Imagem de IA descobre 50 novos exoplanetas entre falsos positivos no megacurioso

É a primeira vez que um algoritmo acha e valida a descoberta

Usando <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> para vasculhar os dados coletados pelos telesc&oacute;pios espaciais Kepler e Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), pesquisadores da Universidade de Warwick descobriram meia centena de exoplanetas escondidos entre os casos classificados como falsos positivos.
Um das maneiras mais usadas para se detectar exoplanetas em astronomia &eacute; no chamado m&eacute;todo de tr&acirc;nsito: basicamente, a luz captada de uma estrela &eacute; medida em busca do decaimento tempor&aacute;rio de seu brilho. Astr&ocirc;nomos procuram, entre os dados de telesc&oacute;pios, sinais que correspondam &agrave; passagem de um planeta em frente ao seu sol. Muitas vezes, esse processo gera falsos positivos causados por um sistema com duas estrelas, pela interfer&ecirc;ncia de outros objetos celestes ou mesmo por erros na c&acirc;mera do aparelho.
O que os pesquisadores dos departamentos de F&iacute;sica e de Ci&ecirc;ncia da Computa&ccedil;&atilde;o e do Alan Turing Institute fizeram foi treinar um algoritmo para distinguir sinais de constata&ccedil;&atilde;o para exoplanetas reais usando duas grandes amostras de planetas confirmados e de falsos positivos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/136330-telescopio-espacial-kepler-aposentado-adeus-terra.htm" target="_blank">observat&oacute;rio espacial Kepler, j&aacute; aposentado</a> pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. Depois, o algoritmo peneirou as informa&ccedil;&otilde;es dos bancos de dados acumulados das ag&ecirc;ncias espaciais.
<h2>Menos de 1%</h2>
Verificando os milhares de candidatos a exoplanetas, a equipe de cientistas conseguiu reunir 50 novos planetas confirmados e validados via aprendizado de m&aacute;quina. Entre eles est&atilde;o desde corpos do tamanho de Netuno a mundos menores que a Terra, com &oacute;rbitas de 200 dias a apenas 1 dia.
Usar IA para procurar exoplanetas n&atilde;o &eacute; um feito in&eacute;dito; para validar a descoberta, sim.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Ames Research Center/Daniel Rutter&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/press-release/earth-size-habitable-zone-planet-found-hidden-in-early-nasa-kepler-data"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25180957393201.jpg" alt="O planeta Kepler-1649c foi originalmente classificado por um algoritmo como sendo um falso positivo." />O planeta Kepler-1649c foi originalmente classificado por um algoritmo como um falso positivo.
"Em vez de apontarmos quais s&atilde;o os candidatos mais prov&aacute;veis de serem planetas, buscamos a probabilidade estat&iacute;stica precisa. Onde houver menos de 1% de chance de um candidato ser um falso positivo, ele &eacute; considerado um planeta validado. Esperamos aplicar essa t&eacute;cnica a grandes amostras coletadas por miss&otilde;es atuais e futuras, como o observat&oacute;rio TESS", disse o astrof&iacute;sico David Armstrong.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176463-ia-descobre-50-novos-exoplanetas-entre-falsos-positivos.htm">IA descobre 50 novos exoplanetas entre falsos positivos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA descobre 50 novos exoplanetas entre falsos positivos

Imagem de Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas no megacurioso

Amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar revelaram que nosso planeta viaja por nuvem de restos de estrelas há muito tempo

Cientistas encontraram novas evid&ecirc;ncias de que a Terra est&aacute; se movendo por detritos de estrelas no espa&ccedil;o. Em um novo estudo, publicado no peri&oacute;dico Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe australiana descreveu como extraiu um is&oacute;topo de ferro-60 especial de amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar, utilizando uma t&eacute;cnica chamada espectrometria de massa, com idade aproximada de 33 mil anos.
De acordo com os pesquisadores, isso &eacute; revelador, j&aacute; que o elemento &eacute; "produzido predominantemente em estrelas massivas e ejetado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170482-explosao-supernova-ter-causado-extincao-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es de supernovas</a>." Uma vez que ele se desintegra em cerca de 15 milh&otilde;es de anos, a teoria &eacute; de que nosso planeta &eacute; constantemente "polvilhado" com o material enquanto passa por uma "nuvem interestelar local", composta por g&aacute;s, poeira e plasma.
Esta &eacute; a primeira vez em que algo do tipo t&atilde;o recente foi encontrado. Exemplares anteriores indicaram ter de 2,6 a 6 milh&otilde;es de anos. Nas novas an&aacute;lises, realizadas a partir de amostras da Ant&aacute;rtica, &eacute; poss&iacute;vel que sejam reveladas respostas para mist&eacute;rios a respeito do que essa nuvem &eacute; feita e de onde ela veio.&nbsp;
Infelizmente, como j&aacute; era de se esperar, mais perguntas que esclarecimentos surgiram.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25163826792163.jpg" alt="Terra estaria sendo 'polvilhada' por restos de estrelas h&aacute; muito tempo." />Terra estaria sendo "polvilhada" por restos de estrelas h&aacute; muito tempo.
<h2>"Pequena" lacuna</h2>
Em vez de mostrarem varia&ccedil;&otilde;es, os tra&ccedil;os de ferro-60 parecem consistentes por um longo per&iacute;odo. Isso significa que, se houvesse um evento, como a explos&atilde;o de uma supernova in&eacute;dita, haveria ao menos um pico de mudan&ccedil;a no ac&uacute;mulo do elemento &ndash; e, quanto mais antigas fossem as amostras, menos presentes estariam os is&oacute;topos, de acordo com o ScienceAlert.
Anton Wallner, f&iacute;sico nuclear da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia e autor principal do artigo, explicou seu ponto de vista: "Artigos recentes sugerem que o ferro-60 preso em part&iacute;culas de poeira pode ricochetear no meio interestelar. Portanto, ele pode se originar de explos&otilde;es de supernovas ainda mais antigas, e o que medimos &eacute; algum tipo de eco".
Para que a humanidade entenda o que realmente se passou, a equipe tem uma sugest&atilde;o: &eacute; preciso procurar mais evid&ecirc;ncias, cobrindo a lacuna existente no per&iacute;odo entre 40 mil e 1 milh&atilde;o de anos atr&aacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176454-terra-polvilhada-fragmentos-supernova-afirmam-cientistas.htm">Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas

Imagem de Corpos celestiais pulsam radiação gama em sincronia no megacurioso

Evento cósmico intriga cientistas, que ainda não entendem a relação entre os corpos celestiais

<head></head><body>Na semana passada, pesquisadores publicaram <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-020-1164-6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um artigo</a> que visa entender a relação entre uma nuvem cósmica de gás e um buraco negro que emitem sinais de radiação em sincronia — mesmo a 100 anos-luz de distância entre si. Contudo, o caso ainda intriga os cientistas, que não entendem a causa por trás da harmonia entre os corpos celestiais, que estão a 15 mil anos-luz da Terra. &nbsp;Nesse contexto, os cientistas descobriram o evento cósmico por meio de dados do Observatório Arecibo, em Porto Rico e do Telescópio Espacial Fermi de Raios Gama, da NASA. Os jatos de radiação gama, conhecidos como microquasares, são emitidos a 15 mil anos-luz da Terra, no sistema chamado SS 433,&nbsp;na constelação de Áquila.Grosso modo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114099-cientistas-divulgam-foto-de-buraco-negro-cuspindo-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microquasares</a> são produtos das intensas condições impostas por um buraco negro, um corpo celestial formado por uma enorme força gravitacional que "suga" matéria cósmica e cria o chamado disco de acreção. A drenagem de massa cósmica gera aceleração rotacional e movimenta a matéria engolida, que eventualmente é expelida e cria os jatos de radiação gama.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25110202015371.jpg" alt="Representação de buraco negro. (Fonte: Pixabay)">Representação de buraco negro. (Fonte: Pixabay)Da mesma maneira, o SS 433 abriga um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/55567-nasa-explica-o-que-e-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> que orbita uma estrela com massa 30 vezes maior que o sol da Terra. Contudo, o disco de acreção desse corpo celestial oscila enquanto gira por 162 dias, precisamente. Isso faz com que faz seus dois jatos de radiação gama sejam impulsionados em espiral — diferente dos comuns, que são expelidos em linha reta.A surpresa veio para os pesquisadores quando fizeram análises temporais em um corpo celeste a 100 anos-luz do sistema SS 433, chamado de Fermi J1913+0515. Os estudos revelaram que a nuvem cósmica emitia o mesmo sinal de radiação gama a cada 162 dias, mesmo período encontrado anteriormente. De acordo com os pesquisadores, essa periodicidade não era prevista em nenhum artigo ou teoria anterior.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Possíveis causas do evento</h2>Enquanto não encontram resposta definitiva, cientistas teorizam que a causa do evento se dá pelos prótons excedentes que são expelidos pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115079-maior-buraco-negro-do-universo-chega-a-devorar-um-sol-por-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> do sistema SS 433 e entram em contato com a nuvem de gás cósmica, J1913+0515. O sinal de radiação em forma de pulsos seria emitido a cada vez que as partículas expelidas se chocassem com o corpo celestial gasoso.&nbsp;</body>

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Corpos celestiais pulsam radiação gama em sincronia

Imagem de Cometa NEOWISE sobrevive inteiro à passagem perto do Sol no megacurioso

Rumando agora para além do sistema solar externo, ele só voltará à Terra no século 89

Inteiro: foi assim que o telesc&oacute;pio espacial Hubble encontrou (e fotografou) o cometa NEOWISE depois de sua passagem pr&oacute;ximo do Sol no dia 3 de julho. Em vez dos esperados destro&ccedil;os, o Hubble capturou a cauda e a concha de g&aacute;s e poeira que envolve o n&uacute;cleo s&oacute;lido e pequeno do NEOWISE &ndash; o cometa estava intacto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25160026918134.jpg" alt="Dois momentos do NEOWISE: visto da Terra, em 16 de julho, e pelo Hubble, em 8 de agosto." />Dois momentos do NEOWISE: visto da Terra, em 16 de julho, e pelo Hubble, em 8 de agosto.
Pela primeira vez, o Hubble foi capaz de fotografar um cometa depois de sua passagem pelo Sol, captando assim o brilho de sua cauda e da nuvem ao redor do n&uacute;cleo com uma resolu&ccedil;&atilde;o maior que qualquer um dos telesc&oacute;pios em terra.
&ldquo;Essa resolu&ccedil;&atilde;o nos permitiu ver detalhes de estruturas muito pr&oacute;ximas ao n&uacute;cleo, como a poeira que o reveste, logo depois de ela ser removida pelo calor do Sol, revelando as propriedades originais do cometa&rdquo;, disse o cientista planet&aacute;rio e pesquisador-chefe da Caltech Qicheng Zhang.
<h2>Cora&ccedil;&atilde;o pequeno e gelado</h2>
O cora&ccedil;&atilde;o do cometa tem menos que cinco quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e, por isso, o Hubble somente capturou parte da vasta nuvem de g&aacute;s e poeira que o envolve. Pela imagem do telesc&oacute;pio, foi poss&iacute;vel determinar seu tamanho: algo em torno de 18 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
A nuvem &eacute; composta de dois jatos resultantes da sublima&ccedil;&atilde;o do gelo abaixo da superf&iacute;cie. Misturado &agrave; poeira, eles s&atilde;o expelidos em alta velocidade, partindo em dire&ccedil;&otilde;es opostas do n&uacute;cleo que, por girar sobre si mesmo, transforma-os em amplos leques.
<div style="max-width: 1536px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.2493%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/gsHyNJT" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
As imagens do Hubble tamb&eacute;m ajudaram a determinar a cor da poeira do cometa (indicativo de seus elementos) antes e depois de sua passagem pelo Sol, mostrando como o calor afeta sua composi&ccedil;&atilde;o e estrutura.&nbsp;
O NEOWISE (ou C/2020 F3) foi avistado pela primeira vez em mar&ccedil;o passado. Ele agora est&aacute; viajando para al&eacute;m do sistema solar externo a 232 mil km/h, com retorno previsto somente em 6.800 anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176444-cometa-neowise-sobrevive-inteiro-passagem-sol.htm">Cometa NEOWISE sobrevive inteiro à passagem perto do Sol</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cometa NEOWISE sobrevive inteiro à passagem perto do Sol

Imagem de Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas no megacurioso

Bolhas de Fermi ainda permanecem um mistério

<head></head><body>Dois enormes jatos de raios gama se projetam do centro do plano galáctico, cada uma se estendendo por 25 mil anos-luz. Descobertas em 2010, as bolhas de Fermi têm causa desconhecida e seu mistério acaba de aumentar: astrônomos descobriram que, dentro delas, estão aglomerados de gás molecular frio – a matéria da qual estrelas são feitas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24004947302053.gif" alt="As bolhas de Fermi têm, juntas, 50 mil anos-luz.">As bolhas de Fermi têm, juntas, 50 mil anos-luz."Observamos que há não apenas gás quente vindo do centro de nossa galáxia, como também gás frio – mais denso, pesado e lento. Se expulsar muita massa, a Via Láctea pode não ser capaz de formar estrelas”, disse a astrofísica Naomi McClure-Griffiths, da Universidade Nacional da Austrália.Para encontrar esse gás molecular denso e frio, os pesquisadores usaram o radiotelescópio chileno Atacama Pathfinder Experiment para procurar sua assinatura espectral. Lá estavam elas: uma das nuvens de gás molecular tem 380 massas solares e se move a 240km/s; a outra tem 375 massas solares e se move a 300km/s.<h2>Origem em um buraco negro</h2>A origem das bolhas de Fermi é ainda um mistério. Já se sabia que elas continham uma mistura de diferentes gases e raios cósmicos, mas a presença de aglomerados em alta velocidade de gás molecular frio foi uma surpresa – mais uma pergunta a ser respondida.<div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/eeIJuA0" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div>No centro da Via Láctea existe uma fonte de rádio astronômica brilhante e muito compacta – o que os astrônomos deduzem ser um buraco negro supermassivo – conhecida como Sagitário A* ou apenas Sgr A*. Esse buraco negro é o ator principal das duas explicações para as bolhas de Fermi.<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/AccurateRareLadybird-mobile.jpg" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/AccurateRareLadybird-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>Na primeira, supõe-se que, há milhões de anos, uma nuvem de gás molecular em torno do buraco negro produziu supernovas Tipo II, o que gerou intensos ventos estelares (responsáveis pela forma das bolhas de Fermi). A outra explicação implica diretamente a singularidade: ela teria engolido uma estrela que, ao se despedaçar, lançou material ao longo do horizonte de eventos, impulsionando os jatos de gases e raios cósmicos.<h2>Nenhuma estrela a mais</h2>Enquanto as opções para explicar a origem das bolhas de Fermi são bastante boas, a presença do gás formador de estrelas ainda é uma interrogação.Segundo os astrofísicos, a formação de estrelas nos últimos 50 milhões de anos talvez explicasse (mas não completamente) o volume de gás sendo expelido. Porém, modelos anteriores mostraram que essas nuvens têm uma vida útil bastante curta, e provavelmente não sobreviveriam à exposição à alta aceleração e ao vento quente do centro da galáxia.<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/TinyCalmBasilisk-mobile.jpg" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/TinyCalmBasilisk-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>Modelos computacionais também experimentaram a mistura de nuvens frias e lentas com ventos quentes e rápidos, formando o gás resfriado de movimento rápido, diretamente no ponto em que ele é ejetado. Porém, não foi ainda possível replicar todo o processo.<h2>Neutrinos energéticos&nbsp;</h2>Pouco ainda se sabe sobre as bolhas de Fermi. Mesmo invisíveis a olho nu, elas emitem quantidades gigantescas de raios gama, gerados principalmente por elétrons que, por sua vez, produzem neutrinos.Na Terra, o observatório de neutrinos na Estação Amundsen-Scott na Antártida (o Neutrino Observatory IceCube) captou, em 2019, dez dessas partículas, dotadas de imensa energia, provenientes das bolhas de Fermi.Uma das explicações põe prótons colidindo uns com os outros e produzindo píons (partículas que decaem em raios gama). Outra especula que elétrons de alta energia interagem com a radiação cósmica de fundo. Uma terceira fala de ondas de choque nas bordas externas das bolhas usando campos magnéticos para impulsionar velozmente as partículas. A resposta para a formação dos neutrinos ainda não foi encontrada.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176363-via-lactea-ejetando-materia-produz-estrelas.htm">Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas

Imagem de Asteroide pode atingir a Terra um dia antes das eleições nos EUA no megacurioso

De acordo com a NASA, não é preciso se preocupar, uma vez que, mesmo que isso ocorra, objeto não deve causar estragos devido a seu tamanho

<head></head><body>Uma chance em 240. Essa é a probabilidade de que um asteroide atinja a Terra em 2 de novembro, apenas um dia antes das eleições nos Estados Unidos. Entretanto, para aqueles que ficaram apreensivos com a informação, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> soltou um comunicado: mesmo que ele "desembarque" por aqui, não deve causar grandes estragos.De acordo com Donald Yeomans, pesquisador sênior do Jet Propulsion Laboratory, o objeto em questão possui aproximadamente 2 metros de diâmetro e a aproximação de corpos celestes do tipo não é rara. Alem disso, segundo ele, a atmosfera de nosso planeta normalmente acaba os incinerando antes que cheguem ao solo.Como seu nome sugere, astrônomos descobriram o chamado 2018 VP1 há cerca de dois anos, por meio do telescópio robótico Zwicky Transient Facility, localizado na Califórnia, enquanto procuravam por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153616-angulo-lugar-impacto-asteroide-dizimar-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rochas espaciais potencialmente perigosas para a Terra</a>, entre outras surpresas cósmicas. Desde então, não foi mais visto por sua trajetória incerta, "decidindo" reaparecer somente agora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/23/23213350889044.jpg" alt="Aproximação de objetos do tipo não é incomum, e, geralmente, a atmosfera terrestre nos protege deles.">Aproximação de objetos do tipo não é incomum, e, geralmente, a atmosfera terrestre nos protege deles.<h2>Acompanhamento de perto</h2>Não é à toa que a NASA tenha decidido se pronunciar quanto à questão. As coisas não andam exatamente tranquilas no país norte-americano, que enfrenta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152537-asteroide-passar-terra-vem-mascara-posta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">além da pandemia</a>, protestos civis constantes e uma divisão evidente dos eleitores, diminuindo, e muito, as chances de que haja comparecimento adequado da população nas urnas. Um asteroide não é exatamente um auxílio nesse sentido.Por isso, baseada em 21 observações realizadas em um total de 12.968 dias, a agência bateu o martelo e divulgou suas conclusões: dados indicam que a taxa possível de colisão do 2018 VP1 é de 0,41%.&nbsp;Considerando que, recentemente, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/159603-asteroide-passa-3-mil-km-terra-so-visto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2020 QG</a> passou raspando por aqui e só foi visto depois, bem, 2020, que já se mostrou um tanto quanto atípico, não cansa de trazer novidades – não necessariamente boas – todos os dias.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176358-asteroide-atingir-terra-dia-eleicoes-eua.htm">Asteroide pode atingir a Terra um dia antes das eleições nos EUA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Asteroide pode atingir a Terra um dia antes das eleições nos EUA

Imagem de Energia escura: estudo revela história e taxa de expansão do universo no megacurioso

Trabalho reforça teoria da constante cosmológica de Einstein via observação de telescópio

<head></head><body>Cientistas do Observatório de Apache Point, Estados Unidos, elaboraram um mapa tridimensional que fornece mais detalhes sobre energia escura, um dos maiores mistérios da ciência. Denominado “The Extended Baryon Oscillation Spectroscopic Survey” (eBOSS), o trabalho foi desenvolvido através de dados do telescópio Sloan Digital Sky Survey e revela a história e taxa de expansão do universo, desde quando ele tinha menos de três bilhões de anos.Os resultados mostram que 69% de sua energia são do tipo escura, enquanto o fenômeno indica a constante cosmológica, proposta por Einstein — resultado da forma mais simples de energia do espaço vazio —, que estaria alinhada ao processo acelerado de crescimento do cosmos.O trabalho também se concentra na observação de mais de dois milhões de galáxias e quasares, ao longo de duas décadas, em uma gama de distâncias inexploradas por outros modelos. Nesse sentido, afirma que atualmente a única maneira de sentir a presença da energia escura é através de observações do universo por telescópios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/18/18000307293388.jpg" alt="Distribuição de galáxias e quasares desde o início do universo e sua relação com energia escura">Distribuição de galáxias e quasares desde o início do universo e sua relação com energia escuraOutro ponto destacado é quanto à geometria do espaço, o qual apresenta uma forma plana, ao contrário de recentes estudos baseados em radiação cósmica que sugeriam o formato curvo de sua geometria — e consistente com a teoria mais relevante sobre o Big Bang.Por meio do estudo, é possível medir diferentes distâncias no espaço e descobrir a rapidez da expansão do universo nos últimos 11 bilhões de anos. Vale informar que a teoria para análise deste caso se pauta na ideia de que as galáxias mais distantes são mais jovens, pois a emissão de sua luz levou milhões ou até bilhões de anos para chegar aos aparelhos.Os pesquisadores também destacam a importância de uma nova geração de telescópios para explorar, em alta resolução, o mesmo período de tempo em muitas outras galáxias.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158369-energia-escura-estudo-revela-historia-taxa-expansao-universo.htm">Energia escura: estudo revela história e taxa de expansão do universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Energia escura: estudo revela história e taxa de expansão do universo

Imagem de 5 lugares ótimos para exploração espacial no Sistema Solar no megacurioso

Além de Marte, conheça outros pontos atrativos para novos lançamentos em busca de sinais de vida

A import&acirc;ncia da pesquisa cient&iacute;fica em Marte pode fornecer evid&ecirc;ncias de evolu&ccedil;&atilde;o para a maioria dos processos geol&oacute;gicos da Terra e de responder se outro lugar do universo foi capaz de sustentar vida. Recentemente, destacam-se miss&otilde;es explorat&oacute;rias no Planeta Vermelho, contudo, outros pontos relativamente pr&oacute;ximos tamb&eacute;m merecem ser lembrados.
Nesse sentido, listamos abaixo cinco lugares alternativos do Sistema Solar com potenciais miss&otilde;es, do mais pr&oacute;ximo ao mais distante.
<h2>1. V&ecirc;nus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17190733034292.jpg" alt="V&ecirc;nus" />V&ecirc;nus.
Devido &agrave; semelhan&ccedil;a com a Terra, quanto ao tamanho, &agrave; massa e &agrave; composi&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica, o segundo planeta do Sistema Solar &eacute; visto como um poss&iacute;vel indicativo do horizonte terrestre. Com paisagem in&oacute;spita e dominada por gases de efeito estufa, a explora&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento de novos estudos podem apresentar medidas preventivas para evitar potenciais cat&aacute;strofes.
Contudo, V&ecirc;nus traz caracter&iacute;sticas que dificultam esse trabalho. Isso porque sua atmosfera &eacute; uma das mais densas devido &agrave; composi&ccedil;&atilde;o de 96% de di&oacute;xido de carbono. O cen&aacute;rio gera nuvens de &aacute;cido sulf&uacute;rico em adi&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie quente e de extrema press&atilde;o. Logo, a maioria dos aparelhos eletr&ocirc;nicos e rovers seria facilmente destru&iacute;da ao chegar no local, de modo que radares sejam a &uacute;nica alternativa poss&iacute;vel atualmente.
<h2>2. Ceres</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17190836066293.jpg" alt="Ceres" />Ceres.
Ceres &eacute; o maior asteroide do Sistema Solar, o que lhe rendeu a classifica&ccedil;&atilde;o de planeta-an&atilde;o. Sua geologia &eacute; rica, sobretudo por causa da presen&ccedil;a de compostos org&acirc;nicos, fator que pode orientar estudos para constatar se j&aacute; foi habitado. A possibilidade pode ser explicada atrav&eacute;s de sua crosta 30% congelada e com ind&iacute;cios de abrigar v&aacute;rios oceanos subterr&acirc;neos, al&eacute;m de criovulc&otilde;es que expelem &aacute;gua de baixa temperatura e sais.
Novos projetos com instrumenta&ccedil;&atilde;o mais avan&ccedil;ada est&atilde;o em processo de desenvolvimento e podem fornecer mais evid&ecirc;ncias sobre a presen&ccedil;a de vida l&aacute;.
<h2>3. Europa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17190910956295.jpg" alt="Europa" />Europa.
A quarta maior lua de J&uacute;piter &eacute; considerada o melhor lugar do Sistema Solar para localizar sinal extraterrestre. O motivo para isso est&aacute; em seu vasto oceano subterr&acirc;neo de &aacute;gua l&iacute;quida, semelhante &agrave;s fontes hidrotermais profundas da Terra. Por outro lado, minerais argilosos frequentemente associados &agrave; presen&ccedil;a de mat&eacute;ria org&acirc;nica foram encontrados em sua crosta, aumentando a esperan&ccedil;a sobre o tema.
At&eacute; agora nenhuma miss&atilde;o conseguiu chegar ao continente e extrair amostras suficientes para estudos na Terra, mas em breve projetos em andamento ser&atilde;o capazes de especificar a superf&iacute;cie e subsuperf&iacute;cie do sat&eacute;lite.
<h2>4. Tit&atilde;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17190944832297.jpg" alt="Tit&atilde;" />Tit&atilde;.
A segunda maior lua de Saturno tamb&eacute;m &eacute; a &uacute;nica do Sistema Solar com uma atmosfera rica em nitrog&ecirc;nio e densidade similar &agrave; da Terra. Al&eacute;m disso, Tit&atilde; &eacute; o &uacute;nico ponto espacial conhecido &mdash; fora da Terra &mdash; com lagos na superf&iacute;cie. Entretanto, esses lagos n&atilde;o s&atilde;o formados por &aacute;gua, mas por metano. Dessa forma, uma vida primitiva pode ter prosperado nesses ambientes gra&ccedil;as &agrave; atmosfera.
Apesar de ainda n&atilde;o existir comprova&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es de habitabilidade em Tit&atilde;, uma an&aacute;lise de compostos org&acirc;nicos ajudaria a revelar a evolu&ccedil;&atilde;o de vidas no lugar. Para isso, a NASA planeja uma nova miss&atilde;o em 2026, Dragonfly, que atrav&eacute;s de um drone &ldquo;helic&oacute;ptero&rdquo; buscar&aacute; o mapeamento da superf&iacute;cie.
<h2>5. Plut&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/17/17191020160299.jpg" alt="Plut&atilde;o" />Plut&atilde;o.
Plut&atilde;o &eacute; caracterizado por uma predomin&acirc;ncia de gelo, com superf&iacute;cie composta por 98% de nitrog&ecirc;nio congelado. Embora ainda n&atilde;o haja previs&atilde;o de uma nova miss&atilde;o ao planeta-an&atilde;o, a sonda New Horizons da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, de 2015, sugeriu que mesmo a dist&acirc;ncia do Sol passa por processos ativos de energia que moldam sua paisagem.
Tamb&eacute;m diante de uma fina atmosfera de metano, notaram-se mol&eacute;culas org&acirc;nicas, possivelmente resultado de um oceano subterr&acirc;neo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158347-melhores-lugares-exploracao-espacial-sistema-solar.htm">Os melhores lugares para a exploração espacial no sistema solar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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5 lugares ótimos para exploração espacial no Sistema Solar

Imagem de Oumuamua: objeto estranho no Sistema Solar volta a intrigar cientistas no megacurioso

Alguns cientistas tentam relacionar o objeto com um cometa, mas outras hipóteses apontam que pode haver tecnologia alienígena envolvida.

Desde que foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114164-oumuamua-o-primeiro-visitante-do-nosso-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberto no Sistema Solar</a> em 2018, o objeto interestelar Oumuamua tem intrigado cientistas. Uma observa&ccedil;&atilde;o mais detalhada revelou que o misterioso&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/ovnis" target="_blank" title="OVNIs">OVNI</a> est&aacute; em processo de acelera&ccedil;&atilde;o, mas ainda n&atilde;o se tem uma explica&ccedil;&atilde;o concreta sobre isso.
A suposi&ccedil;&atilde;o de Avi Loeb, astrof&iacute;sico da Universidade de Harvard, &eacute; de que o objeto possa estar sendo impulsionado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109908-harvard-diz-que-charuto-espacial-poderia-ser-sonda-alienigena-sera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> alien&iacute;gena por meio de uma m&aacute;quina larga e milim&eacute;trica que &eacute; acelerada de acordo com a radia&ccedil;&atilde;o solar.
<h2>As hip&oacute;teses de fen&ocirc;menos naturais&nbsp;</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21100621630057.jpg" alt="Cria&ccedil;&atilde;o de artista do objeto interestelar. (Fonte: ESO/M. Kornmesser/Wikimedia Commons)" /><figcaption style="text-align: center;">Cria&ccedil;&atilde;o de artista do objeto interestelar. (Fonte: ESO/M. Kornmesser/Wikimedia Commons)</figcaption></figure>
A teoria da tecnologia alien&iacute;gena <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111497-oumuamua-nao-e-uma-nave-alienigena-apontam-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o &eacute; consenso</a> entre os cientistas. Em junho deste ano, um grupo de pesquisa lan&ccedil;ou a hip&oacute;tese de que o Oumuamua &eacute; acelerado por meio da explos&atilde;o n&atilde;o-vis&iacute;vel de hidrog&ecirc;nio s&oacute;lido em sua superf&iacute;cie.&nbsp;
Tamb&eacute;m existe outra possibilidade que relaciona o objeto a um fen&ocirc;meno natural. Em um artigo publicado na The Astrophysical Journal Letters, os astrof&iacute;sicos Darryl Seligman e Gregory Laughlin prop&otilde;em que o Oumuamua tenha sido um cometa feito parcial ou totalmente de hidrog&ecirc;nio molecular.&nbsp;
Para explicar o motivo de o objeto n&atilde;o ter uma cauda de cometa vis&iacute;vel e de sua acelera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ter coma, a hip&oacute;tese se apoia na teoria dos icebergs de hidrog&ecirc;nio, vindos de partes muito frias do espa&ccedil;o.&nbsp;
De todas as subst&acirc;ncias que poderiam explicar a acelera&ccedil;&atilde;o sem coma, os cientistas acreditam que o hidrog&ecirc;nio &eacute; a mais pr&oacute;xima de um esclarecimento.&nbsp;
<h2>O comportamento incomum do objeto&nbsp;</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21101219664058.png" alt="N&atilde;o h&aacute; consenso sobre o que move o objeto. (Fonte: Interpott.nrw Unser Kosmos / Wikimedia Commons)" /><figcaption style="text-align: center;">N&atilde;o h&aacute; consenso sobre o que move o objeto. (Fonte: Interpott.nrw Unser Kosmos / Wikimedia Commons)</figcaption></figure>
Mas as teorias n&atilde;o explicam totalmente as particularidades desse estranho objeto com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104714-charutao-primeiro-asteroide-interestelar-detectado-tem-formato-inusitado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formato de charuto</a>. Os astrof&iacute;sicos Avi Loeb e Thiem Hoang rebateram as duas hip&oacute;teses citadas acima.
Sobre a hip&oacute;tese da propuls&atilde;o por hidrog&ecirc;nio, eles argumentam que isso n&atilde;o funcionaria em um ambiente real. Eles tamb&eacute;m descartaram a teoria de que Oumuamua seria um cometa e da sua explica&ccedil;&atilde;o embasada no icebergs de hidrog&ecirc;nio.&nbsp;
De acordo com os cientistas, at&eacute; mesmo a luz das estrelas nas partes frias do espa&ccedil;o seria capaz de aquecer os peda&ccedil;os de hidrog&ecirc;nio s&oacute;lido, impedindo que eles se agrupassem para formar um corpo do tamanho do Oumuamau.&nbsp;
Enquanto o debate continua, os cientistas percorrem mais possibilidades para explicar o objeto interestelar.&nbsp;

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Oumuamua: objeto estranho no Sistema Solar volta a intrigar cientistas

Imagem de Projeto capturará neutrinos de supernovas no megacurioso

Partículas só foram detectadas uma vez, em 1987

Uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115077-estrela-massiva-pode-ter-desaparecido-sem-deixar-sinais.htm" target="_blank" title="Estrela massiva pode ter desaparecido sem deixar sinais">estrela massiva</a> enfrenta uma morte tr&aacute;gica, explodindo violentamente e lan&ccedil;ando ao espa&ccedil;o material estelar, luz e energia &ndash; 99% desta s&atilde;o liberados na forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115412-neutrinos-raros-mostram-como-o-sol-produz-energia.htm" target="_blank" title="Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia">neutrinos</a>. Mesmo com as in&uacute;meras explos&otilde;es de supernovas j&aacute; observadas e a quantidade astron&ocirc;mica de neutrinos expelidos, somente duas d&uacute;zias dessas part&iacute;culas sem carga foram observadas, e em uma &uacute;nica vez (1987), por detectores de part&iacute;culas ao redor do planeta. Um ambicioso experimento deve mudar isso: o DUNE.
O Deep Underground Neutrino Experiment (ou Experimento Ultra Profundo com Neutrinos) &eacute; a segunda parte de um experimento envolvendo dois detectores em opera&ccedil;&atilde;o: um, abaixo do Fermilab, e outro, a 1.300 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, no Sanford Underground Research Facility, j&aacute; no estado de Dakota do Sul (o Fermilab fica no estado de Illinois). Sua conclus&atilde;o est&aacute; prevista para 2027.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fermilab/Sandbox Studios/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://news.fnal.gov/2017/07/construction-begins-international-mega-science-experiment-understand-neutrinos/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20180338741422.jpg" alt="A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos." />A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos.
Esse novo detector (uma instala&ccedil;&atilde;o do tamanho de um pr&eacute;dio de quatro andares, com 70 mil toneladas de arg&ocirc;nio l&iacute;quido em seu interior) &eacute; um esfor&ccedil;o internacional (inclusive do Brasil) para detectar neutrinos de supernovas em nossa gal&aacute;xia.
<h2>Esperando pela explos&atilde;o</h2>
Enquanto nenhuma estrela explode, os cientistas usar&atilde;o a dupla de detectores para entender a natureza dos neutrinos. Quando alcan&ccedil;am a Terra, essas part&iacute;culas chegam em tr&ecirc;s &ldquo;sabores&rdquo; (el&eacute;tron, m&uacute;on e tau), e s&atilde;o percebidos apenas por dezenas de segundos. A grande pergunta &eacute; se existem mais &ldquo;sabores&rdquo;, j&aacute; que o que os dados existentes s&atilde;o apenas das amostras de neutrinos coletados em 1987.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2os1rfVXRCM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As part&iacute;culas oriundas de supernovas podem esclarecer como estrelas de n&ecirc;utrons e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115673-poderia-o-misterioso-planeta-x-ser-na-verdade-um-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro?">buracos negros</a> se formam e, ainda, se pr&oacute;tons vivem para sempre. (Neutrinos se originariam do decaimento do n&ecirc;utron em um pr&oacute;ton, um el&eacute;tron e um neutrino. A degrada&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ton, por sua vez, ainda n&atilde;o p&ocirc;de ser observada: todos os experimentos feitos at&eacute; hoje falharam).
Al&eacute;m dos neutrinos, antineutrinos tamb&eacute;m ser&atilde;o estudados, o que pode dar aos cientistas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152179-neutrinos-explicar-maiores-misterios-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pistas</a> sobre por que o universo vis&iacute;vel &eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dominado pela mat&eacute;ria</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176287-projeto-capturara-neutrinos-supernovas.htm">Projeto capturará neutrinos de supernovas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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