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Saiba como e por que a Tsar Bomba foi desenvolvida pela União Soviética.

J&aacute; trouxemos para voc&ecirc;s aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/" target="_blank">Mega Curioso</a> uma mat&eacute;ria sobre algumas <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/explosoes-atomicas/35425-5-explosoes-espetaculares-que-entraram-para-a-historia.htm" target="_blank">detona&ccedil;&otilde;es espetaculares</a> de bombas que entraram para a Hist&oacute;ria, e claro que entre elas n&atilde;o poderia faltar a maior bomba nuclear j&aacute; desenvolvida pelo homem. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, estamos falando da Tsar Bomba &mdash; ou &ldquo;Big Ivan&rdquo; para os &iacute;ntimos &mdash;, que foi criada pelos sovi&eacute;ticos no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 60. E por que, afinal, esse monstro foi constru&iacute;do?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/83212069730113120.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tsar_Bomba" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
A Tsar Bomba foi desenvolvida durante a Guerra Fria, e seu principal prop&oacute;sito foi o de demonstrar ao mundo &mdash; e especialmente aos EUA &mdash; o poder b&eacute;lico e tecnol&oacute;gico sovi&eacute;tico. O artefato era t&atilde;o absurdamente grande que, em termos pr&aacute;ticos, seria muito dif&iacute;cil transport&aacute;-lo para que fosse detonado durante uma batalha, e mais complicado ainda lev&aacute;-lo at&eacute; os Estados Unidos.
Al&eacute;m disso, a bomba era t&atilde;o poderosa que, mesmo depois que os sovi&eacute;ticos reduziram a sua for&ccedil;a pela metade, o &iacute;ndice de sobreviv&ecirc;ncia da tripula&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel por transport&aacute;-la foi estimado em 50%, considerando que todos estivessem a 10 quil&ocirc;metros de altura e 45 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia no momento da detona&ccedil;&atilde;o, que deveria ocorrer 4 quil&ocirc;metros antes de a bomba atingir o solo!
<h2>Desenvolvimento e testes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/83212069730113153.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tsar_Bomba" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Originalmente, a Tsar contava com 100 megatons, que foram reduzidos para um poder explosivo entre os 50 e 57 megatons com o intuito de minimizar a dimens&atilde;o da destrui&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, s&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia, o dispositivo era 3 mil vezes mais potente do que a bomba de Hiroshima. E sabe quanto tempo a equipe respons&aacute;vel pela Tsar &mdash; composta por apenas cinco f&iacute;sicos sovi&eacute;ticos &mdash; demorou em constru&iacute;-la? Entre 14 e 16 semanas!
No final de outubro de 1961, os sovi&eacute;ticos decidiram realizar um teste com a Big Ivan e mostrar ao mundo inteiro o que acontece quando se explode um dispositivo de 50 megatons. Para isso, uma equipe de engenheiros teve que remodelar uma aeronave e retirar parte de sua fuselagem para que a Tsar, que pesava 25 toneladas e media mais de 8 metros, pudesse ser transportada.
<h2>Detona&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica</h2>
<iframe width="560" height="420" src="https://www.youtube.com/embed/WwlNPhn64TA" frameborder="0"></iframe>
O local escolhido para o teste foi uma ilha localizada no &Aacute;rtico chamada Nova Zembla, e uma vez detonada, a Tsar Bomba provocou uma onda de choque poderosa o suficiente para circular o nosso planeta tr&ecirc;s vezes e quebrar as janelas de um edif&iacute;cio a 900 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia na Finl&acirc;ndia. Al&eacute;m disso, a explos&atilde;o p&ocirc;de ser vista a mil quil&ocirc;metros do local do teste, e o raio de destrui&ccedil;&atilde;o chegou a 35 quil&ocirc;metros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/83212069730113225.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tsar_Bomba" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Todas as casas e edif&iacute;cios localizados em um vilarejo abandonado da ilha &mdash; a 55 quil&ocirc;metros do local da explos&atilde;o &mdash; foram completamente varridos e a superf&iacute;cie do local ficou completamente plana. Al&eacute;m disso, a nuvem de cogumelo produzida pela detona&ccedil;&atilde;o chegou a 60 mil metros de altura, e o calor gerado pela bomba poderia provocar queimaduras graves a quem estivesse a 100 quil&ocirc;metros de l&aacute;.
Felizmente, a Tsar Bomba serviu apenas como demonstra&ccedil;&atilde;o de poder e, at&eacute; onde se sabe, nenhum dispositivo semelhante foi constru&iacute;do no mundo.
*Publicado originalmente em 30/07/2013.
***
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Conheça a história da mais poderosa bomba nuclear já criada pela humanidade

Imagem de As 10 coincidências mais incríveis de todos os tempos no site Mega Curioso

Se você acha que já viu coincidências assustadoras, espere até conferir essa lista!

Sabe aquelas coincid&ecirc;ncias inacredit&aacute;veis da vida? Alguns chamam de sorte, outros de bugs na Matrix, mas o fato &eacute; que quase todo mundo tem alguma hist&oacute;ria impressionante para contar, desde as mais corriqueiras do dia a dia at&eacute; os acontecimentos mais assustadores.
Nessa lista, reunimos alguns dos casos mais surpreendentes de coincid&ecirc;ncias que ficaram conhecidas mundialmente. Fique confort&aacute;vel na cadeira e acompanhe alguns dos acontecimentos assustadores da hist&oacute;ria.
<h2>1. Livro de inf&acirc;ncia</h2>
Enquanto a romancista Anne Parrish estava passeando por livrarias parisienses na d&eacute;cada de 20, ela visualizou um dos seus t&iacute;tulos favoritos na inf&acirc;ncia, &ldquo;Jack Frost and Other Stories&rdquo;. Ela ent&atilde;o pegou o livro e mostrou o exemplar para seu marido, dizendo carinhosamente que aquela obra havia marcado a sua inf&acirc;ncia.
Ele ent&atilde;o abriu o livro e, na folha de rosto, encontrou a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;Anne Parrish, 209 N. Weber Street, Colorado Springs&rdquo;. Aquele era o pr&oacute;prio livro de Anne, que havia marcado seu nome e endere&ccedil;o na parte interna do exemplar.
<h2>2. Coincid&ecirc;ncia liter&aacute;ria</h2>
No s&eacute;culo 19, o famoso escritor de horror Edgar Allan Poe escreveu uma obra chamada &ldquo;A Narrativa de Arthur Gordon Pym&rdquo;. Ela conta a saga de quatro sobreviventes de um naufr&aacute;gio que estavam em um barco salva-vidas por muitos dias, at&eacute; que decidiram matar o grumete (aprendiz de marinheiro) chamado Richard Parker e alimentar-se de sua carne.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128182524.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://neosurrealismart.com/modern-art-prints/?artworks/ghost-ship-series-the-ninth-wave-remake.html&amp;fullsize" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NeoSurrealismArt</a>
Alguns anos mais tarde, no ano de 1884, a embarca&ccedil;&atilde;o Mignonette afundou e tamb&eacute;m restaram apenas quatro sobreviventes. Ap&oacute;s ficaram em um barco salva-vidas por muitos dias, eles tamb&eacute;m decidiram matar seu grumete e alimentarem-se de sua carne. Como se a hist&oacute;ria j&aacute; n&atilde;o fosse macabra e assustadora o suficiente, o nome do aprendiz morto tamb&eacute;m era Richard Parker.
<h2>3. Mortes g&ecirc;meas</h2>
Em 2002, aos 70 anos de idade, dois irm&atilde;os g&ecirc;meos morreram com poucas horas de diferen&ccedil;a, em acidentes separados ao norte da Finl&acirc;ndia. O primeiro dos g&ecirc;meos morreu quando foi atingido por um caminh&atilde;o enquanto andava de bicicleta em Raahe, a 600 km da capital Helsinki.
Algumas horas depois, a apenas 1,5 km do local, faleceu em outro acidente o seu irm&atilde;o. &ldquo;Isso &eacute; uma coincid&ecirc;ncia hist&oacute;rica. Embora a estrada seja muito ocupada, os acidentes n&atilde;o ocorrem todos os dias&rdquo;, disse a policial Marja-Leena Huhtala &agrave; Reuters. &ldquo;Eu fiquei de cabelos em p&eacute; quando ouvi que os dois eram irm&atilde;os, e g&ecirc;meos id&ecirc;nticos ainda!&rdquo;, complementa Huhtala.
<h2>4. G&ecirc;meos com a mesma vida</h2>
A hist&oacute;ria de Jim Lewis e Jim Springer &eacute; ainda mais impressionante. Eles s&atilde;o g&ecirc;meos e foram separados no nascimento. Sem nunca saberem um da exist&ecirc;ncia do outro, ambos foram batizados com o mesmo nome. Ambos escolheram suas profiss&otilde;es pela habilidade para desenho mec&acirc;nico e carpintaria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128183024.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2007/11/12/top-15-amazing-coincidences/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Os dois se casaram com uma mulher chamada Linda e ambos tiveram um filho, um chamado de James Alan e o outro James Allan. Ambos se divorciaram ap&oacute;s um tempo e casaram com outras mulheres, ambas chamadas Betty. Para completar a coincid&ecirc;ncia, ambos deram o nome de Toy a seus cachorros.
<h2>5. Coincid&ecirc;ncia Real</h2>
Essa hist&oacute;ria concentra uma s&eacute;rie de coincid&ecirc;ncias e lembra um pouco os acontecimentos dos irm&atilde;os g&ecirc;meos acima. Em Monza, na It&aacute;lia, o rei Umberto I foi a um pequeno restaurante para jantar e, quando o dono do local se apresentou ao monarca, Umberto percebeu que eles eram t&atilde;o parecidos em seus rostos e corpos que poderiam ser considerados g&ecirc;meos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128183210.png" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://italianmonarchist.blogspot.com.br/2012/07/a-word-on-king-umberto-i.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Italian Monarchist</a>
Os dois homens ent&atilde;o come&ccedil;aram a discutir as similaridades not&aacute;veis entre eles e descobriram muito mais do que a semelhan&ccedil;a f&iacute;sica: ambos nasceram no mesmo dia, do mesmo ano (14 de mar&ccedil;o de 1844) e na mesma cidade; ambos se casaram com uma mulher chamada Margherita; o chef abriu o restaurante no mesmo dia em que o rei Umberto foi coroado como rei da It&aacute;lia.
Por fim, no dia 29 de julho de 1900, o rei foi informado de que o chef havia morrido naquele dia em um misterioso acidente com arma de fogo. Umberto ent&atilde;o foi a p&uacute;blico expressar seu pesar pelo ocorrido e acabou sendo assassinado tamb&eacute;m com um tiro, por um rebelde em meio &agrave; multid&atilde;o.
<h2>6. O morto da sorte</h2>
Em 1858, nos Estados Unidos, Robert Fallon foi morto a tiros como um ato de vingan&ccedil;a durante um jogo de poker. Segundo os jogadores, Fallon havia trapaceado no jogo para ganhar US$ 600 e, por isso, merecia a morte. Com o lugar do jogador vazio, os jogadores passaram a procurar uma nova pessoa para ocupar aquele assento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128183422.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.thebankrollers.com/how-to-play-razz-poker/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TheBankrollers</a>
Um corajoso topou assumir o lugar considerado de azar e passou a jogar como o morto. Antes que a pol&iacute;cia chegasse ao local, o novo jogador j&aacute; havia transformado os US$ 600 em US$ 2.200, algo que pode ser encarado como uma vingan&ccedil;a do morto contra os jogadores que o mataram.
A pol&iacute;cia exigiu apenas os US$ 600 originais como parte da heran&ccedil;a de Fallon. No processo de investiga&ccedil;&atilde;o para encontrar o herdeiro, os policiais acabaram descobrindo que o jogador que tomou o lugar de Fallon era ningu&eacute;m menos do que o seu pr&oacute;prio filho, que n&atilde;o via o pai fazia quase uma d&eacute;cada!
<h2>7. A queda constante do beb&ecirc;</h2>
No ano de 1930, um homem chamado Joseph Figlock estava caminhando pelas ruas de Detroit quando uma m&atilde;e descuidada deixou que seu filho ca&iacute;sse da janela do pequeno pr&eacute;dio em que moravam. O beb&ecirc; caiu em cima de Figlock e, como a queda foi amortecida, ambos sa&iacute;ram ilesos.
Um ano depois, o mesmo beb&ecirc; caiu da mesma janela e, pasme, atingiu novamente Joseph Figlock, que estava passando mais uma vez pelo local. Novamente, ambos sobreviveram e sa&iacute;ram intactos do ocorrido.
<h2>8. Coincid&ecirc;ncia fotogr&aacute;fica</h2>
Em 1914, uma m&atilde;e alem&atilde; deixou uma chapa de filme para ser revelada com a foto de seu filho em uma loja de Estrasburgo. Com o in&iacute;cio da Primeira Guerra Mundial, ela n&atilde;o p&ocirc;de voltar &agrave; cidade para pegar o filme e acreditou que a foto estava perdida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128183516.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2007/11/12/top-15-amazing-coincidences/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Listverse</a>
Dois anos depois, ela comprou uma nova placa de filme em Frankfurt, que fica a mais de 100 km de dist&acirc;ncia da primeira cidade, para tirar uma foto de sua filha rec&eacute;m-nascida. Ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o do filme, ela descobriu que aquela era, na verdade, a mesma chapa utilizada por ela para fazer a foto de seu filho.
O filme jamais foi revelado e foi erroneamente vendido como um filme virgem &ndash; e, surpreendentemente, comprado pela mesma mulher. O resultado foi uma foto de dupla exposi&ccedil;&atilde;o, que mostra as imagens de seus dois filhos sobrepostas.
<h2>9. Morte atrasada</h2>
Em 1883, Henry Ziegland rompeu o relacionamento com sua namorada, que, com a ang&uacute;stia do t&eacute;rmino, cometeu suic&iacute;dio. Enfurecido, o irm&atilde;o da garota ca&ccedil;ou Ziegland e atirou contra ele. Acreditando que havia matado o ex-namorado de sua irm&atilde;, o jovem tirou sua pr&oacute;pria vida. No entanto, Ziegland estava vivo.
A bala passou de rasp&atilde;o por sua cabe&ccedil;a e atingiu uma &aacute;rvore pr&oacute;xima. Anos mais tarde, Ziegland resolveu derrubar a &aacute;rvore, que ainda estava com a bala endere&ccedil;ada a ele alojada em sua casca. No entanto, como ela era muito grande, o rapaz resolveu que seria melhor explodi-la com dinamite. A forte explos&atilde;o foi o bastante para lan&ccedil;ar a bala com for&ccedil;a na cabe&ccedil;a de Ziegland, que morreu instantaneamente.
<h2>10. Gavetas com teletransporte</h2>
Em 1953, o rep&oacute;rter Irv Kupcinet estava em Londres para cobrir a coroa&ccedil;&atilde;o de Elizabeth II. Em uma das gavetas do quarto do Hotel Savoy, ele encontrou alguns itens que, por identifica&ccedil;&otilde;es inscritas, pertenciam ao famoso astro de basquete Harry Hannin que, coincidentemente, era seu amigo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/3783128184012.jpg" alt="" />Hot&eacute;is envolvidos no epis&oacute;dio Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hotel_Meurice_Paris.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TravelersJournal e Wikipedia</a>
Apenas dois dias depois &ndash; e antes que Kupcinet pudesse contar ao amigo algo sobre o ocorrido &ndash; o rep&oacute;rter recebeu uma carta de Hannin contando que durante sua estadia no Hotel Meurice, em Paris, ele encontrou em uma gaveta uma gravata com o nome de Kupcinet nela.
*Publicado originalmente em 28/08/2013.

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As 10 coincidências mais incríveis de todos os tempos

Imagem de Saiba como reproduzir o vinho que Jesus Cristo serviu na Última Ceia no megacurioso

Especialistas ensinam a reproduzir o vinho que Jesus tomou com seus apóstolos um dia antes de ser crucificado

A P&aacute;scoa &eacute; um momento de celebra&ccedil;&atilde;o e reflex&atilde;o para os crist&atilde;os de todo o mundo. Nela, lembra-se a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo, tr&ecirc;s dias ap&oacute;s a sua morte na cruz. Na noite anterior &agrave; crucifica&ccedil;&atilde;o, o Salvador reuniu seus ap&oacute;stolos para um jantar que entrou para a hist&oacute;ria como a &Uacute;ltima Ceia.
Foi nesse momento que Jesus teria partilhado o p&atilde;o e o vinho, que de acordo com a tradi&ccedil;&atilde;o (e os vers&iacute;culo 19 e 20 do cap&iacute;tulo 22 do evangelho de Lucas) simbolizam o corpo e o sangue do Filho de Deus, que compreendia que seria sacrificado no dia seguinte. O p&atilde;o simbolizaria o seu corpo, que seria quebrado. O vinho seria o seu sangue, que seria derramado.
Os religiosos compreendem que o p&atilde;o da &Uacute;ltima Ceia deve ser sem fermento. Mas e o vinho? Qual seria? Para responder essa quest&atilde;o, os criadores do aplicativo Vivino conversaram com o padre Daniel Kendall, da Universidade de San Francisco, e com o doutor Patrick McGovern, um dos maiores peritos em vinhos do mundo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/24/24193511047122.jpg" />P&atilde;o e vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus Cristo
<h2>Veredito</h2>
Para os especialistas, o mais prov&aacute;vel &eacute; que Jesus Cristo tenha oferecido um vinho semelhante ao Amarone, que existe nos dias de hoje. Ele &eacute; um vinho italiano feito com uvas que foram ressecadas antes da fermenta&ccedil;&atilde;o. Basicamente, um vinho de uvas passas. Algumas caracter&iacute;sticas foram fundamentais para essa conclus&atilde;o:
<ul>
<li>A fabrica&ccedil;&atilde;o de vinhos existe em Jerusal&eacute;m desde 4.000 a.C!</li>
<li>O povo da &eacute;poca preferia vinhos ricos e concentrados, criticando quem os dilui em &aacute;gua</li>
<li>Os vinhos daquela &eacute;poca costumavam misturar especiarias, frutas e, principalmente, resina de &aacute;rvore, que os en&oacute;logos acreditavam que fazia o vinho permanecer mais tempo preservado</li>
</ul>
Al&eacute;m disso, Kendall e McGovern dizem que &eacute; poss&iacute;vel at&eacute; mesmo reproduzir em casa o que seria o vinho que Jesus tomou na &Uacute;ltima Ceia: basta acrescentar algumas gotinhas de &oacute;leo da resina de uma &aacute;rvore em uma garrafa de Amarone ou ent&atilde;o adicionar rom&atilde;, a&ccedil;afr&atilde;o e canela para incrementar o sabor da bebida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/24/24192536495115.jpg" />O Speri Amarone Della Valpolicella Classico Vigneto Monte Sant'Urbano, safra de 2006, &eacute; um dos vinhos Amarone mais bem qualificados no aplicativo Vivino
*Publicado originalmente em 24/03/2016
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Saiba como reproduzir o vinho que Jesus Cristo serviu na Última Ceia

Imagem de 41 fatos chocantes sobre a China no site Mega Curioso

Você sabia que todos os pandas são “emprestados” da China? Que o papel higiênico era exclusivo para o imperador? E que uma entre quatro pessoas do mundo são chinesas?

A China &eacute; um pa&iacute;s milenar cheio de mist&eacute;rios. Lar do <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/46767-conheca-os-segredos-a-historia-e-os-misterios-do-templo-shaolin.htm">Templo Shaolin</a>, dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/40478-veja-as-diferencas-bizarras-dos-supermercados-da-china.htm">supermercados bizarros</a>, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/45722-chines-de-106-anos-diz-que-jogos-sao-o-segredo-para-viver-mais.htm">jogadores de video game com mais de 100 anos</a> e das <a href="https://www.megacurioso.com.br/oriente-bizarro/39051-13-falsificacoes-bizarras-produzidas-na-china.htm">falsifica&ccedil;&otilde;es grotescas</a>, o local ainda esconde diversos segredos que provavelmente voc&ecirc; n&atilde;o conhece. A seguir, voc&ecirc; descobre 41 peculiaridades que s&oacute; a China tem.
<ul>
<li>1. Todos os ursos-panda do mundo s&atilde;o &ldquo;emprestados&rdquo; da China. Al&eacute;m disso, sempre que um filhote dessa esp&eacute;cie nasce, por contrato, ele deve ser enviado de volta para o pa&iacute;s para ajudar a perpetuar seus genes. Para fazer a viagem de volta, os beb&ecirc;s-panda s&atilde;o enviados por FedEx. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02095259026031.jpg" /> </li>
<li>2. Mais de 100 milh&otilde;es de pessoas sobrevivem com menos de US$ 1 (cerca de R$ 2,42) por dia. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02095431067032.jpg" /></li>
<li>3. A China executa quatro vezes mais presos do que o resto do mundo. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02095604792035.jpg" /> </li>
<li>4. A palavra moderna &ldquo;China&rdquo; provavelmente deriva do nome da Dinastia Qin (que em chin&ecirc;s se pron&uacute;ncia &ldquo;chin&rdquo;). O primeiro imperador dessa linhagem, Qin Shi Huang (260-210 a.C), conseguiu unificar o pa&iacute;s, em 221 a.C, dando in&iacute;cio ao per&iacute;odo imperial que durou at&eacute; o ano de 1912 d.C. </li>
<li>5. Uma entre quatro pessoas do mundo inteiro &eacute; chinesa. Em 2014, a popula&ccedil;&atilde;o da China era de mais de 1,347 bilh&otilde;es de habitantes. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02095803634037.jpg" /></li>
<li>6. Os biscoitos chineses &ndash; tamb&eacute;m conhecidos como biscoitinhos da sorte &ndash; n&atilde;o s&atilde;o uma iguaria chinesa propriamente dita. Na verdade, eles foram criados no in&iacute;cio de 1900 em S&atilde;o Francisco, nos EUA. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02095948248038.jpg" /></li>
<li>7. A China utiliza cerca de 45 bilh&otilde;es de hashis &ndash; os famosos palitinhos chineses &ndash; por ano. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100121085039.jpg" /></li>
<li>8. A reencarna&ccedil;&atilde;o &eacute; proibida na China, a n&atilde;o ser com a permiss&atilde;o do governo. </li>
<li>9. O Facebook, o Twitter e o New York Times est&atilde;o bloqueados na China desde 2009. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100257103040.jpg" /> </li>
<li>10. Um dos maiores shoppings do mundo est&aacute; localizado na China, entretanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/economia/35972-um-dos-maiores-shoppings-do-mundo-e-uma-verdadeira-cidade-fantasma.htm">ele est&aacute; 99% desativado</a>. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100422935042.jpg" /> </li>
<li>11. O primeiro papel de c&eacute;dula de dinheiro foi criado na China, a cerca de 1,4 mil anos. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100526786044.jpg" /></li>
<li>12. Na China, cerca de 35 milh&otilde;es de pessoas ainda vivem em cavernas. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100611403045.jpg" /></li>
<li>13. Em algumas partes da China, o nascer do sol pode se atrasar at&eacute; as 10h da manh&atilde;. Isso ocorre, porque o pa&iacute;s une suas cinco zonas de tempo em apenas uma. </li>
<li>14. 78% dos softwares instalados na China, em 2010, foram pirateados. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100756142048.jpg" /> </li>
<li>15. H&aacute; uma ponte que liga Macau &agrave; &aacute;rea principal da China, em que os carros trocam de faixa de condu&ccedil;&atilde;o da esquerda para a direita. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02100829635049.jpg" /> </li>
<li>16. Geralmente, a China &eacute; considerada a civiliza&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua mais long&iacute;nqua da humanidade, sendo que os historiadores costumam dat&aacute;-la de mais de 6 mil anos antes de Cristo. Al&eacute;m disso, ela possui a linguagem escrita mais antiga ainda em uso. </li>
<li>17. A China &eacute; o quarto maior pa&iacute;s do mundo, ficando atr&aacute;s apenas da R&uacute;ssia, do Canad&aacute; e dos Estados Unidos. Com cerca de 9.706.961&nbsp;km&sup2; (um pouco menor que os EUA), ela faz fronteira com outros pa&iacute;ses em mais de 188 km. Aproximadamente 5 mil ilhas comp&otilde;em a costa chinesa. </li>
<li>18. O papel higi&ecirc;nico foi inventado na China, em 1300, mas somente o imperador podia utiliz&aacute;-lo. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02101116369053.jpg" /></li>
<li>19. Os chineses inventaram as pipas cerca de 3 mil anos atr&aacute;s. Elas eram utilizadas para assustar os inimigos no campo de batalha e Marco Polo (1254-1324) tamb&eacute;m notou que elas eram &uacute;teis para prever o sucesso de uma viagem. Al&eacute;m disso, era considerado um sinal de m&aacute; sorte soltar uma pipa e deix&aacute;-la partir de prop&oacute;sito. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02101234027056.jpg" /></li>
<li>20. A cada 30 segundos, um beb&ecirc; nasce com alguma defici&ecirc;ncia na China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02101318066057.jpg" /> </li>
<li>21. Um em cada 3 pares de meias que voc&ecirc; possui foi feito no distrito de Datang, em Zhujim, na China. Hoje em dia, o local &eacute; conhecido como a &ldquo;cidade das meias&rdquo;. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02101534676060.jpg" /></li>
<li>22. Todo ano, um milh&atilde;o de fetos de garotas s&atilde;o abortados na China e dezenas de milhares de bebezinhas s&atilde;o abondonadas nas ruas devido &agrave; pol&iacute;tica de limita&ccedil;&atilde;o de apenas um filho por fam&iacute;lia. </li>
<li>23. T&ecirc;nis de mesa &eacute; o esporte nacional da China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02101743049064.jpg" /></li>
<li>24. O PlayStation &eacute; ilegal na China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102258796079.jpg" /></li>
<li>25. At&eacute; 2020, a China pode ter de 30 a 40 milh&otilde;es de homens solteiros. </li>
<li>26. A cada cinco dias &eacute; constru&iacute;do um novo pr&eacute;dio na China. </li>
<li>27. A palavra &ldquo;censurado&rdquo; &eacute; proibida na China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102456608096.gif" /></li>
<li>29. A China possui centros de tratamentos para viciados em internet. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102735620114.jpg" /> </li>
<li>30. Na China, &eacute; moda pintar os animais de estima&ccedil;&atilde;o para que eles se pare&ccedil;am com animais selvagens. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102548088103.jpg" /></li>
<li>31. Brad Pitt foi proibido de entrar na China por causa de seu papel no filme "Sete Anos no Tibete". <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102145085076.jpg" /></li>
<li>32. 71% da popula&ccedil;&atilde;o chinesa mede seu sucesso com base nos bens que possui, fazendo do pa&iacute;s o local mais materialista do mundo. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02102851795120.jpg" /></li>
<li>33. Todo ano, aproximadamente 4 milh&otilde;es de gatos s&atilde;o consumidos como uma iguaria na China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02103032182125.jpg" /></li>
<li>34. Em 1973, a China prop&ocirc;s entregar 10 milh&otilde;es de mulheres ao Estados Unidos, visando assim aumentar a popula&ccedil;&atilde;o americana. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02103220197129.jpg" /></li>
<li>35. Embora Leonardo da Vinci (1452&ndash;1519) seja conhecido como o criador do design do paraquedas, os alquimistas chineses conseguiram fazer um homem &ldquo;planar&rdquo; e aterrissar utilizando pipas no s&eacute;culo 4. Os paraquedas n&atilde;o foram utilizados efetivamente com seguran&ccedil;a na Europa at&eacute; o final de 1700. </li>
<li>36. Em 130 d.C, Zhang Heng, um astr&ocirc;nomo e liter&aacute;rio, inventou o primeiro instrumento para monitorar terremotos. A m&aacute;quina tamb&eacute;m conseguia identificar e apontar a dire&ccedil;&atilde;o dos tremores. </li>
<li>37. Um funcion&aacute;rio civil chamado Su Song construiu o primeiro rel&oacute;gio mec&acirc;nico, entre os anos de 1088 e 1092. Al&eacute;m de informar o hor&aacute;rio, o dispositivo tamb&eacute;m conseguia mapear as constela&ccedil;&otilde;es, para que assim o hor&oacute;scopo pudesse ser determinado. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02103458366134.jpg" /></li>
<li>38. O nome da capital chinesa mudou muitas vezes atrav&eacute;s dos s&eacute;culos. Ela j&aacute; foi conhecida como Yanjing, Dadu e Beiping. Pequim ou Beijing &ndash; o t&iacute;tulo atual &ndash; significa &ldquo;Capital do Norte&rdquo;. O local &eacute; a segunda maior cidade da China e foi durante muitos s&eacute;culos a mais populosa do mundo. </li>
<li>39. Durante o &uacute;ltimo per&iacute;odo imperial, era um costume saud&aacute;vel que homens e mulheres chineses deixassem crescer a unha do dedo mindinho. Quanto maiores elas fossem, mais elevada era a patente do dono. Tamb&eacute;m era comum que eles utilizassem protetores de unha feitos de ouro e prata. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02103737534135.jpg" /></li>
<li>40. No s&eacute;culo 4 a.C, os chineses j&aacute; costumavam utilizar g&aacute;s natural como fonte de aquecimento. A pr&aacute;tica s&oacute; foi adotada na Europa cerca de 2,3 mil anos depois. </li>
<li>41. O consumo de cogumelo foi encontrado em documentos hist&oacute;ricos chineses com mais de 3 mil anos. Em 1996, o pa&iacute;s produziu mais de 600 mil toneladas dessa iguaria, tornando-se o l&iacute;der mundial na produ&ccedil;&atilde;o, sendo que 60% de todas as variedades dispon&iacute;veis no mercado se encontram na China. <img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/02/02104016156138.jpg" /></li>
</ul>

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41 fatos chocantes sobre a China

Imagem de Viagem no tempo: como era a vida em um castelo medieval? no megacurioso

O Mega Curioso te leva ao tempo dos senhores feudais para você saber como era viver há mais de mil anos!

&Eacute; hora de voltar ao passado e imaginar como seria sua vida cerca de mil anos atr&aacute;s. Na Inglaterra, o per&iacute;odo dos castelos come&ccedil;ou a partir do ano 1066, fortalecendo o feudalismo.&nbsp; Na escola, aprendemos que esse foi um sistema em que a nobreza possu&iacute;a um peda&ccedil;o de terra cedida pelo rei e tinha sua pr&oacute;pria criadagem (os vassalos).
Normalmente, esses senhores feudais constru&iacute;am um castelo, onde seus servos podiam plantar e criar animais. Tamb&eacute;m havia o clero, que &ldquo;ditava as regras&rdquo; do pal&aacute;cio atrav&eacute;s da doutrina&ccedil;&atilde;o cat&oacute;lica.
Mas e na pr&aacute;tica? Como era viver em um castelo medieval? Quais eram as rotinas de cada classe social? Como funcionava a distribui&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os? Ent&atilde;o se prepare para uma viagem no tempo com o Mega Curioso!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14175917247750.jpg" />Castelo Esterlina, na Esc&oacute;cia
<h2>Castelo: estrutura b&aacute;sica</h2>
Vamos come&ccedil;ar pelo b&aacute;sico, ou seja, pela estrutura-padr&atilde;o de um castelo. Essas partes podem variar, mas normalmente todo castelo possu&iacute;a os seguintes componentes:
<ul>
<li>Fosso: poucos eram os castelos com um &ldquo;fosso&rdquo; natural, por isso era necess&aacute;rio constru&iacute;-lo manualmente. Nesses casos, como a &aacute;gua ficava parada e o esgoto era lan&ccedil;ado em suas &aacute;guas, voc&ecirc; j&aacute; pode imaginar o cheirinho, n&atilde;o &eacute; mesmo?</li>
<li>Cozinha: o tamanho da cozinha do castelo era proporcional &agrave; sua import&acirc;ncia na regi&atilde;o. Ela mantinha um burburinho fren&eacute;tico de servos preparando as refei&ccedil;&otilde;es para toda a galera.</li>
<li>Padaria: al&eacute;m da cozinha, era extremamente comum que os castelos tivessem uma padaria, que produzia o alimento b&aacute;sico dos habitantes. Anexo &agrave; padaria, a maioria dos castelos tinha sua pr&oacute;pria cervejaria &ndash; e a bebida era t&atilde;o importante na Idade M&eacute;dia que a nobreza colocava uma mulher de confian&ccedil;a para gerir a produ&ccedil;&atilde;o.</li>
<li>Torres: as torres redondas eram um ponto fundamental para a defesa do castelo, j&aacute; que elas eram mais seguras do que formatos quadrados. Por ficarem no alto, davam uma vis&atilde;o ampla da regi&atilde;o e podiam abrigar os arqueiros do ex&eacute;rcito.</li>
<li>Est&aacute;bulo: os cavalos serviam como meio de transporte e de comunica&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de serem fundamentais em batalhas. Por isso, todo senhor feudal precisava ter um elevado n&uacute;mero desses animais e um lugar pr&oacute;prio para o seu cuidado.</li>
<li>Port&atilde;o: de nada adiantam um fosso largo e torres altas se a porta principal do castelo fosse de f&aacute;cil transi&ccedil;&atilde;o. Por isso, a maioria dos castelos apostava em elaborados port&otilde;es, com in&uacute;meras portas e por vezes at&eacute; mesmo a famosa ponte levadi&ccedil;a.</li>
<li>Barbac&atilde;: nada mais nada menos que um muro para proteger a muralha! Era mais baixo que fortifica&ccedil;&atilde;o principal e l&aacute; ficavam os primeiros defensores do pal&aacute;cio.</li>
<li>P&aacute;tios internos: as principais festividades aconteciam nessas &aacute;reas, que tinham grande circula&ccedil;&atilde;o de pessoas, mas eram livres de animais como porcos e cavalos, que se alimentavam no &aacute;trio externo.</li>
<li>O Grande Sal&atilde;o: o lugar mais requintado de todo castelo, onde aconteciam banquetes para a nobreza e seus visitantes.</li>
<li>Capela e casa paroquial: lugar sagrado de todo castelo, era nas capelas que ficavam o clero que doutrinava a religi&atilde;o cat&oacute;lica para todos os habitantes do lugar.</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14173529744743.jpg" />Estrutura b&aacute;sica de um castelo medieval
<h2>Quantas pessoas moravam no castelo?</h2>
Para come&ccedil;o de conversa, &eacute; bom saber quem eram os habitantes de cada castelo. Al&eacute;m do senhor feudal com sua esposa e seus filhos, cerca de 100 a 150 criados moravam nas depend&ecirc;ncias da fortifica&ccedil;&atilde;o.
Os dados s&atilde;o do site Exploring Castles, com estimativa baseada no castelo de Goodrich, a 220 quil&ocirc;metros de Londres. Entre os servi&ccedil;ais, encontravam-se cozinheiros, jardineiros, tratadores de cavalos, comerciantes, tecel&otilde;es, soldados, escudeiros, cavaleiros, carpinteiros e tesoureiros. J&aacute; imaginou qual seria sua fun&ccedil;&atilde;o dentro dessa estrutura toda?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14180429062756.jpg" />Al&eacute;m dos senhores feudais, in&uacute;meras pessoas circulavam pelas estruturas de um castelo
<h2>Senhor e senhora feudal: os &ldquo;reis&rdquo; do castelo</h2>
O Lorde e a Lady eram os maiorais na hierarquia medieval. Eram eles que faziam a engrenagem do castelo funcionar. Por&eacute;m, os senhores feudais viviam viajando &ndash; normalmente a grandes centros, como Londres, onde discutiam estrat&eacute;gias militares e demais quest&otilde;es pol&iacute;ticas.
Na aus&ecirc;ncia do &ldquo;mandachuva&rdquo;, o castelo ficava mais calmo. Sua esposa tomava as r&eacute;deas da situa&ccedil;&atilde;o e fazia com que tudo seguisse no seu fluxo di&aacute;rio. Ela e o marido eram os &uacute;nicos a ter um quarto privativo no castelo &ndash; e normalmente ele ficava em alguma das torres. A pr&oacute;pria Lady tinha um quarto s&oacute; dela. J&aacute; conseguiu imaginar um closet privativo s&oacute; para voc&ecirc;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14182933475000.jpg" />A Lady possu&iacute;a um quarto s&oacute; para ela em um lugar alto do castelo
<h2>Servi&ccedil;ais: uma vida sem privacidade</h2>
J&aacute; para o resto dos habitantes do castelo, a vida n&atilde;o era nenhum mar de rosas. Apesar da aparente organicidade do local, quase ningu&eacute;m al&eacute;m dos senhores feudais possu&iacute;am algum tipo de privacidade.
Alguns dos habitantes moravam em vilas fora do castelo. Eram cabanas feitas de pau a pique, com telhado de sap&eacute; e raramente havia janelas. Os animais dos vassalos tamb&eacute;m ficavam dentro da r&uacute;stica constru&ccedil;&atilde;o!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14192716512045.jpg" />Na pir&acirc;mide feudal, os servi&ccedil;ais ocupavam a base da hierarquia
<h2>Conforto? Que nada!</h2>
Um dos principais problemas na vida medieval era o frio. Como os castelos eram inicialmente feitos apenas de pedra, eram incrivelmente gelados. Al&eacute;m disso, eram escuros, j&aacute; que as janelas precisavam ser pequenas para n&atilde;o comprometer a estrutura da parede.
S&oacute; alguns s&eacute;culos ap&oacute;s o in&iacute;cio da Idade M&eacute;dia foi que come&ccedil;aram a instalar lareiras nos ambientes, para dar um conforto maior aos moradores do castelo. Tamb&eacute;m nessa &eacute;poca, as t&eacute;cnicas de constru&ccedil;&atilde;o se aprimoraram, podendo criar janelas um pouco maiores, que facilitavam a entrada de luz e calor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14183714396002.jpg" />Com janelas pequenas e constru&ccedil;&otilde;es em pedra, os castelos eram muito frios por dentro
<h2>&Aacute;gua e comida</h2>
As refei&ccedil;&otilde;es eram um trabalho &agrave; parte. Normalmente, muita carne era consumida nos castelos &ndash; e tinha para todos os gostos! Cisnes, pav&otilde;es, javalis e porcos eram comuns de serem encontrados &agrave; mesa das pessoas. Eles comiam as carnes com diversos p&atilde;es e usavam as pr&oacute;prias m&atilde;os como &ldquo;talheres&rdquo;. Tamb&eacute;m era muito comum o consumo de vegetais frescos.
J&aacute; a &aacute;gua era servida em pontos espec&iacute;ficos do castelo. Normalmente, uma cisterna era colocada em algum ponto mais alto com tubula&ccedil;&otilde;es levando a &aacute;gua limpa para os andares inferiores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14182722793782.jpg" />Al&eacute;m disso, os castelos tamb&eacute;m tinham po&ccedil;os
<h2>O banheiro</h2>
Chegamos a um dos principais pontos de dificuldade de se viver em um castelo: usar o banheiro. Hoje em dia temos latrina, sistemas de esgoto, descarga, papel higi&ecirc;nico e toda uma leva de facilidades para fazermos o n&uacute;mero &ldquo;1&rdquo; ou o n&uacute;mero &ldquo;2&rdquo; com traquilidade. Na &eacute;poca, entretanto, isso era bem diferente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14180953732765.jpg" />N&atilde;o havia muita privacidade na hora de ir ao banheiro
Para come&ccedil;o de conversa, at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o se sabia da liga&ccedil;&atilde;o entre uma estrutura b&aacute;sica de saneamento e a sa&uacute;de. Ou seja, o povo n&atilde;o estava nem a&iacute; para seus pr&oacute;prios dejetos! Eles faziam suas necessidades em buracos que ca&iacute;am no ch&atilde;o ao lado do castelo ou at&eacute; mesmo no fosso que o circundava. Como ele tinha &aacute;gua parada, o mau-cheiro era gigantesco!
Outro detalhe: nessa &eacute;poca, as privadas n&atilde;o eram nada &ldquo;privadas&rdquo;, ou seja, todo mundo podia assistir a voc&ecirc; fazendo suas necessidades e at&eacute; mesmo sentar ao seu lado durante uma &ldquo;obra&rdquo;. Nojento, hein?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14180756809762.jpg" />Dejetos ca&iacute;am diretamente fora do castelo
<h2>A temida masmorra</h2>
Nos escritos modernos, muitos dos autores &ldquo;romantizaram&rdquo; o uso da masmorra. Entretanto, a maioria dos castelos sequer tinha esse c&ocirc;modo para manter seus prisioneiros. Naquela &eacute;poca, n&atilde;o era muito comum castigar algu&eacute;m com o seu aprisionamento.
Com o passar dos tempos, entendeu-se que poderia ser bem &ldquo;interessante&rdquo; ao senhor feudal manter prisioneiros em sua propriedade. Mas isso demorou muito a acontecer. Quando as masmorras surgiram, precisavam ser seguras e isoladas para manter o confinado preso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14193018285050.jpg" />Os senhores feudais demoraram a adotar a masmorra como uma forma de castigo
<h2>Esportes, divers&atilde;o e eventos culturais</h2>
A vida no castelo pode parecer muito pacata nos dias de hoje, por&eacute;m era bem agitada na &eacute;poca. O Grande Sal&atilde;o, por exemplo, reunia banquetes para a nobreza, al&eacute;m de espet&aacute;culos de dan&ccedil;a, teatro e recitais de poesia! Com certeza seria um lugarzinho onde voc&ecirc; passaria algumas horas adquirindo cultura.
Claro que sua perman&ecirc;ncia dentro do Grande Sal&atilde;o dependia de sua import&acirc;ncia dentro da hierarquia do castelo. Quanto mais poder, melhor sua poltrona e sua localiza&ccedil;&atilde;o. Os mais influentes tinham uma &ldquo;&aacute;rea VIP&rdquo; na cabeceira do sal&atilde;o.
O principal esporte praticado na &eacute;poca era a ca&ccedil;a. Por&eacute;m, com o passar dos anos, lutas corporais entre cavaleiros tamb&eacute;m entraram no rol de espet&aacute;culos a serem contemplados em um castelo medieval. J&aacute; para os menos &ldquo;violentos&rdquo;, era poss&iacute;vel se divertir jogando gam&atilde;o ou xadrez.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/14/14182357324778.jpg" />Duelos entre cavaleiros eram uma das formas de divers&atilde;o na &eacute;poca
*Publicado em 14/9/2015
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Viagem no tempo: como era a vida em um castelo medieval?

Imagem de Direita ou esquerda? Entenda por que os países dirigem de lados diferentes no site Mega Curioso

Mais do que uma simples questão de escolha, existe uma série de acontecimentos históricos relacionados ao lado da rodovia que é usado para trafegar

Quando falamos em tr&acirc;nsito, aposto que voc&ecirc; est&aacute; mais do que acostumado a ocupar o lado direito da rua, estrada ou rodovia para onde quer que v&aacute;. No entanto, voc&ecirc; tamb&eacute;m j&aacute; deve ter ouvido falar de outros pa&iacute;ses que seguem uma ordem de circula&ccedil;&atilde;o inversa. A Inglaterra &eacute; um dos principais exemplos de na&ccedil;&otilde;es que dirigem do lado esquerdo, mas esse time tamb&eacute;m inclui pa&iacute;ses como &Aacute;frica do Sul, Austr&aacute;lia, &Iacute;ndia, Indon&eacute;sia, Irlanda, Jamaica, Jap&atilde;o, Nova Zel&acirc;ndia e muitos outros, como at&eacute; mesmo a regi&atilde;o de Hong Kong.
Por&eacute;m, mais do que uma simples quest&atilde;o de escolha, existe um panorama hist&oacute;rico muito interessante que nos permite entender por que os motoristas de todo o mundo dirigem de lados diferentes. Por mais que hoje a maior parte do mundo utilize o lado direito, os registros apontam que nem sempre foi assim e o lado esquerdo foi o primeiro a ser escolhido.
<h2>Os romanos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/43691180831113657.jpg" alt=" />Sa&iacute;da de estacionamento no Reino Unido. Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Existe uma evid&ecirc;ncia arqueol&oacute;gica que aponta que foram os romanos os primeiros a criar uma ordem para o tr&acirc;nsito. Isso porque durante a expans&atilde;o do Imp&eacute;rio Romano foram constru&iacute;das muitas estradas em toda a Europa e foi preciso estabelecer regras para que as pessoas pudessem utilizar as rodovias.
Em 1998, especialistas descobriram uma estrada que ligava a uma pedreira na regi&atilde;o de Swindon, na Inglaterra. Ao analisar a obra &ndash; que possivelmente foi feita pelos romanos &ndash; eles conclu&iacute;ram que o lado esquerdo da pista havia sofrido maior desgaste, indicando que essa seria sua principal via de acesso. Infelizmente, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber ao certo quais foram as raz&otilde;es que levaram os romanos a fazer essa escolha, mas acredita-se que seja pelo mesmo motivo de a pr&aacute;tica ter sido mantida durante a Idade M&eacute;dia.
Nessa &eacute;poca, as estradas n&atilde;o eram seguras para os viajantes. Por esse motivo, os historiadores acreditam que o lado esquerdo da via foi adotado para que as pessoas destras que viajavam montadas em cavalos pudessem empunhar armas e se defender com facilidade sempre que precisassem. E, como as pessoas montadas costumavam ser maioria, as outras simplesmente seguiram o exemplo.
A ideia deu t&atilde;o certo que em 1300 o Papa Bonif&aacute;cio VIII decretou que todos os peregrinos a caminho de Roma deveria seguir a regra supostamente proposta pelos romanos durante todo o trajeto. Depois disso, a lei foi mantida no Ocidente at&eacute; o final do s&eacute;culo 17.
<h2>Os americanos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/43691180831113731.jpg" alt=" />Estrada na &Aacute;frica do Sul. Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Foi apenas com a entrada do s&eacute;culo 18 que os americanos se viram obrigados a mudar a regra por causa do tipo de ve&iacute;culo vigente na &eacute;poca. As tradicionais carruagens puxadas por v&aacute;rios cavalos costumavam ocupar as estradas quase por completo, o que obrigava as outras pessoas a seguir o lado que os carroceiros escolhiam. Como as carruagens geralmente n&atilde;o tinham assento, era comum que os motoristas destros se sentassem no cavalo mais a esquerda para que pudessem controlar todos os animais com o chicote na m&atilde;o direita.
Dessa maneira, a atividade ficava mais f&aacute;cil se o motorista ocupasse o lado direito da estrada. Al&eacute;m disso, o motorista que montava o cavalo &agrave; esquerda tinha maior visibilidade da rodovia e podia ter mais controle sobre o tr&acirc;nsito.
Aos poucos, o novo sistema foi ganhando adeptos e no final do s&eacute;culo 18 o estado da Pensilv&acirc;nia passou uma lei decretando que o lado oficial de circula&ccedil;&atilde;o seria o direito. Rapidamente a lei se espalhou pelos Estados Unidos e pelo Canad&aacute;.
<h2>Os franceses e os brit&acirc;nicos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/43691180831113756.jpg" alt=" />No mapa, os pa&iacute;ses destacados em laranja dirigem do lado esquerdo. Fonte da imagem: <a href="http://www.worldstandards.eu/cars/list-of-left-driving-countries/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/World Standards</a>
Na Europa, a troca de m&atilde;o nas estradas come&ccedil;ou com a Fran&ccedil;a. As raz&otilde;es que levaram os franceses a abandonar o tr&acirc;nsito do lado esquerdo n&atilde;o s&atilde;o muito claras, mas existe uma s&eacute;rie de especula&ccedil;&otilde;es. Alguns dizem que os franceses revolucion&aacute;rios n&atilde;o queriam obedecer ao decreto do Papa. Outros defendem que a mudan&ccedil;a ocorreu porque eles n&atilde;o queriam seguir a mesma regra da Inglaterra. Ainda h&aacute; quem diga que foi tudo ideia de Napole&atilde;o Bonaparte.
Independente dos motivos que levaram os franceses a ocupar o lado direito da rua, fato &eacute; que Bonaparte foi o respons&aacute;vel por espalhar a op&ccedil;&atilde;o pelos pa&iacute;ses que conquistou. E, mesmo depois de ter sido derrotado, muitas na&ccedil;&otilde;es continuaram utilizando esse sistema. A mais relevante delas foi a Alemanha, que seguiu disseminando a regra nos territ&oacute;rios que tamb&eacute;m conquistou.
Por sua vez, a Inglaterra seguiu com sua op&ccedil;&atilde;o de ocupar o lado esquerdo das estradas, j&aacute; que as grandes carruagens de estilo americano n&atilde;o se adaptaram &agrave;s estreitas ruas de Londres e outras cidades brit&acirc;nicas. Ainda, a Inglaterra n&atilde;o foi conquistada por Napole&atilde;o ou pelos alem&atilde;es, ou seja, n&atilde;o sofreu a influ&ecirc;ncia dessas na&ccedil;&otilde;es.
Assim, em 1756, dirigir pelo lado esquerdo da rua passou a ser lei na Inglaterra. Com o crescimento do Imp&eacute;rio Brit&acirc;nico, a regra chegou a outras partes do mundo. Atualmente, o pa&iacute;s mais populoso a seguir o padr&atilde;o brit&acirc;nico &eacute; a &Iacute;ndia.
*Publicado em 31/03/2014
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Direita ou esquerda? Entenda por que os países dirigem de lados diferentes

Apesar da aparência, eles eram bem diferentes dos samurais

Estado e religi&atilde;o s&atilde;o institui&ccedil;&otilde;es oficialmente separadas na maior parte dos pa&iacute;ses do mundo, mas h&aacute; pouco tempo a situa&ccedil;&atilde;o era bem diferente. Religiosos n&atilde;o s&oacute; influenciavam as decis&otilde;es tomadas por l&iacute;deres, como tamb&eacute;m faziam parte do governo, com representantes ocupando cargos de poder.
O Jap&atilde;o n&atilde;o foi exce&ccedil;&atilde;o; mesmo com uma cultura de caracter&iacute;sticas &uacute;nicas, houve um per&iacute;odo em que religiosos eram bastante presentes na pol&iacute;tica. Assim como a Igreja Cat&oacute;lica organizou as Cruzadas, realizando diversas incurs&otilde;es &agrave; Terra Santa e dando origem aos Cavaleiros Templ&aacute;rios, o Budismo tamb&eacute;m foi a origem dos Sohei, os monges guerreiros.
<h2 dir="ltr">Samurais s&oacute; na apar&ecirc;ncia</h2>
Quando pensamos no Budismo, imaginamos monges meditando em busca do caminho da luz e elevando seus esp&iacute;ritos para alcan&ccedil;ar uma paz superior, exatamente o contr&aacute;rio do que os Sohei representaram para o Jap&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/04/04105251664409.jpg" alt="" />
Eles ainda assim possu&iacute;am sua religiosidade, mas a propaga&ccedil;&atilde;o dela n&atilde;o considerava a parte que fala sobre paz. Em japon&ecirc;s, seu nome significa &ldquo;monge guerreiro&rdquo;, e o grupo surgiu durante a Idade M&eacute;dia, quando diferentes seitas budistas come&ccedil;aram a entrar em conflito.
Sua for&ccedil;a pol&iacute;tica era grande, pois, al&eacute;m da compet&ecirc;ncia durante as batalhas, possu&iacute;am a influ&ecirc;ncia espiritual, que intimidava os inimigos. O tamanho desse impacto pode ser observado no registro do que falou o imperador Go Shirakawa-In, no s&eacute;culo 12: &ldquo;H&aacute; tr&ecirc;s coisas que est&atilde;o fora do meu controle: as corredeiras do rio Kamo, dados lan&ccedil;ados no jogo e os monges da montanha&rdquo;.
Seus trajes eram semelhantes aos utilizados pelos samurais, mas geralmente a cor dos acess&oacute;rios era branca ou salm&atilde;o. Outras caracter&iacute;sticas marcantes, que tornavam sua identifica&ccedil;&atilde;o f&aacute;cil e r&aacute;pida, eram a cabe&ccedil;a raspada, o uso de um ros&aacute;rio de madeira e um capuz branco, deixando somente seus olhos &agrave; mostra. Alguns utilizavam capacetes, mas eram minoria.
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Apesar de possu&iacute;rem habilidades com uma variedade imensa de armas, como katanas, adagas e at&eacute; mesmo arcos, o aparato favorito se chamava naginata. O bast&atilde;o, com uma l&acirc;mina em sua ponta, era manuseado com extrema destreza, o que se configurava como mais uma caracter&iacute;stica desses poderosos guerreiros.
Parte do poder dos Sohei estava na espiritualidade que representavam, por isso carregavam sempre um mikoshi, minissantu&aacute;rio, com eles. Apenas a presen&ccedil;a do objeto fazia com que alguns inimigos se sentissem intimidados, a ponto de evitar qualquer tipo de viol&ecirc;ncia em frente a um item t&atilde;o sagrado.
<h2 dir="ltr">Sem controle central</h2>
Diferente dos Cavaleiros Templ&aacute;rios europeus, os Sohei eram fi&eacute;is a seus templos, e seus conflitos tinham origem quase sempre pol&iacute;tica. Durante uma batalha, contar com um monge guerreiro ao seu lado podia significar a vit&oacute;ria, por isso eles eram odiados por diversos l&iacute;deres samurais. Eram chamados de akuso (monges do mal) por alguns deles, enquanto outros tinham medo e cediam a suas vontades, em troca de apoio.
Oda Nobunaga foi um dos principais l&iacute;deres da hist&oacute;ria japonesa, respons&aacute;vel por boa parte do processo de unifica&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. Durante os conflitos que culminaram no dom&iacute;nio de quase toda a ilha, seus principais inimigos, as fam&iacute;lias Asai e Asakura, se aliaram aos Sohei.
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O fato tornou as batalhas muito mais complicadas, mas ap&oacute;s algumas campanhas de sucesso ele destruiu completamente o templo que existia no Monte Hiei, em 1571. O ataque foi brutal e n&atilde;o poupou homens, mulheres e crian&ccedil;as&nbsp;&mdash;&nbsp;mais de 20 mil pessoas foram mortas.
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O triunfo de Nobunaga significou o fim dos monges guerreiros porque, sabendo do poder deles, ele ordenou que todos os centros independentes dos Sohei fossem levados ao ch&atilde;o. 
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Conheça os Sohei, monges guerreiros japoneses

Imagem de Estas imagens raras mostram como eram os aparelhos de ginástica antigamente no megacurioso

À primeira vista, eles parecem equipamentos de tortura da Idade Média!

<h2>O que parecem ser equipamentos de tortura s&atilde;o, na verdade, os primeiros aparelhos de gin&aacute;stica de que se tem registro</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182332773480.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Eles foram criados na d&eacute;cada de 1860 por Gustav Zander, m&eacute;dico ortopedista de Estocolmo, na Su&eacute;cia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182346882481.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Sua inten&ccedil;&atilde;o era elaborar uma s&eacute;rie de dispositivos terap&ecirc;uticos que ajudasse no condicionamento f&iacute;sico das pessoas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182403991482.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Ele acreditava que as m&aacute;quinas poderiam oferecer aos seus pacientes um tratamento mais eficaz</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182420740483.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Para tanto, foram desenvolvidos estes aparelhos que desempenhavam, cada um, uma fun&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182430302484.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Por se tratar do recatado s&eacute;culo 19, as pessoas se exercitavam com trajes que hoje julgar&iacute;amos inadequados para as pr&aacute;ticas esportivas&nbsp;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182447724485.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>Al&eacute;m do mais, conv&eacute;m ressaltar que este era um per&iacute;odo de intensa industrializa&ccedil;&atilde;o na Europa, quando uma infinidade de m&aacute;quinas foi desenvolvida e patenteada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182504130486.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>O sucesso das m&aacute;quinas de Zander ganhou o mundo e, em 1911, j&aacute; existiam centenas de institutos de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica &mdash; como eram chamadas as primeiras academias &mdash; ao redor do planeta </h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22182515239487.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/So Bad So Good)
<h2>As m&aacute;quinas que fizeram com que a humanidade modificasse o mundo &agrave; sua volta, a partir dos experimentos de Zander, tamb&eacute;m seriam capazes de alterar a forma dos nossos corpos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/22/22183158013493.jpg" />(Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Luxury Sport)

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Estas imagens raras mostram como eram os aparelhos de ginástica antigamente

Nos séculos 17 e 18, as pessoas tinham certeza de que a eletricidade se tratava de uma grande descoberta; no entanto, os usos dela não foram tão engenhosos assim

O contato do ser humano com a eletricidade come&ccedil;ou h&aacute; muito tempo: Thales de Mileto registrou diversas observa&ccedil;&otilde;es a respeito da eletricidade est&aacute;tica em 600 a.C. Al&eacute;m dele, outros estudiosos da Antiguidade j&aacute; sabiam da exist&ecirc;ncia do peixe-el&eacute;trico, apelidado na &eacute;poca de "Trov&atilde;o do Nilo".
Foi somente nos s&eacute;culos 17 e 18, por&eacute;m, que a adapta&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno para uso em forma de tecnologia civil come&ccedil;ou a ser difundida. Mas, como parece ser um costume da humanidade, a novidade foi utilizada de formas bem pouco convencionais, j&aacute; que imperava uma falta de conhecimento mais profundo sobre as reais consequ&ecirc;ncias de sua aplica&ccedil;&atilde;o.
Separamos aqui 10 situa&ccedil;&otilde;es em que as pessoas se empolgaram com o uso da eletricidade &ndash; talvez at&eacute; demais.
<h2>1 &ndash; Tratamento (de choque) dent&aacute;rio</h2>
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Se voc&ecirc; morre de pavor das brocas modernas e j&aacute; come&ccedil;a a suar ao ouvir o barulho dos motorzinhos grunhindo, ver a hist&oacute;ria da odontologia pode ser uma &oacute;tima forma de fazer as pazes com seu dentista.
Isso &eacute; v&aacute;lido especialmente quando voc&ecirc; descobre que, no s&eacute;culo 18, as pessoas que estavam com dor no dente resolveram testar a efici&ecirc;ncia da eletricidade no tratamento dent&aacute;rio. Para isso, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter adivinhado, elas davam choques no molar atrav&eacute;s de um fio met&aacute;lico que ficava dentro de uma c&aacute;psula de vidro.
&Eacute; claro que, al&eacute;m do choque, a dor aumentava, em vez de diminuir &ndash; e logo o m&eacute;todo foi descartado.
<h2>2 &ndash; Entretenimento chocante</h2>
Stephen Gray era um tintureiro que fazia sua parte de f&iacute;sico e astr&ocirc;nomo nas horas vagas. O ingl&ecirc;s foi tamb&eacute;m o descobridor da eletriza&ccedil;&atilde;o por indu&ccedil;&atilde;o, germinando os estudos a respeito de corpos condutores e isolantes.
Com uma descoberta t&atilde;o importante em m&atilde;os, algu&eacute;m poderia imaginar que ele faria experimentos extensivos em laborat&oacute;rios... E n&atilde;o utilizaria o conhecimento para suspender e eletrizar uma crian&ccedil;a para entretenimento das pessoas.
Mas calma, eletrizar e eletrocutar s&atilde;o coisas diferentes: Gray n&atilde;o fritou criancinhas usando eletricidade, mas energizou uma delas para demonstrar como sua recente descoberta funcionava.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28200109728862.jpg" />O Garoto Voador
O experimento &ndash; feito para um p&uacute;blico, como um show &ndash; consistia em levantar um jovem volunt&aacute;rio utilizando fios de seda. Quando a crian&ccedil;a estava fora do ch&atilde;o por completo, Gray a energizava utilizando um globo de enxofre &ndash; um gerador eletrost&aacute;tico &ndash;, para ent&atilde;o fazer o pequeno desempenhar diversos truques, como passar p&aacute;ginas de livros sem toc&aacute;-los ou at&eacute; mesmo gerar choques entre o garoto voador e algum espectador.
Apesar de parecer extremamente cruel, a experi&ecirc;ncia era relativamente inofensiva para a crian&ccedil;ada &ndash; e rendeu uma Medalha Copley, tradicional premia&ccedil;&atilde;o por descobertas na &aacute;rea de ci&ecirc;ncia da eletricidade, para Gray.
<h2>3 &ndash; Um raio de vida (ou n&atilde;o)</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1qNeGSJaQ9Q" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Luigi Galvani foi o f&iacute;sico italiano que encabe&ccedil;ou o movimento de estudos da bioeletricidade. Ele descobriu que m&uacute;sculos e c&eacute;lulas nervosas produziam eletricidade e eram estimulados por ela.
Como Galvani conseguiu isso? Dando cargas el&eacute;tricas em uma r&atilde; (morta) e vendo que as pernas da bichinha se mexiam. N&atilde;o demorou muito para que a divulga&ccedil;&atilde;o dessa descoberta chegasse aos ouvidos das pessoas, inclusive das mais inventivas, como a escritora brit&acirc;nica Mary Shelley, autora de "Frankenstein".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28200016750861.jpg" />Uma charge da &eacute;poca a respeito da "reanima&ccedil;&atilde;o galv&acirc;nica"
Para quem n&atilde;o sabe, um dos elementos essenciais para trazer o monstrengo do livro &agrave; vida &eacute; um choque el&eacute;trico. &Eacute; l&oacute;gico que algu&eacute;m iria botar isso &agrave; prova na vida real, e o respons&aacute;vel por isso foi Giovanni Aldini, sobrinho de Galvani, que resolveu dar choques no corpo de um assassino chamado George Forster &ndash; executado dias antes.
As pessoas que estavam presentes durante o "ato de reanima&ccedil;&atilde;o galv&acirc;nica" ficaram espantadas ao ver um olho do falecido criminoso abrir, suas m&atilde;os se erguerem e suas pernas tremerem &ndash; as autoridades inclusive cogitaram que, em caso de ressurrei&ccedil;&atilde;o, o dito-cujo deveria ser executado novamente, j&aacute; que sua senten&ccedil;a era de "ser enforcado at&eacute; estar morto". Talvez tenha sido uma sorte para o rapaz n&atilde;o ter voltado.
<h2>4 &ndash; Procriar e eletrizar</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28195904631860.jpg" />A Cama Celestial de Graham
O sexologista James Graham foi, entre outras coisas, o precursor do quarto de motel moderno. Em 1781, o ingl&ecirc;s criou "A Cama Celestial", um aposento que ficava dentro de seu "Templo da Sa&uacute;de".
O c&ocirc;modo contava com espelho no teto, uma imensa cama de 3,7 por 2,7 metros. Al&eacute;m disso, 40 cilindros energizados serviam de suporte para a cama, com o intuito de proporcionar uma noite "eletrizante" de amor e maiores chances de a mulher engravidar.
Graham passou por imensas dificuldades financeiras depois disso, o que deve ser o suficiente para provar que, apesar de promissora, a ideia n&atilde;o funcionava.
<h2>5 &ndash; O choque de "produtos milagrosos" no s&eacute;culo 19</h2>
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Se voc&ecirc; acha que produtos que prometem uma s&eacute;rie de coisas s&atilde;o algo atual, saiba que no s&eacute;culo 19 um misterioso vendedor chamado de Dr. Scott fez muito sucesso nos Estados Unidos.
Aproveitando o espa&ccedil;o de an&uacute;ncios em revistas, o comerciante fazia propaganda de produtos inovadores, como a escova el&eacute;trica para uso corporal, que prometia curar a calv&iacute;cie e tratar dores de cabe&ccedil;a. S&oacute; tinha um detalhe: a escova n&atilde;o tinha absolutamente nada de el&eacute;trico nela.
Apesar de encorajar os consumidores a testar o produto, colocando &nbsp;o objeto pr&oacute;ximo a uma b&uacute;ssola para faz&ecirc;-la girar, o "elemento secreto" era, na verdade, um &iacute;m&atilde; colocado por Scott na parte de dentro da escova. O homem teve relativo sucesso com seus produtos, apesar de tudo.
<h2>6 &ndash; Pobres gatinhos...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28195726631858.png" />
Alessandro Volta foi respons&aacute;vel por popularizar o eletr&oacute;foro, uma m&aacute;quina de indu&ccedil;&atilde;o eletrost&aacute;tica que consiste em duas placas: uma eletrizada (de material condutivo) e outra feita de material isolante.
Segundo seus usu&aacute;rios, ela permitia gerar quantidades aparentemente infinitas de energia, bastando esfreg&aacute;-la com um... gato morto. Pois &eacute;. A explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que, ao esfregar o pobre bichano na parte isolada do eletr&oacute;foro, o pelo do animal gerava eletricidade est&aacute;tica que era transferida para a placa de metal e ent&atilde;o armazenada em um capacitor chamado de Garrafa de Layden.
Outro argumento &eacute; que, apesar de materiais como esponjas de a&ccedil;o tamb&eacute;m servirem para gerar a energia, elas ainda n&atilde;o existiam na &eacute;poca &ndash; ao contr&aacute;rio dos gatos.
<h2>7 &ndash; Recuperando a mem&oacute;ria</h2>
A eletricidade &eacute; utilizada ainda hoje em tratamentos, como na eletroconvulsoterapia. Um dos efeitos colaterais disso, no entanto, &eacute; a perda de mem&oacute;ria.
No entanto, em 1847, houve um registro de um m&eacute;dico galvanista chamado William R. Massey que supostamente conseguiu fazer exatamente o contr&aacute;rio: ao estimular com choques el&eacute;tricos uma paciente que sofria com perda de mem&oacute;ria e paralisia, a mo&ccedil;a apresentou uma revers&atilde;o de quadro. Al&eacute;m de conseguir reter suas lembran&ccedil;as, ela agora aparentava ter melhorado sua capacidade de registrar as coisas.
Em 2014, um grupo de cientistas publicou um estudo em que mostram que, ao estimular certas regi&otilde;es conectadas ao hipocampo (o centro de mem&oacute;rias do c&eacute;rebro), &eacute; poss&iacute;vel aprimorar o seu poder de reten&ccedil;&atilde;o de lembran&ccedil;as.
<h2>8 &ndash; Recuperando tamb&eacute;m a vis&atilde;o</h2>
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Um livro publicado no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20 sugere que a cura para diversos problemas oculares pode ser resolvida atrav&eacute;s de um fluxo emanado no ar por um eletrodo ou fio energizado por uma corrente de alta voltagem.
Em outras palavras, ele diz que o tratamento para problemas de vis&atilde;o &eacute; apontar fios de alta tens&atilde;o para os olhos &ndash; e, por mais que isso soe como uma completa loucura (e em partes &eacute; mesmo), um estudo da FDA publicado em 2001 mostra que microcorrentes aplicadas no olho podem ajudar pessoas com degenera&ccedil;&atilde;o ocular.&nbsp;Ainda assim, o melhor &eacute; ficar longe dos fios de alta tens&atilde;o.
<h2>9 &ndash; Fazendo a festa pegar fogo</h2>
Benjamin Franklin foi um dos fundadores dos Estados Unidos e desempenhou in&uacute;meras fun&ccedil;&otilde;es ao longo de sua vida: foi autor de livros, pol&iacute;tico, te&oacute;rico, cientista, inventor, ativista, filantropo, abolicionista, enxadrista e, pelo que a Hist&oacute;ria mostra, um &oacute;timo anfitri&atilde;o para festas chocantes.
Ao convidar as pessoas para um desses eventos, Franklin enviou uma carta com os seguintes dizeres: "Um peru ser&aacute; morto para a nossa janta atrav&eacute;s de um choque el&eacute;trico; assado em um fio el&eacute;trico em frente a um fogo que ser&aacute; aceso por uma garrafa eletrificada".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28195427791854.jpg" />
Tudo bem que o homem ficou conhecido pelos seus diversos experimentos com a eletricidade &ndash; todos devem conhecer a hist&oacute;ria da pipa durante a tempestade, certo? &ndash;, mas assar uma ave usando t&eacute;cnicas n&atilde;o convencionais era algo arriscado.
O dia 23 de dezembro de 1750, o fat&iacute;dico dia da festa, foi uma loucura: quando estava prestes a dar a carga fatal na ave, Franklin acabou eletrocutando a si mesmo, ficando paralisado pelo resto da noite enquanto o peru continuou a andar tranquilamente.
No entanto, nem tudo foi ruim a respeito do epis&oacute;dio: a falha de Benjamin Franklin ajudou os franceses a descobrir que descargas el&eacute;tricas previnem o rigor mortis, que &eacute; o endurecimento dos m&uacute;sculos ap&oacute;s a morte de um corpo, e a pr&aacute;tica passou a ser incorporada em frigor&iacute;ficos para facilitar o corte da carne.
<h2>10 &ndash; Cantando na chuva (sem ser eletrocutado)</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28195153709850.jpg" />Haute Couture para raios e trov&otilde;es
Falando em Benjamin Franklin e nos franceses, foi gra&ccedil;as a essa combina&ccedil;&atilde;o que a alta-costura do s&eacute;culo 18 foi recheada de tecnologia: Jacques Barbeu-Dubourg foi o inventor dos para-raios incorporados aos guarda-chuvas e tamb&eacute;m &agrave;s pe&ccedil;as de roupa.
Homens e mulheres vestiam chap&eacute;us com estruturas muito parecidas com as utilizadas nos edif&iacute;cios da &eacute;poca: uma ponta met&aacute;lica no chap&eacute;u era ligada a um fio que ficava suspenso atr&aacute;s do usu&aacute;rio e tocava o ch&atilde;o, com o objetivo de dissipar a descarga el&eacute;trica em caso de raios. Um guarda-chuva utilizava o mesmo princ&iacute;pio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/28/28195306717852.jpg" />
Na teoria, a eletricidade poderia at&eacute; atingir os membros inferiores da pessoa &ndash; mas sem o aparato seria morte na certa.
*Publicado em 28/8/2015
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Alta voltagem: os 10 usos mais bizarros da eletricidade no passado

Imagem de Conheça a história de 5 ataques terroristas que deram errado no site Mega Curioso

Confira casos de pessoas que tinham como objetivo acabar com a vida de muitas outras, mas felizmente não tiveram sucesso

Se tornar um terrorista &eacute; um assunto s&eacute;rio. Tem um lado positivo: se voc&ecirc; for bem-sucedido, &eacute; como se ganhasse uma nova vida; mas, por outro lado, s&atilde;o grandes as chances de voc&ecirc; ser pego e passar o resto da vida que voc&ecirc; ganhou na pris&atilde;o.
E foi mais ou menos isso que aconteceu com o homem-bomba Ahmed Ressam em 1999. Depois de encher seu carro com explosivos, o terrorista dirigiu do Canad&aacute; at&eacute; a fronteira com os Estados Unidos. Por&eacute;m, ao passar por uma esp&eacute;cie de blitz na estrada, Ressam entrou em p&acirc;nico e fugiu. Logicamente, seu comportamento levantou suspeita e o homem acabou preso.
A vantagem de impedir esses ataques &ndash; al&eacute;m de salvar vidas, &eacute; claro &ndash; &eacute; poder entender melhor os detalhes do plano e, assim, desenvolver t&aacute;ticas para coibir novas tentativas. Confira a seguir mais hist&oacute;rias de ataques terroristas que, felizmente, n&atilde;o acabaram como o esperado:
<h2>1) Os explosivos na cueca</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4411075566103826.jpg" alt="" />Umar Farouk Abdulmutallab foi preso ao tentar explodir um avi&atilde;o.&nbsp;Fonte da imagem: <a href="http://science.howstuffworks.com/10-terrorist-plots-failed.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/How Stuff Works</a>
O terrorista nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, merece reconhecimento por sua criatividade. No dia de 25 de dezembro de 2009, o homem-bomba, que estava com a cueca cheia de explosivos, conseguiu passar pela seguran&ccedil;a do aeroporto e embarcar em um voo de Amsterd&atilde;, na Holanda, para Detroit, nos Estados Unidos.
Dentro do avi&atilde;o, Abdulmutallab se acomodou sob um cobertor e come&ccedil;ou a se preparar para explodir suas roupas de baixo. Acontece que os passageiros ao redor ouviram barulhos de explos&otilde;es e ficaram em alerta ao perceber que os sons vinham das partes &iacute;ntimas do homem-bomba. Com a falha dos explosivos, tamb&eacute;m surgiram chamas na roupa do terrorista.
Diante dessa cena, os passageiros imobilizaram o homem, que foi preso pelas autoridades. Abdulmutallab confessou que estava usando as bombas na cueca h&aacute; tr&ecirc;s semanas para se acostumar e foi provavelmente isso que fez com que os explosivos n&atilde;o funcionassem. O terrorista foi condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua pelo ataque sem sucesso.
<h2>2) As bombas nos sapatos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4411075566103848.jpg" alt="" />O sapato utilizado por Richard Reid (direita) faz parte de uma exposi&ccedil;&atilde;o do FBI. &nbsp;Fonte da imagem: <a href="http://science.howstuffworks.com/10-terrorist-plots-failed.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/How Stuff Works</a>
Richard Reid deu o primeiro passo para tentar destruir a vida de dezenas de pessoas em dezembro de 2011. Natural do Reino Unido, o homem foi recrutado pela Al-Qaeda e planejou destruir um avi&atilde;o com uma s&eacute;rie de explosivos feitos em casa que estavam escondidos em um compartimento na sola de seus sapatos.
Assim como no caso anterior, o homem-bomba conseguiu passar pela seguran&ccedil;a do aeroporto utilizando os sapatos e embarcou em um voo de Paris, na Fran&ccedil;a, at&eacute; Miami, nos Estados Unidos. Por&eacute;m, j&aacute; dentro do avi&atilde;o, Reid teve dificuldades para acender um f&oacute;sforo e se atrapalhou ainda mais para fazer com que o fus&iacute;vel pegasse fogo. Quando ele finalmente conseguiu acender os explosivos, eles n&atilde;o detonaram porque seus p&eacute;s estavam muito suados.
Nessa altura, os passageiros e os comiss&aacute;rios de bordo j&aacute; estavam desconfiados do comportamento do homem e acharam prudente prend&ecirc;-lo no assento. Um m&eacute;dico que estava abordo deu calmantes para que Reid dormisse. Depois do ocorrido, ele foi preso, acusado de terrorismo e condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua.
<h2>3) O plano que afundou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/441107556610398.jpg" alt="" />Jamal Ahmed Mohammed Ali Al-Badawi e Fahd Al-Quso acompanham seu julgamento. &nbsp;Fonte da imagem: <a href="http://science.howstuffworks.com/10-terrorist-plots-failed.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/How Stuff Works</a>
Enquanto os outros homens-bombas estavam a caminho do territ&oacute;rio americano, o objeto desse ataque terrorista estava bem distante da Am&eacute;rica. Tratava-se do navio USS The Sullivans, que estava ancorado no porto da cidade de Aden, no I&ecirc;men.
O plano dos terroristas &ndash; colocado em pr&aacute;tica em janeiro de 2000 &ndash; era simples: carregar um pequeno barco com explosivos e navegar junto ao navio at&eacute; chegar o momento certo de explodir o barco, o navio e eles mesmos. O problema &eacute; que, para conseguir causar estrago suficiente no navio, foi preciso uma grande quantidade de explosivos, o que fez com que o barquinho afundasse por causa do excesso de peso.
A primeira tentativa dos terroristas n&atilde;o deu certo, mas, infelizmente, o mesmo plano foi usado para atingir outro navio, o USS Cole, em outubro de 2000. No novo ataque, 17 marinheiros americanos morreram e 40 ficaram feridos.
Em 2004, Jamal Ahmed Mohammed Ali Al-Badawi e Fahd Al-Quso &ndash; os dois respons&aacute;veis pelo segundo ataque &ndash; foram presos e sentenciados. Al-Quso foi solto e seguiu com suas atividades na Al-Qaeda at&eacute; ser morto em um ataque em 2012. J&aacute; Al-Badawi foi condenado &agrave; pena de morte, mas escapou durante uma transfer&ecirc;ncia em 2006. No ano passado, o FBI estava oferecendo 5 milh&otilde;es de d&oacute;lares como recompensa pela sua captura.
<h2>4) A bomba de mentirinha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4411075566103929.jpg" alt="" />Agentes do FBI impediram que o edif&iacute;cio Fountain Place fosse aos ares.&nbsp;Fonte da imagem: <a href="http://science.howstuffworks.com/10-terrorist-plots-failed.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/How Stuff Works</a>
Em 2009, o jordaniano Hosam Smadi era um estudante de 19 anos que vivia nos Estados Unidos mesmo com seu visto vencido. Nesse ano, o jovem come&ccedil;ou a escrever em um site sobre seus estudos radicais do islamismo. Smadi morava no Texas e, de acordo com o FBI, parecia determinado a p&ocirc;r em pr&aacute;tica seus planos violentos.
Em pouco tempo, o jovem era o centro de uma investiga&ccedil;&atilde;o de dez meses do FBI. Parte do plano dos agentes da pol&iacute;cia consistia em vender uma bomba falsa para Smadi de acordo com as especifica&ccedil;&otilde;es que ele procurava. Ent&atilde;o, o terrorista carregou a suposta bomba em seu ve&iacute;culo e estacionou na garagem de um pr&eacute;dio de 60 andares em Dallas, conhecido como &ldquo;Fountain Place&rdquo;. Quando o jovem entrou no carro de um agente disfar&ccedil;ado e tentou acionar a bomba a partir de um telefone celular, ele foi preso.
Em 2010, Smadi foi julgado culpado pela tentativa de uso de uma arma de destrui&ccedil;&atilde;o em massa e foi condenado a 24 anos de pris&atilde;o em um tribunal que ficava a poucas quadras do pr&eacute;dio que ele tentou explodir.
<h2>5) Conspira&ccedil;&atilde;o da p&oacute;lvora</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4411075566103950.jpg" alt="" />Ator interpreta Guy Fawkes junto de seus barris de p&oacute;lvora.&nbsp;Fonte da imagem: <a href="http://science.howstuffworks.com/10-terrorist-plots-failed.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/How Stuff Works</a>
Se voc&ecirc; pensava que o terrorismo era uma exclusividade da sociedade atual, est&aacute; muito enganado. Em 1605, um ataque terrorista sem sucesso &ndash; talvez o primeiro de que se tem registro &ndash; aconteceu no Parlamento Brit&acirc;nico. Embora os motivos que levaram ao ataque sejam obscuros, acredita-se que tenha sido uma tentativa de reestabelecer o catolicismo a partir do assassinato do rei protestante Jaime I da Inglaterra.
Independente disso, a hist&oacute;ria conta que cinco homens planejaram explodir a C&acirc;mara dos Lordes (parlamento ingl&ecirc;s) no dia 5 de novembro de 1605, ocasi&atilde;o em que o rei estaria presente, assim como os outros membros do parlamento. Por&eacute;m, depois do recebimento de uma carta an&ocirc;nima, a c&acirc;mara passou por uma intensa investiga&ccedil;&atilde;o.
Na noite do dia 4 de novembro, um dos membros do grupo terrorista, Guy Fawkes, foi encontrado no por&atilde;o que ficava localizado exatamente abaixo da sala dos parlamentares. Para sua infelicidade, junto com ele havia barris e mais barris de p&oacute;lvora.
Dos cinco terroristas, alguns foram mortos e outros foram levados para a Torre de Londres, onde foram julgados, declarados culpados e executados. Suas cabe&ccedil;as foram colocadas em lan&ccedil;as e exibidas em toda a cidade de Londres. Atualmente, o dia 5 de novembro &eacute; a data em que se celebra a &ldquo;Noite de Guy Fawkes&rdquo; (tamb&eacute;m conhecida na Inglaterra como &ldquo;Bonfire Night&rdquo;) quando fogueiras e fogos de artif&iacute;cio s&atilde;o acesos para relembrar o evento.
*Publicado originalmente em 06/02/2014.
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