Imagem de Conheça o exoplaneta com forma de bola de futebol americano no megacurioso

Por estar muito próximo de sua estrela, o exoplaneta é constantemente esmagado e esticado

Imagine um planeta situado t&atilde;o pr&oacute;ximo de sua estrela que a for&ccedil;a exercida pela gravidade dela sobre ele &eacute; t&atilde;o poderosa a ponto de alterar o seu formato, deixando-o parecido com uma bola de futebol americano! Pois ele existe e tem at&eacute; nome: trata-se do KOI-1843.03, um exoplaneta com per&iacute;odo orbital de apenas 4,25 horas.
Apesar de estar sendo alvo de estudos mais profundos s&oacute; agora, o KOI-1843.03 j&aacute; era conhecido desde 2013, quando sua descoberta foi anunciada oficialmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07115814790097.jpg" alt="Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do exoplaneta.&nbsp;(Fonte: NASA, ESA e J. Olmsted (STScI))" />Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do exoplaneta.&nbsp;(Fonte: NASA, ESA e J. Olmsted (STScI))
<h2>Formato bizarro</h2>
Desde a descoberta do KOI-1843.03, os cientistas tentam compreender algumas de suas caracter&iacute;sticas fundamentais. Por exemplo, sua composi&ccedil;&atilde;o e o que, de fato, faz com que esse formato pouco convencional seja poss&iacute;vel.
De acordo com os estudos mais recentes, uma explica&ccedil;&atilde;o para esse tipo de comportamento tem rela&ccedil;&atilde;o com a posi&ccedil;&atilde;o em que o planeta se encontra. Neste caso, por estar t&atilde;o perto da sua estrela, uma an&atilde; vermelha, apenas um dos lados do planeta permanece voltado para ela e, por isso, sofre mais com a for&ccedil;a gravitacional.
Essas for&ccedil;as atuam no exoplaneta criando um efeito de for&ccedil;a de mar&eacute;, da mesma forma que Lua faz com o mar na Terra. A diferen&ccedil;a &eacute; que em KOI-1843.03, toda sua estrutura &eacute;, constantemente, esmagada e esticada.
Leslie Rogers, astrof&iacute;sica da Universidade de Chicago e uma das l&iacute;deres da equipe de pesquisadores por tr&aacute;s dos estudos mais recentes, indica que quando um planeta fica t&atilde;o pr&oacute;ximo da sua estrela esse tipo de a&ccedil;&atilde;o provocada pela for&ccedil;a gravitacional pode ser t&atilde;o forte a ponto de ele ser rasgado e destru&iacute;do.
<h2>Ent&atilde;o, o que explica a exist&ecirc;ncia do KOI-1843.03?</h2>
De acordo com a pesquisa de Leslie Rogers, o exoplaneta deve ter sua estrutura composta praticamente s&oacute; de ferro. Somente assim seria poss&iacute;vel sobreviver &agrave;s for&ccedil;as gravitacionais dada sua proximidade com uma estrela.
Em estudos anteriores, os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o que o planeta deve ter, no m&iacute;nimo, 66% de ferro em sua composi&ccedil;&atilde;o. A t&iacute;tulo de curiosidade, Merc&uacute;rio conta com uma concentra&ccedil;&atilde;o de 70% desse elemento.
Vale lembrar que, apesar de curiosos e bizarros, esses planetas extremos s&atilde;o considerados verdadeiros laborat&oacute;rios c&oacute;smicos. Nesse caso, pode ser uma &oacute;tima oportunidade para entender como objetos t&atilde;o pr&oacute;ximos de suas estrelas perdem sua atmosfera e como aqueles compostos por ferro se comportam.
Al&eacute;m disso, h&aacute; o fato de que estamos acostumados a procurar e estudar planetas com per&iacute;odos orbitais de dias e n&atilde;o de horas, como &eacute; em KOI-1843.03.

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.970Z

Conheça o exoplaneta com forma de bola de futebol americano

Imagem de Inclinação de Urano pode ter sido causada por planeta de gelo no megacurioso

Por que o sétimo planeta mais distante do Sol tem uma rotação totalmente diferente dos outros planetas do Sistema Solar?

De acordo com dois&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113911-astronomos-investigam-evento-que-originou-o-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos investigam evento que originou o Sistema Solar">astr&ocirc;nomos</a> da Universidade de Maryland, a colis&atilde;o do planeta&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113890-urano-esta-vazando-gas-revela-nasa.htm" target="_blank" title="Urano est&aacute; &ldquo;vazando&rdquo; g&aacute;s, revela NASA">Urano</a> com outro grande corpo celeste pode ter sido a causa para a sua inclina&ccedil;&atilde;o de quase 98 graus. Esse acontecimento tamb&eacute;m poderia explicar o surgimento de suas luas.
Em um artigo publicado na Nature Astronomy, cientistas e pesquisadores defendem um choque envolvendo Urano e um planet&oacute;ide que possu&iacute;a de uma a tr&ecirc;s vezes a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113696-descoberto-potencial-planeta-candidato-a-terra-2-0.htm" target="_blank" title="Descoberto potencial planeta candidato &agrave; Terra 2.0">massa da Terra</a> e era feito principalmente de &aacute;gua e gelo.
Na simula&ccedil;&atilde;o feita com essa nova hip&oacute;tese, Urano teve sua &oacute;rbita mudada completamente. O planeta de gelo, menor, teve parte da sua composi&ccedil;&atilde;o anexada ao corpo que gira em torno do Sol, enquanto que o restante ficou em sua &oacute;rbita at&eacute; se condensar e formar as luas e an&eacute;is que conhecemos atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06163822907357.jpg" alt="Planeta Urano conta com uma inclina&ccedil;&atilde;o de quase 98 graus" />Planeta Urano conta com uma inclina&ccedil;&atilde;o de quase 98 graus
<h2>Urano e Terra est&atilde;o mais pr&oacute;ximos do que voc&ecirc; imagina</h2>
Os pesquisadores ainda compararam o acontecimento em Urano com a forma&ccedil;&atilde;o da lua terrestre, ocasionada tamb&eacute;m por uma colis&atilde;o entre um corpo celeste &mdash; este, do tamanho de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114026-colisao-de-planetas-bebes-pode-ter-dado-origem-a-marte.htm" target="_blank" title="Colis&atilde;o de planetas beb&ecirc;s pode ter dado origem a Marte">Marte</a> &mdash; e a Terra, mandando parte da sua massa para a &oacute;rbita do nosso planeta at&eacute; se condensar e formar a Lua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06164147485361.jpg" alt="Luas de Urano e Terra podem ter sido formadas da mesma maneira" />Luas de Urano e Terra podem ter sido formadas da mesma maneira

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.946Z

Inclinação de Urano pode ter sido causada por planeta de gelo

Imagem de Cientistas sugerem missão à lua habitável em Saturno no megacurioso

A lua de Encélado, da órbita de Saturno, foi descoberta recentemente como ambiente capaz de abrigar espécies vivas

Em 2017, a miss&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103650-sonda-cassini-se-prepara-para-suas-cinco-ultimas-voltas-em-saturno.htm" target="_blank" title="Sonda Cassini se prepara para suas cinco &uacute;ltimas voltas em Saturno">Cassini-Huygens</a>, resultado da parceria entre a NASA e a ESA, tornou-se um dos eventos mais marcantes da hist&oacute;ria da astronomia, revolucionando o conhecimento sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113683-saturno-alem-dos-aneis-conheca-mais-sobre-esse-impressionante-planeta.htm" target="_blank" title="Saturno al&eacute;m dos an&eacute;is: conhe&ccedil;a mais sobre esse impressionante planeta">Saturno</a>&nbsp;ao conseguir identificar suas 62 luas e quase uma dezena de grupo de an&eacute;is. Por&eacute;m, de todas as descobertas, uma em especial pode ter se sobressa&iacute;do, que foi a identifica&ccedil;&atilde;o de Enc&eacute;lado, o sexto maior sat&eacute;lite natural do planeta anelado.
A pequena lua congelada, segundo determina&ccedil;&atilde;o da miss&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/102510-descubra-o-que-a-cassini-ouviu-apos-seu-mergulho-pelos-aneis-de-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cassini</a>, possui um enorme oceano escondido por baixo de sua superf&iacute;cie e, ap&oacute;s a sonda ter encontrado plumas pela regi&atilde;o, pode ser capaz de se tornar o &uacute;nico local habit&aacute;vel da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a> conhecido al&eacute;m da Terra, algo que motivou diversos pesquisadores a estimular o estudo de Enc&eacute;lado e indicar o reenvio de miss&otilde;es para analisar o planeta, a fim de colher amostras e de ter resultados mais concretos.
Tal descoberta gerou o pronunciamento de cientistas, que sugeriram a visita &agrave; Enc&eacute;lado como uma alternativa mais vi&aacute;vel do que ir novamente &agrave; Tit&atilde;, maior lua da &oacute;rbita de Saturno. "Enc&eacute;lado &eacute; o &uacute;nico ambiente habit&aacute;vel confirmado al&eacute;m da Terra, &eacute; o &uacute;nico mundo que atende aos requerimentos b&aacute;sicos da habitualidade," disse Amanda Hendrix, do Planetary Science Institute, em apresenta&ccedil;&atilde;o para o National Academies of Sciences. "O pr&oacute;ximo passo &eacute; procurar assinaturas de vida nos materiais oce&acirc;nicos de Enc&eacute;lado, e Enc&eacute;lado torna mais f&aacute;cil por ejetar material de seu oceano para o espa&ccedil;o."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06173449587424.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o mesmo potencial de estudo, por serem luas oce&acirc;nicas, Enc&eacute;lado e Tit&atilde; surgem como fortes postulantes &agrave;s pr&oacute;ximas miss&otilde;es da NASA, mas o fato da lua congelada j&aacute; ter sido rejeitada para alguns envios de sonda anteriormente preocupa os cientistas, que veem, em Tit&atilde;, uma boa oportunidade para obter respostas sobre o sexto maior sat&eacute;lite natural, mas distante de estudos mais assertivos e dedicados quanto os que poderiam ser realizados diretamente sobre Enc&eacute;lado.
As plumas "cuspidas" do oceano de Enc&eacute;lado, indicando que h&aacute; vida em suas &aacute;guas, &eacute; o que distingue a lua das outras de Saturno, sugerindo que &eacute; poss&iacute;vel penetrar na atmosfera do planeta e poder estudar melhor a composi&ccedil;&atilde;o de seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105040-19-curiosidades-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-os-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceano</a>, algo que poderia dar respostas muito interessantes sobre a evolu&ccedil;&atilde;o de organismos al&eacute;m da Terra.

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.852Z

Cientistas sugerem missão à lua habitável em Saturno

Imagem de Colisão de planetas bebês pode ter dado origem a Marte no megacurioso

E isso também influenciou a maneira como a água surgiu no Planeta Vermelho

O Universo est&aacute; em constante transforma&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, a maioria delas leva milh&otilde;es de anos para se mostrar. H&aacute; pouco tempo, novas pesquisas trouxeram mais conhecimentos sobre a origem da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm">Terra e da Lua</a>. Agora, novas investiga&ccedil;&otilde;es trazem clarezas sobre a forma&ccedil;&atilde;o de nosso planeta vizinho: Marte. Aparentemente, debaixo do solo marciano, existem restos n&atilde;o misturados de dois planetas beb&ecirc;s, que seriam os originadores do Planeta Vermelho ap&oacute;s uma colis&atilde;o que n&atilde;o resultou em fus&atilde;o total.
A pesquisa foi conduzida pela Universidade do Arizona e publicada recentemente na Nature Goescience. As subst&acirc;ncias de ambos os protoplanetas foram separadas ap&oacute;s an&aacute;lise de vest&iacute;gios de &aacute;gua. Ou seja, foi uma descoberta quase ao acaso, que pode recontar o que se entende pela forma&ccedil;&atilde;o de planetas rochosos e com &aacute;gua, como Marte e Terra.
Outro elemento analisado foi o hidrog&ecirc;nio. Na maioria das vezes, ele &eacute; composto de apenas um pr&oacute;ton, sendo chamado de hidrog&ecirc;nio leve. J&aacute; o hidrog&ecirc;nio pesado &eacute; aquele formado por um n&ecirc;utron e v&aacute;rios pr&oacute;tons. Encontrar diferentes tipos desse elemento pode ajudar a reconstruir as origens de um planeta.
Na atmosfera de Marte, o que mais se encontra s&atilde;o os hidrog&ecirc;nios pesados, dando a entender que os leves podem ter escapado para o espa&ccedil;o, em um processo que durou bilh&otilde;es de anos. Acredita-se que as rochas do planeta tamb&eacute;m liberam hidrog&ecirc;nio leve, mas isso &eacute; dif&iacute;cil de medir, e os meteoritos marcianos que atingiram a Terra podiam dar uma luz nesse sentido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/06/06013745245002.jpg" alt="Imagem de Marte tirada pela sonda Curiosity" />Imagem de Marte tirada pela sonda Curiosity
<h2>A quest&atilde;o da &aacute;gua</h2>
Foram analisadas duas rochas: a Beleza Negra, bem escura, que atingiu o nosso planeta cerca de 4,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s &ndash; vale lembrar que Marte tem 4,6 bilh&otilde;es. J&aacute; o outro meteorito &eacute; mais &ldquo;novo&rdquo;, com apenas 4 bilh&otilde;es de anos. Atrav&eacute;s da pesquisa de suas composi&ccedil;&otilde;es, acredita-se que o solo marciano possui as duas formas de hidrog&ecirc;nio, diferente de sua atmosfera. Mas para isso seria preciso estudar mais.
Na Terra, o movimento e choque dos continentes aspira &aacute;gua e hidrog&ecirc;nio do ar e os enterra. J&aacute; em Marte, h&aacute; um congelamento de seu interior, ent&atilde;o seria dif&iacute;cil entender a exist&ecirc;ncia de dois tipos de hidrog&ecirc;nio nesse. Analisando profundamente outras pesquisas do solo marciano, a equipe liderada pela cosmoqu&iacute;mica Jessica Barnes conseguiu compreender que ele seu interior era resultante da colis&atilde;o de dois protoplanetas com caracter&iacute;sticas diferentes.
E como a &aacute;gua &eacute; formada por hidrog&ecirc;nio e oxig&ecirc;nio, &eacute; poss&iacute;vel compreender que a que havia em Marte tamb&eacute;m teve duas origens distintas. &ldquo;Essas duas fontes diferentes de &aacute;gua no interior de Marte podem estar nos dizendo algo sobre os tipos de objetos dispon&iacute;veis para fundir-se nos planetas rochosos&rdquo;, disse Barnes.
At&eacute; ent&atilde;o, acreditava-se que planetas como Terra e Marte teriam parte de sua &aacute;gua vinda de meteoritos conhecidos como condritos carbon&aacute;ceos, que possuem quantidades iguais dos dois tipos de hidrog&ecirc;nio &ndash; algo diferente da composi&ccedil;&atilde;o de Marte, em que h&aacute; preval&ecirc;ncia de tipos espec&iacute;ficos dependendo de sua localiza&ccedil;&atilde;o. Com isso, tamb&eacute;m foi poss&iacute;vel deduzir, pela pesquisa, que Marte j&aacute; teve &aacute;gua abaixo de sua superf&iacute;cie.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151790-colisao-planetas-bebes-ter-dado-origem-marte.htm">Colisão de planetas bebês pode ter dado origem a Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.843Z

Colisão de planetas bebês pode ter dado origem a Marte

Imagem de Quarentena mundial mudou a maneira como a Terra se move no megacurioso

A população mundial foi instruída a ficar em casa, deixando as ruas das cidades quase completamente vazias e assim colaborando para a redução dos ruídos sísmicos

O novo coronav&iacute;rus <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113957-saude-e-economia-impactos-da-quarentena-no-brasil-segundo-especialistas.htm" target="_blank" title="Sa&uacute;de e Economia: impactos da quarentena no Brasil, segundo especialistas">trouxe diversos problemas para a popula&ccedil;&atilde;o mundial</a>. Al&eacute;m dos abalos que envolvem a sa&uacute;de humana (e aqui podem estar inclu&iacute;dos os poss&iacute;veis colapsos nos sistemas de sa&uacute;de), a economia e a forma como as pessoas est&atilde;o vivendo v&ecirc;m transformando o cotidiano.&nbsp;
Nesse contexto, destaca-se algo que alguns pesquisadores do movimento da Terra relataram ultimamente. Segundo eles, h&aacute; uma queda no ru&iacute;do s&iacute;smico, o zumbido das vibra&ccedil;&otilde;es na crosta do planeta. Isso tudo pode estar acontecendo devido a essas mudan&ccedil;as todas nas atividades humanas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02032557281560.jpg" alt="Rua habitualmente movimentada em Paris permanece vazia durante a pandemia." />Rua habitualmente movimentada em Paris permanece vazia durante a pandemia.
Dessa forma, os estudiosos acreditam que isso pode permitir futuramente uma melhoria na identifica&ccedil;&atilde;o de abalos s&iacute;smicos de menor magnitude, por exemplo os pequenos terremotos. Sendo assim, muito provavelmente os esfor&ccedil;os para monitorar as atividades vulc&acirc;nicas e outros eventos s&iacute;smicos dever&atilde;o ser intensificados.
A queda foi observada em Bruxelas, na B&eacute;lgica. De acordo com o sism&oacute;logo do Observat&oacute;rio Real do pa&iacute;s, Thomas Lecocq, uma redu&ccedil;&atilde;o de ru&iacute;do dessa magnitude ocorre geralmente apenas na &eacute;poca do Natal. Ainda conforme Lecocq e dados de um sism&ocirc;metro do observat&oacute;rio, por conta das medidas de preven&ccedil;&atilde;o &agrave; propaga&ccedil;&atilde;o de covid-19 adotadas em Bruxelas,&nbsp; o ru&iacute;do s&iacute;smico induzido pelo homem caiu cerca de um ter&ccedil;o.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02032714155561.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Caso as medidas de conten&ccedil;&atilde;o continuem pelos pr&oacute;ximos meses, &eacute; prov&aacute;vel que o mundo todo comece a sentir os efeitos s&iacute;smicos dessas mudan&ccedil;as no seu cotidiano. Thomas tamb&eacute;m afirma a possibilidade disso beneficiar sism&oacute;logos que trabalham com fundos naturais na sondagem da crosta terrestre. Na perspectiva dele, as ondas do mar, por exemplo, podem ter suas velocidades diminu&iacute;das devido &agrave; atividade vulc&acirc;nica e &agrave; altera&ccedil;&atilde;o dos len&ccedil;&oacute;is fre&aacute;ticos. Sendo assim, os estudiosos podem levar em considera&ccedil;&atilde;o o tempo que uma onda pode levar para alcan&ccedil;ar um determinado detector.
Em virtude disso, os especialistas belgas n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos que v&ecirc;m observando as mudan&ccedil;as. Celeste Labedz, estudante de Geof&iacute;sica no Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia (Pasadena), publicou em uma rede social uma frase sobre as altera&ccedil;&otilde;es observadas.

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.290Z

Quarentena mundial mudou a maneira como a Terra se move

Imagem de Deu ruim: teoria para identificar matéria escura falha em teste no megacurioso

A mat&eacute;ria escura &eacute; um dos grandes enigmas da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> e n&atilde;o faltam cientistas fritando os miolos na tentativa de descobrir a sua origem e o que, afinal, ela &eacute;. Apenas para refrescar a sua mem&oacute;ria, trata-se de &ldquo;algo&rdquo; que n&atilde;o emite, absorve ou reflete nenhuma radia&ccedil;&atilde;o, mas que os f&iacute;sicos sabem que existe por conta da forma como &ldquo;isso&rdquo; interage com a mat&eacute;ria convencional do Universo.
Ali&aacute;s, a intera&ccedil;&atilde;o &eacute; intensa! Tanto que, segundo teorizam os cientistas, &eacute; a mat&eacute;ria escura que mant&eacute;m as gal&aacute;xias coesas, impedindo que elas se dispersem pelo cosmos, e perto de 85% da massa do Universo seria composta por ela. Sendo assim, d&aacute; para entender a raz&atilde;o de os f&iacute;sicos quererem tanto descobrir o que exerce tamanha influ&ecirc;ncia espa&ccedil;o afora e se dedicarem a testar teoria p&oacute;s teoria em busca de respostas. Pois mais uma foi posta &agrave; prova recentemente e, de momento, a mat&eacute;ria escura segue levando a melhor no quesito &ldquo;mist&eacute;rio c&oacute;smico indecifr&aacute;vel&rdquo;.
<h2>Deu ruim</h2>
A teoria testada desta vez foi a dos &ldquo;neutrinos est&eacute;reis&rdquo; ou &ldquo;neutrinos inertes&rdquo;, part&iacute;culas hipot&eacute;ticas que interagiriam apenas atrav&eacute;s da gravidade &ndash; o que encaixaria com a intera&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria escura &ndash; e das quais teriam sido detectadas evid&ecirc;ncias h&aacute; cerca de 6 anos, mas cuja exist&ecirc;ncia n&atilde;o foi comprovada por falta de observa&ccedil;&otilde;es posteriores.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://medium.com/average-student/japans-next-neutrino-hunter-could-revolutionize-particle-physics-4fe6110ffc3f"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02084804881632.jpg" alt="Ainda n&atilde;o foi desta vez..." />Ainda n&atilde;o foi desta vez...
Na verdade, n&atilde;o &eacute; a primeira vez que os cientistas associam os neutrinos &ndash; que possuem carga neutra e pouqu&iacute;ssima massa &ndash; &agrave; mat&eacute;ria escura. O problema &eacute; que o fato de essas part&iacute;culas apresentarem um tiquinho de massa gera conflito com o que &eacute; estabelecido pelo Modelo Padr&atilde;o da F&iacute;sica de Part&iacute;culas. Foi por isso que a exist&ecirc;ncia dos tais neutrinos inertes foi proposta e, em 2014, uma equipe identificou sinais vindos de gal&aacute;xias vizinhas &agrave; nossa na ordem de 3,5 keV (sigla de quilo el&eacute;tron-volt) que foram associados &agrave;s part&iacute;culas.
Na ocasi&atilde;o, os cientistas sugeriram que esse sinal energ&eacute;tico poderia estar sendo gerado pela desintegra&ccedil;&atilde;o dos tais neutrinos est&eacute;reis. Ent&atilde;o, durante os testes feitos agora, os f&iacute;sicos analisaram nada menos do que 20 anos de observa&ccedil;&otilde;es realizadas pelo X-ray Multi-Mirror Newton, o maior telesc&oacute;pio espacial da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia em funcionamento, e a expectativa era a de encontrar esses mesmos sinais nos limites da Via L&aacute;ctea, uma vez que, segundo apontam as observa&ccedil;&otilde;es, a mat&eacute;ria escura parece se acumular ao redor das gal&aacute;xias.
Mas, infelizmente, os f&iacute;sicos n&atilde;o conseguiram encontrar qualquer vest&iacute;gio dos neutrinos inertes, o que jogou por terra mais uma tentativa de detectar a mat&eacute;ria escura. &Eacute; importante destacar que o fato de os cientistas n&atilde;o terem identificado os neutrinos est&eacute;reis n&atilde;o descarta completamente a possibilidade de que eles existam ou estejam de fato relacionados com a origem da mat&eacute;ria escura. No entanto, os pesquisadores ter&atilde;o que pensar em outros m&eacute;todos e teorias para p&ocirc;r &agrave; prova para tentar desvendar este teimoso enigma.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151707-deu-ruim-teoria-identificar-materia-escura-falha-teste.htm">Deu ruim: teoria para identificar matéria escura falha em teste</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.304Z

Deu ruim: teoria para identificar matéria escura falha em teste

Imagem de Abril é o mês oficial em que o planeta Vênus irá brilhar no megacurioso

Segundo especialistas, o planeta do Sistema Solar terá seu ponto mais brilhante durante o mês de abril

Durante o m&ecirc;s de abril, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113108-venus-provavelmente-abriga-vulcoes-ativos.htm" target="_blank" title="V&ecirc;nus provavelmente abriga vulc&otilde;es ativos">planeta V&ecirc;nus</a>, que se encontra h&aacute; 41 milh&otilde;es de km de dist&acirc;ncia da &oacute;rbita da Terra, dominar&aacute; o c&eacute;u noturno ocidental, oferecendo vistas espetaculares atingindo um brilho fascinante para os amantes de astronomia.&nbsp;
Durante um per&iacute;odo de cerca de 30 dias, o planeta ir&aacute; ter seu ponto de brilho maior alcan&ccedil;ado, al&eacute;m de apresentar uma crescente longa e estreita vista por meio de telesc&oacute;pios, e vai se manter acima do tempo normal de visualiza&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o p&ocirc;r do sol. Os especialistas afirmam ser poss&iacute;vel visualizar o planeta de qualquer ponto do mundo olhando para oeste ap&oacute;s durante o crep&uacute;sculo que antecede a noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02145538560021.jpg" alt="(Fonte: Sky Safari)" />(Fonte: Sky Safari)
V&ecirc;nus aparecer&aacute; dramaticamente perto das Pl&ecirc;iades, da constela&ccedil;&atilde;o de touro, durante as primeiras noites de abril. A partir do dia 3 de abril, V&ecirc;nus estar&aacute; apenas a um quarto de grau a sudeste de Alcyone, uma estrela brilhante do aglomerado conhecido como "As Sete Irm&atilde;s". Somente uma vez em cada oito anos, o planeta V&ecirc;nus pode chegar perto das Pleiades e al&eacute;m de 2020, o brilho m&aacute;ximo tamb&eacute;m poder&aacute; ser atingido ainda em 2028, 2036, 2044 e 2052.
Os telesc&oacute;pios mostrar&atilde;o o di&acirc;metro aparente de V&ecirc;nus aumentando consideravelmente durante todo o m&ecirc;s de abril, enquanto sua fase diminui de 47% para 25% acesa. Para quem tiver um bin&oacute;culo em casa, durante o dia ser&aacute; poss&iacute;vel ter uma vis&atilde;o a olho nu do planeta durante este m&ecirc;s.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/02/02150358841022.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
A maior extens&atilde;o iluminada do planeta no c&eacute;u noturno ocorrer&aacute; em 28 de abril de 2020. Isso sempre acontece 36 dias ap&oacute;s V&ecirc;nus atingir o maior alongamento oriental (durante o per&iacute;odo vespertino) e isso ocorreu em 24 de mar&ccedil;o de 2020. Essa data tamb&eacute;m pode ser confirmada porque o fen&ocirc;meno antecede cerca de 36 dias antes de V&ecirc;nus realizar uma varredura para uma conjun&ccedil;&atilde;o inferior, que acontecer&aacute; em 3 de junho de 2020.&nbsp;
Em seu maior alongamento, no c&eacute;u noturno ou matutino, o disco de V&ecirc;nus ser&aacute; aproximadamente 50% coberto pela luz do sol.

thumb-image-2024-02-29T14:04:35.249Z

Abril é o mês oficial em que o planeta Vênus irá brilhar

Imagem de Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário no megacurioso

Em site lançado pela NASA, você precisa apenas selecionar uma data específica e se maravilhar com o resultado

Caso voc&ecirc; seja um apaixonado por <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>, chegou uma novidade que pode te fazer perder horas na frente do computador. Em a&ccedil;&atilde;o comemorativa pelos 30 anos do Hubble, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, ag&ecirc;ncia espacial norte-americana, lan&ccedil;ou nessa semana um site no qual &eacute; poss&iacute;vel descobrir que evento astron&ocirc;mico foi capturado pelo equipamento no dia do seu anivers&aacute;rio.
&Eacute; bem simples. Na p&aacute;gina inicial, basta selecionar o dia e o m&ecirc;s desejados, clicar em &ldquo;Submit&rdquo; e pronto. No canto inferior esquerdo da tela, aparecer&aacute; um quadro com uma breve descri&ccedil;&atilde;o em ingl&ecirc;s sobre o fen&ocirc;meno registrado pelo telesc&oacute;pio espacial.
Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel clicar em &ldquo;More Info&rdquo; para ser redirecionado a uma p&aacute;gina com informa&ccedil;&otilde;es completas a respeito do assunto. Agora, se voc&ecirc; quer ir direto ao ponto e se deslumbrar com a imagem, basta clicar em &ldquo;See Full Image&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/31/31205330570095.jpg" alt="(Fonte: NASA)" />(Fonte: NASA)
Por exemplo, no dia 1&ordm; de abril, voc&ecirc; encontra os &ldquo;Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o&rdquo;, e a p&aacute;gina explica que eles s&atilde;o banhados pela luz ultravioleta abrasadora de um aglomerado de jovens estrelas massivas.
Ficou curioso? <a href="https://imagine.gsfc.nasa.gov/hst_bday/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Basta acessar o site clicando aqui</a> e aproveitar para viajar pelo cosmos. Quem sabe a pr&oacute;xima mensagem para aquela pessoa especial durante a quarentena n&atilde;o seja inspirada em um acontecimento &uacute;nico no universo?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151639-confira-evento-astronomico-hubble-capturou-aniversario.htm">Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:34.950Z

Confira qual evento astronômico o Hubble capturou no seu aniversário

Imagem de Quarentena: ajude a ciência na procura de pinguins e novas galáxias no megacurioso

Participar de um projeto de pesquisa pode ajudar a passar o tempo em casa, além de contribuir com a ciência

<head></head><body>As cidades estão ficando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151336-videos-drones-mostram-cidades-desertas-durante-quarentena-coronavirus.htm">vazias</a> por causa da quarentena e um número maior de pessoas em casa está afetando a qualidade de alguns serviços, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/151312-plena-quarentena-netflix-enfrenta-instabilidade.htm">Netflix</a>. Quem está procurando novas maneiras de passar o tempo em casa por causa do coronavírus, pode aproveitar para ajudar cientistas a identificar pinguins na Antártida ou procurar por novas galáxias, por meio de projetos de ciência cidadã.<h2>Quantos pinguins existem na Antártida?</h2>Os pinguins são os animais mais carismáticos do pólo Sul. No entanto, até recentemente, a ciência sabia pouco sobre quantas destas aves havia na Antártida e como sua população era distribuída, por causa das dificuldades de pesquisa na inóspita área.Por outro lado, os satélites comerciais oferecem dados bastante detalhados: o programa Landsat da NASA oferece uma perspectiva de 40 anos sobre as atividades dos pinguins e o Google Earth obtém dados de satélite acessíveis ao público. Estas informações podem ajudar os cientistas a localizar e mensurar o tamanho das colônias dos pássaros.Para analisar estas informações, os cientistas precisam de ajuda para localizar todos esses pássaros e recrutam o que chamam de detetives de pinguins. O projeto Penguin Watch pede que as pessoas identifiquem os pássaros em fotografias tiradas automaticamente perto de suas colônias. &nbsp;O objetivo da iniciativa é fornecer dados mais abrangentes sobre as populações deste animal aos formuladores de políticas antárticas.Com as imagens de satélite, as pessoas buscam por faixas de cocô dos pinguins, conhecido cientificamente como guano. A partir do mapeamento da área coberta por guano, é possível estimar a quantidade de pinguins da colônia.<h2>Caçadores de galáxias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30150200297274.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Outro projeto de ciência cidadã pode ser muito útil para fazer esquecer a covid-19: o programa Galaxy Zoo existe há mais de uma década, recrutando voluntários para classificar as formas das galáxias.Qualquer um pode fazer ajudar, mesmo que não saiba exatamente o que é uma galáxia. Após uma breve sessão de treinamento, os voluntários são liberados com o fornecimento de imagens pelos cientistas.A forma de uma galáxia fala sobre sua história: quando acumulou material, colidiu com outras galáxias e formou estrelas.As identificações feitas pelos voluntários do Galaxy Zoo permitiram que os cientistas determinassem que os buracos negros no centro das galáxias crescem constantemente, e não através de colisões das estruturas ao seu redor.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:34.732Z

Quarentena: ajude a ciência na procura de pinguins e novas galáxias

Imagem de Astrônomos investigam evento que originou o Sistema Solar no megacurioso

Colisão estelar teria suprido o nosso cantinho no cosmos com materiais para a formação de planetas

De acordo com um estudo apresentado por astrof&iacute;sicos da Universidade de Columbia e da Universidade da Fl&oacute;rida, ambas nos EUA, h&aacute; v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos, a colis&atilde;o entre 2 estrelas de n&ecirc;utrons teria fornecido os ingredientes necess&aacute;rios para a forma&ccedil;&atilde;o o Sistema Solar. Na realidade, a teoria do choque estelar j&aacute; existia faz tempo &ndash; e o objetivo da pesquisa apresentada agora foi o de explorar como, onde e quando exatamente esse evento se deu e avan&ccedil;ar com esse conceito.
<h2>C&aacute;psula do tempo</h2>
Segundo Nola Taylor Redd, do site <a href="https://www.space.com/neutron-star-crash-age-formed-solar-system.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Space.com</a>, os astrof&iacute;sicos examinaram a composi&ccedil;&atilde;o de meteoritos da &eacute;poca em que o Sistema Solar se encontrava em forma&ccedil;&atilde;o em busca de is&oacute;topos &ndash; variantes de um mesmo elemento qu&iacute;mico nas quais o n&uacute;mero de n&ecirc;utrons em seus &aacute;tomos diferem entre si &ndash; que dessem a eles pistas do provavelmente que aconteceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30090633871096.jpg" alt="Ingredientes estelares" />Ingredientes estelares
Os is&oacute;topos se formam naturalmente, mas tamb&eacute;m por meio de processos externos que provocam altera&ccedil;&otilde;es no n&uacute;cleo dos &aacute;tomos. Assim, elementos pesados &ndash; como seriam o plut&ocirc;nio, o ouro e a platina, por exemplo &ndash; se formam no Universo quando &aacute;tomos s&atilde;o atingidos por n&ecirc;utrons e, quando acontece a colis&atilde;o entre essas part&iacute;culas, pode ocorrer de os n&ecirc;utrons (que t&ecirc;m carga neutra) emitirem el&eacute;trons (com carga negativa), o que faz com que eles emitam um el&eacute;tron e se convertam em pr&oacute;ton, alterando o &aacute;tomo original.
Esse processo acima apenas acontece quando ocorrem poderosas explos&otilde;es no Universo, entre elas as supernovas e as fus&otilde;es estelares e, portanto, foi por isso que os astrof&iacute;sicos foram investigar a composi&ccedil;&atilde;o dos meteoritos dos prim&oacute;rdios do Sistema Solar. Essas rochas espaciais basicamente funcionam como capsulas do tempo, uma vez que guardam em seu interior elementos e evid&ecirc;ncias do que ocorreu no passado pelo cosmos &ndash; e s&atilde;o os diferentes is&oacute;topos que ajudam a recontar a hist&oacute;ria.
<h2>Trombada estelar</h2>
Os cientistas calcularam a quantidade de is&oacute;topos radioativos presentes nos meteoritos e compararam os seus resultados com a quantidade e variedade de is&oacute;topos que seriam produzidas em decorr&ecirc;ncia de uma supernova e da colis&atilde;o de uma dupla de estrelas de n&ecirc;utrons. Os astrof&iacute;sicos conclu&iacute;ram que, para que se formassem os elementos detectados, teria sido necess&aacute;rio ocorrer um choque estelar &ndash; e os is&oacute;topos &ldquo;contaram&rdquo; que esse evento teria ocorrido somente 100 milh&otilde;es anos antes de o Sistema Solar se formar.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Astrobites / National Science Foundation / LIGO / Sonoma State University / A. Simonnet / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://astrobites.org/2017/10/16/multi-messenger-observations-of-a-binary-neutron-star-merger/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30090718887097.jpg" alt="Onde o encontr&atilde;o aconteceu?" />Onde o encontr&atilde;o aconteceu?
As informa&ccedil;&otilde;es presentes nos meteoritos tamb&eacute;m permitiram que os astrof&iacute;sicos calculassem a dist&acirc;ncia na qual a trombada aconteceu: mil anos-luz do nosso cantinho no cosmos. E, segundo Nola, os pesquisadores explicaram que pode parecer que uma colis&atilde;o tendo lugar a uma dist&acirc;ncia absurda dessas teria pouco impacto aqui para n&oacute;s, mas, se um evento semelhante ocorresse novamente, ele iluminaria todo o c&eacute;u noturno aqui na Terra.
A &uacute;nica coisa que os astrof&iacute;sicos n&atilde;o conseguiram determinar foi o local exato onde a colis&atilde;o entre as estrelas se deu, visto que nos &uacute;ltimos 4,5 bilh&otilde;es de anos &ndash; que &eacute; a idade do Sistema Solar &ndash;, o Sol n&atilde;o ficou paradinho no lugar. Isso porque, al&eacute;m de orbitar ao redor do centro da Via L&aacute;ctea, a pr&oacute;pria gal&aacute;xia est&aacute; se movendo pelo Universo, mas os cientistas ainda esperam encontrar outras estrelas que se formaram a partir da mesma colis&atilde;o, bem como remanescentes do encontr&atilde;o para definir o ponto onde ele aconteceu.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151532-astronomos-investigam-evento-originou-sistema-solar.htm">Astrônomos investigam evento que originou o Sistema Solar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Astronomia

Novidades