Imagem de 4 curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba no site Mega Curioso

Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas já estudaram ou ainda estão pesquisando sobre eles

Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas j&aacute; estudaram ou ainda est&atilde;o pesquisando sobre eles.&nbsp;
Muito do que se pensava ser um mist&eacute;rio h&aacute; algumas d&eacute;cadas ou s&eacute;culos, se tornou totalmente conhecido pelos especialistas, que dividem o seu conhecimento sobre alguns fatores envolvendo a demografia terrestre, o clima, os fen&ocirc;menos da natureza e muitas outras coisas.
Confira abaixo quatro entre algumas curiosidades sobre a natureza que talvez voc&ecirc; ainda n&atilde;o saiba:
<h2>4 &ndash; O Monte Everest oscila lateralmente e n&atilde;o para cima</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175832181657.jpg" />
H&aacute; cinquenta milh&otilde;es de anos, o subcontinente indiano decidiu que n&atilde;o gostava da vizinhan&ccedil;a ao sul do Equador e se mandou para o norte. Ele eventualmente colidiu com a &Aacute;sia, criando o Himalaia (incluindo o Monte Everest) durante o processo.
Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest &eacute; a montanha mais alta da Terra, que est&aacute; acima do n&iacute;vel do mar (no item 3 voc&ecirc; vai saber porque colocamos essa observa&ccedil;&atilde;o). Contando com o fato de que a colis&atilde;o &Iacute;ndia-&Aacute;sia ainda est&aacute; em curso, seria certo dizer que o Everest continua &ldquo;crescendo&rdquo;?
Segundo os cientistas, n&atilde;o. Eles dizem que t&ecirc;m medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest n&atilde;o est&aacute; subindo a uma taxa significativa. &nbsp;
Em vez disso, o pesquisador observou que a colis&atilde;o continental em curso entre a &Iacute;ndia e a &Aacute;sia est&aacute;, na verdade, movendo o Everest na dire&ccedil;&atilde;o nordeste a uma velocidade de 42 mil&iacute;metros por ano.
Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo n&uacute;mero de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estar&aacute; concluindo essa rota a quase tr&ecirc;s metros ao nordeste de onde eles alcan&ccedil;aram seu recorde. Maluco isso, n&atilde;o?
<h2>3 &ndash; A montanha mais alta do mundo &eacute; Mauna Kea</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175934129660.jpg" />
Agora voc&ecirc; vai saber por que o Monte Everest, n&atilde;o &eacute;, na verdade, a montanha mais alta da Terra.&nbsp; Mauna Kea &eacute; parte da ilha do Hava&iacute;. Ela n&atilde;o se parece nem de longe t&atilde;o alta quanto o Everest, mas isso &eacute; s&oacute; porque &eacute; a montanha vulc&acirc;nica fica quase toda submersa e tudo o que podemos ver &eacute; seu cume.
Desde a base, Mauna mede um pouco mais de dez mil metros, o que a torna muito mais alta do que o Everest. Cerca de metade da ilha de Hava&iacute; &eacute; ocupada pela montanha, que tem sido formada por lava de milh&otilde;es de anos.
<h2>2 &ndash; Os tornados s&atilde;o invis&iacute;veis</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25175954410661.jpg" />
Ser&aacute; que n&oacute;s podemos enxergar um tornado? Bem, n&oacute;s sabemos que o ar &eacute; invis&iacute;vel e, tecnicamente falando, o que vemos &eacute; uma nuvem de condensa&ccedil;&atilde;o composta de gotas de &aacute;gua e, por vezes, sujeira e detritos. Isso tudo se forma dentro do funil invis&iacute;vel de ar que &eacute; o tornado.
Os tornados geralmente se formam em tempestades do tipo &ldquo;superc&eacute;lulas&rdquo;, que t&ecirc;m aquele visual incr&iacute;vel e uma corrente de ar ascendente girando em movimento. Ningu&eacute;m sabe ao certo como &eacute; que o funil come&ccedil;a a se mover para baixo a partir da superc&eacute;lula ao ch&atilde;o.
Isso pode estar relacionado com as diferen&ccedil;as de temperatura ao longo da borda da corrente descendente nas proximidades. O vapor de &aacute;gua se condensa normalmente dentro do funil de rota&ccedil;&atilde;o do ar &agrave; medida que desce da superc&eacute;lula, mas os tornados podem come&ccedil;ar a causar estragos na terra muito antes do funil ter se formado completamente.
<h2>1&ndash; As nuvens pesam toneladas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25180023551662.jpg" />
Existem poucas coisas mais bonitas do que as nuvens brancas macias que flutuam em um c&eacute;u azul. N&oacute;s tendemos a pensar que elas s&atilde;o levinhas como algod&atilde;o. No entanto, as nuvens s&atilde;o realmente muito pesadas.
A m&eacute;dia de uma forma&ccedil;&atilde;o de nuvens (formadas por got&iacute;culas de &aacute;gua) &eacute; de cerca de quinhentas toneladas. Mas e como ela flutua com esse peso todo? Bem, ela s&oacute; consegue isso porque a atmosfera em torno dela &eacute; tamb&eacute;m muito pesada.&nbsp;

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4 curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba

Imagem de Nova GPU da NVIDIA tenta provar se homem pousou ou não na Lua [vídeo] no site Mega Curioso

Experimentos com iluminação global e renderização de gráficos em 3D recriam dois momentos polêmicos da missão da Apollo 11

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Nova GPU da NVIDIA tenta provar se homem pousou ou não na Lua [vídeo]

Imagem de Cientistas encontram buraco negro imenso em galáxia anã no site Mega Curioso

O buraco negro encontrado é cinco vezes maior do que o que aquele no centro da Via Láctea e possui a massa 21 milhões de vezes maior do que a do nosso Sol

Um time de astr&ocirc;nomos da ESA encontrou um enorme buraco negro no centro da gal&aacute;xia conhecida como M60-UCD1. &nbsp;A descoberta faz dela a menor gal&aacute;xia conhecida a possuir um buraco negro e tamb&eacute;m a que possui mais &aacute;rea coberta por esse tipo de deforma&ccedil;&atilde;o espa&ccedil;o-temporal.
&ldquo;N&oacute;s j&aacute; t&iacute;nhamos publicado um estudo que sugeria que esse peso adicional poderia vir da presen&ccedil;a de buracos negros extensos, mas era s&oacute; uma teoria&rdquo;, disse o copesquisador Steffen Mieske. &ldquo;Agora, ao estudar o movimento das estrelas presentes na M60-UCD1, n&oacute;s detectamos os efeitos de um grande buraco negro em seu centro&rdquo;.
Foi fazendo buscas com o telesc&oacute;pio espacial Hubble e com o telesc&oacute;pio do observat&oacute;rio de Gemini, no Hava&iacute;, que os cientistas detectaram a situa&ccedil;&atilde;o inusitada.
<h3>T&atilde;o pequena e t&atilde;o grande...</h3>
Atrav&eacute;s do estudo dessas imagens, os astr&ocirc;nomos puderam determinar que o buraco negro teria a massa de mais de 21 milh&otilde;es de s&oacute;is &mdash; cinco vezes mais do que possui o buraco negro no meio da Via L&aacute;ctea. Por&eacute;m, ele n&atilde;o representa nem 0,01% da massa total da gal&aacute;xia.
&ldquo;Essas descobertas sugerem que gal&aacute;xias an&atilde;s podem na verdade ser restos despojados de gal&aacute;xias maiores que foram dilaceradas em colis&otilde;es com outras gal&aacute;xias, em vez de pequenas ilhas de estrelas nascidas em isolamento&rdquo;, disse Anil Seth, l&iacute;der da pesquisa. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o sabemos de nenhuma outro jeito que possibilite um buraco negro t&atilde;o grande em um objeto pequeno assim.&rdquo;
A dist&acirc;ncia entre a Terra e a M60-UCD1 &eacute; de cerca de 50 milh&otilde;es de anos-luz e ela possui o di&acirc;metro de apenas 300 anos-luz &mdash; 500 vezes menor do que a Via L&aacute;ctea&mdash;, sendo ocupada por 140 milh&otilde;es de estrelas.

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Cientistas encontram buraco negro imenso em galáxia anã

Imagem de Conheça melhor Mimas: a “estrela da morte” de Saturno no site Mega Curioso

Lua gelada do planeta é descrita dessa forma pelos astrônomos devido à grande cratera em sua superfície

&Eacute; de conhecimento geral cient&iacute;fico que o planeta Saturno tem 62 sat&eacute;lites naturais, mas h&aacute; um deles que se destaca entre os demais. Com uma cratera gigante cobrindo uma fra&ccedil;&atilde;o significativa da sua superf&iacute;cie, a lua cinza e gelada de Saturno, Mimas, se assemelha um pouquinho com a Estrela da Morte dos filmes da saga "Star Wars", segundo dizem os astr&ocirc;nomos.
Essa lua foi descoberta h&aacute; mais de 220 anos. Usando o telesc&oacute;pio refletor, o astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s Sir William Herschel descobriu a segunda lua de Saturno em 17 de setembro de 1789, sendo o s&eacute;timo sat&eacute;lite conhecido na &eacute;poca. Herschel j&aacute; tinha observado Enc&eacute;lado (a maior lua de Saturno) menos de um m&ecirc;s antes.
Na &eacute;poca, os corpos gelados foram nomeados com base na sua dist&acirc;ncia do planeta dos an&eacute;is. Como Mimas tinha a &oacute;rbita mais pr&oacute;xima &mdash; na verdade ela &eacute; a mais pr&oacute;xima das grandes luas de Saturno &mdash;, ela foi chamada de Saturno I.
Apenas em 1847 o filho de Herschel, John, sugeriu que os sat&eacute;lites ao redor do gigante gasoso fossem nomeados como Tit&atilde;s, os irm&atilde;os mitol&oacute;gicos do deus grego Cronos, conhecido pelos romanos como Saturno.
Na mitologia grega, Mimas foi morto durante a guerra entre os Tit&atilde;s e os Ol&iacute;mpicos. Diferentes fontes dizem que ele pode ter sido morto por H&eacute;rcules, Ares ou mesmo por Zeus.
<h2>Superf&iacute;cie de crateras</h2>
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De acordo com as observa&ccedil;&otilde;es dos astr&ocirc;nomos, Mimas tem uma das superf&iacute;cies mais cheias de crateras no sistema solar. As depress&otilde;es cobrem a superf&iacute;cie com v&aacute;rios tamanhos atingindo de cerca de 40 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
No polo sul de Mimas, no entanto, as crateras s&atilde;o menores do que 20 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, indicando que a regi&atilde;o passou por algum tipo de recupera&ccedil;&atilde;o mais tarde em sua hist&oacute;ria. &nbsp;
O sinal mais vis&iacute;vel de impacto &eacute; a cratera Herschel, que se espalha por uma enorme parte do sat&eacute;lite. Com 140 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, a cratera cobre quase um ter&ccedil;o de dos 396 quil&ocirc;metros totais de di&acirc;metro da lua. Uma cratera de tamanho similar na Terra cobriria cerca de quatro mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
Os cientistas acreditam que o impacto que causou essa cratera imensa quase destruiu totalmente a pequena lua. E &eacute; por causa dela que os cientistas chamam essa lua de Estrela de Morte, em refer&ecirc;ncia aos filmes de Star Wars.
<h2>Pac-Man</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/18/18154311456680.jpg" />
Outra semelhan&ccedil;a curiosa, que os astr&ocirc;nomos relacionam mais como uma brincadeira, &eacute; sobre o mapa t&eacute;rmico desenvolvido por dados da sonda Cassini da NASA. Esse mapa de temperatura revela uma figura em forma de Pac-Man, aparentemente preparado para devorar o enorme cratera (figura acima).
Em dados cient&iacute;ficos, o mapa mostra que as temperaturas em torno da cratera s&atilde;o mais frias do que as regi&otilde;es mais distantes da lua, com um ponto quente aparecendo na pr&oacute;pria cratera. Uma forma semelhante aparece na outra lua de Saturno, a T&eacute;tis.
A densidade da Lua &eacute; de apenas 1,17 vez maior do que a &aacute;gua l&iacute;quida, o que leva os cientistas a conclu&iacute;rem que ela &eacute; composta principalmente de gelo de &aacute;gua, com apenas uma pequena amostra de rocha. Mas em temperaturas de menos 209 graus Celsius, a superf&iacute;cie congelada se comporta como rocha.

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Conheça melhor Mimas: a “estrela da morte” de Saturno

Imagem de A Terra pode ter uma segunda lua?  no site Mega Curioso

Muitos planetas em nosso sistema solar têm mais de uma lua, mas, e o nosso mundo, tem uma só mesmo ou mais? 

Muitos planetas em nosso sistema solar t&ecirc;m mais de uma lua. Marte, por exemplo, tem duas luas, enquanto J&uacute;piter tem 67, Saturno tem 62, Urano tem 27 e Netuno tem 14. O curioso &eacute; que esses n&uacute;meros continuam mudando e voc&ecirc; pode ver uma contagem relativamente atual das luas do sistema solar aqui no <a href="http://ssd.jpl.nasa.gov/?sat_discovery">site do Jet Propulsion Laboratory da NASA</a>.
Mas, e a Terra? S&oacute; tem mesmo a Lua que conhecemos e que vemos quase todas as noites? As luas s&atilde;o definidas na linguagem astron&ocirc;mica como sat&eacute;lites naturais. No caso da nossa, ela orbita ao redor da Terra.
Voc&ecirc; pode ter ouvido falar por a&iacute; que a Terra tem uma segunda lua. Mas, a &uacute;nica que &eacute; mesmo o nosso sat&eacute;lite natural &eacute; aquela que os apaixonados adoram e que ilumina as nossas noites em algumas fases do m&ecirc;s. O que acontece &eacute; que existem tamb&eacute;m corpos celestes menores chamados de &ldquo;quase-luas&rdquo;, que podem acompanhar o nosso planeta ou cruzar a nossa &oacute;rbita em torno do Sol.
<h2>O quasi-sat&eacute;lite 3753 Cruithne</h2>
Os quasi-sat&eacute;lites (quasi mesmo, com &ldquo;i&rdquo;) s&atilde;o objetos em uma configura&ccedil;&atilde;o co-orbital com a Terra (ou com outro planeta). Ou seja, eles orbitam o Sol, levando exatamente o mesmo tempo que a &oacute;rbita da Terra, mas a forma com que eles fazem isso &eacute; um pouco diferente.
O mais famoso quasi-sat&eacute;lite de nosso tempo &mdash; e que voc&ecirc; pode ter ouvido por a&iacute; como uma segunda lua da Terra &mdash; &eacute; o 3753 Cruithne. Este objeto tem cinco quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Na verdade, ele &eacute; um asteroide que orbita o Sol, cruzando a &oacute;rbita da Terra.
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Os astr&ocirc;nomos descobriram o Cruithne em 1986, mas s&oacute; em 1997 foi descoberta a sua &oacute;rbita complexa. Ele n&atilde;o &eacute; uma segunda lua; apenas co-orbita o Sol com a Terra. O Cruithne tem certa intera&ccedil;&atilde;o gravitacional com o nosso planeta e nos acompanha em cada volta ao redor do Sol, mas com uma &oacute;rbita do tipo &ldquo;ferradura&rdquo; quando observada da Terra.
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No entanto, Cruithne n&atilde;o vai colidir com a Terra, pois sua &oacute;rbita &eacute; muito inclinada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nossa. Portanto, podemos ficar descansados. Pelo menos pelos pr&oacute;ximos cinco mil anos, que &eacute; o tempo que os cientistas calcularam que o asteroide ir&aacute; manter-se na &oacute;rbita atual.
<h2>Luas tempor&aacute;rias?</h2>
A Terra, algumas vezes, tem luas tempor&aacute;rias. Em mar&ccedil;o de 2012, os astr&ocirc;nomos da Universidade de Cornell publicaram o resultado de um estudo que sugeriu que os asteroides que orbitam o sol podem se tornar temporariamente sat&eacute;lites naturais da Terra.
De fato, eles disseram que a Terra tem geralmente mais de um sat&eacute;lite tempor&aacute;rio chamados de m&iacute;ni-luas. Mas eles ficam apenas alguns per&iacute;odos e se libertam da gravidade da Terra apenas para ser imediatamente recapturados pela &oacute;rbita ao redor do sol, tornando-se um asteroide novamente.

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A Terra pode ter uma segunda lua? 

Imagem de Por que podemos ver a Lua durante o dia?  no site Mega Curioso

Saiba melhor quais os fatores que fazem com que possamos observar o nosso satélite em horários diurnos 

Como todos n&oacute;s, humanos, sabemos, durante o dia, o Sol &eacute; o astro mais brilhante que existe. Sabemos tamb&eacute;m que a Lua &eacute; o objeto mais brilhante no c&eacute;u durante a noite. Mas por que podemos ver a Lua durante o dia tamb&eacute;m em alguns per&iacute;odos?
O motivo &eacute; devido a dois grandes fatores: o brilho da lua e sua &oacute;rbita ao redor da Terra. Essas duas coisas tornam poss&iacute;vel que a Lua seja observada durante o dia. A Lua &eacute; o objeto celeste que fica mais perto da Terra, quando comparada a qualquer outro astro.
J&aacute; o Sol &eacute; brilhante porque queima grandes quantidades de hidrog&ecirc;nio. Por isso n&atilde;o precisa de tanta proximidade com a Terra para ser visto.
<h2>Reflexo</h2>
Al&eacute;m da proximidade, a segunda raz&atilde;o &eacute; a sua reflexividade. A maioria de n&oacute;s sabe que a Lua n&atilde;o &eacute; um sol menor ou uma estrela. Ela &eacute; basicamente um sat&eacute;lite natural que tem 1/6 do tamanho da Terra. No entanto, a maior parte de sua superf&iacute;cie apresenta uma tonalidade que a torna muito refletora.
Em ess&ecirc;ncia, a Lua &eacute;, basicamente, um grande espelho refletindo a luz do Sol a partir do outro lado da Terra em certos per&iacute;odos. Mas ainda vamos discutir quando isso acontece no t&oacute;pico abaixo.
A outra raz&atilde;o &eacute; a &oacute;rbita da Lua em torno da Terra. Enquanto a Lua parece descer sempre no Ocidente e o Sol nasce no Leste, esse nem sempre &eacute; o caso. Tudo porque, para um observador atento, a Lua n&atilde;o est&aacute; no mesmo lugar o tempo todo. O fato &eacute; que durante o ciclo lunar ela faz um circuito por todo o c&eacute;u.
<h2>Fases</h2>
Na Lua cheia e somente nesse per&iacute;odo, o nosso sat&eacute;lite &eacute; exatamente o oposto ao Sol. No entanto, uma vez que se aproxima da Lua Nova, ela fica mais pr&oacute;xima do Sol, fazendo com que fique tamb&eacute;m menos vis&iacute;vel.
Em &eacute;poca de Lua cheia, ela se levanta quando o Sol est&aacute; se pondo e vai embora apenas quando o sol est&aacute; nascendo. Ou seja, ela fica intensamente brilhante durante a noite, mas some durante o dia. Nessa fase, a Lua diurna n&atilde;o &eacute; observada.
Outras duas coisas tamb&eacute;m contribuem para a Lua ser vis&iacute;vel &agrave; luz do dia. Primeiro, ela &eacute; brilhante o suficiente para sua luz penetrar a luz azul dispersada do c&eacute;u. Em segundo lugar, a Lua deve estar suficientemente alta no c&eacute;u para ser vis&iacute;vel.
De fato, a Lua pode ser vis&iacute;vel &agrave; luz do dia em um c&eacute;u limpo quase todos os dias, exceto perto da Lua Nova e na fase de Lua cheia. Para que a observa&ccedil;&atilde;o diurna aconte&ccedil;a, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio que ela esteja acima do horizonte durante 12 horas por dia. E &eacute; dentro dessa &ldquo;janela&rdquo; que coincide de observarmos a Lua durante o dia, que reflete a luz do Sol.&nbsp;

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Por que podemos ver a Lua durante o dia? 

Imagem de Superaglomerado de galáxias da Via Láctea tem suas fronteiras delimitadas no site Mega Curioso

Batizado de Laniakea, esse superaglomerado gigantesco de galáxias teve suas fronteiras claramente delimitadas pela primeira vez

Cientistas constantemente realizam pesquisas sobre a vastid&atilde;o do Universo e revelam o qu&atilde;o pequenos n&oacute;s somos em meio &agrave; imensid&atilde;o do espa&ccedil;o e das estrelas.
&Eacute; comum esquecermos diariamente que n&oacute;s flutuamos pelo espa&ccedil;o em um pequeno mundo que faz parte de um aglomerado de planetas, que por sua vez faz parte de um aglomerado de gal&aacute;xias e assim continuadamente.
O mais interessante &eacute; que, apesar das dist&acirc;ncias gigantescas, todos esses corpos celestes se movimentam em conjunto, quase como se fossem coreografados. Um grupo internacional de astr&ocirc;nomos, liderado por R. Brent Tully, da Universidade do Hava&iacute;, &eacute; o principal autor de um artigo publicado na Revista Nature que mensurou o tamanho do superaglomerado de gal&aacute;xias &agrave; qual pertencemos, que foi batizado de Laniakea &ndash; nome em havaiano que une as palavras &ldquo;c&eacute;u&rdquo; e &ldquo;espa&ccedil;oso&rdquo; e que quer dizer basicamente &ldquo;c&eacute;u imensur&aacute;vel&rdquo;.
Atrav&eacute;s do estudo de anos de Tully, foi identificado que a Via L&aacute;ctea, a nossa gal&aacute;xia, est&aacute; na &ldquo;esquina&rdquo; de um superaglomerado com aproximadamente 520 milh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro que abriga outras 100 mil gal&aacute;xias que juntas possuem uma massa total estimada em mais de 100 quatrilh&otilde;es de s&oacute;is (ufa!). N&atilde;o conseguimos nem imaginar esse tamanho todo. Veja o v&iacute;deo com explica&ccedil;&otilde;es, em ingl&ecirc;s, sobre o que &eacute; o superaglomerado de gal&aacute;xias Lanikea:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rENyyRwxpHo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Tully diz que finalmente os contornos do superaglomerado de gal&aacute;xias em que est&aacute; a Via L&aacute;ctea foram claramente definidos. Nas palavras dele, &ldquo;isso n&atilde;o &eacute; muito diferente do que descobrir pela primeira vez que sua cidade natal &eacute; na verdade um pa&iacute;s muito maior que faz fronteiras com outras na&ccedil;&otilde;es&rdquo;. Para poder medir o tamanho imensur&aacute;vel de Lanikea, Tully e seus colegas analisaram levantamentos astron&ocirc;micos com dados sobre a dist&acirc;ncia e o movimento relativo de mais de oito mil gal&aacute;xias.
Desse modo, os efeitos da expans&atilde;o do espa&ccedil;o (que ocorre desde o Big Bang, de acordo com a grande maioria de cientistas) puderam ser descontados para que eles chegassem ao formato original desse superaglomerado de estrelas e planetas. Al&eacute;m de Lanikea, outros megaconjuntos de gal&aacute;xias tamb&eacute;m puderam ser identificados, assim como os seus movimentos de atra&ccedil;&atilde;o&ndash; o que d&aacute; a entender que eles podem fazer parte de estruturas ainda maiores.

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Superaglomerado de galáxias da Via Láctea tem suas fronteiras delimitadas

Imagem de É verdade que astronautas veem 15 nasceres e pores do sol todos os dias? no site Mega Curioso

Quando se está no espaço, as referências de horários ficam completamente alteradas e o sol pode aparecer e sumir muito mais rápido do que você imagina 

Voc&ecirc; j&aacute; parou pra pensar como &eacute; o dia dos astronautas que est&atilde;o na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional? Para eles, os hor&aacute;rios podem ficar realmente bagun&ccedil;ados, j&aacute; que as refer&ecirc;ncias de dia e de noite s&atilde;o completamente perdidas quando se est&aacute; fora do planeta Terra. E o mais impressionante disso &eacute; que eles veem sim, aproximadamente, 15 nasceres e pores do sol todos os dias, por mais esquisito que isso possa soar.
A Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional est&aacute; orbitando a mais ou menos 354 quil&ocirc;metros da Terra e viaja a uma velocidade aproximada de 27.700 mil quil&ocirc;metros por hora &ndash; o que faz com que uma volta completa no nosso mundo possa ser feita em somente 92 minutos. Por esse motivo, a cada 45 minutos os astronautas que est&atilde;o a bordo contemplam o nascimento ou o p&ocirc;r do sol.
O nascer do sol visto do espa&ccedil;o &eacute; tido como algo maravilhoso de testemunhar, principalmente devido ao fato de os olhos humanos poderem enxergar claramente as finas camadas que envolvem o nosso planeta e o protegem na escurid&atilde;o do espa&ccedil;o. A primeira camada que pode ser vista &eacute; escura e representa as regi&otilde;es onde &eacute; noite na Terra.
Acima disso, &eacute; poss&iacute;vel visualizar a troposfera em tons alaranjados e amarelos, &aacute;rea que cont&eacute;m quase todas as nuvens do c&eacute;u. Acima da troposfera, em tons r&oacute;seos que depois ficam azuis, est&aacute; essencialmente a estratosfera, que &eacute; a regi&atilde;o onde os avi&otilde;es costumam voar. A &uacute;ltima das camadas aparece como um azul escuro que lentamente se esvai e em dire&ccedil;&atilde;o ao v&aacute;cuo do espa&ccedil;o.
<h2>Curiosidade sobre a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</h2>
<ul>
<li>A constru&ccedil;&atilde;o em &oacute;rbita da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial come&ccedil;ou em 1988 e terminou oficialmente em 8 de junho de 2011;</li>
<li>Por n&atilde;o estar t&atilde;o distante do planeta, &eacute; poss&iacute;vel visualiz&aacute;-la a olho nu em determinadas regi&otilde;es da Terra;</li>
<li>Devido &agrave; gravidade do espa&ccedil;o (ou a falta dela), as part&iacute;culas de p&oacute; n&atilde;o ficam paradas no ch&atilde;o da esta&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m ficam flutuando &ndash; o que faz com que os astronautas espirrem quase 100 vezes diariamente;</li>
<li>&nbsp;Os astronautas podem ver estrelas cadentes com muito mais facilidade da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial do que n&oacute;s aqui na Terra, principalmente pelo fato de eles terem uma ampla e clara vis&atilde;o do espa&ccedil;o;</li>
<li>Em abril de 2001, Dennis Tito se tornou o primeiro turista espacial, sendo que ele pagou 22 milh&otilde;es de d&oacute;lares para ficar por oito dias na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional;</li>
<li>Devido &agrave; velocidade com que a esta&ccedil;&atilde;o se move, os nasceres e os pores do sol duram somente alguns r&aacute;pidos segundos.</li>
</ul>

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É verdade que astronautas veem 15 nasceres e pores do sol todos os dias?

Imagem de Morrem lagartixas enviadas ao espaço pelos russos para acasalar no site Mega Curioso

Bichinhos foram encontrados mumificados no interior de biossatélite Foton-M4

Os russos j&aacute; enviaram v&aacute;rios animais ao espa&ccedil;o &mdash; como c&atilde;es, carac&oacute;is, ratos etc. &mdash;, e inclusive <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/36270-russos-mandaram-ratos-lagartos-e-outros-animais-para-o-espaco.htm" target="_blank">j&aacute; falamos sobre esse assunto</a> aqui no Mega Curioso. Pois em uma das &uacute;ltimas remessas, o pessoal da Roscosmos, ag&ecirc;ncia espacial federal russa, mandou um time de cinco lagartixas para acasalar em &oacute;rbita e permitir que os cientistas conduzissem um estudo sobre a viabilidade da reprodu&ccedil;&atilde;o em ambientes com gravidade-zero.
Segundo o site <a href="http://www.wired.co.uk/news/archive/2014-09/01/rip-space-sex-geckos" target="_blank">Wired</a>, os bichinhos (da fam&iacute;lia Gekkonidae) estavam a bordo do biossat&eacute;lite Foton-M4 &mdash; lan&ccedil;ado no dia 19 de julho &mdash; em companhia de dros&oacute;filas, sementes, plantas e outros organismos. No entanto, hoje, ap&oacute;s seis semanas de miss&atilde;o, o pequeno foguete do amor regressou &agrave; Terra, e quando a escotilha foi aberta, os cientistas descobriram que todas as lagartixas, quatro f&ecirc;meas e um macho, infelizmente haviam falecido.
<h2>Repercuss&atilde;o mundial</h2>
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A not&iacute;cia sobre a morte dos pequenos lagartos ganhou bastante repercuss&atilde;o pelo mundo e, de acordo com o site <a href="http://www.nbcnews.com/science/weird-science/sad-news-zero-g-sex-study-geckos-are-dead-n193316" target="_blank">NBC News</a>, uma fonte n&atilde;o identificada teria revelado que todos os bichinhos se encontravam mumificados e &eacute; poss&iacute;vel que tenham morrido congelados. A miss&atilde;o com o Foton-M4 foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/45035-lagartixas-estao-a-deriva-no-espaco-em-um-satelite-russo.htm" target="_blank">conturbada desde o in&iacute;cio</a>, j&aacute; que o dispositivo deixou de responder aos comandos pouco depois do lan&ccedil;amento.
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A ag&ecirc;ncia russa eventualmente conseguiu reestabelecer o contato com o biossat&eacute;lite, mas o Foton-M4 acabou ficando em uma &oacute;rbita mais el&iacute;ptica do que o planejado. Mais problemas com a comunica&ccedil;&atilde;o acabaram levando os cientistas a reduzir a dura&ccedil;&atilde;o da miss&atilde;o, trazendo o sat&eacute;lite de volta antes do esperado.
Os cientistas ainda devem conduzir estudos para determinar a causa da morte dos animais. Contudo, nem tudo s&atilde;o m&aacute;s not&iacute;cias. Apesar da tr&aacute;gica e prematura morte das lagartixas, as dros&oacute;filas &mdash; pequenas moscas &mdash; que tamb&eacute;m faziam parte da miss&atilde;o sobreviveram &agrave; aventura no espa&ccedil;o.&nbsp;

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Morrem lagartixas enviadas ao espaço pelos russos para acasalar

Imagem de Cientistas podem ter comprovado teoria sobre como a energia do Sol é gerada no site Mega Curioso

Pesquisadores recriam reações de fusão que ocorrem no núcleo da estrela e detectam neutrinos através de instrumento ultrassensível

De acordo com o site <a href="http://www.space.com/26959-solar-neutrinos-sun-fusion-detection.html" target="_blank">Space.com</a>, uma equipe composta por mais de 100 cientistas parece ter detectado os neutrinos criados pelo processo de fus&atilde;o que ocorre no n&uacute;cleo solar. A descoberta pode revelar mais informa&ccedil;&otilde;es a respeito dessas part&iacute;culas e como elas completam sua jornada de milhares de anos desde o cora&ccedil;&atilde;o da estrela at&eacute; chegarem &agrave; superf&iacute;cie do nosso planeta.
Os neutrinos provenientes do Sol s&atilde;o produzidos durante as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o &mdash; conhecidas como pr&oacute;ton-pr&oacute;ton &mdash; que ocorrem no n&uacute;cleo solar. Ent&atilde;o, essas part&iacute;culas s&atilde;o emitidas pela estrela quase na velocidade da luz, e um n&uacute;mero estimado em 420 bilh&otilde;es delas atinge cada mil&iacute;metro do nosso planeta por segundo.
O mais interessante &eacute; que enquanto a luz e o calor que vemos e sentimos diariamente leva cerca de oito minutos para viajar do Sol at&eacute; a Terra, a energia produzida pelo n&uacute;cleo da estrela demora centenas de milhares de anos para chegar do n&uacute;cleo at&eacute; a superf&iacute;cie e, ent&atilde;o, ser emitida at&eacute; n&oacute;s.
<h2>Detector</h2>
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O problema em se confirmar esse processo &eacute; que os neutrinos s&atilde;o capazes de passar pela mat&eacute;ria praticamente sem sofrer maiores altera&ccedil;&otilde;es, o que os torna bem dif&iacute;ceis de detectar. Assim, durante os experimentos, os pesquisadores evidentemente n&atilde;o foram at&eacute; o Sol nem mandaram sondas espaciais at&eacute; l&aacute;, mas empregaram um instrumento ultrassens&iacute;vel chamado Borexino que fica localizado na It&aacute;lia.
Esse equipamento fica enterrado a 1,4 km de profundidade e &eacute; um dos detectores de neutrinos mais sens&iacute;veis do mundo. O que os cientistas fizeram foi reproduzir as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o que ocorrem no n&uacute;cleo do Sol e depois comparar os dois tipos de energia solar irradiada &mdash; na forma de neutrinos e na forma de luz que chega &agrave; superf&iacute;cie &mdash;, confirmando o processo que d&aacute; origem &agrave; energia emitida pelo astro. &nbsp;

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