Imagem de Plutão pode ter um oceano congelado sob sua superfície no megacurioso

Debaixo da superfície de Plutão pode haver um oceano congelado. Os indícios foram encontrados na Sputnik Planitia, uma enorme bacia no planeta de vários quilômetros de área com formato de coração

Debaixo da superf&iacute;cie de Plut&atilde;o pode haver um oceano congelado. Os ind&iacute;cios foram encontrados na Sputnik Planitia, uma enorme bacia no planeta de v&aacute;rios quil&ocirc;metros de &aacute;rea com formato de cora&ccedil;&atilde;o, com base em fotografias tiradas pela sonda New Horizons, da Ag&ecirc;ncia Espacial Norte-americana, a Nasa, em 2015. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da Ag&ecirc;ncia Ansa.
A not&iacute;cia foi divulgada em artigos publicados pela revista cient&iacute;fica "Nature" das universidades norte-americanas do Arizona e da Calif&oacute;rnia. De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, sob a superf&iacute;cie de Plut&atilde;o pode haver um oceano feito de gelo e de &aacute;gua em uma consist&ecirc;ncia viscosa.
Segundo as pesquisas e os estudos feitos a partir das imagens, esse oceano pode ter ajudado a modelar e mudar a estrutura do pequeno planeta, criando tens&atilde;o na sua crosta e algumas rachaduras na superf&iacute;cie. Al&eacute;m disso, os especialistas tamb&eacute;m disseram que a imensa massa de &aacute;gua congelada pode ter sido respons&aacute;vel pela reorienta&ccedil;&atilde;o do planeta e que poder&aacute; ter essa fun&ccedil;&atilde;o mais uma vez no futuro. A Sputnik Planitia tamb&eacute;m teria se deslocado com o tempo, como consequ&ecirc;ncia das varia&ccedil;&otilde;es no ac&uacute;mulo de gelo na sua bacia.
Essas mudan&ccedil;as ocorreram tamb&eacute;m, em parte, pelas mar&eacute;s geradas pela lua Carante, a mais pr&oacute;xima de Plut&atilde;o.
Da Ag&ecirc;ncia Ansa

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Plutão pode ter um oceano congelado sob sua superfície

Imagem de Sabe o que é isso na imagem? Um sistema planetário em formação no megacurioso

Observações de disco protoplanetário dão aos astrônomos rara oportunidade de estudar a formação de exoplanetas

Essa esp&eacute;cie de redemoinho que voc&ecirc; acabou de ver acima &eacute; o que os astr&ocirc;nomos chamam de disco protoplanet&aacute;rio, que nada mais &eacute; do que um disco de material &mdash; principalmente g&aacute;s e poeira c&oacute;smica &mdash; que se encontra em &oacute;rbita ao redor de uma estrela muito jovem e que, com o tempo, dar&aacute; origem a planetas novinhos em folha.
No caso do disco protoplanet&aacute;rio da imagem, de acordo com Kastalia Medrano, do portal <a href="https://www.inverse.com/article/23426-sphere-protoplanetary-discs-planets-evolution" target="_blank">Inverse</a>, ele foi flagrado atrav&eacute;s de um instrumento do Observat&oacute;rio Europeu do Sul chamado VLT-SPHERE, focado no estudo de sistemas formados por exoplanetas.
<h2>Nascimentos c&oacute;smicos</h2>
Segundo Kastalia, gra&ccedil;as &agrave; tecnologia de ponta e &agrave; precis&atilde;o do instrumento, os astr&ocirc;nomos podem entender melhor o processo evolutivo que se encontra em andamento pr&oacute;ximo &agrave;s jovens estrelas e como o nascimento de novos planetas acontece. O legal do VLT-SPHERE &eacute; que ele &eacute; equipado com dispositivos &oacute;pticos adaptativos que s&atilde;o capazes de compensar distor&ccedil;&otilde;es visuais e filtrar a luz emitida pela estrela, evitando que ela interfira na observa&ccedil;&atilde;o do sistema.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/16/16115326940049.jpg" />Disco protoplanet&aacute;rio observado atrav&eacute;s do VLT-SPHERE 
Basicamente, o VLT-SPHERE captura imagens superdetalhadas dos exoplanetas, o que n&atilde;o &eacute; uma tarefa t&atilde;o simples como parece. No caso, com os discos protoplanet&aacute;rios o desafio &eacute; ainda maior, pois essas estruturas nem sequer s&atilde;o s&oacute;lidas! Esses discos, na verdade, s&atilde;o nuvens &mdash; de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica, como dissemos anteriormente &mdash; cujo material s&oacute;lido vai formando aglomera&ccedil;&otilde;es e se compactando at&eacute; formar um planeta.
Como esse processo se d&aacute; exatamente ainda &eacute; um mist&eacute;rio para os cientistas, mas &eacute; no transcurso dele que os planetas com an&eacute;is &mdash; como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Saturno</a>, por exemplo &mdash; se formam ou, ainda, estrelas com bra&ccedil;os em espiral, como a que voc&ecirc; pode ver na imagem a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/16/16115245589048.jpg" />Estrela com "bra&ccedil;os" espiralados observada pela NASA
Sendo assim, as observa&ccedil;&otilde;es realizadas atrav&eacute;s do VLT-SPHERE s&atilde;o especialmente interessantes para os astr&ocirc;nomos, j&aacute; que os dados obtidos pelo dispositivo, al&eacute;m de raros, d&atilde;o aos cientistas a oportunidade de analisar um fen&ocirc;meno pouco conhecido e em pleno desenvolvimento.
Ali&aacute;s, at&eacute; recentemente, s&oacute; existiam observa&ccedil;&otilde;es de discos protoplanet&aacute;rios assim&eacute;tricos &mdash; diferente dos sistemas capturados pelo VLT-SPHERE, que possuem caracter&iacute;sticas sim&eacute;tricas. Al&eacute;m disso, segundo os astr&ocirc;nomos, eles tamb&eacute;m observaram uma grande cavidade central com duas grandes estruturas na forma de bra&ccedil;os espiralados que poderia dar origem a um planeta parecido a <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">J&uacute;piter</a>.
O instrumento tamb&eacute;m capturou imagens de quatro &ldquo;rastros&rdquo; escuros, provavelmente formados por sombras de material planet&aacute;rio, e um deles mudou de forma durante as observa&ccedil;&otilde;es &mdash; o que demonstra que o VLT-SPHERE est&aacute; capturando as imagens enquanto o sistema planet&aacute;rio se encontra em evolu&ccedil;&atilde;o.

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Sabe o que é isso na imagem? Um sistema planetário em formação

Imagem de 25 imagens que provam que a Superlua foi um verdadeiro espetáculo na Terra no megacurioso

Evento astronômico raro maravilhou os terráqueos e foi acompanhado em todo o mundo

Como voc&ecirc; deve saber, ontem, dia 14 de novembro, os terr&aacute;queos &ndash; especialmente os sortudos que puderam desfrutar de c&eacute;us limpos e sem nuvens &ndash; tiveram a oportunidade de acompanhar a maior e mais brilhante&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/101037-a-maior-superlua-dos-ultimos-70-anos-acontece-este-mes.htm" target="_blank">superlua das &uacute;ltimas sete d&eacute;cadas</a>. E, como esperado, o espet&aacute;culo foi garantido! Confira 25 dos melhores cliques a seguir:
<h2>1 &ndash; Fremantle, na Austr&aacute;lia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15142933495033.jpg" />
<h2>2 &ndash; Filad&eacute;lfia, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15142949730034.jpg" />
<h2>3 &ndash; Naypyitaw, na Birm&acirc;nia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143005667036.jpg" />
<h2>4 &ndash; Londres, na Inglaterra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143020151037.jpg" />
<h2>5 &ndash; Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143037760038.jpg" />
<h2>6 &ndash; Whittier, na Calif&oacute;rnia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143053510039.jpg" />
<h2>7 &ndash; Manhattan, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143112838040.jpg" />
<h2>8 &ndash; Han&oacute;i, no Vietn&atilde;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143131369041.jpg" />
<h2>9 &ndash; Redondo Beach, na Calif&oacute;rnia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143149994042.jpg" />
<h2>10 &ndash; Katmandu, no Nepal&nbsp;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143206385043.jpg" />
<h2>11 &ndash; C&oacute;rdoba, na Espanha</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143222619044.jpg" />
<h2>12 &ndash; Heho, na Birm&acirc;nia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143239369045.jpg" />
<h2>13 &ndash; Sydney, na Austr&aacute;lia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143256322046.jpg" />
<h2>14 &ndash; Glastonbury, na Inglaterra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143318884047.jpg" />
<h2>15 &ndash; Pequim, na China</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143339072048.jpg" />
<h2>16 &ndash; Madrid, na Espanha</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143357087049.jpg" />
<h2>17 &ndash; Pequim, na China</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143414962050.jpg" />
<h2>18 &ndash; Nova York, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143430493051.jpg" />
<h2>19 &ndash; Hanau, na Alemanha</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143450899052.jpg" />
<h2>20 &ndash; Londres, na Inglaterra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143508930053.jpg" />
<h2>21 &ndash; Sydney, na Austr&aacute;lia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143524868054.jpg" />
<h2>22 &ndash; Dakota do Norte, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143540321055.jpg" />
<h2>23 &ndash; Baikonur, no Cazaquist&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143556461056.jpg" />
<h2>24 &ndash; Boston, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143617383057.jpg" />
<h2>25 &ndash; Washington, nos EUA</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/15/15143636399058.jpg" />

thumb-image-2024-02-29T14:02:09.177Z

25 imagens que provam que a Superlua foi um verdadeiro espetáculo na Terra

Imagem de A maior Superlua dos últimos 70 anos acontece este mês! no megacurioso

Evento astronômico ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 14 de novembro

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar a respeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118537-superlua-rosa-o-que-e-o-fenomeno-e-como-observa-lo.htm" target="_blank">Superlua</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mais adiante n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">Mega Curioso</a>&nbsp;vamos explicar direitinho o que causa esse evento astron&ocirc;mico, mas, basicamente, ele acontece quando o nosso sat&eacute;lite se encontra mais pr&oacute;ximo da Terra e, portanto, parece maior e mais brilhante do que o normal no c&eacute;u noturno.
Na verdade, esse n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de fen&ocirc;meno astron&ocirc;mico incrivelmente raro &mdash; afinal, n&atilde;o faltam por a&iacute; imagens deslumbrantes que foram clicadas durante esses eventos. Entretanto, o que vai acontecer hoje &agrave; noite &eacute; a maior Superlua dos &uacute;ltimos 70 anos. Isso porque a Lua se encontrar&aacute; mais de 48 mil quil&ocirc;metros mais pr&oacute;xima da Terra e parecer&aacute; 30% mais brilhante e 14% maior do que a m&eacute;dia.
<h2>O que &eacute; a Superlua?</h2>
De acordo com o pessoal da <a href="https://science.nasa.gov/news-articles/2016-ends-with-three-supermoons" target="_blank">NASA</a>, a Lua apresenta uma &oacute;rbita el&iacute;ptica ao redor do nosso planeta, o que significa que, ao longo de sua trajet&oacute;ria, ela fica mais pr&oacute;xima ou mais distante de n&oacute;s. Al&eacute;m disso, ainda segundo a explica&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia espacial, o ponto de maior dist&acirc;ncia entre o sat&eacute;lite e a Terra recebe o nome de apogeu, enquanto que o de menor dist&acirc;ncia &eacute; chamado de perigeu.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07132919752278.jpg" />Superlua clicada em 2015
Pois, durante a &oacute;rbita lunar, quando ocorre um alinhamento entre o nosso planeta, o Sol e a Lua &mdash; evento que recebe o nome de siz&iacute;gia &mdash;, de forma que a Terra fica posicionada entre o sat&eacute;lite e a nossa estrela, se esse alinhamento coincidir com o perigeu, ent&atilde;o n&oacute;s temos o que os astr&ocirc;nomos chamam de Superlua.
S&oacute; que no caso da Superlua que acontecer&aacute; esta noite, o nosso sat&eacute;lite entrar&aacute; em sua fase cheia exatamente durante o perigeu &mdash; o que significa que ela ser&aacute; a lua cheia mais pr&oacute;xima da Terra do s&eacute;culo 21. Ali&aacute;s, n&oacute;s, terr&aacute;queos, n&atilde;o vamos presenciar outra lua cheia t&atilde;o pr&oacute;xima do nosso planeta at&eacute; o dia 25 de novembro de 2034!
<h2>Alinhe as suas expectativas</h2>
Apesar de a Superlua de hoje &agrave; noite ser um evento superesperado, n&atilde;o v&aacute; pensar que a Lua vai aparecer monstruosamente imensa e ofuscante no c&eacute;u. O sat&eacute;lite parecer&aacute; maior e mais brilhante sim, mas a verdade &eacute; que, dependendo de como o fen&ocirc;meno for observado, muita gente nem vai perceber muito a diferen&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07132938298279.jpg" />Superlua sobre a Catedral de Sevilha, na Espanha
Sendo assim, quem simplesmente olhar para a Lua no c&eacute;u &mdash; sem nenhum edif&iacute;cio ou estrutura para ter como refer&ecirc;ncia &mdash; talvez n&atilde;o note nada de extraordin&aacute;rio. Ent&atilde;o, o ideal &eacute; que a Superlua seja observada assim que ela estiver surgindo, de prefer&ecirc;ncia ainda no horizonte, e enquanto o sat&eacute;lite aparecer ao lado de casas, constru&ccedil;&otilde;es e outras estruturas (como &aacute;rvores, montanhas, pontes etc.) que sirvam como ponto de compara&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, para tirar o m&aacute;ximo proveito do espet&aacute;culo, se poss&iacute;vel, fuja das grandes cidades e locais com muita ilumina&ccedil;&atilde;o &mdash; e procure lugares mais escuros e longe de muita polui&ccedil;&atilde;o visual. Ah... e prepare a sua c&acirc;mera! Certamente centenas de cliques incr&iacute;veis da Superlua v&atilde;o nos deslumbrar nos pr&oacute;ximos dias.

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A maior Superlua dos últimos 70 anos acontece este mês!

Imagem de Tempestade solar poderosa abriu uma fenda no campo magnético terrestre no megacurioso

Cientistas detectam abertura provocada durante ejeção de plasma que ocorreu em meados do ano passado

Conforme j&aacute; explicamos em mat&eacute;rias anteriores aqui do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=campo+magn%C3%A9tico+terrestre" target="_blank">Mega Curioso</a>, o campo magn&eacute;tico terrestre funciona como uma esp&eacute;cie de escudo que envolve o nosso planeta e oferece prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e a a&ccedil;&atilde;o das tempestades solares, por exemplo. Pois, falando em tempestades solares, um time de cientistas descobriu que uma especialmente poderosa provocou uma &ldquo;rachadura&rdquo; na magnetosfera.
De acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/scientists-have-detected-a-crack-in-earth-s-magnetic-shield" target="_blank">Science Alert</a>, a descoberta aconteceu quando um grupo de astr&ocirc;nomos estava analisando dados referentes a uma imensa eje&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que aconteceu em meados do ano passado &mdash; resultando em uma das maiores tempestades geomagn&eacute;ticas j&aacute; registradas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<h2>Explos&atilde;o solar</h2>
Segundo Bec, no dia 22 de junho de 2015, o telesc&oacute;pio de m&uacute;ons GRAPES-3, o maior dispositivo de monitoramento de raios c&oacute;smicos do mundo, situado na &Iacute;ndia, detectou uma enorme eje&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que bombardearam o nosso planeta por aproximadamente duas horas seguidas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161222225400.jpg" />A tempestade foi sinistra
Os cientistas descobriram que as part&iacute;culas foram ejetadas pelo Sol em uma enorme nuvem de plasma cerca de 40 horas antes e atingiram a Terra a uma velocidade estimada de mais ou menos 2,5 milh&otilde;es km/h. Como resultado, n&oacute;s tivemos a tal da pior tempestade geomagn&eacute;tica dos &uacute;ltimos anos, que resultou na interrup&ccedil;&atilde;o de sinais de r&aacute;dio em v&aacute;rios pa&iacute;ses das Am&eacute;ricas e em auroras boreais espetaculares no hemisf&eacute;rio norte.
Entretanto, na ocasi&atilde;o, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o conseguiram entender exatamente quais foram as reais consequ&ecirc;ncias de um &ldquo;bombardeamento&rdquo; t&atilde;o persistente de part&iacute;culas. Agora, conforme apuraram, a coisa foi t&atilde;o violenta que a magnetosfera terrestre n&atilde;o s&oacute; sofreu uma esp&eacute;cie de rachadura em sua estrutura, como chegou a encolher temporariamente, passando de 11 vezes o raio terrestre para apenas quatro!
<h2>Bombardeamento violento</h2>
De acordo com Bec, depois de analisar os dados coletados pelo GRAPES-3 e conduzir uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es, os cientistas acreditam que a tempestade solar foi t&atilde;o intensa que ela chegou a provocar uma reconfigura&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico terrestre. Como se fosse pouco, o &ldquo;encolhimento&rdquo; da magnetosfera permitiu que raios c&oacute;smicos de baixa energia penetrassem na atmosfera e provocassem um pequeno caos nos sistemas de r&aacute;dio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161344147403.jpg" />Esquema mostrando o campo magn&eacute;tico terrestre
E o que isso tem de importante agora, mais de um ano ap&oacute;s o ocorrido? Bem, caro leitor, a descoberta dos astr&ocirc;nomos revela que o campo magn&eacute;tico terrestre &eacute; mais vulner&aacute;vel do que muita gente acredita e pode ser enfraquecido em determinadas situa&ccedil;&otilde;es &mdash; como quando uma tempestade solar muito intensa abre uma fenda em sua estrutura, permitindo que a radia&ccedil;&atilde;o passe atrav&eacute;s dela e ponha em risco a vida no planeta.
Al&eacute;m disso, o enfraquecimento tamb&eacute;m pode acontecer quando o plasma energ&eacute;tico emitido pelo Sol deforma o campo magn&eacute;tico terrestre, fazendo com ele se distenda nos polos &mdash; o que diminui sua capacidade de desviar os raios c&oacute;smicos. Sendo assim, o que preocupa os cientistas &eacute; que essas descobertas todas podem indicar que a magnetosfera est&aacute; sofrendo altera&ccedil;&otilde;es e se tornando menos eficiente em algumas regi&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/09/09161256819401.jpg" />Evid&ecirc;ncias apontam que o campo magn&eacute;tico terrestre est&aacute; passando por altera&ccedil;&otilde;es e se tornando mais fraco
E o problema &eacute; que, como voc&ecirc; sabe, as tempestades solares est&atilde;o sempre acontecendo &mdash; o que significa que, apesar de a magnetosfera j&aacute; ter se recuperado da fenda ocasionada pelo &uacute;ltimo bombardeamento, ela pode sofrer novas rachaduras. O pior &eacute; que n&atilde;o h&aacute; muito o que se fazer a respeito, a n&atilde;o ser descobrir formas de evitar o caos (nos sistemas de sat&eacute;lite, redes el&eacute;tricas etc.) quando o Sol lan&ccedil;ar uma nova tempestade poderosa em nossa dire&ccedil;&atilde;o.

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Tempestade solar poderosa abriu uma fenda no campo magnético terrestre

Imagem de Você já viu essas assombrações intergalácticas?  no megacurioso

Conheça algumas das coisas “assustadoras” que vivem no espaço

Se, aqui na Terra, h&aacute; quem adore ver formas e assombra&ccedil;&otilde;es onde menos se espera, saiba que tais &ldquo;figuras&rdquo; tamb&eacute;m existem por todo o Universo. Veja uma lista bem curiosa dessas &ldquo;apari&ccedil;&otilde;es&rdquo;:
1.&nbsp;Aqui est&aacute; uma m&atilde;o brilhante, verde como um zumbi, prestes a pegar algo vermelho. Ok, tirando todo esse papo de &ldquo;assombra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, esta &eacute; uma nebulosa denominada &ldquo;M&atilde;o de Deus&rdquo;, pela NASA.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07102815558096.jpg" width="600" height="660" />
2.&nbsp;O que dizer desta caveira gritando enquanto &eacute; consumida pelo fogo ardente? Calma, nenhum cr&acirc;nio foi maltratado para esta foto. Trata-se de um aglomerado de gal&aacute;xias conhecido como &ldquo;Perseus Cluster&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103350678105.jpg" width="600" height="407" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07102837151097.jpg" width="600" height="454" />
3.&nbsp;Pobres esp&iacute;ritos aprisionados na poeira do espa&ccedil;o! Eu ficaria triste se n&atilde;o soubesse que eles s&atilde;o parte de uma nuvem de g&aacute;s chamada SH2-136
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07102900463098.jpg" width="600" height="456" />Seria o Vingador, de &ldquo;Caverna do Drag&atilde;o&rdquo;, ali no meio?
4.&nbsp;Como este cr&acirc;nio foi parar no meio do Universo? Apresento-lhes o registro do asteroide 2015 TB145, que passou pela Terra no Halloween do ano passado. Coincid&ecirc;ncia? Eu acho que sim&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07102948165099.jpg" width="600" height="576" />
5.&nbsp;Olhe bem para esta imagem: voc&ecirc; consegue ver uma maligna bruxa de perfil? Pois bem, n&atilde;o por menos ela foi denominada &ldquo;Nebulosa da cabe&ccedil;a de bruxa&rdquo; pela NASA
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103013962100.jpg" width="600" height="523" />
6.&nbsp;Se voc&ecirc; leu ou viu a obra &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;, deve se lembrar do tem&iacute;vel &ldquo;Olho de Sauron&rdquo;. Apesar da semelhan&ccedil;a, ela &eacute; chamada formalmente de &ldquo;Fomalhaut&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103037227101.jpg" width="600" height="446" />
7.&nbsp;Mesmo que&nbsp;n&oacute;s tenhamos uma imagem bem diferente de como seriam os marcianos &ndash; seres verdes e baixinhos &ndash;, a NASA descobriu este rosto assustador no Planeta Vermelho. Apesar de o registro ser impressionante, a ag&ecirc;ncia espacial assegurou que tudo n&atilde;o passa de uma pilha peculiar de rochas
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103105711102.jpg" width="600" height="535" />
8.&nbsp;L&aacute; do alto, a cerca de 170 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, dois olhos flamejantes da Nebulosa &ldquo;Cabe&ccedil;a de Fantasma&rdquo; nos observam
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103137523103.jpg" width="600" height="573" />
9.&nbsp;Calma! Isto n&atilde;o &eacute; uma aranha gigante intergal&aacute;ctica! &Eacute; apenas uma grande nebulosa ou, quem sabe, uma nuvem de g&aacute;s e poeira interestelar&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/07/07103205148104.jpg" width="600" height="518" />

thumb-image-2024-02-29T14:02:07.792Z

Você já viu essas assombrações intergalácticas? 

Imagem de Testado! Sistema de alerta de aproximação de asteroides da NASA funcionou no megacurioso

Programa em desenvolvimento detectou objeto com trajetória próxima da Terra com vários dias de antecedência

Voc&ecirc; provavelmente nem ficou sabendo, mas, no dia 31 de outubro, um asteroide identificado pelo nome 2016 UR36 chegou relativamente pr&oacute;ximo ao nosso planeta. A rocha espacial passou a pouco menos de 500 mil quil&ocirc;metros da Terra, ou seja, o equivalente a 1,3 vezes a dist&acirc;ncia que existe entre n&oacute;s e a Lua &mdash; e o mais legal disso tudo &eacute; que um sistema da NASA de detec&ccedil;&atilde;o e alerta de aproxima&ccedil;&atilde;o de objetos potencialmente perigosos funcionou direitinho.
O programa de monitoramento ainda se encontra em desenvolvimento, mas permitiu que o pessoal da NASA detectasse o asteroide no dia 25 de outubro. Pode n&atilde;o parecer grande coisa, por&eacute;m, vale destacar que os cinco ou seis dias de &ldquo;aviso pr&eacute;vio&rdquo; s&atilde;o muito melhores do que as meras horas de anteced&ecirc;ncia (ou a completa falta de conhecimento) de alerta de quando uma rocha espacial poderia nos acertar &mdash; que era o padr&atilde;o at&eacute; bem pouco tempo atr&aacute;s.
<h2>Conhe&ccedil;a o Scout</h2>
O programa da NASA foi batizado de &ldquo;Scout&rdquo; e seu funcionamento est&aacute; baseado na an&aacute;lise dos dados coletados por diversos telesc&oacute;pios espaciais espalhados pelo mundo. Quando o sistema detecta um objeto espacial cuja trajet&oacute;ria passa pr&oacute;ximo ao nosso planeta, o Scout estima o risco de impacto e passa a coletar mais informa&ccedil;&otilde;es sobre o corpo celeste em quest&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/03/03174812396477.jpg" />Os m&eacute;todos de detec&ccedil;&atilde;o e alerta est&atilde;o melhorando
No caso do 2016 UR36, o sistema da NASA identificou que ele media entre 5 e 25 metros de uma ponta a outra e calculou que, apesar de se aproximar bastante de n&oacute;s, ele passaria a uma dist&acirc;ncia relativamente confort&aacute;vel da Terra &mdash; descartando a possibilidade de impacto. Com isso, astr&ocirc;nomos de v&aacute;rias institui&ccedil;&otilde;es e ag&ecirc;ncias espaciais puderam acompanhar de perto a passagem do asteroide e fazer uma por&ccedil;&atilde;o de estudos.
Para voc&ecirc; entender melhor a import&acirc;ncia do programa, segundo um astr&ocirc;nomo da NASA, quando um telesc&oacute;pio detecta um objeto espacial, tudo o que os cientistas t&ecirc;m de informa&ccedil;&atilde;o &eacute; que h&aacute; um pontinho se movendo no c&eacute;u. Eles n&atilde;o contam com dados como a dist&acirc;ncia exata na qual o corpo se encontra, por exemplo, e quanto mais telesc&oacute;pios estiverem apontados para o mesmo lugar, mais coisas podem ser descobertas, como seu tamanho e trajet&oacute;ria exata.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/03/03174526972474.jpg" />Imagem registrada durante o incidente de Chelyabinsk
Em 2008, por exemplo, o asteroide 2008 TC3 s&oacute; foi detectado 19 horas antes de sua rota cruzar com a Terra, e o risco de impacto s&oacute; foi determinado 12 horas antes de a rocha ser pulverizada em sua entrada na atmosfera sobre o Deserto da N&uacute;bia, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/68352-proxima-parada-sudao-conheca-melhor-este-pais-repleto-de-piramides.htm" target="_blank">Sud&atilde;o</a>. Algum tempo depois, em 2013, um corpo celeste de 20 metros explodiu sobre a regi&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35664-explosao-de-meteorito-na-russia-foi-equivalente-a-30-bombas-de-hiroshima-.htm" target="_blank">Chelyabinsk</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35664-explosao-de-meteorito-na-russia-foi-equivalente-a-30-bombas-de-hiroshima-.htm" target="_blank">R&uacute;ssia</a>, e ningu&eacute;m sequer desconfiou de sua aproxima&ccedil;&atilde;o.
<h2>Protegendo o planeta</h2>
Enquanto o Scout est&aacute; focado na identifica&ccedil;&atilde;o e monitoramento de rochas celestes pequenas, a NASA ainda conta com outro programa de detec&ccedil;&atilde;o e alerta focado em objetos maiores &mdash; com capacidade de destruir cidades inteiras. Chamado Sentry, esse sistema j&aacute; se encontra em funcionamento, e a ag&ecirc;ncia espacial espera poder catalogar pelo menos 90% dos asteroides com 140 metros ou mais que apresentem risco de colis&atilde;o contra o nosso planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/03/03174632863475.jpg" />Existem v&aacute;rias iniciativas em desenvolvimento para proteger o nosso planeta
Infelizmente, de momento, tanto o Scout como o Sentry s&oacute; s&atilde;o capazes de nos alertar sobre a aproxima&ccedil;&atilde;o de asteroides potencialmente perigosos &mdash; e n&atilde;o podem fazer nada para evitar poss&iacute;veis impactos, como explodir ou desviar as trajet&oacute;rias desses pedregulhos espaciais. No entanto, a NASA j&aacute; est&aacute; quebrando a cabe&ccedil;a para resolver essa quest&atilde;o.
Existe uma miss&atilde;o em desenvolvimento em conjunto com diversas institui&ccedil;&otilde;es &mdash; entre elas a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, o Laborat&oacute;rio de F&iacute;sica Aplicada da Universidade Johns Hopkins e o Observat&oacute;rio de C&ocirc;te d&rsquo;Azur, na Fran&ccedil;a &mdash; chamada AIDA (Asteroid Impact and Deflection Assessment) cujo objetivo &eacute; o de desviar asteroides em rota de colis&atilde;o com a Terra.
A iniciativa se baseia em uma manobra que envolve o envio de uma espa&ccedil;onave para colidir contra a rocha sinistra em quest&atilde;o e desviar ligeiramente a sua trajet&oacute;ria. A ideia &eacute; que, depois do &ldquo;empurr&atilde;o&rdquo;, quando o asteroide se aproximar da Terra, a dist&acirc;ncia entre ele e o nosso planeta ter&aacute; aumentado o suficiente para evitar qualquer desastre. A primeira miss&atilde;o de impacto est&aacute; prevista para ser lan&ccedil;ada em 2020.

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Testado! Sistema de alerta de aproximação de asteroides da NASA funcionou

Imagem de Astrônomos detectam pulsos estelares que “poderiam” ser sinais alienígenas no megacurioso

Cientistas canadenses identificam comportamento anômalo em centenas de astros 

H&aacute; d&eacute;cadas os <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">astr&ocirc;nomos</a> est&atilde;o empenhados em encontrar <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aliens" target="_blank">sinais de vida inteligente</a> no universo, e agora, com equipamentos melhores e tecnologias mais avan&ccedil;adas, vira e mexe os cientistas encontram coisas intrigantes no espa&ccedil;o. Recentemente uma dupla de pesquisadores canadenses identificou uma por&ccedil;&atilde;o de estrelas com comportamento estranho: elas emitem pulsos que eles pensam ser compat&iacute;veis com uma tentativa de comunica&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/03/03111254969098.jpg" />Estrelas, muitas estrelas, monitoradas pelo Sloan Digital Sky Survey
De acordo com Paul Ratner, do portal <a href="http://bigthink.com/paul-ratner/astronomers-detect-234-strange-signals-from-stars-say-its-probably-aliens" target="_blank">Big Think</a>, os astr&ocirc;nomos estavam analisando os sinais luminosos emitidos por 2,5 milh&otilde;es de estrelas monitoradas pelo&nbsp;Sloan Digital Sky Survey&nbsp;&mdash; um dos mais ambiciosos levantamentos astron&ocirc;micos em andamento &mdash; quando perceberam que 234 delas pareciam emitir pulsos r&iacute;tmicos que se encaixam perfeitamente com o que aconteceria se alguma forma de vida inteligente quisesse travar contato conosco.
<h2>Sinais inusitados</h2>
&Eacute; importante destacar que, embora os astr&ocirc;nomos canadenses &mdash; dois caras chamados Eric Trottier e Ermanno Borra, da Universidade Laval &mdash; tenham publicado um artigo sobre as estrelas, n&atilde;o existe qualquer evid&ecirc;ncia de que realmente se trate de um sinal alien&iacute;gena. Na verdade, a alega&ccedil;&atilde;o &eacute; incrivelmente prematura, sem falar que, quando os cientistas analisam esse tipo de anomalia, a &uacute;ltima coisa que eles esperam encontrar s&atilde;o provas de que existem aliens por a&iacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/03/03111204186097.jpg" />O pessoal do Breakthrough Listen Initiative decidiu investigar tamb&eacute;m
Por outro lado, para provar que as anomalias n&atilde;o s&atilde;o mesmo pulsos emitidos por civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres, os astr&ocirc;nomos tamb&eacute;m precisam investigar o que, afinal, est&aacute; acontecendo com as estrelas &mdash; e a possibilidade, por m&iacute;nima que seja, de que exista algu&eacute;m al&eacute;m de n&oacute;s no cosmos n&atilde;o deixa de ser extraordinariamente interessante!
As 234 estrelas identificadas por Trottier e Borra emitem pulsos que, segundo a dupla, s&atilde;o exatamente iguais aos sinais que modelos previram que seres alien&iacute;genas usariam para se comunicar. Al&eacute;m disso, a grande maioria das 2,5 milh&otilde;es de estrelas pertence &agrave; mesma classe do espectro eletromagn&eacute;tico que o nosso Sol, e as 234 que chamaram a aten&ccedil;&atilde;o dos astr&ocirc;nomos est&atilde;o emitindo pulsos no mesmo ritmo e em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra.
Os cientistas admitem que podem existir outras explica&ccedil;&otilde;es para os sinais (al&eacute;m da alternativa dos aliens), e o pessoal do <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/73035-stephen-hawking-lanca-o-maior-programa-de-busca-de-vida-extraterrestre.htm" target="_blank">Breakthrough Listen Initiative</a> &mdash; uma iniciativa apoiada por figur&otilde;es como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117612-stephen-hawking-legado-e-maiores-contribuicoes-para-a-ciencia.htm" target="_blank">Stephen Hawking</a>, Mark Zuckerberg e o bilion&aacute;rio russo Yuri Milner, e administrada pela turminha do <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/100218-voce-sabe-como-os-astronomos-buscam-por-vida-inteligente-no-universo.htm" target="_blank">SETI</a> &mdash; resolveu investigar. Portanto, antes de comemorar e tentar decifrar que tipo de mensagem os pulsos est&atilde;o transmitindo, teremos que esperar para ver o que os astr&ocirc;nomos descobrem primeiro.

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Astrônomos detectam pulsos estelares que “poderiam” ser sinais alienígenas

Imagem de Uma imagem do espaço como você nunca viu antes no megacurioso

Este telescópio tira fotos incríveis em uma série de comprimentos de ondas diferentes

Um telesc&oacute;pio superpoderoso, instalado no meio do deserto australiano, criou algumas fotos incr&iacute;veis do espa&ccedil;o. Tudo bem, voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto milhares de fotos bonitas da nossa gal&aacute;xia a at&eacute; de lugares bem mais distantes, mas essas daqui tem algo de diferente, pois, em teoria, as paisagens podem ser vistas pelo olho humano.
Todas as imagens capturadas pelo telesc&oacute;pio foram fotografadas dentro do espectro vis&iacute;vel, a parte do espectro eletromagn&eacute;tico que &eacute; capaz de sensibilizar o olho humano, ou seja, que conseguimos enxergar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/28/28174056175486.jpg" />
Mas n&atilde;o &eacute; para ficar surpreso caso voc&ecirc; olhe para o c&eacute;u e n&atilde;o veja algo t&atilde;o bonito. Apesar de estarem dentro do espectro vis&iacute;vel, s&oacute; seria poss&iacute;vel ver algo do tipo a olho nu se tiv&eacute;ssemos a mesma sensibilidade &agrave; luz que os telesc&oacute;pios.
J&aacute; para saber como seria a vista do espa&ccedil;o caso tiv&eacute;ssemos super olhos, os astr&ocirc;nomos respons&aacute;veis pelo Murchison Widefield Array, como esse telesc&oacute;pio &eacute; chamado, tiraram fotos usando 20 cores prim&aacute;rias ao inv&eacute;s das tr&ecirc;s ou quatro com as quais estamos acostumados. O resultado &eacute; bem diferente da forma como estamos acostumados a ver o universo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/28/28174138424487.jpg" />
N&atilde;o ache, no entanto, que o trabalho desse pessoal &eacute; s&oacute; divulgar imagens bonitinhas. As fotos ser&atilde;o essenciais nos pr&oacute;ximos estudos sobre explos&otilde;es de estrelas, colis&otilde;es de gal&aacute;xias e buracos negros. No <a href="http://gleamoscope.icrar.org/gleamoscope/trunk/src/" target="_blank">site do telesc&oacute;pio</a>&nbsp;voc&ecirc; pode explorar toda a Via L&aacute;ctea em uma s&eacute;rie de comprimentos de onda diferentes. &Eacute; um prato cheio para os f&atilde;s de astronomia.

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Uma imagem do espaço como você nunca viu antes

Imagem de Uma enorme área de Saturno mudou de cor e ninguém sabe direito o motivo no megacurioso

Icônico hexágono situado no polo norte saturniano mudou de azul para dourado

Al&eacute;m dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/99216-18-fatos-e-curiosidades-relacionadas-com-os-deslumbrantes-aneis-de-saturno.htm" target="_blank">ic&ocirc;nicos an&eacute;is</a>, outra caracter&iacute;stica marcante de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank">Saturno</a>, conforme explicamos em uma mat&eacute;ria aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> &mdash; que voc&ecirc; pode <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">acessar atrav&eacute;s deste link</a> &mdash;, &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36376-nasa-divulga-imagens-de-monstruoso-furacao-em-saturno.htm" target="_blank">imenso hex&aacute;gono</a> situado sobre o polo norte do planeta. Descoberta em meados dos anos 80, essa interessante forma&ccedil;&atilde;o mede incr&iacute;veis 30 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e se estende por 100 quil&ocirc;metros da atmosfera at&eacute; a superf&iacute;cie do planeta.
Segundo a <a href="https://saturn.jpl.nasa.gov/science/saturn/" target="_blank">NASA</a>, o que mant&eacute;m o hex&aacute;gono nesse formato ainda &eacute; um mist&eacute;rio para os cientistas. Mas, sabe-se que existe uma corrente de ar que corre ao longo de seus limites com velocidades de mais de 320 quil&ocirc;metros por hora e que cada ponta do hex&aacute;gono parece girar sobre o pr&oacute;prio centro praticamente no mesmo ritmo que Saturno gira sobre o pr&oacute;prio eixo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/26/26173026611060.gif" />Esse &eacute; o hex&aacute;gono em movimento
Al&eacute;m disso, de acordo com Bec Crew, do portal Science Alert, com base no tamanho e em seus movimentos, os cientistas conclu&iacute;ram que o hex&aacute;gono &eacute; um gigantesco padr&atilde;o nebuloso gerado por um enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36376-nasa-divulga-imagens-de-monstruoso-furacao-em-saturno.htm" target="_blank">furac&atilde;o perp&eacute;tuo</a> que h&aacute; d&eacute;cadas &mdash; ou at&eacute; s&eacute;culos &mdash; se encontra ativo no polo norte do planeta.
<h2>Mudan&ccedil;a de cor</h2>
Pois bem, caro leitor, essa enorme &mdash; misteriosa e superativa &mdash; &aacute;rea de Saturno simplesmente mudou de cor, mas ningu&eacute;m sabe dizer ao certo o motivo. Segundo a NASA, em novembro de 2012, a sonda espacial Cassini capturou imagens do famoso hex&aacute;gono e, nos registros, ele apareceu assim:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/26/26173413828063.png" />Esse era o hex&aacute;gono em 2012
S&oacute; que o equipamento voltou capturar imagens do hex&aacute;gono em setembro deste ano e, desta vez, os registros mostraram algo diferente. Confira:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/26/26173512453064.png" />O mesmo hex&aacute;gono em setembro deste ano
Percebeu a diferen&ccedil;a nas tonalidades? Bem significativa, voc&ecirc; n&atilde;o acha? Ent&atilde;o, veja novamente!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/26/26173541719065.gif" />Transforma&ccedil;&atilde;o!
Talvez o hex&aacute;gono esteja funcionando como uma esp&eacute;cie de barreira, evitando que as part&iacute;culas de n&eacute;voa produzidas fora dessa forma&ccedil;&atilde;o entrem nela. Essa teoria foi proposta depois de os pesquisadores da NASA analisarem o hex&aacute;gono e perceberem que havia diferen&ccedil;as nos tipos de part&iacute;culas em suspens&atilde;o tanto em seu exterior como em seu interior.
<h2>Fen&ocirc;meno atmosf&eacute;rico</h2>
De acordo com a NASA, a melhor explica&ccedil;&atilde;o que eles conseguiram encontrar para a mudan&ccedil;a de cor &eacute; que ela pode estar relacionada com as esta&ccedil;&otilde;es do ano saturnianas. Ali&aacute;s, como cada ano em Saturno corresponde a 29 anos na Terra, a troca de esta&ccedil;&otilde;es ocorre com muito menos frequ&ecirc;ncia do que por aqui. Mais precisamente, uma vez a cada sete anos (terrestres), mais ou menos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/10/26/26173822031066.gif" />Anima&ccedil;&atilde;o criada com imagens capturadas em infravermelho
Conforme explicou a ag&ecirc;ncia espacial, em maio de 2017, o polo norte saturniano ser&aacute; palco do solst&iacute;cio de ver&atilde;o, e os cientistas suspeitam que a varia&ccedil;&atilde;o de cor do azul para o dourado seja um efeito do aumento na produ&ccedil;&atilde;o de n&eacute;voas fotoqu&iacute;micas na atmosfera nessa regi&atilde;o do planeta.
Segundo a <a href="https://www.nasa.gov/image-feature/jpl/pia21049/changing-colors-in-saturns-north" target="_blank">NASA</a>, entre novembro de 1995 e agosto de 2009, per&iacute;odo em que o polo permaneceu sem receber luz solar &mdash; e que correspondeu ao inverno polar &mdash;, sua atmosfera ficou livre de part&iacute;culas produzidas por rea&ccedil;&otilde;es fotoqu&iacute;micas, e o hex&aacute;gono se tornou azulado.
Contudo, ap&oacute;s o equin&oacute;cio de 2009, essa mesma regi&atilde;o passou a receber os raios solares constantemente, resultando na produ&ccedil;&atilde;o de aeross&oacute;is (part&iacute;culas fin&iacute;ssimas) no interior do hex&aacute;gono e ao redor do polo norte, fazendo com que a atmosfera parecesse mais nevoenta e dourada &mdash; por conta do maior n&uacute;mero de part&iacute;culas em suspens&atilde;o.

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