Imagem de O que ocorreria se um asteroide aparecesse de surpresa? Estaríamos lascados no megacurioso

Apesar de todos os esforços em andamento no momento, nós não teríamos muito que fazer

N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; postamos diversas mat&eacute;rias sobre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99565-conheca-novo-programa-para-detectar-o-risco-de-impacto-de-asteroides.htm" target="_blank">iniciativas</a> que est&atilde;o sendo desenvolvidas para lidar com a aproxima&ccedil;&atilde;o e o poss&iacute;vel impacto de asteroides contra o nosso planeta &mdash; e voc&ecirc; pode encontrar uma sele&ccedil;&atilde;o delas atrav&eacute;s <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=evitar+impacto+rocha+espacial" target="_blank">deste link</a>. A NASA mesmo est&aacute; trabalhando em <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99452-sabe-como-a-nasa-trabalha-para-proteger-a-terra-de-colisoes-de-asteroides.htm" target="_blank">um programa</a> para detec&ccedil;&atilde;o, monitoramento e avalia&ccedil;&atilde;o de riscos relacionados com objetos em rota de colis&atilde;o com a Terra e at&eacute; j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/101007-testado-sistema-de-alerta-de-aproximacao-de-asteroides-da-nasa-funcionou.htm" target="_blank">fez um teste</a> com o sistema.
O problema &eacute; que, apesar de todos os projetos que se encontram em desenvolvimento no momento, ainda n&atilde;o existe um m&eacute;todo testado e aprovado para, digamos, desviar o curso ou destruir uma rocha espacial que decida vir em nossa dire&ccedil;&atilde;o. E, considerando que &mdash; s&oacute; &mdash; a NASA detecta, em m&eacute;dia, cinco novos asteroides todos os dias, a possibilidade de que um desses objetos nos acerte um dia &eacute; bastante real.
<h2>E se...?</h2>
Isso nos leva a uma quest&atilde;o bem preocupante. Imagine que desses asteroides que a NASA descobre todos os dias, os cientistas da ag&ecirc;ncia espacial identificassem um de grande porte bem pr&oacute;ximo e, pior, em rota de colis&atilde;o com a Terra no per&iacute;odo de semanas ou dias. O que aconteceria? Em poucas palavras? N&oacute;s estar&iacute;amos lascados!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/15/15135009646105.jpg" />N&atilde;o existe um plano B
De acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/earth-is-totally-unprepared-for-a-surprise-asteroid-strike-nasa-scientist-warns" target="_blank">Science Alert</a>, Joseph Nuth, da NASA, explicou durante a reuni&atilde;o anual da American Geophysical Union (Uni&atilde;o de Geof&iacute;sica dos Estados Unidos) que ocorreu essa semana que, sinceramente, n&atilde;o h&aacute; muito que fazer se a situa&ccedil;&atilde;o acima se apresentar agora. Segundo Nuth, uma miss&atilde;o de desvio ou bloqueio da rocha espacial levaria anos para ser realizada, portanto a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o de momento seria a evacua&ccedil;&atilde;o em massa.
Conforme lembrou Bec, nos &uacute;ltimos anos, n&oacute;s tivemos dois encontros &ldquo;pr&oacute;ximos&rdquo;. Um deles aconteceu em 1996, quando um cometa colidiu contra J&uacute;piter, e o outro ocorreu em 2014, quando outro cometa passou raspando por Marte, nosso vizinho. Pois esse segundo objeto espacial foi descoberto apenas 22 meses antes de sua aproxima&ccedil;&atilde;o ao Planeta Vermelho &mdash; o que significa que, se a Terra estivesse em sua rota, n&atilde;o haveria tempo para fazer nada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/15/15135028130106.jpg" />Vamos torcer para que nenhuma rocha espacial tropece com a gente
Segundo o pessoal da NASA, atualmente, o tempo necess&aacute;rio para organizar e lan&ccedil;ar uma miss&atilde;o de deflex&atilde;o &eacute; de 5 anos &mdash; ou seja, muito mais do que o tempo de alerta que a ag&ecirc;ncia espacial teve com rela&ccedil;&atilde;o ao cometa que passou por Marte.
Outra informa&ccedil;&atilde;o alarmante &eacute; que os cientistas trabalhando na detec&ccedil;&atilde;o e no monitoramento de objetos celestes potencialmente perigosos confessaram que sua aten&ccedil;&atilde;o est&aacute; focada em asteroides, e n&atilde;o em cometas. De acordo com Bec, a Sociedade Planet&aacute;ria j&aacute; descobriu aproximadamente 60% dos asteroides pr&oacute;ximos da Terra e cometas com per&iacute;odos orbitais curtos, isto &eacute;, com menos de 200 anos. E os 40% restantes? Vamos torcer para que nada inesperado aconte&ccedil;a de momento!
<h2>Planos de a&ccedil;&atilde;o</h2>
O pessoal da NASA recomenda que uma nave de intercepta&ccedil;&atilde;o seja constru&iacute;da j&aacute; &mdash; e fique de prontid&atilde;o para o caso de que algum objeto celeste em rota de colis&atilde;o com a Terra seja detectado. Al&eacute;m disso, os cientistas da ag&ecirc;ncia sugerem que outra nave mais simples seja criada para ser lan&ccedil;ada em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; rocha espacial para a coleta de informa&ccedil;&otilde;es como, por exemplo, sua &oacute;rbita, formato, movimenta&ccedil;&atilde;o e rota&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/15/15134942459104.jpg" />Os projetos existem, mas precisam ser implementados
Com esses dados em m&atilde;os, os astr&ocirc;nomos poderiam determinar com mais seguran&ccedil;a onde a rocha espacial deveria ser atingida para ter sua rota desviada, por exemplo &mdash; e, para isso, eles usariam uma ogiva nuclear ou uma esp&eacute;cie de bola de canh&atilde;o cin&eacute;tica. Com esse sistema pronto e a postos, os cientistas estimam que uma miss&atilde;o poderia ser lan&ccedil;ada em um per&iacute;odo de 1 ano, aproximadamente.
Mesmo assim, a iniciativa n&atilde;o excluiria todo o risco. Afinal, com tantas rochas espaciais zunindo pelo espa&ccedil;o o tempo todo, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel evitar que uma delas acabe nos atingindo mais cedo ou mais tarde.
Historicamente, objetos massivos com o potencial de desencadear a extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies aqui na Terra atingem o nosso mundo a cada 50 ou 60 milh&otilde;es de anos. Se essa tend&ecirc;ncia fosse uma previs&atilde;o exata, isso significa que um desses pedregulhos imensos n&atilde;o deveria demorar muito para nos acertar. Medo...

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.075Z

O que ocorreria se um asteroide aparecesse de surpresa? Estaríamos lascados

Imagem de Sabia que o Sol não é a maior estrutura do Sistema Solar? no site Mega Curioso

Acredite ou não, é verdade. A seguir, saiba mais detalhes sobre a heliosfera, a bolha gigantesca e invisível que cobre todos os planetas do Sistema Solar

Voc&ecirc; j&aacute; sabe que o universo &eacute; gigante, que a Via L&aacute;ctea &eacute; apenas uma das muitas gal&aacute;xias que existem por a&iacute;, mas que dentro dela h&aacute; uma imensid&atilde;o muitas vezes inconceb&iacute;vel. Por exemplo: J&uacute;piter &eacute; t&atilde;o grande que seu tamanho chega a ser mil vezes o tamanho da Terra. E, ainda que seja assim t&atilde;o imenso, mil j&uacute;piteres caberiam dentro do Sol. Logo, podemos supor que o Sol &eacute; o maior elemento do Sistema Solar, certo? Errado!
Primeiro, voltemos ao Sol, uma estrela cujo interior &eacute; movimentado constantemente com gigantescas explos&otilde;es nucleares, capaz de produzir uma press&atilde;o interna que transforma hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio por meio de fus&atilde;o nuclear. H&aacute; alguns astr&ocirc;nomos que se referem ao Sistema Solar como uma uni&atilde;o do Sol, de J&uacute;piter e de outros escombros, dando a entender que o planeta e a estrela gigantes s&atilde;o os maiores corpos do nosso Sistema Solar.
<h2>Uma quest&atilde;o de ponto de vista</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/15/15152754930711.jpg" />
Ainda que essa ideia pare&ccedil;a fazer sentido, a verdade &eacute; que o Sol n&atilde;o &eacute;, ainda, a maior coisa do Sistema Solar, assim como nada que esteja orbitando a estrela-m&atilde;e do Sistema Solar. O gigante em quest&atilde;o foi produzido pelo Sol e, ainda que seja maior do que o Sol em si, n&atilde;o &eacute; vis&iacute;vel aqui da Terra. J&aacute; sabe de quem estamos falando? Ent&atilde;o guarde esse nome: heliosfera.
Essa megaestrutura tem in&iacute;cio no interior do Sol, durante o processo fren&eacute;tico que transforma milh&otilde;es de toneladas de hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio a cada segundo. Essa energia toda acabou resultando na forma&ccedil;&atilde;o de um novo &ldquo;corpo&rdquo;, que foi expelido pela superf&iacute;cie solar e trouxe consigo um infinito de part&iacute;culas carregadas, criando um campo magn&eacute;tico completamente novo e &uacute;nico. A heliosfera &eacute;, portanto, uma esp&eacute;cie de bolha que cobre quase o Sistema Solar inteiro. Essa bolha, logicamente, faz o Sol parecer pequeno.
<h2>O poder da heliosfera</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/15/15152818580712.jpg" />
J&aacute; se sabe que a superf&iacute;cie solar &eacute; uma constante explos&atilde;o e que dela saem os materiais resultantes do calor interior da estrela gigante. Simplesmente n&atilde;o h&aacute; como interromper esse processo explosivo. N&atilde;o h&aacute;, por exemplo, como acabar com a luz do sol, com as part&iacute;culas magn&eacute;ticas e com o campo magn&eacute;tico poderoso ao redor do astro. A heliosfera &eacute;, portanto, imposs&iacute;vel de ser contida.
Essas part&iacute;culas carregadas de magnetismo s&atilde;o expelidas pelos incont&aacute;veis buracos que existem na superf&iacute;cie solar. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia da grandeza da coisa, saiba que, em alguns epis&oacute;dios de explos&atilde;o solar, cerca de um bilh&atilde;o de toneladas de part&iacute;culas magn&eacute;ticas s&atilde;o atiradas para fora a milhares de quil&ocirc;metros por hora. Essas manchas solares s&atilde;o respons&aacute;veis por explos&otilde;es gigantescas de energia magn&eacute;tica, que &eacute; liberada para o universo.
<h2>Prote&ccedil;&atilde;o e alcance</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/15/15152829157713.jpg" />
Felizmente, o campo magn&eacute;tico da Terra e a fina camada atmosf&eacute;rica que cobre o nosso planeta conseguem nos proteger dos efeitos mais perigosos dessas explos&otilde;es solares. Essa energia magn&eacute;tica &eacute; t&atilde;o grande que n&atilde;o apenas passa pela Terra como pode chegar at&eacute; o gelado Plut&atilde;o. S&atilde;o os chamados ventos solares.
Ali&aacute;s, o fim da heliosfera delimita o come&ccedil;o do chamado espa&ccedil;o interestelar, ou seja: &eacute; uma bolha muito, muito grande. Ainda assim, n&atilde;o se sabe exatamente em que ponto a bolha de calor come&ccedil;a a perder for&ccedil;a e a terminar, mas sobre uma coisa n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida: essa estrutura &eacute;, sem d&uacute;vida, a maior do Sistema Solar.

thumb-image-2024-02-29T13:58:59.850Z

Sabia que o Sol não é a maior estrutura do Sistema Solar?

Imagem de A sonda espacial Cassini acabou de enviar novas imagens de Saturno. Veja! no megacurioso

Confira uma seleção de imagens capturadas do “Senhor dos Anéis” do Sistema Solar

Sem sombra de d&uacute;vidas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank">Saturno</a>, com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/99216-18-fatos-e-curiosidades-relacionadas-com-os-deslumbrantes-aneis-de-saturno.htm" target="_blank">an&eacute;is incr&iacute;veis</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">enorme tamanho</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36376-nasa-divulga-imagens-de-monstruoso-furacao-em-saturno.htm" target="_blank">furac&atilde;o insano</a> &mdash; e permanente &mdash; em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/100901-uma-enorme-area-de-saturno-mudou-de-cor-e-ninguem-sabe-direito-o-motivo.htm" target="_blank">forma de hex&aacute;gono</a>, est&aacute; entre os planetas mais populares do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126907-quantos-anos-tem-os-planetas-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a>. Essa aten&ccedil;&atilde;o toda &eacute; alimentada em parte pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127697-quem-financia-os-projetos-da-nasa.htm" target="_blank">NASA</a> que, vira e mexe, aponta algum telesc&oacute;pio ou sonda espacial para os lados do &ldquo;Senhor dos An&eacute;is&rdquo; e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/30794-nasa-revela-belissima-imagem-de-saturno-e-seus-aneis.htm" target="_blank">nos brinda</a> com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/34397-nasa-revela-a-incrivel-face-escura-de-saturno.htm" target="_blank">imagens deslumbrantes</a>, assim como com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/100901-uma-enorme-area-de-saturno-mudou-de-cor-e-ninguem-sabe-direito-o-motivo.htm" target="_blank">descobertas pra l&aacute; de intrigantes</a> sobre esse mundo.
Pois agora, depois de quase 20 anos de seu lan&ccedil;amento, a sonda espacial Cassini volta a nos enviar observa&ccedil;&otilde;es interessantes sobre Saturno &mdash; meses antes de ela realizar um &ldquo;mergulho suicida&rdquo; pela atmosfera do planeta. De acordo com Alessandra Potenza, do portal <a href="http://www.theverge.com/2016/12/7/13868912/nasa-cassini-first-images-new-orbit-saturn" target="_blank">The Verge</a>, o equipamento n&atilde;o tripulado concluir&aacute; sua miss&atilde;o em setembro do ano que vem, mas nem por isso est&aacute; tirando folga de suas atividades.
<h2>Explora&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica</h2>
Segundo Alessandra, a Cassini iniciou uma nova fase de sua miss&atilde;o no finalzinho de novembro, que consiste em realizar uma s&eacute;rie de &oacute;rbitas &mdash; com dura&ccedil;&atilde;o de uma semana cada uma &mdash; sobre o hemisf&eacute;rio norte de Saturno. Confira o v&iacute;deo que a NASA preparou sobre essa etapa das atividades da sonda:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gj8l2f9prYk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Depois, a sonda vai chegar bem pertinho dos an&eacute;is e dar uma bela espiada nas margens dos que se encontram nas posi&ccedil;&otilde;es mais externas com rela&ccedil;&atilde;o ao planeta. Durante esses sobrevoos, o equipamento dever&aacute; capturar imagens jamais vistas das luas que orbitam nessa regi&atilde;o, como &eacute; o caso de Pandora, Pan, Dafne e Atlas.
Al&eacute;m disso, o pessoal da NASA espera que a sonda permita que eles observem pequenos sat&eacute;lites que parecem se encontrar entre os an&eacute;is de Saturno, assim como perturba&ccedil;&otilde;es provocadas pelo impacto de meteoros nessas estruturas.
A Cassini tamb&eacute;m chegar&aacute; mais perto do planeta do que qualquer outro equipamento na Hist&oacute;ria e realizar&aacute; uma por&ccedil;&atilde;o de leituras que permitir&atilde;o que os cientistas da NASA descubram mais coisas sobre as part&iacute;culas e mol&eacute;culas de g&aacute;s que se encontram nos an&eacute;is. Segundo a ag&ecirc;ncia espacial, esta nova etapa da miss&atilde;o marca o come&ccedil;o do fim da explora&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica de Saturno &mdash; po&eacute;tico, n&atilde;o?
<h2>Espiadinha</h2>
As imagens que voc&ecirc; pode ver a seguir foram capturadas pela Cassini no dia 2 de dezembro e mostram o Hemisf&eacute;rio Norte de Saturno, assim como seus an&eacute;is. Cada uma das figuras foi capturada com o uso de um filtro diferente &mdash; sens&iacute;vel a diferentes comprimentos de onda da luz &mdash; e evidenciam a presen&ccedil;a de nuvens e n&eacute;voas em diferentes altitudes. Confira:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/08/08111227753050.jpg" />Quarteto
J&aacute; a imagem abaixo foi registrada no dia 3 de dezembro com uma c&acirc;mera equipada com uma grande-angular a bordo da sonda espacial. Ela mostra o polo norte de Saturno e o imenso (e famoso) furac&atilde;o com formato hexagonal que existe por l&aacute;. Ali&aacute;s, s&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia da &ldquo;imensid&atilde;o&rdquo; dessa tempestade de vento, cada lateral do hex&aacute;gono tem uma largura equivalente &agrave; do nosso planeta inteiro! Veja a foto:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/08/08111254941052.jpg" />Furac&atilde;o insano
Por &uacute;ltimo, a Cassini registrou uma imagem de T&eacute;tis, o quinto maior sat&eacute;lite de Saturno, no dia 4 de dezembro. Essa lua, como voc&ecirc; poder&aacute; ver a seguir, tem a superf&iacute;cie coberta de &ldquo;cicatrizes&rdquo; deixadas por impactos de rochas espaciais &mdash; sendo a maior delas a cratera chamada Odysseus, com mais de 400 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Olha s&oacute;:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/08/08111322972053.jpg" />Lua repleta de crateras

thumb-image-2024-02-29T14:02:12.327Z

A sonda espacial Cassini acabou de enviar novas imagens de Saturno — veja!

Imagem de Nova descoberta dá mais indícios da existência de vida em Marte no megacurioso

Cientistas encontraram semelhanças entre os solos de Marte e do deserto chileno

Pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, publicaram um artigo que vai animar quem espera ver a humanidade encontrando vida em outros planetas. O trabalho mostrou semelhan&ccedil;as entre um planalto de rochas em Marte e uma regi&atilde;o do deserto do Atacama, no Chile.
Os elementos em quest&atilde;o s&atilde;o os dep&oacute;sitos de s&iacute;lica encontrados em ambas as regi&otilde;es. A descoberta &eacute; importante pelo fato da s&iacute;lica chilena ser criada atrav&eacute;s de um processo que envolve a participa&ccedil;&atilde;o de micr&oacute;bios, indicando que essas pequenas formas de vida podem ter existido no solo marciano.
<h2>Tudo come&ccedil;ou em 2004</h2>
Essa descoberta s&oacute; foi poss&iacute;vel por causa dos dados coletados pela sonda Spirit, enviada pela NASA para o Planeta Vermelho em 2004. O ve&iacute;culo tinha como objetivo explorar a Cratera de Gusev, uma estrutura formada h&aacute; aproximadamente 4 bilh&otilde;es de anos.
Em 2007, a Spirit encontrou esses dep&oacute;sitos de s&iacute;lica, mas n&atilde;o houve um consenso em rela&ccedil;&atilde;o a como eles foram formados na superf&iacute;cie marciana. A d&uacute;vida pode ter sido esclarecida agora, com o trabalho dos pesquisadores Steven Ruff e Jack Farmer.
Eles compararam os compostos encontrados com elementos parecidos do solo da regi&atilde;o de El Tatio, no Chile. Esse local foi escolhido por ser o lugar na Terra com o clima mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel de Marte, com ar seco, muita luz ultravioleta do Sol e temperaturas negativas durante a noite.
<h2>Vida em Marte? Agora sabemos por onde procurar</h2>
Infelizmente, a NASA perdeu contato com a Spirit em 2010. A pr&oacute;xima sonda terrestre deve ser enviada para Marte apenas em 2020, mas a ag&ecirc;ncia do governo americano ainda n&atilde;o decidiu quais locais ser&atilde;o explorados.
A regi&atilde;o onde os dep&oacute;sitos de s&iacute;lica foram encontrados est&atilde;o em segundo lugar na lista de prioridades. Ap&oacute;s a descoberta, &eacute; prov&aacute;vel que ela permane&ccedil;a l&aacute; e seja analisada novamente daqui a alguns anos em busca de mais provas da poss&iacute;vel exist&ecirc;ncia de vida em Marte.
&Eacute; claro, existe a chance de que o processo de forma&ccedil;&atilde;o dos compostos marcianos seja diferente do terrestre e n&atilde;o envolva micro-organismos, mas todos os ind&iacute;cios apontam para os resultados que os cientistas acreditam ser o correto: a Terra n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico planeta do nosso sistema solar que j&aacute; abrigou seres vivos.
Voc&ecirc; pode ler a pesquisa completa com os resultados no <a href="http://www.nature.com/articles/ncomms13554" target="_blank">site da revista Nature</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:02:10.742Z

Nova descoberta dá mais indícios da existência de vida em Marte

Imagem de Desafio do Cocô Espacial: você pode ganhar uma grana alta da NASA no megacurioso

Agência Espacial irá pagar o equivalente a quase R$ 100 mil para quem desenvolver algo mais eficaz do que as fraldas para seus astronautas

Ir para o espa&ccedil;o requer as tecnologias mais avan&ccedil;adas do mundo. S&oacute; que quando um astronauta precisa fazer coc&ocirc; e est&aacute; usando o uniforme espacial, n&atilde;o tem jeito: &eacute; necess&aacute;rio apelar para a boa e velha fralda. Agora, se voc&ecirc; tiver uma solu&ccedil;&atilde;o melhor do que essa mande j&aacute; para a NASA! Voc&ecirc; pode ganhar US$ 30 mil se a ideia for aprovada &ndash; algo em torno de R$ 95 mil.
Aqui no Mega, a gente j&aacute; explicou como funcionam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/75589-choro-sexo-coco-veja-5-coisas-que-voce-faria-de-outro-jeito-no-espaco.htm" target="_blank" title="Choro, sexo, coc&ocirc;&hellip; veja 5 coisas que voc&ecirc; faria de outro jeito no espa&ccedil;o">banheiros dos astronautas</a>, entretanto eles s&oacute; podem ser utilizados quando a roupa n&atilde;o est&aacute; sendo utilizada. Retir&aacute;-la leva algum tempo, por isso &eacute; necess&aacute;rio apelar para as fraldas. Durante lan&ccedil;amentos, desembarques ou voos fora da nave, o astronauta fica sem outra op&ccedil;&atilde;o.
O Desafio do Coc&ocirc; Espacial &ndash; sim, o nome oficial &eacute; esse mesmo &ndash; estar&aacute; aberto at&eacute; o dia 20 de dezembro para quem inventar um design para o al&iacute;vio dos astronautas que n&atilde;o requeira o uso de fraldas. Para isso, preste aten&ccedil;&atilde;o a alguns detalhes: &eacute; primordial que o sistema inventado tenha autonomia de 144 horas, o equivalente a 6 dias, sem utilizar as m&atilde;os, j&aacute; que esse &eacute; o tempo de ajustes em caso de despressuriza&ccedil;&atilde;o da nave espacial.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/28/28125552203214.jpg" />Em <a href="https://vimeo.com/191664574" target="_blank">v&iacute;deo</a>, astronauta Richard Mastracchio explica os desafios de defecar no espa&ccedil;o
Tamb&eacute;m &eacute; preciso que o astronauta possa vestir a sua tecnologia em no m&aacute;ximo 5 minutos, pois ele tem at&eacute; 60 para colocar todo o uniforme em caso de despressuriza&ccedil;&atilde;o. A inven&ccedil;&atilde;o precisa ser leve e funcionar em microgravidade, ou seja, na qual os res&iacute;duos s&oacute;lidos, l&iacute;quidos e gasosos n&atilde;o se misturam como na Terra. Achou f&aacute;cil? Corre l&aacute; e traga esse &ldquo;trof&eacute;u&rdquo; de m$%#@ para o Brasil!

thumb-image-2024-02-29T14:02:10.705Z

Desafio do Cocô Espacial: você pode ganhar uma grana alta da NASA

Imagem de Módulo inflável habitável em órbita funciona bem após seis meses de testes no megacurioso

Projeto encabeçado pela NASA e por empresa de produção aeroespacial pode ser o embrião para os primeiros hotéis orbitando a Terra

O sonho de passar alguns dias em uma viagem para fora da atmosfera, orbitando o nosso planeta azul, est&aacute; cada vez mais pr&oacute;ximo. Dessa vez, o sucesso foi demonstrado pelo BEAM, o Bigelow Expandable Activy Module, ou M&oacute;dulo Expans&iacute;vel de Atividade Bigelow. Carregando o sobrenome de seu desenvolvedor &ndash; Robert Bigelow &ndash;, o abrigo infl&aacute;vel foi ativado a partir da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) e cumpriu bem os primeiros seis meses dos dois anos de teste que ainda tem pela frente.
O teste em si deve durar mais um ano e meio e vai arrecadar tudo quanto &eacute; tipo de informa&ccedil;&atilde;o para a&nbsp;NASA&nbsp;poder melhorar ainda mais as&nbsp;tecnologias&nbsp;envolvidas no projeto
O m&oacute;dulo, al&eacute;m de ser uma alternativa mais barata de habita&ccedil;&atilde;o no <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">espa&ccedil;o</a>, pode servir n&atilde;o apenas para um poss&iacute;vel futuro programa de turismo orbital, mas sim para substituir os tradicionais m&oacute;dulos feitos de material r&iacute;gido, que al&eacute;m de serem mais caros, disponibilizam espa&ccedil;os mais limitados para seus tripulantes.
Mais do que isso, os m&oacute;dulos infl&aacute;veis podem ser transportados por <a href="http://www.tecmundo.com.br/veiculos/" target="_blank" title="Ve&iacute;culos">ve&iacute;culos</a>&nbsp;espaciais menores, o que tamb&eacute;m ajuda a diminuir custos de viagem. Para se ter uma ideia melhor, o BEAM, ao ser expandido, dobrou em comprimento e aumentou em 40% seu di&acirc;metro. O teste em si deve durar mais um ano e meio e vai arrecadar tudo quanto &eacute; tipo de informa&ccedil;&atilde;o para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;poder melhorar ainda mais as <a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/" target="_blank" title="Tecnologia">tecnologias</a>&nbsp;envolvidas no projeto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23181000688669.gif" />O m&oacute;dulo BEAM em expans&atilde;o a partir da ISS
<h2>Planos antigos, valores atuais</h2>
Esse experimento, realizado em parceria entre a NASA e a empresa que criou o m&oacute;dulo &ndash; Bigelow Aerospace &ndash; gerou um contrato de US$ 17,8 milh&otilde;es, mais de R$ 60 milh&otilde;es. A ideia, no entanto, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o recente: projetos que envolvem abrigos espaciais infl&aacute;veis existem entre engenheiros da &aacute;rea desde os anos 1990. Apenas agora vamos ver se eles realmente funcionam e s&atilde;o seguros para os tripulantes.
Pensando a longo prazo, Robert Bigelow n&atilde;o evita a empolga&ccedil;&atilde;o e prev&ecirc; hot&eacute;is espaciais, onde turistas comuns como eu e voc&ecirc; poder&atilde;o descansar tranquilamente
Os pontos principais que ainda deixam cientistas preocupados s&atilde;o diversos: durabilidade do dispositivo, capacidade de proteger tripulantes contra radia&ccedil;&atilde;o espacial, propriedades t&eacute;rmicas para evitar que passageiros congelem no espa&ccedil;o etc. Com esses primeiros seis meses de testes, os resultados foram promissores: tudo que aconteceu no BEAM poderia ter acontecido igualmente na ISS.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23181401907670.jpg" />Parte interna do BEAM
<h2>Ocupando o espa&ccedil;o</h2>
Pensando a longo prazo, Robert Bigelow n&atilde;o evita a empolga&ccedil;&atilde;o e prev&ecirc; hot&eacute;is espaciais, onde turistas comuns como eu e voc&ecirc; (caso tenham bastante dinheiro, &eacute; claro) poder&atilde;o descansar tranquilamente e em seguran&ccedil;a dentro de m&oacute;dulos como o BEAM, com uma vista privilegiada do planeta Terra.
A NASA, por&eacute;m, prefere mais manter os p&eacute;s no ch&atilde;o, com o perd&atilde;o do paradoxo &ndash; a ag&ecirc;ncia pode obter um m&oacute;dulo similar, bem maior, da Bigelow Aerospace, para usar como uma esta&ccedil;&atilde;o que deve estudar o espa&ccedil;o profundo, distante da &oacute;rbita terrestre e muito mais pr&oacute;xima da Lua. Os planos indicam que isso deve acontecer em torno do ano 2020.
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/112028-modulo-inflavel-habitavel-orbita-funciona-seis-meses-testes.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:02:10.420Z

Módulo inflável habitável em órbita funciona bem após seis meses de testes

Imagem de Teriam centenas de naves alienígenas sido flagradas deixando a Lua? no megacurioso

Vídeo registra ilusão de óptica em nosso satélite e provoca confusão entre os teóricos da conspiração

Se voc&ecirc; curte uma boa <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/teorias-da-conspiracao" target="_blank">teoria da conspira&ccedil;&atilde;o</a>, ent&atilde;o j&aacute; deve ter ouvido falar daquela sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/teorias-da-conspiracao/89439-conheca-o-hacker-que-disse-ter-descoberto-ovnis-em-imagens-da-nasa.htm" target="_blank">hacker escoc&ecirc;s</a> que invadiu as redes de computadores do Pent&aacute;gono, do Ex&eacute;rcito, Marinha e Aeron&aacute;utica dos EUA, do Departamento de Defesa e at&eacute; da NASA &mdash; e supostamente descoberto nas m&aacute;quinas da ag&ecirc;ncia espacial imagens que mostravam estruturas alien&iacute;genas imensas no lado oculto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a>, assim como naves pousadas e sobrevoando a superf&iacute;cie lunar.
Bem, na verdade, o que n&atilde;o faltam por a&iacute; s&atilde;o rumores mirabolantes envolvendo o nosso sat&eacute;lite e, agora, um v&iacute;deo divulgado recentemente no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=XvoJHjbiXr0" target="_blank">YouTube</a> reascendeu a discuss&atilde;o sobre a hipot&eacute;tica exist&ecirc;ncia de col&ocirc;nias e seres &ldquo;lun&aacute;ticos&rdquo;. Mas antes de revelarmos mais informa&ccedil;&otilde;es, confira o filminho a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/XvoJHjbiXr0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>&ldquo;Eu quero acreditar!&rdquo;</h2>
De acordo com Kara O&rsquo;Neill, do portal Mirror, n&atilde;o existem informa&ccedil;&otilde;es sobre quem originalmente registrou as imagens da Lua, mas o v&iacute;deo &ldquo;conspirat&oacute;rio&rdquo; foi compartilhado por uma internauta chamada <a href="https://www.youtube.com/watch?v=XvoJHjbiXr0" target="_blank">Geri Vigil</a> &mdash; acompanhado da descri&ccedil;&atilde;o de que o material mostra um grande grupo de objetos voadores n&atilde;o identificados deixando o sat&eacute;lite. Mais precisamente, o clipe se refere ao trecho que voc&ecirc; pode conferir abaixo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23133919367418.gif" />Aliens supostamente zarpando da Lua
Voc&ecirc; reparou nas &ldquo;pintinhas&rdquo; que parecem pipocar na margem inferior esquerda da Lua? Ent&atilde;o, caro leitor, para muitos internautas, essa cena mostra centenas de naves alien&iacute;genas zarpando do sat&eacute;lite, e alguns inclusive aconselham que as imagens sejam analisadas com as cores invertidas para que a visualiza&ccedil;&atilde;o seja mais clara.
No entanto, conforme apontaram alguns, tudo n&atilde;o passa de uma ilus&atilde;o de &oacute;ptica. De acordo com um dos coment&aacute;rios no v&iacute;deo, as imagens mostram um fen&ocirc;meno que ocorre toda vez que um telesc&oacute;pio &eacute; apontado para a margem da Lua chamado &ldquo;aberra&ccedil;&atilde;o crom&aacute;tica&rdquo;. Esse efeito &eacute;, na verdade, uma distor&ccedil;&atilde;o resultante da dispers&atilde;o provocada pelas lentes que contam com diversos &iacute;ndices de refra&ccedil;&atilde;o para os diferentes comprimentos de onda da luz.
Outros internautas apresentaram explica&ccedil;&otilde;es mais simples ainda, dizendo que a ilus&atilde;o de &oacute;ptica provavelmente foi provocada pela presen&ccedil;a de poeira ou de mol&eacute;culas de &aacute;gua na lente do equipamento. E voc&ecirc;, o que acha?

thumb-image-2024-02-29T14:02:10.265Z

Teriam centenas de naves alienígenas sido flagradas deixando a Lua?

Imagem de Saiba qual o plano da NASA caso um asteroide venha em direção à Terra no megacurioso

As chances são pequenas, mas a agência americana tem tudo pronto para uma possível catástrofe

J&aacute; sabemos que n&atilde;o &eacute; raro <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/100278-um-asteroide-passou-perto-da-terra-e-nos-quase-nao-percebemos.htm" target="_blank">ver asteroides</a> passando bem perto do nosso planeta. Parece uma situa&ccedil;&atilde;o assustadora, mas a NASA garante que as chances de uma colis&atilde;o s&atilde;o pequenas. No entanto, isso n&atilde;o quer dizer que a ag&ecirc;ncia americana vai relaxar e correr o risco de uma cat&aacute;strofe.
Um exerc&iacute;cio feito pela NASA, em conjunto com a Ag&ecirc;ncia de Gerenciamento de Emerg&ecirc;ncias do governo federal americano, simulou o que poderia ser feito caso um asteroide atingisse o planeta e tiv&eacute;ssemos apenas alguns anos para nos preparar.
Pode parecer muito tempo, mas o prazo foi escolhido exatamente porque ele n&atilde;o seria suficiente para destruir o asteroide antes do impacto.
O teste consistia em um corpo celeste, com algo entre 100m e 250m de tamanho, atingindo a Terra em 2020. Pode parecer muito tempo, mas o prazo foi escolhido exatamente porque ele n&atilde;o seria suficiente para destruir o asteroide antes do impacto.
Neste cen&aacute;rio fict&iacute;cio, o asteroide teria sido descoberto este ano e as chances dele atingir nosso planeta eram de apenas 2%. Os cientistas continuaram observando a passagem do astro, at&eacute; que, em maio de 2017, esse n&uacute;mero sobe para 100%. Agora, o corpo certamente atingir&aacute; a Terra, provavelmente em uma regi&atilde;o do Oceano Pac&iacute;fico, bem pr&oacute;ximo ao estado americano da Calif&oacute;rnia.
<h2>A NASA quer mostrar que est&aacute; preparada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/18/18173523650624.jpg" />
O resultado disso foi uma s&eacute;rie de dados com tudo o que podemos fazer em uma ocasi&atilde;o parecida. Um dos principais pontos &eacute; a necessidade de ter sempre um plano pronto para evacua&ccedil;&otilde;es de grandes cidades. No caso desse teste, toda a regi&atilde;o de Los Angeles precisaria ser deixada para tr&aacute;s.
Outra quest&atilde;o discutida foi a melhor forma de impedir informa&ccedil;&otilde;es falsas de se espalharem e garantir uma comunica&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida e direta com a popula&ccedil;&atilde;o. Com tudo isso, a NASA quer mostrar que est&aacute; preparada para um evento desses.
&Eacute; tanto que ela tem um Escrit&oacute;rio de Coordena&ccedil;&atilde;o de Defesa Planet&aacute;ria, dedicado exatamente &agrave; prote&ccedil;&atilde;o da Terra. Pode parecer maluquice, mas pelo menos estaremos prontos quando isso possivelmente acontecer.

thumb-image-2024-02-29T14:02:09.745Z

Saiba qual é o plano da NASA caso um asteroide venha em direção à Terra

Imagem de Esta pode ser a origem dos misteriosos sinais de rádio vindos do espaço no megacurioso

Vários fenômenos do tipo já foram detectados, mas ainda não tínhamos nenhuma pista da origem deles. Até agora.

Existe um fen&ocirc;meno astrof&iacute;sico bem esquisito chamado FRP, a sigla em ingl&ecirc;s para rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio (fast radio burst). S&atilde;o sinais de r&aacute;dio <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/44499-sinais-misteriosos-vindos-de-outras-galaxias-intrigam-cientistas-entenda.htm" target="_blank">captados apenas por uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo</a> que v&ecirc;m de algum lugar fora da Via L&aacute;ctea at&eacute; ent&atilde;o desconhecido.
Isso acabou de mudar, pois uma equipe de pesquisadores conseguiu detectar exatamente o ponto do espa&ccedil;o de onde veio uma dessas rajadas. N&atilde;o quer dizer que o mist&eacute;rio est&aacute; resolvido, mas j&aacute; uma &oacute;tima pista para descobrirmos o que est&aacute; acontecendo.
O primeiro FRP foi detectado recentemente, apenas em 2001, e os cientistas levaram anos at&eacute; concordarem que ele era realmente um fen&ocirc;meno e n&atilde;o uma simples falha nos equipamentos. Isso porque o som emitido &eacute; extremamente r&aacute;pido, como voc&ecirc; pode ouvir no v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/vTmfamQLqYo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Estima-se que mais de 2 mil desses eventos aconte&ccedil;am todos os dias. Apesar disso, n&oacute;s s&oacute; conseguimos identificar 17 deles. A capta&ccedil;&atilde;o &eacute; extremamente dif&iacute;cil, j&aacute; que n&atilde;o sabemos quando eles v&atilde;o acontecer e nem de onde eles v&ecirc;m para apontarmos os telesc&oacute;pios na dire&ccedil;&atilde;o e momento certos.
Sendo assim, quais seriam as chances de dois equipamentos estarem virados para o mesmo ponto, exatamente no instante em que um FRP era detectado? Pois foi exatamente o que aconteceu nesse caso, envolvendo um sat&eacute;lite da NASA e um telesc&oacute;pio australiano. A descoberta nos ensinou mais algumas coisas sobre esse fen&ocirc;meno.
<h2>Qual &eacute; a causa dos FRPs?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/18/18122134980387.jpg" />
O FRP detectado recentemente foi o mais forte e tamb&eacute;m o mais pr&oacute;ximo da Terra j&aacute; reportado, mesmo que ainda esteja a 1 bilh&atilde;o de anos-luz do nosso planeta, na gal&aacute;xia VHS7.
Os novos dados tamb&eacute;m d&atilde;o alguns ind&iacute;cios de que o fen&ocirc;meno pode ser causado pela colis&atilde;o entre duas estrelas de n&ecirc;utrons, objetos formados por grandes estrelas &ndash; bem maiores que o nosso Sol, por exemplo &ndash;, que esgotam suas energias e explodem, formando um buraco negro.
As pesquisas ainda precisam avan&ccedil;ar antes de tomarmos conclus&otilde;es apressadas, mas a possibilidade de que os FRPs sejam grandes explos&otilde;es acontecendo em gal&aacute;xias distantes &eacute; real.
O artigo com os resultados <a href="http://science.sciencemag.org/content/early/2016/11/16/science.aaf6807" target="_blank">foi publicado na Science</a> por V. Ravi, do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia, e R. M. Shannon, da Australia Telescope National Facility.

thumb-image-2024-02-29T14:02:09.629Z

Esta pode ser a origem dos misteriosos sinais de rádio vindos do espaço

Imagem de Stephen Hawking alerta: humanidade pode ser extinta em apenas mil anos no megacurioso

Físico insiste que os humanos precisam estabelecer colônias em outros planetas e ter extremo cuidado com o desenvolvimento da inteligência artificial

J&aacute; faz algum tempo que o brilhante f&iacute;sico <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=stephen+hawking" target="_blank">Stephen Hawking</a> vem fazendo alertas sobre o &mdash; sinistro &mdash; futuro da humanidade, e essa semana mesmo ele voltou a insistir no assunto durante uma aula na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. De acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/humanity-only-has-around-1-000-years-left-on-earth-stephen-hawking-predicts" target="_blank">Science Alert</a>, o cientista est&aacute; convencido de que se n&atilde;o fizermos nada a respeito, <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/90640-4-possibilidades-para-o-apocalipse-segundo-stephen-hawking.htm" target="_blank">a humanidade poder&aacute; desaparecer</a> em aproximadamente mil anos.
Segundo Hawking, &eacute; de vital import&acirc;ncia que os humanos continuem investindo na explora&ccedil;&atilde;o espacial e encontrem formas de estabelecer col&ocirc;nias em outros planetas. Conforme disse, ele n&atilde;o acredita que a humanidade ser&aacute; capaz de sobreviver mais mil anos sem escapar da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/99445-estas-sao-as-maiores-ameacas-a-humanidade-segundo-stephen-hawking.htm" target="_blank">fragilizada Terra</a> &mdash; que vem sofrendo com quest&otilde;es como a perda de habitat, excesso populacional, aumento de arsenais e resist&ecirc;ncia a antibi&oacute;ticos, para mencionar algumas.
<h2>Batendo na mesma tecla</h2>
O f&iacute;sico estima que uma col&ocirc;nia autossustent&aacute;vel em Marte s&oacute; se tornar&aacute; uma realidade dentro de um s&eacute;culo &mdash; mais ou menos &mdash;, o que significa que os seres humanos precisam ser muito cuidadosos nos pr&oacute;ximos anos. Desconsiderando a possibilidade de que a vida na Terra sucumba por conta dos efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, de uma guerra nuclear ou pandemia, os humanos ainda podem se deparar com perigos ainda desconhecidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/17/17192942241218.jpg" />O f&iacute;sico insiste que precisamos escapar da Terra se n&atilde;o quisermos entrar em extin&ccedil;&atilde;o
Stephen Hawking j&aacute; expressou sua preocupa&ccedil;&atilde;o com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; intelig&ecirc;ncia artificial, explicando que essa tecnologia poder&aacute; ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/100838-para-stephen-hawking-ia-pode-ser-a-melhor-ou-a-pior-coisa-que-ja-aconteceu.htm" target="_blank">a melhor ou a pior coisa</a> que pode acontecer com a humanidade. Para ele, considerando a tend&ecirc;ncia dos humanos de repetir os mesmos erros uma e outra vez &mdash; apesar de nossa obcess&atilde;o com a nossa pr&oacute;pria Hist&oacute;ria &mdash;, o desenvolvimento de armas aut&ocirc;nomas poderia trazer graves consequ&ecirc;ncias.
De acordo com Bec, no ano passado, Hawking se uniu a uma coaliz&atilde;o &mdash; composta por mais de 20 mil pesquisadores e especialistas de todo o mundo &mdash; que pede que o desenvolvimento de armas aut&ocirc;nomas capazes de disparar contra alvos sem a interven&ccedil;&atilde;o humana seja banido. Isso porque, de momento, as &ldquo;m&aacute;quinas&rdquo; ainda s&atilde;o submissas a n&oacute;s, mas muita gente, o f&iacute;sico inclusive, acredita que isso n&atilde;o vai durar para sempre.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/17/17193037117219.jpg" />Stephen Hawking teme o que o futuro da IA pode reservar se restri&ccedil;&otilde;es n&atilde;o forem impostas
Afinal, agora mesmo, apesar de a intelig&ecirc;ncia artificial j&aacute; existir por a&iacute; e demonstrar ter capacidades impressionantes, ela ainda &eacute; bastante limitada. Contudo, o que vai acontecer quando a IA alcan&ccedil;ar a singularidade, ou seja, quando ela chegar ao ponto em que aprender&aacute; sozinha e se torne mais inteligente e melhor do que os humanos?
<h2>Perigos</h2>
A coaliz&atilde;o &agrave; qual Hawking pertence teme que, no futuro, quando a IA apresentar um desempenho intelectual que se iguale ou supere o dos humanos isso possa trazer s&eacute;rios problemas &mdash; caso essa tecnologia seja constru&iacute;da ou empregada da forma errada. Agora, imagine o que aconteceria se, al&eacute;m de ter que lidar com uma poss&iacute;vel &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/robos/63087-como-a-inteligencia-artificial-poderia-destruir-a-humanidade.htm" target="_blank">revolu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas</a>&rdquo;, um bando de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aliens" target="_blank">aliens</a> resolvesse responder aos sinais que h&aacute; d&eacute;cadas n&oacute;s mandamos pelo Universo e aparecesse por aqui!
Eles encontrariam uma sociedade enfraquecida, tentando sobreviver a um mundo &agrave; beira do colapso &mdash; sofrendo com o aquecimento global, com a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares, com a falta de espa&ccedil;o para cultivar alimentos, com rob&ocirc;s rebeldes... E se os extraterrestres n&atilde;o forem amig&aacute;veis, eles poderiam muito bem aproveitar a oportunidade e tentar dominar o nosso mundo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/17/17193120056220.jpg" />Tudo pode acontecer...
Bem, os humanos n&atilde;o s&atilde;o o que podemos chamar de superpac&iacute;ficos. Ent&atilde;o, al&eacute;m de estarmos enfrentando uma s&eacute;rie de problemas, n&oacute;s ainda correr&iacute;amos o risco de travar guerras com os visitantes. Voc&ecirc; acha esse cen&aacute;rio pouco prov&aacute;vel? Stephen Hawking n&atilde;o acha, e afirmou que est&aacute; mais convencido do que nunca de que n&atilde;o estamos sozinhos no cosmos &mdash; e que os aliens que um dia chegarem at&eacute; aqui ser&atilde;o vastamente mais avan&ccedil;ados do que n&oacute;s.
Esses s&atilde;o os tipos de quest&otilde;es com as quais Hawking acha que devemos tomar cuidado nos pr&oacute;ximos 100 anos &mdash; para que realmente possamos estabelecer col&ocirc;nias em outros planetas e possamos escapar da Terra. Se ficarmos por aqui, o f&iacute;sico aposta que entraremos em extin&ccedil;&atilde;o em apenas mil anos. Pessimista? Nem tanto como voc&ecirc; imagina!
Hawking acredita que 2016 &eacute; um ano glorioso para se estar vivo e desenvolver pesquisas em f&iacute;sica te&oacute;rica. Ele tamb&eacute;m aconselha todos a olharem para as estrelas &mdash; em vez de para os pr&oacute;prios p&eacute;s &mdash;, serem (mega) curiosos e se perguntarem o que faz o Universo existir. Ainda segundo o f&iacute;sico, &ldquo;por mais dif&iacute;cil que a vida pare&ccedil;a, sempre existe algo que voc&ecirc; pode fazer e ter sucesso; o que importa &eacute; que voc&ecirc; nunca desista&rdquo;.

Astronomia

Novidades