Imagem de Galáxias estão morrendo e a culpa não é do Galactus no megacurioso

Pesquisa revela que uma força tem varrido os gases dos sistemas estelares, impedindo a criação de novas estrelas

Uma nova pesquisa do International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR), na Austr&aacute;lia, revelou que gal&aacute;xias est&atilde;o morrendo no Universo. E a grande pergunta &eacute;: o que est&aacute; causando essa matan&ccedil;a? Seria algo como <a href="http://www.tecmundo.com.br/marvel/82386-futuro-marvel-capas-revelam-legiao-novos-herois-da-empresa.htm" target="_blank" title="O futuro da Marvel: 45 capas vazadas revelam os novos e velhos super-her&oacute;is">Galactus</a>, o Devorador de Mundos da <a href="http://www.tecmundo.com.br/pirataria/113068-deadpoool-filme-pirateado-2016.htm" target="_blank" title="Deadpoool foi o filme mais pirateado de 2016">Marvel Comics</a>?
Brincadeiras &agrave; parte, os cientistas descobriram que o processo chamado de &ldquo;decapagem de press&atilde;o-ram&rdquo; tem acontecido com mais frequ&ecirc;ncia do que se pensava. Isso faz com que os gases deixem os sistemas estelares e impede a gera&ccedil;&atilde;o de novas estrelas. O estudo foi publicado na ter&ccedil;a-feira (17), no peri&oacute;dico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O maior suspeito por tr&aacute;s disso &eacute; nada menos que a misteriosa mat&eacute;ria escura, invis&iacute;vel aos nossos olhos e presente em aproximadamente 27% da densidade de energia do cosmos. &ldquo;Durante suas vidas, as gal&aacute;xias podem habitar halos de diferentes tamanhos, com varia&ccedil;&atilde;o de massas t&iacute;picas de nossa pr&oacute;pria Via L&aacute;ctea at&eacute; milhares de vezes mais pesadas. &Agrave; medida que as gal&aacute;xias caem atrav&eacute;s desses halos maiores, o plasma intergal&aacute;ctico superaquecido entre eles remove seu g&aacute;s em um processo de a&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida chamado de &lsquo;decapagem de press&atilde;o-ram&rsquo;&rdquo;, explica Toby Brown, que lidera a equipe de acad&ecirc;micos.
Ainda que isso esteja ocorrendo tamb&eacute;m em pequenas gal&aacute;xias e em maior quantidade do que os levantamentos anteriores indicaram, a boa not&iacute;cia &eacute; que, por enquanto, isso n&atilde;o afeta nosso espa&ccedil;o. Para ilustrar melhor, confira uma anima&ccedil;&atilde;o divulgada pelo ICRAR.
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Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/113589-galaxias-morrendo-culpa-nao-galactus.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Galáxias estão morrendo e a culpa não é do Galactus

Imagem de Qual é o fato mais impressionante do Universo? [vídeo] no site Mega Curioso

Astrofísico dá uma ótima resposta a uma pergunta que parece extremamente complexa.

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Qual é o fato mais impressionante do Universo?

Imagem de Telescópio chileno receberá upgrade para estudar exoplanetas no megacurioso

Acordo assinado por observatório europeu busca astros terrestre no sistema estelar vizinho, o Alfa Centauri

No ano passado, a descoberta de uma planeta com o tamanho da Terra deixou a comunidade cient&iacute;fica entusiasmada. O Proxima b, que orbita a estrela vizinha do Sol, a Proxima Centauri, fica a 4,2 anos-luz e &eacute; o exoplaneta mais pr&oacute;ximo de n&oacute;s detectado at&eacute; hoje. O interesse sobre esse novo mundo e seu potencial para abrigar vida resultaram em um acordo para ampliar a busca por astros no sistema estelar adjacente.
O European Southern Observatory (ESO) assinou um contrato com o Breakthrough Initiatives &mdash; programa criado em 2015 pelo f&iacute;sico Yuri Borisovich, fundador da Digital Sky Technologies &mdash; para arrecadar fundos e melhorar o Very Large Telescope (VLT), montando no Chile. Com isso, o instrumento VISIR (VLT Imagerand Spectrometer for Mid-Infrared) deve receber melhorias e aumentar a qualidade de imagem.
Encontrar um planeta habit&aacute;vel &eacute; muito dif&iacute;cil por causa do brilho da estrela hospedeira, que ofusca a visibilidade. Com as melhorias no VISIR, ser&aacute; poss&iacute;vel reduzir a radia&ccedil;&atilde;o e ampliar o sinal de poss&iacute;veis astros terrestres. Saber onde eles se encontram &eacute; essencial para a primeira miss&atilde;o rumo a Alfa Centauri, pois assim o programa de pesquisa e engenharia Breakthrough Starshot, lan&ccedil;ado em 2016, poder&aacute; assinalar um destino pr&oacute;ximo nos pr&oacute;ximos anos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/H7fmfZS-JxE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/113433-telescopio-chileno-recebera-upgrade-estudar-exoplanetas.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Telescópio chileno receberá upgrade para estudar exoplanetas

Imagem de Sabia que um asteroide passou rapando pela Terra no início da semana? no megacurioso

Rocha espacial se aproximou a uma distância equivalente à metade do caminho que existe entre o nosso planeta e a Lua

Se voc&ecirc; se interessa por <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a>&nbsp;e est&aacute; por dentro das &uacute;ltimas not&iacute;cias sobre esse tema, ent&atilde;o deve estar cansado de ouvir falar a respeito de como existem milhares de astr&ocirc;nomos &mdash; profissionais e amadores &mdash; em todo o mundo constantemente vasculhando o c&eacute;u em busca de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116577-asteroide-meteoro-ou-cometa-conheca-as-diferencas-entre-eles.htm" target="_blank">rochas espaciais</a> cujas trajet&oacute;rias passam pr&oacute;ximas do nosso planeta, certo?
Al&eacute;m disso, voc&ecirc; tamb&eacute;m deve saber que, al&eacute;m desse time dedicado, ag&ecirc;ncias espaciais de v&aacute;rios pa&iacute;ses contam com equipes focadas no monitoramento exaustivo do espa&ccedil;o, justamente para identificar objetos celestes que possam oferecer risco de colis&atilde;o contra o nosso planeta, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois voc&ecirc; acredita que, mesmo com essa gente toda de olho no c&eacute;u, um asteroide passou raspando pela Terra &mdash; e ele quase passou despercebido?
<h2>Pertinho</h2>
De acordo com Mike Wall, do portal <a href="http://www.space.com/35265-newfound-asteroid-buzzes-earth-2017-ag13.html" target="_blank">Space.com</a>, o tal asteroide, catalogado com nome de 2017 AG13, passou a pouco mais de 190 mil quil&ocirc;metros de n&oacute;s, ou seja, o equivalente &agrave; metade da dist&acirc;ncia que existe entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>&nbsp;e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>&nbsp;&mdash; o que, em termos astron&ocirc;micos, &eacute; extremamente perto. Isso aconteceu na segunda-feira, dia 9 de janeiro, pela manh&atilde;, e o mais assustador &eacute; que ningu&eacute;m sabia de sua exist&ecirc;ncia e a aproxima&ccedil;&atilde;o do objeto s&oacute; foi detectada no s&aacute;bado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11185728245593.jpg" />O 2017 AG13 passou raspando por n&oacute;s e ningu&eacute;m sequer sabia que ele existia
Por sorte, apesar de passar raspando por n&oacute;s, a rota do asteroide n&atilde;o coincidia exatamente com o meio do nosso planeta. Al&eacute;m disso, outro fator de sorte &eacute; que a rocha n&atilde;o era gigantesca e, portanto, mesmo que estivesse em rota de colis&atilde;o com a Terra, ela n&atilde;o provocaria nenhum evento catacl&iacute;smico.
Os astr&ocirc;nomos que descobriram o asteroide estimaram que ele tinha entre 11 e quase 34 metros de comprimento &mdash; ou algo equivalente a um pr&eacute;dio de 10 andares &mdash;, e que ele passou por n&oacute;s a cerca de 58 mil quil&ocirc;metros por hora. Tamb&eacute;m de acordo com os cientistas, a rocha espacial tem uma &oacute;rbita el&iacute;ptica ao redor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>&nbsp;e, nessa &uacute;ltima passagem sua pelas nossas redondezas, ele cruzou o caminho com a Terra e com <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=V%C3%AAnus" target="_blank">V&ecirc;nus</a>. Veja:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
We caught newly discovered asteroid 2017 AG13 as it made an extremely close approach to Earth this morning. It was closer than the Moon! <a href="https://t.co/uKjWzGXmMA">pic.twitter.com/uKjWzGXmMA</a>
&mdash; Slooh (@Slooh) <a href="https://twitter.com/Slooh/status/818467998595973120">9 de janeiro de 2017</a></blockquote>
</div>
Vale lembrar que em <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/100278-um-asteroide-passou-perto-da-terra-e-nos-quase-nao-percebemos.htm" target="_blank">setembro do ano passado</a>, outro asteroide &mdash; o 2016 QA2, medindo 35 metros &mdash; tamb&eacute;m passou pertinho de n&oacute;s, a m&iacute;seros 100 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, e s&oacute; foi detectado na v&eacute;spera de sua aproxima&ccedil;&atilde;o.
<h2>E se...</h2>
Mas, e se, em vez de passar batido por n&oacute;s, o asteroide tivesse batido em n&oacute;s? Segundo os astr&ocirc;nomos, rochas espaciais com dimens&otilde;es semelhantes e at&eacute; maiores do que as do 2017 AG13 explodiriam na atmosfera terrestre, a cerca de 16 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie do nosso planeta. No entanto, isso n&atilde;o significa que o evento n&atilde;o causaria nenhum dano!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11190016870594.jpg" />Imagem registrada da explos&atilde;o sobre Chelyabinsk
Caso voc&ecirc; n&atilde;o se recorde direito, a rocha espacial que explodiu sobre a regi&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/39213-chelyabinsk-40-cidade-secreta-russa-e-o-lugar-mais-radioativo-do-planeta.htm" target="_blank">Chelyabinsk</a>, na R&uacute;ssia, em fevereiro de 2013, media aproximadamente 20 metros e se desintegrou a cerca de 19 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie. O evento liberou uma quantidade de energia 30 vezes superior &agrave; liberada pela bomba de Hiroshima, provocou ondas de choque que estra&ccedil;alharam janelas em seis cidades diferentes e mandou 1,5 mil pessoas para o hospital.
Assim, pode ser que o asteroide de segunda-feira n&atilde;o representasse o mesmo risco daquele que causou a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros. No entanto, se ele colidisse conosco, dependendo da regi&atilde;o em que explodisse na atmosfera, ele causaria estragos sim. J&aacute; pensou?!

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Sabia que um asteroide passou raspando pela Terra no início da semana?

Imagem de Evento celeste: colisão de estrelas poderá ser vista da Terra em 5 anos no megacurioso

Astrônomos preveem choque e fusão em sistema binário para o ano de 2022

J&aacute; pensou em poder testemunhar uma trombada estelar? Pois, de acordo com Danny Lewis, do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/exploding-star-will-light-sky-2022-180961730/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, astr&ocirc;nomos da Faculdade Calvin, situada no Michigan, previram que um desses eventos acontecer&aacute; em 2022 &mdash; isto &eacute;, dentro de apenas cinco anos &mdash; e provavelmente poder&aacute; ser visto aqui do nosso planeta.
As estrelas se encontram em um sistema estelar chamado KIC 9832227, que fica a 1,8 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Os s&oacute;is formam um sistema bin&aacute;rio e j&aacute; faz algum tempo que os astr&ocirc;nomos v&ecirc;m observando os dois orbitando um cada vez mais pr&oacute;ximo do outro. Agora, eles calcularam que essa &ldquo;dan&ccedil;a&rdquo; perigosa vai resultar em um belo de um encontr&atilde;o explosivo por volta do ano de 2022 &mdash; com uma margem de erro de mais ou menos um ano.
<h2>Colis&atilde;o estelar</h2>
Segundo Danny, quando as duas estrelas colidirem e se fundirem em uma s&oacute;, elas produzir&atilde;o uma &ldquo;nova&rdquo;, isto &eacute;, a tal explos&atilde;o estelar, e se tornar&atilde;o 10 mil vezes mais brilhantes do que s&atilde;o agora. Mais precisamente, quando o choque acontecer, os astr&ocirc;nomos explicaram que a dupla de s&oacute;is vai produzir uma &ldquo;nova luminosa vermelha&rdquo; &mdash; caracterizada por apresentar um tom avermelhado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11174708169576.jpg" />Trombada prevista para 2022 dar&aacute; origem a estrela superbrilhante que ficar&aacute; vis&iacute;vel durante v&aacute;rios meses no c&eacute;u noturno
Contudo, n&atilde;o pense que a trombada provocar&aacute; uma esp&eacute;cie de espet&aacute;culo semelhante &agrave; explos&atilde;o de fogos de artif&iacute;cio &mdash; s&oacute; que em dimens&otilde;es estelares. Na realidade, apesar de os astr&ocirc;nomos previrem que o evento ser&aacute; vis&iacute;vel do nosso planeta, o que n&oacute;s, terr&aacute;queos, veremos no c&eacute;u &eacute; o surgimento de uma estrela superbrilhante. Possivelmente, uma das mais brilhantes no c&eacute;u noturno.
Ali&aacute;s, se voc&ecirc; quiser come&ccedil;ar a treinar os olhos e descobrir de antem&atilde;o onde &eacute; que esse novo ponto luminoso dever&aacute; aparecer no c&eacute;u, os astr&ocirc;nomos explicaram que ele se tornar&aacute; temporariamente vis&iacute;vel na constela&ccedil;&atilde;o de Cygnus &mdash; ou Cisne &mdash;, pr&oacute;ximo a uma das &ldquo;asas&rdquo; formadas pelas estrelas. Veja no diagrama a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11174549872565.jpg" />Os astr&ocirc;nomos acreditam que a nova estrela vai surgir no local marcado com o ponto vermelho
N&atilde;o ficou impressionado com o que esperar do evento? Pois saiba que, mesmo que ele resulte ser menos grandioso do que voc&ecirc; talvez tivesse em mente, a colis&atilde;o apresentar&aacute; a astr&ocirc;nomos de todo o mundo &mdash; amadores e profissionais &mdash; a rar&iacute;ssima oportunidade de acompanhar a fus&atilde;o de um sistema bin&aacute;rio, do in&iacute;cio ao fim.
<h2>Sem precedentes</h2>
Essa &eacute; a primeira vez que um evento como esse &eacute; previsto por cientistas, e o monitoramento das estrelas come&ccedil;ou mais ou menos em 2013, quando Larry Molnar, um dos astr&ocirc;nomos envolvidos na previs&atilde;o, se interessou pelo sistema. Na ocasi&atilde;o, tudo o que ele e seu time sabiam &eacute; que os dois corpos celestes &ldquo;piscavam&rdquo;, e as observa&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram para determinar se se tratava de uma pulsar ou de um sistema bin&aacute;rio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/11/11174640419567.jpg" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostrando a &oacute;rbita das estrelas
Os pesquisadores descobriram que, de fato, se trata de um sistema bin&aacute;rio, mas as estrelas se encontram t&atilde;o pr&oacute;ximas uma da outra, que elas inclusive compartilham uma atmosfera comum. Sobre o &ldquo;pisca-pisca&rdquo;, os astr&ocirc;nomos determinaram que ele era resultado da forma como os s&oacute;is se encontram alinhados com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra &mdash; de forma que, enquanto orbitam, um passa diante do outro, provocando breves eclipses.
Agora, &eacute; esperar que os progn&oacute;sticos feitas pelos astr&ocirc;nomos se concretizem e ver o que vai acontecer depois que as duas estrelas finalmente se tornarem uma s&oacute;. O legal &eacute; que, se tudo correr dentro do previsto, n&oacute;s poderemos observar uma nova estrelona no c&eacute;u durante v&aacute;rios meses.

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Evento celeste: colisão de estrelas poderá ser vista da Terra em 5 anos

Imagem de Esta incrível imagem da Terra e da Lua foi clicada lá de Marte! no megacurioso

Registro foi feito a mais de 200 milhões de quilômetros de distância por sonda espacial

Quem nunca se <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98846-11-fotos-da-terra-tiradas-do-espaco-que-mais-parecem-obras-de-arte.htm" target="_blank" title="11 fotos da Terra tiradas do espa&ccedil;o que mais parecem obras de arte">maravilhou com as fotografias</a>&nbsp;da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a> e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a> clicadas do espa&ccedil;o? Pois agora existe mais uma delas para a cole&ccedil;&atilde;o! Tudo bem que o registro que voc&ecirc; viu na imagem que abre esta mat&eacute;ria n&atilde;o &eacute; o mais n&iacute;tido que existe, mas, nem por isso ele deixa de ser incr&iacute;vel. Afinal, de acordo com Darren Quick, do portal <a href="http://newatlas.com/earth-moon-from-mars-hirise-camera/47296/" target="_blank">New Atlas</a>, ele n&atilde;o foi capturado aqui de pertinho n&atilde;o, mas sim de uma dist&acirc;ncia de espantosos 205 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.
Segundo Darren, a foto foi clicada pela c&acirc;mera HiRISE (de High Resolution Imaging Science Experiment) a bordo da sonda espacial MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA, que se encontra em &oacute;rbita ao redor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a>. Conforme explicou, a imagem foi registrada enquanto o dispositivo usava o reflexo da face da Lua voltada para o nosso planeta para calibrar uma por&ccedil;&atilde;o de dados coletados durante uma das fases da miss&atilde;o.
<h2>Vis&atilde;o marciana</h2>
De acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/feature/jpl/earth-and-its-moon-as-seen-from-mars" target="_blank">NASA</a>, a Lua &eacute; muito menos brilhante do que a Terra e, portanto, para que a vis&atilde;o de uma n&atilde;o ofuscasse a da outra, a imagem divulgada combina duas exposi&ccedil;&otilde;es diferentes registradas pela sonda no dia 20 de novembro do ano passado. Al&eacute;m disso, a ag&ecirc;ncia espacial disse que, na foto, o sat&eacute;lite aparece muito mais pr&oacute;ximo do nosso planeta do que na realidade por conta do &acirc;ngulo em que ela foi registrada. Veja novamente:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/09/09131555318065.jpg" />Terra e Lua clicadas a mais de 200 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia!
Segundo a NASA, a dist&acirc;ncia entre a Lua e a Terra equivale a aproximadamente 30 vezes o di&acirc;metro do nosso planeta. No entanto, para que fosse poss&iacute;vel capturar a face da Lua voltada para n&oacute;s, terr&aacute;queos, as imagens tiveram que ser produzidas quando o sat&eacute;lite se encontrava quase atr&aacute;s do nosso planeta &mdash; do ponto de vista <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank" title="Saiba fatos e curiosidades sobre Marte, o Planeta Vermelho">marciano</a>.
No entanto, a rela&ccedil;&atilde;o entre os tamanhos e o posicionamento da Lua com respeito &agrave; Terra est&atilde;o certinhos nas fotos. Outra coisa interessante sobre a imagem &eacute; que, embora ela n&atilde;o seja a mais n&iacute;tida que existe por a&iacute;, ainda assim &eacute; poss&iacute;vel distinguir as massas continentais da Terra, como &eacute; o caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Ant&aacute;rtida &mdash; deslumbre-se com a beleza deste para&iacute;so gelado">Ant&aacute;rtida</a>, na parte inferior do planeta, e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Austr&aacute;lia &ndash; um selvagem e fascinante pa&iacute;s cheio de belezas">Austr&aacute;lia</a>, na regi&atilde;o central.

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Esta incrível imagem da Terra e da Lua foi clicada lá de Marte!

Imagem de Você sabe como a Lua se formou? Confira algumas teorias interessantes no megacurioso

Conheça algumas explicações fascinantes sobre a origem e a formação do nosso satélite

N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; postamos in&uacute;meras mat&eacute;rias sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a>, e em v&aacute;rias delas comentamos a respeito da teoria mais aceita sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra48096-planeta-azul-12-eventos-que-formaram-a-terra-como-a-conhecemos.htm" target="_blank">forma&ccedil;&atilde;o</a> do nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/39204-a-lua-pode-ser-100-milhoes-de-anos-mais-jovem-do-que-se-pensava-diz-estudo.htm">sat&eacute;lite</a>. Conhecida como a &ldquo;Hip&oacute;tese do Grande Impacto&rdquo;, ela est&aacute; baseada na ideia de que um planeta rochoso conhecido como Theia &mdash; e de tamanho semelhante ao de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a> &mdash; teria esbarrado com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>&nbsp;h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos.
A colis&atilde;o entre os dois corpos celestes teria resultado na destrui&ccedil;&atilde;o de Theia &mdash; que acabou se fundindo com a Terra &mdash;, e os detritos que ficaram em &oacute;rbita ao redor do nosso planeta acabaram se condensando e dando origem &agrave; Lua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29183606993823.gif" />
Contudo, apesar de a Hip&oacute;tese do Grande Impacto ser a mais popular atualmente, ela n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica, e a seguir voc&ecirc; poder&aacute; conferir outras quatro propostas interessantes.
<h2>1 &ndash; Fiss&atilde;o</h2>
Proposta no s&eacute;culo 19 pelo astr&ocirc;nomo e f&iacute;sico George Darwin &mdash; filho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" target="_blank">Charles Darwin</a> &mdash;, a Teoria da Fiss&atilde;o est&aacute; baseada na ideia de que a Lua se formou a partir de fragmentos do nosso planeta que teriam sido lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o gra&ccedil;as ao r&aacute;pido movimento de rota&ccedil;&atilde;o que a Terra apresentava nos prim&oacute;rdios de sua exist&ecirc;ncia. Depois de os detritos serem expelidos, eles teriam ficado &ldquo;ancorados&rdquo; pr&oacute;ximos a n&oacute;s devido &agrave; for&ccedil;a gravitacional exercida pelo nosso mundo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29183636898824.jpg" />
Mais tarde, em 1925, o ge&oacute;logo austr&iacute;aco Otto Ampherer inclusive chegou a sugerir que o peda&ccedil;&atilde;o da Terra que deu origem &agrave; Lua teria sa&iacute;do da &aacute;rea que hoje &eacute; ocupada pelo oceano Pac&iacute;fico.
A Teoria da Fiss&atilde;o s&oacute; foi seriamente questionada em meados do s&eacute;culo 20, quando cientistas estabeleceram que uma for&ccedil;a capaz de fazer com que um fragmento t&atilde;o grande se desprendesse do nosso planeta tamb&eacute;m teria destru&iacute;do a Terra no processo. Por fim, a teoria foi desbancada de vez depois que as rochas lunares coletadas durante as miss&otilde;es Apollo da NASA apontaram que a sua composi&ccedil;&atilde;o era diferente de rochas provenientes do Pac&iacute;fico.
<h2>2 &ndash; Coacre&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com a Teoria da Coacre&ccedil;&atilde;o, a Terra e a Lua teriam se formado ao mesmo tempo pouco depois do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120077-as-atrocidades-cometidas-por-mussolini-nao-conheceram-limites.htm" target="_blank">Big Bang</a>, h&aacute; cerca de 13 bilh&otilde;es de anos. Segundo essa ideia, os dois astros teriam nascido a partir de uma mesma nuvem de material c&oacute;smico presente na nebulosa que deu origem aos demais astros que existem no Sistema Solar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29183656336825.jpg" />
Contudo, o problema com a Teoria da Coacre&ccedil;&atilde;o &eacute; que ela n&atilde;o explica o motivo de for&ccedil;as gravitacionais n&atilde;o terem fundido a Terra e a Lua quando elas come&ccedil;aram a se formar, a raz&atilde;o de o sat&eacute;lite orbitar ao nosso redor nem a raz&atilde;o de as densidades do nosso planeta e da Lua serem diferentes.
<h2>3 &ndash; Captura</h2>
Outra teoria interessante &eacute; a da Captura, baseada na ideia de que a Lua teria se formado em algum lugar do nosso Sistema Solar e sido capturada pelo campo gravitacional da Terra em determinado momento.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29183832807826.jpg" />
No entanto, v&aacute;rias quest&otilde;es acabam por lan&ccedil;ar d&uacute;vidas sobre essa teoria. Isso porque, para come&ccedil;ar, a an&aacute;lise da composi&ccedil;&atilde;o da Terra e da Lua sugere que ambas possivelmente se formaram na mesma &eacute;poca.
Al&eacute;m disso, os cientistas acreditam que um objeto t&atilde;o grande como o sat&eacute;lite teria sido empurrado para longe ou at&eacute; se fragmentado ao se deparar com as for&ccedil;as que rodeiam o nosso planeta. Sem falar que a gravidade da Terra seria dramaticamente alterada ap&oacute;s capturar um corpo celeste de tamanha propor&ccedil;&atilde;o, o que significa que a Lua acabaria, eventualmente, se liberando de n&oacute;s.
<h2>4 &ndash; Colis&atilde;o</h2>
Em um estudo apresentado em meados de 2011, um grupo de cientistas sugeriu que o nosso sat&eacute;lite pode ter se formado a partir da colis&atilde;o entre duas luas. De acordo com a teoria proposta, a Terra era orbitada por dois pequenos astros &mdash; at&eacute; que um deles se chocou com o outro, formando a Lua que conhecemos atualmente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/29/29183851262827.jpg" />
Evidentemente, tudo n&atilde;o passa de especula&ccedil;&atilde;o, mas a teoria baseada na colis&atilde;o poderia explicar o motivo de uma das faces da Lua &mdash; a que se encontra voltada para a Terra &mdash; ser mais plana e baixa, enquanto a outra &eacute; mais elevada e montanhosa. De momento, o consenso &eacute; de que as diferen&ccedil;as no terreno s&atilde;o provocadas pela for&ccedil;a gravitacional do nosso planeta.

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Você sabe como a Lua se formou? Confira algumas teorias interessantes

Imagem de Morte explosiva de estrela pode ter levado à formação do Sistema Solar no megacurioso

Cientistas encontram indícios de que supernova pode ter desencadeado o nascimento da nossa “vizinhança” no cosmos

Como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, o termo <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank">supernova</a> se refere a explos&otilde;es colossais de estrelas supermassivas, com, geralmente, massa dez vezes superior &agrave; do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank">Sol</a>. Al&eacute;m disso, como voc&ecirc; sabe, elas ocorrem depois que esses astros consomem todo o seu combust&iacute;vel e seus n&uacute;cleos entram em colapso e marcam a &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/100482-como-exatamente-o-sol-vai-morrer-e-destruir-o-nosso-planeta-no-futuro.htm" target="_blank">morte</a>&rdquo; desses imensos corpos celestes.
Ademais, vale lembrar que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112726-supernova-o-que-e-e-quais-sao-as-novas-descobertas-cientificas.htm" target="_blank">supernovas</a> est&atilde;o entre as maiores explos&otilde;es que ocorrem na natureza e produzem uma libera&ccedil;&atilde;o de energia e ondas de choque que <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo/42124-voce-consegue-imaginar-quanto-cabe-em-um-ano-luz-.htm" target="_blank">podem viajar</a> por diversos <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">anos-luz</a> pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank">Universo</a>. Pois, de acordo com Charles Choi, do portal <a href="http://www.space.com/35151-supernova-trigger-solar-system-formation.html" target="_blank">Space.com</a>, pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, acreditam que um desses eventos pode ter levado &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do nosso Sol e, mais tarde, dos planetas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126907-quantos-anos-tem-os-planetas-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a>.
<h2>Nascimento explosivo</h2>
Segundo Choi, o Sistema Solar nasceu h&aacute; cerca de 4,6 bilh&otilde;es de anos a partir de uma nuvem de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica. No entanto, os astr&ocirc;nomos especulavam que &ldquo;algo&rdquo; deve ter interferido com a nuvem, levando ao colapso gravitacional que deu origem ao Sol e ao disco de material que levou &agrave; forma&ccedil;&atilde;o dos planetas que formam a nossa vizinhan&ccedil;a &mdash; e &eacute; aqui que entra o novo estudo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05120110895684.jpg" />A imagem acima mostra uma nuvem de poeira e g&aacute;s situada na constela&ccedil;&atilde;o de Cygnus, que fica a 4,5 mil anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s
Pesquisas anteriores j&aacute; haviam sugerido que as ondas de choque produzidas por uma supernova poderiam oferecer a energia necess&aacute;ria para provocar uma compress&atilde;o na nuvem de poeira e g&aacute;s &mdash; o que, por sua vez, desencadearia a forma&ccedil;&atilde;o de estrelas e planetas &mdash; e focaram suas investiga&ccedil;&otilde;es na explos&atilde;o de estrelas com massa 15 vezes ou mais do que o nosso Sol.
Esses eventos deixam para tr&aacute;s padr&otilde;es formados por is&oacute;topos radioativos inst&aacute;veis, e essas anomalias podem ser identificadas em antigas rochas espaciais, da &eacute;poca da forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar. O problema &eacute; que as pesquisas realizadas at&eacute; agora n&atilde;o haviam sido capazes de encontrar vest&iacute;gios desses padr&otilde;es em meteoritos de bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<h2>Fortes ind&iacute;cios</h2>
O que os cientistas do estudo atual fizeram foi focar sua aten&ccedil;&atilde;o em supernovas de estrelas com massa at&eacute; 12 vezes superior &agrave; do Sol ou menos e avaliar quais is&oacute;topos resultariam dessas explos&otilde;es. Mais precisamente, os pesquisadores concentraram seus esfor&ccedil;os no ber&iacute;lio-10, um is&oacute;topo radioativo que normalmente &eacute; encontrado em meteoritos antigos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/05/05120720569686.jpg" />Tudo indica que uma supernova pode ter desencadeado a forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar
Na verdade, de acordo com Choi, o fato de esse elemento frequentemente estar presente nessas rochas espaciais era um mist&eacute;rio, mas os astr&ocirc;nomos suspeitavam que os raios energ&eacute;ticos liberados pelas supernovas poderiam levar &agrave; eje&ccedil;&atilde;o de n&ecirc;utrons e pr&oacute;tons do n&uacute;cleo dos &aacute;tomos dando origem ao ber&iacute;lio-10.
Efetivamente, os modelos criados pelo time de Minnesota apontaram que supernovas de estrelas de menor massa eram capazes de gerar grandes quantidades de neutrinos &mdash; e a a&ccedil;&atilde;o dessas misteriosas part&iacute;culas poderia ter dado origem ao ber&iacute;lio-10, explicando a sua presen&ccedil;a nos meteoritos. O estudo ainda indicou que explos&otilde;es menores tamb&eacute;m explicam a presen&ccedil;a de outros elementos igualmente comuns nas rochas espaciais, como o c&aacute;lcio-41 e o pal&aacute;dio-107.
Os cientistas respons&aacute;veis pelo estudo explicaram que o trabalho n&atilde;o responde a todos os mist&eacute;rios a respeito do surgimento do Sistema Solar, mas representa uma enorme pe&ccedil;a do quebra-cabe&ccedil;a sobre a forma&ccedil;&atilde;o da nossa vizinhan&ccedil;a &mdash; e do nosso planeta.

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Morte explosiva de estrela pode ter levado à formação do Sistema Solar

Imagem de Sabia que Cristóvão Colombo se livrou da morte graças a um eclipse? no site Mega Curioso

Conheça a história incrível de como o almirante conseguiu salvar sua tripulação consultando um almanaque de astronomia

Como voc&ecirc; sabe, Colombo &ldquo;descobriu&rdquo; a Am&eacute;rica em 1492, quando aportou com suas embarca&ccedil;&otilde;es a uma ilha a noroeste de <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44853-proxima-parada-cuba-a-beleza-de-uma-terra-forjada-por-convulsoes-sociais.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Cuba &mdash; a beleza de uma terra forjada por convuls&otilde;es sociais">Cuba</a>&nbsp;&agrave; qual ele batizou de San Salvador. Mas, segundo uma incr&iacute;vel hist&oacute;ria publicada pelo site <a href="http://www.space.com/27412-christopher-columbus-lunar-eclipse.html" target="_blank">Space.com</a>, essa n&atilde;o foi a &uacute;nica vez que o genov&ecirc;s se aventurou por estas bandas. Ao longo de 10 anos ap&oacute;s o descobrimento, o explorador fez outras quatro viagens ao novo mundo e, durante a &uacute;ltima delas, ele se viu na maior enrascada.
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Em maio de 1502, depois de partir do porto de C&aacute;diz, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42163-proxima-parada-espanha-conheca-um-pouco-mais-sobre-a-terra-do-flamenco.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Espanha - conhe&ccedil;a um pouco mais sobre a terra do flamenco">Espanha</a>, com as embarca&ccedil;&otilde;es Gallega, Santiago de Palos, Vizca&iacute;na e Capitana rumo &agrave; costa da Am&eacute;rica Central, Colombo foi obrigado a abandonar duas delas pelo caminho devido a uma infesta&ccedil;&atilde;o de cupins-do-mar. Os navios restantes acabaram chegando ao norte da costa da Jamaica em junho de 1503 e, em um primeiro momento, os n&aacute;ufragos foram bem recebidos pelos nativos.
<h2>Visitantes sem no&ccedil;&atilde;o</h2>
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Contudo, voc&ecirc; j&aacute; se viu na situa&ccedil;&atilde;o de receber aquelas visitas sem no&ccedil;&atilde;o que nunca v&atilde;o embora? Ent&atilde;o, depois de alguns meses, os nativos come&ccedil;aram a se cansar de fornecer alimentos e abrigo em troca das bugigangas que os estrangeiros usavam como moeda, e foi apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; que a situa&ccedil;&atilde;o se tornasse tensa.
Para piorar, a tripula&ccedil;&atilde;o de Colombo se rebelou contra os anfitri&otilde;es e acabou roubando e matando alguns dos nativos. Vendo que ficaria sem sa&iacute;da, o genov&ecirc;s esperto bolou um plano. Naquela &eacute;poca, um item indispens&aacute;vel em qualquer viagem &mdash; considerado t&atilde;o importante quantos mapas e b&uacute;ssola &mdash; era um almanaque de autoria de Johannes M&uuml;ller von K&ouml;nigsberg, um famoso astr&oacute;logo, cosm&oacute;grafo e matem&aacute;tico alem&atilde;o, e nenhum marinheiro sa&iacute;a de viagem sem ele.
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Esse livro bendito continha informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre a Lua, o Sol e os planetas, assim como listas das principais estrelas e constela&ccedil;&otilde;es de interesse para os navegadores. Mais importante ainda para Colombo, o almanaque trazia tabelas que cobriam os principais eventos astron&ocirc;micos de 1475 at&eacute; 1506. O almirante, evidentemente, havia estudado o conte&uacute;do da publica&ccedil;&atilde;o com cuidado, e sabia que em fevereiro de 1504 ocorreria um eclipse total da Lua.
<h2>Pondo o plano em a&ccedil;&atilde;o</h2>
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Com essa preciosa informa&ccedil;&atilde;o em m&atilde;os, Colombo procurou o chefe dos nativos tr&ecirc;s dias antes do eclipse. O perspicaz genov&ecirc;s inventou que seu Deus crist&atilde;o estava muito, muito, aborrecido com os locais porque eles haviam decidido deixar de fornecer teto e comida aos estrangeiros e que o todo-poderoso mostraria um sinal de sua f&uacute;ria!
Segundo Colombo, o &ldquo;mensageiro divino&rdquo;, no per&iacute;odo de tr&ecirc;s dias o alt&iacute;ssimo faria com que a Lua aparecesse inflamada pela ira no c&eacute;u, e que isso seria o prel&uacute;dio de uma s&eacute;rie de desgra&ccedil;as que se abateria sobre os nativos. Quando a Lua surgiu no terceiro dia, ficou claro que algo muito terr&iacute;vel estava acontecendo. Depois que apareceu completamente, n&atilde;o demorou para que uma pequena parte desaparecesse de sua extremidade inferior.
<h2>Trevas!</h2>
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E voc&ecirc; sabe como s&atilde;o os eclipses, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois, para a sorte de Colombo, os nativos n&atilde;o sabiam! Assim, pouco mais de uma hora depois do anoitecer, as trevas ca&iacute;ram sobre a Terra e a Lua pairava como se tivesse sido banhada de sangue. Segundo um dos filhos do almirante, Fernando, os habitantes locais ficaram aterrorizados e come&ccedil;aram a trazer provis&otilde;es e abastecer os navios imediatamente, suplicando que Colombo intercedesse junto ao seu Deus.
Em troca do perd&atilde;o divino e de que a Lua voltasse ao normal, os nativos prometeram que cooperariam com estrangeiros. Colombo, por sua vez, ainda bancou o importante, dizendo que precisava se retirar para debater a quest&atilde;o com o todo-poderoso. Durante esse per&iacute;odo, o almirante ficou com os olhos grudados em uma ampulheta para n&atilde;o perder o desenrolar do eclipse e, algum tempo depois, retornou anunciando que os nativos haviam sido poupados.
E, como por milagre, a Lua come&ccedil;ou a voltar ao normal gradativamente. Os nativos, aliviados, cumpriram com a promessa e mantiveram os homens de Colombo abastecidos e abrigados at&eacute; que uma caravela enviada da Espanha chegasse e socorresse a tripula&ccedil;&atilde;o alguns meses depois.

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Sabia que Cristóvão Colombo se livrou da morte graças a um eclipse?

Imagem de Vá se preparando: 2016 vai demorar mais para acabar, mas só por 1 segundo no megacurioso

Entenda por que o último dia do ano terá 1 segundo a mais de duração e como isso pode (ou não) impactar a sua vida

Se voc&ecirc; est&aacute; achando que o ano de 2016 est&aacute; se arrastando, principalmente por ser bissexto, ou seja, com um dia a mais em fevereiro, pode ir se preparando para esperar um pouquinho a mais para v&ecirc;-lo chegar ao fim: tradicionalmente, um ano acaba &agrave;s 23 horas, 59 minutos e 59 segundos da noite de 31 de dezembro, mas desta vez ser&aacute; diferente, j&aacute; que teremos 1 segundo a mais!
Tradicionalmente, sabemos que a rota&ccedil;&atilde;o da Terra dura 24 horas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, isso n&atilde;o &eacute; exatamente verdade. Em vez de os dias terem exatos 86.400 segundos, eles t&ecirc;m 86.400,002 segundos. Ou seja, para deixar nossos rel&oacute;gios perfeitamente alinhados com o Universo, a cada passo os cientistas incluem 1 segundo a mais em nossas vidas.
Esse tempinho extra &eacute; chamado de &ldquo;segundo bissexto&rdquo;, &ldquo;segundo intercalar&rdquo; ou &ldquo;segundo adicional&rdquo;, mas n&atilde;o ocorre apenas em anos bissextos: o &uacute;ltimo foi inclu&iacute;do na noite de 30 de junho de 2015. Na verdade, essa pr&aacute;tica acontece desde 1972 e aconteceu em 27 dos 44 anos desde sua origem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15162710617097.jpg" width="640" height="200" />Aumento ser&aacute; de apenas 1 segundinho
<h2>E no Brasil?</h2>
Na pr&aacute;tica, voc&ecirc; nem vai sentir nada com essa mudan&ccedil;a. Situa&ccedil;&otilde;es como essa s&atilde;o previstas e raramente causam problema. O segundo bissexto de 2012, entretanto, causou algumas falhas de softwares como o Reddit e o Gawker. J&aacute; o de 2016 est&aacute; programado para acontecer bem na virada do ano, de acordo com o hor&aacute;rio GMT, ou seja, no fuso zero, de Greenwich.
No Brasil, por conta do hor&aacute;rio de ver&atilde;o, o segundo bissexto acontecer&aacute; entre as 21h e 22h do dia 31 de dezembro. Voc&ecirc; n&atilde;o deve se preocupar: smartphones e computadores atualizam o hor&aacute;rio automaticamente. Al&eacute;m disso, voc&ecirc; pode aproveitar o segundinho extra para dar um g&aacute;s na ceia de Ano-Novo ou declarar seu amor al&eacute;m do tempo para algu&eacute;m.
O movimento das mar&eacute;s, o derretimento das geleiras e at&eacute; mesmo o clima podem afetar a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, por isso o segundo bissexto n&atilde;o acontece apenas em anos bissextos: uma an&aacute;lise detalhada de v&aacute;rios fatores determina quando ele dever&aacute; acontecer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15162915462099.gif" width="639" height="479" />Diversos fatos alteram a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra
<h2>O que aconteceria se n&atilde;o existisse o segundo bissexto?</h2>
Em 1900, o segundo foi estipulado como a fra&ccedil;&atilde;o 1/86.400 de dia, determinado, tamb&eacute;m, por rel&oacute;gios at&ocirc;micos de extrema precis&atilde;o. O meio-dia GMT, por exemplo, &eacute; o ponto mais alto que o Sol atinge no meridiano de Greenwich &ndash; nosso &ldquo;marco zero&rdquo; do tempo. De l&aacute; para c&aacute;, as vari&aacute;veis mudaram, causando um atraso na contagem de segundos. Isso foi percebido a partir de 1967.
Para voc&ecirc; ter uma ideia, se nenhum segundo bissexto tivesse sido inclu&iacute;do em nossas contagens, hoje estar&iacute;amos com cerca de 30 segundos de atraso do tempo oficial. Parece pouco, mas pense isso ao longo dos s&eacute;culos ou at&eacute; dos mil&ecirc;nios. A diferen&ccedil;a eventualmente chegaria a minutos ou horas!
Por ser algo t&atilde;o &iacute;nfimo aos nossos olhos, algumas pessoas sugeriram abolir o segundo bissexto, adotando a hora bissexta. Como voc&ecirc; pode imaginar, ela demoraria s&eacute;culos para acontecer e seria mais f&aacute;cil de &ldquo;controlar&rdquo; &ndash; mas isso n&atilde;o foi muito aceito por quem estuda e dedica o seu tempo justamente ao tempo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/15/15163127025103.gif" width="630" height="354" />J&aacute; quiseram cortar o segundo bissexto para implantar a hora bissexta

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