirc;ncia. Os organizadores do Can-Am, &eacute; claro, baniram o ve&iacute;culo depois de algumas etapas.
<h2>2 &ndash; Williams FW14B</h2>
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Por fora, o FW14B parecia um carro de F1 normal, mas, por dentro, ele tinha algo muito especial: um sistema hidr&aacute;ulico de suspens&atilde;o. Foi este o modelo que dominou a F&oacute;rmula 1 em 1992.
O que era t&atilde;o especial nele? Basicamente, o sistema fazia com que a suspens&atilde;o se ajustasse automaticamente de acordo com as for&ccedil;as que agiam sobre os quatro pneus do ve&iacute;culo durante as curvas, "equilibrando" o conjunto e deixando o carro muito mais est&aacute;vel e extremamente r&aacute;pido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/30/30212605456289.gif" />Mexe e balan&ccedil;a: sistema hidr&aacute;ulico permitia que o carro ficasse mais est&aacute;vel nas curvas
Em 93, quase todos os carros adotaram a tecnologia, mas a Williams aprimorou o FW14B e o transformou no modelo que &eacute; considerado at&eacute; hoje o F&oacute;rmula 1 mais avan&ccedil;ado de todos os tempos em termos de tecnologia incorporada: o FW15C. Vendo a equipe faturar dois t&iacute;tulos seguidos com certa facilidade, a FIA baniu as assist&ecirc;ncias eletr&ocirc;nicas para o campeonato de 94.
<h2>1 &ndash; A insanidade do Grupo B de rally</h2>
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A d&eacute;cada de 80 foi um dos per&iacute;odos mais inovadores, produtivos e insanos para o automobilismo mundial. Os carros da F&oacute;rmula 1 ultrapassavam os 1.000 cavalos de pot&ecirc;ncia com seus motores turbo e o Campeonato Mundial de Rally ganhava aquela que se tornaria uma das categorias mais ic&ocirc;nicas da hist&oacute;ria do esporte a motor: o Grupo B.
Falamos anteriormente de modelos isolados que foram banidos, mas, no caso do Grupo B, a categoria inteira foi despachada em 1987. Isso porque a evolu&ccedil;&atilde;o desenfreada dos projetos levou a competi&ccedil;&atilde;o a um n&iacute;vel que ultrapassou qualquer limite considerado seguro: eram carros com mais de 600 cavalos correndo a mais de 160 km/h em estradas estreitas cercadas por &aacute;rvores ou, pior ainda, por pessoas.
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Era um verdadeiro espet&aacute;culo para os olhos e para os ouvidos. As tecnologias que eram desenvolvidas para manter os carros est&aacute;veis nos terrenos acidentados &ndash; com destaque para a tra&ccedil;&atilde;o nas quatro rodas e os kits aerodin&acirc;micos &ndash; avan&ccedil;avam a passos largos. Por&eacute;m, tudo ficou perigoso demais: em 1986, a categoria passou a acumular diversos registros de acidentes fatais.
Os pilotos alegavam que a experi&ecirc;ncia de pilotar no Grupo B havia passado de um exerc&iacute;cio consciente para algo puramente instintivo, o que fazia com que a margem para corre&ccedil;&atilde;o de erros se tornasse m&iacute;nima (ou quase nula). Depois da morte de Henri Toivonen, piloto da Lancia, a Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo resolveu banir de uma vez por todas a categoria do mundial de rally.
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