Imagem de Retrospectiva 2013: os maiores avanços da Ciência no ano no site Mega Curioso

Veja a seguir quais foram algumas das notícias científicas mais impactantes dos últimos 12 meses

O ano de 2013 foi palco de descobertas e avan&ccedil;os cient&iacute;ficos incr&iacute;veis, e muitos deles foram publicados aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Mega Curioso</a>. Ent&atilde;o, que tal relembrar algumas das not&iacute;cias mais impactantes da Ci&ecirc;ncia com uma breve retrospectiva? N&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o selecionamos 10 das mais significativas, as quais voc&ecirc; pode conferir a seguir:
<h2>1 &ndash; Supervelocidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164531.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www2.le.ac.uk/offices/press/press-releases/2013/january/star-wars-what-would-hyperspace-travel-really-look-like?searchterm=star%20wars" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Universidade de Leicester</a>
Um grupo de estudantes de f&iacute;sica da Universidade de Leicester, na Inglaterra, finalmente matou a curiosidades de milhares de f&atilde;s de filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica ao criar uma <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/teoria-da-relatividade/35280-quer-saber-o-que-voce-veria-se-pudesse-ultrapassar-a-velocidade-da-luz-.htm" target="_blank">representa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica</a> que mostra o que ver&iacute;amos se pud&eacute;ssemos ultrapassar a velocidade da luz.
<h2>2 &ndash; F&aacute;brica de &oacute;rg&atilde;os</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164558.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://news.discovery.com/tech/biotechnology/10-bionengineered-body-parts-130722.htm#mkcpgn=emnws1" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Discovery News </a>
Durante o ano testemunhamos grandes avan&ccedil;os no sentido de criar estruturas funcionais a partir de <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=c%C3%A9lulas-tronco" target="_blank">c&eacute;lulas-tronco</a>, e os cientistas j&aacute; conseguiram produzir <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37437-7-orgaos-que-ja-foram-produzidos-em-laboratorio.htm" target="_blank">v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os humanos</a> &mdash; como pele, orelha, nariz e cora&ccedil;&atilde;o &mdash; em laborat&oacute;rio.
<h2>3 &ndash; Primata de 55 milh&otilde;es de anos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164630.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.theverge.com/2013/6/5/4391590/oldest-primate-fossil-55-million-years-old-tarsier" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Verge </a>
O f&oacute;ssil do <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/36804-cientistas-descobrem-o-fossil-de-primata-mais-antigo-do-mundo.htm" target="_blank">primata mais antigo</a> de que se tem not&iacute;cia &mdash; com 55 milh&otilde;es de anos &mdash; foi encontrado no leito de um lago na China e, segundo os cientistas que o encontraram, trata-se de uma esp&eacute;cie at&eacute; ent&atilde;o desconhecida que poderia explicar o surgimento dos humanos, grandes primatas e outros s&iacute;mios.
<h2>4 &ndash; Genoma ancestral</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164656.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Uma equipe de cientistas dinamarqueses conseguiu decodificar o <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/37028-cientistas-acham-genoma-mais-antigo-historia-em-um-fossil-de-700-mil-anos.htm" target="_blank">genoma mais antigo da Hist&oacute;ria</a> a partir do material obtido de um f&oacute;ssil de cavalo de 700 mil anos.
<h2>5 &ndash; Guerra contra o HIV</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164723.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Entre novas <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/39885-vacina-contra-o-hiv-ja-esta-em-fase-de-testes-no-brasil.htm" target="_blank">vacinas</a>, equipamentos para realiza&ccedil;&atilde;o de <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/40367-companhia-lanca-teste-de-hiv-que-apresenta-diagnostico-em-minutos.htm" target="_blank">diagn&oacute;sticos</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37098-pacientes-com-hiv-se-livram-do-virus-apos-transplante-de-medula-ossea.htm" target="_blank">terapias inovadoras</a>, em 2013 os <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37220-cientistas-podem-estar-muito-proximos-de-encontrar-a-cura-da-aids.htm" target="_blank">avan&ccedil;os</a> na busca de uma forma de aniquilar o <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=HIV" target="_blank">HIV</a> e encontrar uma maneira de curar os doentes foram gigantescos.
<h2>6 &ndash; Fast food sint&eacute;tico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164751.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.theverge.com/2013/8/5/4589744/cultured-beef-burger-public-tasting-mark-post-sergey-brin" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Verge </a>
Pesquisadores europeus desenvolveram &mdash; e inclusive ofereceram uma se&ccedil;&atilde;o de degusta&ccedil;&atilde;o &mdash; o primeiro <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/37525-hamburguer-sintetico-passa-por-degustacao-publica-em-londres.htm" target="_blank">hamb&uacute;rguer cultivado em laborat&oacute;rio</a> do mundo, produzido a partir de c&eacute;lulas-tronco de bovinos.
<h2>7 &ndash; Gigante adormecido</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164820.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://phys.org/news/2013-09-monster-volcano-biggest-solar.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Phys.org </a>
O <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/37944-maior-vulcao-da-terra-e-descoberto-submerso-proximo-ao-japao.htm" target="_blank">maior vulc&atilde;o do planeta</a> &mdash; e um dos maiores do sistema solar inteiro! &mdash;, ocupando uma &aacute;rea superior a 310 mil quil&ocirc;metros quadrados e medindo 3,5 quil&ocirc;metros de altura foi descoberto submerso no Oceano Pac&iacute;fico, ao leste do Jap&atilde;o. Por sorte, Tamu Massif (como &eacute; chamado) est&aacute; inativo h&aacute; 114 milh&otilde;es de anos, e tomara que permane&ccedil;a assim.
<h2>8 &ndash; Boa viagem, Voyager 1</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164853.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/images/content/540354main_voyager20110427-full.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
Lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o em 1977, a sonda espacial <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/universo/39041-voyager-1-abandona-sistema-solar-e-chega-ao-espaco-interestelar.htm" target="_blank">Voyager 1</a> foi o primeiro objeto constru&iacute;do pelo homem a deixar o sistema solar e alcan&ccedil;ar o espa&ccedil;o interestelar.
<h2>9 &ndash; A &aacute;gua quente e o gelo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164924.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Desde a antiguidade j&aacute; se sabia que a &aacute;gua quente &mdash; por <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/39776-afinal-por-que-e-que-a-agua-quente-congela-mais-depressa-que-a-fria-.htm" target="_blank">alguma raz&atilde;o misteriosa</a> &mdash; congela mais rapidamente do que a fria, mas foi apenas este ano que cientistas de Cingapura apresentaram um estudo que finalmente parece solucionar essa quest&atilde;o.
<h2>10 &ndash; Regenera&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/32138381127164956.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Pesquisadores descobriram por acidente que o gene Lin28a &mdash; que fica ativo no in&iacute;cio da vida, mas se torna inativo conforme os tecidos ficam mais maduros &mdash; &eacute; capaz de reprogramar as c&eacute;lulas som&aacute;ticas humanas de forma que elas voltem ao seu estado embrion&aacute;rio. Essa descoberta permite o avan&ccedil;o nos estudos sobre a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/40057-descoberta-permite-avancos-em-pesquisa-sobre-regeneracao-de-membros.htm" target="_blank">regenera&ccedil;&atilde;o de membros</a> amputados.

thumb-image-2024-02-29T13:58:04.311Z

Retrospectiva 2013: os maiores avanços da Ciência no ano

Imagem de Gaia: satélite responsável pelo mapeamento da galáxia acaba de ser lançado no site Mega Curioso

O satélite-telescópio foi levado para o espaço, onde deve desvendar mais de um bilhão de estrelas e criar um mapa tridimensional da galáxia

A Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) acaba de dar o pontap&eacute; inicial em uma das miss&otilde;es espaciais mais ambiciosas da hist&oacute;ria, de acordo com a <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-25445373" target="_blank">BBC</a>. Gaia, um sat&eacute;lite-telesc&oacute;pio que promete conseguir os registros mais acurados da gal&aacute;xia, acaba de ser levado ao espa&ccedil;o no foguete russo Soyuz a partir de um lan&ccedil;amento que aconteceu na manh&atilde; de hoje (19) na Guiana Francesa.
Nesse momento, o sat&eacute;lite se encaminha para o ponto de Lagrange 2 (ou L2), que &eacute; um ponto gravitacionalmente est&aacute;vel no espa&ccedil;o. Estima-se que Gaia alcance o L2 dentro de tr&ecirc;s semanas. Os respons&aacute;veis revelam que o sat&eacute;lite &ndash; que custou mais de dois bilh&otilde;es de reais &ndash; deve ficar no espa&ccedil;o durante cinco anos.
&ldquo;Os resultados do sat&eacute;lite Gaia v&atilde;o revolucionar nosso entendimento do cosmos como nunca antes. N&oacute;s nem sabemos o quanto ainda n&atilde;o sabemos &ndash; certamente existem objetos que ainda n&atilde;o t&ecirc;m nome, j&aacute; que n&atilde;o sabemos qu&atilde;o estranhos eles s&atilde;o&rdquo;, revela Gerry Gilmore, da Universidade de Cambridge.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/DoHIWpcuRWU" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
<h2>Uma nobre miss&atilde;o</h2>
A ESA informa que, assim que chegar na posi&ccedil;&atilde;o desejada, Gaia vai come&ccedil;ar sua miss&atilde;o de analisar um bilh&atilde;o de estrelas localizadas nas redondezas da Terra. Como parte do censo gal&aacute;ctico, o telesc&oacute;pio vai coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre a dist&acirc;ncia, a posi&ccedil;&atilde;o e as caracter&iacute;sticas das estrelas para que seja poss&iacute;vel criar o mapa tridimensional da Via L&aacute;ctea mais preciso que j&aacute; existiu.
Ainda, Gaia vai utilizar sua c&acirc;mera de mil megapixels para buscar planetas, asteroides e cometas al&eacute;m do Sistema Solar. De acordo com os cientistas, os sensores incorporados no equipamento foram projetados para detectar objetos t&atilde;o transl&uacute;cidos que o olho humano precisaria ser cerca de 4 mil vezes mais potente para conseguir enxergar.
&ldquo;Essa precis&atilde;o &eacute; equivalente a medir um bot&atilde;o na Lua visto da Terra. Isso significa que precisamos dos computadores mais potentes para analisar as informa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explica Floor van Leeuwen, administrador do processamento de dados de Gaia.

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.819Z

Gaia: satélite responsável pelo mapeamento da galáxia acaba de ser lançado

Imagem de Cosmonautas russos passaram 1 ano na cama em nome da ciência no site Mega Curioso

11 voluntários aceitaram passar 370 dias deitados, sem poder sentar nem levantar, para que os pesquisadores pudessem avaliar os possíveis efeitos da microgravidade no corpo humano

Parece at&eacute; que estamos falando do emprego ideal para os pregui&ccedil;osos de plant&atilde;o: passar dias e mais dias deitado em uma cama sem fazer nada. Pode at&eacute; parecer f&aacute;cil, mas, na verdade, foi um desafio cumprido por 11 corajosos cosmonautas russos.
O experimento &ndash; que teve in&iacute;cio em janeiro de 1986 &ndash; fez com que os volunt&aacute;rios ficassem 370 dias inteiros na mesma posi&ccedil;&atilde;o, sem poder se levantar nem sequer se sentar. O objetivo por traz dessa fa&ccedil;anha era descobrir o que poderia acontecer a uma pessoa durante uma longa jornada em microgravidade.
Boris Morukov, do Institute for Biomedical Problems, de Moscou, na R&uacute;ssia, era cosmonauta, m&eacute;dico e foi o respons&aacute;vel pelo estudo. Em sua carreira, ele se especializou em cardiologia, gastroenterologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. E justamente por conhecer bem o corpo humano, ele decidiu ir al&eacute;m e realizou o que a NASA chamou de &ldquo;experimento de 370 dias dedicado &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de testes experimentais de um complexo de contramedida para voos espaciais prolongados&rdquo;.
<h2>As consequ&ecirc;ncias do repouso</h2>
Em outras palavras, tratava-se do desafio de 11 homens de se manterem por um ano na mesma posi&ccedil;&atilde;o pelo bem da ci&ecirc;ncia. Eles tinham entre 27 e 42 anos e, curiosamente, muitos deles eram m&eacute;dicos tamb&eacute;m. A maioria tinha esposa e filhos, que eles s&oacute; poderiam ver aos domingos.
Como os astronautas passavam per&iacute;odos cada vez mais longos no espa&ccedil;o a partir da d&eacute;cada de 1960, experimentos desse tipo n&atilde;o eram de todo incomum, mas essa foi a primeira vez que volunt&aacute;rios se comprometeram por um per&iacute;odo t&atilde;o longo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/4040018183059.jpg" alt=" />O cosmonauta e m&eacute;dico Boris Morukov. Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Morukov32.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
A posi&ccedil;&atilde;o escolhida por Morukov para realizar o experimento se justifica por produzir efeitos semelhantes ao da microgravidade: o cora&ccedil;&atilde;o tem seu ritmo diminu&iacute;do por n&atilde;o precisar mais trabalhar contra a gravidade, o esqueleto e os m&uacute;sculos n&atilde;o recebem mais tanto est&iacute;mulo e a contagem de gl&oacute;bulos vermelhos diminui &ndash; tudo isso porque o corpo passa a trabalhar menos e precisa de uma quantidade menor de oxig&ecirc;nio.
As primeiras consequ&ecirc;ncias desse repouso absoluto &ndash; em que &eacute; preciso comer, fazer as necessidades b&aacute;sicas e higienizar o corpo sem mudar de posi&ccedil;&atilde;o &ndash; s&atilde;o a perda de m&uacute;sculos e o enfraquecimento dos ossos. Os &oacute;rg&atilde;os internos tamb&eacute;m come&ccedil;am a ter suas fun&ccedil;&otilde;es afetadas, como o cora&ccedil;&atilde;o que tem seu ritmo desacelerado e o sistema digestivo que passa a apresentar problemas.
<h2>O reconhecimento do esfor&ccedil;o</h2>
Para fazer com que os dias passassem mais r&aacute;pido, os participantes do estudo gastavam parte do seu tempo assistindo televis&atilde;o e lendo. Logo no in&iacute;cio, eles planejaram aprender um idioma, mas desistiram desse projeto duas semanas depois.
Depois de quatro meses, alguns deles come&ccedil;aram a fazer atividades f&iacute;sicas, como levantar peso e caminhar em uma esteira vertical instalada na frente da cama. A ideia era tentar reverter os efeitos da deteriora&ccedil;&atilde;o do corpo com exerc&iacute;cios, mas eles descobriram que isso n&atilde;o era suficiente para mant&ecirc;-los em forma.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/95710819718182756.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=108907097&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Ao longo do experimento, os volunt&aacute;rios tamb&eacute;m foram colocados em centr&iacute;fugas cuja acelera&ccedil;&atilde;o era oito vezes maior do que a gravidade da Terra. Quando o experimento chegou ao fim, os volunt&aacute;rios passaram dois meses aprendendo a andar novamente.
<h2>Mais curiosidades sobre o experimento</h2>
<ul>
<li>Como recompensa, cada um dos participantes ganhou um carro &ndash; o que n&atilde;o era um bem exatamente f&aacute;cil de se conquistar na R&uacute;ssia daquela &eacute;poca;</li>
<li>Um dos volunt&aacute;rios desistiu depois de tr&ecirc;s meses. Curiosamente, ele tinha um carro;</li>
<li>Nem todos os casamentos resistiram ao experimento. Por outro lado, um dos volunt&aacute;rios se apaixonou por uma pesquisadora que estava envolvida no projeto;</li>
<li>Os participantes aproveitavam as embalagens de alum&iacute;nio nas quais eram servidas suas refei&ccedil;&otilde;es para criar presentes para a equipe. As enfermeiras receberam medalhas e Morukov foi presenteado com um guerreiro de armadura.</li>
</ul>

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.772Z

Cosmonautas russos passaram 1 ano na cama em nome da ciência

Imagem de Simulações sugerem que o Universo é um holograma no site Mega Curioso

Físicos japoneses apresentam evidências claras de que o cosmos pode ser uma projeção

De acordo com uma interessante mat&eacute;ria publicada pela <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=universe-really-is-a-holo" target="_blank">Scientific American</a>, uma equipe de f&iacute;sicos acaba de apresentar evid&ecirc;ncias claras de que o nosso universo poderia ser apenas uma enorme proje&ccedil;&atilde;o. A teoria de que o cosmos seria um holograma surgiu no final da d&eacute;cada de 90, quando o f&iacute;sico te&oacute;rico Juan Maldacena prop&ocirc;s um modelo no qual a gravidade seria proveniente de cordas vibrantes de espessuras infinitesimais.
Esse intrincado universo formado por cordas consistiria em nove dimens&otilde;es do espa&ccedil;o, al&eacute;m de mais uma correspondente ao tempo. Esse cosmos seria como uma enorme proje&ccedil;&atilde;o hologr&aacute;fica, enquanto toda a a&ccedil;&atilde;o ocorreria em um universo muito mais simples e plano, desprovido de gravidade.
Apesar de parecer pura maluquice, a teoria de Maldacena de que o universo seria um holograma permitiu solucionar algumas inconsist&ecirc;ncias entre a f&iacute;sica qu&acirc;ntica e a teoria da gravidade de Einstein &mdash; j&aacute; que, quando consideramos um buraco negro, as duas teorias entram em conflito &mdash;, al&eacute;m de oferecer uma base s&oacute;lida para a teoria das cordas.
<h2>Simula&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/9460161671814281.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://imgur.com/a/KDrhh?gallery" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ScienceLlama </a>
No entanto, o modelo nunca foi comprovado rigorosamente, e acabou sendo deixado de lado. At&eacute; agora. Segundo a mat&eacute;ria, f&iacute;sicos da Universidade Ibaraki, no Jap&atilde;o, apresentaram evid&ecirc;ncias efetivas de que a hip&oacute;tese de Maldacena pode estar correta. Primeiro os f&iacute;sicos computaram a energia interna de um buraco negro, a posi&ccedil;&atilde;o exata de seus limites com rela&ccedil;&atilde;o ao resto do Universo &mdash; conhecidos como horizonte &mdash; e sua entropia.
Al&eacute;m disso, os f&iacute;sicos tamb&eacute;m computaram outras propriedades, baseadas nas previs&otilde;es da teoria das cordas, assim como na a&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas virtuais, que continuamente aparecem e desaparecem do sistema. Depois, eles calcularam a energia interna correspondente ao cosmos plano e sem gravidade, descobrindo que os c&aacute;lculos referentes aos dois universos diferentes apresentam resultados semelhantes.
<h2>Diferentes mas iguais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/9460161671814295.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://imgur.com/a/KDrhh?gallery" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ScienceLlama </a>
A descoberta &eacute; bem interessante, pois permite testar v&aacute;rias ideias da gravita&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e da teoria das cordas. Nenhum dos dois universos explorados pelos japoneses se parece ao nosso, j&aacute; que o cosmos com o buraco negro conta com dez dimens&otilde;es, sendo que oito delas formam uma esfera de oito dimens&otilde;es. O outro cosmos tem apenas uma &uacute;nica dimens&atilde;o, e suas part&iacute;culas se organizam de forma que parecem molas conectadas umas &agrave;s outras.
Os c&aacute;lculos apontam que a teoria das cordas &mdash; com suas 10 dimens&otilde;es &mdash; permite fazer as mesmas previs&otilde;es que a teoria da f&iacute;sica qu&acirc;ntica padr&atilde;o em menos dimens&otilde;es. Assim, apesar de serem t&atilde;o diferentes, esses dois cosmos s&atilde;o numericamente id&ecirc;nticos, o que significa que um dia talvez seja poss&iacute;vel explicar as propriedades gravitacionais do nosso pr&oacute;prio universo, utilizando para isso um modelo mais simples no que se refere &agrave; f&iacute;sica qu&acirc;ntica.

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.691Z

Simulações sugerem que o Universo é um holograma

Imagem de Módulo chinês não tripulado chega à Lua com sucesso no site Mega Curioso

O Chang’e 3 e a sonda Yutu são os primeiros equipamentos de pouso suave no local há quase 40 anos

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.346Z

Módulo chinês não tripulado chega à Lua com sucesso

Imagem de Telescópio Hubble encontra sinais de água em 5 planetas distantes no site Mega Curioso

Cientistas da NASA explicam como foram feitas as medições que ajudaram a identificar a presença de água nos exoplanetas

H&aacute; alguns dias, a NASA declarou que &ldquo;sinais discretos de &aacute;gua&rdquo; foram encontrados na atmosfera de cinco planetas que est&atilde;o fora do sistema solar, indicando o pr&oacute;ximo passo no desenvolvimento de buscas por planetas que sejam capazes de sustentar vida alien&iacute;gena.
A presen&ccedil;a de &aacute;gua na atmosfera dos exoplanetas j&aacute; havia sido registrada anteriormente, mas a NASA acredita que esse estudo &eacute; o primeiro a &ldquo;medir e comparar conclusivamente&rdquo; os sinais de luz que denotam a exist&ecirc;ncia da &aacute;gua.
&ldquo;Estamos bastante confiantes de que encontramos sinais de &aacute;gua em diversos planetas. Esse trabalho realmente abre as portas para compararmos quanta &aacute;gua est&aacute; presente nas atmosferas de diferentes tipos de exoplanetas, como quentes versus frios, por exemplo&rdquo;, afirma Avi Mandell, cientista planet&aacute;rio da NASA e autor do trabalho que foi publicado no in&iacute;cio do m&ecirc;s no peri&oacute;dico Astrophysical Journal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/20797657414101014.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=109670900&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>A presen&ccedil;a da &aacute;gua</h2>
Os cinco planetas em quest&atilde;o &ndash; WASP-17b, HD209458b, WASP-12b, WASP-19b e XO-1b &ndash; s&atilde;o conhecidos como &ldquo;J&uacute;piter quente&rdquo;: uma classe de planetas extrassolares que orbitam muito pr&oacute;ximo a uma estrela e, consequentemente, t&ecirc;m temperaturas muito altas na superf&iacute;cie.
Os cinco planetas analisados pelos cientistas apresentaram sinais claros da presen&ccedil;a de &aacute;gua, embora os ind&iacute;cios mais fortes estivessem na superf&iacute;cie do WASP-17b e do HD209458b.
&ldquo;Detectar com precis&atilde;o a atmosfera de um exoplaneta &eacute; extraordinariamente dif&iacute;cil. Mas pudemos encontrar um sinal bem claro, e &eacute; &aacute;gua&rdquo;, ressalta Drake Deming, pesquisador da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
<h2>A explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/CcUhVCMAhAI" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
Para explicar como se deu a pesquisa que resultou nessa descoberta, a NASA divulgou um v&iacute;deo (em ingl&ecirc;s) bastante did&aacute;tico. Nele, a ag&ecirc;ncia espacial lembra que &eacute; dif&iacute;cil conseguir informa&ccedil;&otilde;es sobre esses planetas. Por esse motivo, menos de 5% dos exoplanetas foram observados diretamente, sendo que boa parte do que sabemos vem da observa&ccedil;&atilde;o das mudan&ccedil;as que ocorrem na luz das estrelas durante a passagem do planeta.
Quando um exoplaneta est&aacute; em tr&acirc;nsito, ele bloqueia uma pequena quantidade da luz emitida pela estrela que ele orbita. Ao medir cuidadosamente a quantidade de luz bloqueada, os cientistas conseguem determinar o tamanho do planeta. Seguindo o mesmo racioc&iacute;nio, &eacute; poss&iacute;vel notar que o exoplaneta bloqueia diferentes partes do espectro de cores dependendo da sua composi&ccedil;&atilde;o. E como sabemos que diferentes mol&eacute;culas absorvem diferentes comprimentos de ondas, as altera&ccedil;&otilde;es no espectro ajudam a identificar a composi&ccedil;&atilde;o do astro.
Para encontrar os tra&ccedil;os de vapor de &aacute;gua nas atmosferas, Deming e sua equipe utilizaram a vis&atilde;o de campo da c&acirc;mera 3 do Hubble, que &eacute; capaz de medir pr&oacute;ximo aos raios infravermelhos. Os cientistas esperaram at&eacute; que cada um dos planetas passasse em frente &agrave; sua estrela e ent&atilde;o apontaram o Hubble para eles. Como as mol&eacute;culas de &aacute;gua absorvem determinados comprimentos de ondas de luz, os pesquisadores puderam detectar a presen&ccedil;a de vapor de &aacute;gua durante o tr&acirc;nsito do planeta ao medir atrav&eacute;s do Hubble os comprimentos de onda que n&atilde;o foram absorvidos.

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.183Z

Telescópio Hubble encontra sinais de água em 5 planetas distantes

Imagem de Imagens da superfície borbulhante do Sol são capturadas por satélite no site Mega Curioso

Os satélites da NASA registraram imagens das explosões constantes que ocorrem no Sol e que fornecem mais informações sobre o comportamento desse gigantesco astro

A superf&iacute;cie do sol &eacute; algo verdadeiramente borbulhante, t&atilde;o quente que mal conseguimos imaginar, pois as temperaturas podem chegar &agrave;s marcas impressionantes de dois bilh&otilde;es de graus Celsius. Recentemente, a miss&atilde;o Iris, da NASA, detectou e captou imagens das explos&otilde;es gigantescas que ocorrem no Sol e que viajam a centenas de quil&ocirc;metros por hora. As descobertas foram apresentadas em um encontro da Sociedade Americana de Geof&iacute;sica, na cidade de S&atilde;o Francisco.
A Iris foi lan&ccedil;ada no come&ccedil;o desse ano e os cientistas respons&aacute;veis por ela acreditam que as informa&ccedil;&otilde;es coletadas podem ajudar a entender (e prever) como as explos&otilde;es ocasionadas pelo Sol influenciam o espa&ccedil;o como um todo. De fato, isso &eacute; bastante significativo, j&aacute; que as explos&otilde;es solares em grandes quantidades podem afetar os sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o que orbitam a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/99897412713194650.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/12/131211_sol_borbulhante_dg.shtml" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC</a><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/99897412713194714.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/12/131211_sol_borbulhante_dg.shtml" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC</a>
"Quando a tempestade solar surge no Sol, como este material vai viajar? Ele vai chegar r&aacute;pido &agrave; Terra ou isso vai acontecer de forma demorada?", disse &agrave; BBC o cientista Scott McIntosh, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosf&eacute;ricas em Boulder, no Colorado. "A &uacute;nica forma de descobrir isso &eacute; compreendendo a detalhada f&iacute;sica da atmosfera do Sol", responde ele mesmo.
As imagens, por mais que n&atilde;o sejam extremamente n&iacute;tidas, revelam um pouco dessa superf&iacute;cie borbulhante do Sol. As colunas de plasma chegam a atingir dois milh&otilde;es de graus Celcius em poucos segundos, com varia&ccedil;&otilde;es extremamente r&aacute;pidas. "Uma destas colunas poderia viajar [o equivalente &agrave; dist&acirc;ncia] de Los Angeles a Nova York em poucos segundos. E de repente, em um instante, elas somem. &Eacute; incr&iacute;vel", concluiu McIntosh.

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.128Z

Imagens da superfície borbulhante do Sol são capturadas por satélite

Imagem de Não perca! Hoje acontece uma das chuvas de meteoros mais incríveis do ano no site Mega Curioso

Esteja preparado para acompanhar a última chuva de meteoros do ano, que poderá ser vista do Brasil e acontece nesta sexta e sábado

Se voc&ecirc; ficou de olho no nosso <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/39194-confira-as-chuvas-de-meteoros-que-poderao-ser-vistas-do-brasil-ate-2014.htm" target="_blank">calend&aacute;rio</a> com as pr&oacute;ximas chuvas de meteoro que poder&atilde;o ser vistas no Brasil, j&aacute; sabe que hoje &agrave; noite o c&eacute;u promete estar mais incr&iacute;vel do que nunca. Isso porque ser&aacute; poss&iacute;vel ver as Gemin&iacute;deas, fen&ocirc;meno que acontece anualmente e sempre conta com uma grande quantidade de bolas de fogo que cruzam o c&eacute;u.
De acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.timeanddate.com/astronomy/meteor-shower/geminids.html" target="_blank">Time and Date</a>, as Gemin&iacute;deas ocorrem entre os dias 4 e 17 de dezembro, o que significa que o fen&ocirc;meno j&aacute; come&ccedil;ou. No entanto, seu pico est&aacute; marcado para acontecer esta noite, quando ser&aacute; poss&iacute;vel visualizar um maior n&uacute;mero de meteoros por hora.
Se quiser conferir os melhores momentos do fen&ocirc;meno, mantenha os olhos no c&eacute;u a partir do p&ocirc;r do sol de hoje at&eacute; o amanhecer de amanh&atilde;, dia 14. De acordo com o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://noticias.seuhistory.com/fique-atento-para-uma-das-chuvas-de-meteoros-mais-esperadas-do-ano-dara-seu-show-esta-noite" target="_blank">History</a>, desde a meia-noite de sexta os espectadores podem conferir at&eacute; 120 meteoros por hora durante o pico de intensidade da chuva.
<h2>Olhos voltados para o c&eacute;u</h2>
Como acontece com outros fen&ocirc;menos desse tipo, n&atilde;o &eacute; preciso ter nenhum tipo de equipamento, sendo poss&iacute;vel acompanhar os meteoros a olho nu. Por&eacute;m, sua experi&ecirc;ncia ser&aacute; sempre melhor em lugares afastados e escuros, ou seja, distantes da ilumina&ccedil;&atilde;o das cidades, que acaba atrapalhando a observa&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/52898939213175139.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.galeriadometeorito.com/2013/12/ao-vivo-chuva-de-meteoros-geminideas.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Galeria do Meteorito</a>
Por&eacute;m, neste ano o pr&oacute;prio c&eacute;u deve incomodar um pouco aqueles que desejam ver os meteoros. Isso porque a Lua cheia chega no dia 17 de dezembro, o que significa que ela j&aacute; est&aacute; marcando presen&ccedil;a e espalhando bastante luminosidade. Al&eacute;m disso, a constela&ccedil;&atilde;o de G&ecirc;meos &ndash; onde est&aacute; localizado o radial, que &eacute; o ponto de origem do fen&ocirc;meno &ndash; fica perto o suficiente do sat&eacute;lite para que os meteoros mais discretos n&atilde;o sejam vistos com facilidade.
Mas isso n&atilde;o deve tirar a beleza do espet&aacute;culo, que costuma ser um dos mais esperados do ano justamente por render &oacute;timas experi&ecirc;ncias, atraindo a aten&ccedil;&atilde;o e premiando seus observadores com belas imagens.
<h2>Uma chuva especial</h2>
A <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nbcnews.com/science/geminid-meteor-shower-set-peak-moon-might-curtail-viewing-2D11718660" target="_blank">NBC</a> ainda lembra uma caracter&iacute;stica importante das Gemin&iacute;deas. Enquanto outros fen&ocirc;menos semelhantes s&atilde;o originados de um cometa, essa chuva de meteoros vem da atividade de um asteroide chamado 3200 Phaeton, cuja &oacute;rbita cruza a Terra. O que vemos passando pelo c&eacute;u s&atilde;o os vest&iacute;gios desse asteroide, que acabam se tornando incandescentes quando entram na atmosfera terrestre.
Para entrar no clima, confira o espet&aacute;culo que a chuva anual de meteoros deu em 2012:
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/S_jdfyp8pL0" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.095Z

Não perca! Hoje acontece uma das chuvas de meteoros mais incríveis do ano

Imagem de NASA diz que o buraco na camada de ozônio só se recuperará em 2070 no site Mega Curioso

O buraco está se estabilizando no Polo Sul, porém somente com os permanentes esforços das autoridades ele se tornará igual ao que foi décadas atrás

De acordo com pesquisas feitas por cientistas da NASA, o buraco na camada de oz&ocirc;nio (que protege o planeta dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol) est&aacute; se estabilizando gradualmente no Polo Sul, por&eacute;m s&oacute; dever&aacute; voltar ao seu formato original em 2070 &ndash; e isso se as atitudes sustent&aacute;veis forem mantidas para permitir tal avan&ccedil;o. Duas d&eacute;cadas ap&oacute;s o Protocolo de Montreal, o tratado internacional que proibiu o uso de clorofluorcarbonos (os CFCs) e outros componentes que destroem a camada de oz&ocirc;nio, um avan&ccedil;o significativo p&ocirc;de ser percebido.
Os cientistas do Centro de Voos Espaciais Goddard apresentaram os dados nos &uacute;ltimos dias em um encontro de geof&iacute;sicos em S&atilde;o Francisco. Segundo eles, o grau de cloro est&aacute; diminuindo na atmosfera gra&ccedil;as ao acordo de 1987, por&eacute;m n&atilde;o o suficiente para gerar o efeito desej&aacute;vel de encolhimento no gigantesco buraco que est&aacute; localizado na Ant&aacute;rtida. Felizmente, isso n&atilde;o quer dizer que o buraco est&aacute; aumentando; ele se encontra somente est&aacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/95947307313165329.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-sn-ozone-hole-recovery-nasa-20131212,0,2385709.story#axzz2nLswj0v4" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Los Angeles Times</a>
Contudo, n&atilde;o h&aacute; o que se celebrar no momento (eles dizem que &eacute; muito cedo para qualquer tipo de comemora&ccedil;&atilde;o). Por enquanto, as varia&ccedil;&otilde;es anuais dos ventos e dos climas ainda s&atilde;o respons&aacute;veis por levar o oz&ocirc;nio dos tr&oacute;picos aos polos. Em 2006, o buraco cresceu muito mais do que o esperado, alarmando especialistas do mundo todo. Entretanto, ele encolheu levemente nos anos seguintes, por&eacute;m ainda se demonstrou muito inst&aacute;vel. S&oacute; hoje que ele realmente parece estar mais estabilizado.
Mesmo assim, nas pr&oacute;ximas duas d&eacute;cadas, o tamanho do buraco ainda pode variar bastante. Somente de 2015 a 2030 &eacute; que a tentativa de elimina&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias que destroem o oz&ocirc;nio deve ser mais percept&iacute;vel &ndash; e se tudo ocorrer como o planejado, s&oacute; em 2070 que a camada estar&aacute; inteiramente recuperada.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:58:03.065Z

NASA diz que o buraco na camada de ozônio só se recuperará em 2070

Imagem de Congelante: Antártida marca novo recorde de temperatura superbaixa no site Mega Curioso

Pesquisadores analisaram imagens dos últimos trinta anos e concluíram que a temperatura mais baixa, de quase -100 ºC, foi em 2010

Vamos come&ccedil;ar com uma pergunta bem simples: o que &eacute; frio para voc&ecirc;? O m&ecirc;s de julho? O ar-condicionado do seu quarto em janeiro? O Alasca? Cinco graus abaixo de zero? Tudo bem, essas alternativas podem at&eacute; representar coisas frias, mas nenhuma delas se aproxima do frio congelante e extremo da Ant&aacute;rtida.
Dona do fascinante t&iacute;tulo de &ldquo;lugar mais frio do mundo&rdquo;, a Ant&aacute;rtida recentemente bateu o pr&oacute;prio recorde de acordo com alguns estudos divulgados pela NASA, tendo atingido temperaturas de -93 &ordm;C. As medi&ccedil;&otilde;es foram feitas de acordo com um mapeamento mais completo feito por sat&eacute;lites e um novo proj&eacute;til enviado pela ag&ecirc;ncia e pelo Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico americano.
V&aacute;rios documentos, coletados nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s d&eacute;cadas, incluindo os mais recentes e detalhados, foram analisados por uma equipe de pesquisadores e cientistas. Eles encontraram temperaturas superbaixas, suficientes para serem registradas como recordes em v&aacute;rias &eacute;pocas diferentes e em lugares diferentes, ainda que na mesma regi&atilde;o, incluindo bols&otilde;es e len&ccedil;&oacute;is de gelo.
<h2>Muito frio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/6284209761315246.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/content/goddard/nasa-usgs-landsat-8-satellite-pinpoints-coldest-spots-on-earth/#.UqsTUNykqnE" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/nasa</a>
A menor temperatura encontrada por esses pesquisadores, de -93,2 &ordm;C, foi registrada no dia 10 de agosto de 2010. Em segundo lugar est&aacute; marcada a temperatura de -89,2 &ordm;C, em 1983, na esta&ccedil;&atilde;o de pesquisa russa em Vostok. O lugar mais frio e ainda habitado do mundo &eacute; a Sib&eacute;ria, onde as temperaturas chegaram aos -67,8 &ordm;C em 1892 e 1933, nas cidades de Verkhoyansk e Oimekon, respectivamente.
Ted Scambos, um dos cientistas que analisa os mapas e as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura, explicou, em uma declara&ccedil;&atilde;o publicada no site da <a href="http://www.nasa.gov/content/goddard/nasa-usgs-landsat-8-satellite-pinpoints-coldest-spots-on-earth/#.UqsTUNykqnE" target="_blank">NASA</a>, que os pesquisadores t&ecirc;m quase certeza de que o cume da Ant&aacute;rtida, por ser o ponto mais alto, &eacute;, de fato, o lugar mais frio da Terra. Segundo ele, o novo sensor foi capaz de comprovar a identifica&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea mais gelada.
<h2>Entendendo melhor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/6284209761315317.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/pt/%C3%A1rtico-mar-oceano-%C3%A1gua-ant%C3%A1rtica-139395/" target="_blank">Pixabay</a>
O pr&oacute;ximo passo &eacute; tentar descobrir qu&atilde;o gelado pode ficar nosso planeta. O que se sabe at&eacute; o momento &eacute; que as temperaturas baixas ficam mais altas quando o c&eacute;u se limpa. A quest&atilde;o &eacute;: quando o c&eacute;u fica limpo por muitos dias seguidos, esse excesso de frio vai para a atmosfera e cria uma esp&eacute;cie de camada que, por sua vez, &eacute; mais densa do que a camada de ar que est&aacute; sobre ela, o que provoca uma esp&eacute;cie de precipita&ccedil;&atilde;o.
Essa camada gelada em &ldquo;precipita&ccedil;&atilde;o&rdquo; volta para a Terra em dire&ccedil;&atilde;o aos bols&otilde;es de gelo e neve, fazendo com que o frio extremo nunca deixe de existir. &Eacute; l&oacute;gico que essa &eacute; uma explica&ccedil;&atilde;o bem resumida do que acontece, mas agora voc&ecirc; pode ter uma boa ideia sobre o assunto.
A Ag&ecirc;ncia Espacial Americana comemora os registros feitos pela sonda desde que ela foi lan&ccedil;ada em fevereiro deste ano &ndash; ela captura em m&eacute;dia 550 imagens por dia da superf&iacute;cie terrestre. Se quiser conferir mais imagens feitas pela nova sonda, assista ao v&iacute;deo abaixo. Ele j&aacute; est&aacute; legendado em ingl&ecirc;s e, nas configura&ccedil;&otilde;es de v&iacute;deo, no canto inferior direito da tela, voc&ecirc; pode traduzir essas legendas para o portugu&ecirc;s.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/Hp6wMUVb23c" width="640" height="360" frameborder="0"></iframe>

Astronomia

Novidades