Imagem de Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz? no site Mega Curioso

Entenda melhor como funciona essa unidade e surpreenda-se com números astronômicos, literalmente...

O ano-luz, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, &eacute; a dist&acirc;ncia que a luz percorre no v&aacute;cuo no per&iacute;odo de um ano. At&eacute; onde nossas descobertas nos permitem chegar, a velocidade da luz &eacute; a coisa mais r&aacute;pida de que se tem not&iacute;cia. Por esse motivo, os especialistas utilizam a luz para calcular dist&acirc;ncias no Sistema Solar e em outras partes do universo.
Para se ter uma ideia, o Sol est&aacute; a oito minutos-luz da Terra e a Lua est&aacute; apenas a um segundo-luz. Parece pouco, n&atilde;o &eacute; mesmo?! Mas, se voc&ecirc; pensar que a luz que vemos de outros astros demora algumas horas para chegar at&eacute; aqui, talvez as coisas ganhem uma nova perspectiva. E isso traz alguns empecilhos para a comunica&ccedil;&atilde;o, por exemplo: uma radiotransmiss&atilde;o de Marte para a Terra (percorrendo a velocidade da luz) demoraria uma m&eacute;dia de 20 minutos para chegar at&eacute; n&oacute;s.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110319964012.jpg" alt="Shutterstock" /></div>
Na pr&aacute;tica, um ano-luz equivale aproximadamente a 9.461.000.000.000 quil&ocirc;metros. Se compararmos a dist&acirc;ncia entre o centro da Terra e o centro da Lua &ndash; que &eacute; de 384.403 quil&ocirc;metros &ndash;, isso ainda parece fichinha perto de um ano-luz. Outro bom exemplo &eacute; Plut&atilde;o, que no ponto mais distante de sua &oacute;rbita est&aacute; somente a 7.400.000.000 quil&ocirc;metros do centro do Sistema Solar.
Para continuarmos nos impressionando com os n&uacute;meros, basta pensar que a Alpha Centauri, que &eacute; a estrela mais pr&oacute;xima do nosso sistema, est&aacute; a apenas 4,37 anos-luz de dist&acirc;ncia. J&aacute; Andr&ocirc;meda, que &eacute; a gal&aacute;xia espiral mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea, est&aacute; a cerca de 2,5 milh&otilde;es de anos luz daqui. J&aacute; pensou converter tudo isso em quil&ocirc;metros?
<h2>Pois n&oacute;s pensamos!</h2>
Respondendo a uma sugest&atilde;o de um de nossos leitores, resolvemos calcular a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros e o tempo que demorar&iacute;amos para chegar ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42929-nasa-descobre-planeta-tamanho-terra-existe-chance-haver-vida-kepler.htm" target="_blank">Kepler-186f</a>, um planeta descoberto recentemente em que a NASA acredita que possa haver vida. Para come&ccedil;ar, sabemos que o novo astro est&aacute; a apenas 500 anos-luz da Terra, o que significa que ao viajar na velocidade da luz, demorar&iacute;amos 500 anos para chegar l&aacute;.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110250324011.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" /></div>
Mas se convertermos essa dist&acirc;ncia para uma medida mais familiar encontraremos o surpreendente n&uacute;mero de 4.730.500.000.000.000 quil&ocirc;metros. Com mais uma s&eacute;rie de regras de tr&ecirc;s e opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas, chegamos a uma conclus&atilde;o: se voc&ecirc; viajasse a 200 km/h, demoraria pouco mais de 2,7 bilh&otilde;es de anos para chegar ao Kepler-186f. Isso &eacute; tempo pra caramba, n&atilde;o &eacute; mesmo?!
Embora os anos-luz sejam bastante convenientes para pensarmos como as coisas acontecem em uma escala realmente grandiosa no universo, os astr&ocirc;nomos utilizam outra unidade de medida: o parsec, que equivale a cerca de 3,26 anos-luz. &ldquo;&Eacute; uma unidade de dist&acirc;ncia que faz mais sentido f&iacute;sico com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; maneira com que medimos dist&acirc;ncias&rdquo;, conta a astr&ocirc;noma Nicole Gugliucci.
*Publicado em 1/5/2014

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Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz?

Imagem de Nova teoria explica cores e formatos estranhos das luas de Saturno no megacurioso

Sonda Cassini, que mergulhou no planeta, acabou trazendo novas respostas para os cientistas

A Lua &eacute; nosso sat&eacute;lite natural e fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para os apaixonados de plant&atilde;o. Basta olhar para o c&eacute;u noturno e ela estar&aacute; l&aacute; encantando graciosamente em seu bal&eacute; solit&aacute;rio. Agora, j&aacute; pensou poder avistar mais de 60 luas diferentes? Isso &eacute; o que aconteceria se voc&ecirc; pudesse andar por Saturno. Para tanto, &eacute; claro, seria preciso deixar os an&eacute;is de lado e se concentrar nos astros orbitando o planeta.
Apesar do grande n&uacute;mero, s&atilde;o as maiores luas que mais chamam a aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas; inclusive, se especula que Tit&atilde; poderia abrigar alguma esp&eacute;cie de vida. Em 2017, a sonda Cassini fez seu mergulho final em dire&ccedil;&atilde;o ao planeta ap&oacute;s orbitar Saturno por algum tempo e voltar com um monte de respostas.
Curiosamente, a Cassini n&atilde;o estava programada para analisar as luas de Saturno; o foco estava principalmente no pr&oacute;prio planeta em si e em seus an&eacute;is. Acontece que a sonda iria passar perto de cinco grandes luas, ent&atilde;o a NASA resolveu dar uma olhadinha nessa vizinhan&ccedil;a em busca de novas informa&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09001927873268.jpg" alt="" />As luas analisadas pela Cassini (Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/">Divulga&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
<h2 style="margin-bottom: 0cm;">Cores e formatos estranhos</h2>
Anteriormente, acreditava-se que as luas de Saturno tinham se originado atrav&eacute;s da fus&atilde;o do material dos an&eacute;is. Tamb&eacute;m se pensava que os an&eacute;is poderiam ter surgido por conta da desintegra&ccedil;&atilde;o de algumas luas. Com os dados da Cassini, a NASA pode evoluir essas teorias.
As luas de Saturno chamam a aten&ccedil;&atilde;o por possu&iacute;rem formatos esquisitos e cores bastante variadas. Atrav&eacute;s de sobrevoos em P&atilde;, Dafne, Atlas, Pandora e Epimeteu, cinco das maiores luas do planeta, foi poss&iacute;vel notar algumas particularidades. P&atilde;, a mais pr&oacute;xima a Saturno, apresentava uma cor bem mais avermelhada, enquanto Epimeteu tinha uma apar&ecirc;ncia azul.
Os an&eacute;is principais exibem um tom mais avermelhado, resultado de part&iacute;culas de ferro e org&acirc;nicas, e acabaram influenciando a cor das luas que est&atilde;o na proximidade. J&aacute; vapores de &aacute;gua e cristais lan&ccedil;ados por vulc&otilde;es da lua Enc&eacute;lado poderiam contribuir para o tom azulado de alguns sat&eacute;lites mais distantes. Al&eacute;m disso, as luas analisadas possuem uma densidade relativamente baixa, com n&uacute;cleos mais densos, por isso acabavam dando origem a formatos curiosos, como os de discos voadores. Elas possuem o mesmo material dos an&eacute;is, mas que acabaram se concentrando em seus equadores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09002059090269.jpg" alt="" />Representa&ccedil;&atilde;o da Cassini passando por Saturno (Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/">Divulga&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)

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Nova teoria explica cores e formatos estranhos das luas de Saturno

Imagem de NASA diz que ação indiana ameaça integridade da Estação Espacial  no megacurioso

Segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço, os detritos gerados pelos mísseis antissatélites da Índia colocam em risco a Estação Espacial Internacional e todos os astronautas a bordo 

Em 27 de mar&ccedil;o, a &Iacute;ndia disparou um m&iacute;ssil para o espa&ccedil;o com o objetivo de destruir um antigo sat&eacute;lite. O resultado foi a dispers&atilde;o de 400 pe&ccedil;as de diferentes tamanhos (algumas bastante grandes) flutuando no espa&ccedil;o. De acordo com a NASA, mais de 60 delas t&ecirc;m mais de 15 cent&iacute;metros.
Diante desse fato, Jim Bridenstine &mdash; gerente-chefe da NASA &mdash; foi a p&uacute;blico anunciar as consequ&ecirc;ncias negativas do teste de m&iacute;ssil antissat&eacute;lite feito pela &Iacute;ndia. Em sua declara&ccedil;&atilde;o, Bridestine afirmou que as centenas de detritos deixados no espa&ccedil;o representam, agora, uma amea&ccedil;a &agrave; seguran&ccedil;a da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e dos astronautas que est&atilde;o a bordo dela.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09201133568364.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA
A preocupa&ccedil;&atilde;o da NASA &eacute; justific&aacute;vel; afinal, o sat&eacute;lite abatido estava localizado bem abaixo da Esta&ccedil;&atilde;o, e 24 fragmentos permaneceram naquela &aacute;rea ap&oacute;s a explos&atilde;o &mdash; o que se tornou um risco em potencial &agrave; tripula&ccedil;&atilde;o presente. A Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e do Espa&ccedil;o se posicionou contra o ato de maneira bem clara. "Isso &eacute; inaceit&aacute;vel, e a NASA deve estar ciente do impacto que isso tem sobre n&oacute;s", afirmou Bridenstine, fazendo uma refer&ecirc;ncia aos astronautas.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA
Por outro lado, o primeiro-ministro da &Iacute;ndia, Narenda Modi, declarou que a opera&ccedil;&atilde;o conhecida&nbsp; como "Miss&atilde;o Shatki" foi bem-sucedida. Como mencionado anteriormente, a miss&atilde;o consistia em um teste de m&iacute;ssil ASAT que destruiu um sat&eacute;lite colocado em &oacute;rbita terrestre pelo pr&oacute;prio pa&iacute;s anos atr&aacute;s.
Ap&oacute;s esse teste, a &Iacute;ndia ocupa o quarto lugar na lista de paises que tamb&eacute;m j&aacute; realizaram tal feito &mdash; a saber: Estados Unidos, R&uacute;ssia e China. Al&eacute;m disso, de acordo com especialistas indianos, o teste foi estudado previamente para que a explos&atilde;o n&atilde;o causasse danos, como afetar outros objetos que est&atilde;o em &oacute;rbita ou causar a queda de destro&ccedil;os na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09201301129366.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA
Em oposi&ccedil;&atilde;o a essa afirmativa, a NASA declarou que o risco para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial aumentou 44% desde que a Miss&atilde;o Shatki foi realizada. Bridenstine ressaltou que todos os cuidados necess&aacute;rios para proteger os astronautas a bordo ser&atilde;o tomados, mesmo que isso signifique deslocar a Esta&ccedil;&atilde;o de sua posi&ccedil;&atilde;o atual.
O que voc&ecirc; achou dessa treta espacial? Compartilhe conosco nos coment&aacute;rios abaixo!

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NASA diz que ação indiana ameaça integridade da Estação Espacial 

Imagem de Teoria de Stephen Hawking sobre natureza da matéria escura é contestada no megacurioso

Como voc&ecirc; deve saber, a mat&eacute;ria escura &eacute; um dos grandes mist&eacute;rios da F&iacute;sica. Ela consiste em uma forma hipot&eacute;tica de mat&eacute;ria que, embora n&atilde;o absorva nem reflita a luz &ndash; e, portanto, seja invis&iacute;vel &ndash;, e ningu&eacute;m saiba ao certo como ela se forma nem do que &eacute; composta, os cientistas sabem que ela existe porque a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce, assim como a sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria comum do Universo, podem ser medidas. Ali&aacute;s, apesar de n&atilde;o podermos v&ecirc;-la, as estimativas s&atilde;o de que 85% da massa do cosmos correspondem &agrave; mat&eacute;ria escura!
<h2>Teorias</h2>
Stephen Hawking, o genial f&iacute;sico que faleceu h&aacute; pouco mais de 1 ano, tinha uma teoria sobre a natureza da mat&eacute;ria escura. Ele acreditava que um imenso n&uacute;mero de buraquinhos negros microsc&oacute;picos seriam a resposta para o mist&eacute;rio. Mais especificamente, na d&eacute;cada de 70, Hawking resolveu se aprofundar em uma proposta apresentada alguns anos antes pela dupla de pesquisadores Igor Dmitriyevich Novikov e Yakov Borisovich Zel'dovich.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09235011895407.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today)
O fato &eacute; que esses caras todos teorizavam que, logo ap&oacute;s o Big Bang e o nascimento do Universo, &eacute; poss&iacute;vel que tenham se formado regi&otilde;es nas quais a mat&eacute;ria seria mais densa do que em outras &ndash; &aacute;reas onde poderiam surgir buracos negros primordiais pelo colapso gravitacional. Entretanto, ao n&atilde;o se formarem a partir do colapso de estrelas massivas, como tradicionalmente acontece, os buracos negros resultantes deveriam seriam muito menores do que os convencionais.
Tanto que, de acordo com essa proposta, os buraquinhos pesariam entre 8 e 10 quilos &ndash; ou o equivalente a nada comparado &agrave; massa de um buraco negro pequeno. Para se ter ideia, segundo as estimativas, uma dessas forma&ccedil;&otilde;es com um horizonte de eventos de 0,1 mil&iacute;metro de di&acirc;metro pesaria perto de 70 quintilh&otilde;es de toneladas! Pois &eacute;, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que os buracos negros s&atilde;o conhecidos por serem extraordinariamente densos e atra&iacute;rem tudo o que se aproxima demais do ponto de n&atilde;o retorno, at&eacute; mesmo a luz.
Enfim, independentemente dos conceitos absurdos que os buracos negros envolvem, se, hipoteticamente, existissem grandes quantidades deles em tamanho m&iacute;nimo, conforme prop&otilde;e a teoria, isso poderia explicar a natureza da mat&eacute;ria escura, j&aacute; que essas estruturas seriam capazes de produzir e emitir part&iacute;culas. Contudo, se essas coisinhas estivessem mesmo por a&iacute;, zunindo de um lado a outro do cosmos em velocidades espetaculares &ndash; segundo calculou Hawking &ndash;, elas poderiam ser observadas atrav&eacute;s do que os cientistas chamam de lente gravitacional.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09235222831409.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / NASA / ESA / L. Calcada)
Esse fen&ocirc;meno ocorre quando a luz emitida pelas estrelas desvia ao passar por objetos celestes massivos &ndash; como seriam as gal&aacute;xias e os buracos negros, por exemplo &ndash;, que desviam a luz de objetos que se situam atr&aacute;s deles com rela&ccedil;&atilde;o aos observadores aqui na Terra. Assim, a lente gravitacional consiste em um efeito visual que pode fazer com que a luz emitida pelo objeto mais distante &ldquo;entre em foco&rdquo; gra&ccedil;as &agrave; interfer&ecirc;ncia do objeto mais pr&oacute;ximo, que intensifica o brilho do corpo que se encontra mais longe.
<h2>Contestando g&ecirc;nios</h2>
Recentemente, uma equipe de pesquisadores do Instituto Kavli de F&iacute;sica e Matem&aacute;tica no Universo resolveu p&ocirc;r &agrave; prova a teoria dos f&iacute;sicos e usaram equipamentos do Telesc&oacute;pio Subaru, no Hava&iacute;, para observar Andr&ocirc;meda. O time capturou 190 imagens consecutivas da gal&aacute;xia ao longo de 7 horas e estimou que, se a mat&eacute;ria escura estivesse relacionada mesmo com buraquinhos primordiais &ndash; m&iacute;nimos e mais leves do que a Lua &ndash;, eles detectariam mil poss&iacute;veis eventos de lentes gravitacionais, pelo menos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09235314049410.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / Wikimedia Commons / Adam Evans)
No entanto, durante o estudo, os pesquisadores do instituto observaram apenas 1 desses fen&ocirc;menos, o que sugere que, se os buracos negros primordiais realmente est&atilde;o por a&iacute;, seriam respons&aacute;veis por menos de 0,1% da mat&eacute;ria escura do cosmos. Um estudo anterior, realizado no ano passado, j&aacute; havia sugerido que menos de 40% da mat&eacute;ria escura presente no Universo estaria relacionada a esses buracos negros e, com os resultados obtidos agora, parece que o mist&eacute;rio sobre a danada mat&eacute;ria escura segue sem resposta.

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Teoria de Stephen Hawking sobre natureza da matéria escura é contestada

Imagem de Cocô flutuante é um dos maiores mistérios da história da Nasa no megacurioso

Antes da invenção do vaso sanitário a vácuo, os astronautas tinham que usar uma sacola plástica grudada às nádegas para poderem evacuar

A Apollo 10 foi uma das miss&otilde;es mais importantes da NASA: ela foi lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o em maio de 1969, dois meses antes do primeiro pouso na Lua. Sua fun&ccedil;&atilde;o era entender todos os movimentos necess&aacute;rios de aproxima&ccedil;&atilde;o, desembarque e retorno, mas tamb&eacute;m acabou chamando a aten&ccedil;&atilde;o para algo muito mais ins&oacute;lito: o comportamento do coc&ocirc; na gravidade zero.
Sim, &eacute; exatamente isso que voc&ecirc; leu! No sexto dia da miss&atilde;o, o comandante Tom Stafford notou algo flutuando no ar e disse rindo: &ldquo;Quem fez isso? Algu&eacute;m me d&ecirc; um guardanapo r&aacute;pido! Tem uma mer** flutuando no ar&rdquo;. Claro que ningu&eacute;m assumiu a autoria da nojeira, transformando a hist&oacute;ria em um dos maiores mist&eacute;rios da Nasa.
O piloto do m&oacute;dulo de comando John Young logo se defendeu: &ldquo;Eu n&atilde;o fiz isso! N&atilde;o &eacute; um dos meus&rdquo;. J&aacute; o piloto do m&oacute;dulo lunar Eugene Cernan titubeou: &ldquo;Eu n&atilde;o acho que seja um dos meus&rdquo;. Para finalizar, o comandante Stafford foi ainda mais enf&aacute;tico: &ldquo;O meu &eacute; um pouco mais pegajoso do que isso&rdquo;. Eca!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/30/30193640698580.jpg" />Trecho de documento confidencial da Nasa transcreve di&aacute;logo entre astronautas quando eles tiveram que lidar com o problema fedorento
<h2>Saco pl&aacute;stico grudado nas n&aacute;degas</h2>
Hoje em dia, a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional possui vasos sanit&aacute;rios movidos a v&aacute;cuo, que impede que acidentes como o descrito acima aconte&ccedil;am. Por&eacute;m, nos prim&oacute;rdios da explora&ccedil;&atilde;o espacial isso era realmente um desafio; afinal, todo mundo precisa ir ao banheiro uma hora ou outra...
A falta de gravidade ainda acelera o tr&acirc;nsito dos alimentos dentro do aparelho digest&oacute;rio. A pr&oacute;pria urina &eacute; um problema: em 1961, o primeiro estadunidense a ir ao espa&ccedil;o, Alan Shepard, precisou fazer xixi dentro do seu uniforme de astronauta em um voo que durou apenas 5 horas! A NASA n&atilde;o estava esperando essa necessidade.
Nas miss&otilde;es Apollo, os astronautas usavam um saco pl&aacute;stico preso &agrave;s n&aacute;degas para que eles pudessem evacuar. Ainda assim, isso era complicado e, muitas vezes, os tripulantes precisavam completar o servi&ccedil;o com dedos, afinal a falta de gravidade deixava o coc&ocirc; grudado ao bumbum... Nas miss&otilde;es que desceram na Lua, os astronautas puderam se livrar dos res&iacute;duos deixando-os por l&aacute;. Entretanto, na maioria das vezes era necess&aacute;rio conviver com eles na nave.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/30/30193754745581.jpg" />Nos prim&oacute;rdios, astronautas usavam saco pl&aacute;stico colado no traseiro
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Cocô flutuante é um dos maiores mistérios da história da NASA

Imagem de 8 verdades sobre as estrelas que você vai adorar descobrir  no megacurioso

Ao contrário do que você imaginou durante toda a sua vida, as estrelas não brilham!

<h2>1. Cada estrela vis&iacute;vel no c&eacute;u &eacute; maior e mais brilhante do que o Sol</h2>
A menos intensa entre as 50 mais brilhantes &eacute; a Alpha Centauri e, mesmo assim, ela &eacute; 1,5 vezes mais brilhante do que o Sol.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26175427172551.jpg" />Posi&ccedil;&atilde;o da Alpha Centauri
<h2>2. Voc&ecirc; n&atilde;o enxerga milh&otilde;es de estrelas</h2>
Por melhor que seja sua vis&atilde;o, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel vermos entre 2 mil e 2,5 mil estrelas &ndash; e isso ainda depende da regi&atilde;o do planeta em que voc&ecirc; est&aacute; e da luminosidade da Lua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26175738156552.jpg" />Cont&aacute;-las, entretanto, n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil
<h2>3. As estrelas s&atilde;o corpos negros</h2>
Isso significa que elas absorvem 100% de toda a radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica incidente sobre elas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26180359203555.jpg" />Gr&aacute;fico mostra a radia&ccedil;&atilde;o sobre um corpo negro
<h2>4. N&atilde;o existem estrelas verdes</h2>
As estrelas emitem um espectro de cores que inclui o verde, mas na vis&atilde;o humana essa cor n&atilde;o &eacute; isolada. As estrelas variam de vermelho, laranja, amarelo, branco e azul, em ordem crescente de temperatura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26180652266556.jpg" />"Isso non ecziste"
<h2>5. O Sol &eacute; uma estrela &ldquo;verde&rdquo;</h2>
Na verdade, ele &eacute; verde-azul, j&aacute; que seu comprimento de onde se encontram na faixa de transi&ccedil;&atilde;o dessas cores. Mas como explicamos acima, n&atilde;o existem estrelas verdes. Esse nome deriva de sua temperatura de superf&iacute;cie, mas os olhos humanos enxergam o Sol como branco-amarelado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26180835032557.jpg" />Enxergamos o Sol com tons amarelados
<h2>6. O Sol &eacute; uma estrela an&atilde;</h2>
Quando falamos &ldquo;an&atilde; branca&rdquo;, isso se refere a estrelas mortas. Em rela&ccedil;&atilde;o ao seu tamanho, podemos nos referir a elas como an&atilde;s, gigantes ou supergigantes, sendo que estes dois &uacute;ltimos est&aacute;gios acontecem durante a &ldquo;velhice&rdquo; da estrela. Por isso, o Sol &eacute; uma estrela an&atilde;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26181135797558.jpg" />Em escala: o Sol agora e daqui a 6 bilh&otilde;es de anos, quando se transformar em uma an&atilde; branca
<h2>7. Estrelas n&atilde;o piscam</h2>
Ao contr&aacute;rio do que voc&ecirc; pensou a vida toda, as estrelas n&atilde;o piscam. A trepida&ccedil;&atilde;o acontece por conta da atmosfera da Terra, que possui diferentes camadas e pode &ldquo;embaralhar&rdquo; a radia&ccedil;&atilde;o luminosa das estrelas, fazendo parecer que elas pisquem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26181343094559.gif" width="660" height="372" />Tudo mentira!
<h2>8. Voc&ecirc; enxerga longe</h2>
A Deneb &eacute; uma das estrelas vis&iacute;veis mais distante que existe: ela fica na constela&ccedil;&atilde;o de Cisne a 30 quatrilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra! Por&eacute;m, &eacute; necess&aacute;rio estar no Hemisf&eacute;rio Norte para isso. Por&eacute;m, ao falarmos de gal&aacute;xias, &eacute; poss&iacute;vel vermos a de Andr&ocirc;meda, que fica a 24 quintilh&otilde;es de quil&ocirc;metros daqui!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26181558688560.jpg" />Deneb fica em uma gal&aacute;xia muito, muito distante...
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8 verdades sobre as estrelas que você vai adorar descobrir 

Imagem de Que papo é esse de que os universos paralelos podem existir? no megacurioso

Descubra quais são as principais teorias a respeito dessa ideia maluca

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar a respeito de teorias sobre a exist&ecirc;ncia de outros universos, paralelos ao nosso. Algumas dessas teorias inclusive prop&otilde;em que n&oacute;s tamb&eacute;m estar&iacute;amos vivendo nessas realidades alternativas, e que todas as escolhas que fizemos &mdash; ou n&atilde;o &mdash; neste cosmos teriam resultados completamente diferentes por l&aacute;. Parece loucura, certo? Uma coisa sa&iacute;da dos livros de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica!
Entretanto, de acordo com Elizabeth Howell, do portal <a href="http://www.space.com/32728-parallel-universes.html" target="_blank">Space.com</a>, o conceito de universos paralelos n&atilde;o &eacute; nenhuma maluquice criada para o cinema ou para servir de pano de fundo para alguma hist&oacute;ria em quadrinhos. Ele est&aacute; inserido na teoria sobre os multiversos e, acredite, segundo os f&iacute;sicos, existem evid&ecirc;ncias de que esses espa&ccedil;os alternativos realmente podem existir.
<h2>Come&ccedil;ando pelo come&ccedil;o</h2>
Como voc&ecirc; sabe, de acordo com a teoria do Big Bang, antes da explos&atilde;o primordial que deu origem ao nosso universo, tudo o que h&aacute; no cosmos se encontrava concentrado em um &uacute;nico ponto. Ent&atilde;o, algo fez com que esse ponto come&ccedil;asse a se expandir e inflar tridimensionalmente e, conforme a imensa energia gerada por essa dilata&ccedil;&atilde;o foi esfriando, pequenas part&iacute;culas come&ccedil;aram a se aglomerar at&eacute; formar planetas, estrelas e gal&aacute;xias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145012752138.jpg" />Antes dele havia o "nada"?
Entretanto, cientistas &mdash; entre eles figur&otilde;es como Stephen Hawking, Brian Greene, Max Tegmark, Neil deGrasse Tyson, Ranga-Ram Chary e outros tantos &mdash; se perguntam se o nosso universo &eacute; o &uacute;nico que existe por a&iacute;. Ali&aacute;s, gra&ccedil;as a essa turminha genial, h&aacute; pelo menos cinco teorias que explicam a raz&atilde;o de a exist&ecirc;ncia de m&uacute;ltiplos universos ser poss&iacute;vel. Confira a seguir:
<h3>1 &ndash; N&oacute;s ainda n&atilde;o sabemos qual &eacute; o formato real do espa&ccedil;o-tempo</h3>
Segundo uma das teorias mais populares que existem atualmente, o espa&ccedil;o-tempo seria plano &mdash; em vez de esf&eacute;rico ou na forma de uma panqueca &mdash; e infinito. De acordo com esse conceito, se ele se estende para sempre, ent&atilde;o, em dado momento, ele deve come&ccedil;ar a se repetir, j&aacute; que apenas existe um n&uacute;mero finito de maneiras como as part&iacute;culas podem se organizar no espa&ccedil;o e no tempo.
Sendo assim, se pud&eacute;ssemos observar longe o suficiente, possivelmente encontrar&iacute;amos outra vers&atilde;o de n&oacute;s mesmos adiante e, al&eacute;m dessa vers&atilde;o, um n&uacute;mero infinito delas mais al&eacute;m. O mais interessante &mdash; e insano &mdash; a respeito dessa teoria &eacute; que algumas dessas nossas c&oacute;pias estariam vivendo ao mesmo tempo que n&oacute;s e levando vidas completamente diferentes das nossas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145052533141.jpg" />Realidades paralelas
O problema em provar essa teoria &eacute; que, por conta das nossas limita&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas, as observa&ccedil;&otilde;es que podemos fazer do cosmos at&eacute; o momento se restringem ao nosso mesmo e olhe l&aacute;! Afinal, o universo observ&aacute;vel se estende at&eacute; onde a luz conseguiu chegar desde que o Big Bang aconteceu &mdash; h&aacute; 13,7 bilh&otilde;es de anos. Assim, se pud&eacute;ssemos ver o que h&aacute; al&eacute;m desse limite, &eacute; poss&iacute;vel que encontr&aacute;ssemos outro universo e, al&eacute;m dele, infinitos universos sucessivos.
<h3>2 &ndash; Existe a quest&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o eternal</h3>
N&atilde;o, n&atilde;o nos referimos a problemas de economia c&oacute;smica. Segundo alguns f&iacute;sicos, quando observamos o espa&ccedil;o-tempo como um todo, existem determinadas regi&otilde;es que param de se expandir &mdash; como o Big Bang fez com o nosso universo. Por outro lado, outras &aacute;reas do cosmos continuam se inflando e se tornando cada vez maiores, dando origem a muitos espa&ccedil;os isolados.
Assim, se imaginarmos o nosso universo como sendo uma bolha de sab&atilde;o, ele estaria inserido no meio de uma rede de bolhas de universos diferentes. O nosso pr&oacute;prio cosmos seria um desses espa&ccedil;os nos quais a &ldquo;infla&ccedil;&atilde;o&rdquo; teria cessado, permitindo que planetas, estrelas e gal&aacute;xias se formassem &mdash; enquanto na rede de bolhas haveria outros universos ainda em expans&atilde;o ou iguais ao nosso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145136579147.jpg" />Bolhas e mais bolhas
O interessante sobre essa teoria &eacute; que existe a possibilidade de que as leis da f&iacute;sica e as constantes fundamentais que regem o universo sejam diferentes em outros cosmos, fazendo desses espa&ccedil;os locais completamente diferentes do nosso &mdash; e bastante estranhos tamb&eacute;m!
<h3>3 &ndash; A mec&acirc;nica qu&acirc;ntica tamb&eacute;m tem um palpite</h3>
A mec&acirc;nica qu&acirc;ntica rege o mundo das part&iacute;culas subat&ocirc;micas, e ela tamb&eacute;m tem uma proposta para explicar a possibilidade de que os universos paralelos podem existir. Essa ramifica&ccedil;&atilde;o da f&iacute;sica explica o Universo em termos de probabilidades, em vez de resultados definidos.
Isso significa que, segundo a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, todas as consequ&ecirc;ncias poss&iacute;veis que podemos esperar de determinada situa&ccedil;&atilde;o podem acontecer, cada uma em um universo diferente. Assim, de acordo com essa ideia, digamos que voc&ecirc; chegue at&eacute; uma encruzilhada e decida tomar a via da direita em vez de ir pela esquerda.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145156454151.jpg" />Tudo depende...
O nosso universo atual daria origem a outros dois universos, um onde voc&ecirc; seguiria para a direita e outro, no qual voc&ecirc; iria pela via da esquerda &mdash; e em cada universo novo haveria uma c&oacute;pia de voc&ecirc; mesmo vivenciando uma dessas duas escolhas. E mais: essa c&oacute;pia sua tamb&eacute;m estaria convencida (como voc&ecirc; est&aacute; convencido agora) de que ela existe em apenas uma realidade.
<h3>4 &ndash; A matem&aacute;tica n&atilde;o poderia ficar de fora!</h3>
Para alguns cientistas, a matem&aacute;tica &eacute; muito mais do que uma simples ferramenta que pode ser usada para ajudar a descrever o Universo. Em vez disso, ela seria a realidade fundamental &mdash; e as nossas observa&ccedil;&otilde;es do cosmos nada mais seriam que percep&ccedil;&otilde;es incorretas de sua real natureza.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145228282154.jpg" />E como &eacute; que a matem&aacute;tica ia ficar de fora dessa?
Nesse caso, de acordo com os &mdash; matem&aacute;ticos &mdash; defensores dessa teoria, a estrutura matem&aacute;tica que comp&otilde;e o nosso universo n&atilde;o seria a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel, e todas as demais possibilidades existiriam na forma de universos independentes. Sendo assim, pode ser que haja cosmos por a&iacute; completamente diferentes do nosso e que exista sem a nossa presen&ccedil;a.
<h3>5 &ndash; Eles podem existir uns sobre os outros</h3>
Voltando ao conceito de que o espa&ccedil;o-tempo &eacute; plano e infinito... Lembra que comentamos que essa teoria se baseia na ideia de que existe um n&uacute;mero limitado de maneiras como as part&iacute;culas podem se organizar no espa&ccedil;o? E que depois de dado momento o espa&ccedil;o come&ccedil;a a se repetir? Ent&atilde;o...
A proposta aqui seria que o nosso mundo possui muitas outras dimens&otilde;es al&eacute;m das tr&ecirc;s que existem no espa&ccedil;o &mdash; e da quarta, que seria o tempo. Em vez disso, outros planos estariam &ldquo;flutuando&rdquo; sobre o nosso em uma dimens&atilde;o mais alta, como se fossem panquecas (c&oacute;smicas) situadas umas sobre as outras.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145307532158.jpg" />Uau... que viagem!
Outra variante &mdash; maluca &mdash; dessa mesma teoria defende que os planos n&atilde;o precisam necessariamente estar uns sobre os outros, sendo que, &agrave;s vezes, eles inclusive podem colidir uns com outros. Essas trombadas dariam origem a outros Big Bangs, fazendo com que surgissem novos universos. Doideira, n&eacute;?
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Vale destacar que, assim como v&aacute;rios cientistas renomados defendem a ideia de que outros universos existam em paralelos ao nosso, tamb&eacute;m h&aacute; muitos c&eacute;ticos. Isso porque, de acordo com esse pessoal que contesta as teorias, o nosso universo ainda &eacute; &ldquo;jovem&rdquo; demais, somando menos de 14 bilh&otilde;es de anos.
Portanto, ao n&atilde;o ser infinito ainda, as possiblidades que permitiriam que a reorganiza&ccedil;&atilde;o das part&iacute;culas de forma a dar origem a outros universos seriam limitadas &mdash; restringindo as chances de que existam c&oacute;pias de n&oacute;s mesmos vivendo em outros planos. Ademais, a expans&atilde;o que ocorreu logo ap&oacute;s o Big Bang j&aacute; n&atilde;o apresenta mais a mesma energia e vem acontecendo mais lentamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/09/09145349188163.jpg" />N&atilde;o deu tempo ainda
Isso implicaria em que os supostos universos paralelos teriam diferentes ritmos e per&iacute;odos de infla&ccedil;&atilde;o, resultando, tamb&eacute;m, em uma menor probabilidade de que espa&ccedil;os semelhantes ao que n&oacute;s habitamos pudessem surgir.
Por &uacute;ltimo, mesmo desconsiderando todas essas vari&aacute;veis acima e pensando na &ldquo;mec&acirc;nica qu&acirc;ntica&rdquo; da coisa, alguns cientistas acreditam que o n&uacute;mero de probabilidades para cada situa&ccedil;&atilde;o aumenta a uma taxa maior do que a da infla&ccedil;&atilde;o do universo. Assim, a n&atilde;o ser que o cosmos esteja se expandindo por um per&iacute;odo infinito de tempo, n&atilde;o h&aacute; como existir um universo paralelo id&ecirc;ntico ao nosso.

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Que papo é esse de que os universos paralelos podem existir?

Imagem de Cientistas confirmam a existência de metano em Marte no megacurioso

O metano pode indicar que o Planeta Vermelho foi habitado por seres vivos… e quem sabe poderia ser habitado por humanos

Observa&ccedil;&otilde;es distintas confirmaram a presen&ccedil;a de metano em Marte, indicando que pode ter existido vida no Planeta Vermelho. Al&eacute;m disso, a descoberta desse elemento levanta questionamentos sobre a possibilidade de Marte ser habit&aacute;vel por humanos.
Pesquisadores acreditam que exista uma camada ao leste da cratera Gale &mdash; um extenso lago seco &mdash; e que seja a fonte mais prov&aacute;vel de metano do planeta. O estudo revelador foi publicado no site <a href="https://www.nature.com/articles/s41561-019-0331-9" target="_blank" rel="noopener" title="Independent confirmation of a methane spike on Mars and a source region east of Gale Crater">Nature Geoscience</a>; surpreendentemente, duas investiga&ccedil;&otilde;es independentes identificaram o mesmo local e as mesmas evid&ecirc;ncias.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/05/05205015724025.jpg" alt=" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/Revista Galileu
Em junho de 2013, a miss&atilde;o espacial Mars Express lan&ccedil;ou uma sonda operada pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia para analisar a atmosfera acima da cratera Gale. A presen&ccedil;a de metano naquele per&iacute;metro foi confirmada pelo rover Curiosity, da NASA, em menos de 24 horas.
Para comprovar se as evid&ecirc;ncias eram verdadeiras, a equipe dividiu a regi&atilde;o ao redor da cratera em "pequenas" &aacute;reas de 250 quil&ocirc;metros quadrados. Ap&oacute;s isso, 1 milh&atilde;o de cen&aacute;rios de emiss&atilde;o de tal elemento foram executados por um computador em cada se&ccedil;&atilde;o, para retificar ou n&atilde;o a possibilidade de haver metano no local.
Outro grupo de cientistas, sem qualquer conex&atilde;o com o anterior, analisou imagens da superf&iacute;cie de Marte e encontrou semelhan&ccedil;as com a terrestre, onde h&aacute; libera&ccedil;&atilde;o de metano. A partir de um estudo profundo, foi encontrada uma forma&ccedil;&atilde;o rochosa que guardava metano congelado no Planeta Vermelho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/05/05205213550027.jpg" alt=" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
<h2>A liga&ccedil;&atilde;o do metano com a vida</h2>
De maneira bem simplificada, o metano &eacute; um g&aacute;s natural, subproduto de processos org&acirc;nicos, como animais ou seres humanos&nbsp;digerindo alimentos e soltando gases. Embora sua presen&ccedil;a seja extremamente relevante para a exist&ecirc;ncia de vida na Terra, seria equivocado afirmar com certeza que a mesma l&oacute;gica se aplicaria a Marte &mdash; n&atilde;o podemos negar, no entanto, que tal descoberta &eacute; promissora.
"O metano &eacute; importante porque pode ser um indicador de vida microbiana. Mas a vida n&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria para explicar tais detec&ccedil;&otilde;es do g&aacute;s, porque ele pode tamb&eacute;m ser produzido em processos abi&oacute;ticos", declarou Marco Giuranna, integrante do Instituto Nacional de Astrof&iacute;sica de Roma.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Q-uAz82sH-E?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Apesar de n&atilde;o ser uma bioassinatura da vida, o metano pode contribuir para a habitabilidade do Planeta Vermelho, j&aacute; que certos tipos de micr&oacute;bios podem us&aacute;-lo como fonte de carbono e energia.&nbsp;Al&eacute;m dessa descoberta marcante, h&aacute; 1 ano cientistas do Instituto Nacional de Astrof&iacute;sica de Roma encontraram um vasto reservat&oacute;rio de &aacute;gua em Marte, muito similar a um lago subglacial existente na Terra.

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Cientistas confirmam a existência de metano em Marte

Imagem de Esta é a primeira foto cientificamente "aproveitável" de um eclipse solar no megacurioso

Imagem foi capturada há 166 anos e consiste no primeiro registro nítido de um eclipse

O homem vem observando eclipses h&aacute; mil&ecirc;nios e, apesar de incont&aacute;veis registros hist&oacute;ricos, relatos e ilustra&ccedil;&otilde;es desses eventos astron&ocirc;micos terem sido deixados ao longo da Hist&oacute;ria, as fotografias s&oacute; come&ccedil;aram a ser clicadas bem recentemente. A primeira delas &mdash; cientificamente aproveit&aacute;vel &mdash; &eacute; essa que voc&ecirc; pode ver a seguir, produzida por um cara chamado Johann Julius Friedrich Berkowski no dia 28 de julho de 1851. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07110710814094.jpg" />Primeiro registro cientificamente aproveit&aacute;vel da Hist&oacute;ria
A imagem que voc&ecirc; acabou de ver foi capturada no Observat&oacute;rio Real de K&ouml;nigsberg, na (ent&atilde;o) Pr&uacute;ssia, que fazia parte da Universidade de K&ouml;nigsberg, mas infelizmente foi destru&iacute;do durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank" title="Guerras">Segunda Guerra Mundial</a>&nbsp;em bombardeios que ocorreram em meados de 1944.
Voltando ao assunto da foto, Berkowski conseguiu capturar o eclipse por meio da daguerreotipia. Essa t&eacute;cnica fotogr&aacute;fica dispensava o uso de negativos e consistia em fixar a imagem diretamente sobre uma placa de metal &mdash; como o cobre, por exemplo &mdash; com um banho de prata que formava uma superf&iacute;cie espelhada sobre a chapa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07110817001095.jpg" />L&acirc;mina resultante
A imagem normalmente era capturada por meio de uma c&acirc;mera de daguerre&oacute;tipo, e a pe&ccedil;a resultante, embora fosse extremamente fr&aacute;gil e suscet&iacute;vel a riscos e danos, funcionava como negativo e positivo &mdash; ou seja, como uma fotografia &mdash; ao mesmo tempo. Veja como eram as c&acirc;meras usadas para registrar as imagens por meio dessa t&eacute;cnica:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/07/07110642080093.jpg" />C&acirc;mera de daguerre&oacute;tipo
No caso do eclipse de 1851, Berkowski registrou a imagem por meio de um pequeno telesc&oacute;pio refrator (ou luneta astron&ocirc;mica) fixado a um heli&ocirc;metro &mdash; isto &eacute;, um instrumento usado para medir o di&acirc;metro dos astros, especialmente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol" target="_blank">Sol</a> e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua" target="_blank">Lua</a> &mdash; de 15,8 cent&iacute;metros. Berkowski come&ccedil;ou a capturar o evento assim que o eclipse alcan&ccedil;ou a totalidade e o daguerre&oacute;tipo final foi criado ap&oacute;s 84 segundos de exposi&ccedil;&atilde;o.
Vale destacar que muita gente tentou capturar imagens de eclipses de antes de Berkowski, mas ningu&eacute;m havia conseguido registrar um contraste suficiente entre a brilhante coroa solar e o disco escuro formado pela sobreposi&ccedil;&atilde;o da Lua ou uma foto com a exposi&ccedil;&atilde;o ideal para ser cientificamente &uacute;til at&eacute; ent&atilde;o.

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Esta é a primeira foto cientificamente “aproveitável” de um eclipse solar

Imagem de 3 possíveis formas de evitarmos os asteroides que podem aniquilar a Terra no megacurioso

Confira as alternativas que a NASA cogita em casa de descoberta de um asteroide assassino igual ao que acabou com os dinossauros

A teoria mais aceita para o fim dos dinossauros diz respeito a um asteroide que se chocou com a Terra e deixou o planeta inabit&aacute;vel por muitas gera&ccedil;&otilde;es. E se algo assim acontecesse nos dias de hoje? Na fic&ccedil;&atilde;o, j&aacute; assistimos ao filme &ldquo;Armageddon&rdquo; mandando um bando de astronautas at&eacute; o astro &ndash; e deixando um deles por l&aacute; &ndash; para detonar uma imensa bomba nuclear.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/05/05191626660380.gif" width="700" />Asteroides: uma amea&ccedil;a real
A ideia de uma arma nuclear ainda existe, mas n&atilde;o como foi mostrada no cinema. Al&eacute;m dela, outros projetos tentam prever e evitar que essa cat&aacute;strofe se repita. No livro &ldquo;Asteroid Hunters&rdquo; (&ldquo;Ca&ccedil;adores de Asteroides&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), a escritora Carrie Nugent conta detalhes do que ela aprendeu sobre o assunto com o especialista da NASA Lindley Johnson.
Confira 3 formas de destruirmos as gigantes rochas do espa&ccedil;o, antes que elas nos aniquilem:
<h2>1. Raio-trator gravitacional</h2>
A maneira mais &ldquo;segura&rdquo; n&atilde;o requer nenhum tipo de explos&atilde;o: a gente colocaria uma esp&eacute;cie de sonda para orbitar ao redor do asteroide e mudaria a trajet&oacute;ria do astro usando a gravidade, mandando-o para bem longe de nosso planeta. O problema? O fato de que essa seria uma manobra muito delicada e lenta, al&eacute;m de que ela n&atilde;o funcionaria muito bem para asteroides com mais de 500 metros de di&acirc;metro &ndash; ou seja, aqueles que realmente poderiam acabar com a vida na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/05/05191347524372.gif" width="700" />
<h2>2. Impactador cin&eacute;tico</h2>
Outra ideia seria usar alguma esp&eacute;cie de sonda para golpear o asteroide com tanta pot&ecirc;ncia que mudaria o seu curso. O problema &eacute; que esse tipo de dispositivo sequer come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do e levaria anos at&eacute; ficar pronto &ndash; sem contar que n&atilde;o ter&iacute;amos certeza se funcionaria. Para piorar, a descoberta do asteroide assassino deveria ser feita com muita anteced&ecirc;ncia, para conseguirmos mandar o trambolho at&eacute; ele a tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/05/05191458163376.jpg" />
<h2>3. Explos&atilde;o nuclear</h2>
N&atilde;o, a ideia de mandar uma megabomba para detonar no interior do asteroide n&atilde;o foi descartada. Mas esse &eacute; o cen&aacute;rio menos prov&aacute;vel atualmente, j&aacute; que n&atilde;o ter&iacute;amos certeza do resultado at&eacute; a detona&ccedil;&atilde;o. A bomba poderia falhar ou dividir o asteroide em peda&ccedil;os menores, mas que ainda causariam muita destrui&ccedil;&atilde;o. Outra ideia seria explodir um dos lados do astro e torcer que a energia gerada altere a rota do que sobrar. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/05/05191505444378.jpg" />
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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