Imagem de Big Brother marciano: NASA confina seis pessoas em redoma no Havaí no megacurioso

Experimento faz parte do projeto da agência espacial norte-americana de enviar uma equipe para o Planeta Vermelho

A coloniza&ccedil;&atilde;o do planeta Marte &eacute; um sonho antigo, mas diversos empecilhos est&atilde;o no caminho da humanidade para que isso se torne realidade. Enquanto uma miss&atilde;o tripulada a Marte n&atilde;o deve acontecer antes de 2030, a NASA resolveu testar mais uma vez o isolamento de pessoas em uma redoma no Hava&iacute;.
Seis corajosos toparam o desafio e desde sexta-feira (28) est&atilde;o confinados em uma c&uacute;pula de 11 metros de di&acirc;metro e 6 metros de altura. O espa&ccedil;o pode at&eacute; parecer pequeno para tanta gente, mas faz parte dos testes da NASA trancar um n&uacute;mero grande de pessoas para saber como elas se comportam durante o isolamento &ndash; elas v&atilde;o ficar um ano nesse experimento.
A ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o escolher um lugar qualquer para realizar a a&ccedil;&atilde;o: a redoma est&aacute; na base de um vulc&atilde;o inativo no Hava&iacute;. Uma paisagem linda, mas que os aventureiros s&oacute; poder&atilde;o aproveitar de dentro da redoma ou com trajes especiais de caminhada em &ldquo;solo marciano&rdquo;. Os &ldquo;tripulantes&rdquo; dessa Miss&atilde;o Marte s&atilde;o Sophie Milam, Joceyln Dunn, Zak Wilson, Allen Mirkadyrov, Martha Lenio e Neil Scheibelhut.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/01/01181448534006.jpg" />Brian Shiro (esq.) d&aacute; suporte aos aventureiros Sophie Milam, Joceyln Dunn, Zak Wilson, Allen Mirkadyrov, Martha Lenio e Neil Scheibelhut que ficar&atilde;o um ano confinados em redoma instalada na base de um vulc&atilde;o inativo no Hava&iacute;
Suas profiss&otilde;es s&atilde;o as mais variadas: astrobiologista, f&iacute;sico, piloto, arquiteto, jornalista e cientista de solos. Eles ser&atilde;o monitorados e ter&atilde;o que viver &agrave; base de ra&ccedil;&otilde;es, p&oacute; de queijo, atum e outras comidas em conserva. Cada um ter&aacute; sua pr&oacute;pria cama e escrivaninha, mas a intimidade ser&aacute; praticamente toda compartilhada.
Essa &eacute; a terceira experi&ecirc;ncia da NASA que envolve confinamento. As anteriores, por&eacute;m, foram mais curtas, com dura&ccedil;&atilde;o de quatro e de oito meses. Outra proposta mais ousada, a Mars 500, foi conduzida pela R&uacute;ssia, pela China e pela ag&ecirc;ncia espacial europeia, confinando seis pessoas durante 18 meses.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4854161-voce-toparia-ficar-um-ano-isolado-para-pesquisas-sobre-a.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; toparia ficar um ano isolado para pesquisas sobre a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte?">Voc&ecirc; toparia ficar um ano isolado para realizar pesquisas sobre a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Big Brother marciano: NASA confina seis pessoas em redoma no Havaí

Imagem de Vídeo mostra como são 24 horas sem pôr-do-sol na Antártida no megacurioso

Já imaginou se isso acontecesse no verão aqui no Brasil?

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Vídeo mostra como são 24 horas sem pôr do sol na Antártida

Imagem de Projeto astronômico brasileiro vai transmitir eclipse lunar ao vivo no megacurioso

Criado por um estudante de Porto Alegre, projeto Ciência e Astronomia vai utilizar um telescópio MEADE de 10 polegadas para transmitir o eclipse lunar total em setembro

Agosto finalmente est&aacute; chegando ao fim e todo mundo est&aacute; feliz da vida com isso, n&atilde;o &eacute; mesmo? E nem venham com wake me up when september ends*, porque setembro vai ser um m&ecirc;s muito especial: teremos o &uacute;nico eclipse lunar do ano.
E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso! Ser&aacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/75494-atencao-fa-de-astronomia-setembro-tera-eclipse-total-de-superlua-sangrenta.htm" target="_blank">eclipse lunar total durante uma Superlua</a>, o que produz a chamada Lua de Sangue, que &eacute; quando o nosso sat&eacute;lite natural ganha uma colora&ccedil;&atilde;o avermelhada por conta da sombra da Terra.
O fen&ocirc;meno vai acontecer no dia 27 de setembro, a partir das 22h. Cerca de uma hora depois, o eclipse atingir&aacute; seu ponto m&aacute;ximo, deixando a Lua completamente escurecida. Sua luminosidade s&oacute; voltar&aacute; ao normal &agrave;s 1h30 da madrugada do dia 28.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/31/31155532406080.jpg" />Telesc&oacute;pio MEADE de 10 polegadas
E se voc&ecirc; por acaso morar em algum lugar com muitos pr&eacute;dios ou se as nuvens atrapalharem sua vis&atilde;o, n&atilde;o se preocupe. O projeto &ldquo;Ci&ecirc;ncia e Astronomia&rdquo;, fundado pelo estudante Cristian Westphal, vai transmitir o fen&ocirc;meno ao vivo pelo <a href="https://www.youtube.com/user/cienciaeastronomia" target="_blank">YouTube</a>, com um telesc&oacute;pio MEADE de 10 polegadas. Voc&ecirc; pode assistir ao streaming do eclipse clicando <a href="https://www.youtube.com/watch?v=9VdEWKYXvFU" target="_blank">neste link</a>. E n&atilde;o deixe de seguir o projeto no <a href="https://www.facebook.com/cienciaeastronomia" target="_blank">Facebook</a> para saber mais novidades sobre os pr&oacute;ximos eventos astron&ocirc;micos.
***
*<a href="https://www.youtube.com/watch?v=NU9JoFKlaZ0" target="_blank">&ldquo;Wake Me Up When September Ends&rdquo;</a>&nbsp;(&ldquo;Me Acorde Quando Setembro Acabar&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) &nbsp;&eacute; uma m&uacute;sica do grupo norte-americano Green Day lan&ccedil;ada em 2005. Desde ent&atilde;o, &eacute; muito compartilhada nas redes sociais no come&ccedil;o de setembro para pedir que o m&ecirc;s acabe o mais depressa poss&iacute;vel.

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Projeto astronômico brasileiro vai transmitir eclipse lunar ao vivo

Imagem de Stephen Hawking: 'buracos negros pode ser passagens para outra dimensão' no megacurioso

Durante um evento recente, o cientista explicou uma nova teoria que não somente soluciona a questão do “Paradoxo da Informação”, mas deixa aberta a possibilidade de dimensões alternativas

Normalmente caracterizados como turbilh&otilde;es inescap&aacute;veis de destrui&ccedil;&atilde;o, os buracos negros v&ecirc;m intrigando cientistas &ndash; e cineastas &ndash; h&aacute; muitos anos. Ao longo do tempo, a no&ccedil;&atilde;o de que esse fen&ocirc;meno espacial pudesse servir como uma porta de entrada para outras dimens&otilde;es sempre foi vista como algo fantasioso. Agora, no entanto, ningu&eacute;m menos do que o renomado Stephen Hawking afirma que isso &eacute; perfeitamente poss&iacute;vel.
Durante uma palestra recente no KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, o cientista apresentou uma nova teoria por meio da qual consegue n&atilde;o somente resolver problemas que empacavam hip&oacute;teses anteriores h&aacute; mais de 40 anos, mas tamb&eacute;m refor&ccedil;am a possibilidade acima. Antes de partirmos para explicar a novidade, no entanto, &eacute; preciso entender um pouco mais sobre o assunto.
<h2>Desfazendo o n&oacute;</h2>
Quando uma estrela gigante vermelha entra em supernova e deixa para tr&aacute;s um n&uacute;cleo com uma massa consider&aacute;vel, esse material remanescente pode entrar em colapso e dar origem &agrave;quilo que chamamos de buraco negro. Com uma enorme for&ccedil;a gravitacional, o fen&ocirc;meno passa ent&atilde;o a atrair objetos f&iacute;sicos que se aproximem demais &ndash; e &eacute; nesse ponto em que os cientistas come&ccedil;am a ter problemas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26154925677684.jpg" />
Segundo os cientistas defensores da teoria da relatividade geral, as informa&ccedil;&otilde;es que determinam o estado f&iacute;sico de tudo o que cai em um buraco negro s&atilde;o simplesmente obliteradas por sua imensa gravidade. Por outro lado, os seguidores da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica argumentam que esses dados permanecem intactos. Esse conflito entre hip&oacute;teses j&aacute; dura mais de quatro d&eacute;cadas e recebeu o nome de &ldquo;Paradoxo da Informa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Com a nova teoria de Hawking, no entanto, surge uma terceira op&ccedil;&atilde;o que pode colocar um fim &agrave; discuss&atilde;o. Segundo ele, na realidade a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o chega at&eacute; a parte interna do buraco negro, mas sim fica armazenada na sua regi&atilde;o de fronteira &ndash; conhecida como &ldquo;horizonte de eventos&rdquo; ou &ldquo;ponto de n&atilde;o retorno&rdquo;. Assim, os dados sobre as part&iacute;culas sugadas ficariam na superf&iacute;cie, assumindo a forma de hologramas, imagens residuais 2D dos objetos 3D originais.
<h2>Passagem s&oacute; de ida</h2>
O cientista ainda explica que essa informa&ccedil;&atilde;o, no entanto, n&atilde;o fica presa permanentemente por conta da atra&ccedil;&atilde;o gravitacional do fen&ocirc;meno, mas pode escapar de volta para o espa&ccedil;o gra&ccedil;as &agrave; &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o Hawking&rdquo;. Segundo esse conceito, alguns f&oacute;tons podem ser ocasionalmente ejetados de um buraco negro devido a flutua&ccedil;&otilde;es qu&acirc;nticas aleat&oacute;rias.
Nesse momento, os f&oacute;tons emitidos acabariam carregando consigo as informa&ccedil;&otilde;es &ldquo;armazenadas&rdquo; no horizonte de evento, mas &ldquo;corrompendo&rdquo; os dados. &ldquo;A informa&ccedil;&atilde;o sobre as part&iacute;culas entrantes &eacute; devolvida, mas em uma forma ca&oacute;tica e in&uacute;til. Isso soluciona o Paradoxo da Informa&ccedil;&atilde;o. Para todos os prop&oacute;sitos pr&aacute;ticos, os dados acabam perdidos&rdquo;, pontua o pesquisador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/26/26154951292685.jpg" />
Outra op&ccedil;&atilde;o de escapat&oacute;ria que Hawking diz ser poss&iacute;vel, no entanto, &eacute; a passagem desse material para uma dimens&atilde;o diferente. &ldquo;A exist&ecirc;ncia de hist&oacute;rias alternativas com buracos negros sugere que isso &eacute; uma possibilidade. O buraco teria que ser grande e, se estivesse em rota&ccedil;&atilde;o, poderia ser uma porta para um Universo diferente. Mas voc&ecirc; n&atilde;o conseguiria mais voltar para o nosso&rdquo;, concluiu o cientista.
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/11853837-o-que-voce-achou-da-nova-teoria-de-stephen-hawking.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; achou da nova teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros?">O que voc&ecirc; achou da nova teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/85389-stephen-hawking-buracos-negros-passagens-outra-dimensao.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Stephen Hawking: 'Buracos negros podem ser passagens para outra dimensão'

Imagem de Atenção fã de astronomia: Setembro terá eclipse total de Superlua Sangrenta no megacurioso

Eclipse lunar total será o único do ano que veremos no Brasil

O m&ecirc;s de Setembro &eacute; um dos mais interessantes para os f&atilde;s de Astronomia aqui no Brasil. Dois eventos ser&atilde;o vis&iacute;veis em nosso pa&iacute;s e um deles n&atilde;o deve se repetir t&atilde;o cedo. Ent&atilde;o pega a sua agenda e anote:
<h2>Netuno em oposi&ccedil;&atilde;o</h2>
No primeiro dia do m&ecirc;s, o planeta Netuno entrar&aacute; em oposi&ccedil;&atilde;o ao Sol, visto da Terra. Ser&aacute; um dos melhores dias do ano para avistar o astro e fotograf&aacute;-lo com equipamentos especiais. Caso voc&ecirc; consiga um bom registro do planeta, mande para a gente!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/25/25181023508886.jpg" />
<h2>Eclipse total da Superlua Sangrenta</h2>
A segunda e maior Superlua do ano acontecer&aacute; no dia 28 de setembro, e n&oacute;s aqui do Brasil poderemos acompanhar o evento de camarote. Al&eacute;m de ser o ponto m&aacute;ximo de aproxima&ccedil;&atilde;o da Terra e seu sat&eacute;lite natural, que faz com que a Lua pare&ccedil;a estar maior, neste dia tamb&eacute;m teremos o &uacute;nico eclipse do ano vis&iacute;vel no Brasil.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/25/25180502567885.jpg" />Etapas de um eclipse lunar completo gerando a Lua de Sangue
E para melhorar: ser&aacute; um eclipse lunar total! Outro desses s&oacute; em 2019, ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para perder. E tem mais: esse eclipse produzir&aacute; a Lua Sangrenta (ou Lua de Sangue, como voc&ecirc; preferir cham&aacute;-la), que &eacute; quando a sombra da Terra come&ccedil;a a atingir o sat&eacute;lite deixando-o com uma cor avermelhada. Isso dever&aacute; come&ccedil;ar por volta das 22h e cerca de uma hora depois a Lua ter&aacute; &ldquo;sumido&rdquo; completamente. O c&eacute;u s&oacute; voltar&aacute; ao &ldquo;normal&rdquo; perto de 1h30 da madrugada.
E se voc&ecirc; por acaso morar em algum lugar com muitos pr&eacute;dios ou se as nuvens atrapalharem sua vis&atilde;o, n&atilde;o se preocupe. O projeto &ldquo;Ci&ecirc;ncia e Astronomia&rdquo;, fundado pelo estudante Cristian Westphal, vai transmitir o fen&ocirc;meno ao vivo pelo&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/user/cienciaeastronomia" target="_blank">YouTube</a>, com um telesc&oacute;pio MEADE de 10 polegadas. Voc&ecirc; pode assistir ao streaming do eclipse clicando&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=9VdEWKYXvFU" target="_blank">neste link</a>. E n&atilde;o deixe de seguir o projeto no&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/cienciaeastronomia" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;para saber mais novidades sobre os pr&oacute;ximos eventos astron&ocirc;micos.
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<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12790398-ja-anotou-no-calendario-o-dia-do-eclipse-total-da.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="J&aacute; anotou no calend&aacute;rio o dia do eclipse total da Superlua de Sangue que vai acontecer em setembro?">J&aacute; anotou no calend&aacute;rio o dia do eclipse total da Superlua de Sangue que vai acontecer em setembro?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Atenção, fã de astronomia: setembro tem eclipse total de Superlua Sangrenta

Imagem de Matéria e energia escura: o que a Ciência sabe — e não sabe — sobre elas? no megacurioso

Animação explica o que é que os cientistas já descobriram a respeito desses dois fenômenos cosmológicos

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/58796-cientistas-se-reunem-para-debater-novas-evidencias-sobre-a-materia-escura.htm" target="_blank">mat&eacute;ria escura existe e &eacute; real</a>, e os cientistas sabem disso porque a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce e a sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/36417-os-10-maiores-misterios-sobre-o-universo.htm" target="_blank">intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria comum do Universo</a> &mdash; que comp&otilde;e as gal&aacute;xias, os planetas, rochas, plantas e tudo o que nos rodeia &mdash; j&aacute; foi medida. No entanto, apesar de sabermos ela est&aacute; por a&iacute;, <a href="https://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/69482-grande-colisor-de-hadrons-sera-usado-para-testar-origem-da-materia-escura.htm" target="_blank">ningu&eacute;m sabe explicar como ela &eacute; formada</a>.
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/26219-6-misterios-da-fisica-que-ainda-nao-foram-resolvidos.htm" target="_blank">energia escura</a>, por sua vez, &eacute; ainda mais misteriosa, e sua presen&ccedil;a foi sugerida para explicar o motivo de o Universo estar em constante expans&atilde;o, mesmo que a gravidade atraia tudo para o seu centro. Ela &eacute; considerada como uma propriedade inerente do pr&oacute;prio cosmos, atuando em contraposi&ccedil;&atilde;o &agrave; for&ccedil;a da gravidade. Al&eacute;m disso, conforme o espa&ccedil;o se expande, mais espa&ccedil;o &eacute; criado e, consequentemente, mais energia escura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/18/18101828158194.jpg" />
O mais interessante &eacute; que, apesar de serem invis&iacute;veis para n&oacute;s e de ainda n&atilde;o conseguirmos explicar como elas se formam ou o que elas realmente s&atilde;o, os cientistas acreditam que o Universo &eacute; composto por cerca de 25% de mat&eacute;ria escura e 70% de energia escura, o que significa que a mat&eacute;ria como conhecemos forma apenas uma min&uacute;sculas fra&ccedil;&atilde;o da nossa realidade.
Na verdade, de acordo com a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=QAa2O_8wBUQ" target="_blank">anima&ccedil;&atilde;o</a> que voc&ecirc; poder&aacute; conferir a seguir &mdash; produzida pelo pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/user/Kurzgesagt" target="_blank">In a Nutshell &ndash; Kurzgesagt</a> do YouTube &mdash;, o fato &eacute; que ainda sabemos muito, muito pouco sobre a mat&eacute;ria e a energia escura, e &eacute; bem mais f&aacute;cil listar o que a Ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o descobriu a respeito delas. Assista:
* Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/QAa2O_8wBUQ" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Como voc&ecirc; acabou de ver na anima&ccedil;&atilde;o, os primeiros sinais da exist&ecirc;ncia tanto da mat&eacute;ria como da energia escura foram detectados enquanto os cientistas tentavam compreender como o Universo foi formado. Eles perceberam que simplesmente n&atilde;o h&aacute; mat&eacute;ria comum em quantidade suficiente no cosmos para permitir a forma&ccedil;&atilde;o de tudo o que existe nele, j&aacute; que ela n&atilde;o possui a for&ccedil;a gravitacional necess&aacute;ria para que a mat&eacute;ria comum possa formar estruturas complexas.
Sendo assim, as estrelas que existem no Universo, por exemplo, devem conter algo que mantenha tudo coeso e que, ao mesmo tempo, tamb&eacute;m preencha os espa&ccedil;os vazios que existem no cosmos. E, para explicar o fato de n&atilde;o sermos capazes de detectar esse &ldquo;algo&rdquo;, ele n&atilde;o pode absorver ou refletir a luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/18/18101843118195.jpg" />
No entanto, apesar de n&atilde;o conseguirmos ver esse &ldquo;algo&rdquo;, os cientistas descobriram que ele pode interatuar com a luz e com a gravidade, o que permite que ele possa ser detectado nos locais onde h&aacute; um grande ac&uacute;mulo. Portanto, basicamente, n&oacute;s sabemos tr&ecirc;s coisas a respeito da mat&eacute;ria e da energia escura: elas existem, elas podem interagir com a gravidade e h&aacute; uma enorme quantidade delas no Universo.

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Matéria e energia escura: o que a Ciência sabe — e não sabe — sobre elas?

Imagem de Astronautas da ISS comem pela primeira vez vegetais cultivados no espaço no megacurioso

Os integrantes da expedição 44 foram os primeiros a experimentar folhas de alface romana na última segunda-feira (10), cultivadas com auxílio do sistema Veggie

O homem sempre sonhou em viajar para fora da Terra e singrar os confins do universo, mas dificilmente seria capaz de ir muito longe sem comida. Por isso, os astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingl&ecirc;s) v&ecirc;m cultivando desde o ano passado alguns vegetais no espa&ccedil;o.
Utilizando um equipamento batizado de Veggie, eles s&atilde;o capazes de germinar as plantas em &ldquo;travesseiros&rdquo; de cultivo, em que nutrem as mudas com um sistema controlado de irriga&ccedil;&atilde;o e que utiliza l&acirc;mpadas de LED para simular a incid&ecirc;ncia de luz solar sobre elas. Os primeiros alimentos cultivados por esse sistema foram plantados em maio de 2014, cultivado por 33 dias e ent&atilde;o colhidos, congelados e mandados de volta para a Terra para serem estudados.
Em julho do ano passado uma nova leva de vegetais passou pelo mesmo processo, sendo que as sementes permaneceram por 15 meses na ISS antes de serem germinadas. A colheita atual, de alface romana vermelha, foi dividida em duas partes, sendo que metade vai ser novamente mandada de volta para o planeta, para que seja analisada minuciosamente, e a outra metade est&aacute; no card&aacute;pio dos tripulantes atuais da esta&ccedil;&atilde;o orbital desde segunda-feira (10).
Para minimizar os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o, as folhas que foram cultivadas no espa&ccedil;o primeiro s&atilde;o limpas com len&ccedil;os de higieniza&ccedil;&atilde;o cobertos com &aacute;cido c&iacute;trico, que s&atilde;o seguros para alimenta&ccedil;&atilde;o. O feito tamb&eacute;m serve como prepara&ccedil;&atilde;o para a miss&atilde;o que pretende enviar seres humanos a Marte em 2030. Abaixo voc&ecirc; confere a primeira degusta&ccedil;&atilde;o espacial de alface da hist&oacute;ria. Vamos torcer para que at&eacute; l&aacute; j&aacute; tenham descoberto como &ldquo;cultivar&rdquo; carne no espa&ccedil;o.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/D_723qwjULM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2498619-quais-alimentos-voce-gostaria-de-ver-sendo-cultivados-no-espaco.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Quais alimentos voc&ecirc; gostaria de ver sendo cultivados no espa&ccedil;o?">Quais alimentos cultivados no espa&ccedil;o voc&ecirc; gostaria de experimentar?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Astronautas da ISS comem pela primeira vez vegetais cultivados no espaço

Imagem de Cosmos, R.I.P.: levantamento aponta que o Universo está morrendo no megacurioso

Pesquisadores mapeiam mais de 200 mil galáxias e concluem que a produção de energia no espaço está em declínio

Todo mundo j&aacute; ouviu falar sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/61960-o-que-voce-sabe-o-universo-confira-algumas-curiosidades-sobre-ele.htm" target="_blank">Big Bang</a>, um evento que teria ocorrido entre h&aacute; mais de 13 bilh&otilde;es de anos e que deu origem ao Universo. Essa &eacute; a teoria mais aceita atualmente sobre o surgimento do cosmos, e segundo ela, tudo come&ccedil;ou com uma grande explos&atilde;o &mdash; e o espa&ccedil;o continua em expans&atilde;o em todas as dire&ccedil;&otilde;es.
Entretanto, de acordo com Irene Klotz do portal <a href="http://news.discovery.com/space/galaxies/universe-is-dying-galactic-survey-shows-150810.htm" target="_blank">Discovery News</a>, um levantamento apontou que o Universo parece estar morrendo. O estudo envolveu a an&aacute;lise da luz emitida por mais de 200 mil gal&aacute;xias &mdash; abrangendo 21 comprimentos de onda, do ultravioleta ao infravermelho &mdash;, e revelou que o espa&ccedil;o est&aacute; produzindo metade da energia que produzia h&aacute; dois bilh&otilde;es de anos, e que o decl&iacute;nio continua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/14/14165335192681.jpg" />
O levantamento foi conduzido ao longo de sete anos e contou com a participa&ccedil;&atilde;o de cientistas de v&aacute;rios pa&iacute;ses. Al&eacute;m disso, sete observat&oacute;rios contribu&iacute;ram para o estudo &mdash; entre eles o VISTA e o VST, localizados no Chile &mdash;, e a equipe tamb&eacute;m utilizou dados obtidos atrav&eacute;s do telesc&oacute;pio espacial WISE e do j&aacute; aposentado sat&eacute;lite GALEX da NASA, assim como do Observat&oacute;rio Espacial Herschel da ESA.&nbsp;Veja uma anima&ccedil;&atilde;o sobre o levantamento a seguir:
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/88412829" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h2>Big Bang e energia</h2>
Segundo Irene, os cientistas sabem desde a d&eacute;cada de 90 que o Universo est&aacute; produzindo menos energia, mas o levantamento atual traz a an&aacute;lise mais completa e precisa que j&aacute; foi feita sobre esse fen&ocirc;meno. Conforme explicaram os pesquisadores, embora a maior parte da energia presente no espa&ccedil;o tenha surgido quando o Big Bang ocorreu, as estrelas continuam aportando energia adicional constantemente enquanto convertem massa em energia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/14/14165420822688.jpg" />
De acordo com Jonathan O'Callaghan do site <a href="http://www.iflscience.com/space/universe-dying-and-theres-nothing-we-can-do-stop-it" target="_blank">IFLS</a>, elas fazem isso enquanto &ldquo;queimam&rdquo; elementos como o hidrog&ecirc;nio e o h&eacute;lio, e quando as estrelas entram em colapso &mdash; em uma enorme explos&atilde;o conhecida como supernova &mdash;, parte da energia produzida pode dar origem a novas estrelas.
No entanto, muita da energia produzida continua se dissipando pelo espa&ccedil;o &mdash; podendo ser absorvida por fragmentos e poeira c&oacute;smica conforme ela viaja pela gal&aacute;xia ou, ent&atilde;o, seguir viajando pelo Universo at&eacute; colidir com alguma coisa, como outra estrela, um planeta etc. &mdash;, at&eacute; que, no fim, a energia se dissipar&aacute; tanto que a forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas acabar&aacute; se tornando invi&aacute;vel.
<h2>Morte lenta</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/14/14165359762687.jpg" />
No levantamento, os pesquisadores compararam a energia emitida por gal&aacute;xias mais antigas com a emiss&atilde;o de gal&aacute;xias mais jovens, e eles descobriram que o &iacute;ndice de forma&ccedil;&atilde;o de novas estrelas nas &mdash; mais de 200 mil &mdash; gal&aacute;xias estudadas caiu pela metade ao longo dos &uacute;ltimos dois bilh&otilde;es de anos. Al&eacute;m disso, os cientistas perceberam que o decl&iacute;nio da emiss&atilde;o de energia das gal&aacute;xias coincide com o &iacute;ndice de expans&atilde;o do espa&ccedil;o.
Conforme explicou <a href="http://www.eso.org/public/news/eso1533/" target="_blank">Simon Driver</a>, um dos cientistas envolvidos no estudo, basicamente, &eacute; como se o Universo, sentindo a idade avan&ccedil;ada, tivesse se jogado em um sof&aacute;, puxado uma mantinha, e estivesse se preparando para tirar uma soneca eterna. Mas n&atilde;o se preocupe, pois, apesar de triste &mdash; e um pouco inquietante &mdash;, a morte desse velhote ainda vai levar muitos bilh&otilde;es de anos para acontecer por completo.

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Cosmos, R.I.P.: levantamento aponta que o Universo está morrendo

Imagem de Arqueologia galáctica: astrônomos descobrem estrelas migratórias no megacurioso

Mudança orbital das estrelas é muito mais comum do que se imaginava

Que a Lua gira em torno da Terra e esta gira em torno do Sol, todo mundo est&aacute; ligado, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, todos os astros no universo est&atilde;o em constante movimento. O pr&oacute;prio Sol, com todo o seu sistema planet&aacute;rio, gira ao redor do centro da Via L&aacute;ctea &ndash; a gal&aacute;xia na qual vivemos.
N&atilde;o existe um n&uacute;mero determinado de gal&aacute;xias no Universo, mas astr&ocirc;nomos acreditam em no m&iacute;nimo 100 bilh&otilde;es. J&aacute; o n&uacute;mero de estrelas e planetas em cada uma delas &eacute; ainda mais dif&iacute;cil de calcular. S&oacute; na Via L&aacute;ctea, por exemplo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/21704-fotografia-da-via-lactea-reune-bilhoes-de-estrelas-em-uma-so-imagem.htm" target="_blank">podem existir outras 400 bilh&otilde;es de estrelas</a> al&eacute;m do Sol! E cada uma delas pode conter um sistema pr&oacute;prio de planetas.
Por&eacute;m, apesar de essas estrelas tamb&eacute;m possu&iacute;rem uma &ldquo;rota&rdquo; no c&eacute;u, nem sempre esse trajeto permanece inalterado. Os astr&ocirc;nomos conseguiram estipular, por exemplo, que cerca de 1/3 das estrelas da Via L&aacute;ctea est&aacute; em uma &oacute;rbita diferente de seu local de origem. Esse tipo de estudo est&aacute; sendo chamado de arqueologia gal&aacute;ctica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/13/13172659428069.jpg" />Conceito art&iacute;stico da Via L&aacute;ctea
<h2>A chave est&aacute; nos elementos qu&iacute;micos</h2>
A pesquisa foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s do inovador espectr&oacute;grafo infravermelho Sloan Digital Sky Survey-III (SDSS). Com ele, os cientistas puderam determinar elementos qu&iacute;micos em estrelas e compar&aacute;-los com outro locais de nossa gal&aacute;xia em que eles se encontram com maior abund&acirc;ncia.
&ldquo;N&oacute;s fomos capazes de medir as propriedades de cerca de 70 mil estrelas em nossa gal&aacute;xia para este estudo em particular, utilizando o SDSS&rdquo;, explicou Donald Schneider, da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, nos EUA. &ldquo;Esses dados revelam os locais, os movimentos e as composi&ccedil;&otilde;es das estrelas, fornecendo insights sobre sua forma&ccedil;&atilde;o e sua hist&oacute;ria&rdquo;, concluiu o astr&ocirc;nomo.
Para explicar os locais de &ldquo;nascimento&rdquo; de uma estrela, os pesquisadores os comparam com os an&eacute;is no tronco de uma &aacute;rvore para ficar mais claro. Atrav&eacute;s desses an&eacute;is, por exemplo, podemos determinar a idade de uma &aacute;rvore. A mesma coisa acontece com as estrelas: atrav&eacute;s da espectrografia, podemos rastrear a impress&atilde;o digital qu&iacute;mica da atmosfera das estrelas e determinar seu local de origem dentro da gal&aacute;xia.
Atrav&eacute;s disso, foi poss&iacute;vel criar o v&iacute;deo abaixo, que simula esse processo de &ldquo;viagem intergal&aacute;ctica&rdquo; efetuada por 30% das estrelas estudadas:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7Y7Ba7xKwTI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Import&acirc;ncia do estudo</h2>
Como esse movimento err&aacute;tico poderia ser explicado? Os astr&ocirc;nomos acreditam que o modelo espiral da Via L&aacute;ctea pode estar por tr&aacute;s desse fen&ocirc;meno. Al&eacute;m disso, como a distribui&ccedil;&atilde;o da massa n&atilde;o &eacute; uniforme nos discos espiralados da gal&aacute;xia, isso tamb&eacute;m pode gerar a mudan&ccedil;a de &oacute;rbita das estrelas. A import&acirc;ncia do estudo &eacute; a de entender mais sobre a forma&ccedil;&atilde;o das estrelas, dos planetas e do pr&oacute;prio Universo.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/16620158-voce-ja-ouviu-falar-em-estrelas-migratorias.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em estrelas migrat&oacute;rias?">Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em estrelas migrat&oacute;rias?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Arqueologia galáctica: astrônomos descobrem estrelas migratórias

Imagem de Será que algum dia a humanidade conseguirá construir uma colônia na Lua? no megacurioso

O Diretor Geral da Agência Espacial Europeia acredita que sim e explica como isso poderia ser alcançado

N&atilde;o &eacute; de hoje que as ag&ecirc;ncias espaciais ponderam sobre o futuro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e como a explora&ccedil;&atilde;o espacial deve avan&ccedil;ar depois que ela for desativada &mdash; o que pode ocorrer em 2024. E Johann-Dietrich Woerner, Diretor Geral da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, tem uma proposta pra l&aacute; de ambiciosa e ousada nesse sentido. Ele sugere que uma col&ocirc;nia seja constru&iacute;da na Lua e, da forma como ele exp&otilde;e o projeto, o plano parece plaus&iacute;vel.
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De acordo com Richard Hollingham, da <a href="http://www.bbc.com/future/story/20150712-should-we-build-a-village-on-the-moon" target="_blank">BBC</a>, Woerner, que assumiu a dire&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia recentemente, acredita que chegou a hora de come&ccedil;ar a pensar a respeito da presen&ccedil;a humana no espa&ccedil;o. Para ele, o projeto da col&ocirc;nia na Lua serviria como base cient&iacute;fica para pesquisas espaciais e para o avan&ccedil;o da tecnologia necess&aacute;ria para que o homem sobreviva no espa&ccedil;o.
<h2>Projeto grandioso</h2>
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Segundo Richard, Woerner prop&otilde;e a participa&ccedil;&atilde;o de diversas na&ccedil;&otilde;es &mdash; j&aacute; envolvidas na explora&ccedil;&atilde;o espacial &mdash; e companhias privadas, de forma que todos possam contribuir nos campos das atividades humanas e da rob&oacute;tica para desenvolver as instala&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para abrigar os astronautas.
Conforme explicou para Julian Spector do portal <a href="http://www.citylab.com/housing/2015/08/how-to-build-a-city-on-the-moon/400454/" target="_blank">CityLab</a>, para come&ccedil;ar, os &ldquo;arquitetos lunares&rdquo; poderiam tirar proveito dos abrigos naturais que o sat&eacute;lite oferece &mdash; como as mais de 200 cavidades descobertas no interior de grandes crateras. Eles serviriam para proteger os colonizadores de perigos como a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o solar, colis&otilde;es de objetos espaciais e as flutua&ccedil;&otilde;es de temperatura que ocorrem na Lua, que podem cair de 120 &deg;C durante o dia a -230 &deg;C &agrave; noite.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/12/12183952152072.jpg" />Cavidades encontradas em in&uacute;meras crateras espalhadas pela Lua
Al&eacute;m disso, o solo da Lua &mdash; chamado regolito &mdash; tamb&eacute;m pode funcionar como isolante t&eacute;rmico e, como o material &eacute; abundante, ele <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/35470-base-lunar-perfeita-seria-impressa-em-3d-e-feita-com-solo-do-local.htm" target="_blank">poderia ser empregado na constru&ccedil;&atilde;o de edifica&ccedil;&otilde;es</a>. Woerner explica que, para isso, seria necess&aacute;rio desenvolver algum tipo de concreto lunar para que seja poss&iacute;vel trabalhar com o regolito, e esse &ldquo;item&rdquo; est&aacute; na lista de problemas que precisam ser solucionados antes do in&iacute;cio das obras.
Segundo Julian, o Diretor Geral tamb&eacute;m comentou que as ag&ecirc;ncias espaciais envolvidas no projeto provavelmente enviariam rob&ocirc;s antes dos humanos para dar in&iacute;cio aos trabalhos. E ele acredita que a constru&ccedil;&atilde;o da col&ocirc;nia contar&aacute; com grande colabora&ccedil;&atilde;o internacional &mdash; e que cada um dos envolvidos poder&aacute; cooperar com diferentes ideias e abordagens.
<h2>Montando acampamento</h2>
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Julian Spector tamb&eacute;m conversou com Bernard Foing, diretor do grupo de trabalho para a explora&ccedil;&atilde;o lunar da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia. Para ele, um bom ponto de partida at&eacute; que as &ldquo;casas lunares&rdquo; fiquem prontas seria utilizar m&oacute;dulos r&iacute;gidos &mdash; como os que s&atilde;o empregados em algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/35374-nasa-apresenta-ao-publico-o-modulo-inflavel-que-devera-ser-acoplado-a-iss.htm" target="_blank">instala&ccedil;&otilde;es da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> &mdash;, unidades infl&aacute;veis e tecnologias baseadas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/31672-nasa-esta-tentando-construir-nave-que-levara-tripulantes-a-marte.htm" target="_blank">impress&atilde;o 3D</a>.
De acordo com Foing, para que os humanos possam sobreviver na Lua, a col&ocirc;nia deve contar com geradores de energia, laborat&oacute;rios, alojamentos, oficinas, estufa para plantas e instala&ccedil;&otilde;es para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">processamento de &aacute;gua</a> e outros recursos.
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Al&eacute;m disso, seria de incr&iacute;vel import&acirc;ncia desenvolver formas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/40230-nasa-pretende-enviar-sementes-a-lua-para-producao-de-alimentos.htm" target="_blank">cultivar alimentos no sat&eacute;lite</a>, de maneira que os colonizadores n&atilde;o tenham que depender do &ldquo;delivery&rdquo; de comida daqui da Terra. E tamb&eacute;m seria necess&aacute;rio dotar o sat&eacute;lite de equipamentos em sua &oacute;rbita para permitir o acesso &agrave;s comunica&ccedil;&otilde;es, assim como de uma estrutura para pousos e decolagens.
Com respeito &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o da col&ocirc;nia, n&oacute;s, aqui do Mega Curioso,&nbsp;recentemente postamos uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/75281-nasa-divulga-imagens-incriveis-do-lado-oculto-da-lua.htm" target="_blank">imagem do lado oculto da Lua</a> divulgada pela NASA e, como voc&ecirc; viu, essa face do nosso sat&eacute;lite n&atilde;o &eacute; escura, como a maioria das pessoas imagina! Pois instalar a col&ocirc;nia nessa regi&atilde;o lunar poderia facilitar a observa&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o por meio de telesc&oacute;pios, j&aacute; que o pr&oacute;prio sat&eacute;lite bloquearia a emiss&atilde;o de ondas de r&aacute;dio provenientes dos observat&oacute;rios localizados na Terra.
<h2>Minera&ccedil;&atilde;o e turismo lunar</h2>
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O pessoal da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia ainda explicou que, em um primeiro momento, os colonizadores ter&atilde;o um bocado de trabalho construindo a base e conduzindo experimentos cient&iacute;ficos na Lua. Entretanto, uma vez a col&ocirc;nia seja estabelecida, a pr&oacute;xima tarefa ser&aacute; determinar quais, exatamente, ser&atilde;o as atividades desenvolvidas pelos astronautas.
Ali&aacute;s, se o projeto der certo, &eacute; bem prov&aacute;vel que, com o tempo, a Lua passe a ser visitada por pessoas al&eacute;m dos astronautas. Pode acontecer, por exemplo, que a disponibilidade de metais raros, fragmentos de asteroides e a presen&ccedil;a de elementos qu&iacute;micos que n&atilde;o sejam t&atilde;o abundantes aqui na Terra desperte o interesse de empreendedores terr&aacute;queos &mdash; e at&eacute; j&aacute; existem parcerias entre companhias privadas e ag&ecirc;ncias espaciais para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/41995-nasa-aposta-em-empresas-privadas-para-minerar-na-lua.htm" target="_blank">minera&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite</a>.
Ademais, o pessoal da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia tamb&eacute;m aposta no surgimento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/33766-turismo-universal-empresa-oferece-viagem-de-passeio-para-a-lua.htm" target="_blank">turismo lunar</a>. Embora o principal foco da col&ocirc;nia esteja no desenvolvimento tecnol&oacute;gico e na explora&ccedil;&atilde;o espacial, aqui na Terra mesmo j&aacute; aconteceu de bases cient&iacute;ficas se transformarem em destinos visitados por aventureiros. Afinal, vai dizer que voc&ecirc; n&atilde;o gostaria de ir at&eacute; a Lua se pudesse!
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Evidentemente, entre tirar o projeto do papel e finalmente estabelecer uma col&ocirc;nia na Lua existem incont&aacute;veis desafios e muitos obst&aacute;culos que ter&atilde;o de ser vencidos. No entanto, conforme apontaram Woerner e Foing, embora a proposta seja vision&aacute;ria, ela &eacute; pratic&aacute;vel &mdash; e est&aacute; longe de ser completamente inating&iacute;vel.

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