Imagem de Veja fotos impressionantes do que restou do do Programa Espacial Soviético no megacurioso

Durante muitos anos, a base foi um centro de tecnologia e disputa espacial com os Estados Unidos. Hoje, o local está praticamente abandonado

O fot&oacute;grafo russo e explorador urbano Ralph Mirebs publicou recentemente um &aacute;lbum um tanto melanc&oacute;lico com fotografias do hangar abandonado de Cosm&oacute;dromo de Baikonur, conhecido por construir foguetes sovi&eacute;ticos.
O Cosm&oacute;dromo de Baikonur foi a primeira e a maior base de lan&ccedil;amentos de foguetes do mundo, em opera&ccedil;&atilde;o desde o in&iacute;cio dos anos 50, tornando-se base tecnol&oacute;gica dirigida por interesses da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica para a conquista do espa&ccedil;o durante o per&iacute;odo da Guerra Fria. Hoje, o local &eacute; conhecido por ter muito entulho acumulado de diversas miss&otilde;es e alguns projetos abandonados, como &eacute; o caso de dois Burans.
Os Burans s&atilde;o prot&oacute;tipos de &ocirc;nibus espaciais do programa espacial russo e est&atilde;o lentamente se decompondo em Baikonur. Ralph Mirebs conseguiu autoriza&ccedil;&atilde;o para entrar no Cosm&oacute;dromo e registrou diversas fotografias do lugar, exibindo as constru&ccedil;&otilde;es definhando em meio ao pr&oacute;prio lugar em que foram concebidas.
<h2>A base sovi&eacute;tica durante a Guerra Fria</h2>
O Programa Sovi&eacute;tico dos Burans teve dura&ccedil;&atilde;o de quase 20 anos, de 1974 at&eacute; 1993, e somente um dos &ocirc;nibus espaciais foi finalizado e entrou em &oacute;rbita antes que todo o projeto fosse cancelado pelo governo, devido ao colapso da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica e &agrave; falta de fundos. Nas fotos na galeria abaixo, voc&ecirc; pode conferir dois Burans que estavam sendo constru&iacute;dos quando o projeto foi encerrado.
Toda essa superestrutura foi originalmente constru&iacute;da para abrigar o foguete Soviet N1, com destino &agrave; Lua &ndash; s&oacute; depois o local foi reutilizado para a constru&ccedil;&atilde;o de outros ve&iacute;culos espaciais. Por isso, o Cosm&oacute;dromo de Baikonur foi um dia para &agrave; Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica o que VAB (edifica&ccedil;&atilde;o de constru&ccedil;&atilde;o de foguetes) &eacute; para a NASA hoje. Um dos dois Burans &eacute; chamado de Ptichka (ou&nbsp;Pequeno P&aacute;ssaro) e quase ficou pronto para o lan&ccedil;amento espacial em 1992. &Eacute; no m&iacute;nimo triste ver constru&ccedil;&otilde;es como essas largadas, deteriorando-se com o passar dos anos.
Galeria 1

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Veja fotos impressionantes do que restou do Programa Espacial Soviético

Imagem de Banho no espaço: como os astronautas em órbita fazem para manter a higiene? no megacurioso

Assista ao vídeo e aprenda como se manter limpinho em uma estação espacial

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Banho no espaço: como os astronautas em órbita fazem para manter a higiene?

Imagem de Anel invisível de Saturno é 500 vezes maior que o planeta no megacurioso

Segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira, 10, na revista Nature, o anel Phoebe é ainda maior do que se imaginava

Al&eacute;m de seus conhecidos an&eacute;is vis&iacute;veis, Saturno possui tamb&eacute;m um imenso anel externo - descoberto em 2009 e batizado de Phoebe -, que n&atilde;o pode ser visualizado com telesc&oacute;pios convencionais.
Agora, utilizando novas imagens de um telesc&oacute;pio infravermelho, um grupo de cientistas analisou a estrutura e a composi&ccedil;&atilde;o do novo anel.
Segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira, 10, na revista Nature, o anel Phoebe &eacute; ainda maior do que se imaginava e, diversamente dos outros an&eacute;is, &eacute; composto por part&iacute;culas de poeira muito pequenas.
Segundo os autores do estudo, liderado por Douglas Hamilton, da Universidade de Maryland (Estados Unidos), o anel Phoebe ocupa uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o mais de 500 vezes maior que o tamanho de Saturno - e cerca de 10 vezes maior que o anel E, que at&eacute; 2009 era o maior anel conhecido do planeta gigante. Os pesquisadores acreditam que o anel foi formado por part&iacute;culas ejetadas de Phoebe, uma lua distante.
A primeira pista de que Saturno poderia ter um anel invis&iacute;vel apareceu em 1671, quando o astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Domenico Cassini observou o planeta com um telesc&oacute;pio e descobriu a lua que hoje &eacute; conhecida como Iapetus. Segundo Hamilton, essa lua tem uma caracter&iacute;stica estranha: ela tem um lado branco e outro preto, algo que n&atilde;o &eacute; observado em outros sat&eacute;lites do Sistema Solar.
Desde ent&atilde;o, os cientistas suspeitavam que Iapetus se move no interior de um anel de um material escuro que n&atilde;o pode ser visto da Terra - e esse material se acumularia somente no lado do sat&eacute;lite que est&aacute; voltado para a dire&ccedil;&atilde;o de sua &oacute;rbita. Mas enxergar um anel de poeira preta na escurid&atilde;o do espa&ccedil;o era uma tarefa fora do alcance da ci&ecirc;ncia at&eacute; poucos anos atr&aacute;s.
A partir de imagens de um telesc&oacute;pio infravermelho, a equipe coordenada por Hamilton finalmente anunciou a descoberta do anel Phoebe em 2009. Agora, a partir de novas imagens feitas pelo telesc&oacute;pio espacial infravermelho Wise, da Nasa, os pesquisadores conseguiram estudar mais detalhadamente sua estrutura. Segundo Hamilton, o novo anel &eacute; 30% maior do que se imaginava.
De acordo com os autores do estudo, o anel n&atilde;o pode ser visto porque, apesar de ser gigantesco, suas part&iacute;culas s&atilde;o muito pequenas e esparsas. Eles calculam que em uma &aacute;rea com as dimens&otilde;es de uma montanha, n&atilde;o devem existir mais que 20 part&iacute;culas de poeira. Al&eacute;m de ser invis&iacute;vel, o anel Phoebe &eacute; inclinado em rela&ccedil;&atilde;o aos outros e provavelmente gira no sentido contr&aacute;rio do planeta.
Os pesquisadores consideraram as caracter&iacute;sticas do anel gigante "intrigantes", segundo o estudo. Nos an&eacute;is vis&iacute;veis, em geral, as menores part&iacute;culas t&ecirc;m o tamanho de uma uva e as maiores t&ecirc;m as dimens&otilde;es de uma casa.
No anel Phoebe, segundo o novo estudo, a maior parte das part&iacute;culas t&ecirc;m o tamanho de gr&atilde;os de poeira e uma fra&ccedil;&atilde;o &iacute;nfima pode ter no m&aacute;ximo as dimens&otilde;es de uma bola de futebol. "Part&iacute;culas com raios maiores que dez cent&iacute;metros correspondem no m&aacute;ximo a 10% da composi&ccedil;&atilde;o do anel", diz o estudo.
As caracter&iacute;sticas incomuns do novo anel, segundo os pesquisadores, podem significar que existem processos de forma&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas que n&atilde;o haviam sido imaginados at&eacute; agora.
Por&nbsp;F&aacute;bio de Castro - S&atilde;o Paulo
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/11/anel-invisivel-saturno-500-maior-planeta_98053.html" target="_blank">EmResumo.</a>

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Anel invisível de Saturno é 500 vezes maior que o planeta

Imagem de Um asteroide vai destruir a Terra em setembro? no megacurioso

Depois que um profeta começou a fazer alertas a respeito de uma nova data para o fim do mundo, até a NASA se manifestou para acalmar a população

Tudo come&ccedil;ou quando o autoproclamado profeta Ver Efrain Rodriguez declarou que um asteroide gigantesco iria colidir com a Terra e, dessa maneira, daria fim &agrave; humanidade. Isso tudo entre os dias 22 e 28 de setembro deste ano.
Ainda que a declara&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha qualquer apelo cient&iacute;fico, a repercuss&atilde;o de uma nova data para o fim dos tempos foi tamanha que a NASA resolveu se pronunciar sobre o assunto.
Segundo o porta-voz da ag&ecirc;ncia espacial, n&atilde;o h&aacute; qualquer previs&atilde;o nesse sentido, e a probabilidade de uma colis&atilde;o gigantesca &eacute;, na verdade, min&uacute;scula. &ldquo;Nenhum objeto grande dever&aacute; atingir a Terra pelas pr&oacute;ximas muitas centenas de anos&rdquo;, afirmou o representante da NASA.
<h2>Mensagem divina</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/10/10134950363644.jpg" />
De acordo com os religiosos que ajudaram a difundir a nova not&iacute;cia do fim dos tempos, governantes de todo o planeta j&aacute; sabem a respeito da colis&atilde;o e estariam mantendo tudo em sigilo para evitar espalhar o p&acirc;nico entre as pessoas &ldquo;comuns&rdquo; e, dessa forma, permitir que pessoas ricas e famosas consigam montar alguma estrat&eacute;gia de sobreviv&ecirc;ncia.
O profeta Rodriguez, que afirma ter recebido uma mensagem de Deus a respeito da colis&atilde;o, diz que o impacto maior ser&aacute; na regi&atilde;o de Porto Rico, que ser&aacute; abalada por uma s&eacute;rie de terremotos e tsunamis. A trag&eacute;dia, segundo ele, ser&aacute; devastadora principalmente na costa leste dos EUA, no M&eacute;xico, na Am&eacute;rica Central e na Am&eacute;rica do Sul.
Rodriguez fez um apelo &agrave; NASA em 2010, pedindo que a ag&ecirc;ncia divulgasse a not&iacute;cia e, dessa maneira, pudesse remover as pessoas que vivessem nos locais afetados, para evitar maiores cat&aacute;strofes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/10/10135012515645.jpg" />
O fato &eacute; que o boato se espalhou e, com ele, o medo tamb&eacute;m. Muitas pessoas come&ccedil;aram a acreditar na previs&atilde;o de Rodriguez, e a declara&ccedil;&atilde;o do ministro franc&ecirc;s Laurent Fabius, em maio de 2014, serviu como base para quem acredita na profecia. Na ocasi&atilde;o, Fabius falou sobre o que chamou de &ldquo;caos clim&aacute;tico&rdquo;, que aconteceria caso o mundo n&atilde;o abrisse os olhos em um per&iacute;odo de 500 dias.
Fabius, no entanto, estava se referindo &agrave; confer&ecirc;ncia clim&aacute;tica das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, que ser&aacute; aberta em novembro deste ano, na Fran&ccedil;a. Ainda assim, depois de suas declara&ccedil;&otilde;es, as teorias conspirat&oacute;rias aumentaram cada vez mais, principalmente se considerarmos a influ&ecirc;ncia da internet nesse tipo de assunto: mesmo informa&ccedil;&otilde;es incoerentes viralizam sem que tenhamos controle sobre elas.
<h2>Ser&aacute;?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/10/10135024917646.jpg" />
O <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3116200/The-world-WON-T-end-September-Nasa-forced-address-radical-claims-giant-asteroid-soon-destroy-humanity.html" target="_blank">Daily Mail</a> relatou a hist&oacute;ria dessa nova profecia de final de mundo e aproveitou tamb&eacute;m para divulgar o ponto de vista do professor Brian Cox, que j&aacute; tinha falado a respeito em uma entrevista concedida recentemente.
Cox afirma que asteroides representam um grande perigo para o nosso planeta e que, apesar disso, parecemos n&atilde;o dar a import&acirc;ncia necess&aacute;ria para esse tipo de amea&ccedil;a. O professor aproveitou para lembrar que h&aacute; alguns meses um asteroide quase chegou at&eacute; n&oacute;s.
Com um tamanho de um &ocirc;nibus, o corpo celeste foi chamado de 2014 EC, e chegou a ficar a &ldquo;apenas&rdquo; 61.637 km da Terra &ndash; valor correspondente a 1/6 da dist&acirc;ncia entre a Lua e o nosso planeta. O fato &eacute; que a NASA atualmente estuda a movimenta&ccedil;&atilde;o de cerca de 1.400 asteroides possivelmente amea&ccedil;adores. Felizmente, ao que tudo indica, nenhum deles deve destruir nosso planeta em setembro.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/06/10/asteroide-destruir-terra-setembro_97944.html" target="_blank">EmResumo</a>.

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Um asteroide vai destruir a Terra em setembro?

Imagem de Morrendo em Marte: saiba todos os detalhes antes dessa viagem sem volta no megacurioso

Veja quais seriam algumas das principais dificuldades enfrentadas pelos seres humanos em uma possível viagem até Marte 

Diversas not&iacute;cias t&ecirc;m sido publicadas recentemente sobre a viagem a Marte que ser&aacute; realizada entre 2022 e 2024 &ndash; inclusive, uma das principais candidatas &agrave; jornada &eacute; uma brasileira (como noticiamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/67272-brasileira-e-finalista-de-viagem-so-de-ida-para-colonizacao-de-marte.htm" target="_blank">aqui</a>). O projeto Mars One pretende enviar pessoas de diferentes nacionalidades ao Planeta Vermelho para iniciar um poss&iacute;vel processo de coloniza&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de trazer o conceito de reality show.
Apesar de muitas pessoas permanecerem c&eacute;ticas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia real de tal projeto, o fato &eacute; que milhares de pessoas se candidataram &agrave;s vagas de poss&iacute;veis astronautas (mesmo que o ticket de retorno do Planeta Vermelho n&atilde;o seja garantido). Contudo, estudos de muitos cientistas j&aacute; dizem que os volunt&aacute;rios podem morrer antes mesmo de chegar ao destino, como inclusive j&aacute; falamos <a href="http://m.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/64431-colonizadores-marte-devem-morrer-68-dia-diz-estudo.htm" target="_blank">aqui</a> tamb&eacute;m.
S&oacute; que existem muitos outros desafios para as pessoas que pretendem viajar ao in&oacute;spito local. O ambiente marciano &eacute; extremamente diferente do que encontramos na Terra, e estabelecer um habitat em que os seres humanos sejam capazes de sobreviver exigir&aacute; enormes quantidades de dinheiro e de recursos tecnol&oacute;gicos. Vamos ver quais s&atilde;o os principais obst&aacute;culos que devem ser superados para o sucesso da miss&atilde;o:
<h2>A tecnologia para manter os astronautas vivos em Marte n&atilde;o existe hoje</h2>
Apesar de estarmos pr&oacute;ximos de desenvolver ve&iacute;culos capazes de levar pessoas a Marte, hoje, pelo menos por enquanto, n&atilde;o h&aacute; tecnologia para mant&ecirc;-las vivas por l&aacute;. E do que adiantaria enviar astronautas ao distante planeta se eles morreriam logo? O problema &eacute; que as tecnologias que possibilitam a vida humana em ambientes t&atilde;o extremos est&atilde;o longe de serem desenvolvidas por completo, s&atilde;o somente simula&ccedil;&otilde;es de prov&aacute;veis cen&aacute;rios.
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<h2>Aterrissagem nada simples</h2>
Depois de passar meses viajando, finalmente os astronautas chegam &agrave; &oacute;rbita de Marte. O primeiro grande desafio &eacute; aterrissar no planeta estranho. O ar em Marte &eacute; muito mais fino do que na Terra (aproximadamente 100 vezes menos denso), e, com a atmosfera t&atilde;o pequena, &eacute; muito mais dif&iacute;cil pousar um objeto extremamente pesado sem danos.
Al&eacute;m disso, as naves pesadas adquirem muito mais velocidade durante a aterrissagem &ndash; agravando esse empecilho. De acordo com Bret Drake, gerente de miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o da NASA, as t&eacute;cnicas de pouso atuais s&oacute; permitem que uma tonelada chegue &agrave; Marte (n&uacute;mero insuficiente para todos os suprimentos que devem ser levados para sustentar a col&ocirc;nia). Testes para naves que consigam levar mais peso j&aacute; est&atilde;o sendo realizados.
<h2>Enfrentando o frio extremo</h2>
Assumindo que tudo foi bem na viagem e a nave aterrissou com sucesso, existe outro problema que deve ser resolvido: o frio. As temperaturas de Marte perto do equador giram em torno de -27 &deg;C. Ao se afastar em dire&ccedil;&atilde;o aos polos esse n&uacute;mero cai para -140 &deg;C. Portanto, os astronautas precisar&atilde;o estar equipados com roupas t&eacute;rmicas extremamente resistentes para enfrentar esse tempo.
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&Eacute; fato que a NASA j&aacute; aprendeu bastante sobre regulagem de temperaturas vari&aacute;veis e intensas com a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Quando exposta ao sol, a ISS &eacute; capaz de suportar temperaturas que passam dos 100 &deg;C. Contudo, esse tipo de tecnologia s&oacute; se aplica bem ao v&aacute;cuo, ambiente em que a ISS est&aacute;.
Para que esses mesmos controles funcionem em Marte, outros m&eacute;todos devem ser desenvolvidos. O traje espacial tamb&eacute;m deve ser totalmente reformulado, capaz de aguentar as mudan&ccedil;as t&eacute;rmicas dr&aacute;sticas que ocorrem na atmosfera do planeta. Resumindo: lidar com as varia&ccedil;&otilde;es t&eacute;rmicas de l&aacute; &eacute; muito mais complicado do que o puro v&aacute;cuo do espa&ccedil;o.
<h2>Passando fome?</h2>
A vida em Marte ser&aacute; um tanto similar &agrave; dos cientistas que vivem nas esta&ccedil;&otilde;es de estudo da Ant&aacute;rtida. Todo o alimento desses pesquisadore &eacute; enviado por outros pa&iacute;ses, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel cultivar nenhum tipo de alimento. Como Marte est&aacute; muito mais distante do que o continente congelado, as cargas com recarregamento de alimentos n&atilde;o chegariam com tanta facilidade.
Se col&ocirc;nias querem sobreviver em Marte, &eacute; preciso fazer algo b&aacute;sico: criar um tipo de sustentabilidade no que tange &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o. O projeto Mars One pretende cultivar alimentos utilizando estufas e luz artificial com planta&ccedil;&otilde;es hidrop&ocirc;nicas (a suspeita &eacute; de que h&aacute; &aacute;gua no planeta, podendo ser utilizada para regar as plantas), al&eacute;m do di&oacute;xido de carbono produzido pela tripula&ccedil;&atilde;o.
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Mas, de acordo com o MIT, o di&oacute;xido de carbono produzido s&oacute; ser&aacute; suficiente para alimentar metade da tripula&ccedil;&atilde;o. Quando voc&ecirc; est&aacute; cultivando alimentos necess&aacute;rios para alimentar quatro pessoas por tempo indeterminado, o di&oacute;xido de carbono produzido pela tripula&ccedil;&atilde;o simplesmente n&atilde;o &eacute; o suficiente para manter as plantas vivas &ndash; garante Sydney Do, um engenheiro espacial.
Ao adicionar mais pessoas &agrave; viagem, tamb&eacute;m n&atilde;o encontrar&iacute;amos a solu&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que precisar&iacute;amos de maiores quantidades de alimento. Menos plantas poderiam ser cultivadas, por&eacute;m os tripulantes sofreriam com a car&ecirc;ncia de importantes recursos naturais. A poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o &eacute; o desenvolvimento de tecnologias que introduzam quantidades extras de g&aacute;s carb&ocirc;nico, provindos da pr&oacute;pria atmosfera de Marte. Mas infelizmente esse tipo de inova&ccedil;&atilde;o est&aacute; nos primeiros passos de desenvolvimento e deve demorar muito a se concretizar.
<h2>Voc&ecirc; pode sufocar ou at&eacute; explodir</h2>
As plantas criadas em Marte n&atilde;o serviriam somente para alimentar os astronautas, mas tamb&eacute;m para renovar o oxig&ecirc;nio da col&ocirc;nia &ndash; uma alternativa muito mais inteligente do que mandar tanques de oxig&ecirc;nio daqui da Terra. Supostamente, plantas podem crescer em terreno marciano, mas n&atilde;o sabemos como elas se comportar&atilde;o com a gravidade do planeta. Testes mais precisos precisam ser feitos para descobrir se a vegeta&ccedil;&atilde;o sobrevir&aacute; de fato.
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O excesso de oxig&ecirc;nio n&atilde;o &eacute; algo positivo, j&aacute; que em ambientes fechados ele pode gerar problemas s&eacute;rios, como explos&otilde;es involunt&aacute;rias e at&eacute; mesmo intoxica&ccedil;&atilde;o por parte da tripula&ccedil;&atilde;o. Por isso, determinadas quantidades de O&sup2; precisar&atilde;o ser expelidas do habitat artificial. Para fazer isso, os astronautas precisar&atilde;o dispor de m&aacute;quinas que sejam capazes de separar o oxig&ecirc;nio dos outros gases. Isso j&aacute; existe, por&eacute;m jamais testamos o comportamento de tais mec&acirc;nicas em um ambiente marciano.
Recentemente, a NASA prop&ocirc;s a Ecopoiesis em Marte. Esse termo traduz o processo de cria&ccedil;&atilde;o artificial de um ecossistema capaz de sustentar vida. Por exemplo, determinadas cianobact&eacute;rias poderiam ser levadas da Terra a Marte, podendo se alimentar do terreno rochoso marciano para produzir oxig&ecirc;nio. Contudo, existem muitos pontos que precisam ser analisados em tal projeto, j&aacute; que n&atilde;o sabemos as quantidades de di&oacute;xido de carbono que esses organismos precisariam para se reproduzir e sobreviver. &nbsp;
<h2>A gente pode nem chegar at&eacute; l&aacute;</h2>
Todos esses cen&aacute;rios listados s&oacute; se tornam poss&iacute;veis se n&oacute;s realmente chegarmos ao distante Planeta Vermelho. A quest&atilde;o &eacute; que talvez os astronautas nem sobrevivam at&eacute; chegar l&aacute;. Supondo que a nave funcione sem apresentar nenhum tipo de problema t&eacute;cnico que ponha os tripulantes em risco, h&aacute; um quesito que simplesmente n&atilde;o pode ser evitado na imensid&atilde;o do espa&ccedil;o: a radia&ccedil;&atilde;o.
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Para al&eacute;m da &oacute;rbita da Terra que n&oacute;s conhecemos, o espa&ccedil;o est&aacute; repleto de raios radioativos que percorrem dist&acirc;ncias impressionantes e que s&atilde;o altamente energizados. Essas radia&ccedil;&otilde;es ultrapassam as paredes da nave sem dificuldade e podem acarretar s&eacute;rios problemas de sa&uacute;de aos tripulantes. Por exemplo, estudos feitos com ratos que foram expostos a radia&ccedil;&otilde;es mostram mudan&ccedil;as significativas no c&eacute;rebro, eliminado diversas sinapses importantes que acarretavam em menos curiosidade e mais confus&atilde;o com os sentidos.
Al&eacute;m disso, &eacute; claro, h&aacute; a maior possibilidade de se desenvolver c&acirc;ncer (e muito mais rapidamente). Por exemplo, todos os astronautas da ISS s&atilde;o monitorados pela NASA durante a carreira. Eles n&atilde;o devem passar de 3% do risco de desenvolver risco de c&acirc;ncer devido &agrave; radia&ccedil;&atilde;o espacial. Mas, como esses astronautas est&atilde;o pr&oacute;ximos do vasto campo magn&eacute;tico da Terra, os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o dr&aacute;sticos. Contudo, no meio do espa&ccedil;o n&atilde;o h&aacute; nada para bloquear ou minimizar as radia&ccedil;&otilde;es que chegam at&eacute; voc&ecirc;. Resultado: provavelmente todos chegariam a Marte j&aacute; com certo grau de c&acirc;ncer.
<h2>Realmente &eacute; poss&iacute;vel?</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; sabe todas as dificuldades tecnol&oacute;gicas, f&iacute;sicas e sustent&aacute;veis que devem ser enfrentadas para uma viagem interplanet&aacute;ria ser um sucesso, &eacute; um tanto dif&iacute;cil acreditar que tal miss&atilde;o possa um dia dar certo. A NASA sabe disso tamb&eacute;m e est&aacute; estudando meios de tornar esse sonho plaus&iacute;vel. Por exemplo, recentemente um novo concurso foi aberto pela ag&ecirc;ncia espacial para receber ideias de apoio do p&uacute;blico em geral (o Journey to Mars Challenge).
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Nesse concurso, os participantes devem sugerir op&ccedil;&otilde;es de abrigo inteligente, de alimenta&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel, de comunica&ccedil;&atilde;o, de exerc&iacute;cios em ambientes fechados, de intera&ccedil;&otilde;es sociais, entre outros quesitos que tragam conceitos inovadores e que possam ser utilizados pela NASA. O que sabemos &eacute; que existem dezenas de obst&aacute;culos que devem ser enfrentados e problemas resolvidos para que viagens desse porte sejam consideradas.
Se o Projeto Mars One realmente vai ocorrer, n&oacute;s n&atilde;o sabemos dizer. Ele &eacute; ambicioso e extremamente arriscado. Contudo, &eacute; certo que, com os recursos tecnol&oacute;gicos de hoje, viajar a Marte com sucesso &eacute; algo quase imposs&iacute;vel. Sem falar nos gastos, que envolvem bilh&otilde;es e o apoio m&uacute;tuo de diferentes pa&iacute;ses. Seja como for, h&aacute; de chegar o dia em que os seres humanos pisem pela primeira vez em solo marciano e ent&atilde;o comecem mais um processo de coloniza&ccedil;&atilde;o. S&oacute; esperamos que esses afortunados cuidem melhor do Planeta Vermelho do que n&oacute;s mesmos cuidamos da Terra. &nbsp;

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Morrendo em Marte: saiba todos os detalhes antes dessa viagem sem volta

Imagem de NASA divulga imagem inédita dos campos magnéticos solares no megacurioso

Fotografia foi registrada com uma câmera especial batizada de Atmospheric Imaging Assembly (AIA)

A <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;acaba de divulgar uma imagem in&eacute;dita para a comunidade cient&iacute;fica internacional. Usando uma c&acirc;mera especial batizada de Atmospheric Imaging Assembly (AIA) e instalada no Observat&oacute;rio da Din&acirc;mica Solar (SDO), a ag&ecirc;ncia conseguiu registrar o campo magn&eacute;tico do Sol.
A foto em quest&atilde;o foi registrada em outubro do ano passado, mas s&oacute; agora foi divulgada publicamente. As linhas brancas da imagem s&atilde;o chamadas an&eacute;is coronais, linhas que formam o campo magn&eacute;tico da coroa solar (uma camada gasosa exterior de g&aacute;s que se localiza ao redor do Sol). J&aacute; as duas manchas coloridas &ndash; azul e laranja &ndash; demonstram as polaridades opostas do campo.
Vale observar que apenas os an&eacute;is coronais foram captados pela AIA, que &eacute; capaz de gerar imagens da atmosfera solar em 10 comprimentos de onda diferentes a cada 10 segundos. As polaridades do campo magn&eacute;tico vieram do Helioseismic and Magnetic Imager (HMI), outro dispositivo &agrave; servi&ccedil;o do SDO. <a href="http://www.nasa.gov/sites/default/files/thumbnails/image/sdo_0171_blos.jpeg" target="_blank">Clique aqui</a> para ver a imagem em tamanho real.

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NASA divulga imagem inédita dos campos magnéticos solares

Imagem de Astronauta flutua sobre a Terra e posta vídeo estonteante da aurora; veja no megacurioso

A bordo da ISS, Terry Virts flagrou a aurora sobre a Austrália; viajando a mais de 24 mil km/h, o comandante diz estar 'muito feliz' por ter tido sua viagem de retorno adiada para junho

O comandante <a href="https://twitter.com/AstroTerry/status/598555654912094208" target="_blank">Terry Virts</a>, que est&aacute; a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), presenteou o mundo nessa final de semana. Flutuando sobre nossas cabe&ccedil;as a mais de 24 mil km/h junto de sua Expedi&ccedil;&atilde;o 43, o astronauta registrou a estonteante vis&atilde;o da Terra quando observada do espa&ccedil;o. 
&ldquo;Eu gostaria de ter sido dois minutos mais r&aacute;pido com a c&acirc;mera. N&oacute;s est&aacute;vamos justamente em cima disso e cercados por verde!&rdquo;, escreveu Virts em seu Twitter ao publicar o v&iacute;deo postado abaixo. Mais capturas surreais como o flagrante da aurora por toda a Austr&aacute;lia podem ser conferidas na p&aacute;gina do comandante, <a href="https://twitter.com/AstroTerry/status/598555654912094208" target="_blank">aqui</a>.
<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">
I wish I&rsquo;d been two minutes quicker with the camera. We were right above this and surrounded by green! <a href="https://twitter.com/hashtag/spa?src=hash">#spa</a>... <a href="https://t.co/vmRapt3f9B">https://t.co/vmRapt3f9B</a>
&mdash; Terry W. Virts (@AstroTerry) <a href="https://twitter.com/AstroTerry/status/598555654912094208">13 maio 2015</a></blockquote>
<iframe width="600" height="600" src="https://vine.co/v/eawg9VvzqAH/embed/simple" frameborder="0"></iframe>
<script src="https://platform.vine.co/static/scripts/embed.js"></script>

Al&eacute;m de sua tripula&ccedil;&atilde;o, Virts carrega tamb&eacute;m os astronautas Scott Kelly e Mikhail Komienko desde mar&ccedil;o: a dupla quer conquistar o t&iacute;tulo de pessoas que ficaram por mais tempo no espa&ccedil;o &ndash; a ideia &eacute; sobreviver por um ano ao lado do v&aacute;cuo. 
Virts j&aacute; deveria estar em casa. Mas o retorno do comandante e da Expedi&ccedil;&atilde;o 43 foi adiado para junho devido &agrave; queda de uma nave russa de abastecimento (<a href="http://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/79594-acompanhe-vivo-trajetoria-queda-nave-russa-progress.htm" target="_blank">lembra-se?</a>). &ldquo;Estou muito feliz por ficar!&rdquo;, disse o astronauta em outro de seus tweets.&nbsp;
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/80442-astronauta-flutua-terra-posta-video-estonteante-aurora-veja.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Astronauta flutua sobre a Terra e posta vídeo estonteante da aurora; veja

Imagem de O que você sabe a respeito dos anéis Saturno? no megacurioso

Descubra a seguir uma série de curiosidades interessantes sobre esse incrível sistema de bandas

Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> voc&ecirc; pode encontrar diversas mat&eacute;rias recheadas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127313-5-grandiosidades-encontradas-no-sistema-solar.htm" target="_blank">fatos e curiosidades sobre planetas</a> &mdash; como esta aqui a respeito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank">V&ecirc;nus</a>, esta sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm" target="_blank">Netuno</a> e esta referente a <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/49282-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-mercurio.htm" target="_blank">Merc&uacute;rio</a>. N&oacute;s inclusive <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm">j&aacute; postamos um artigo</a> falando de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno">Saturno</a>, mas como seus an&eacute;is despertam tanto fasc&iacute;nio, resolvemos falar um pouco mais a respeito da origem, idade e utilidade dessa caracter&iacute;stica inconfund&iacute;vel do planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/21/21175843431164.jpg" />
De acordo com Alicia Ault do portal <a href="http://www.smithsonianmag.com/smithsonian-institution/ask-smithsonian-how-many-rings-does-saturn-have-180955254/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, Galileu Galilei foi a primeira pessoa a observar os an&eacute;is de Saturno, isso l&aacute; no ano de 1610. No entanto, naquela &eacute;poca, nem o italiano ou outros astr&ocirc;nomos contempor&acirc;neos a ele, tinham certeza de o que viam ao redor do planeta eram an&eacute;is, j&aacute; que essas estruturas pareciam desaparecer periodicamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/21/21175824103162.jpg" />
Cerca de 50 anos depois da descoberta de Galileu, um experimento comprovou que se tratava de an&eacute;is sim, e que seu &ldquo;sumi&ccedil;o&rdquo; tempor&aacute;rio se devia ao alinhamento das bandas quando elas eram observadas. Contudo, depois da confirma&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia do sistema de an&eacute;is, passaram-se v&aacute;rios s&eacute;culos at&eacute; que ele voltasse a ser estudado com mais carinho.
<h2>Explora&ccedil;&atilde;o espacial</h2>
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Foi no finalzinho dos anos 70 e in&iacute;cio dos 80 &mdash; gra&ccedil;as &agrave;s sondas espaciais Pioneer 11, Voyager 1 e Voyager 2 da <a href="https://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Saturn&amp;Display=Rings" target="_blank">NASA</a> &mdash; que os an&eacute;is de Saturno voltaram a ser levados a s&eacute;rio. Depois, com o lan&ccedil;amento da miss&atilde;o <a href="http://www.jpl.nasa.gov/missions/cassini-huygens/" target="_blank">Cassini-Huygens</a> (desenvolvida em conjunto pelas ag&ecirc;ncias espaciais norte-americana, europeia e italiana) no final dos anos 90, o nosso conhecimento sobre as bandas do planeta deram um salto "astron&ocirc;mico".
A Cassini entrou na &oacute;rbita de Saturno em 2004, e desde ent&atilde;o vem coletando uma enorme quantidade de informa&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de capturar imagens absolutamente deslumbrantes do planeta. Mas, e o que foi descoberto a respeito dos an&eacute;is nesses &uacute;ltimos anos? Alguma novidade desde Galileu?
<h2>Descobertas</h2>
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Os cientistas acreditavam que os an&eacute;is haviam se formado h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es anos &mdash; o que significa que, considerando que o Sistema Solar soma 4,5 bilh&otilde;es de anos, os an&eacute;is seriam um &ldquo;acess&oacute;rio&rdquo; bem recente! Entretanto, a an&aacute;lise de dados enviados pela Cassini revelou que as bandas j&aacute; existiam junto a Saturno desde o in&iacute;cio.
De acordo com Nola Taylor Redd do site <a href="http://www.space.com/23235-rings-of-saturn.html" target="_blank">Space.com</a>, os an&eacute;is s&atilde;o compostos por bilh&otilde;es de part&iacute;culas com tamanhos que variam de pequenos gr&atilde;os de areia at&eacute; fragmentos de rocha t&atilde;o grandes como montanhas. Al&eacute;m disso, existe uma grande quantidade de gelo que consiste principalmente de &aacute;gua e uma menor concentra&ccedil;&atilde;o de metano e di&oacute;xido de carbono que atraem meteoroides rochosos viajando pelo Universo.
Ali&aacute;s, a nova estimativa sobre a idade dos an&eacute;is foi apresentada depois de os pesquisadores estudarem as part&iacute;culas de gelo que comp&otilde;em os an&eacute;is. Segundo explicaram, o gelo presente nos an&eacute;is &agrave;s vezes cobre parte do material rochoso das bandas. Com o tempo, conforme as part&iacute;culas v&atilde;o se degradando, al&eacute;m de perder refletividade, tamb&eacute;m pode ocorrer o ac&uacute;mulo de uma camada de poeira em sua superf&iacute;cie. E &eacute; a partir da medi&ccedil;&atilde;o da refletividade que a idade dos an&eacute;is foi calculada.
<h2>A, B, C...</h2>
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Segundo a <a href="https://solarsystem.nasa.gov/planets/profile.cfm?Object=Saturn&amp;Display=Rings">NASA</a>, os an&eacute;is se estendem a uma dist&acirc;ncia que ultrapassa os 280 mil quil&ocirc;metros de Saturno &mdash; ou o equivalente a tr&ecirc;s quartos da dist&acirc;ncia entre a Terra e a Lua &mdash;, e sua espessura varia entre os 10 metros e um quil&ocirc;metro, aproximadamente. Al&eacute;m disso, os an&eacute;is foram batizados com letras do alfabeto conforme foram sendo descobertos. Entretanto, como resultado desse sistema de nomenclatura, as bandas n&atilde;o se encontram em ordem alfab&eacute;tica.
Assim, contando de dentro para fora, eles se chamam &ldquo;D&rdquo;, &ldquo;C&rdquo;, &ldquo;B&rdquo; e &ldquo;A&rdquo;, sendo que o &ldquo;D&rdquo; &eacute; o mais pr&oacute;ximo a Saturno &mdash; e &eacute; menos brilhante do que os an&eacute;is vizinhos. Depois do &ldquo;A&rdquo; vem o estreito anel &ldquo;F&rdquo;, e al&eacute;m dele se encontram as bandas &ldquo;G&rdquo; e &ldquo;E&rdquo; que, assim como a &ldquo;D&rdquo;, s&atilde;o menos luminosas. Tamb&eacute;m existem in&uacute;meras estruturas e espa&ccedil;os que separam os an&eacute;is, e eles s&atilde;o os respons&aacute;veis pela contagem das bandas estar na faixa dos milhares.
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o e utilidade</h2>
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Uma das teorias sobre como os an&eacute;is se formaram &eacute; a de que eles s&atilde;o compostos pelos fragmentos de luas que foram pulverizadas por meteoritos ou asteroides. Outra ideia &eacute; a de que os an&eacute;is foram criados a partir dos restos de um cometa que se desintegrou quando passava pr&oacute;ximo a Saturno. Por&eacute;m, nenhuma das duas teorias pode ser comprovada devido &agrave; falta de evid&ecirc;ncias.
Com respeito &agrave; sua utilidade, os astr&ocirc;nomos acreditam que o sistema de bandas pode oferecer pistas sobre como os planetas se formaram, al&eacute;m de permitir que os cientistas estudem melhor a din&acirc;mica orbital. No entanto, apesar de tudo o que j&aacute; sabemos sobre os an&eacute;is, de momento sua maior utilidade mesmo &eacute; a de tornar Saturno um dos planetas mais incr&iacute;veis do Sistema Solar.

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O que você sabe a respeito dos anéis Saturno?

Imagem de Fim do mundo? NASA vai testar capacidade de desviar rota de asteroides no megacurioso

NASA e ESA trabalham juntas em projeto para salvar a Terra

O fim do mundo &eacute; uma pauta recorrente nos filmes hollywoodianos. Terremotos, tsunamis, asteroides e aliens sempre saem como culpados por encerrar a nossa breve vida neste universo infinito. O cl&aacute;ssico filme "Armagedom" mostrava que um asteroide com o tamanho do Texas destruiria a Terra, at&eacute; a NASA mexer os pauzinhos e acabar com o perigo. Ao que parece, isso n&atilde;o est&aacute; t&atilde;o longe da realidade.
Acalme-se, n&atilde;o h&aacute; nenhum corpo rochoso em rota de colis&atilde;o com o nosso planeta. Por&eacute;m, a NASA, ao lado da ESA (ag&ecirc;ncia espacial europeia), est&aacute; <a href="http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Engineering_Technology/ESA_s_planetary_defence_test_set_for_2020" target="_blank">desenvolvendo algumas miss&otilde;es</a> para testar a pr&oacute;pria capacidade de desviar um asteroide que ameace a Terra.
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<h2>Miss&otilde;es</h2>
Ser&atilde;o duas miss&otilde;es que v&atilde;o funcionar em conjunto com o AIDA (Asteroid Impact and Deflection Assessment), o primeiro sat&eacute;lite internacional desenvolvido para descobrir como proteger o planeta de um poss&iacute;vel impacto.
A miss&atilde;o principal come&ccedil;a em 2020. Os primeiros passos foram dados pela ESA, que j&aacute; est&aacute; criando uma pequena nave chamada AIM (Asteroid Impact Mission). A AIM vai voar at&eacute; um sistema de asteroide bin&aacute;rio com uma forma&ccedil;&atilde;o chamada Didymos (de 800 metros), que ainda possui uma lua pr&oacute;pria de 170 metros &mdash; os cientistas a batizaram de "Didymoon" &mdash;, para estudar e calcular probabilidades. 
Outro teste da NASA, o DART (Double Asteroid Redirection Test), vai voar em 2022. Quando chegar ao sistema, vai estar com uma velocidade de 21.600 km/h para atingir a Didymos. "A AIM vai observar de perto o impacto da DART. Ent&atilde;o, ela vai fazer compara&ccedil;&otilde;es detalhadas da estrutura do asteroide antes e depois do impacto", disso Ian Carnelli, agente da ESA. "Tamb&eacute;m vai ser observado se a rota foi alterada para caracterizar o choque cin&eacute;tico e as consequ&ecirc;ncias".
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"Caso o DART mude a &oacute;rbita desses asteroides, vai ser a primeira vez que a humanidade alterou a din&acirc;mica do sistema solar dentro de uma maneira mensur&aacute;vel", destacou Carnelli. O primeiro design do AIM vai ser apresentado para o conselho da ESA em 2016.

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Fim do mundo? NASA vai testar capacidade de desviar rota de asteroides

Imagem de Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte no megacurioso

Utilizando espectroscopia e cromatografia, pesquisadores da Universidade de Kansas querem reforçar os métodos de diagnóstico utilizados para encontrar traços de estruturas carbônicas no planeta

Embora pouca gente ainda acredite na possibilidade de encontrar homenzinhos verdes (ou humanoides de qualquer cor que seja) em Marte, &eacute; fato que a ci&ecirc;ncia tem obtido cada vez mais evid&ecirc;ncia de que, em algum momento, algo vivo ocupou o territ&oacute;rio marciano &mdash; notadamente pela alta probabilidade de que o Planeta Vermelho tenha comportado &aacute;gua pot&aacute;vel em algum momento, mesmo que h&aacute; v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos.
De fato, cientistas se mant&ecirc;m constantemente atr&aacute;s de novos m&eacute;todos de comprova&ccedil;&atilde;o de que estruturas baseadas em carbono tetravalente (seres vivos), tais como a nova proposta apresentada por uma dupla de pesquisadores da <a href="http://news.ku.edu/2015/05/04/researchers-hone-technique-finding-signs-life-red-planet" target="_blank">Universidade do Kansas</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182318829861.jpg" />Exist&ecirc;ncia de &aacute;gua pot&aacute;vel em solo marciano h&aacute; bilh&otilde;es de anos sugere que o planeta pode ter comportado formas de vida.
&ldquo;H&aacute; uma enorme quantidade de ind&iacute;cios empolgantes encontrados neste ano que sugerem que Marte uma vez conteve &aacute;gua corrente, de baixa saliniza&ccedil;&atilde;o e pH quase neutro &mdash; basicamente o tipo de &aacute;gua em que voc&ecirc; encontraria vida na Terra&rdquo;, disse Alison Olcott Marshall, uma das respons&aacute;veis pelo novo processo de rastreamento.
&ldquo;Isso tem feito as pessoas pensarem que &eacute; poss&iacute;vel que a vida tenha existido em Marte, embora grande parte dos pesquisadores concorde que isso &eacute; pouco prov&aacute;vel hoje &mdash; pelo menos na superf&iacute;cie &mdash;, j&aacute; que as condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie de Marte s&atilde;o incrivelmente severas.&rdquo;
<h2>Em busca do &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;</h2>
Juntamente com seu marido, o professor de geologia associado da Universidade do Kansas Craig Marshall, tem trabalhado em melhorias poss&iacute;veis para a forma atualmente utilizada para buscar tra&ccedil;os de vida em marte. Em outras palavras, trata-se de otimizar a busca por ind&iacute;cios do chamado &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;, cadeia que se acredita ser a assinatura associada &agrave; astrobiologia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181516736838.jpg" />Cadeia carb&ocirc;nica arom&aacute;tica de n&uacute;cleos condensados
A cientista refor&ccedil;a, entretanto, que n&atilde;o se trata de encontrar organismos vivos hoje. &ldquo;Se n&oacute;s conseguirmos identificar vida em Marte, isso provavelmente se apresentar&aacute; na forma de resqu&iacute;cios de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que uma vez foram sintetizadas por algo vivo, e n&oacute;s esperamos que isso ajude os pesquisadores a fortalecer a capacidade de analisar evid&ecirc;ncias coletadas em Marte.&rdquo;
<h3>Espectroscopia Raman</h3>
Conforme estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society A, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo casal Marshall para buscar ind&iacute;cios de materiais carbon&iacute;feros consiste, primordialmente, na utiliza&ccedil;&atilde;o da chamada espectroscopia Raman. Entretanto, a t&eacute;cnica consegue apenas detectar materiais carbon&iacute;feros sem, contudo, conseguir determinar suas fontes &mdash; de maneira que uma t&eacute;cnica complementar &eacute; necess&aacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181544723839.jpg" width="538" height="389" />Diagrama energ&eacute;tico mostrando os estados envolvidos no sinal da espectroscopia de Raman
&ldquo;A espectroscopia Raman trabalha fazendo incidir um laser em uma amostra, de forma que as mol&eacute;culas dentro da amostra passam a vibrar em frequ&ecirc;ncias diagn&oacute;sticas&rdquo;, disse Craig. &ldquo;Medir essas frequ&ecirc;ncias permitir&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o de materiais org&acirc;nicos e inorg&acirc;nicos&rdquo;, ele acrescenta, lembrando que o m&eacute;todo &eacute; insuficiente porque &ldquo;seja l&aacute; como for que o material carbon&iacute;fero se formou, ele ter&aacute; a mesma estrutura qu&iacute;mica, ent&atilde;o a espectroscopia n&atilde;o pode determinar a sua origem&rdquo;.
<h3>Cromatografia gasosa</h3>
A fim de tornar a t&eacute;cnica mais confi&aacute;vel e as evid&ecirc;ncias de vida extraterrestre mais conclusivas, os Marshalls tamb&eacute;m utilizam a chamada cromatografia gasosa (tamb&eacute;m chamada de espectrografia em massa). Trata-se de um tipo relativamente comum de cromatografia utilizada na qu&iacute;mica org&acirc;nica para decomposi&ccedil;&atilde;o de compostos, com testes de pureza para subst&acirc;ncias em particular pela utiliza&ccedil;&atilde;o conjunta de gases n&atilde;o reativos (o h&eacute;lio, por exemplo).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181734470841.jpg" />Cromat&oacute;grafo gasoso
&ldquo;Assim como a busca por vida ancestral na Terra, apenas uma forma de verifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; e nem deveria ser conclusiva&rdquo;, apontou Alison. &ldquo;Trata-se de um vasto quebra-cabe&ccedil;as, e n&oacute;s queremos ter a certeza de que estamos examinando o maior n&uacute;mero de pe&ccedil;as que pudermos.&rdquo;
<h2>Em fase de testes na Terra</h2>
Atualmente, os pesquisadores conduzem testes com amostras encontradas na Terra cujas caracter&iacute;sticas ecoem aquelas encontradas em minerais marcianos. &ldquo;Se voc&ecirc; tomar uma t&iacute;pica pedra de Marte, ela ser&aacute; bastante diferente quimicamente de uma pedra t&iacute;pica da Terra, sem mencionar o fato de que ela estaria coberta por poeira de ferrugem&rdquo;, explicou a pesquisadora no referido estudo.
Alison lembra que outras pesquisas semelhantes conduzidas com a mesma t&eacute;cnica basearam-se em sal puro e em minerais, boa parte deles sintetizados em laborat&oacute;rio. &ldquo;N&oacute;s identificamos s&iacute;tios na fronteira entre os estados de Kansas e Oklahoma que possuem conte&uacute;dos qu&iacute;micos mais semelhantes &agrave;queles encontrados em Marte, incluindo a poeira de ferrugem, e estamos determinando como o espectrosc&oacute;pio Raman se sai nesses ambientes.&rdquo;
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Enfim, uma nova t&eacute;cnica que pode nos deixar alguns passos mais pr&oacute;ximos da comprova&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia (ou n&atilde;o) de algum tipo de vida, mesmo que ancestral, em solo marciano.

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