Imagem de NASA mostra mapa de ocorrências de pequenos asteroides na Terra no site Mega Curioso

A maioria dos objetos desintegrou-se ao atingir a atmosfera sem gerar impacto no solo

Pouca gente, al&eacute;m dos astr&ocirc;nomos, pode perceber, mas asteroides atingem a atmosfera da Terra com frequ&ecirc;ncia. A NASA disponibilizou recentemente um mapa que revela as ocorr&ecirc;ncias de asteroides no mundo inteiro entre 1994 e 2013.
De acordo com um artigo de Mike Wall, do <a href="http://www.space.com/27792-nasa-fireball-asteroid-impact-map.html">Space</a>, as chamadas &ldquo;bolas de fogo&rdquo; que cruzam os c&eacute;us, e algumas vezes s&atilde;o registradas em v&iacute;deo por algumas pessoas, cortam os c&eacute;us da Terra em uma m&eacute;dia de, pelo menos, duas vezes por m&ecirc;s, segundo os cientistas.
Os asteroides tomam essa apar&ecirc;ncia porque, ao atingir a atmosfera, eles explodem e se desintegram em poeira ou peda&ccedil;os menores. Alguns se desintegram totalmente, n&atilde;o oferecendo nenhum risco para a popula&ccedil;&atilde;o.
O mapa, criado por pesquisadores da NASA, documenta 556 eventos que aconteceram no globo em um per&iacute;odo de quase 20 anos. Como voc&ecirc; pode observar abaixo no mapa, o Brasil tem poucas ocorr&ecirc;ncias.&nbsp;"Sabemos agora que a atmosfera faz um &oacute;timo trabalho de proteger a Terra de pequenos asteroides", disse Lindley Johnson, Executiva do Programa de Observa&ccedil;&otilde;es da NASA, em um comunicado.
As &ldquo;bolas de fogo&rdquo;, tamb&eacute;m conhecidas como b&oacute;lidos, s&atilde;o definidas como meteoros, que geram o fen&ocirc;meno luminoso tamb&eacute;m chamado de estrela cadente, e meteoritos, quando chegam a atingir o solo, como no caso <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35606-enorme-meteorito-cai-na-russia-e-deixa-mais-de-500-feridos.htm">daquele que atingiu a R&uacute;ssia</a> no ano passado.
<h2>Processo de produ&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/25/25124450092427.jpg" />Os pontos em cor laranja mostram os impactos de dia e os pontos azuis revelam os impactos noturnos, enquanto os tamanhos dos pontos s&atilde;o proporcionais &agrave; energia dos impactos, medidos em bilh&otilde;es de Joules.
Para desenvolver o mapa, os cientistas compilaram dados coletados por sensores do governo dos Estados Unidos. Segundo o <a href="http://www.space.com/27792-nasa-fireball-asteroid-impact-map.html">Space</a>, esse banco de dados &eacute; mais completo do que outros dispon&iacute;veis anteriormente pelos pesquisadores do Programa de Observa&ccedil;&otilde;es da NASA, mas n&atilde;o inclui todas as ocorr&ecirc;ncias das duas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, disseram os oficiais da NASA em comunicado. Portanto, o n&uacute;mero real &eacute; maior do que os 556 descritos no mapa.
Al&eacute;m dos pontos do mundo atingidos pelos asteroides na atmosfera, o mapa mostra tamb&eacute;m a energia liberada por cada bola de fogo. A mais poderosa de todas foi a explos&atilde;o na R&uacute;ssia, que ocorreu em fevereiro de 2013, quando um meteorito de largura de cerca de 20 metros atingiu a regi&atilde;o de Chelyabinsk, nos Montes Urais, ferindo mais de 1.200 pessoas.
Segundo os c&aacute;lculos dos cientistas, o objeto viajava a mais de 60 mil quil&ocirc;metros por hora quando entrou na atmosfera, explodindo entre 15 e 20 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie. Mesmo com essa dist&acirc;ncia, a energia liberada por ele foi equivalente 500 quilotons, ou seja, 30 vezes maior do que a liberada pela bomba de Hiroshima.
A maioria das v&iacute;timas foi atingida pelos estilha&ccedil;os de vidros de casas e edif&iacute;cios, que se romperam devido &agrave;s ondas de choque provocadas pela queda do objeto. Al&eacute;m disso, os fragmentos do meteorito atingiram telhados e janelas de resid&ecirc;ncias, mas n&atilde;o houve nenhuma morte ou ferido com gravidade.
Apesar de esse novo mapa mostrar o impacto de rochas espaciais de tamanhos de 1 a 20 metros de largura apenas, ele tamb&eacute;m deve ajudar os pesquisadores a obter um melhor controle sobre a popula&ccedil;&atilde;o de grandes asteroides potencialmente perigosos que se aproximam do planeta.
E n&atilde;o &eacute; pouca coisa n&atilde;o. Segundo os cientistas, eles acreditam que existem cerca de mil asteroides potenciais com pelo menos um quil&ocirc;metro de largura por a&iacute;. Por&eacute;m, o Programa de Observa&ccedil;&otilde;es da NASA j&aacute; observou cerca de 96% dessas rochas espaciais, e nenhuma delas representa uma amea&ccedil;a num futuro pr&oacute;ximo. Ufa!
No entanto, nem tudo &eacute; tranquilidade, pois pode haver cerca de 25 mil asteroides pr&oacute;ximos &agrave; Terra com tamanho m&eacute;dio de 140 metros de di&acirc;metro, o que poderia causar uma destrui&ccedil;&atilde;o em massa em escala local se atingisse o planeta, e isso pode ser um pouco preocupante sim.
De acordo com os cientistas, objetos muito pequenos geram bolas de fogo atingindo a Terra frequentemente e cerca de 100 toneladas de part&iacute;culas de poeira caem sobre o planeta a cada dia.

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NASA mostra mapa de ocorrências de pequenos asteroides na Terra

Imagem de Saiba como é o som ao pousar em um cometa no site Mega Curioso

A gravação é curta, mas é como um grande passo para a humanidade

No dia 12 de novembro de 2014, o ser humano deu um grande e novo passo: o primeiro pouso em cometa controlado remotamente da Terra. A <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/66002-boa-noite-philae-modulo-pousou-cometa-hiberna-falta-energia.htm" target="_blank">Philae</a>, que acompanha a nave Rosetta, foi lan&ccedil;ada h&aacute; 10 anos e sete meses, chegando a descer no corpo 67P/Churyumov-Gerasimenko apenas nesse ano.
Depois de muita comemora&ccedil;&atilde;o, o Centro Aeroespacial Alem&atilde;o tornou p&uacute;blico um &aacute;udio de dois segundos do contato da Philae com o cometa. Voc&ecirc; pode se perguntar: s&oacute; dois segundos e um barulho seco? Qual a gra&ccedil;a disso?
Simples: &eacute; uma sonda sendo controlada pela Terra guiada por mais de 190 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros (1.3 AU) e pousando em um cometa pr&oacute;ximo a J&uacute;piter. Se isso n&atilde;o desperta sua aten&ccedil;&atilde;o, talvez a not&iacute;cia de que mol&eacute;culas org&acirc;nicas foram descobertas na superf&iacute;cie te intrigue &mdash; algo que voc&ecirc; poder&aacute; ler mais nas linhas abaixo.
Ou&ccedil;a o <a href="https://soundcloud.com/dlrde/touchdown-philae-on-comet-67p" target="_blank">som do pouso neste link.</a>
<h2>Vivemos por causa dos... Cometas?</h2>
Uma antiga teoria indica que n&oacute;s, terr&aacute;queos, sejamos fruto de "objetos extraterrestres". Isso significa que a &aacute;gua encontrada na Terra e seus elementos vitais foram, em grande parte, trazidos por cometas que ca&iacute;ram no planeta. Essa &eacute; uma das raz&otilde;es da sonda estar fazendo esse trabalho.
E a Philae j&aacute; deu algumas respostas. Certas propriedades do 67P/Churyumov-Gerasimenko foram inicialmente descobertas. A principal delas &eacute; a constata&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia de mol&eacute;culas org&acirc;nicas na superf&iacute;cie. Ainda, al&eacute;m da poeira que cobre todo o seu solo, foi descoberta a exist&ecirc;ncia de gelo duro.
Segundo Klaus Seidensticker, pesquisador do Centro Aeroespacial Alem&atilde;o, o Philae entrou em contato com uma massa mole e espessa quando chegou ao destino; alguns milissegundos depois, os p&eacute;s da sonda tocaram uma camada dura, talvez gelada.&nbsp;
Via <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/66356-saiba-som-pousar-cometa.htm">TecMundo</a>

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Saiba como é o som ao pousar em um cometa

Imagem de Pesquisadores descobrem sistema estelar com três sóis no site Mega Curioso

O sistema de três estrelas tem dois discos de gás e poeira que poderiam formar planetas

Voc&ecirc; consegue imaginar o planeta Terra com tr&ecirc;s s&oacute;is? Al&eacute;m de ficarmos mais iluminados, o c&eacute;u ficaria com um visual bastante interessante. Apesar de essa possibilidade n&atilde;o existir em nosso sistema, ela existe em outros.
O nosso Sol, ali&aacute;s, &eacute; um dos poucos que reina sozinho, n&atilde;o tem um parceiro, enquanto a maioria das estrelas trabalha em sistemas bin&aacute;rios. Com isso, muitos planetas podem desfrutar da luz de dois s&oacute;is.
Segundo um artigo de Marissa Fessenden do <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/newly-forming-planet-will-have-three-suns-180953200/?no-ist">Smithsonian</a>, at&eacute; esta &uacute;ltima d&eacute;cada, a maioria dos pesquisadores achava que os bin&aacute;rios eram lugares improv&aacute;veis para formar planetas, mas uma melhor compreens&atilde;o das for&ccedil;as e hist&oacute;ria desses sistemas levou a rever essa avalia&ccedil;&atilde;o. Mas e se isso fosse al&eacute;m e fal&aacute;ssemos de um planeta com tr&ecirc;s s&oacute;is?
Mesmo com as novas compreens&otilde;es, um planeta com tr&ecirc;s s&oacute;is parecia improv&aacute;vel na vis&atilde;o dos cientistas. Por&eacute;m, essa impress&atilde;o acaba de mudar, pois novas observa&ccedil;&otilde;es indicam que um sistema de tr&ecirc;s estrelas com um planeta n&atilde;o &eacute; apenas fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
<h2>A descoberta</h2>
De acordo com o <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/newly-forming-planet-will-have-three-suns-180953200/?no-ist">Smithsonian</a>, o sistema de tr&ecirc;s estrelas &eacute; bem complexo, sendo localizado na constela&ccedil;&atilde;o de Touro. Ela abriga uma tr&iacute;ade estelar chamada GG Tau A, que inclui uma &uacute;nica estrela rodeada por um disco de g&aacute;s e poeira e circundada por outras duas estrelas. Todo o sistema &eacute; adornado por um anel externo.
Al&eacute;m dessa descoberta, os cientistas suspeitam que ambos os an&eacute;is, interno e externo, podem dar in&iacute;cio a planetas jovens. No anel externo, j&aacute; existe uma condensa&ccedil;&atilde;o que pode ser um planeta j&aacute; formado. A equipe, da Universidade de Bordeaux e do Centro Nacional de Pesquisa Cient&iacute;fica da Fran&ccedil;a, relatou as descobertas no peri&oacute;dico cient&iacute;fico <a href="http://www.nature.com/nature/journal/v514/n7524/full/nature13822.html">Nature</a>.
&ldquo;Imagine, por um momento, um mundo com tr&ecirc;s s&oacute;is. Sombras viriam em trios, os s&oacute;is estariam continuamente eclipsando-se, amanheceres e entardeceres seriam espetacularmente vari&aacute;veis&rdquo;, disse a jornalista cient&iacute;fica Nadia Drake em sua coluna no <a href="http://phenomena.nationalgeographic.com/2014/10/29/a-planet-with-three-suns/">National Geographic</a>.
A fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica tem sido inspirada pela ideia de v&aacute;rios s&oacute;is. O Bin&aacute;rio de Tatooine, no universo de Star Wars, &eacute; apenas o exemplo mais conhecido. H&aacute; uma diversidade de hist&oacute;rias que t&ecirc;m explorado as implica&ccedil;&otilde;es de sistemas estelares complexos.
Mas, voltando &agrave; realidade, as novas observa&ccedil;&otilde;es significam que a busca por planetas extraterrestres est&aacute; expandido para sistemas estelares triplos. Quem sabe, um dia, poderemos perguntar aos habitantes de outro planeta sobre o que &eacute; viver sob a luz de v&aacute;rios s&oacute;is.

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Pesquisadores descobrem sistema estelar com três sóis

Imagem de Cientistas solucionam mistério sobre a causa de grande cratera no Canadá no site Mega Curioso

O local conhecido como Bacia de Sudbury é a segunda maior cratera de impacto do mundo

No Canad&aacute;, existe um local chamado de Bacia de Sudbury que foi formado por uma grande cratera. J&aacute; era de conhecimento dos cientistas que a sua forma&ccedil;&atilde;o havia se dado pelo impacto de um grande objeto celeste, mas ainda n&atilde;o se sabia qual. Agora, os especialistas acabaram de concluir que esse objeto foi um enorme cometa, que atingiu a Terra a mais de 1,8 bilh&otilde;es de anos.
A Bacia de Sudbury tem uma forma el&iacute;ptica com 60 quil&ocirc;metros de comprimento, 30 quil&ocirc;metros de largura e cerca de 15 quil&ocirc;metros de profundidade, estando localizada pr&oacute;xima a cidade de Sudbury, no estado canadense de Ontario.
De acordo com o artigo de Tia Ghose do <a href="http://www.livescience.com/48793-sudbury-basin-origins-revealed.html">Live Science</a>, desde que alguns mineiros descobriram ricos dep&oacute;sitos de cobre, n&iacute;quel, pal&aacute;dio e outros metais valiosos na d&eacute;cada de 1880 no local, os cientistas se perguntam como o buraco gigante na Terra veio a existir.
Nos anos 1960 e 1970, alguns ge&oacute;logos analisaram e dataram rochas da cratera, determinando que o impacto foi bastante antigo, entre 1,6 a 1,9 bilh&otilde;es de anos.
Por&eacute;m, uma avalia&ccedil;&atilde;o mais recente concluiu que o impacto ocorreu a cerca de 1,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s (baseado na cristaliza&ccedil;&atilde;o de zirc&ocirc;nio depois do derretimento causado pelo impacto), de acordo com um artigo de 2008 publicado na revista <a href="http://geology.gsapubs.org/content/36/5/383.abstract">Geology</a>. Mas, ainda, ningu&eacute;m sabia exatamente que tipo de impacto havia formado a caracter&iacute;stica geol&oacute;gica maci&ccedil;a.
<h2>Pesquisa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/22/22094456442037.jpg" />Bacia de Sudbury (em formato el&iacute;ptico) e o grande Lago Wanapitei na extremidade direita
A pesquisa que concluiu que o impacto que causou a grande cratera da Bacia de Sudbury foi feita por cientistas da Laurentian University. Joseph Petrus, um doutorando de ci&ecirc;ncias, foi um dos l&iacute;deres do estudo. Para solucionar o mist&eacute;rio da cratera, ele e seus colegas observaram mais uma vez os elementos qu&iacute;micos encontrados nas rochas.
De acordo com os cientistas, como a Terra atrai sider&oacute;filos &mdash; elementos atra&iacute;dos pelo ferro &mdash; que s&atilde;o subst&acirc;ncias como ir&iacute;dio ou ouro dentro de seu n&uacute;cleo, a crosta do planeta cont&eacute;m concentra&ccedil;&otilde;es relativamente baixas dessas mol&eacute;culas.
No entanto, o lixo espacial cont&eacute;m mais elementos sider&oacute;filos do que a crosta terrestre e as rochas espaciais, como os asteroides, normalmente cont&ecirc;m mais destes elementos do que os cometas, que s&atilde;o conhecidos como as "bolas de neve sujas" do sistema solar.
Os cometas s&atilde;o considerados como os restos c&oacute;smicos de uma mistura de gelo, g&aacute;s e poeira rochosa da forma&ccedil;&atilde;o do sistema solar h&aacute; 4,6 bilh&otilde;es de anos, enquanto que os asteroides s&atilde;o corpos rochosos que orbitam o Sol, mas s&atilde;o muito pequenos para serem considerados planetas.
<h2>Avalia&ccedil;&otilde;es e resultados</h2>
Segundo o <a href="http://www.livescience.com/48793-sudbury-basin-origins-revealed.html">Live Science</a>, ao estudarem a concentra&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o dos elementos sider&oacute;filos nas rochas de impacto, para al&eacute;m do tamanho da &aacute;rea onde o impacto fundiu as rochas, Petrus e seus colegas identificaram o que formou a cratera.
De acordo com a descoberta de Petrus e sua equipe, um cometa preenchido com peda&ccedil;os de asteroides rochosos, que &eacute; diferente de um asteroide comum, formou a cratera. Segundo os cientistas, o enorme cometa explodiu nos oceanos rasos perto das margens continentais de um supercontinente primitivo, conhecido como Nuna, h&aacute; cerca de 1,9 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
A colis&atilde;o supercarregada lan&ccedil;ou detritos para bem longe, tanto que fragmentos de rocha do impacto chegaram at&eacute; a regi&atilde;o onde hoje fica o estado norte-americano de Minnesota.
Os especialistas disseram que o impacto deixou uma cratera gigantesca com uma forma complexa, medindo cerca de 150 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, mas que ao longo das eras gradualmente se transformou em seu tamanho e forma atuais. Petrus disse que naquela &eacute;poca todas as formas de vida na Terra eram de organismos primitivos unicelulares.&nbsp;

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Cientistas solucionam mistério sobre a causa de grande cratera no Canadá

Imagem de Confira alguns fatos e curiosidades sobre o planeta Urano no site Mega Curioso

Conheça um pouco mais sobre o planeta mais frio do Sistema Solar

Al&eacute;m de saber que Urano &eacute; um dos 8 planetas que fazem parte do Sistema Solar, o que mais voc&ecirc; sabe sobre esse &ldquo;vizinho&rdquo; distante da Terra? Pois, apesar de ele ser vis&iacute;vel a olho nu aqui da superf&iacute;cie, Urano s&oacute; foi descoberto mesmo &mdash; e totalmente por acaso &mdash; em 1781, gra&ccedil;as aos bons olhos do astr&ocirc;nomo William Herschel.
<h2>Batismo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21181942445198.jpg" />"Mutila&ccedil;&atilde;o de Urano por Saturno", por Giorgio Vasari e Cristofano Gherardi
Segundo Charles Choi do site <a href="http://www.space.com/45-uranus-seventh-planet-in-earths-solar-system-was-first-discovered-planet.html" target="_blank">SPACE.com</a>, at&eacute; ent&atilde;o se acreditava que esse astro era apenas mais uma estrela no firmamento, e Herschel trope&ccedil;ou com ele enquanto vasculhava o c&eacute;u em busca de estrelas 10 vezes menos brilhantes do que aquelas que conseguimos ver sem a ajuda de equipamentos. O nome foi inspirado no deus grego do c&eacute;u &ldquo;Ouranos&rdquo; &mdash; pai de Cronos e av&ocirc; de Zeus &mdash;, e Urano &eacute; &uacute;nico planeta que n&atilde;o foi batizado com o nome de um deus romano.
Mas antes de ser nomeado oficialmente, outros nomes foram considerados &mdash; como Minerva, Oceanus, Hypercronius, Astrea e Cybele &mdash;, e Herschel chegou a sugerir que o planeta fosse chamado &ldquo;Georgium Sidus&rdquo; ou &ldquo;Planeta Georgiano&rdquo; em homenagem ao Rei George III da Inglaterra. Quem decidiu que o astro deveria ser batizado de Urano foi o astr&ocirc;nomo alem&atilde;o Johan Bode, o primeiro a detalhar a &oacute;rbita do planeta.
<h2>Esfera gigante</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182231472201.jpg" />Compara&ccedil;&atilde;o entre o tamanho da Terra e o de Urano
Urano &eacute; o s&eacute;timo planeta do Sistema Solar &mdash; a partir do Sol &mdash; e fica a 2.870.972.200 de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da nossa estrela. Al&eacute;m disso, ele &eacute; o terceiro maior planeta e o quarto com maior massa e, basicamente, pode ser descrito como uma esfera gigantesca de l&iacute;quido e g&aacute;s. Aproximadamente 80% da massa de Urano &eacute; composta por uma mistura fluida de gelos de metano, &aacute;gua e am&ocirc;nia, e em sua atmosfera tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel encontrar hidrog&ecirc;nio e h&eacute;lio.
Com respeito ao n&uacute;cleo, acredita-se que ele seja rochoso e que tenha mais ou menos o tamanho da Terra, e Urano conta com a configura&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria mais curiosa do sistema solar. Isso porque ele conta com um eixo de rota&ccedil;&atilde;o que fica inclinado para o lado, o que faz com que seus polos fiquem situados onde normalmente se encontra o equador dos demais planetas.
<h2>Clima maluco</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182340191202.jpg" />
Urano orbita ao redor do Sol &ldquo;de ladinho&rdquo;, com o eixo de seu giro apontando quase que diretamente para a estrela. Essa estranha configura&ccedil;&atilde;o faz com que o planeta apresente esta&ccedil;&otilde;es do ano pra l&aacute; de extremas e com dura&ccedil;&atilde;o de cerca de 20 anos cada uma. Al&eacute;m disso, cada ano de Urano corresponde a 84 anos terrestres, o que significa que o planeta leva mais de 30 mil dias terrestres para completar uma volta ao redor do Sol.
Ali&aacute;s, durante esses 84 anos, cada polo fica apontado para o Sol por 42 anos, ficando outros 42 em completa escurid&atilde;o. Portanto, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que Urano tenha a atmosfera mais fria do Sistema Solar, com temperaturas m&iacute;nimas que chegam a &ndash; 224 &deg;C!
E isso n&atilde;o &eacute; tudo: quando os raios solares atingem as regi&otilde;es que permaneceram na escurid&atilde;o por muito tempo, ocorre um aquecimento da atmosfera que desencadeia a forma&ccedil;&atilde;o de tempestades monstruosas com ventos que podem alcan&ccedil;ar os 900 quil&ocirc;metros por hora.
<h2>&ldquo;Adere&ccedil;os&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182144688199.jpg" />
Se voc&ecirc; pensa que Saturno &eacute; o &uacute;nico planeta do Sistema Solar a contar com belos an&eacute;is, saiba que Urano tamb&eacute;m possui dois conjuntos s&oacute; para ele, somando um total de 13 an&eacute;is! O conjunto mais interno &eacute; composto principalmente por an&eacute;is mais finos e escuros, enquanto o mais externo &eacute; formado por dois an&eacute;is coloridos, um azul e o outro vermelho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182206309200.jpg" />
Al&eacute;m disso, Urano possui &mdash; at&eacute; onde se sabe &mdash; 27 luas e, em vez de terem recebido nomes inspirados em divindades da mitologia grega ou romana como de costume, elas foram batizadas com nomes de personagens criados por Willian Shakespeare e Alexander Pope, como Miranda, Oberon, Puck e Ariel. A maioria consiste em astros congelados com superf&iacute;cies escuras, com exce&ccedil;&atilde;o de Miranda, que possui c&acirc;nions de gelo e encostas em seu terreno.
<h2>Mais curiosidades:</h2>
<ul>
<li>Urano foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser descoberto com a ajuda de um telesc&oacute;pio;</li>
<li>Urano completa um volta em torno de seu pr&oacute;prio eixo a cada 17 horas e 14 minutos, e sua rota&ccedil;&atilde;o ocorre de leste a oeste, ou seja, no sentido contr&aacute;rio da maioria dos demais planetas do Sistema Solar;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182421765203.jpg" />
<ul>
<li>A velocidade orbital de Urano &eacute; de 6,6 quil&ocirc;metros por segundo;</li>
<li>Os 13 an&eacute;is que comp&otilde;em os dois conjuntos que circundam Urano s&atilde;o identificados por n&uacute;meros e s&iacute;mbolos gregos como &alpha;, &beta;, &eta;, &gamma;, &delta; e &lambda;;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21182459908204.jpg" />
<ul>
<li>Urano &eacute; o segundo planeta menos denso do Sistema Solar, vindo depois apenas de Saturno;</li>
<li>A &uacute;nica espa&ccedil;onave a voar pr&oacute;ximo a Urano foi a Voyager 2 da NASA que, em 1986, passou a 81,5 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do planeta.</li>
</ul>

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Confira alguns fatos e curiosidades sobre o planeta Urano

Imagem de Astronauta revela detalhes nada animadores sobre viagens espaciais no site Mega Curioso

Marsha Ivins, que já fez diversas viagens, explica quais as principais dificuldades de sua profissão

Quando falamos em viagem espacial, &eacute; comum imaginarmos qu&atilde;o incr&iacute;vel seria ter grana para bancar um passeio desses, mas a verdade &eacute; que sair da Terra, apesar de ser algo po&eacute;tico, tem l&aacute; seu desconforto. Quem nos explica melhor esse conceito &eacute; a astronauta Marsha Ivins, em um artigo publicado no <a href="http://www.wired.com/2014/11/marsha-ivins/" target="_blank">Wired</a>.
Ao contr&aacute;rio de voc&ecirc;, Marsha j&aacute; teve a experi&ecirc;ncia de passar um tempo no espa&ccedil;o &ndash; ela j&aacute; passou 55 dias no espa&ccedil;o, em cinco miss&otilde;es. Divertida e descolada, Marsha descreveu a sensa&ccedil;&atilde;o de sair da Terra com a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=vQLNS3HWfCM" target="_blank">famosa frase de Dorothy</a> em &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo;: &ldquo;Tot&oacute;, acho que n&atilde;o estamos mais no Kansas&rdquo;.
Al&eacute;m disso, a astronauta explicou que as naves s&atilde;o apertadas, barulhentas e muitas vezes desconfort&aacute;veis, sem qualquer glamour imaginado muitas vezes por n&oacute;s, meros n&atilde;o astronautas. Apesar da falta total de conforto, &eacute; f&aacute;cil concordar com a astronauta quando ela diz que nada disso bate a vista de tirar o f&ocirc;lego. Deve ser realmente incr&iacute;vel ver a Terra l&aacute; de cima, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2>Prepara&ccedil;&atilde;o e lan&ccedil;amento</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21170127030064.jpg" />
Ela explica, ainda, que as pessoas geralmente pensam que os astronautas entram nos foguetes nervosos e preocupados, mas que, na verdade, n&atilde;o h&aacute; muito que fazer nas primeiras horas dentro da nave, e tem gente que at&eacute; dorme. Durante a prepara&ccedil;&atilde;o para o lan&ccedil;amento, os astronautas precisam ficar amarrados &ldquo;como se fosse um saco de batatas&rdquo;, revela.
J&aacute; durante o lan&ccedil;amento em si &eacute; bastante improv&aacute;vel que algu&eacute;m consiga tirar um cochilo, afinal estamos falando de uma viagem de mais de 28 mil km/h. Eis uma bela corrida, n&atilde;o &eacute; mesmo? Com essa velocidade toda, a nave chega &agrave; &oacute;rbita terrestre em meros 8,5 minutos.
<h2>Efeitos colaterais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21170142412067.jpg" />
Na &oacute;rbita, o problema &eacute; a falta da gravidade, que faz com que os flu&iacute;dos corporais se movam para a cabe&ccedil;a dos astronautas, ocasionando fortes dores de cabe&ccedil;a. Esse desiquil&iacute;brio afeta todo o sistema urin&aacute;rio dos astronautas, que acabam fazendo muito xixi. Al&eacute;m disso, a barriga fica achatada e a estatura aumenta cerca de 5 cm.
Outras complica&ccedil;&otilde;es da gravidade zero incluem n&aacute;usea &ndash; vomitar alivia o desconforto, mas fazer isso em um ambiente sem gravidade &eacute; uma tarefa bem mais complicada do que voc&ecirc; imagina &ndash; o astronauta <a href="https://www.youtube.com/watch?v=HDev0cCeyF4" target="_blank">Crhis Hadfield explicou</a> que h&aacute; sacos espec&iacute;ficos para vomitar e limpar o rosto em seguida. Imagine que bacana.
Esses desconfortos fazem parte, na verdade, de um per&iacute;odo de adapta&ccedil;&atilde;o. Depois de algum tempo o corpo se acostuma com a falta de gravidade e, nas pr&oacute;ximas viagens espaciais de cada astronauta, esse per&iacute;odo de adapta&ccedil;&atilde;o tende a ser mais r&aacute;pido. De qualquer forma, levam-se alguns dias para conseguir, por exemplo, comer sem passar mal.
<h2>Adapta&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21170150976073.jpg" />
Ali&aacute;s, sobre alimenta&ccedil;&atilde;o, Marsha explica que at&eacute; mesmo o gosto dos alimentos &eacute; diferente no espa&ccedil;o. Ela levou um de seus chocolates favoritos para a viagem e, quando foi com&ecirc;-lo, sentiu gosto de cera.
Sobre dormir, a astronauta diz que essa &eacute; uma das experi&ecirc;ncias mais estranhas para se ter no espa&ccedil;o. Ela explica que &eacute; preciso amarrar o saco de dormir na parede, no teto ou no ch&atilde;o, e que entrar nesse saco n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o simples &ndash; &eacute; preciso se prender nele com velcro, que fica do lado de fora do saco; para isso, h&aacute; buracos por onde os bra&ccedil;os passam para fora.
Depois, voc&ecirc; amarra sua cabe&ccedil;a no travesseiro, que &eacute; um bloco de espuma, com outra fita de velcro. Se seus bra&ccedil;os ficam para fora do saco de dormir, eles ficam flutuando. Sobre a temperatura ambiente, Marsha explica que &eacute; frio e que muitas vezes precisava dormir vestindo quatro camadas de roupa.
<h2>Trabalho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/21/21170159213074.jpg" />Marsha em uma de suas miss&otilde;es.
A rotina de trabalho tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; simples: s&atilde;o horas de manuten&ccedil;&atilde;o, opera&ccedil;&otilde;es rob&oacute;ticas e tarefas que deixam muitos astronautas nervosos e sobrecarregados. O segredo para vencer o stress &eacute;, segundo Marsha, aproveitar a vis&atilde;o que se tem da Terra, os 16 p&ocirc;res de Sol di&aacute;rios e a no&ccedil;&atilde;o de que ningu&eacute;m pode ligar para voc&ecirc; ou atrapalhar a sua viagem, como acontece na Terra: &ldquo;eu sinto como se as coisas de todo dia simplesmente parassem na atmosfera terrestre&rdquo;, explica.
A volta para a Terra &eacute; tamb&eacute;m conturbada, biologicamente falando. A parte interna do nosso ouvido, respons&aacute;vel por nos manter em equil&iacute;brio, fica extremamente sens&iacute;vel com a volta da gravidade e &eacute; preciso reaprender a andar normalmente sem cair, por exemplo: &ldquo;se eu virasse a cabe&ccedil;a, eu cairia&rdquo;, explica a astronauta. Os m&uacute;sculos, que estavam &ldquo;atrofiados&rdquo; h&aacute; semanas, tamb&eacute;m passam por uma esp&eacute;cie de reabilita&ccedil;&atilde;o na hora de executar os m&iacute;nimos movimentos corporais.
Marsha, que j&aacute; fez v&aacute;rias viagens espaciais, resume a experi&ecirc;ncia em uma frase: &ldquo;foi dif&iacute;cil, foi excitante, foi assustador, foi indescrit&iacute;vel. E sim, eu voltaria em um piscar de olhos&rdquo;. E a&iacute;, voc&ecirc; tamb&eacute;m encararia uma experi&ecirc;ncia como essas?

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Astronauta revela detalhes nada animadores sobre viagens espaciais

Imagem de Assista ao time-lapse da Terra sendo mostrada pela primeira vez em 4K no site Mega Curioso

Vídeo é uma montagem de várias fotografias feitas pelo satélite geoestacionário Elektro-L que orbita acima do Oceano Índico

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Assista ao time-lapse da Terra sendo mostrada pela primeira vez em 4K

Imagem de Em vez de partículas, a matéria escura pode ser formada por grandes pedaços no site Mega Curioso

Astrônomos disseram que esses pedaços podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimensão de uma maçã até a de um asteroide

H&aacute; muito tempo, os cientistas acreditam que a mat&eacute;ria escura era formada por part&iacute;culas, mas essa cren&ccedil;a pode estar prestes a mudar. De acordo com novas observa&ccedil;&otilde;es, a mat&eacute;ria escura pode consistir em grandes peda&ccedil;os de mat&eacute;ria que podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimens&atilde;o de uma ma&ccedil;&atilde; at&eacute; a de um asteroide.
A exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura &eacute; verdadeira, apesar de os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o saberem com absoluta certeza de que ela &eacute; formada. Por&eacute;m, sabe-se que ela est&aacute; l&aacute; pela sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria luminosa (as gal&aacute;xias e todos os seus componentes) e a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce. Ainda assim, &eacute; um mist&eacute;rio para ci&ecirc;ncia.
Segundo Charles Q. Choi, do <a href="http://www.livescience.com/48740-dark-matter-large-chunks-macros.html">Live Science</a>, em um novo estudo, os pesquisadores descreveram a sua ideia de que a mat&eacute;ria escura &eacute; feita de part&iacute;culas que eles chamavam de "macros". Os cientistas teorizaram que, se estas part&iacute;culas eram t&atilde;o densas como n&uacute;cleos at&ocirc;micos, n&atilde;o podiam ser menores do que 55 gramas. Se fossem, os detectores de part&iacute;culas existentes j&aacute; teriam capturado.
Ao mesmo tempo, os macros n&atilde;o poderiam ser maiores do que um bilh&atilde;o de trilh&otilde;es de quilos, sen&atilde;o o seu campo gravitacional seria forte o suficiente para deformar a luz das estrelas, um fen&ocirc;meno que os astr&ocirc;nomos ainda n&atilde;o viram tamb&eacute;m.
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com os pesquisadores, estas part&iacute;culas podem ter se formado no in&iacute;cio do universo. Naquela &eacute;poca, o cosmos ainda era extremamente quente, chegando a temperaturas de mais de 3,5 trilh&otilde;es graus Celsius, sendo compar&aacute;vel com a temperatura no centro de uma supernova massiva.
Nessas condi&ccedil;&otilde;es, os macros poderiam ter se formado a partir de part&iacute;culas chamadas quarks, as part&iacute;culas mais b&aacute;sicas que comp&otilde;em pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons. Existem seis tipos de quarks - alto, baixo, superior, inferior, atrativo e desconhecido. Segundo o <a href="http://www.livescience.com/48740-dark-matter-large-chunks-macros.html">Live Science</a>, os pesquisadores disseram que os quarks comuns, bem como quarks desconhecidos, poderiam se combinar para formar os macros de mat&eacute;ria escura.
De acordo com os cientistas, os quarks desconhecidos (ou estranhos) geralmente t&ecirc;m vidas extremamente curtas e os pesquisadores at&eacute; agora s&oacute; os observaram dentro de aceleradores de part&iacute;culas. No entanto, os n&ecirc;utrons s&atilde;o tamb&eacute;m altamente inst&aacute;veis, mas s&atilde;o est&aacute;veis quando eles interagem com pr&oacute;tons nos &aacute;tomos.
Por essa raz&atilde;o, os cientistas acreditam que &eacute; poss&iacute;vel que os quarks desconhecidos criados logo ap&oacute;s o nascimento do universo tornaram-se ligados a outras part&iacute;culas para produzir mat&eacute;ria desconhecida est&aacute;vel, o que veio a constituir a mat&eacute;ria escura.
O consenso entre os cientistas agora &eacute; que as part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura interagem muito fracamente, em sua totalidade, com as for&ccedil;as conhecidas no universo. Como tal, a mat&eacute;ria escura &eacute; teorizada para ser invis&iacute;vel e quase completamente intang&iacute;vel, em sua maioria apenas detect&aacute;vel atrav&eacute;s da for&ccedil;a gravitacional que exerce.

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Em vez de partículas, a matéria escura pode ser formada por grandes pedaços

Imagem de Sabia que os cosmonautas russos costumavam ir armados para o espaço? no site Mega Curioso

Conheça melhor quais eram os motivos por trás desse costume

Voc&ecirc; acha que faz muito sentido ir armado para o espa&ccedil;o? Provavelmente n&atilde;o vai acontecer um assalto por l&aacute; para algum astronauta se proteger com uma arma e nem vai ser necess&aacute;ria uma ca&ccedil;ada de comida. Ent&atilde;o, por que isso era um costume dos cosmonautas russos?
De acordo com Mark Strauss, do site <a href="http://io9.com/cosmonauts-used-to-carry-insane-machete-guns-in-space-1658486907">iO9</a>, durante d&eacute;cadas, cada tripula&ccedil;&atilde;o do foguete Soyuz levava uma arma em seus kits de emerg&ecirc;ncia ap&oacute;s a ades&atilde;o &agrave; parceria da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Essa arma de sobreviv&ecirc;ncia era o TOZ 82, sendo destinada para um uso em uma situa&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica. Atualmente, esse costume n&atilde;o existe mais.
O objetivo da arma era o de ser utilizada em situa&ccedil;&otilde;es emergenciais depois do pouso na Terra. Como n&atilde;o se sabe exatamente onde um foguete vai pousar, os astronautas podem acabar se vendo em um territ&oacute;rio hostil, como o deserto da Sib&eacute;ria, e uma arma ali pode ser essencial para a prote&ccedil;&atilde;o e sobreviv&ecirc;ncia at&eacute; a ajuda chegar. Mesmo assim, a pr&aacute;tica foi suspensa.

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Sabia que os cosmonautas russos costumavam ir armados para o espaço?

Imagem de Boa noite, Philae: módulo que pousou em cometa hiberna por falta de energia no site Mega Curioso

Equipamento aguarda luz solar para voltar a funcionar e restabelecer contato

A Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia comunicou que o m&oacute;dulo Philae, que faz parte da <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/65794-acompanhe-vivo-pouso-historico-rosetta-o-cometa-67p-churyumov.htm" target="_blank">j&aacute; hist&oacute;rica sonda espacial Rosetta</a>, entrou em "Modo de descanso" e teve praticamente todos os sistemas desligados. A medida foi tomada porque a bateria do equipamento estava muito pr&oacute;xima do fim e n&atilde;o foi poss&iacute;vel encontrar uma superf&iacute;cie no cometa 67P/Churyumov&ndash;Gerasimenko com maior contato com a luz solar que &eacute; a fonte de energia usada.
A Philae at&eacute; realizou uma rota&ccedil;&atilde;o para movimentar os pain&eacute;is solares e buscar a quantidade necess&aacute;ria de energia, mas n&atilde;o obteve sucesso por enquanto &mdash; uma nova tentativa de contato com o m&oacute;dulo acontece ainda neste s&aacute;bado (15). A energia restante foi utilizada para enviar <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/65799-veja-primeiras-imagens-pouso-rosetta-cometa-67p-churyumov.htm" target="_blank">mais dados coletados</a> para a Terra.
O aviso sobre o "descanso" foi at&eacute; postado na conta oficial da Philae no Twitter, um perfil bem humorado sobre o andamento da miss&atilde;o que at&eacute; troca mensagens (puramente ficcionais, claro) com a Rosetta via rede social.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">
My <a href="https://twitter.com/hashtag/lifeonacomet?src=hash">#lifeonacomet</a> has just begun <a href="https://twitter.com/ESA_Rosetta">@ESA_Rosetta</a>. I'll tell you more about my new home, comet <a href="https://twitter.com/hashtag/67P?src=hash">#67P</a> soon&hellip; zzzzz <a href="https://twitter.com/hashtag/CometLanding?src=hash">#CometLanding</a>
&mdash; Philae Lander (@Philae2014) <a href="https://twitter.com/Philae2014/status/533423541413502976">15 novembro 2014</a></blockquote>
</div>
Mesmo com o aparente fim da miss&atilde;o, a ag&ecirc;ncia confirma que a a&ccedil;&atilde;o de explora&ccedil;&atilde;o e pesquisa foi um sucesso, especialmente por conta das condi&ccedil;&otilde;es adversas. Ap&oacute;s orbitar o 67P/C-G e realizar a manobra de pouso da Philae, a sonda Rosetta continuar&aacute; enviando dados e <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/60178-10-anos-espaco-satelite-rosetta-finalmente-chega-destino.htm" target="_blank">acompanhando o movimento do cometa</a>, que se encaminha na dire&ccedil;&atilde;o do Sol.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/66002-boa-noite-philae-modulo-pousou-cometa-hiberna-falta-energia.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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