Imagem de Oceano de Titã, lua de Saturno, pode ser tão salgado quanto o Mar Morto no site Mega Curioso

Com base nos dados de 10 anos da sonda espacial Cassini, descobertas dos líquidos de Titã mudam as percepções de possível vida no satélite

O principal sat&eacute;lite natural de Saturno, a lua Tit&atilde;, sempre foi rodeado de mist&eacute;rios. Esse &eacute; o segundo maior sat&eacute;lite natural de todo o Sistema Solar, sendo maior do que o tamanho da nossa Lua (di&acirc;metro 50% maior), por&eacute;m detentor de uma atmosfera mais densa do que a da pr&oacute;pria Terra. E, por enquanto, &eacute; uma das poucas estruturas espaciais que possuem evid&ecirc;ncias claras de corpos l&iacute;quidos pela superf&iacute;cie. Suposi&ccedil;&otilde;es preveem que existam vulc&otilde;es gelados e ciclos intermin&aacute;veis de chuvas em Tit&atilde;, sendo que hoje j&aacute; sabemos que esse sat&eacute;lite tem oceanos.
Os cientistas da NASA analisaram dados mais recentes da Miss&atilde;o Cassini e chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o oceano presente em Tit&atilde; pode ser t&atilde;o salgado quanto o Mar Morto aqui da Terra, localizado entre os pa&iacute;ses de Israel e Jord&acirc;nia. Os resultados foram adquiridos com base nos estudos topogr&aacute;ficos coletados pela sonda Cassini no decorrer dos &uacute;ltimos anos. Ao usar as informa&ccedil;&otilde;es de Cassini, os cientistas da NASA puderam criar um modelo de Tit&atilde;, o que possibilitou a melhor compreens&atilde;o das crostas de gelo presentes no exterior da lua de Saturno.
<h2>Um mundo congelado, frio e aparentemente salgado</h2>
&ldquo;Tit&atilde; continua a provar a si mesmo como um mundo infinitamente fascinante. Com nossa sonda de longa data Cassini, n&oacute;s estamos descobrindo novos mist&eacute;rios sobre Tit&atilde; t&atilde;o rapidamente quanto estamos solucionando os antigos&rdquo;, disse Lina Spilker, cientista do projeto Cassini da NASA. Descobertas adicionais apoiaram as pr&eacute;vias indica&ccedil;&otilde;es de crostas congeladas na Lua e que est&atilde;o em um processo s&oacute;lido de congelamento.
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es obtidas, os pesquisadores descobriram que existe um alto grau de densidade no mar de Tit&atilde; para explicar os dados de gravidade. Isso quer dizer que o oceano &eacute; provavelmente muito mais salgado do que o originalmente pensado, como se fosse uma salmoura misturada com sais dissolvidos provavelmente de enxofre, s&oacute;dio e pot&aacute;ssio. A densidade indicada, segundo as pesquisas, faz do oceano de Tit&atilde; muito mais salgado do que o Mar Morto, que j&aacute; &eacute; dez vezes superior ao grau de sal encontrado nos oceanos da Terra.
&ldquo;O oceano de Tit&atilde; &eacute; extremamente salgado para os padr&otilde;es da Terra&rdquo;, disse o principal autor do trabalho, Giuseppe Mitri. &ldquo;Sabendo disso, n&oacute;s podemos mudar o modo como enxerg&aacute;vamos esse oceano como poss&iacute;vel morada da vida como conhecemos, por&eacute;m as condi&ccedil;&otilde;es podem ter sido bastante diferentes no passado&rdquo;, garante ele. Mesmo sabendo nisso, os fatos n&atilde;o passam de suposi&ccedil;&atilde;o de dados, j&aacute; que existem in&uacute;meras outras caracter&iacute;sticas de Tit&atilde; que n&atilde;o podem ser explicadas, mas podem influenciar no processo.

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Oceano de Titã, lua de Saturno, pode ser tão salgado quanto o Mar Morto

Imagem de NASA divulga imagens incrivelmente detalhadas dos Anéis de Saturno no megacurioso

Registros foram capturados pela sonda Cassini e oferecem uma riqueza de detalhes sem precedentes

Se voc&ecirc; curte not&iacute;cias relacionadas com a explora&ccedil;&atilde;o espacial, ent&atilde;o deve estar por dentro das idas e vindas da sonda espacial <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Cassini" style="background-color: transparent;" target="_blank">Cassini</a> da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" style="background-color: transparent;" target="_blank">NASA</a>. Lan&ccedil;ado em outubro de 1997, o equipamento tinha como miss&atilde;o estudar <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" style="background-color: transparent;" target="_blank">Saturno</a>, seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/99216-18-fatos-e-curiosidades-relacionadas-com-os-deslumbrantes-aneis-de-saturno.htm" target="_blank">famosos an&eacute;is</a>, seus diversos sat&eacute;lites naturais e tudo o que rola nesse sistema planet&aacute;rio, e chegou ao gigante gasoso em meados de 2004, ap&oacute;s percorrer por volta de <a href="https://saturn.jpl.nasa.gov/news/2499/nasa-releases-images-of-earth-taken-by-distant-spacecraft/" style="background-color: transparent;" target="_blank">1,5 bilh&atilde;o de quil&ocirc;metros</a>.
E durante esses quase 20 anos de jornada, a Cassini cumpriu com suas tarefas direitinho, descobrindo uma por&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/100901-uma-enorme-area-de-saturno-mudou-de-cor-e-ninguem-sabe-direito-o-motivo.htm" target="_blank">coisas novas</a> sobre Saturno e enviando para a Terra <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/101441-a-sonda-espacial-cassini-acabou-de-enviar-novas-imagens-de-saturno-veja.htm" target="_blank">e clicando vislumbres</a> de tirar o f&ocirc;lego do Senhor dos An&eacute;is do Sistema Solar. Pois, recentemente, a sonda espacial &mdash; que est&aacute; entrando na fase final de sua miss&atilde;o &mdash; capturou imagens incrivelmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/70289-o-que-voce-sabe-a-respeito-dos-aneis-saturno.htm" target="_blank">detalhadas dos an&eacute;is</a> do gigante gasoso, e a <a href="https://www.nasa.gov/feature/jpl/close-views-show-saturns-rings-in-unprecedented-detail" target="_blank">NASA</a> acabou de divulgar uma sele&ccedil;&atilde;o delas.
<h2>Sem precedentes</h2>
De acordo com o pessoal da <a href="https://www.nasa.gov/feature/jpl/close-views-show-saturns-rings-in-unprecedented-detail" target="_blank">NASA</a>, as imagens foram capturadas pela Cassini durante uma s&eacute;rie de &ldquo;mergulhos&rdquo; que a sonda est&aacute; fazendo enquanto orbita pelo principal sistema de an&eacute;is de Saturno. Essa etapa da miss&atilde;o teve in&iacute;cio em novembro do ano passado, e o equipamento j&aacute; concluiu cerca da metade das &uacute;ltimas 20 &oacute;rbitas que ele deve realizar antes de finalmente se lan&ccedil;ar em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; atmosfera saturniana &mdash; e morrer.
Voltando &agrave;s imagens, apesar de algumas das caracter&iacute;sticas mostradas j&aacute; serem conhecidas pelos astr&ocirc;nomos, as imagens apresentam uma riqueza de detalhes e foram capturadas com uma resolu&ccedil;&atilde;o sem precedentes. Segundo a ag&ecirc;ncia espacial, as imagens mostram objetos com apenas 550 metros de comprimento &mdash; ou o equivalente ao tamanho de alguns edif&iacute;cios aqui na Terra &mdash;, o que, em escalas astron&ocirc;micas, &eacute; extremamente pequeno.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01170913668499.jpg" />Ondinhas
A figura que voc&ecirc; pode ver acima, por exemplo, mostra detalhes do anel A, o mais externo do sistema de an&eacute;is e que se encontra a cerca de 134,5 mil quil&ocirc;metros de Saturno. Reparou que ele parece cheio de ondinhas? Essas forma&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conhecidas como &ldquo;ondas de densidade&rdquo;, que s&atilde;o criadas pela a&ccedil;&atilde;o da gravidade das luas Janus e Epimetheus e consistem em part&iacute;culas de gelo que se agregam formando esses padr&otilde;es.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01170939277500.png" />Detalhes de uma regi&atilde;o do anel B
J&aacute; a figura que voc&ecirc; acabou de conferir mostra uma regi&atilde;o do anel B, tamb&eacute;m um dos mais externos de Saturno, e o n&iacute;vel de detalhe da imagem &eacute; duas vezes superior ao de qualquer imagem anterior registrada dessa mesma &aacute;rea. A imagem abaixo mostra outra regi&atilde;o do anel A &mdash; tamb&eacute;m com o dobro de detalhes &mdash;, e as &ldquo;pintinhas&rdquo; mais claras que d&aacute; para ver consistem em raios c&oacute;smicos e part&iacute;culas radioativas que foram capturadas pela Cassini.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01171011261501.png" />Part&iacute;culas energ&eacute;ticas e raios c&oacute;smicos
Na realidade, a Cassini j&aacute; chegou mais pertinho dos an&eacute;is de Saturno do que agora, isso quando a sonda chegou ao planeta em 2004. No entanto, como a nave estava viajando r&aacute;pido demais e o sistema de an&eacute;is se encontrava a &ldquo;contraluz&rdquo; com rela&ccedil;&atilde;o ao Sol, a qualidade das imagens capturadas na &eacute;poca n&atilde;o era l&aacute; aquelas coisas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01171311401503.png" />Parte do anel B
Desta vez, o equipamento registrou as imagens dos an&eacute;is iluminados diretamente e a contraluz com exposi&ccedil;&otilde;es mais longas, e o resultado &eacute; esse que voc&ecirc; viu nas imagens. Ent&atilde;o, no dia 26 de abril, a Cassini vai iniciar sua aproxima&ccedil;&atilde;o a Saturno com uma s&eacute;rie de 22 &oacute;rbitas &mdash; at&eacute; ela mergulhar na atmosfera do planeta no dia 15 de setembro e ser destru&iacute;da como se um meteoro.
<h2>Curiosidade r&aacute;pida</h2>
Voc&ecirc; sabe o motivo de a sonda ser destru&iacute;da, em vez de ser deixada l&aacute; vagando pelos an&eacute;is ou ser enviada para dar uma bisbilhotada em alguma das luas de Saturno? De acordo com Peter Dockrill, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/cassini-just-captured-some-of-the-most-mind-blowing-images-of-saturn-s-icy-rings-ever" target="_blank">Science Alert</a>, os cientistas acreditam que uma dupla de sat&eacute;lites naturais do gigante gasoso &mdash; <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=titan+saturno" target="_blank">Titan</a> e <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=enceladus" target="_blank">Enceladus</a> &mdash; oferecem ambientes que poderiam, potencialmente, abrigar formas de vida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/01/01170726418498.jpg" />Cassini cometer&aacute; suic&iacute;dio em setembro
Portanto, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o querem correr o risco de interferir com o ambiente das luas ou &ldquo;contaminar&rdquo; os poss&iacute;veis organismos alien&iacute;genas que poderiam existir por l&aacute; com micr&oacute;bios que eventualmente tenham pegado uma caroninha com a Cassini aqui da Terra &mdash; apesar de todos os cuidados tomados antes do lan&ccedil;amento da sonda, e por mais imposs&iacute;vel que pare&ccedil;a que essas criaturas tenham sobrevivido &agrave; viagem a Saturno.

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NASA divulga imagens incrivelmente detalhadas dos Anéis de Saturno

Imagem de Você sabe por que os astronautas não podem curtir uma cervejinha no espaço? no megacurioso

Além de a bebida ficar “xoxa” no espaço, ela pode causar um baita desconforto em quem a consumir

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto v&aacute;rias fotos de astronautas na <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Esta%C3%A7%C3%A3o+Espacial+Internacional" target="_blank">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> e notado o clima de companheirismo que existe entre eles, certo? No entanto, por mais pr&oacute;ximos que sejam, uma coisa que eles n&atilde;o fazem &eacute; brindar a sua estadia no espa&ccedil;o com uma bela <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/bebidas-alcoolicas" target="_blank" title="Bebidas Alco&oacute;licas">cervejinha gelada</a>. E voc&ecirc; sabe por qu&ecirc;? Se voc&ecirc; pensou que o motivo tem a ver com o perigo de ter astronautas inebriados orbitando a 400 quil&ocirc;metros da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, saiba que n&atilde;o &eacute; isso, n&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/31/31120422740287.jpg" />Nada de brindar com bebidas contendo g&aacute;s
De acordo com Cassie Kelly, do portal <a href="https://www.inverse.com/article/26791-why-can-t-beer-exist-in-space-carbonation-gravity" target="_blank">Inverse</a>, o problema com a cerveja no espa&ccedil;o &eacute; que a espuma e as "bolhas" de g&aacute;s t&iacute;picas da bebida n&atilde;o podem se formar em ambientes de microgravidade. Se voc&ecirc; &eacute; um cervejeiro inveterado, sabe que uma parte crucial do processo de produ&ccedil;&atilde;o da bebida &eacute; a carbona&ccedil;&atilde;o &mdash; &nbsp;j&aacute; que, sem ela, tudo o que ter&iacute;amos seria um l&iacute;quido &ldquo;xoxo&rdquo; e sem gra&ccedil;a.
<h2>Bolhas</h2>
Segundo Cassie, a carbona&ccedil;&atilde;o da cerveja acontece atrav&eacute;s da combina&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car e da levedura e, quanto mais a&ccedil;&uacute;car acrescentamos &agrave; receita, mais bolhinhas teremos na bebida. Contudo, na aus&ecirc;ncia de gravidade, as bolhas n&atilde;o se difundem pelo l&iacute;quido de forma homog&ecirc;nea e v&atilde;o para o topo do copo &mdash; como ocorre aqui na Terra &mdash;, mas se distribuindo de maneira aleat&oacute;ria. Veja a seguir como as bebidas carbonatadas se comportam no espa&ccedil;o:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DTN76YTB4eI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Conforme Richard Garriott explica no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTN76YTB4eI" style="background-color: transparent;">v&iacute;deo</a> acima, n&atilde;o existem bebidas carbonatadas na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, mas ele fez uma simula&ccedil;&atilde;o usando uma c&aacute;psula que transformou sua &aacute;gua em &aacute;gua com g&aacute;s. E como ele mostrou, em vez de as bolhas se espalharem pelo l&iacute;quido, elas ficam concentradas pela solu&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o flutuam para o topo da embalagem &mdash; como elas fariam se a bebida fosse servida em um copo aqui no nosso planeta.
O pior &eacute; que, se algu&eacute;m decidisse bebericar uma cervejinha no espa&ccedil;o &mdash; ou qualquer bebida contendo g&aacute;s, na verdade! &mdash;, as bolhas se comportariam da mesma maneira que voc&ecirc; viu no v&iacute;deo, mesmo depois de a bebida ser consumida pelos astronautas. Ali&aacute;s, o resultado seria bem desconfort&aacute;vel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/31/31120547052290.jpg" />Tudo diferente por l&aacute;
Quando bebemos uma cerveja aqui na Terra, da mesma forma que as bolhas sobem e formam o colarinho no topo do copo ou escapam para o ambiente, quando consumimos a bebida, as bolhas &ldquo;sobem&rdquo; pelo nosso est&ocirc;mago, produzindo g&aacute;s &mdash; que &eacute; liberado na forma de... isso mesmo! Sonoros (ou nem tanto) arrotos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/31/31120502724288.gif" />Tipicamente, os astronautas n&atilde;o arrotam no espa&ccedil;o
S&oacute; que, no espa&ccedil;o, as coisas n&atilde;o sobem. Elas flutuam. E, no caso da cerveja &mdash; ou qualquer bebida carbonatada &mdash;, em vez de o g&aacute;s subir e ser liberado, ele fica l&aacute;, preso no sistema digestivo. Assim, se um astronauta tomasse uma dessas bebidas, o g&aacute;s seria liberado na forma de &ldquo;arrotos molhados&rdquo;, escapando acompanhado de um pouco de l&iacute;quido, tipo o que acontece quando padecemos de refluxo.
<h2>Bebidinhas espaciais</h2>
De acordo com Cassie, existe esperan&ccedil;a para os amantes de cerveja que v&atilde;o para o espa&ccedil;o. Isso porque um grupo de estudantes da Universidade da Calif&oacute;rnia, em San Diego, est&aacute; participando de uma competi&ccedil;&atilde;o com um projeto para desenvolver levedura no espa&ccedil;o e, eventualmente, produzir qualquer coisa que tenha esse organismo em sua composi&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/31/31120614255291.jpg" />Quem vai at&eacute; a Lua para bebericar uma cervejinha?
Se vencer o concurso, o time pretende enviar at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>&nbsp;um pequeno sistema de conten&ccedil;&atilde;o &mdash; do tamanho de uma latinha de cerveja &mdash; composto por tr&ecirc;s compartimentos. O primeiro estar&aacute; cheio da bebida sem fermentar, o segundo, que s&oacute; deve se abrir depois de o sistema pousar em solo lunar, servir&aacute; para misturar o l&iacute;quido com a levedura, e o terceiro compartimento permitir&aacute; que a bebida pronta fique no fundo, separada do fungo.
Os estudantes acreditam que, com esse sistema, eles v&atilde;o conseguir criar uma cerveja extraterrestre &mdash; com bolhas, colarinho e tudo mais &mdash; que poder&aacute; ser apreciada no espa&ccedil;o. Se o plano vai funcionar mesmo ou n&atilde;o, e se a bebida ser&aacute; consumida e aprovada por algu&eacute;m l&aacute; na Lua, s&oacute; o tempo dir&aacute;. Mas, at&eacute; l&aacute;, que tal imaginar as festas que os astronautas poder&atilde;o organizar ao som da playlist de hits espaciais que n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/editorial/101747-venha-curtir-o-mega-curioso-agora-tambem-no-spotify.htm" target="_blank">Mega Curioso</a> criamos no <a href="https://play.spotify.com/user/mega_curioso" target="_blank">Spotify</a>?
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="300" height="380" src="https://embed.spotify.com/?uri=spotify%3Auser%3Amega_curioso%3Aplaylist%3A4qPCFPrwwsD2mmVSKFLsV2" frameborder="0" allowtransparency="true"></iframe></div>

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Você sabe por que os astronautas não podem curtir uma cervejinha no espaço?

Imagem de Apollo 1: saiba mais sobre a primeira tragédia da NASA no megacurioso

Há cinco décadas aconteceu o primeiro desastre envolvendo astronautas da agência espacial norte-americana

Voc&ecirc; certamente j&aacute; leu a respeito de in&uacute;meras miss&otilde;es <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Apollo" target="_blank">Apollo</a> da NASA, das quais <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/74208-18-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-a-missao-apollo-11.htm" target="_blank">a 11&ordf; culminou</a> com a primeira visita de um ser humano &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a>&nbsp;em 1969. No entanto, voc&ecirc; sabia que a miss&atilde;o inaugural do programa, a Apollo 1, entrou para a Hist&oacute;ria como o primeiro desastre espacial da ag&ecirc;ncia norte-americana? O incidente aconteceu h&aacute; 50 anos, e acabou com a morte de tr&ecirc;s astronautas: Edward H. White II, Virgil I, &ldquo;Gus&rdquo; Grissom e Roger B. Chaffee.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30192729513212.jpg" />Edward H. White II, Virgil I, &ldquo;Gus&rdquo; Grissom e Roger B. Chaffee
Os tr&ecirc;s homens da imagem acima participariam da primeira miss&atilde;o tripulada do programa Apollo, mas, na tarde do dia 27 de janeiro de 1967, durante um exerc&iacute;cio que tinha como objetivo lan&ccedil;ar o trio em &oacute;rbita ao redor da Terra, o m&oacute;dulo de comando onde eles se encontravam pegou fogo, matando todos a bordo.
<h2>AS-204</h2>
Na verdade, a designa&ccedil;&atilde;o original do exerc&iacute;cio era AS-204 &mdash; de Apollo/Saturn 204, onde Saturn era o nome do poderoso foguete que levaria o m&oacute;dulo de comando ao espa&ccedil;o &mdash;, mas a miss&atilde;o foi rebatizada postumamente de &ldquo;Apollo 1&rdquo; a pedido das vi&uacute;vas dos astronautas. Com isso, as miss&otilde;es seguintes seriam numeradas a partir do voo que, infelizmente, jamais chegou a sair do nosso planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30192802232213.jpg" />Engenheiros da NASA trabalhando na constru&ccedil;&atilde;o do m&oacute;dulo de comando antes do acidente
Quando o acidente aconteceu, os tr&ecirc;s astronautas se encontravam presos a seus assentos, propriamente vestidos com suas roupas pressurizadas, e conectados aos sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o e oxig&ecirc;nio do m&oacute;dulo. Ent&atilde;o, enquanto eles conferiam todos os itens presentes em sua lista de checagem, a c&aacute;psula come&ccedil;ou a pegar fogo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30192903372214.jpg" />Tripula&ccedil;&atilde;o participando de simula&ccedil;&atilde;o de pouso do m&oacute;dulo de comando
O inc&ecirc;ndio foi provocado por um curto circuito em um dos pain&eacute;is do m&oacute;dulo de comando, e se espalhou rapidamente, alimentado por oxig&ecirc;nio puro, pelo interior da cabine. Os astronautas chegaram a reportar a presen&ccedil;a de fogo no m&oacute;dulo, e tentaram escapar pela escotilha da nave. As equipes que se encontravam no exterior tamb&eacute;m tentaram abrir a portinhola, mas foram impedidos pelas altas temperaturas.
<h2>Trag&eacute;dia</h2>
A coisa toda foi extremamente r&aacute;pida e, cinco minutos depois, quando o m&oacute;dulo foi finalmente aberto, White, Grissom e Chaffee j&aacute; estavam mortos. O trio n&atilde;o faleceu em decorr&ecirc;ncia de queimaduras &mdash; j&aacute; que os trajes espaciais parecem ter protegido seus corpos &mdash;, mas sim de asfixia por conta da grande quantidade de fuma&ccedil;a no interior da cabine.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30192944028215.jpg" />M&oacute;dulo de comando mostrando os sinais do inc&ecirc;ndio
As investiga&ccedil;&otilde;es conduzidas pela <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA" target="_blank">NASA</a> revelaram uma s&eacute;rie de problemas com o projeto da nave, e apontaram que a intensidade do fogo causou um aumento na press&atilde;o interna da cabine, selando os astronautas dentro do m&oacute;dulo. Ali&aacute;s, durante o inc&ecirc;ndio, ainda bem que as chamas n&atilde;o atingiram o imenso foguete &mdash; carregado o combust&iacute;vel da miss&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/30/30193012934216.jpg" />Detalhe das consequ&ecirc;ncias do inc&ecirc;ndio
O desastre com a AS-204 resultou na modifica&ccedil;&atilde;o completa da cabine do m&oacute;dulo de comando, e em um atraso na programa&ccedil;&atilde;o das miss&otilde;es do Projeto Apollo em quase dois anos. Depois disso, a primeira miss&atilde;o tripulada da NASA foi a Apollo 7, em outubro de 1968, que enviou outros tr&ecirc;s astronautas &mdash; Walter M. Schirra, Donn F. Eisele e R. Walter Cunningham &mdash; para orbitar o nosso planeta e testar as naves que a ag&ecirc;ncia espacial estava projetando para enviar o homem &agrave; Lua.

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Apollo 1: saiba mais sobre a primeira tragédia da NASA

Imagem de O que aconteceria a nós se a Lua deixasse de existir? no site Mega Curioso

Saiba por que a vida na Terra depende tanto da presença de nosso satélite natural

Voc&ecirc; consegue imaginar em quantos aspectos aquele corpo celeste que orbita o nosso planeta &eacute; importante para a manuten&ccedil;&atilde;o de nossas vidas? A Lua &eacute; respons&aacute;vel por diversos fatores que influenciam o nosso ecossistema, que v&atilde;o desde o controle da rota&ccedil;&atilde;o da Terra at&eacute; o equil&iacute;brio das esta&ccedil;&otilde;es e da temperatura na superf&iacute;cie terrestre.
Se por acaso a Lua deixasse de existir de uma hora para outra no Universo, a vida na Terra mudaria dramaticamente. O efeito imediato seria a baixa das mar&eacute;s oce&acirc;nicas, pois a interfer&ecirc;ncia do campo gravitacional da Lua &eacute; respons&aacute;vel por grande parte do movimento das &aacute;guas mar&iacute;timas.
De maneira simplificada, as massas oce&acirc;nicas sofrem uma acelera&ccedil;&atilde;o de intensidade quando est&atilde;o mais pr&oacute;ximas do sat&eacute;lite natural. Isso significa que regi&otilde;es diferentes da superf&iacute;cie terrestre recebem intensidades diferentes de acordo com o posicionamento da Lua e o movimento do sat&eacute;lite em torno do nosso planeta.
A mudan&ccedil;a no fluxo das mar&eacute;s seria sentida por muitas esp&eacute;cies que t&ecirc;m seus ciclos de vida associados pelos movimentos oce&acirc;nicos. At&eacute; mesmo animais que vivem em ambiente terrestre, na costa ou na superf&iacute;cie, teriam seus padr&otilde;es de comportamento afetados na aus&ecirc;ncia da Lua, pois a luminosidade do sat&eacute;lite natural orienta aves e mam&iacute;feros de vida noturna.
<h2>Uma Terra fora do eixo</h2>
Em longo prazo, por&eacute;m, as consequ&ecirc;ncias de um desaparecimento da Lua seriam muito mais graves. O sat&eacute;lite ajuda a estabilizar o eixo de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta dentro de uma inclina&ccedil;&atilde;o de mais ou menos 23 graus. Isso significa dizer que a Lua define a exist&ecirc;ncia de nossas esta&ccedil;&otilde;es e mant&eacute;m a temperatura do planeta em n&iacute;veis moderados.
Na aus&ecirc;ncia do sat&eacute;lite, a Terra teria um movimento de rota&ccedil;&atilde;o similar ao de Marte. O Planeta Vermelho apresenta uma varia&ccedil;&atilde;o de eixo de 15 a 35 graus ao longo de dezenas de milhares de anos devido &agrave; influ&ecirc;ncia do campo gravitacional de todos os outros planetas do Sistema Solar. Essa varia&ccedil;&atilde;o provoca climas e temperaturas extremas em sua superf&iacute;cie e pode fazer com o que o gelo que se encontra hoje nos polos se movimente at&eacute; pr&oacute;ximo da faixa central do planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/73914293518132146.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay</a>
O fato de a Lua estabilizar o eixo de rota&ccedil;&atilde;o do nosso planeta foi o que permitiu a evolu&ccedil;&atilde;o de seres e organismos multicelulares mais complexos e sens&iacute;veis &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es do ambiente. Sem um ecossistema est&aacute;vel, a vida como conhecemos simplesmente n&atilde;o existiria. A Lua foi determinante no processo de forma&ccedil;&atilde;o de nosso ecossistema ao longo dos milh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia.
Como se isso tudo j&aacute; n&atilde;o bastasse, alguns astr&ocirc;nomos acreditam que a Lua desempenha ainda um papel fundamental em limpar o c&eacute;u de cometas e pequenos asteroides que poderiam atingir o nosso planeta. Sem o sat&eacute;lite em &oacute;rbita, a Terra seria alvo de muito mais corpos vindos do espa&ccedil;o.

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O que aconteceria se a Lua deixasse de existir?

Imagem de Boeing divulga traje das futuras missões espaciais no megacurioso

Novo uniforme deverá ser usado já a partir de 2018

Em 2018, os quatro astronautas da nave espacial Starliner usar&atilde;o um traje mais moderno, desenvolvido pela Boeing. A maior vantagem &eacute; dar mais conforto e mobilidade aos aventureiros, que ir&atilde;o usar a roupa apenas dentro da nave. Ou seja, a roupa n&atilde;o serve para caminhadas espaciais.
O uniforme completo, com sapatos integrados, pesa 9 quilos &ndash; 4,5 kg a menos que o ic&ocirc;nico traje alaranjado usado pelos tripulantes da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial, por exemplo. As luvas possuem touchscreens capacitivos e s&atilde;o mais facilmente remov&iacute;veis. At&eacute; mesmo o capacete &eacute; mais moderno, com uma esp&eacute;cie de z&iacute;per que simplifica a coloca&ccedil;&atilde;o e o deixa mais leve.
A viseira &eacute; feita de policarbonato e proporciona uma vis&atilde;o perif&eacute;rica maior. A pressuriza&ccedil;&atilde;o &eacute; feita com mais agilidade e garante a seguran&ccedil;a dos astronautas, conforme exig&ecirc;ncia da NASA. Outra vantagem &eacute; o fato de um projeto mais simples apresentar menos partes propensas a danos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/26/26182819910246.jpg" />Astronauta Sunni Williams testa o novo uniforme
O primeiro voo da Starliner dever&aacute; acontecer em agosto de 2018 e faz parte de um projeto da NASA que financia viagens espaciais de outras empresas &ndash; no caso, da Boeing. Antes disso, por&eacute;m, em maio, dever&aacute; ser lan&ccedil;ado a nave Dragon, da SpaceX. O uniforme a ser usado ainda n&atilde;o foi divulgado, mas especula-se que at&eacute; designers de uniformes de super-her&oacute;is podem estar por tr&aacute;s dessa roupa.

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Boeing divulga traje das futuras missões espaciais

Imagem de De novo: outro asteroide passou “raspando” pela Terra em janeiro no megacurioso

Este é o segundo objeto espacial a se aproximar do nosso planeta neste mês

H&aacute; alguns dias, n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> postamos uma mat&eacute;ria sobre um <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=asteroide" target="_blank">asteroide</a> que passou pertinho do nosso planeta, a uma dist&acirc;ncia equivalente &agrave; metade do caminho que existe entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a> e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a>. Voc&ecirc; pode conferir a not&iacute;cia completa atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/101666-sabia-que-um-asteroide-passou-rapando-pela-terra-no-inicio-da-semana.htm" target="_blank">deste link</a>, mas, na ocasi&atilde;o, o que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o foi o fato de a aproxima&ccedil;&atilde;o da rocha espacial &mdash; do tamanho de um pr&eacute;dio de 10 andares &mdash; ter&nbsp; sido detectada praticamente na v&eacute;spera de sua passagem.
Pois agora, apenas tr&ecirc;s semanas ap&oacute;s a aproxima&ccedil;&atilde;o do asteroide, eis que ficamos sabendo que outro desses objetos passou aqui pertinho de n&oacute;s, a 261 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, isto &eacute;, a uma dist&acirc;ncia equivalente a mais ou menos dois ter&ccedil;os da dist&acirc;ncia que existe entre o nosso planeta e a Lua. Segundo Dave Mosher, do portal <a href="http://www.businessinsider.com/asteroid-passing-between-earth-moon-tuesday-2017-1" target="_blank">Business Insider</a>, a rocha espacial foi batizada de 2017 BX, e a passagem aconteceu &mdash; sem maiores incidentes &mdash; ontem.
<h2>Visitas passageiras</h2>
De acordo com Mosher, o asteroide de ontem era pequenininho, bem menor do que o que passou por n&oacute;s no in&iacute;cio do m&ecirc;s, e suas dimens&otilde;es foram estimadas entre 4 e 14 metros, ou seja, algo entre o tamanho de um carro e um &ocirc;nibus. Al&eacute;m disso, ele estava viajando com aproximadamente a metade da velocidade da outra rocha espacial, batendo os 26,7 mil quil&ocirc;metros por hora, aproximadamente. Confira a &oacute;rbita do asteroide a seguir:
<div class="video-center"></div>

Assim como aconteceu com o objeto que passou pela Terra h&aacute; tr&ecirc;s semanas, o 2017 BX foi detectado com poucos dias de anteced&ecirc;ncia de sua aproxima&ccedil;&atilde;o &mdash; a descoberta aconteceu na sexta-feira &mdash;, portanto, &eacute; uma sorte que ele fosse pequenino mesmo e tenha passado por aqui devagarinho. Com suas dimens&otilde;es e caracter&iacute;sticas, se o asteroide estivesse em rota de colis&atilde;o conosco, ele teria se desintegrado na atmosfera.
Por outro lado, vale destacar que esta &eacute; a segunda vez s&oacute; em janeiro que um objeto espacial do qual ningu&eacute;m tinha conhecimento se aproxima perigosamente do nosso planeta. Ainda bem que, nos dois casos, nenhuma das duas rochas se encontrava em rota de colis&atilde;o conosco ou oferecia grandes riscos &agrave; Terra, porque, do contr&aacute;rio, com t&atilde;o pouco tempo h&aacute;bil para se fazer alguma coisa, imagine como seria caso se tratasse de um mega asteroide!

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De novo: outro asteroide passou “raspando” pela Terra em janeiro

Imagem de De acordo com Snowden, os aliens não são ouvidos por causa da criptografia no megacurioso

O ex-funcionário da Agência de Inteligência dos Estados Unidos acredita que as mensagens dos extraterrestres – caso eles existam – estão criptografas e por isso não os ouvimos

Certa vez, em entrevista para o podcast <a href="http://www.startalkradio.net/show/a-conversation-with-edward-snowden-part-1/">StarTalk</a>, do cientista Neil deGrasse Tyson, Edward Snowden &ndash; figura que ficou conhecida como sendo o <a href="http://nzn.me/a41721">delator do PRISM</a>, suposto programa de espionagem dos Estados Unidos &ndash; disse que alien&iacute;genas podem estar tentando fazer contato com a Terra nesse exato momento. Entretanto, por conta da criptografia de dados, n&oacute;s provavelmente nunca ouviremos o que eles t&ecirc;m a dizer.
De acordo com o ex-funcion&aacute;rio da Ag&ecirc;ncia de Intelig&ecirc;ncia dos Estados Unidos, toda civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada tende a criptografar suas comunica&ccedil;&otilde;es para evitar o roubo de informa&ccedil;&otilde;es. O mesmo deve acontecer com os alien&iacute;genas, que protegem suas informa&ccedil;&otilde;es com t&eacute;cnicas que fazem com que as mensagens fiquem "ileg&iacute;veis" para qualquer um que n&atilde;o tenha a "chave certa".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/21/21102843528081.jpg" width="600" height="414" />Edward Snowden em conversa com o cientista Neil deGrasse Tyson.
&ldquo;Se voc&ecirc; tem uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena tentando ouvir outras civiliza&ccedil;&otilde;es, ou nossa civiliza&ccedil;&atilde;o tentando ouvir os extraterrestres, h&aacute; apenas um pequeno per&iacute;odo no desenvolvimento da sua sociedade quando toda a sua comunica&ccedil;&atilde;o ser&aacute; enviada desprotegida atrav&eacute;s dos meios mais primitivos&rdquo;, disse Snowden sobre a possibilidade de termos contato com extraterrestres.
&ldquo;Quando pensamos em tudo o que estamos ouvindo atrav&eacute;s dos nossos sat&eacute;lites ou tudo o que eles est&atilde;o ouvindo de nossa civiliza&ccedil;&atilde;o &ndash; se h&aacute; de fato ETs l&aacute; fora &ndash;, todas as suas comunica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o criptografadas por padr&atilde;o. Se o que estamos ouvindo &eacute; um programa de televis&atilde;o ou realmente um extraterrestre, tudo &eacute; indistingu&iacute;vel para n&oacute;s&rdquo;, completou. Edward Snowden ainda est&aacute; exilado na R&uacute;ssia por conta do vazamento de dados da Ag&ecirc;ncia de Intelig&ecirc;ncia dos Estados Unidos.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/criptografia/86736-acordo-snowden-aliens-nao-ouvidos-causa-criptografia.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Para Snowden, os aliens não são ouvidos por causa da criptografia

Imagem de 'O café de ontem é o café de hoje': no espaço, 90% do líquido é reciclado no megacurioso

Tecnologias da NASA permitem que 90% do líquido usado em estações espaciais sejam provenientes da reciclagem, o que inclui o café do dia anterior, suor e até urina 

Se voc&ecirc;, assim como muitas pessoas, vive sonhando em um dia poder assumir o papel de um astronauta e fazer <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">viagens espaciais</a>, &eacute; prov&aacute;vel que a informa&ccedil;&atilde;o a seguir possa te desencorajar. De acordo com a pr&oacute;pria <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, a ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos, 90% do l&iacute;quido utilizado nas esta&ccedil;&otilde;es espaciais &ndash; incluindo aquele usado para produzir os caf&eacute;s &ndash; s&atilde;o reciclados a partir de outras fontes, como o suor e a urina.
Isso significa que, de acordo com as palavras da pr&oacute;pria NASA, "o caf&eacute; de ontem &eacute; o caf&eacute; de hoje". Por&eacute;m, o objetivo da ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o &eacute; causar nojinho nas pessoas que se deparam com essa informa&ccedil;&atilde;o. Ser capaz de purificar a &aacute;gua condensada, o suor e a urina s&atilde;o feitos que merecem destaque, e &eacute; isso que a NASA pretende fazer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/07/07163452371107.jpg" />Nas esta&ccedil;&otilde;es espaciais, 90% da &aacute;gua utilizada s&atilde;o provenientes da reciclagem do suor, da condensa&ccedil;&atilde;o e at&eacute; da urina.
<h2>"Processador de urina"</h2>
O "processador de urina" &eacute; uma das m&aacute;quinas de maior destaque nessa evolu&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ada pela NASA. Al&eacute;m de transformar o l&iacute;quido expelido pelo humano em &aacute;gua pot&aacute;vel, o equipamento adiciona &iacute;ons de c&aacute;lcio &agrave; solu&ccedil;&atilde;o, componentes que o corpo humano excreta em maior quantidade quando est&aacute; submetido &agrave; gravidade zero.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/07/07163526302108.jpg" />O "processador de urina", uma das m&aacute;quinas respons&aacute;veis pela m&aacute;gica de transformar urina em &aacute;gua.
A NASA tamb&eacute;m se orgulha de ter desenvolvido um m&eacute;todo para permitir que os astronautas bebam o caf&eacute; atrav&eacute;s de um "copo convencional". Em vez de usar um saquinho e um canudo, os viajantes do espa&ccedil;o podem usar um objeto que simula a passagem do l&iacute;quido para a boca atrav&eacute;s de condutores que imitam o que aconteceria em um ambiente com gravidade. Afinal, l&aacute; no espa&ccedil;o, o caf&eacute; n&atilde;o "desce" como acontece aqui na Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/07/07163555739109.jpg" />"O caf&eacute; de ontem &eacute; o caf&eacute; de hoje".
&Eacute; prov&aacute;vel que essas preciosas informa&ccedil;&otilde;es a respeito da ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos n&atilde;o sejam o suficiente para aceitar o fato de que o seu caf&eacute; est&aacute; sendo criado com base no caf&eacute; de ontem &ndash; ou pior, de sua urina. Mas &eacute; muito bom saber que a tecnologia ajuda a desenvolver m&eacute;todos de sobreviv&ecirc;ncia que auxiliam os viajantes do espa&ccedil;o em suas longas jornadas.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/86018-cafe-o-cafe-espaco-90-liquido-reciclado.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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'O café de ontem é o café de hoje': no espaço, 90% do líquido é reciclado

Imagem de Onda descomunal foi detectada entre as espessas nuvens de Vênus no megacurioso

Estrutura cobriu uma área estimada em 10 mil quilômetros e pode ser a maior já registrada no Sistema Solar

Conforme n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; explicamos em <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=v%C3%AAnus" target="_blank">mat&eacute;rias anteriores</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a> conta com uma atmosfera bastante densa, formada, principalmente, por di&oacute;xido de carbono (96,5%), composto que impede que o calor da superf&iacute;cie escape para o espa&ccedil;o &mdash; resultando em um efeito estufa extremo no planeta.
Existem outros elementos em menor quantidade na atmosfera venusiana, como &eacute; o caso de nitrog&ecirc;nio, h&eacute;lio, &aacute;gua, arg&ocirc;nio, di&oacute;xido de enxofre, mon&oacute;xido de carbono e &aacute;cido sulf&uacute;rico, os quais, por sua vez, impedem que a superf&iacute;cie de V&ecirc;nus seja vista do espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/19/19173440809200.jpg" />O opaco V&ecirc;nus
No entanto, apesar de sabermos tanto a respeito da atmosfera venusiana, e mesmo com essa nebulosidade toda sobre o planeta, algo bem estranho foi identificado em meio &agrave;s nuvens de <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/100460-por-que-ninguem-fala-de-colonizar-venus-em-vez-de-marte.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a>: uma onda massiva em forma de arco que se estendia sobre uma &aacute;rea estimada em absurdos 10 mil quil&ocirc;metros.
<h2>Olha a onda!</h2>
De acordo com Eric Mack, do portal <a href="http://newatlas.com/venus-gravity-wave-jaxa-akatsuki/47430/" target="_blank">New Atlas</a>, a forma&ccedil;&atilde;o deixou os astr&ocirc;nomos perplexos justamente devido &agrave;s caracter&iacute;sticas da espessa atmosfera de V&ecirc;nus. Segundo Eric, as nuvens que ficam nas camadas mais altas viajam a velocidades de 100 metros por segundo, enquanto a rota&ccedil;&atilde;o do planeta &eacute; superlenta &mdash; para voc&ecirc; ter uma ideia, o astro demora mais tempo para completar uma rota&ccedil;&atilde;o sobre o pr&oacute;prio eixo do que para concluir uma &oacute;rbita ao redor do Sol!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/19/19173009967197.jpg" />Forma&ccedil;&atilde;o de ondas de gravidade
Ali&aacute;s, essa lentid&atilde;o toda sempre levou os cientistas a presumirem que as condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie de V&ecirc;nus deveriam ser bem menos turbulentas do que nas camadas atmosf&eacute;ricas mais externas. Mas, voltando &agrave; curiosa forma&ccedil;&atilde;o, ela foi detectada pela sonda espacial japonesa Akatsuki, que se encontra em &oacute;rbita estudando o planeta e, durante v&aacute;rios dias, ela se manteve basicamente paradinha no lugar &mdash; apesar dos fortes ventos &mdash; at&eacute; desaparecer por completo.
Os astr&ocirc;nomos fizeram algumas simula&ccedil;&otilde;es em um modelo criado por computador, e os resultados sugerem que a estrutura pode ter sido produzida por uma onda de gravidade. Mais precisamente, os cientistas acreditam que ela foi gerada nas camadas mais baixas da atmosfera venusiana por alguma eleva&ccedil;&atilde;o do terreno (uma montanha, por exemplo) e propagada em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s camadas atmosf&eacute;ricas mais altas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/19/19173259138199.gif" />Ondas gravitacionais
Vale destacar que as ondas de gravidade n&atilde;o s&atilde;o o mesmo que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/96876-ondas-gravitacionais-entenda-de-uma-vez-por-todas-o-que-elas-sao.htm" target="_blank">ondas gravitacionais</a>, que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/89360-confira-algumas-previsoes-para-a-ciencia-em-2016.htm" target="_blank">s&atilde;o ondula&ccedil;&otilde;es</a> que se propagam pelo tecido espa&ccedil;o-tempo. As ondas de gravidade, na verdade, s&atilde;o produzidas por um processo semelhante ao que forma as <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100714-voce-sabe-por-que-o-mar-tem-ondas.htm" target="_blank">ondas do mar</a>.
<h2>Vizinho surpreendente</h2>
Coincidentemente, os astr&ocirc;nomos disseram que o arco parece ter se formado sobre uma imensa regi&atilde;o elevada de V&ecirc;nus chamada Aphrodite Terra &mdash; que &eacute; mais ou menos do tamanho da Am&eacute;rica do Sul. Al&eacute;m disso, embora ondas parecidas j&aacute; tenham sido detectadas na superf&iacute;cie venusiana, esta &eacute; a primeira vez que algo t&atilde;o grande &eacute; identificado por l&aacute;. Na realidade, essa possivelmente seja a maior estrutura desse tipo j&aacute; registrada no Sistema Solar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/19/19173143607198.jpg" />Olha s&oacute; o tamanho da onda
O mais interessante &eacute; que a forma&ccedil;&atilde;o dessa onda massiva indica que as condi&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie do planeta podem n&atilde;o ser assim t&atilde;o tranquilas como os cientistas pensavam. Sendo assim, a descoberta desse descomunal arco sugere que, apesar de sabermos tanto sobre V&ecirc;nus, o nosso vizinho ainda pode surpreender.

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