Imagem de Telescópio com maior câmera digital do mundo vai usar software brasileiro no megacurioso

O Kytos é uma plataforma de código aberto para orquestração de Redes Definidas por Software desenvolvida no Brasil pelo grupo Sprace

Um software desenvolvido no Brasil pelo grupo Sprace (Centro de Pesquisa e An&aacute;lise de S&atilde;o Paulo) em colabora&ccedil;&atilde;o com ANSP (Rede Acad&ecirc;mica de S&atilde;o Paulo) e a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e que se chama Kytos j&aacute; est&aacute; sendo utilizado pelo cons&oacute;rcio AmLight. Esse cons&oacute;rcio &eacute; respons&aacute;vel pela transmiss&atilde;o de dados do LSST (Large Synoptic Survey Telescope), um telesc&oacute;pio que ser&aacute; instalado no Chile para fotografar todo o c&eacute;u vis&iacute;vel. O Kytos &eacute; uma plataforma de c&oacute;digo aberto para orquestra&ccedil;&atilde;o de Redes Definidas por Software (SDN).
A AmLight tamb&eacute;m est&aacute; utilizando o Kytos em ambientes de experimenta&ccedil;&atilde;o e o objetivo agora &eacute; prepar&aacute;-lo para atender as demandas do projeto LSST
O software vem sendo testado e validado em v&aacute;rias plataformas no Brasil e no exterior. Ele orquestrou um anel intercontinental que envolveu os links Atl&acirc;ntico e Pac&iacute;fico da AmLight, sustentando uma banda de 350 Gbps nas transfer&ecirc;ncias dos dados, durante as demonstra&ccedil;&otilde;es realizadas na confer&ecirc;ncia internacional SuperComputing, em novembro nos Estados Unidos.
A equipe do Kytos foi convidada para implantar e testar o software na plataforma de testes da ESNet (Energy Sciences Network) durante a demonstra&ccedil;&atilde;o. A ESNet &eacute; uma rede de alta velocidade que conecta mais de 40 institui&ccedil;&otilde;es ligadas ao Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
<h2>Telesc&oacute;pio LSST</h2>
A AmLight tamb&eacute;m est&aacute; utilizando o Kytos em ambientes de experimenta&ccedil;&atilde;o e o objetivo agora &eacute; prepar&aacute;-lo para atender as demandas do projeto LSST, que ser&aacute; o telesc&oacute;pio com a maior c&acirc;mera digital do mundo. O LSST, que dever&aacute; entrar em opera&ccedil;&atilde;o em 2022, &eacute; um projeto internacional que come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do em 2014. O local escolhido foi Cerro Pach&oacute;n, no Chile, no pico de uma montanha de mais de 2.600 metros de altitude.
O objetivo do telesc&oacute;pio ser&aacute; fotografar todo o c&eacute;u vis&iacute;vel, o que implica em grandes desafios nas &aacute;reas de transmiss&atilde;o, armazenamento e an&aacute;lise de dados - todas as noites cerca de 20 terabytes de dados ser&atilde;o gerados e precisar&atilde;o ser transmitidos para diferentes centros de an&aacute;lise ao redor do mundo.
Para transferir grandes quantidades de informa&ccedil;&atilde;o de forma r&aacute;pida entre os pa&iacute;ses, a AmLight utilizar&aacute; uma rede complexa com diversos links de 100 Gbps. O cons&oacute;rcio tamb&eacute;m ter&aacute; em sua infraestrutura redes definidas por software para diminuir o custo operacional e suportar servi&ccedil;os complexos e din&acirc;micos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137859-telescopio-maior-camera-digital-mundo-usar-software-brasileiro.htm">Telescópio com maior câmera digital do mundo vai usar software brasileiro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Telescópio com maior câmera digital do mundo vai usar software brasileiro

Imagem de Acordo para EUA usarem Base de Alcântara no Brasil é assinado no megacurioso

O documento ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional para entrar em vigor, mas pode ser barrado por ferir soberania nacional

Durante o encontro entre o presidente do Brasil Jair Bolsonaro e o presidente americano Donald Trump, os dois pa&iacute;ses selaram o Acordo de Salvaguardas Tecnol&oacute;gicas (AST), que vai permitir o uso comercial do Centro de Lan&ccedil;amentos de Alc&acirc;ntara, no Maranh&atilde;o, por parte dos Estados Unidos.
A fun&ccedil;&atilde;o desse acordo &eacute; proteger a tecnologia americana contida em praticamente 80% dos ve&iacute;culos espaciais, de naves a sat&eacute;lites. Sem a assinatura do AST, nenhum desses dispositivos poderia ser lan&ccedil;ado da Base de Alc&acirc;ntara, que est&aacute; situado em um local estrat&eacute;gico para o lan&ccedil;amento de foguetes e m&iacute;sseis.
<h2>Nas m&atilde;os do legislativo</h2>
Para entrar em vigor, o AST precisa ainda ser aprovado pelo Congresso Nacional, que j&aacute; barrou o documento em 2002 por considerar que ele feriria a soberania do pa&iacute;s. A Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira (AEB) defende a aprova&ccedil;&atilde;o do acordo para que o Brasil n&atilde;o fique de fora do mercado de lan&ccedil;amentos espaciais e afirma que esse tipo de documento &eacute; praxe no setor espacial.
O setor [espacial] movimentou em torno de US$ 3 bilh&otilde;es, ou R$ 11,37 bilh&otilde;es, apenas em 2017
O mercado de lan&ccedil;amentos espaciais tem crescido com o desenvolvimento de empresas privadas que enviam sat&eacute;lites para a &oacute;rbita da Terra, como a SpaceX, de Elon Musk, e a Blue Origin, de Jeff Bezos. O setor movimentou em torno de US$ 3 bilh&otilde;es, ou R$ 11,37 bilh&otilde;es, apenas em 2017.
O Brasil quer fazer parte desse circuito de bases de lan&ccedil;amento, mas pode estar liberando o acesso a uma &aacute;rea privilegiada e estrat&eacute;gica de decolagens para ag&ecirc;ncias governamentais dos Estados Unidos, o que poderia ser considerado &ndash; e &eacute; por muitos &ndash; como uma amea&ccedil;a &agrave; soberania nacional.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139670-acordo-eua-usarem-base-alcantara-brasil-assinado.htm">Acordo para EUA usarem Base de Alcântara no Brasil é assinado</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Acordo para EUA usarem Base de Alcântara no Brasil é assinado

Imagem de Astrônomos descobrem 83 buracos negros supermassivos inéditos  no megacurioso

Uma grupo de cientistas mapeou mais de oitenta quasares que existem desde os primórdios do Universo. Confira!

Um time internacional de astr&ocirc;nomos encontrou 83 quasares e, consequentemente, seus respectivos buracos negros gigantes. Quasares s&atilde;o objetos astron&ocirc;micos distantes, extremamente brilhantes e cheios de energia. Eles ficam localizados nos centros de gal&aacute;xias e s&atilde;o alimentados por buracos negros supermassivos.&nbsp;
A descoberta revelou informa&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas. Os quasares encontrados surgiram na &eacute;poca em que o universo tinha apenas um d&eacute;cimo da sua idade atual. O time compilou os registros em 5 artigos diferentes nos quais as propriedades dos objetos foram detalhadas. Os astr&ocirc;nomos declararam que a regi&atilde;o observada comporta 100 quasares do universo primitivo, dos quais 17 j&aacute; eram conhecidos. Estima-se que a dist&acirc;ncia entre os buracos negros supermassivos seja, aproximadamente, de um bilh&atilde;o de anos-luz.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/17/17172226857030.jpg" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/IFL Science
Nesse conjunto imenso de objetos astron&ocirc;micos, o time descobriu o segundo quasar mais distante da Terra &mdash; a sua luz vem de uma &eacute;poca em que o universo tinha cerca de 700 milh&otilde;es de anos. "N&oacute;s aprendemos muito sobre a forma&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o inicial de buracos negros supermassivos, comparando as densidades e luminosidades medidas com previs&otilde;es de modelos te&oacute;ricos anteriores.", declarou o l&iacute;der da equipe, Yoshiki Matsuoka.
Al&eacute;m disso, pr&oacute;ximo ao objeto citado acima, o grupo tamb&eacute;m identificou o que seria o terceiro quasar mais distante. Como relatado no jornal <a href="https://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8213/ab0216/meta" target="_blank" rel="noopener" title="Discovery of the First Low-luminosity Quasar at z &gt; 7">The Astrophysical Journal Letters&nbsp;</a>, ele &eacute; um tanto quanto peculiar. Ao contr&aacute;rio de seus semelhantes, ele n&atilde;o possui luminosidade ou dimens&atilde;o marcantes. Suas caracter&iacute;sticas s&atilde;o semelhantes a de quasares mais novos; no entanto, ele est&aacute; em uma regi&atilde;o em que se encontra outros muito antigos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/17/17172353683032.png" alt="" />
Reprodu&ccedil;&atilde;o/TVF International
A origem dos quasares ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia. Sabe-se, contudo, que o universo viveu uma "Idade das Trevas C&oacute;smica", &eacute;poca na qual nenhuma luz vis&iacute;vel brilhava. Esse fen&ocirc;meno aconteceu, aproximadamente, 370 mil anos ap&oacute;s o Big Bang. Depois de muito tempo, algumas estrelas estavam come&ccedil;ando a se formar e a mat&eacute;ria se reuniu nas primeiras gal&aacute;xias. No centro delas, buracos negros supermassivos devoravam tudo que estava a seu alcan&ccedil;e. Eles tinham tanta energia que os centros gal&aacute;cticos brilhavam como quasares.
Cientistas teorizam que buracos negros se formam seguindo uma hierarquia: os pequenos, por exemplo, poderiam ser resultado de supernovas. Eles se fundem e crescem gradativamente. Todavia, alguns s&atilde;o grandes demais para terem se formado dessa forma. Segundo alguns astr&ocirc;nomos, nesses casos, o processo levaria mais tempo do que a idade do universo. Buracos negros, em muitos sentidos, continuam sendo um enigma cient&iacute;fico.

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Astrônomos descobrem 83 buracos negros supermassivos inéditos 

Imagem de Teoria sugere que Mercúrio é o planeta mais próximo da Terra no megacurioso

Novo método de cálculo leva em consideração a órbita dos planetas

Quando estudamos o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104441-16-curiosidades-fantasticas-sobre-o-sistema-solar.htm">Sistema Solar</a>, &eacute; comum que os planetas sejam apresentados como se fossem alinhados. Dessa forma, existe a sequ&ecirc;ncia que todo mundo decora: <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/49282-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-mercurio.htm">Merc&uacute;rio</a>, V&ecirc;nus, Terra, <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm">Marte</a>, J&uacute;piter, Saturno, Urano e Netuno. Tamb&eacute;m aprendemos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm">V&ecirc;nus</a> &eacute; o planeta mais pr&oacute;ximo da Terra, mas, aparentemente, isso n&atilde;o &eacute; uma verdade exata.
De fato, durante sua aproxima&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima, V&ecirc;nus &eacute; o que fica mais&nbsp;pertinho da Terra. Por&eacute;m, uma nova teoria prop&otilde;e que, na verdade, o planeta mais pr&oacute;ximo ao nosso &eacute; Merc&uacute;rio. Para chegar a essa conclus&atilde;o, astr&ocirc;nomos do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos e do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros, ambos nos Estados Unidos, analisaram a &oacute;rbita&nbsp;dos &uacute;ltimos 10 mil anos&nbsp;de Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus e Marte.
Como a &oacute;rbita de Merc&uacute;rio &eacute; a mais pr&oacute;xima do Sol, a Terra fica, em m&eacute;dia, muito mais perto dele do que de qualquer outro planeta. Na verdade, essa teoria sugere que o astro mais pr&oacute;ximo ao Sol tamb&eacute;m &eacute; o mais &ldquo;pr&oacute;ximo&rdquo; a todos os outros do Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/19/19142632650164.jpg" alt="" />
Alinhamento que aprendemos na escola; na pr&aacute;tica, os planetas nunca est&atilde;o nessa posi&ccedil;&atilde;o (Imagem:&nbsp;<a href="https://www.istockphoto.com/br">iStock</a>)
Como V&ecirc;nus tem uma &oacute;rbita maior, apesar de se aproximar bastante da Terra, na maior parte do tempo est&aacute; bem longe. Atrav&eacute;s de um m&eacute;todo de c&aacute;lculo chamado de ponto-c&iacute;rculo, foi poss&iacute;vel determinar que V&ecirc;nus est&aacute;, em m&eacute;dia, distante 1.136 unidades astron&ocirc;micas (UA)&nbsp;da Terra. J&aacute; Merc&uacute;rio est&aacute; a apenas 1.039 UA de nosso planeta.
A teoria dos astr&ocirc;nomos ainda precisa ser testada novamente, mas abre caminho para estudos de comunica&ccedil;&atilde;o via sat&eacute;lite, j&aacute; que mostra como o sinal perde intensidade quando se distancia da Terra.

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Teoria sugere que Mercúrio é o planeta mais próximo da Terra

Imagem de Superlua da minhoca coincide com passagem de asteroide raro no megacurioso

Evento acontecerá no dia em que começa a primavera no Hemisfério Norte, uma coincidência que não ocorre desde o ano 2000

Nos Estados Unidos, as superluas s&atilde;o nomeadas de acordo com a &eacute;poca em que aparecem. Nesta quinta-feira (21), acontecer&aacute; a terceira e &uacute;ltima superlua do ano por l&aacute; e ela tem um apelido curioso: &ldquo;de minhoca&rdquo;. Acontece que esse fen&ocirc;meno coincide com o fim do inverno, quando o gelo derrete e os vermes e as minhocas emergem do solo &mdash; isso era importante no passado, quando os nativos norte-americanos observavam os animais e entendiam quando a primavera estava come&ccedil;ando.
E a superlua de minhoca de 2019 trar&aacute; outro fen&ocirc;meno bastante raro: al&eacute;m de acontecer justamente na madrugada em que se inicia a nova esta&ccedil;&atilde;o, coincidir&aacute; com a passagem do asteroide chamado 2019 EA2. Esse &eacute; um tipo de astro bastante raro, j&aacute; que possui entre 15 e 39 metros de comprimento &mdash; tamanho relativamente grande &mdash; e passar&aacute; a uma dist&acirc;ncia menor do que entre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm">Lua</a> e a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/19/19130946768129.jpg" alt=" />
Compara&ccedil;&atilde;o entre uma Lua "normal" e uma superlua (Imagem:&nbsp;<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Superlua">Wikipedia</a>)
Em m&eacute;dia, nosso sat&eacute;lite natural est&aacute; 384 mil km distante de nosso planeta. Em dias de superlua, ele chega a ficar a pouco menos de 360 mil km. J&aacute; o 2019 EA2 passar&aacute; a uma dist&acirc;ncia de apenas 303 mil km da Terra; por&eacute;m, segundo a NASA, n&atilde;o &eacute; preciso se preocupar com isso. O astro est&aacute; cruzando o espa&ccedil;o a uma velocidade de 5,37 km por segundo, relativamente lento se comparado com outros asteroides.
Outro detalhe &eacute; que o 2019 EA2 foi descoberto apenas no come&ccedil;o deste m&ecirc;s. Essa ser&aacute; uma &oacute;tima oportunidade de ver um pedregulho desses bem de &ldquo;pertinho&rdquo;, j&aacute; que sua aproxima&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima ser&aacute; no dia 22 de mar&ccedil;o, sexta-feira. Confira a previs&atilde;o de rota do asteroide:
<div class="video-center"><iframe width="640" height="439" src="https://gfycat.com/ifr/CourteousFloweryGuanaco" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://gfycat.com/courteousfloweryguanaco">via Gfycat</a>
</div>
A superlua de minhoca n&atilde;o coincide com o in&iacute;cio da primavera no Hemisf&eacute;rio Norte desde o ano 2000 e se repetir&aacute; apenas em 2030. Aqui no Brasil (e em todo o Hemisf&eacute;rio Sul), a pr&oacute;xima e &uacute;ltima superlua acontecer&aacute; em 28 de setembro, poucos dias ap&oacute;s a chegada da primavera.&nbsp;

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Superlua de minhoca coincide com passagem de asteroide raro

Imagem de Busca por vida extraterreste tem ignorado a importância do campo magnético no megacurioso

Doutoranda aponta que, na verdade, muito menos planetas teriam condições de abrigar vida do que está sendo noticiado

Achar vida fora da Terra parece ser uma das buscas mais incessantes da humanidade nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. A tecnologia possibilitou que o homem tenha ido ao espa&ccedil;o e &agrave; Lua, mas tamb&eacute;m permitiu que anos-luz de dist&acirc;ncia fossem enxergados, com o suposto encontro de v&aacute;rios outros planetas que possuiriam uma estrutura semelhante &agrave; da Terra.
Tamanho, composi&ccedil;&atilde;o, exist&ecirc;ncia de &aacute;gua l&iacute;quida e dist&acirc;ncia da estrela que orbita s&atilde;o alguns dos fatores que mais se tenta comparar ao encontrar um exoplaneta novo com potenciais caracter&iacute;sticas de abrigar vida. Acontece que outro fator important&iacute;ssimo quase sempre &eacute; esquecido: a necessidade de um campo magn&eacute;tico.
As mesmas condi&ccedil;&otilde;es que permitiriam a vida influem diretamente na exist&ecirc;ncia e na for&ccedil;a do campo magn&eacute;tico. O da Terra &eacute; extremamente favor&aacute;vel &agrave; vida, mas outro semelhante &eacute; dific&iacute;limo de ser encontrado. A doutoranda Sarah McIntyre, da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia, analisou 496 planetas e achou em apenas 1 deles um campo magn&eacute;tico semelhante ao da Terra. Na maioria das vezes, esse campo nem sequer existia ou era muito fraco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18044402428008.jpg" alt="" />Campo magn&eacute;tico &eacute; necess&aacute;rio para existir vida (Imagem: <a href="https://newscenter.lbl.gov/2014/08/19/nmr-using-earths-magnetic-field/">NASA</a>)
A cientista alerta que a maioria dos esfor&ccedil;os das an&aacute;lises de novos planetas acaba ignorando o campo magn&eacute;tico como fator essencial &agrave; vida. E ainda que seja imposs&iacute;vel medirmos o real magnetismo devido &agrave; dist&acirc;ncia que esses planetas se encontram, seu tamanho, seu formato e a dist&acirc;ncia da estrela podem contribuir para se ter uma ideia se o planeta abrigaria um bom campo magn&eacute;tico, antes, ent&atilde;o, de catalog&aacute;-lo como a potencial &ldquo;Terra 2&rdquo;.
Curiosamente, o &uacute;nico planeta que passou no teste de McIntyre como realmente poss&iacute;vel de conter vida &eacute; o Kepler-186f, <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42929-nasa-descobre-planeta-tamanho-terra-existe-chance-haver-vida-kepler.htm">o primeiro exoplaneta anunciado dessa maneira</a>, em 2014. Desde ent&atilde;o, v&aacute;rios outros viraram candidatos a "Terra dos alien&iacute;genas", mas, de acordo com a doutoranda, seria nesse planetinha a&iacute; que nossos olhos deveriam se concentrar por um tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/18/18043921996005.jpg" alt="" />Kepler-186f seria o &uacute;nico planeta realmente semelhante &agrave; Terra (Imagem: <a href="https://www.nasa.gov/mission_pages/kepler/main/index.html">NASA</a>)

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Busca por vida extraterreste tem ignorado a importância do campo magnético

Imagem de Japoneses querem percorrer a superfície da Lua em 2029 no megacurioso

Jaxa e Toyota unirão forças para construir um veículo que seja capaz de transformar essa meta em realidade

Aparentemente, os japoneses est&atilde;o decididos a desvendar os mist&eacute;rios da Lua! Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (12), a Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (Jaxa) e a montadora Toyota anunciaram que pretendem desenvolver um ve&iacute;culo tripulado que dever&aacute; percorrer a superf&iacute;cie do sat&eacute;lite.
&ldquo;Este ve&iacute;culo servir&aacute; como um importante elemento de apoio &agrave; explora&ccedil;&atilde;o da Lua, que imaginamos que acontecer&aacute; durante os anos da d&eacute;cada de 2030&rdquo;, explicou Koichi Wakata, vice-presidente da Jaxa, durante um evento em T&oacute;quio. &ldquo;Nosso objetivo &eacute; lan&ccedil;&aacute;-lo ao espa&ccedil;o em 2029&rdquo;.
<h2>Como ser&aacute; o ve&iacute;culo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/15/15100457412240.jpg" alt="" />
(Divulga&ccedil;&atilde;o/Jaxa/Toyota)
O ve&iacute;culo, que ainda est&aacute; em uma etapa de conceitua&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; dotado de tecnologia suficiente para que os tripulantes sejam capazes de percorrer a superf&iacute;cie da Lua por 10 mil km em velocidade de cruzeiro. A princ&iacute;pio, a ideia &eacute; usar c&eacute;lulas de combust&iacute;vel de hidrog&ecirc;nio e pain&eacute;is solares.
As principais montadoras japonesas &ndash; Toyota e Honda &ndash; j&aacute; contam com carros el&eacute;tricos movidos a hidrog&ecirc;nio. Os pain&eacute;is solares ajudar&atilde;o a driblar a falta de combust&iacute;veis f&oacute;sseis na Lua e contar&atilde;o com um m&eacute;todo limpo para a elimina&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos.
Uma ilustra&ccedil;&atilde;o apresentada durante o evento mostra que o ve&iacute;culo contar&aacute; com seis rodas. De acordo com a Toyota, ele ter&aacute; cerca de 13 m&sup2; e permitir&aacute; que dois astronautas vivam nele sem grandes contratempos. Em casos de emerg&ecirc;ncia, ainda ser&aacute; poss&iacute;vel acomodar outros dois profissionais.
O ve&iacute;culo tamb&eacute;m ser&aacute; projetado para suportar as condi&ccedil;&otilde;es adversas que a Lua oferece para os seres humanos, como a gravidade baixa, as temperaturas extremas e, &eacute; claro, as grandes crateras pelas quais o &uacute;nico sat&eacute;lite natural da Terra &eacute; t&atilde;o conhecido.
A Jaxa aproveitou para frisar que n&atilde;o tem planos de fabricar um foguete que seja capaz de levar pessoas para a Lua. No entanto, o ve&iacute;culo anunciado dever&aacute; ser de grande ajuda para o lan&ccedil;amento de um programa internacional de sondas espaciais nos pr&oacute;ximos anos.

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Japão mostra veículo que deve usar na superfície da Lua em 2029

Imagem de Telescópio Hubble registra uma deslumbrante colisão entre duas galáxias no megacurioso

Galáxias NGC 6052 foram descobertas no século XVIII e ficam a 230 milhões de anos-luz de distância da Terra

A colis&atilde;o entre duas gal&aacute;xias pode at&eacute; parecer o pano de fundo perfeito para uma hist&oacute;ria de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. No entanto, isso ocorre com certa frequ&ecirc;ncia em diversas partes do Universo, e, inclusive, astr&ocirc;nomos identificaram v&aacute;rios fen&ocirc;menos desse tipo ao longo dos anos.
Recentemente, o telesc&oacute;pio espacial Hubble registrou uma dessas colis&otilde;es. A imagem divulgada pela NASA mostra a fus&atilde;o de duas gal&aacute;xias conhecidas como NGC 6052 (A e B), que ficam a impressionantes 230 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o H&eacute;rcules.
Para capturar a imagem, o Hubble utilizou a Wide Field Camera 3 (WFC3), que foi instalada durante a Miss&atilde;o 4, em 2009. O telesc&oacute;pio j&aacute; havia feito fotos dessas gal&aacute;xias com a Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2), em 2015,&nbsp;mas o registro recente &eacute; bem mais rico em detalhes.
<h2>O passado e o futuro das gal&aacute;xias NGC 6052</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/14/14105827024471.jpg" alt="" />
(ESA/NASA/Hubble/A. Adamo et al.)
As gal&aacute;xias NGC 6052 foram notadas pela primeira vez em 11 de junho de 1784, pelo famoso astr&ocirc;nomo William Herschel, que tamb&eacute;m descobriu Urano e duas luas de Saturno. Na &eacute;poca, ele acreditava que ambas se tratavam apenas de uma gal&aacute;xia com formato irregular.
Ao longo dos pr&oacute;ximos milh&otilde;es de anos, essa colis&atilde;o dar&aacute; origem a centenas de estrelas que ter&atilde;o as suas pr&oacute;prias &oacute;rbitas. Tamb&eacute;m chegar&aacute; um momento em que n&atilde;o ser&aacute; mais poss&iacute;vel fazer qualquer tipo de distin&ccedil;&atilde;o entre as duas gal&aacute;xias NGC 6052.
<h2>O que podemos esperar deste lado do Universo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/14/14113034674502.jpg" alt="" />
(NASA/ESA/Z. Levay and R. van der Marel, STScI/T. Hallas/A. Mellinger)
A colis&atilde;o entre duas gal&aacute;xias gigantescas pode ter deixado voc&ecirc; aflito sobre a possibilidade de algo dessas propor&ccedil;&otilde;es acontecer do nosso lado do Universo. Bem, as estimativas dos astr&ocirc;nomos s&atilde;o de que isso eventualmente ocorrer&aacute;, mas nenhum de n&oacute;s estar&aacute; aqui para ver.
Via L&aacute;ctea e Andr&ocirc;meda s&atilde;o as duas gal&aacute;xias mais importantes do lado de c&aacute;. Como a massa de ambas &eacute; enorme, elas servem como &acirc;ncoras gravitacionais que mant&ecirc;m tudo no lugar. No entanto, justamente por serem t&atilde;o massivas, elas podem entrar em colis&atilde;o em 4 bilh&otilde;es de anos.
Estimativas apontam que o Sistema Solar passar&aacute; inc&oacute;lume por esse per&iacute;odo extremamente conturbado, pois a vastid&atilde;o do Espa&ccedil;o diminui as chances de colis&atilde;o entre corpos. No entanto, o Sol dever&aacute; expandir o suficiente para engolir a Terra em 4,5 bilh&otilde;es de anos, ent&atilde;o n&atilde;o h&aacute; com o que se animar.

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Telescópio Hubble registra deslumbrante colisão entre duas galáxias

Imagem de 5 fatos surpreendentes sobre o Sistema Solar que você talvez desconheça no megacurioso

Descubra uma série de informações interessantes sobre o nosso “endereço” cósmico

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5 fatos surpreendentes que você talvez desconheça sobre o Sistema Solar 

Imagem de NASA anuncia caminhada espacial composta apenas por mulheres no megacurioso

Formadas em 2013 pela agência norte-americana, Christina Koch e Anne McClain terão uma experiência histórica no espaço

Conquistas femininas nas mais diversas &aacute;reas s&atilde;o celebradas no m&ecirc;s de mar&ccedil;o. E, no pr&oacute;ximo dia 29, mais um feito delas promete entrar para a hist&oacute;ria da humanidade: a NASA ter&aacute; a sua primeira caminhada espacial totalmente conduzida e executada por mulheres!
Christina Koch ser&aacute; enviada para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional no dia 14 de mar&ccedil;o como integrante da Expedi&ccedil;&atilde;o 59. L&aacute;, ela encontrar&aacute; Anne McClain, que est&aacute; a bordo desde dezembro como membro da Expedi&ccedil;&atilde;o 58. Essa &eacute; a primeira experi&ecirc;ncia das duas astronautas no espa&ccedil;o.
De acordo com a NASA, Koch e McClain far&atilde;o pesquisas para &ldquo;avan&ccedil;ar o conhecimento cient&iacute;fico da Terra, do espa&ccedil;o, da f&iacute;sica e das ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas&rdquo;. Durante a caminhada espacial, elas ser&atilde;o acompanhadas pelas controladoras de voo Mary Lawrence e Kristen Facciol, que estar&atilde;o no Texas.
Facciol comemorou esse acontecimento hist&oacute;rico em seu <a href="https://twitter.com/kfacciol/status/1101576246713085952?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1101576246713085952&amp;ref_url=https%3A%2F%2Fwww.popularmechanics.com%2Fspace%2Fsolar-system%2Fa26722073%2Ftwo-astronauts-will-conduct-first-all-woman-spacewalk%2F" target="_blank" rel="noopener">perfil no Twitter</a>. &ldquo;Acabei de descobrir que darei suporte &agrave; primeira caminhada espacial totalmente feminina com Christina Koch e Anne McClain. N&atilde;o posso conter a anima&ccedil;&atilde;o! #mulheresemSTEM #mulheresnaengenharia #mulheresnoespa&ccedil;o&rdquo;, escreveu.
<h2>NASA d&aacute; detalhes sobre a caminhada espacial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08141313495146.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube e Robert Markowitz/NASA)
A caminhada espacial do dia 29 deve durar 7 horas e ser a segunda de tr&ecirc;s que a NASA planejou. &ldquo;Antes dela, McClain unir&aacute; for&ccedil;as com Nick Hague e outros astronautas para uma caminhada espacial em 22 de mar&ccedil;o&rdquo;, contou Stephanie Schierholz, porta-voz da ag&ecirc;ncia norte-americana, &agrave; CNN.
Schierholz tamb&eacute;m explicou que essas caminhadas espaciais foram originalmente planejadas para acontecer ao longo do outono do Hemisf&eacute;rio Norte e que as datas escolhidas e os profissionais envolvidos sempre podem ser alterados.&nbsp;
Koch e McClain fazem parte da turma de astronautas formados pela NASA em 2013. Composto por quatro mulheres e quatro homens, o grupo recebeu um treinamento al&eacute;m da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional para ser capaz de fazer uma eventual viagem a Marte.

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