Imagem de O segundo Sol se aproxima: estrela está em rota de atingir o Sistema Solar no megacurioso

Gliese 710 deverá chegar aos confins de nosso Sistema daqui a 1,35 milhão de anos e poderá desviar cometas em direção à Terra

Quando pensamos em cat&aacute;strofes para o fim da Terra, muitas vezes imaginamos um meteoro colidindo com o nosso planeta e aniquilando a maioria das esp&eacute;cies, semelhante ao que dizem ter acontecido com os dinossauros. Mas e se ao inv&eacute;s de um meteoro for uma estrela inteira que esteja vindo em nossa dire&ccedil;&atilde;o?
Daqui a 1,35 milh&atilde;o de anos, um evento catacl&iacute;smico poder&aacute; acontecer: a estrela Gliese 710, localizada atualmente na constela&ccedil;&atilde;o de Serpens, a mais de 64 anos-luz da Terra, est&aacute; em rota at&eacute; o Sistema Solar. Inicialmente, ela n&atilde;o atingir&aacute; o nosso planeta, passando mais nos confins do sistema, na regi&atilde;o conhecida como Nuvem de Oort.
Nesse local, encontra-se um cintur&atilde;o de objetos celestes, na grande maioria de cometas. A aproxima&ccedil;&atilde;o de uma estrela, entretanto, poderia alterar a &oacute;rbita desses astros e mand&aacute;-los para v&aacute;rias regi&otilde;es do Sistema Solar, criando impactos em v&aacute;rios planetas, inclusive na Terra. Essa estrela, entretanto, n&atilde;o dever&aacute; entrar definitivamente em nosso Sistema, permanecendo nele por &ldquo;apenas&rdquo; alguns milh&otilde;es de anos.
E caso a humanidade ainda exista daqui mais de 1 milh&atilde;o de anos, a Gliese 710 ser&aacute; vista como o astro mais brilhante ao cruzar nosso c&eacute;u noturno. Ela tem aproximadamente metade do tamanho do Sol, mas ainda estar&aacute; a uma dist&acirc;ncia muito grande para servir como fonte de luz igual ao gigante amarelo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/29/29175136090052.jpg" />Daqui 1,35 a 1,4 milh&atilde;o de anos, a Gliese 710 estar&aacute; bem pr&oacute;xima do Sol

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.936Z

O segundo Sol se aproxima: estrela está em rota de atingir o Sistema Solar

Imagem de Tudo pela proteção: astronautas passam por ritual bizarro antes de viajar no megacurioso

Conheça melhor a cerimônia de “benção” dos astronautas em que eles são praticamente estapeados com uma cruz e muita água benta

A foto que voc&ecirc; est&aacute; vendo acima mostra uma tradicional ben&ccedil;&atilde;o que padres da Igreja Ortodoxa Russa d&atilde;o aos astronautas. Parece um pouquinho esquisito e at&eacute; meio violento, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Mas tudo faz parte de um costume que passou a ser realizado h&aacute; algumas d&eacute;cadas e os homens que v&atilde;o para o espa&ccedil;o aceitam esse jato de &aacute;gua benta na cara com beijo na cruz (jogada no rosto geralmente sem muita delicadeza) antes de zarparem em seus foguetes. Afinal, prote&ccedil;&atilde;o nunca &eacute; demais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/08/08114806512407.jpg" />
De acordo com o <a href="http://www.theverge.com/2015/4/1/8324707/astronauts-blessing-nasa-space-baikonur">The Verge</a>, tanto os cosmonautas russos quanto os americanos passam por esse ritual. At&eacute; mesmo os foguetes ganham a ben&ccedil;&atilde;o e sobra at&eacute; para a imprensa, conforme podemos observar nas imagens do fot&oacute;grafo oficial da NASA, que mostram o sacerdote barbudo que j&aacute; realiza a cerim&ocirc;nia com entusiasmo h&aacute; alguns anos na base de lan&ccedil;amento de Baikonur*.
* A base, ou Cosm&oacute;dromo de Baikonur, fica localizada no Cazaquist&atilde;o, sendo a primeira e maior base de lan&ccedil;amentos de foguetes do mundo. De l&aacute; sa&iacute;ram algumas das mais importantes e hist&oacute;ricas miss&otilde;es espaciais, como a do primeiro sat&eacute;lite oficial Sputnik 1, e e o voo orbital de Iuri Gagarin (o primeiro homem que viajou para o espa&ccedil;o).
A tradi&ccedil;&atilde;o acontece a algum tempo, mas n&atilde;o est&aacute; claro exatamente quando ela come&ccedil;ou. Segundo o The Verge, provavelmente n&atilde;o foi durante a domina&ccedil;&atilde;o sovi&eacute;tica, que era oficialmente ateia, por&eacute;m os russos adotaram a religiosidade nos &uacute;ltimos anos. Com isso, a Igreja passou a ser convidada para as cerim&ocirc;nias relativas &agrave;s viagens ao espa&ccedil;o.
Galeria 1
Ainda que alguns norte-americanos com cren&ccedil;as totalmente diferentes possam se opor &agrave; pr&aacute;tica, eles n&atilde;o t&ecirc;m muita escolha enquanto est&atilde;o presentes na base de Baikonur e d&aacute;-lhe &aacute;gua benta na cara.
O curioso &eacute; que essas b&ecirc;n&ccedil;&atilde;os n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos rituais no Cosm&oacute;dromo de Baikonur, sendo que existem outros at&eacute; mais peculiares. Um deles &eacute; o plantio de &aacute;rvores antes de cada miss&atilde;o e outra cerim&ocirc;nia &eacute; a de urinar na roda direita traseira do &ocirc;nibus que os levam para a plataforma de lan&ccedil;amento &mdash; uma tradi&ccedil;&atilde;o que foi iniciada pelo pr&oacute;prio Iuri Gagarin antes de seu primeiro voo.

thumb-image-2024-02-29T13:59:14.428Z

Tudo pela proteção: astronautas passam por ritual bizarro antes de viajar

Imagem de Fora de órbita: você sabia que a maioria dos planetas não orbita estrelas? no site Mega Curioso

Cientistas deduzem que há muito mais planetas sem órbita definida na nossa galáxia do que aqueles com trajetórias em torno de estrelas

H&aacute; qualquer coisa entre 200 e 400 bilh&otilde;es de estrelas na nossa gal&aacute;xia, a Via L&aacute;ctea. E imaginamos que cada uma dessas estrelas cont&eacute;m, como o nosso Sol, planetas orbitando ao seu redor.
As teorias que explicam a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas sugerem que esses corpos se formam na mesma explos&atilde;o molecular que origina as estrelas. Enquanto a maior parte da massa se fixa no centro dando forma &agrave;s estrelas, o restante se prende a um campo gravitacional e se transforma em planetas, sat&eacute;lites e asteroides.
Poder&iacute;amos acreditar que seria em um planeta desses, de trajet&oacute;ria definida, que encontrar&iacute;amos algum sinal ou condi&ccedil;&atilde;o de vida. Pesquisas recentes mostram, por&eacute;m, que h&aacute; muitos mais planetas na nossa gal&aacute;xia do que pens&aacute;vamos, mas que a grande maioria deles vaga, na verdade, sem uma estrela-referente.
<h2>Planetas &oacute;rf&atilde;os</h2>
Por muito tempo, os cientistas acreditavam que esses planetas livres eram formados durante a cria&ccedil;&atilde;o de sistemas solares, mas eram ejetados no espa&ccedil;o e passavam a orbitar o centro da gal&aacute;xia, como uma estrela.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/52168116310135335.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.goodwp.com/images/201102/goodwp.com_15330.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/GoodWP</a>
Por&eacute;m, observa&ccedil;&otilde;es recentes puderam determinar que planetas &oacute;rf&atilde;os, sem estrela-m&atilde;e, podem se formar sozinhos a partir da condensa&ccedil;&atilde;o de uma nuvem de massa c&oacute;smica. &Eacute; um processo semelhante &agrave;quele que origina os sistemas solares, mas em propor&ccedil;&otilde;es menores e sem massa suficiente para produzir uma estrela.
A nuvem de massa se condensa em um planeta, que acaba vagando livremente pela gal&aacute;xia. Hoje, pesquisadores acreditam que o n&uacute;mero de planetas &oacute;rf&atilde;os desse tipo pode ser maior do que a quantidade de estrelas na nossa gal&aacute;xia.
A dificuldade de detectar esses corpos ocorre devido aos m&eacute;todos de observa&ccedil;&atilde;o ainda utilizados, que em geral procuram perceber os efeitos de um planeta em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua estrela. Um planeta pode ser identificado quando passa na frente da estrela e produz uma sombra, ou quando emite uma oscila&ccedil;&atilde;o de seu campo gravitacional.
<h2>Sem rumo, sem rota... Mas com vida?</h2>
Os planetas &oacute;rf&atilde;os, por n&atilde;o possu&iacute;rem essa &oacute;rbita definida, acabavam passando despercebidos dos estudos astron&ocirc;micos at&eacute; agora. Nos &uacute;ltimos anos, com o aprimoramento tecnol&oacute;gico, novos e grandes planetas sem &oacute;rbita foram descobertos, aumentando a curiosidade e o estudo da comunidade cient&iacute;fica por esses objetos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/52168116310135518.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://scitechdaily.com/images/planet-with-two-moons-orbiting-a-red-dwarf-star.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sci Tech Daily</a>
H&aacute; quem diga, inclusive, que mesmo sem uma fonte constante de energia estelar esses planetas poderiam abrigar algum tipo de vida. Oceanos subterr&acirc;neos poderiam manter uma temperatura em n&iacute;veis adequados e, assim como na Terra, ecossistemas que n&atilde;o necessitem de luz solar constante poderiam surgir.
Al&eacute;m disso, h&aacute; tamb&eacute;m a possibilidade de que um planeta vagando sem rumo se aproxime da Terra em dist&acirc;ncias muito menores do que outros corpos, de outras origens e outros sistemas solares jamais poderiam chegar.
Parece, no entanto, que quanto mais descobrimos sobre o espa&ccedil;o, mais percebemos que o conhecemos pouco, n&atilde;o &eacute; mesmo?

thumb-image-2024-02-29T13:57:52.669Z

Fora de órbita: você sabia que a maioria dos planetas não orbita estrelas?

Imagem de 6 fatos tão absurdos e aleatórios, que você vai achar que são inventados  no megacurioso

A quantidade de combinações possíveis com as cartas de um baralho possui 68 algarismos!

<h2>1. O pior motorista da Irlanda</h2>
H&aacute; poucos anos, as autoridades de tr&acirc;nsito da Irlanda ficaram at&ocirc;nitas com o polon&ecirc;s Prawo Jazdy: o cara acumulou mais de 50 multas, quase todas por excesso de velocidade, em v&aacute;rias partes do pa&iacute;s, durante um per&iacute;odo de 2 anos. Apesar disso, ele nunca foi preso, por ser um mestre do disfarce. Ele podia ser tanto um homem de meia-idade quanto uma jovem mulher.
Para piorar, ele tinha mais de 50 datas de nascimento diferentes e mais de 50 endere&ccedil;os fixos. Mas como isso &eacute; poss&iacute;vel? Simples: &ldquo;Prawo Jazdy&rdquo;, na verdade, significa &ldquo;carteira de motorista&rdquo; em polon&ecirc;s. As autoridades estavam multando um cara que nem sequer existe! O erro foi descoberto somente em 2009, para a vergonha dos oficiais irlandeses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28183016892171.png" />
<h2>2. Quantas pessoas morreram no desastre de Chernobyl?</h2>
A resposta pode ser desde 30 at&eacute; meio milh&atilde;o! O n&uacute;mero &eacute; impreciso porque os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o s&atilde;o dif&iacute;ceis de serem calculados. Em um primeiro momento, a explos&atilde;o do reator causou a morte de 31 pessoas, de maneira instant&acirc;nea. Por&eacute;m, ao longo dos anos a radia&ccedil;&atilde;o foi respons&aacute;vel por um grande surto de c&acirc;ncer, que pode ter vitimado quase meio milh&atilde;o de pessoas.
Na &eacute;poca, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de estimou que 4 mil pessoas desenvolveriam c&acirc;ncer por conta da radia&ccedil;&atilde;o, mas o n&uacute;mero exato nunca foi poss&iacute;vel de ser calculado. A ONU estima 16 mil, a Academia Russa de Ci&ecirc;ncia fala em 200 mil, e a Comiss&atilde;o Nacional Ucraniana Contra a Radia&ccedil;&atilde;o acredita em at&eacute; 500 mil mortes, em v&aacute;rias regi&otilde;es da Europa, da &Aacute;sia e da &Aacute;frica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28182956189170.jpg" />
<h2>3. A Nintendo existia durante o Imp&eacute;rio Otomano</h2>
Se voc&ecirc; se lembra vagamente das aulas de Hist&oacute;ria no col&eacute;gio deve saber que o Imp&eacute;rio Otomano foi fundado h&aacute; v&aacute;rios s&eacute;culos, mais precisamente em 1299. Ent&atilde;o, como seria poss&iacute;vel a Nintendo, meca dos jogos eletr&ocirc;nicos, ser contempor&acirc;nea desse imp&eacute;rio? Bem, acontece que a empresa &eacute; muito mais velha do que voc&ecirc; imagina...
A Nintendo come&ccedil;ou como fabricante de cartas de baralho, por volta do ano 1889, muitas d&eacute;cadas antes de investir no mercado eletr&ocirc;nico. J&aacute; o Imp&eacute;rio Otomano s&oacute; entrou em colapso em 1922, ap&oacute;s o fim da Primeira Guerra Mundial.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28182933486169.jpg" />
<h2>4. Existem 20 milh&otilde;es de toneladas de ouro no mar</h2>
Que ele est&aacute; l&aacute; &eacute; fato, mas &eacute; dif&iacute;cil de extrair: em sua grande maioria, o ouro nos mares est&aacute; dilu&iacute;do em fra&ccedil;&otilde;es muito min&uacute;sculas. Um litro de &aacute;gua do mar pode conter at&eacute; 13 bilion&eacute;simos de 1 grama de ouro, tornando praticamente imposs&iacute;vel separ&aacute;-los. Mas existe tanto ouro submerso que daria para dar cerca de 9 quilos para cada pessoa do planeta! Seria o equivalente a R$ 120 mil por pessoa!
Claro que nem tudo est&aacute; perdido, j&aacute; que voc&ecirc; ainda pode trombar com um tesouro submerso. Em 2015, na costa de Cartagena, na Col&ocirc;mbia, foi encontrado o equivalente a US$ 1 bilh&atilde;o em ouro em um navio espanhol afundado. Vai que voc&ecirc; d&aacute; uma sorte dessas durante seu pr&oacute;ximo mergulho? Caso aconte&ccedil;a, voc&ecirc; me d&aacute; um pedacinho?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28182824533167.jpg" />
<h2>5. J&aacute; existiu um terremoto de 23 graus na escala Richter</h2>
Se voc&ecirc; acompanha as not&iacute;cias dos tremores de Terra j&aacute; deve ter visto que quanto maior o valor na escala, maior a destrui&ccedil;&atilde;o. Em 1964, o Alasca foi sacudido por um terremoto de 9,2 graus. J&aacute; o Chile sofreu um abalo de 9,6 graus em 1960, sendo considerado o maior da hist&oacute;ria aqui na Terra.
Mas e onde rolou esse de 23 graus? De acordo com a Nasa, ele ocorreu na estrela denominada SGR J1550-5418, que fica a milh&otilde;es de anos-luz da Terra. Esse gigantesco &lsquo;estrela&rsquo;moto era grande o bastante para destruir tudo em um raio de 10 anos-luz! Tremores desse tipo liberam energia o suficiente para destruir v&aacute;rios planetas de uma s&oacute; vez!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28182759580166.jpg" />
<h2>6. Voc&ecirc; j&aacute; imaginou a quantidade de combina&ccedil;&otilde;es de um baralho?</h2>
Ser&aacute; humanamente imposs&iacute;vel algum dia criarmos todas as combina&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis em um baralho tradicional de 52 cartas. Cada vez que voc&ecirc; o embaralha, est&aacute; criando uma combina&ccedil;&atilde;o &uacute;nica na hist&oacute;ria! E olha que os baralhos s&atilde;o bastante populares em todo o mundo, hein?
Acontece que o n&uacute;mero de combina&ccedil;&otilde;es &eacute; gigantesco. Basta calcular atrav&eacute;s de 52! (52 fatorial). Isto &eacute;: 52 vezes 51 vezes 50 vezes 49, e por a&iacute; vai. O resultado dessa conta maluco &eacute; de 80.658.175.170.943.878.571.660.636.856.403.766.975.289.505.440.883.277.824.000.000.000.000 combina&ccedil;&otilde;es!
Esse n&uacute;mero t&atilde;o absurdo pode ser descrito assim: &ldquo;Se cada estrela em nossa gal&aacute;xia tivesse um trilh&atilde;o de planetas, e cada um deles contasse com um trilh&atilde;o de pessoas, e cada uma dessas pessoas tivesse um trilh&atilde;o de pacotes de cartas e de alguma forma eles conseguissem fazer combina&ccedil;&otilde;es &uacute;nicas 1.000 vezes por segundo e estivessem fazendo isso desde o Big Bang, somente agora estar&iacute;amos come&ccedil;ando a repetir as sequ&ecirc;ncias&rdquo;. &Eacute; mole?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/28/28182713878164.jpg" />

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.917Z

6 fatos tão absurdos e aleatórios que você vai achar que são inventados 

Imagem de Radiação cósmica pode frustrar quem sonha em fumar maconha no espaço no megacurioso

Se o teu sonho era ficar chapadão lá no espaço, então já vá tirando o cavalinho da chuva... 

Os usu&aacute;rios de maconha muitas vezes relatam que se sentem como se estivessem flutuando no espa&ccedil;o, por&eacute;m, eles n&atilde;o sabem que l&aacute; em cima os efeitos canabinoides seriam bem mais brandos &ndash; isso se n&atilde;o desaparecessem por completo. A descoberta foi feita por cientistas dos EUA e da Hungria, mas apenas na teoria.
De acordo com eles, o Sol envia muitos raios c&oacute;smicos que n&atilde;o nos afetam na Terra por conta do campo magn&eacute;tico no planeta. No espa&ccedil;o, isso muda de figura. Esses raios, formados por pr&oacute;tons de alt&iacute;ssima energia, podem afetar o hipocampo, ou seja, a parte do c&eacute;rebro respons&aacute;vel pelas mem&oacute;rias e localiza&ccedil;&atilde;o espacial.
Al&eacute;m disso, a radia&ccedil;&atilde;o interfere no funcionamento dos receptores endocanabinoides do c&eacute;rebro. Quando voc&ecirc; fuma maconha, o tetraidrocanabinol (THC) imita as fun&ccedil;&otilde;es desses receptores, aumentando algumas sensa&ccedil;&otilde;es, como as de prazer e relaxamento. Como esses receptores est&atilde;o na mesma regi&atilde;o respons&aacute;vel pela fala, pela coordena&ccedil;&atilde;o e pela mem&oacute;ria, tudo isso tamb&eacute;m &eacute; afetado quando voc&ecirc; consome a droga.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/27/27191302958214.jpg" />
Como os raios c&oacute;smicos alteram o funcionamento desses receptores, &eacute; muit&iacute;ssimo prov&aacute;vel que os efeitos da maconha sejam praticamente nulos no espa&ccedil;o. E tem mais: em ratos de laborat&oacute;rio, os efeitos foram notados mesmo passados alguns meses dos testes com os raios de pr&oacute;tons. Ou seja, se voc&ecirc; for ao espa&ccedil;o e voltar, &eacute; poss&iacute;vel que as piras da erva diminuam mesmo na Terra!
E se voc&ecirc; achou essa pesquisa mundo viajada, saiba que ela &eacute; bastante importante para o futuro da humanidade. De acordo com o neurocientista Ivan Soltesz, quando as viagens espaciais virarem rotina, o uso da maconha como droga recreativa ou mesmo medicinal poder&aacute; ser uma das grandes discuss&otilde;es do momento. Por isso, saber os seus efeitos no espa&ccedil;o &eacute; importante desde j&aacute;.

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.842Z

Radiação cósmica pode frustrar quem sonha em fumar maconha no espaço

Imagem de Afinal, alguém sabe como os pênis se comportam no espaço? no megacurioso

Embora não existam estudos científicos sobre como o órgão se comporta em ambientes de microgravidade, podemos concluir algumas coisinhas

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, ent&atilde;o j&aacute; deve ter lido livros ou assistidos a filmes e seriados nos quais tripula&ccedil;&otilde;es inteiras passam enormes quantidades de tempo viajando de um canto a outro da gal&aacute;xia em naves imensas e superavan&ccedil;adas. &Agrave;s vezes at&eacute; acontece de rolar um clima de romance entre os passageiros &mdash; afinal, ningu&eacute;m &eacute; de ferro, nem mesmo os personagens espaciais das nossas hist&oacute;rias favoritas!
Entretanto, e na vida real, com as tecnologias atuais (ou seja, sem naves capazes de recriar a gravidade), voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como "as coisas" funcionam no espa&ccedil;o e como ocorre a adapta&ccedil;&atilde;o do organismo em um ambiente de microgravidade? Os homens, como todos sabem, contam com &ldquo;aparatos&rdquo; que evolu&iacute;ram para entrar em funcionamento sob a a&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a da gravidade. Ent&atilde;o, como <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=P%C3%AAnis" target="_blank">os p&ecirc;nis</a> se comportam no espa&ccedil;o?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/27/27131142880066.jpg" />Eles devem funcionar de um jeito diferente, n&atilde;o?
A verdade &eacute; que n&atilde;o existem estudos cient&iacute;ficos sobre como a falta de gravidade afeta os genitais &mdash; ao menos at&eacute; onde sabemos &mdash;, e as ag&ecirc;ncias que enviam humanos em miss&otilde;es espaciais n&atilde;o tocam no assunto. Ali&aacute;s, os astronautas devem fazer um pacto de sil&ecirc;ncio, pois nunca vazou nenhuma hist&oacute;ria sobre romances no espa&ccedil;o! Contudo, segundo Neel Patel, do portal <a href="https://www.inverse.com/article/25523-penis-dick-in-space-nasa-gravity" target="_blank">Inverse</a>, podemos tirar algumas conclus&otilde;es com base no que conhecemos sobre o &oacute;rg&atilde;o sexual masculino.
<h2>Flutuando no cosmos</h2>
A evolu&ccedil;&atilde;o da vida no nosso planeta ocorreu ao longo de bilh&otilde;es de anos sob a influ&ecirc;ncia da gravidade, certo? Isso significa que os processos biol&oacute;gicos que ocorrem nos organismos terr&aacute;queos, desde o funcionamento de c&eacute;lulas, tecidos, &oacute;rg&atilde;os e sistemas inteiros &mdash; como o digestivo e o circulat&oacute;rio &mdash;, foram influenciados e sendo transformados para acontecer em um ambiente com gravidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/27/27131217443067.jpg" />O organismo deve se adequar &agrave; falta de gravidade
Portanto, &eacute; evidente que a falta dessa for&ccedil;a afetar&aacute; a forma como os corpos funcionam e provocar&aacute; altera&ccedil;&otilde;es no organismo exposto a esse novo ambiente. Os astronautas se tornam ligeiramente mais altos nos espa&ccedil;o, por exemplo &mdash; em m&eacute;dia, ocorre um incremento de 3% na altura &mdash;, j&aacute; que a aus&ecirc;ncia de gravidade alivia a press&atilde;o em suas colunas e seus corpos se tornam mais alongados.
Entretanto, o fato de os astronautas &ldquo;aumentarem de tamanho&rdquo; durante as miss&otilde;es espaciais n&atilde;o implica em seus p&ecirc;nis tamb&eacute;m ficarem maiores. Pois &eacute;, caro leitor, existe esse rumor circulando por a&iacute;, mas ele n&atilde;o passa de um mito que surgiu a partir do efeito acima, relacionado com a coluna!
Como voc&ecirc; sabe, os homens <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/101519-descubra-por-que-os-homens-perderam-o-osso-do-penis.htm" target="_blank">n&atilde;o contam (mais)</a> com ossos nos p&ecirc;nis, ent&atilde;o, n&atilde;o tem como a falta de gravidade provocar qualquer alongamento no &oacute;rg&atilde;o &mdash; cujo mecanismo de funcionamento depende do fluxo sangu&iacute;neo e dos tecidos que o comp&otilde;em.
<h2>Dificuldades</h2>
Na realidade, segundo Neel, em vez de esticar, os p&ecirc;nis se tornam... menores no espa&ccedil;o. Veja, aqui na Terra, a gravidade leva o fluxo sangu&iacute;neo a se concentrar mais na regi&atilde;o inferior do corpo. S&oacute; que no espa&ccedil;o, onde ela se encontra praticamente ausente, mais sangue acaba fluindo para a regi&atilde;o do t&oacute;rax e da cabe&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/27/27131300505068.jpg" />Mais sangue aqui, menos sangue ali...
O resultado disso &eacute; uma menor press&atilde;o sangu&iacute;nea abaixo da cintura e, possivelmente, uma ligeira diminui&ccedil;&atilde;o nos tecidos concentrados na parte inferior do corpo &mdash; e o que &eacute; que se encontra penduradinho nessa regi&atilde;o? Ademais, a redu&ccedil;&atilde;o na press&atilde;o tamb&eacute;m pode afetar as ere&ccedil;&otilde;es &mdash; j&aacute; que elas dependem do fluxo sangu&iacute;neo para acontecer e serem mantidas. Sendo assim, a qualidade e dura&ccedil;&atilde;o podem ser prejudicadas.
Segundo Neel, outra quest&atilde;o que pode dificultar as coisas &eacute; que os n&iacute;veis de testosterona costumam cair no espa&ccedil;o &mdash; possivelmente por conta de uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores (al&eacute;m da gravidade!), como a falta de atividade f&iacute;sica, altera&ccedil;&otilde;es na dieta, altera&ccedil;&otilde;es nos padr&otilde;es de sono, limita&ccedil;&otilde;es de espa&ccedil;o etc. Mas, sabe como &eacute;... a queda na taxa de horm&ocirc;nios masculinos n&atilde;o &eacute; especialmente positiva para a vida sexual.
Por outro lado, os astronautas podem se beneficiar da forma como os fluidos se distribuem pelo corpo na falta de gravidade. &Eacute; bastante comum que as varia&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o que o organismo sofre no espa&ccedil;o fa&ccedil;a com que os flu&iacute;dos ocupem diferentes &ldquo;compartimentos&rdquo; do corpo &mdash; e um deles pode ser o p&ecirc;nis.
<h2>Mais efeitos?</h2>
De acordo com Neel, &eacute; poss&iacute;vel que existam mais efeitos da falta de gravidade sobre os p&ecirc;nis. Contudo, &eacute; dif&iacute;cil dizer quais seriam eles, considerando que s&atilde;o pouqu&iacute;ssimos os humanos que passaram mais do que apenas alguns meses no espa&ccedil;o. Recentemente, dois homens &mdash; o astronauta norte-americano Scott Kelly e o cosmonauta russo Mikhail Kornienko &mdash; bateram o recorde de perman&ecirc;ncia na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, somando 342 dias cada um.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/27/27131333239069.jpg" />Ainda vamos descobrir o que rola no espa&ccedil;o!
Entretanto, nenhuma informa&ccedil;&atilde;o sobre as intimidades da dupla foi divulgada at&eacute; o momento. Ainda assim, conforme apontou Neel, mesmo que dados relacionados com os efeitos da falta da gravidade tivessem sido tornados p&uacute;blicos, Kelly e Kornienko s&atilde;o apenas dois indiv&iacute;duos &mdash; e pode ser que organismos diferentes reajam de forma distinta no espa&ccedil;o.
Ademais, ainda existe a possibilidade de que efeitos mais s&eacute;rios demorem mais tempo para se manifestar. Contudo, considerando todos os projetos em andamento para levar o homem cada vez mais longe no cosmos, &eacute; uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; descobrirmos como, exatamente, o comportamento e fisiologia do p&ecirc;nis s&atilde;o afetados pela aus&ecirc;ncia de gravidade.

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.796Z

Afinal, alguém sabe como os pênis se comportam no espaço?

Imagem de ETs salvaram a humanidade da Guerra Fria, afirma astronauta da NASA no megacurioso

Aliens também estariam curiosos sobre nossa capacidade tecnológica

Alien&iacute;genas teriam visitado a Terra durante a Guerra Fria com o objetivo de evitar uma cat&aacute;strofe em nosso planeta. Essa afirma&ccedil;&atilde;o parece maluca? Pois saiba que ela foi proferida por Edgar Mitchell, um renomado astronauta da NASA, sexto homem a pisar na Lua, para uma entrevista concedida ao jornal brit&acirc;nico The Mirror.
Segundo ele, os extraterrestres t&ecirc;m tentado evitar que entremos em guerra, incentivando a cria&ccedil;&atilde;o de um mundo de paz. O astronauta teria conversado com diferentes oficiais da aeron&aacute;utica dos EUA que trabalhavam nos silos durante a &eacute;poca.
'Era muito comum ver OVNIs voando pr&oacute;ximos &agrave;s bases militares, com o prop&oacute;sito de desmontar diversos m&iacute;sseis nucleares nos silos. Os alien&iacute;genas foram uma das principais causas de falhas em testes bal&iacute;sticos na &eacute;poca', garante Mitchell.
Edgar &eacute; uma figura frequente nas revistas de ufologia. Ele fez parte da Apollo 14, viajando para a Lua em 1971, e tem sido um fervoroso defensor desse campo de estudo desde que voltou. Al&eacute;m disso, Mitchell cresceu no Novo M&eacute;xico, estado americano famoso pelo caso de Roswell, quando uma suposta nave alien&iacute;gena teria ca&iacute;do e sido capturada pelo ex&eacute;rcito americano, em 1944.
O astronauta afirma ainda que os seres extraterrestres queriam entender nossas capacidades militares e por isso frequentaram White Sands, um local de testes para diversas armas at&ocirc;micas. Entretanto, Mitchell n&atilde;o tem nenhuma informa&ccedil;&atilde;o concreta para sustentar suas teorias.
******
Em uma pesquisa informal realizada pelo jornal The Mirror com seus leitores, 58% acreditam que alien&iacute;genas pacifistas teriam evitado um desastre nuclear, contra 42% que n&atilde;o acreditam. E voc&ecirc;?
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/84886-ets-salvaram-humanidade-guerra-fria-afirma-astronauta-da-nasa.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

thumb-image-2024-02-29T13:59:34.985Z

ETs salvaram a humanidade da Guerra Fria, afirma astronauta da NASA

Imagem de Você sabia que há muitas razões pelas quais nós não deveríamos existir? no site Mega Curioso

Os físicos afirmam que nós somos apenas uma certa impureza em meio a um universo gigantesco de maravilhas e perfeições

N&oacute;s somos realmente muito sortudos por existir. E n&atilde;o estamos falando de motivos religiosos, sobre o amor ou nenhuma outra discuss&atilde;o filos&oacute;fica em rela&ccedil;&atilde;o ao pensamento e o mundo das ideias plat&ocirc;nico. Era muito improv&aacute;vel que seu pai tivesse conhecido a sua m&atilde;e e depois concebido voc&ecirc; em um momento exato e &uacute;nico. Isso tamb&eacute;m vale para os pais dos seus pais, para os pais deles, e assim por diante, at&eacute; tempos imemori&aacute;veis.
A vida em nosso universo sobrep&otilde;e probabilidades quase infinitas de erro, e isso &eacute; o jeitinho que a ci&ecirc;ncia encontrou de nos fazer sermos gratos por estarmos por a&iacute;. Mas n&atilde;o pense que isso n&atilde;o pode piorar, pois ao passo que aprofundamos um pouco mais a teoria das coisas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia de vida, a situa&ccedil;&atilde;o fica cada vez mais periclitante.
Se o universo tivesse optado por aumentar a for&ccedil;a eletromagn&eacute;tica mesmo em pouqu&iacute;ssimos fatores, pronto: as estrelas n&atilde;o seriam capazes de produzir materiais pesados, muito menos o planeta em que habitamos. Al&eacute;m disso, se o universo tivesse ficado com a densidade um pouquinho maior por apenas alguns minutos, ele teria entrado em colapso mesmo antes de ter a forma que conhecemos hoje.
<h2>Enfim, o qu&atilde;o mais hostil pode ser o Universo quanto &agrave; nossa exist&ecirc;ncia?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/6347069683016282.jpg" alt="" width="600" height="302" />Fonte da imagem: <a href="http://www.slate.com/articles/health_and_science/science/2013/08/symmetry_in_the_universe_physics_says_you_shouldn_t_exist.single.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Slate</a>
As leis da F&iacute;sica parecem trabalhar contra n&oacute;s. Os f&iacute;sicos gostam de fingir que as equa&ccedil;&otilde;es que regem o Universo s&atilde;o composi&ccedil;&otilde;es ordeiras e elegantes. Na realidade, a hist&oacute;ria da F&iacute;sica se baseia no uso de princ&iacute;pios de simetria aplicados na constru&ccedil;&atilde;o de leis complexas (e muito complicadas) para o comportamento do Universo.
Albert Einstein, por exemplo, foi capaz de formular sua teoria especial da relatividade &mdash; aquela que nos forneceu a rela&ccedil;&atilde;o E = mc&sup2; &mdash; praticamente a partir da simples ideia de que n&atilde;o havia distin&ccedil;&atilde;o a se fazer entre observadores im&oacute;veis e aqueles que estavam em movimento uniforme.
Durante o s&eacute;culo passado, a matem&aacute;tica Emmy Noether foi capaz de provar que a simetria universal funciona com base em princ&iacute;pios f&iacute;sicos. Com isso, se o Universo inteiro funciona com base em simetria, podemos prontamente concluir que os seres humanos s&atilde;o uma esp&eacute;cie de caro&ccedil;o ou impureza, contribuindo para arruinar a beleza de todo o cosmos.
E quem se interessar ainda mais pela quest&atilde;o pode acessar diretamente o artigo do portal Slate, que aponta quatro raz&otilde;es pelas quais n&oacute;s n&atilde;o dever&iacute;amos existir (no idioma ingl&ecirc;s). Enfim, se os humanos n&atilde;o deveriam estar aqui ou se eles deveriam, o que importa &eacute; que estamos. Agora basta aproveitar!

thumb-image-2024-02-29T13:57:46.260Z

Você sabia que há muitas razões pelas quais nós não deveríamos existir?

Imagem de 5 questões sem resposta que tiram o sono dos físicos no site Mega Curioso

Não pense que é só você que não sabe dizer de onde viemos, quem somos nós ou para onde é que nós vamos...

A f&iacute;sica &eacute; a ci&ecirc;ncia que tenta explicar os fatores que regem toda a exist&ecirc;ncia, incluindo os mist&eacute;rios mais fundamentais da natureza e tudo mais que existe por alguma raz&atilde;o. Por isso, n&atilde;o &eacute; nem um pouco estranho que os f&iacute;sicos sejam atormentados pelas quest&otilde;es mais b&aacute;sicas&nbsp; em rela&ccedil;&atilde;o ao universo.
Justamente sobre esse assunto, uma revista americana chamada Symmetry Magazine (que, por acaso &eacute; publicada por dois laborat&oacute;rios fundados pelo governo dos Estados Unidos), pediu a um grupo de estudiosos do ramo para listarem as principais quest&otilde;es ainda n&atilde;o respondidas da f&iacute;sica. E os principais questionamentos foram os seguintes:
<h2>Qual ser&aacute; o destino de nosso universo?</h2>
Infelizmente, os f&iacute;sicos ainda n&atilde;o podem dizer se o mundo vai acabar &ldquo;em gelo ou em fogo&rdquo; (como disse poeticamente o autor Robert Frost). A solu&ccedil;&atilde;o para a quest&atilde;o proposta por Steve Wimpenny, da Universidade da California, depende amplamente das informa&ccedil;&otilde;es sobre a chamada energia escura &mdash; que consiste em uma esp&eacute;cie de &ldquo;forma hipot&eacute;tica&rdquo; de energia, que seria respons&aacute;vel pela acelera&ccedil;&atilde;o da expans&atilde;o do universo...
Portanto, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel chegar a conclus&atilde;o alguma.
<h2>O B&oacute;son de Higgs n&atilde;o faz nenhum sentido. Ent&atilde;o... Por que &eacute; que isso existe?</h2>
A quest&atilde;o proposta pelo f&iacute;sico Richard Ruiz, da Universidade de Pittsburgh, questiona a natureza e a funcionalidade da part&iacute;cula descoberta no ano passado. Se por um lado o B&oacute;son de Higgs ajuda muito a explicar como &eacute; que todas as outras part&iacute;culas t&ecirc;m massa, por outro ele levanta uma s&eacute;rie maior ainda de perguntas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/13106471022161329.jpg" alt=" width="600" height="404" />Fonte da imagem: <a href="http://www.baixaki.com.br/www.shutterstock.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Por exemplo, o b&oacute;son de Higgs &eacute; a primeira part&iacute;cula fundamental j&aacute; descoberta dentro do modelo padr&atilde;o, que apresenta o Spin igual a zero. &ldquo;Isso &eacute; um setor inteiramente novo no que diz respeito ao estudo do modelo padr&atilde;o da f&iacute;sica de part&iacute;culas&rdquo;, diz Ruiz.
<h2>Como &eacute; que o universo &eacute; equilibrado a ponto de possibilitar a exist&ecirc;ncia de vida?</h2>
De acordo com as estat&iacute;sticas, n&oacute;s definitivamente n&atilde;o dever&iacute;amos estar aqui. A exist&ecirc;ncia de gal&aacute;xias, planetas, estrelas e at&eacute; mesmo das pessoas s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel porque o universo inteiro esteve se expandindo na velocidade perfeita nos &uacute;ltimos milh&otilde;es de anos. Esse movimento de crescimento &eacute; governado pela for&ccedil;a da energia escura disputando com a for&ccedil;a gravitacional proveniente da massa de todo o universo, que &eacute; dominado pela presen&ccedil;a de mat&eacute;ria escura.
Em outro momento, se esses fatos n&atilde;o tivessem ocorrido da exata maneira com que tudo aconteceu, o universo poderia ter se expandido em uma velocidade grande demais para que as gal&aacute;xias e estrelas tivesse se formado ou, quem sabe, tudo simplesmente poderia ter entrado em um grande colapso. E &eacute; justamente essa a indaga&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o deixa o cientista Erik Remberg, do Fermilab (laborat&oacute;rio americano dedicado &agrave; f&iacute;sica avan&ccedil;ada), conseguir dormir.
<h2>De onde v&ecirc;m os neutrinos?</h2>
Teoricamente, prev&ecirc;-se que neutrinos de alt&iacute;ssimo n&iacute;vel de energia sejam resultantes do choque entre part&iacute;culas carregadas energeticamente (chamadas de &ldquo;raios c&oacute;smicos&rdquo;) com part&iacute;culas fot&ocirc;nicas (que emitem luz) nas camadas de radia&ccedil;&atilde;o e micro-ondas que est&atilde;o espalhadas por todo o universo. Mas &ldquo;o que coloca esse processo em movimento&rdquo; e &ldquo;como &eacute; que esses raios c&oacute;smicos s&atilde;o acelerados&rdquo;, s&atilde;o duas quest&otilde;es que simplesmente n&atilde;o possuem respostas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/13106471022161410.jpg" alt=" width="600" height="619" />Fonte da imagem: <a href="http://www.baixaki.com.br/www.shutterstock.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos nem ao menos sondar de onde &eacute; que todas essas coisas saem&rdquo;, diz Abigail Vieregg, do Instituto Kavli de Cosmologia e F&iacute;sica (em Chicago, nos EUA), que tamb&eacute;m foi a realizadora da pergunta.
<h2>Por que o universo &eacute; feito de mat&eacute;ria e n&atilde;o de antimat&eacute;ria?</h2>
Como a pr&oacute;pria etimologia do termo indica, antimat&eacute;ria &eacute; realmente o inverso da mat&eacute;ria, contendo as mesmas propriedades e tudo mais, mas com a diferen&ccedil;a crucial de que ela &eacute; carregada energeticamente. &nbsp;Supostamente, o universo come&ccedil;ou com a mesma quantidade das duas coisas, at&eacute; que (de alguma forma desconhecida) a mat&eacute;ria conseguiu vencer o embate &mdash; mesmo que a maioria das subst&acirc;ncias tenham se aniquilado mutuamente logo ap&oacute;s o Big Bang.
Agora, por que raz&atilde;o a antimat&eacute;ria foi sobrepujada pela sua parte contr&aacute;ria &eacute; a que o cientista da Universidade do Colorado, Alysia Marino, gostaria muito de saber.
E a&iacute;, alguma dessas quest&otilde;es tamb&eacute;m tira o seu sono?

thumb-image-2024-02-29T13:58:00.185Z

5 questões sem resposta que tiram o sono dos físicos

Imagem de Saturno demora pouco mais de 10 horas e meia para dar a volta em seu eixo no site Mega Curioso

Você sabia que um dia em Saturno dura bem menos do que aqui na Terra? Só 10 horas, 32 minutos e 44 segundos, de acordo com pesquisadores da Universidade de Tel Aviv

Um dia possui 24 horas. Ser&aacute;? Aqui na Terra n&oacute;s temos certeza disso, mas e em outros planetas? Sim, cada um deles possui uma quantidade de minutos e segundos e n&atilde;o s&atilde;o todos iguais nem inteiros. Os cientistas precisam conhecer esses n&uacute;meros para que saibam como &eacute; a estrutura interna e a composi&ccedil;&atilde;o do lugar. 
"O per&iacute;odo de rota&ccedil;&atilde;o de um planeta &eacute; uma propriedade f&iacute;sica fundamental e seu valor afeta muitos aspectos do lugar", disse Ravit Helled, pesquisador da Universidde de Tel Aviv. Ele e sua equipe desenvolveram uma t&eacute;cnica para obter essa estat&iacute;stica e publicaram o novo m&eacute;todo &mdash; muito importante para a ci&ecirc;ncia &mdash; na <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature14278.html" target="_blank">revista Nature</a>. 
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/30/30104043025167.jpg" />
<h2>Os problemas de Saturno</h2>
O dia &eacute; calculado de acordo com o tempo que o planeta leva para dar uma volta ao redor do seu pr&oacute;prio eixo. Fazer esse c&aacute;lculo em planetas rochosos, como Marte e a pr&oacute;pria Terra, &eacute; simples: os pesquisadores seguem a posi&ccedil;&atilde;o de algum ponto da superf&iacute;cie enquanto o planeta faz a sua rota&ccedil;&atilde;o. Mas e quando se trata de planetas gasosos?
Saturno &eacute; um deles. O corpo celeste &eacute; composto basicamente de hidrog&ecirc;nio, h&eacute;lio e outros gases, sendo bem dif&iacute;cil para os pesquisadores calcularem a dura&ccedil;&atilde;o de um dia por l&aacute;. H&aacute; muitos anos os investigadores t&ecirc;m entregado n&uacute;meros sempre conflitantes. Desde 1981, existe uma diverg&ecirc;ncia nesse valor. Mas por qu&ecirc;?
Na maioria dos planetas, o campo magn&eacute;tico &eacute; inclinado em rela&ccedil;&atilde;o ao eixo de rota&ccedil;&atilde;o. Isso torna a medi&ccedil;&atilde;o bem mais f&aacute;cil para os pesquisadores. Tal fato normalmente acontece em planetas rochosos, mas em Saturno as coisas se tornam diferentes e os eixos se alinham. N&atilde;o &eacute; preciso dizer que tudo se torna muito mais complicado, n&atilde;o &eacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/30/30104103679168.jpg" />
<h2>E o resultado foi...</h2>
Os pesquisadores de Tel Aviv utilizaram outro recurso para o caso do planeta. Depois de muito pesquisarem, Helled e sua equipe usaram como base as medi&ccedil;&otilde;es que j&aacute; deram certo para avaliarem a equa&ccedil;&atilde;o de rota&ccedil;&atilde;o de Saturno. Eles alteraram os valores, colocando as vari&aacute;veis desconhecidas, e ent&atilde;o chegaram com um melhor per&iacute;odo para o fen&ocirc;meno. 
Foram utilizados at&eacute; mesmo os valores do pr&oacute;prio planeta em massa e campo gravitacional e... 10 horas, 32 minutos e 44 segundos. Esse &eacute; o tempo exato &mdash; at&eacute; ent&atilde;o &mdash; que dura um dia em Saturno, segundo os cientistas. Com esse c&aacute;lculo, foi poss&iacute;vel at&eacute; mesmo ter uma aproxima&ccedil;&atilde;o no tempo de J&uacute;piter, que tem uma estimativa quase id&ecirc;ntica.

Astronomia

Novidades