Imagem de Após 2 meses, sinal de rádio misterioso volta a emanar do espaço no megacurioso

Cientistas acertam previsão e fenômeno localizado a 3 bilhões de anos-luz volta a dar sinais

Segundo previs&atilde;o de astr&ocirc;nomos, a misteriosa FRB (fast radio burst) conhecida como FRB 121102, que foi identificada inicialmente em 2012 pelo telesc&oacute;pio do Observat&oacute;rio de Arecibo, iria voltar a emitir pulsos sonoros at&eacute; o final de agosto de 2020, conforme c&aacute;lculos aplicados em seus ciclos de aparecimento. E as expectativas foram, de fato, confirmadas, marcando o retorno do sinal de r&aacute;dio do espa&ccedil;o profundo ap&oacute;s cerca de 67 dias.
Apesar da FRB 121102 ter sido identificada h&aacute; quase 8 anos, apenas recentemente seu padr&atilde;o de repeti&ccedil;&atilde;o foi comprovado, j&aacute; que anteriormente, de 2012 a 2016, ela apareceu em menor regularidade e sem dar muito espa&ccedil;o para cientistas estudarem seu ciclo de transmiss&atilde;o. Foi apenas em 2016 que astr&ocirc;nomos da Universidade de Manchester come&ccedil;aram a entender seu comportamento e revelaram, oficialmente, que levava cerca de 157 a 161 dias para concluir um ciclo.
Segundo c&aacute;lculos, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115551-rajada-rapida-de-radio-perto-da-terra-intriga-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinal de r&aacute;dio do espa&ccedil;o profundo</a> permanece ativo por 90 dias, emitindo pulsos de sinalizador de r&aacute;dio de milissegundo, e encerra entrando em estado de dorm&ecirc;ncia durante 67 dias ap&oacute;s o fim das transmiss&otilde;es.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sputnik News&nbsp;" data-fonte-url="https://sputniknews.com/science/202006081079556551-pattern-of-cosmic-radio-bursts-from-parallel-galaxy-mystifyingly-recurrent-astronomers-say-/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28104229928078.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Dessa forma, a FRB 121102, rajada vinda de uma antiga gal&aacute;xia-an&atilde; localizada a mais de 3 bilh&otilde;es de anos-luz da Terra, configura a segunda FRB de repeti&ccedil;&atilde;o descoberta no espa&ccedil;o, acompanhando o primeiro feixe, chamado FRB 180916.J0158+65, descoberto em fevereiro deste ano.
<h2>Registro em &aacute;udio da FRB</h2>
As misteriosas frequ&ecirc;ncias sonoras dos sinais de r&aacute;dio ainda permanecem um grande mist&eacute;rio para os astr&ocirc;nomos, que tentam compreender suas origens e relacionar com poss&iacute;veis eventos espaciais que possam ocorrer em <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115520-stendec-o-intrigante-misterio-da-aeronave-que-desapareceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gal&aacute;xias distantes</a>. Dessa forma, a import&acirc;ncia da padroniza&ccedil;&atilde;o em seus ciclos de repeti&ccedil;&atilde;o torna-se ainda mais relevante para os estudiosos, que conseguem capturar com mais previsibilidade os fen&ocirc;menos e prepar&aacute;-los para estudos posteriores.
&ldquo;Este &eacute; um resultado empolgante, pois &eacute; apenas o segundo sistema em que acreditamos ver essa modula&ccedil;&atilde;o na atividade de rajadas&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo Kaustubh Rajwade, da Universidade de Manchester. &ldquo;A detec&ccedil;&atilde;o de uma periodicidade fornece uma restri&ccedil;&atilde;o importante na origem da explos&atilde;o e os ciclos de atividade podem ser contra uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115406-estrela-morta-revela-origem-de-fenomeno-espacial-misterioso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela de n&ecirc;utrons</a> em precess&atilde;o.&rdquo;
Veja, abaixo, o registro de &aacute;udio da FRB 121101 capturado pela equipe de cientistas.
<iframe width="713" height="401" src="https://www.youtube.com/embed/ggcM8oOB0UM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Após 2 meses, sinal de rádio misterioso volta a emanar do espaço

Imagem de Submarino da NASA vai explorar oceanos da maior lua de Saturno no megacurioso

A agência pretende enviar um drone para estudar a superfície de Titã em 2034 e explorar os mares do satélite com um submarino

A nova miss&atilde;o espacial da Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o (<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>) vai contar com um submarino para explorar os mares gelados de Tit&atilde;, o maior sat&eacute;lite natural de Saturno. Um dos pesquisadores respons&aacute;veis acredita que, se bem-sucedido, o projeto vai possibilitar a explora&ccedil;&atilde;o de oceanos de outras luas.
"Sentimos que o submarino &eacute; uma esp&eacute;cie de primeiro passo antes de uma miss&atilde;o para Europa ou Enc&eacute;lado", afirmou o pesquisador Steven Oleson, do Centro de Pesquisa John H. Glenn da NASA em Ohio, fazendo uma refer&ecirc;ncia aos sat&eacute;lites naturais de Saturno e J&uacute;piter, respectivamente.
<h2>Sat&eacute;lite habit&aacute;vel</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2019/09/explosao-lagos-estranhos-lua-saturno-tita-cassini-mar-satelite-natural-metano-agua"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27171130543291.jpg" alt="Representa&ccedil;&otilde;es dos lagos de Tit&atilde;." />Representa&ccedil;&otilde;es dos lagos de Tit&atilde;.
Com 5.150 quil&ocirc;metros, Tit&atilde; &eacute; a segunda maior lua do Sistema Solar. O tamanho, no entanto, n&atilde;o foi o que chamou aten&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores.&nbsp; O sat&eacute;lite &eacute; o &uacute;nico corpo celeste al&eacute;m da Terra que abriga grandes massas de &aacute;gua de modo est&aacute;vel. Em raz&atilde;o de seus mares e de sua atmosfera, muitos astrobi&oacute;logos acreditam que Tit&atilde; &eacute; um lugar com condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis &agrave; vida.
Devido &agrave;s baixas temperaturas, contudo, a superf&iacute;cie desses mares fica congelada, mas pesquisadores acreditam que a lua hospeda um mar salgado em seu subsolo, composto por metano e etano l&iacute;quidos, o que formaria seres completamente distintos daqueles que est&atilde;o presentes na Terra.&nbsp;
<h2>Explora&ccedil;&otilde;es em Tit&atilde;</h2>
Grande parte do que se sabe sobre o sat&eacute;lite foi descoberta pela miss&atilde;o Cassini-Huygens da NASA, que observou Saturno e suas luas de 2004 a 2017. Agora, a ag&ecirc;ncia est&aacute; se preparando para uma nova miss&atilde;o, prevista para 2034, que vai enviar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146100-dragonfly-drone-pequenino-explorar-lua-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drone Dragonfly para recolher informa&ccedil;&otilde;es</a> sobre o local. O pr&oacute;ximo passo &eacute; desenvolver um submarino capaz de estudar os mares do sat&eacute;lite.
Segundo Oleson, Tit&atilde; tem apenas 14% da for&ccedil;a gravitacional da Terra, portanto uma press&atilde;o tamb&eacute;m menor em seus mares, o que facilitaria eventuais explora&ccedil;&otilde;es aqu&aacute;ticas.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176560-submarino-nasa-explorar-oceanos-da-maior-lua-saturno.htm">Submarino da NASA vai explorar oceanos da maior lua de Saturno</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Submarino da NASA vai explorar oceanos da maior lua de Saturno

Imagem de SpaceX é escolhida para lançar missão da NASA à Lua  no megacurioso

A decolagem, prevista para 2022, vai levar um módulo contendo vários equipamentos ao polo Sul do satélite natural

<head></head><body>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> foi a empresa escolhida para lançar uma missão à <a href="https://www.tecmundo.com.br/lua" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> programada para o final de 2022, patrocinada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (26), pela Masten Space System (MSS), empresa responsável por desenvolver o projeto da sonda lunar.Intitulada Masten Mission One (MM1), a missão vai levar o módulo XL-1 ao polo sul do satélite natural, que carregará uma série de instrumentos científicos e outras cargas comerciais. O equipamento será utilizado para realizar tarefas como mapear a composição e a temperatura da Lua, além de registrar imagens para pesquisas geológicas e coletar amostras de materiais.Na sonda, que será levada até lá pela empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, também estará presente um pequeno veículo espacial, cuja função é procurar sinais de água no solo lunar, de acordo com a Masten.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27205503476403.jpg" alt="A sonda XL-1 conta com vários equipamentos para realizar experimentos no solo lunar.">A sonda XL-1 conta com vários equipamentos para realizar experimentos no solo lunar.A MM1 faz parte da iniciativa Commercial Lunar Payload Services (CLPS). Por meio deste programa, a agência espacial americana realiza parcerias com empresas de diferentes setores, para fornecer equipamentos científicos<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia" target="_blank" rel="noopener noreferrer"></a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> às suas missões de exploração, possibilitando a redução de custos. Outras duas missões, incluídas no projeto, serão lançadas em 2021, uma delas também decolando com a SpaceX.<h2>Missão é parte do Programa Artemis</h2>O lançamento da sonda lunar XL-1 da Masten tem ligação direta com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141301-nasa-batiza-missao-1-mulher-lua-artemis-irma-gemea-apollo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Programa Artemis</a>, da NASA, que pretende levar o homem de volta à Lua, em 2024. O veículo vai pousar na mesma região onde acontecerá a chegada da viagem tripulada, fazendo uma espécie de preparação do terreno.A ideia é fornecer à agência espacial todas as informações a respeito dessa área, facilitando a chegada das próximas missões, além de preparar materiais para o futuro trabalho dos astronautas.Por enquanto, não há data programada para o lançamento da MM1, mas a previsão é de que a decolagem aconteça no segundo semestre de 2022.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176577-spacex-escolhida-lancar-missao-nasa-lua.htm">SpaceX é escolhida para lançar missão da NASA à Lua </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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SpaceX é escolhida para lançar missão da NASA à Lua 

Imagem de Bactérias resistentes à radiação sobreviveriam a uma viagem a Marte no megacurioso

Apelidada de 'Conan, a Bactéria', a Deinococcus radiodurans foi levada ao espaço e exposta à radiação por três anos 

<head></head><body>Um estudo publicado na revista científica Frontiers in Microbiology&nbsp;na última quarta-feira (26) revelou que um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/44605-primeira-superbacteria-encontrada-em-alimento-preocupa-especialistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactéria altamente resistente</a> à radiação sobreviveu fora da Estação Espacial Internacional (ISS) por três anos.&nbsp;Naturalmente resistentes à radiação, as bactérias Deinococcus radiodurans&nbsp;possuem uma notável capacidade para reparar seu DNA quando danificado. Isso permite ao microrganismo, apelidado de “Conan, a Bactéria”, sobreviver em ambientes superfrios, desidratados e na presença de ácidos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27010100507043.jpg" alt="A Deinococcus radiodurans&nbsp;ficou exposta do lado de fora da estação espacial por três anos (Fonte: Wikimedia Commons)">A Deinococcus radiodurans&nbsp;ficou exposta do lado de fora da estação espacial por três anos (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>Missão Tanpopo expôs a bactéria à radiação</h2>Uma equipe de cientistas, liderados pelo professor Akihiko Yamagishi, da Universidade de Farmácia e Ciências da Vida de Tóquio, decidiu investigar se esse nível de resistência poderia permitir que essas bactérias sobrevivessem no <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/41820-poeira-cosmica-pode-ser-fonte-de-agua-e-ate-vida-no-espaco-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ambiente hostil do espaço</a>, particularmente expostas aos altos níveis de radiação ultravioleta.A experiência foi realizada por integrantes da missão espacial japonesa Tanpopo, que colocou partes secas da bactéria em placas de alumínio fixadas em painéis expostos do lado de fora da estação ISS, onde permaneceram por três anos.A principal finalidade do estudo foi testar a teoria chamada de "panspermia", segundo a qual microrganismos ou precursores químicos da vida se encontram presentes no espaço, sendo capazes de dar surgimento a ela quando atingem um planeta adequado.<h2>Conan, a Bactéria, o retorno</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Michael J Daly/Science Photo Library&nbsp;" data-fonte-url="https://images.newscientist.com/wp-content/uploads/2020/08/25141821/radiation_resistant_bacteria_web.jpg?width=800"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27010359242044.jpg" alt="Deinococcus radiodurans&nbsp;(Fonte: Michael J Daly/Science Photo Library - Reprodução)">Deinococcus radiodurans&nbsp;(Fonte: Michael J Daly/Science Photo Library - Reprodução)Após retornarem à Terra, os cientistas reidrataram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115767-bacterias-avisam-outras-sobre-ataque-de-antibiotico-quando-morrem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as bactérias</a> que se encontravam nas amostras. Logo perceberam que as células que estavam na superfície da colônia morreram por conta da radiação. Porém, aquelas que estavam nas camadas inferiores, tiveram seu DNA protegido, e estavam intactas depois de 3 anos de exposição no espaço.&nbsp;“Se as bactérias podem sobreviver no espaço, [elas] podem ser transferidas de um planeta para outro”, afirma Yamagishi. Os resultados da pesquisa sugerem que a Deinococcus radiodurans é capaz de sobreviver a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115514-a-caminho-de-marte-sonda-chinesa-tira-foto-incrivel-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viagem da Terra a Marte</a>, o que poderia levar meses, ou até anos.Num comunicado à imprensa, o professor Yamagishi afirmou que, “se a panspermia é mesmo possível, a vida pode existir com uma frequência muito maior do que imaginávamos”.&nbsp;</body>

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Bactérias resistentes à radiação sobreviveriam a uma viagem a Marte

Imagem de Descoberta a anã branca 'vampira' mais veloz já observada no megacurioso

Comportamento bizarro pode dar origem a uma nova classe de estrelas

Imagine uma estrela anã branca que suga o material de sua companheira, enquanto gira velozmente, sendo a mais rápida anã branca já encontrada. Mesmo não emitindo quase radiação de raios x, o sistema binário foi captado e estudado através de um modesto telescópio Zeiss, no Observatório do Pico dos Dias, entre Brazópolis e Piranguçu, em Minas Gerais.Batizado de CTCV J2056-3014, o sistema binário está a 850 anos-luz. A pouca distância impede que as duas sejam vistas em separado; por isso, o estudo combinou dados em raios x captados pelo telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), com as informações do observatório brasileiro.Foi possível determinar, com a variação do brilho registrado, o tempo que a J2056 leva para girar: 29,6 segundos. Existem poucas anãs brancas conhecidas com tempo de rotação abaixo de cem segundos, e a mais rápida até agora conhecida gira uma vez a cada 33 segundos.A J2056 é uma estrela variável cataclísmica. Em um sistema binário, a companheira da estrela anã morre quando esgota seu combustível ou se aproxima demais de sua irmã. Quando isso acontece, a estrela anã começa a sugar sua companheira – o final será um flash de fusão nuclear, com a liberação massiva de energia, visível a anos-luz de distância.<h2>Nova classe de estrelas</h2>Segundo os astrônomos, as respostas para as bizarrices desse sistema binário podem inserir a J2056 em uma classe nova de estrelas variáveis cataclísmicas:<ul><li>O gás da estrela companheira poderia formar um disco de acreção ao redor da anã branca, mas não o faz, e não se sabe a razão disso.</li><li>A J2056 não está emitindo muita radiação de raios-X, o que também é atípico nesse tipo de sistema.</li><li>Além de a anã branca girar velozmente (não se sabe a razão), sua companheira não fica atrás: ela orbita a J2056 uma vez a cada 1,76 horas.</li></ul>"Esse estudo mostra que equipamentos modestos têm o seu lugar na pesquisa”, diz o astrofísico Albert Bruch, do Laboratório Nacional de Astrofísica.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176508-descoberta-ana-branca-vampira-veloz-observada.htm">Descoberta a anã branca 'vampira' mais veloz já observada</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberta a anã branca 'vampira' mais veloz já observada

Imagem de Constelação de satélites assusta moradores no interior de São Paulo no megacurioso

O avistamento de satélites depende de sua trajetória no céu e da inclinação em relação ao sol

Um rastro luminoso no c&eacute;u assustou os moradores da cidade de Sarapu&iacute;, no interior de S&atilde;o Paulo, na noite da &uacute;ltima segunda-feira (24). As "luzes voadoras", tamb&eacute;m relatadas por alguns residentes como "estrelas", s&atilde;o na verdade uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113903-eua-completa-constelacao-de-satelites-avancados-de-comunicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites</a> Starlink, da empresa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115725-spacex-divulga-video-de-barco-capturando-pedaco-de-foguete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> do bilion&aacute;rio Elon Musk.
&Agrave; equipe do G1, o estudante Douglas Pulga explicou que, ao sair de casa para pegar um balde, avistou um grupamento de "estrelas". Logo em seguida, mais pontos luminosos surgiram, causando um pouco de apreens&atilde;o nos moradores.
Douglas confessou &agrave; reportagem: "Fiquei assustado, porque n&atilde;o &eacute; algo que a gente v&ecirc; no dia a dia. Comecei a contar e vi mais de 20 'estrelas', mas passaram bem mais. Chamei minha fam&iacute;lia. Meus pais acharam que estava 'acabando o mundo'. Foi engra&ccedil;ado e assustador ao mesmo tempo".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26214830913023.jpg" alt="Avistamento de 60 sat&eacute;lites nos Pa&iacute;ses Baixos em 2019 (Fonte: Marco Langbroek/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Avistamento de 60 sat&eacute;lites nos Pa&iacute;ses Baixos em 2019 (Fonte: Marco Langbroek/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2 data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">O avistamento de sat&eacute;lites</h2>
O avistamento de sat&eacute;lites, que ocorre geralmente ap&oacute;s o p&ocirc;r do sol, ou logo antes do seu nascimento, foi explicada ao G1 pelo professor de f&iacute;sica e astr&ocirc;nomo Rodrigo Raffa: "O fen&ocirc;meno tem se tornado comum, com novos lan&ccedil;amentos da empresa americana no ano de 2020". &nbsp;
Segundo Rodrigo, o avistamento dos sat&eacute;lites no in&iacute;cio da noite de segunda-feira ocorreu tamb&eacute;m em diversas outras cidades do estado de S&atilde;o Paulo, no noroeste em dire&ccedil;&atilde;o ao sudoeste. &ldquo;Os sat&eacute;lites n&atilde;o possuem luz pr&oacute;pria como as estrelas, apenas refletem a luz solar&rdquo;, disse o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106042-1-chance-em-10-milhoes-astronomo-amador-fotografa-supernova-sem-querer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astr&ocirc;nomo</a>.
<blockquote class="twitter-tweet">
First two Starlink demo satellites, called Tintin A &amp; B, deployed and communicating to Earth stations <a href="https://t.co/TfI53wHEtz">pic.twitter.com/TfI53wHEtz</a>
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/966703261699854336?ref_src=twsrc%5Etfw">February 22, 2018</a></blockquote>
Os dois primeiros sat&eacute;lites demo, chamados Tintin A &amp; B, lan&ccedil;ados em fevereiro de 2018
<h2>Projeto Constela&ccedil;&atilde;o de Sat&eacute;lites</h2>
A constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites Starlink &eacute; um ambicioso projeto atualmente desenvolvido pela empresa de sistemas aeroespaciais norte-americana SpaceX. O objetivo do seu propriet&aacute;rio, o bilion&aacute;rio <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115297-neuralink-vai-enviar-musicas-para-o-cerebro-diz-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> &eacute; prover internet banda larga a pre&ccedil;os acess&iacute;veis em pontos ainda n&atilde;o atendidos pelas redes atuais.
Para consecu&ccedil;&atilde;o do projeto, ser&aacute; necess&aacute;rio criar uma megaconstela&ccedil;&atilde;o constitu&iacute;da de, pelo menos, 12 mil sat&eacute;lites em &oacute;rbita. A SpaceX j&aacute; teria pedido autoriza&ccedil;&atilde;o para lan&ccedil;ar mais 30 mil .
Atualmente, existem 653 orbitando a Terra, a uma altitude aproximada de 550 quil&ocirc;metros, considerada uma &oacute;rbita terrestre baixa (ou LEO na sigla em ingl&ecirc;s). Muitos astr&ocirc;nomos t&ecirc;m levantado obje&ccedil;&otilde;es quanto ao lan&ccedil;amento da nova constela&ccedil;&atilde;o, devido ao impacto que poderiam causar nas observa&ccedil;&otilde;es da radioastronomia.

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Constelação de satélites assusta moradores no interior de São Paulo

Imagem de Meteorito achado na Costa Rica pode ter traços da origem da vida no megacurioso

Rocha espacial contém aminoácidos que não são encontrados na Terra

<head></head><body>Em abril de 2019, um asteroide do tamanho de uma máquina de lavar caiu na Terra e se espalhou por duas aldeias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/46786-proxima-parada-costa-rica-conheca-mais-desse-pais-de-natureza-fantastica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Costa Rica</a>. Um dos pedaço da rocha cósmica, que possui as cores do arco-íris, pode abrigar blocos de construção de vida, como proteínas e aminoácidos.&nbsp;O tal <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98136-voce-sabe-qual-e-a-diferenca-entre-meteoros-asteroides-e-cometas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> é considerado especial por ser um remanescente do início do Sistema Solar. Ele foi formado pela poeira cósmica giratória que deu origem à nossa vizinhança, que por sua vez surgiu de estrelas ainda mais antigas. Tratam-se de condritos carbonáceos, surgidos logo nas primeiras horas após a formação do Sistema Solar e que normalmente são envoltos em carbono.&nbsp;Os pedaços do asteroide foram chamados de Aguas Zarcas e contêm um composto de carbono bastante complexo, incluindo aminoácidos, que, por sua vez, se unem para formar proteínas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a>. Além disso, esses meteoritos podem ter outros blocos necessários para o surgimento da vida.Essas rochas espaciais não fizeram parte de nenhum planeta e permaneceram intactos desde sua formação. Ao longos dos milhões de anos, suas únicas alterações se deram a partir de reações químicas causadas pelos raios solares, que podem estimular a formação de compostos mais complexos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25203929923031.jpg" alt="O meteorito estudado possui cerca de 1 kg e atravessou o telhado de uma casa. Ele foi analisado ainda no local e estima-se que tenha mais de 4,5 bilhões de anos. (Fonte: Arizona State University)">O meteorito estudado possui cerca de 1 kg e atravessou o telhado de uma casa. Ele foi analisado ainda no local e estima-se que tenha mais de 4,5 bilhões de anos. (Fonte: Arizona State University)A descoberta é intrigante, pois o meteorito é muito semelhante a um que caiu na Austrália, em 1969, que também trazia aminoácidos. Essa antiga descoberta deu origem à ideia de que a vida na Terra pode ter surgido após a chegada de rochas espaciais em nosso planeta. A nova rocha também tem traços de aminoácidos nunca vistos em nosso planeta.Agora, a equipe que está pesquisando o novo meteorito pretende aprofundar mais nas investigações. A ideia é usar técnicas modernas para tentar detectar a possível presença de proteínas. Tal estudo não pode mais ser feito no meteorito australiano, já que, se havia proteína nele, ela se degradou na atmosfera terrestre ao longo das décadas.</body>

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Meteorito achado na Costa Rica pode ter traços da origem da vida

Imagem de Lançamentos de missões espaciais agitam a última semana de agosto no megacurioso

Pelo menos 4 decolagens estão programadas para acontecer até o próximo dia 30

O final de agosto ser&aacute; movimentado para quem gosta de acompanhar os lan&ccedil;amentos espaciais. At&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (30), est&atilde;o programadas pelo menos quatro miss&otilde;es, tr&ecirc;s delas ocorrendo em Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida (Estados Unidos).
A primeira acontece na madrugada desta quinta-feira (27), com o lan&ccedil;amento do foguete Delta IV Heavy da United Launch Alliance (ULA). Ele deve decolar &agrave;s 2h12 (ou 3h12, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), para colocar em &oacute;rbita o sat&eacute;lite espi&atilde;o NROL-44, do Departamento de Defesa dos EUA.
Na sexta (28), teremos mais um lan&ccedil;amento na Fl&oacute;rida, &agrave;s 19h19 (20h19 em Bras&iacute;lia), com o Falcon 9 da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> levando o sat&eacute;lite SAOCOM 1B da Comiss&atilde;o Nacional de Atividades Espaciais da Argentina. A empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> tamb&eacute;m entrar&aacute; em a&ccedil;&atilde;o no domingo (30), para enviar ao espa&ccedil;o novas unidades dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153036-satelites-starlink-passando-brasil-saiba-onde-ver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sat&eacute;lites Starlink</a>, cuja decolagem est&aacute; prevista para as 10h08 (11h08 em Bras&iacute;lia).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26151257786377.jpg" alt="A rede de sat&eacute;lites Starlink vai ganhar mais unidades esta semana." />A rede de sat&eacute;lites Starlink vai ganhar mais unidades esta semana.
O evento programado para s&aacute;bado (29) &eacute; o lan&ccedil;amento do foguete Electron, da Rocket Lab, carregando um sat&eacute;lite da empresa Capella Space, que ocorrer&aacute; em Auckland, na Nova Zel&acirc;ndia, &agrave;s 3h05 (22h05 do dia 28, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). H&aacute;, ainda, a possibilidade de ocorrer a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155553-astra-anuncia-nova-tentativa-primeiro-voo-orbital-agosto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeira miss&atilde;o orbital da startup Astra</a>, partindo do Alasca, que estava prevista para o final de agosto.
<h2>Como assistir ao vivo?</h2>
Para os f&atilde;s dos lan&ccedil;amentos espaciais, a boa not&iacute;cia &eacute; que as miss&otilde;es desta semana ter&atilde;o transmiss&atilde;o ao vivo pela internet. Quem quiser acompanhar a decolagem do Delta IV da ULA, por exemplo, pode ver pelo canal da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> no <a href="https://www.tecmundo.com.br/youtube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a>, no link abaixo (a exibi&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a 20 minutos antes da igni&ccedil;&atilde;o):
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/21X5lGlDOfg" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe>
J&aacute; as decolagens do Falcon 9 podem ser vistas pelo <a href="https://www.spacex.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site da SpaceX</a>, com a transmiss&atilde;o tamb&eacute;m come&ccedil;ando minutos antes do lan&ccedil;amento, enquanto a miss&atilde;o da Rocket Lab ter&aacute; exibi&ccedil;&atilde;o na <a href="http://www.rocketlabusa.com/live-stream" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&aacute;gina da companhia</a>.
Vale lembrar que os lan&ccedil;amentos podem mudar de hor&aacute;rio e data, conforme as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas locais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176506-lancamentos-missoes-espaciais-agitam-ultima-semana-agosto.htm">Lançamentos de missões espaciais agitam a última semana de agosto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Lançamentos de missões espaciais agitam a última semana de agosto

Imagem de Megaconstelações de satélites impactarão no estudo de astrônomos no megacurioso

Análise levantada em workshop da comunidade científica mostra que projetos da SpaceX e Amazon mudarão o trabalho de astrônomos

As enormes constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites v&atilde;o mudar os m&eacute;todos de estudo de astr&ocirc;nomos. Estruturas que orbitar&atilde;o a &oacute;rbita terrestre para fornecer internet em locais remotos &mdash; como o projeto da <a href="http://tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX&nbsp;</a>e <a href="https://www.tecmundo.com.br/amazon" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazon&nbsp;</a>&mdash; podem resultar em fen&ocirc;menos visuais in&eacute;ditos e impactar&atilde;o nas an&aacute;lises de cientistas.
&ldquo;O potencial de impacto das &lsquo;megaconstela&ccedil;&otilde;es&rsquo; na &oacute;rbita terrestre baixa (LEO), como o projeto de rede da SpaceX Starlink, &eacute; estimado de irrelevante a extremo&rdquo;, indicou o site Space, de acordo com o workshop SATCON1, documentado na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (26).
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26155426615412.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2020/08/25/constelacao-de-satelites-chama-atencao-no-interior-de-sp-fiquei-assustado-diz-morador.ghtml">&nbsp;Clube de Astronomia Centauri/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
Estudiosos analisam que medidas podem ser estabelecidas para evitar impactos nos estudos terrestres. At&eacute; o momento, as recomenda&ccedil;&otilde;es s&atilde;o:
<ul>
<li>lan&ccedil;amentos de sat&eacute;lites em alturas maiores que 600 km;</li>
<li>redu&ccedil;&atilde;o do brilho do sat&eacute;lite no controle da orienta&ccedil;&atilde;o, esmaecendo ou escurecendo as superf&iacute;cies reflexivas;</li>
<li>investimento de software de processamento de imagem que minimize a interfer&ecirc;ncia das constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites;</li>
<li>disponibiliza&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es de localiza&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites para a comunidade cient&iacute;fica.</li>
</ul>
A mesma documenta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m sugere que sat&eacute;lites n&atilde;o sejam mais lan&ccedil;ados na &oacute;rbita terrestre baixa, sendo essa a &uacute;nica alternativa para minimizar os impactos dessas constela&ccedil;&otilde;es na visualiza&ccedil;&atilde;o espacial. Entretanto, considerando os investimentos milion&aacute;rios nessas estruturas e seu potencial financeiro, ela dificilmente ser&aacute; seguida pelas companhias.
<h2>&Oacute;rbita coberta de presen&ccedil;a humana</h2>
Atualmente, h&aacute; cerca de 2,5 mil sat&eacute;lites na &oacute;rbita terrestre. A conclus&atilde;o de projetos de rede como os da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158323-spacex-lanca-58-satelites-starlink-terca-18-assista-vivo.htm">SpaceX</a> e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/170513-amazon-autorizada-lancar-constelacao-satelites-eua.htm">rec&eacute;m-aprovado da Amazon</a>&nbsp;j&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156056-amazon-lancar-3-236-satelites-astronomos-preocupados.htm">preocupam a comunidade cient&iacute;fica</a> pela prov&aacute;vel &ldquo;lota&ccedil;&atilde;o&rdquo; da &oacute;rbita baixa.
O impacto dessas enormes estruturas na &oacute;rbita espacial varia de acordo com cada estudo. Segundo a Space, depender&aacute; da &ldquo;natureza e objetivos da observa&ccedil;&atilde;o; capacidade do observador de retirar ou mascarar o rastro de sat&eacute;lites de sua base de dados; e a quantidade, brilho e altitude desses sat&eacute;lites&rdquo;. Por exemplo, esses sat&eacute;lites poderiam impactar na visibilidade de capturas de telesc&oacute;pios sens&iacute;veis a luz infravermelha, em que seu brilho cobre totalmente outros corpos celestes mais distantes.
<h2>Um c&eacute;u &ldquo;diferente&rdquo;</h2>
Para meros observadores, o c&eacute;u apresentar&aacute; caracter&iacute;sticas in&eacute;ditas. As luzes que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152991-luzes-ceu-satelites-spacex-aparecem-no-brasil-domingo-10.htm">chamaram a aten&ccedil;&atilde;o de brasileiros</a>&nbsp;podem ser um fen&ocirc;meno constante e ainda mais presente nos pr&oacute;ximos anos &mdash; &agrave; medida que as constela&ccedil;&otilde;es s&atilde;o compostas de milhares de sat&eacute;lites.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26155101442405.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2020/08/25/constelacao-de-satelites-chama-atencao-no-interior-de-sp-fiquei-assustado-diz-morador.ghtml">&nbsp;G1/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
O mais recente aconteceu em Sarapu&iacute; (SP), onde o estudante Douglas Pulga flagrou &ldquo;estrelas&rdquo; e mais pontos luminosos no c&eacute;u. &ldquo;Fiquei assustado, porque n&atilde;o &eacute; algo que a gente v&ecirc; no dia a dia. Comecei a contar e vi mais de 20 &lsquo;estrelas&rsquo;, mas passaram bem mais. Chamei a fam&iacute;lia. Meus pais acharam que estava &lsquo;acabando o mundo&rsquo;.&nbsp;Foi engra&ccedil;ado e assustador ao mesmo tempo&rdquo;, contou o rapaz em depoimento para o G1.
O estudo completo sobre o impacto das megaconstela&ccedil;&otilde;es discutido no workshop SATCON 1 &eacute; p&uacute;blico e pode ser acessado <a href="https://aas.org/sites/default/files/2020-08/SATCON1-Report.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aqui</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176502-megaconstelacoes-satelites-impactarao-estudo-astronomos.htm">Megaconstelações de satélites impactarão no estudo de astrônomos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Megaconstelações de satélites impactarão no estudo de astrônomos

Imagem de Universo acabará em explosão de anãs negras, diz estudo no megacurioso

Show de luzes causado por supernovas será o último espetáculo espacial antes da escuridão total

<head></head><body>Enquanto as últimas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115077-estrela-massiva-pode-ter-desaparecido-sem-deixar-sinais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a> vão perdendo suas luzes, uma grande série de explosões deve marcar o fim do Universo. Segundo o artigo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society,&nbsp;o deslumbrante fenômeno será resultado da supernova de diversas anãs negras enquanto o Espaço entra em escuridão absoluta.Os cientistas apontam que esse tipo de supernova nunca ocorreu em qualquer parte do Cosmos e potencialmente será o último evento espacial antes da temperatura alcançar o zero absoluto — equivalente a -273,15 ºC.<h2>O que são as anãs negras?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25202318375024.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A maneira que ocorre a morte de uma estrela é determinada pela grandeza de sua massa. Aquelas com massa 10 ou mais vezes superior ao Sol tendem a explodir em gigantes supernovas e, eventualmente, transformam-se em buracos negros.Já as estrelas menores, que não produzem elementos mais pesados durante a fusão do seu núcleo atômico condensam-se em uma densa casca, que ganha o nome de anã branca. Após 3 trilhões de anos, esse astro começa a escurecer se transforma em um objeto congelado e sem luz chamado de anã negra.<h2>Como ocorrerá a explosão das anãs negras?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25201935289023.jpg" alt="(Fonte: NASA)">(Fonte: NASA)A supernova de uma anã negra ocorre através de um processo quântico denominado fusão picnonuclear. Essa etapa representa o momento em que os átomos do núcleo de uma estrela se aproximam mais do que deveriam e convertem todos os elementos de uma anã branca em ferro — o último elemento que pode ser criado em uma fusão.Entretanto, todo esse mecanismo é considerado raro e demora uma quantidade de tempo absurdamente grande. De acordo com os cientistas, a supernova de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115602-estrelas-anas-negras-brilharao-durante-a-morte-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anã negra</a> só pode ocorrer naquelas que possuem massa entre 1,16 e 1,35 vezes maior que o Sol.Na realidade, o estudo aponta que essas estrelas representam apenas 1% da população de objetos no Espaço e até o <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98979-3-coisas-bizarras-que-podem-acontecer-perto-do-fim-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fim do Universo</a> existiriam cerca de um bilhão de trilhão delas.A massa reduzida destes corpos celestes não permite que suas explosões cheguem perto de serem as maiores já registradas na história da existência cósmica. Porém, em meio a escuridão absoluta, esse seria um show de luzes digno o suficiente para marcar a despedida de tudo que nós já conhecemos.</body>

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