Imagem de Confira imagem da coroa solar com a melhor resolução possível no megacurioso

A imagem foi feita por um enorme grupo de cientistas 

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar na coroa solar? &Eacute; uma parte do Sol que s&oacute; se torna vis&iacute;vel a olho nu durante um eclipse total da estrela que nos aquece. Por conta disso, a evolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica e o desenvolvimento da ci&ecirc;ncia t&ecirc;m sido grandes aliados na luta de cientistas que buscam conseguir uma imagem perfeita da coroa solar.
Gra&ccedil;as ao mundo high-tech em que vivemos atualmente, 17 pesquisadores de universidades e centros diferentes utilizaram um telesc&oacute;pio suborbital para tentar fazer a melhor imagem existente da coroa solar na hist&oacute;ria. A descoberta foi publicada por todos os autores no peri&oacute;dico online The Astrophysical Journal.
<h2>O processo para conseguir a foto</h2>
Para alcan&ccedil;ar o sonho de conseguir uma foto em alt&iacute;ssima resolu&ccedil;&atilde;o da coroa solar, os pesquisadores enviaram o telesc&oacute;pio suborbital, chamado de High-Resolution Coronal Imager (Hi-C), para o espa&ccedil;o. Essa foi a terceira viagem do Hi-C, que aconteceu em maio de 2018 e durou apenas 10 minutos. Durante o trajeto, ele conseguiu capturar &oacute;timas imagens gra&ccedil;as &agrave; sua capacidade de fazer registros extremamente detalhados de objetos com mais de 70 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09194735237160.jpg" alt="(Fonte: Hi-C/The Astrophysical Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Hi-C/The Astrophysical Journal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Para acertar na foto, o grupo decidiu focar os fin&iacute;ssimos fios de plasma da coroa solar, que possuem cerca de 200 quil&ocirc;metros de largura. Robert Walsh, l&iacute;der institucional da equipe do Hi-C e professor da University of Central Lancashire, disse em um comunicado que as imagens feitas no passado j&aacute; estavam em alta resolu&ccedil;&atilde;o e que a conquista do grupo trouxe fotografias em defini&ccedil;&atilde;o ultra-alta.
<h2>As descobertas</h2>
Al&eacute;m de descobrirem a exist&ecirc;ncias de fios de plasma de 200 quil&ocirc;metros de espessura, a pesquisadora doutora Amy Winebarger acredita que, com as novas tecnologias e equipamentos que est&atilde;o sendo criados, ser&aacute; poss&iacute;vel revelar a din&acirc;mica da camada externa do Sol de forma completamente nova.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09194817612162.jpg" alt="(Fonte: Hi-C/University of Central Lancashire/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Hi-C/University of Central Lancashire/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09194947909167.jpg" alt="(Fonte: Hi-C/University of Central Lancashire/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Hi-C/University of Central Lancashire/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Outro mist&eacute;rio que buscam desvendar &eacute; o porqu&ecirc; da coroa solar ser t&atilde;o quente: segundo as informa&ccedil;&otilde;es trazidas pelo Hi-C, a temperatura &eacute; de 5.500 &ordm;C na superf&iacute;cie da estrela. Ao que tudo indica, o High-Resolution Coronal Imager ir&aacute; ajudar os pesquisadores que pretendem unir suas descobertas com as que foram feita pela Parker Solar Probe da NASA e o Solar Orbiter da ESA.
Caso as pesquisas em conjunto dos tr&ecirc;s grupos ocorra bem, &eacute; poss&iacute;vel que o mundo tenha novidades sobre o funcionamento do Sol nos pr&oacute;ximos anos.

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Confira imagem da coroa solar com a melhor resolução possível

Imagem de NASA quer construir radiotelescópio em cratera na face oculta da Lua no megacurioso

Iniciativa, além de auxiliar no estudo do Sistema Solar e além, serviria para vasculhar o espaço em busca de aliens

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de um projeto que contempla a constru&ccedil;&atilde;o de um radiotelesc&oacute;pio no interior de uma cratera no lado oculto da Lua. Batizada de Lunar Crater Radio Telescope &ndash; ou LCRT &ndash;, a iniciativa foi proposta por cientistas do programa NIAC (sigla de NASA Innovative Advanced Concepts ou Conceitos Avan&ccedil;ados e Inovadores da NASA em tradu&ccedil;&atilde;o livre) e j&aacute; recebeu sinal verde para a implementa&ccedil;&atilde;o de sua Fase 1.
<h2>Ca&ccedil;a-ETs</h2>
De acordo com o pessoal da NASA, a constru&ccedil;&atilde;o de um radiotelesc&oacute;pio na face oculta da Lua ofereceria uma s&eacute;rie de vantagens com rela&ccedil;&atilde;o aos dispositivos que existem tanto aqui na superf&iacute;cie da Terra, como aos que se encontram em &oacute;rbita ao redor do planeta. Isso porque a ionosfera terrestre reflete boa parte das frequ&ecirc;ncias que chegam at&eacute; n&oacute;s, interferindo bastante nas observa&ccedil;&otilde;es e limitando o alcance dos equipamentos &ndash; que s&oacute; conseguem registrar determinada gama de comprimentos de onda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13191439033391.jpg" alt="Esbo&ccedil;o do projeto" />Esbo&ccedil;o do projeto
Segundo a NASA, instalar um radiotelesc&oacute;pio no interior de uma cratera lunar no lado oculto ajudaria a contornar esse problema, j&aacute; que a pr&oacute;pria Lua ajudaria a bloquear interfer&ecirc;ncias vindas da Terra e funcionaria como um escudo de prote&ccedil;&atilde;o contra emiss&otilde;es e ru&iacute;dos &ndash; origin&aacute;rias da atmosfera terrestre ou de sat&eacute;lites em &oacute;rbita ao redor do planeta, por exemplo. Al&eacute;m disso, mesmo quando a Terra se encontrasse alinhada entre a Lua e o Sol, durante a noite lunar, a nossa companheira ajudaria a obstruir emiss&otilde;es vindas do Astro-Rei.
Isso, por sua vez, permitiria que o radiotelesc&oacute;pio pudesse capturar comprimentos de onda ultralongas, entre os 10 e 50 metros &ndash; ou na faixa de 6 a 30 MHz de frequ&ecirc;ncia &ndash;, algo que n&atilde;o foi realizado ainda e provavelmente promoveria muitos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e descobertas na &aacute;rea da cosmologia, al&eacute;m de dar uma m&atilde;ozinha na busca por sinais de vida inteligente em outros planetas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13191727212395.jpg" alt="Constru&ccedil;&atilde;o com a ajuda de rob&ocirc;s" />Constru&ccedil;&atilde;o com a ajuda de rob&ocirc;s
Sobre o radiotelesc&oacute;pio propriamente dito, ele consistiria em uma rede de cabos que seriam instalados por rob&ocirc;s no interior de uma cratera medindo entre 3 e 5 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, e teria 1 km de di&acirc;metro depois de montado &ndash; se convertendo no radiotelesc&oacute;pio com a maior antena circular de todo Sistema Solar. N&atilde;o existem previs&otilde;es de quando o LCRT ser&aacute; constru&iacute;do, mas ser&aacute; incr&iacute;vel ver uma ferramenta dessas em funcionamento!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152032-nasa-quer-construir-radiotelescopio-cratera-face-oculta-lua.htm">NASA quer construir radiotelescópio em cratera na face oculta da Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA quer construir radiotelescópio em cratera na face oculta da Lua

Imagem de Taxa de expansão do universo pode variar de um lugar para outro no megacurioso

Estudo sugere que o universo não está se expandindo de maneira uniforme

<head></head><body>Desde o Big Bang, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98035-os-21-misterios-mais-intrigantes-sobre-o-universo.htm">Universo</a> segue se expandido. Mas de acordo com um novo estudo, a taxa de expansão pode não ser a mesma em todos os lugares, ou seja, ele não se expande de forma homogênea ou equilibrada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09195420659172.jpg" alt="Aglomerados de galáxia servem de base para os estudos (Fonte: Pexels/Reprodção)">Aglomerados de galáxia servem de base para os estudos (Fonte: Pexels/Reprodção)Gerrit Schellenberger, do Center for Astrophysics — Harvard &amp; Smithsonian (CfA) em Cambridge, Massachusetts, e coautor do estudo, aponta que as observações de cluster demonstraram haver diferenças na velocidade com que o universo se expande, dependendo de onde se observa.Os astrônomos, em geral, concordam com a expansão contínua do universo após o Big Bang. Esse processo pode ser comparado com o assar de um pão com passas: as passas (objetos cósmicos, como aglomerados de galáxias) tenderiam a se afastar uma das outras à medida que o pão (espaço) assa e segue se expandindo. E isso, de forma bem uniforme.Mas como destaca Schellenberger, de acordo com as descobertas das observações mais recentes, aquilo que se imaginava pode não ser tão correto quanto se pensava.Pesquisadores e cientistas já haviam, em momentos anteriores, desenvolvido testes e análises visando determinar se o universo seria igual em todas as direções. Até hoje, essas pesquisas envolveram observações de galáxias, aglomerados de galáxias e estrelas que explodiram, tudo analisado em infravermelho. A questão, é que parte desses esforços sugeria que o universo era isotrópico, enquanto que outros não.Na pesquisa de agora, uma técnica nova, independente e mais poderosa foi utilizada para se chegar à conclusão apontada acima.Basicamente, foi possível avaliar com maior precisão a relação entre a temperatura do gás quente de um aglomerado de galáxias e a luminosidade de raios-X do aglomerado — quantidade de raios-X que o aglomerado produz.Via de regra, quanto maior for a temperatura do gás de um aglomerado, maior também será a luminosidade dos raios-X. Uma vez medida a temperatura do gás de cluster, é possível estimar a luminosidade dos raios-X.Um ponto chave sobre esse método é que ele pode ser realizado de forma eficaz não importando as quantidades envolvidas no cosmos, o que inclui a velocidade de expansão do universo.</body>

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Taxa de expansão do universo pode variar de um lugar para outro

Imagem de Galáxias satélites revelam informações sobre origem da Via Láctea no megacurioso

Estamos menos sozinhos do que imaginávamos, ao menos em número de galáxias próximas – e elas trazem segredos impressionantes

Nosso lar no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113850-astronomos-britanicos-podem-ter-descoberto-a-borda-da-via-lactea.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos brit&acirc;nicos podem ter descoberto a borda da Via L&aacute;ctea">Universo n&atilde;o &eacute; exatamente pequeno</a>, diga-se de passagem. Mesmo com modestos 100 mil anos luz de uma ponta a outra, a Via L&aacute;ctea possui as chamadas gal&aacute;xias sat&eacute;lites, que nada mais s&atilde;o que gal&aacute;xias menores orbitando ao redor da nossa. Inclusive, muitas delas tamb&eacute;m possuem seus pr&oacute;prios &ldquo;conjuntos&ldquo;.&nbsp;
Um exemplo &eacute; a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es (LMC), relativamente vis&iacute;vel do Hemisf&eacute;rio Sul do nosso planetinha, que, de acordo com medi&ccedil;&otilde;es recentes da miss&atilde;o Gaia da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, trouxe ao menos seis companheiras quando se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150811-colisao-galactica-tras-deformacao-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aproximou</a> &ldquo;daqui&rdquo;.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/11/11194207467121.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A grande revela&ccedil;&atilde;o da vez &eacute; que a Via L&aacute;ctea pode ter mais de 150 gal&aacute;xias sat&eacute;lites, ao contr&aacute;rio das cerca de 60 previstas at&eacute; ent&atilde;o. Pesquisadores do Departamento de Energia do Laborat&oacute;rio Nacional de Aceleradores &ndash; SLAC e do Dark Energy Survey se basearam em observa&ccedil;&otilde;es de gal&aacute;xias fracas em torno da Via L&aacute;ctea para otimizar suas estimativas a partir de halos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151707-deu-ruim-teoria-identificar-materia-escura-falha-teste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mat&eacute;ria escura</a>, assim como do tamanho e da estrutura das gal&aacute;xias.&nbsp;
A partir desses dados, foi poss&iacute;vel realizar simula&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas que podem dizer muito sobre a origem da Via L&aacute;ctea.&nbsp;
Risa Wechsler, diretora do Instituto Kavli de Astrof&iacute;sica e Cosmologia de Part&iacute;culas da Universidade Stanford, est&aacute; empolgada com a descoberta: &ldquo;Pela primeira vez, podemos olhar para essas gal&aacute;xias sat&eacute;lites em cerca de tr&ecirc;s quartos do c&eacute;u vis&iacute;vel. Isso &eacute; realmente importante para aprendermos mais sobre mat&eacute;ria escura e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149769-galaxias-decadentes-ajudar-entender-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma&ccedil;&atilde;o da Via L&aacute;ctea</a>&rdquo;, declarou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/11/11194249342122.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h2>Mat&eacute;ria escura e a origem das gal&aacute;xias</h2>
Como se sabe, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150914-identificada-nova-particula-subatomica-candidata-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mat&eacute;ria escura n&atilde;o pode ser vista com a tecnologia atual</a>, mas sua for&ccedil;a gravitacional causa altera&ccedil;&otilde;es ao redor de onde est&aacute; presente que s&atilde;o percebidas pelos cientistas. Ethan Nadler, um dos autores do estudo, explica a import&acirc;ncia desses dados&nbsp;
&ldquo;Sabemos algumas coisas sobre a mat&eacute;ria escura, como quanta mat&eacute;ria escura existe e como ela se agrupa, mas todas essas afirma&ccedil;&otilde;es s&atilde;o contundentes, afirmando que, sim, &eacute; assim que ela se comporta em escalas maiores que o tamanho do nosso grupo local de gal&aacute;xias. E ent&atilde;o a quest&atilde;o &eacute;: isso funciona nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149431-novos-objetos-descobertos-proximos-buraco-negro-centro-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menores escalas que podemos medir</a>?&rdquo;
Agora, a equipe por tr&aacute;s das pesquisas est&aacute; utilizando os dados descobertos para procurar diferentes aspectos no c&eacute;u vis&iacute;vel, como a quantidade de mat&eacute;ria escura necess&aacute;ria para identificar uma gal&aacute;xia, quantas gal&aacute;xias sat&eacute;lites podem ser descobertas por projetos futuros e se essas gal&aacute;xias podem trazer as suas pr&oacute;prias, orbitando a seu redor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/11/11194715139125.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Voltando ao exemplo da Grande Nuvem de Magalh&atilde;es, considerando que suas gal&aacute;xias sat&eacute;lites podem trazer mais outras, temos, bem, uma quantidade consider&aacute;vel de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150059-fisicos-tentam-desvendar-intrigante-misterio-evolucao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universos n&atilde;o descobertos</a> pela Ci&ecirc;ncia &ndash; assim como todos aqueles que ainda n&atilde;o foram detectados ao redor da Via L&aacute;ctea. Isso s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel de cogitar justamente pelas altera&ccedil;&otilde;es percebidas pela mat&eacute;ria escura.&nbsp;
<h2>Desafios da Ci&ecirc;ncia</h2>
Entretanto, algumas incertezas do modelo tradicional de pesquisa precisam ser superadas, j&aacute; que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147623-possibilidade-universo-esferico-gera-crise-cosmologica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos atuais</a> se baseiam na luz, no tamanho e na dist&acirc;ncia do que &eacute; observado &ndash; nada que se aplique &agrave;s descobertas. E tem mais: de acordo com simula&ccedil;&otilde;es baseadas em informa&ccedil;&otilde;es capturadas pelo Hubble, como velocidade de deslocamento desses conjuntos, o encontro da Via L&aacute;ctea com a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es aconteceu h&aacute; 2,2 bilh&otilde;es de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/11/11194528858123.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ficou assustado com o qu&atilde;o pequenos podemos ser? Calma que tem mais. Cada <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143681-hubble-captura-belissima-imagem-galaxia-plena-fase-crescimento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gal&aacute;xia vis&iacute;vel</a> possui estrelas com massa em torno de 100 vezes maior que a do nosso Astro Rei &ndash; e a menos vis&iacute;vel delas a nossos olhos poderia ter, de acordo com os novos modelos, halos 100 vezes menos massivo que isso. Ou seja, se vemos pouco, h&aacute; muito mais por tr&aacute;s desse cen&aacute;rio desconhecido.
Ainda assim, temos nossa import&acirc;ncia. Por enquanto, no meio de toda essa imensid&atilde;o, somos os &uacute;nicos que conseguiram descobrir tanta coisa em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146353-galaxias-formadas-infancia-universo-encontradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">t&atilde;o pouco tempo de exist&ecirc;ncia</a>. Afinal, 350 mil anos s&atilde;o muito pouco perto de quando nos encontramos com um vizinho que tem a fam&iacute;lia um pouco maior que o esperado.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151983-galaxias-satelites-revelam-informacoes-origem-via-lactea.htm">Galáxias satélites revelam informações sobre origem da Via Láctea</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Galáxias satélites revelam informações sobre origem da Via Láctea

Imagem de Cientistas divulgam foto de buraco negro cuspindo energia no megacurioso

Voc&ecirc; deve se recordar da primeira &ndash; e superfamosa &ndash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111172-historico-telescopios-na-terra-registram-a-imagem-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Telesc&oacute;pios na Terra registram imagem de buraco negro pela primeira vez">&ldquo;foto&rdquo; de um buraco negro</a>, certo? A imagem, divulgada no ano passado, foi criada a partir do processamento de uma quantia colossal de dados, uma vez que, na realidade, &eacute; imposs&iacute;vel &ldquo;fotografar&rdquo; essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o, j&aacute; que elas n&atilde;o s&oacute; n&atilde;o emitem qualquer luz, como capturam inclusive part&iacute;culas luminosas (ou qualquer outra coisa) que se aproximem muito delas. Pois a &uacute;ltima fa&ccedil;anha envolvendo buracos negros foi divulgada nesta semana e consiste em uma sequ&ecirc;ncia mostrando um buraco negro cuspindo jatos de energia no espa&ccedil;o!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09195207753170.jpg" alt="Nada educado!" />Nada educado!
<h2>Onde est&atilde;o os modos?</h2>
O buraco negro das imagens &eacute; supermassivo e se encontra a 5 bilh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia, no cora&ccedil;&atilde;o da Constela&ccedil;&atilde;o de Virgem. Batizado de 3C 279, esse monstro c&oacute;smico se encontra bem no n&uacute;cleo de um quasar, isto &eacute;, um objeto c&oacute;smico &ldquo;quase-estelar&rdquo; incrivelmente brilhante que cont&eacute;m um disco de acre&ccedil;&atilde;o &ndash; ou uma nuvem difusa de material &ndash; girando ao redor de um corpo central que, no caso, &eacute; o burac&atilde;o negro.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SciTech Daily / NASA, ESA e J. Olmsted (STScI) / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://scitechdaily.com/quasar-tsunamis-tear-across-interstellar-space-wreaking-havoc-on-galaxies/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09195107846169.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um quasar" />Reprodu&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de um quasar
E o 3C 279 n&atilde;o tem muitos modos, pois, na sequ&ecirc;ncia de imagens, ele pode ser visto cuspindo part&iacute;culas no espa&ccedil;o. A verdade &eacute; que se trata de jatos energ&eacute;ticos que est&atilde;o sendo expelidos pelo buraco negro quase &agrave; velocidade da luz &ndash; devido &agrave;s extraordin&aacute;rias for&ccedil;as envolvidas nessa fascinante estrutura c&oacute;smica.
<h2>Jatos</h2>
A sequ&ecirc;ncia foi criada a partir das mesmas observa&ccedil;&otilde;es que culminaram na cria&ccedil;&atilde;o da ic&ocirc;nica &ldquo;foto&rdquo; do buraco negro &ndash; conduzidas pelos cientistas no comando de uma iniciativa chamada Event Horizon Telescope. Ela consiste em uma sele&ccedil;&atilde;o de imagens capturadas ao longo de 1 semana atrav&eacute;s de uma t&eacute;cnica chamada Interferometria de Longa Linha de Base, em que observa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas de forma sincronizada por radiotelesc&oacute;pios espalhados pelo mundo todo. Basicamente, essa rede de observat&oacute;rios converte o nosso planeta em uma esp&eacute;cie de telesc&oacute;pio virtual gigante capaz de &ldquo;enxergar&rdquo; muito, muito longe.
Para se ter ideia, para focar no buraco negro &ndash; que se encontra a bilh&otilde;es de anos-luz daqui, lembra? &ndash;, os pesquisadores precisaram analisar um pedacinho do cosmos equivalente a 20 micro arco-segundos. Trocando em mi&uacute;dos, seria como se algu&eacute;m aqui na Terra conseguisse enxergar uma laranja jogada na superf&iacute;cie da Lua. Assista &agrave; sequ&ecirc;ncia:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7_RQ6ciaD9g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A combina&ccedil;&atilde;o dos dados e a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es coletadas pelos radiotelesc&oacute;pios, al&eacute;m de permitirem que os cientistas gerassem as imagens que voc&ecirc; acabou de ver acima, tamb&eacute;m revelaram que os jatos de part&iacute;culas expelidos pelo buraco negro t&ecirc;m um formato bem peculiar e se torcem na base, o que surpreendeu bastante o time. Mas a expectativa &eacute; de que muitas outras surpresas c&oacute;smicas n&atilde;o demorem para ser divulgadas, j&aacute; que os cientistas continuam vasculhando cada cantinho do Universo em busca de novidades!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151968-cientistas-divulgam-foto-buraco-negro-cuspindo-energia.htm">Cientistas divulgam foto de buraco negro cuspindo energia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas divulgam foto de buraco negro cuspindo energia

Imagem de Aquecimento da atmosfera de Saturno é causado por auroras no megacurioso

Mais um mistério planetário solucionado

Apesar de os gigantes gasosos que comp&otilde;em o Sistema Solar estarem superdistantes de nossa estrela e apresentarem temperaturas congelantes em suas "superf&iacute;cies", curiosamente, as camadas mais externas de suas atmosferas s&atilde;o bastante quentes. Pois, agora, a an&aacute;lise de dados coletados pela sonda espacial Cassini da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, revelou uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o para esse fascinante enigma planet&aacute;rio.
<h2>Quente e frio</h2>
A an&aacute;lise foi conduzida por cientistas da Universidade do Arizona, nos EUA, e culminou com a produ&ccedil;&atilde;o do mais completo mapeamento da temperatura e densidade das camadas mais externas da atmosfera de Saturno &ndash; e foi a partir desse detalhamento que os pesquisadores parecem ter desvendado o mist&eacute;rio das altas temperaturas atmosf&eacute;ricas no planeta.
Pelo menos no caso de Saturno, tudo indica que as auroras registradas nos polos Norte e Sul do planeta estejam por tr&aacute;s do fen&ocirc;meno. Segundo explicaram os cientistas, esses eventos s&atilde;o desencadeados por correntes el&eacute;tricas geradas em decorr&ecirc;ncia da intera&ccedil;&atilde;o entre os ventos solares e part&iacute;culas carregadas origin&aacute;rias das luas do gigante gasoso. &Eacute; essa atividade que produz os belos espet&aacute;culos celestes que acontecem por l&aacute; &ndash; e eles acabam influenciando os padr&otilde;es de vento e aquecendo as camadas mais elevadas da atmosfera saturniana.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / JPL / ASI / Universidade do Arizona / Universidade de Leicester / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7632"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09160343363009.jpg" alt="Superaurora" />Superaurora
Mais especificamente, o mapeamento revelou que as correntes el&eacute;tricas que produzem as auroras aquecem as camadas superiores da atmosfera de Saturno na regi&atilde;o dos polos. Depois, o sistema de ventos do planeta, que tamb&eacute;m &eacute; impactado pela intera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas, distribui o calor para outras regi&otilde;es do gigante gasoso, como a equatorial. Essa din&acirc;mica, segundo os pesquisadores, explicaria a raz&atilde;o de a faixa equatorial de Saturno ter uma temperatura duas vezes superior do que a esperada, considerando a sua dist&acirc;ncia do Sol.
Esse efeito tamb&eacute;m &eacute; observado nos demais gigantes gasosos do Sistema Solar, isto &eacute;, J&uacute;piter, Urano e Netuno, e o levantamento conduzido com Saturno pode ajudar a explicar a raz&atilde;o de as regi&otilde;es mais elevadas de suas atmosferas tamb&eacute;m registrarem temperaturas mais altas do que as demais.
<h3>Como o estudo foi feito?</h3>
Bem, a Cassini j&aacute; &ldquo;morreu&rdquo;, como voc&ecirc; deve se recordar. Ela mergulhou na atmosfera de Saturno em setembro de 2017, depois de mais de 13 anos de miss&atilde;o, e a decis&atilde;o de destruir a sonda dessa forma foi tomada para evitar que ela acidentalmente se chocasse contra Encelado, uma das luas do planeta e astro que os cientistas acreditam que pode abrigar formas de vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09160751207021.jpg" alt="Espet&aacute;culo celeste" />Espet&aacute;culo celeste
Pois, pouco antes de &ldquo;cometer suic&iacute;dio&rdquo;, a Cassini realizou uma s&eacute;rie de sobrevoos sobre Saturno e, no &uacute;ltimo deles, enquanto a sonda conduzia observa&ccedil;&otilde;es de uma por&ccedil;&atilde;o de estrelas e constela&ccedil;&otilde;es, cientistas aqui na Terra aproveitaram a oportunidade para estudar a atmosfera do planeta conforme ele passava diante dos astros.
Ent&atilde;o, a partir da varia&ccedil;&atilde;o no brilho das estrelas, os astr&ocirc;nomos conseguiram determinar a densidade da atmosfera de Saturno e concluir que ela &eacute; mais baixa nas camadas mais externas. Al&eacute;m disso, o estudo tamb&eacute;m revelou que o &iacute;ndice de queda de densidade est&aacute; relacionado com a temperatura &ndash; e que os picos s&atilde;o registrados pr&oacute;ximos &agrave;s auroras &ndash; e permitiu que os pesquisadores calculassem a velocidade dos ventos no gigante gasoso. Banaca, n&eacute;?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151956-aquecimento-atmosfera-saturno-causado-auroras.htm">Aquecimento da atmosfera de Saturno é causado por auroras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aquecimento da atmosfera de Saturno é causado por auroras

Imagem de Trump assina ordem que incentiva EUA a minerar a Lua no megacurioso

Além de incentivar a extração de minerais do nosso satélite natural, a ordem executiva afirma que os EUA não consideram o espaço como 'bem comum global'

<head></head><body>O mundo pode estar atormentado pela pandemia do coronavírus, mas Donald Trump parece estar “com a cabeça na Lua”. Na última terça-feira (07), o presidente americano assinou uma ordem executiva que incentiva os EUA a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112198-material-misterioso-encontrado-na-lua-e-mostrado-pela-1-vez.htm">promover extração de minerais</a> do nosso satélite natural.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/09/09190341446132.jpg" alt="(Fonte: Pexels/Reprodução)">(Fonte: Pexels/Reprodução)A história de trabalhar a mineração da Lua não é nova: em 2015, por exemplo, o congresso americano resolveu aprovar uma lei que permite que as empresas do país possam fazer uso de recursos extraídos da Lua e de asteroides.A ordem assinada essa semana evidencia que o governo dos Estados Unidos não encara o espaço sideral como um “bem comum global”, incentivando abertamente a mineração da Lua sem que nenhum tipo de tratado internacional tenha sido considerado.Além disso, a ordem executiva afirma que os Estados Unidos não vão concordar com qualquer tipo de tentativa, envolvendo as aplicações do direito internacional, para impedir as iniciativas e esforços que visam a extração de pedaços da Lua ou, ainda, caso haja a oportunidade de levar a mineração para Marte e “outros corpos celestes”."O espaço sideral é um domínio legal e fisicamente único da atividade humana, e os Estados Unidos não veem o espaço como um bem comum global. Os americanos devem ter o direito de se envolver em exploração comercial, recuperação e uso de recursos do espaço sideral", afirma um trecho da ordem.Ainda há a observação de que os Estados Unidos nunca fizeram parte e muito menos assinaram o acordo de 1979 conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm">Tratado da Lua</a>. Este acordo dispõe sobre o comportamento da humanidade em relação ao espaço, ou seja, quaisquer atividades desenvolvidas no cosmos deveriam estar de acordo com o direcionamento do direito internacional.<h2>Força especial, ou melhor, espacial</h2>Trump já demonstrou em vários momentos que tem um firme interesse em estabelecer e afirmar o poderio americano no espaço. Um exemplo de como ele leva o assunto a sério é que já sinalizou, em 2019, a criação de uma Força Espacial dentro das Forças Armadas dos Estados Unidos que seria responsável por lidar com guerras espaciais quando fosse preciso.Trump parece se interessar muito e entender pouco sobre o espaço. Em junho do ano passado, ele virou alvo de piadas por não saber direito a que planeta a Lua pertence. No tweet em questão, ele dizia que a NASA "deveria se concentrar nas coisas muito maiores que estamos fazendo, incluindo Marte (do qual a Lua faz parte)".</body>

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Trump assina ordem que incentiva EUA a minerar a Lua

Imagem de Astrônoma Margaret Burbidge, a Lady Stardust, morre aos 100 anos  no megacurioso

Astrofísica britânica teve trabalhos reconhecidos e foi responsável por estudos sobre as características químicas dos compostos estelares

Devido a complica&ccedil;&otilde;es de uma queda, a astrof&iacute;sica brit&acirc;nica Margaret Burbidge faleceu aos&nbsp;100 anos&nbsp;de idade neste domingo (05). Lady Stardust, como era conhecida, foi uma das respons&aacute;veis por estudar as principais caracter&iacute;sticas internas das estrelas, revelando as origens dos elementos c&oacute;smicos e demonstrando que a maior parte das subst&acirc;ncias qu&iacute;micas foi sintetizada por rea&ccedil;&otilde;es dentro dos corpos iluminados, segundo ensaio denominado S&iacute;ntese dos Elementos nas Estrelas.
A cientista, que come&ccedil;ou a estudar Astronomia muito jovem, quando pegava a balsa noturna para observar as estrelas no c&eacute;u da Fran&ccedil;a e aos 12 anos de idade lia as obras do astr&ocirc;nomo e matem&aacute;tico James Hopwood Jeans, deu contribui&ccedil;&otilde;es imensur&aacute;veis para a compreens&atilde;o dos principais processos que ocorrem dentro das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113698-descoberta-estrela-que-so-pulsa-em-um-dos-lados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a>, al&eacute;m de trabalhar com instrumentos respons&aacute;veis pelo desenvolvimento do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble.
<blockquote class="twitter-tweet">
We are remembering Margaret Burbidge, trailblazing astronomer and the first director of the Center for Astrophysics and Space Sciences at UC San Diego, who passed away at the age of 100 yesterday. Photo from <a href="https://twitter.com/ucsdlibrary?ref_src=twsrc%5Etfw">@ucsdlibrary</a> Digital Collections <a href="https://t.co/mAVR3RS1IR">pic.twitter.com/mAVR3RS1IR</a>
&mdash; UC San Diego (@UCSanDiego) <a href="https://twitter.com/UCSanDiego/status/1247203191856357378?ref_src=twsrc%5Etfw">April 6, 2020</a></blockquote>
"Lembramos de Margaret Burbidge, astr&ocirc;noma pioneira e primeira diretora do Centro de Astrof&iacute;sica e Ci&ecirc;ncias Espaciais da UC San Diego, que faleceu aos 100 anos de idade ontem. Foto da cole&ccedil;&atilde;o digital de UC San Diego Library."
Autoconsiderada uma "observadora dos c&eacute;us", a cientista se tornou um dos grandes &iacute;cones femininos da ci&ecirc;ncia, destacando-se em uma &eacute;poca em que as mulheres ainda ficavam em casa cuidando da fam&iacute;lia. Seu trabalho, que condensa mais de 100 p&aacute;ginas de observa&ccedil;&otilde;es sobre os mecanismos das estrelas, que s&atilde;o capazes de criar carbono e oxig&ecirc;nio a partir de rea&ccedil;&otilde;es termonucleares, &eacute; considerado um dos artigos mais importantes, desde 1957, para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113978-abril-e-o-mes-oficial-em-que-o-planeta-venus-ira-brilhar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrof&iacute;sica</a> internacional.
"Foi o primeiro e ainda &eacute; o mais importante artigo que j&aacute; foi escrito sobre o assunto... dando a voc&ecirc;s o livro de receitas sobre como fazer elementos e por qu&ecirc;", disse Mark Thiemes, qu&iacute;mico da Universidade da Calif&oacute;rnia, em <a href="https://www.universityofcalifornia.edu/news/trailblazing-aastronomer-margaret-burbidge-turns-100-years-old" rel="noopener noreferrer" target="_blank">an&uacute;ncio</a> de comemora&ccedil;&atilde;o aos 100 anos de Burbidge.
Nascida em 1919, Margaret Burbidge ganhou o apelido Lady Stardust como reconhecimento por ter descoberto como as rea&ccedil;&otilde;es dentro das estrelas criaram os elementos que constituem e formam todas as esp&eacute;cies vivas.

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Astrônoma Margaret Burbidge, a Lady Stardust, morre aos 100 anos 

Imagem de Missão que tem Mercúrio como destino vai fazer análise única da Lua no megacurioso

A missão BepiColombo vai passar perto da Terra para desacelerar sem uso de propulsores e aproveitar para dar uma olhadinha na Lua

Gra&ccedil;as &agrave; miss&atilde;o BepiColombo, teremos uma vis&atilde;o &uacute;nica da Lua nos pr&oacute;ximos dias por meio de uma tecnologia que usa luz infravermelha. Justamente nessa semana, mais precisamente ontem (07), foi poss&iacute;vel <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113667-superlua-vai-iluminar-o-ceu-nesta-segunda-feira.htm" target="_blank" title="Superlua vai iluminar o c&eacute;u nesta segunda-feira">observar a maior superlua do ano</a>, mas a sonda que tem como destino o planeta&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113894-cientistas-acreditam-que-ja-pode-ter-existido-vida-em-mercurio.htm" target="_blank" title="Cientistas acreditam que j&aacute; pode ter existido vida em Merc&uacute;rio">Merc&uacute;rio</a> vai poder observar o sat&eacute;lite natural de maneira especial amanh&atilde; (09).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07175222501364.jpg" alt="Melhor dia para observa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; no dia 8 de abril (Fonte: Pexel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Melhor dia para observa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; no dia 8 de abril (Fonte: Pexel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>BepiColombo e a Lua</h2>
De acordo com os cientistas e engenheiros do Centro Aeroespacial Alem&atilde;o (DLR) e do Instituto de Planetologia da Universidade Westphalian Wilhelms, de Munster, essa &eacute; uma oportunidade &uacute;nica para se estudar a Lua em um experimento nunca antes feito: com infravermelho t&eacute;rmico. As an&aacute;lises ser&atilde;o feitas com um instrumento desenvolvido na DLR chamado Mercury Radiometer e Thermal Infrared Spectrometer (MERTIS).
O MERTIS conta com dois sensores de radia&ccedil;&atilde;o sem refrigera&ccedil;&atilde;o. O espectr&ocirc;metro do dispositivo consegue abranger uma faixa de comprimento de onda que vai de sete a 14 micr&ocirc;metros. J&aacute; o radi&ocirc;metro atua em uma faixa de comprimento de onda entre sete e 40 micr&ocirc;metros.
Como n&atilde;o haver&aacute; interfer&ecirc;ncia ou absor&ccedil;&atilde;o da atmosfera terrestre, a identifica&ccedil;&atilde;o dos minerais formadores de rochas da Lua ser&aacute; feita com uma resolu&ccedil;&atilde;o espacial de 500 metros, sendo muito mais otimizada e no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113724-encontrados-139-novos-planetas-menores-no-nosso-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Encontrados 139 novos &ldquo;planetas menores&rdquo; no nosso Sistema Solar">infravermelho</a> m&eacute;dio.
A oportunidade &uacute;nica de estudo e observa&ccedil;&atilde;o da Lua tem a ver com algo j&aacute; previsto para a miss&atilde;o: a principal finalidade do sobrevoo pr&oacute;ximo ao planeta e, por consequ&ecirc;ncia, da Lua, &eacute; fazer com que a BepiColombo reduza um pouco sua velocidade sem que seja necess&aacute;rio usar os propulsores. A ideia &eacute; que esse procedimento garanta o direcionamento da sonda para uma trajet&oacute;ria rumo a V&ecirc;nus.
Em sua viagem at&eacute; a Terra, cortando o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114011-missoes-da-space-x-podem-contaminar-todo-o-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Miss&otilde;es da Space X podem contaminar todo o sistema solar">Sistema Solar</a> interno, a sonda se movimentava a uma velocidade de 30,4 km/s. Conforme ela for se afastando do planeta, essa velocidade vai cair para 25 km/s.
<h2>Miss&atilde;o BepiColombo</h2>
A BepiColombo &eacute; a primeira miss&atilde;o europeia a mandar uma nave espacial para Merc&uacute;rio, por meio de uma parceria firmada com a ag&ecirc;ncia espacial japonesa. O lan&ccedil;amento ocorreu em outubro do ano passado. As estimativas dos engenheiros e cientistas por tr&aacute;s da miss&atilde;o &eacute; de que a nave chegue ao seu objetivo no final de 2025.

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Missão que tem Mercúrio como destino vai fazer análise única da Lua

Imagem de Fenômeno da "Superlua Rosa" será visível hoje (07) em todo o planeta no megacurioso

Satélite natural atingirá maior proximidade com a Terra, apresentando sua melhor intensidade de brilho em 2020

Estar&aacute; vis&iacute;vel hoje, quarta-feira (07), o maior fen&ocirc;meno anual lunar, quando o sat&eacute;lite natural atingir&aacute; sua maior proximidade da Terra e ter&aacute; sua maior intensidade de luz, em um evento conhecido como Superlua Rosa, que ocorre em fase de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114027-cientistas-sugerem-missao-a-lua-habitavel-em-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> cheia. O acontecimento &eacute; um dos momentos mais aguardados pelos astr&ocirc;nomos, al&eacute;m de ser bastante apreciado pelos entusiastas, que podem ver a beleza e a imensid&atilde;o do astro.
Para observar a Superlua, basta olhar na dire&ccedil;&atilde;o leste a partir das 18h, logo ap&oacute;s o p&ocirc;r do Sol, de prefer&ecirc;ncia em locais mais altos e com o horizonte livre, sem barreiras interrompendo a vista. Na Regi&atilde;o Sul, a expectativa &eacute; de tempo seco e sem quedas de chuvas; no restante do pa&iacute;s, foi identificada uma queda na temperatura, com registro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113749-planeta-com-chuva-de-ferro-liquido-e-descoberto-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chuvas</a> amenas em pontos isolados; em maior parte das regi&otilde;es, tempo &uacute;mido, mas sem precipita&ccedil;&otilde;es. Com o c&eacute;u limpo, a ocasi&atilde;o se torna prop&iacute;cia para acompanhar o evento da melhor forma poss&iacute;vel &mdash; e ele estar&aacute; vis&iacute;vel at&eacute; a quinta-feira (09).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/07/07162530975281.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images)
Antes de apreciar o fen&ocirc;meno, lembre-se de que as restri&ccedil;&otilde;es de isolamento f&iacute;sico para o novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113906-quais-empresas-estao-ajudando-na-luta-contra-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> sugerem n&atilde;o deixar a resid&ecirc;ncia. Dessa forma, indica-se ver o evento da varanda, da sacada ou da janela, a fim de manter a ordem de sa&uacute;de p&uacute;blica e, ao mesmo tempo, ter uma boa vis&atilde;o da Superlua.
<h2>Sobre a Superlua Rosa</h2>
Conhecido como&nbsp;siz&iacute;gia perigeu, o evento da Superlua marca o momento em que a Lua, em fase cheia, est&aacute; mais pr&oacute;xima do planeta Terra em sua &oacute;rbita el&iacute;ptica. "A Superlua &eacute; um evento decorrente da coincid&ecirc;ncia de dois fatos astron&ocirc;micos. O primeiro &eacute; que a Lua n&atilde;o gira em torno da Terra em formato de circunfer&ecirc;ncia, mas em uma &oacute;rbita um pouquinho achatada. Ent&atilde;o, ela tem de estar no ponto mais pr&oacute;ximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia", esclareceu Marcelo Schappo, doutor em F&iacute;sica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em entrevista para o Jornal de Bras&iacute;lia.
Outro detalhe &eacute; que a Lua n&atilde;o apresenta a cor rosa, tendo esse nome por coincidir com a &eacute;poca de desabrochamento da flor Phlox subulata, marcando o in&iacute;cio da primavera na Am&eacute;rica do Norte e colorindo de cor-de-rosa os campos por l&aacute;.

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