Imagem de Neutrinos podem explicar um dos maiores mistérios da física no megacurioso

Até hoje, o desequilíbrio entre matéria e antimatéria no universo é um dos maiores enigmas da ciência

O conceito de mat&eacute;ria e antimat&eacute;ria &eacute; conhecido por todo f&atilde; de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, em que mundos paralelos, com c&oacute;pias inversas do que somos, j&aacute; fez a alegria de cada trekker deste universo: uma &eacute; igual &agrave; outra, mas com algumas propriedades f&iacute;sicas opostas, como carga el&eacute;trica (el&eacute;tron, com carga negativa, e seu semelhante antimat&eacute;ria p&oacute;sitron, carregado positivamente).
A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> diz que as duas s&atilde;o a cria&ccedil;&atilde;o primeira do Big Bang, h&aacute; 13,8 bilh&otilde;es de anos, surgindo em quantidades iguais depois da grande explos&atilde;o que formou nosso universo. O que n&atilde;o se consegue entender &eacute; por que, hoje, h&aacute; mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria &mdash; se as quantidades fossem iguais, elas se aniquilariam, convertendo-se em energia pura; ser&iacute;amos uma grande sopa de f&oacute;tons e mat&eacute;ria escura.
Esse excesso de mat&eacute;ria sobre antimat&eacute;ria se resume a uma &uacute;nica part&iacute;cula por bilh&atilde;o de pares de mat&eacute;ria/antimat&eacute;ria, mas &eacute; o suficiente para estarmos aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/16/16155145227135.jpg" alt="Apesar de terem sido formados juntas pelo Big Bang, h&aacute; mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria no universo." />Apesar de terem sido formados juntas pelo Big Bang, h&aacute; mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria no universo.
<h2>A pista est&aacute; nos neutrinos</h2>
O pretenso desequil&iacute;brio vem sendo pensado desde 1956, quando os f&iacute;sicos nucleares Clyde Cowan e Frederick Reines descobriram os neutrinos, que s&atilde;o part&iacute;culas subat&ocirc;micas sem carga el&eacute;trica e muito dif&iacute;ceis de detectar porque quase n&atilde;o interagem com outras formas de mat&eacute;ria, e sua contrapartida, os antineutrinos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/16/16155419039138.jpg" alt="Uma c&acirc;mara de bolhas mostra vest&iacute;gios de neutrinos, durante experimento realizado em 16 de janeiro de 1978, no Acelerador Fermi, em Chicago, EUA.." />Uma c&acirc;mara de bolhas mostra vest&iacute;gios de neutrinos durante experimento realizado em 16 de janeiro de 1978, no Acelerador Fermi, em Chicago (EUA).
Nos anos 1960, outra descoberta: quarks e antiquarks n&atilde;o se comportam exatamente da mesma maneira. Os ind&iacute;cios existiam, mas n&atilde;o para explicar a disparidade entre mat&eacute;ria e antimat&eacute;ria. Em 1964, o f&iacute;sico russo Andrei Sakharov sugeriu que a simetria c&oacute;smica n&atilde;o seria perfeita, afinal, com cada componente exibindo propriedades um pouco diferentes.
<h2>Experimento subterr&acirc;neo costa a costa</h2>
&Eacute; nesse conceito de desequil&iacute;brio que pesquisadores se apoiam para tentar explicar um dos mais renitentes mist&eacute;rios da f&iacute;sica, e para isso usam as diferen&ccedil;as entre neutrinos e antineutrinos. O experimento, chamado de Tokai to Kamioka (ou T2K), publicado na Nature, reuniu centenas de cientistas no Complexo de Pesquisa do Acelerador de Pr&oacute;tons do Jap&atilde;o, em Tokai, na costa leste do pa&iacute;s.
Foram disparados neutrinos no subsolo (n&atilde;o h&aacute; nenhum problema: neutrinos passam atrav&eacute;s de tudo todo o tempo) em dire&ccedil;&atilde;o ao Super-Kamiokande, um observat&oacute;rio de neutrinos localizado a 295 quil&ocirc;metros, na costa oeste japonesa, e cuja parte principal comp&otilde;e-se de um tanque de &aacute;gua gigante alinhado com milhares de detectores que capturam a luz emitida quando os neutrinos interagem com a &aacute;gua.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/16/16154118242130.jpg" alt="O interior do Observat&oacute;rio de Neutrinos Super Kamiokande, quase um quil&ocirc;metro abaixo do Monte Ikeno, no Jap&atilde;o." />O interior do Observat&oacute;rio de Neutrinos Super-Kamiokande, quase 1 quil&ocirc;metro abaixo do Monte Ikeno, no Jap&atilde;o.
Foi um exerc&iacute;cio de paci&ecirc;ncia e perseveran&ccedil;a: levou 1 d&eacute;cada para que o T2K conseguisse detectar 90 neutrinos e 15 antineutrinos e medisse as chances de um neutrino oscilar entre diferentes propriedades f&iacute;sicas durante a viagem atrav&eacute;s do Jap&atilde;o. O mesmo foi feito com antineutrinos.
Se mat&eacute;ria e antimat&eacute;ria est&atilde;o simetricamente em equil&iacute;brio, as probabilidades deveriam ser as mesmas; os resultados sugerem que n&atilde;o s&atilde;o. O T2K registrou que existe uma chance mais alta de os neutrinos oscilarem entre propriedades f&iacute;sicas no trajeto costa a costa do que sua contrapartida.
<h2>De hip&oacute;tese a teoria</h2>
Como tudo na <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, essa experi&ecirc;ncia precisar&aacute; ser replicada, e isso ainda levar&aacute; alguns anos. Al&eacute;m disso, o resultado alcan&ccedil;ado n&atilde;o satisfez o n&iacute;vel de confian&ccedil;a necess&aacute;rio em f&iacute;sica de part&iacute;culas (o chamado de 5-sigma ou 5s) para que os dados conseguidos sejam considerados "uma descoberta". Os resultados do T2K ganharam um 3s (2s, se a simetria mat&eacute;ria/antimat&eacute;ria for completamente descartada).
Para chegar a 5s, os f&iacute;sicos ter&atilde;o que usar a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de detectores de neutrinos que ainda nem est&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o. Tr&ecirc;s deles devem estar funcionando em breve: o chin&ecirc;s Jiangmen Underground Neutrino Observatory &mdash; JUNO (2022), o Deep Underground Neutrino Experiment &mdash; DUNE, nos EUA (2025), e o Hyper-Kamiokande, que vai funcionar ao lado do irm&atilde;o mais velho, o Super-Kamiokande (2027).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152179-neutrinos-explicar-maiores-misterios-fisica.htm">Neutrinos podem explicar um dos maiores mistérios da física</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Neutrinos podem explicar um dos maiores mistérios da física

Imagem de NASA divulga impressionante imagem dos "Pilares da Criação" no megacurioso

Aglomerado de estrelas da Nebulosa da Águia foi fotografado com a utilização de infravermelho

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114127-astrofarmacia-esta-entre-os-23-estudos-que-serao-financiados-pela-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>&nbsp;divulgou, recentemente, uma impressionante imagem dos Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o, mat&eacute;ria de forma&ccedil;&atilde;o estelar localizada a cerca de 6.500 anos-luz da Terra, pr&oacute;ximo &agrave; Nebulosa da &Aacute;guia. Capturada pelo Telesc&oacute;pio Espacial Hubble com a utiliza&ccedil;&atilde;o de luz infravermelha, para atravessar as nuvens de poeira e g&aacute;s e tornar a imagem vis&iacute;vel, a foto &eacute; um registro real da incr&iacute;vel e bela natureza destrutiva dos fen&ocirc;menos c&oacute;smicos.
Os Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o, que medem entre quatro e cinco anos-luz de di&acirc;metro e cerca de quatro anos-luz de altura, foram fotografados pela primeira vez em 1995 pelo Hubble, que completa, em 2020, 30 anos de atividades, ap&oacute;s ser enviado para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114118-nasa-disponibiliza-treinamento-online-para-criancas-em-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espa&ccedil;o</a>&nbsp;cinco anos antes e posicionado acima da &aacute;rea de distor&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica. Com mais de 1,5 milh&atilde;o de observa&ccedil;&otilde;es para al&eacute;m das estrelas e gal&aacute;xias, que resultaram em mais de 16 mil registros hist&oacute;ricos, o telesc&oacute;pio vem provando ser um poderoso instrumento de compreens&atilde;o e entendimento dos fen&ocirc;menos espaciais.
<blockquote class="twitter-tweet">
The "Pillars of Creation" are one of the most iconic sights in our universe &mdash; but you've probably never seen them like this. Learn more about this infrared image from <a href="https://twitter.com/NASAHubble?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASAHubble</a> &gt;&gt; <a href="https://t.co/3GTZmuh3B9">https://t.co/3GTZmuh3B9</a> <a href="https://t.co/ksBXj7Y4mu">pic.twitter.com/ksBXj7Y4mu</a>
&mdash; NASA Marshall (@NASA_Marshall) <a href="https://twitter.com/NASA_Marshall/status/1247637779183476743?ref_src=twsrc%5Etfw">April 7, 2020</a></blockquote>
"Os "Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o" s&atilde;o uma das vistas mais emblem&aacute;ticas do nosso universo - mas voc&ecirc; provavelmente nunca os viu assim."&nbsp;
O potencial do recurso infravermelho permitiu uma vis&atilde;o clara de consistentes forma&ccedil;&otilde;es de bolsas gasosas de hidrog&ecirc;nio e poeira estelar, iniciando o nascimento de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114126-confira-imagem-da-coroa-solar-com-a-melhor-resolucao-possivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela</a>. O evento ocorre logo ap&oacute;s o gradativo aumento de temperatura nas singularidades, onde h&aacute; o ac&uacute;mulo de massa o a consequente expans&atilde;o do calor nuclear, gerando atividade suficiente para iniciar uma combust&atilde;o em cadeia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14152342579296.jpg" alt="(Fonte: Telesc&oacute;pio Espacial Hubble/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Telesc&oacute;pio Espacial Hubble/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na imagem, &eacute; poss&iacute;vel identificar a forma&ccedil;&atilde;o de auras fantasmas; bolsas c&oacute;smicas que s&atilde;o iluminadas em suas extremidades, onde h&aacute; o maior pico de radia&ccedil;&atilde;o enquanto as novas estrelas, que acumulam enorme quantidade de calor ao nascerem, s&atilde;o resfriadas nas camadas inferiores da forma&ccedil;&atilde;o gasosa.
&ldquo;Nesta vis&atilde;o et&eacute;rea, todo o quadro &eacute; salpicado de estrelas brilhantes e estrelas beb&ecirc;s s&atilde;o reveladas sendo formadas dentro dos pr&oacute;prios pilares," comentou a NASA, em artigo publicado no <a href="https://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1518/eso1518a.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Monthly Notices of the Royal Astronomical Society</a>. "Os contornos fantasmag&oacute;ricos dos pilares parecem muito mais delicados e apresentam uma silhueta contra uma n&eacute;voa azul assustadora", concluiu.

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NASA divulga impressionante imagem dos 'Pilares da Criação'

Imagem de 'Oumuamua: o primeiro visitante do nosso Sistema Solar no megacurioso

O 'Oumuamua é o que restou de um cometa, asteroide ou pequeno planeta que foi destruído por outra estrela

<head></head><body>Você já ouviu falar no ‘Oumuamua? É um pedaço de rocha estelar que está vagando pelo nosso Sistema Solar, mas não é apenas isso: este fragmento também é uma pedra interestelar que veio de outro sistema planetário e deve ter se formado a partir de um meteoro, asteroide ou pequeno planeta que foi destruído.Também conhecido no Brasil como “charutão espacial" graças ao seu formato, a rocha cósmica foi descoberta em outubro de 2017. Ela tem as seguinte dimensões aproximadas: 800 metros de comprimento, 80 metros de largura e 80 metros de altura. Este é o primeiro asteroide interestelar a passar pelo Sistema Solar da Terra e acabou gerando inúmeras discussões e teorias.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Os1jdkawM9k" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Sonda alienígena</h2>Quando descoberto, em 2017, o fragmento deixou as pessoas extremamente curiosas para saber de qual Sistema Solar teria vindo, como ele veio parar aqui e como foi feito. Entre as suposições criadas, estava a possibilidade de que ela fosse <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105011-seria-o-1-objeto-interestelar-a-passar-pelo-sistema-solar-uma-sonda-alien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma sonda alienígena</a>.Ainda que absurda, a teoria tem algumas bases científicas vindas da Universidade de Harvard. A ideia foi exposta em um artigo escrito por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109908-harvard-diz-que-charuto-espacial-poderia-ser-sonda-alienigena-sera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian</a>, em 2018. Na pesquisa, questões como a velocidade anormal do da rocha, a baixa emissão térmica e a geometria extremamente incomum que ela tem.Entretanto, uma nova resposta aparece para mostrar que as conspirações alienígenas mirabolantes podem estar equivocadas, apresentando que o fragmento foi gerado de forma natural.<h2>O nascimento de ‘Oumuamua</h2>Yun Zhang, astrofísico do Observatório Cote d’Azur, e um colega fizeram estudos para tentar desvendar como a rocha cósmica ficou com o formato que tem. Segundo os cientistas, algo semelhante ao "Vôo de Ícaro" da mitologia deve ter acontecido com a rocha original: acredita-se que uma das possíveis causas seja que o fragmento passou muito perto de sua estrela-mãe. E quando isso ocorre, ele é esticado e transformado em várias rochas menores, que são longas e achatadas – igualzinho ao ‘Oumuamua.A pesquisa publicada no Nature Astronomy&nbsp;também desvenda a causa da trajetória anormal do fragmento. Segundo Zhang, a velocidade surpreendente da rocha cósmica é, possivelmente, fruto da evaporação de água presente no asteroide, que acaba criando momentos de alta velocidade no estilo de um foguete.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13163938460273.jpg" alt="(Fonte: The Atlantic/ESO/M. Kornmesser)">(Fonte: The Atlantic/ESO/M. Kornmesser)A verdade final sobre o ‘Oumuamua ainda não foi definida, mas tudo indica que a descoberta de Zhang e seu colega tem fortes possibilidades de ser adotada como a correta. &nbsp;</body>

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'Oumuamua: o primeiro visitante do nosso Sistema Solar

Imagem de Radioatividade poderia permitir habitação em planetas congelados no megacurioso

Planetas não precisam, necessariamente, estar perto de estrelas para terem condições de vida

Um novo artigo proposto pela Universidade de Harvard trouxe conclus&otilde;es interessantes sobre as rela&ccedil;&otilde;es entre os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o e a vida nos planetas. Apesar de j&aacute; ter sido estudado que h&aacute; uma quest&atilde;o de proximidade envolvendo a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua l&iacute;quida nas superf&iacute;cies terrestres e a consequente habita&ccedil;&atilde;o no local, novas conclus&otilde;es sugerem que n&atilde;o h&aacute;, necessariamente, a obriga&ccedil;&atilde;o de tais condi&ccedil;&otilde;es somente existirem se houver uma estrela como fonte de energia por perto.
A pesquisa, publicada no The Astrophysical Journal Letters<a href="https://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8213/ab68e5" rel="noopener noreferrer" target="_blank"></a>, relata que um poss&iacute;vel "substituto" para as fontes de calor estelares seria a pr&oacute;pria radioatividade, que poderia aquecer as superf&iacute;cies congeladas de planetas com altos n&iacute;veis de &aacute;gua em seu interior e fornecer, assim, condi&ccedil;&otilde;es plenas de vida.
Os pesquisadores acreditam que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113749-planeta-com-chuva-de-ferro-liquido-e-descoberto-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planetas</a> mais pr&oacute;ximos do centro da Via L&aacute;ctea, por exemplo, podem possuir is&oacute;topos radioativos &mdash; &aacute;tomos com excesso de energia nuclear &mdash; suficientes para aquecer sua superf&iacute;cie, produzindo calor necess&aacute;rio para a exist&ecirc;ncia de &aacute;gua em forma l&iacute;quida e, consequentemente, vida. Um exemplo disso seria o pr&oacute;prio planeta Terra, que conta com a presen&ccedil;a de ur&acirc;nio-238, t&oacute;rio-232 e pot&aacute;ssio-40 (radionucl&iacute;deos) em seu manto e crosta e geram uma quantidade de energia suficiente para que haja condi&ccedil;&otilde;es de vida.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13154015446221.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O estudo, que foi publicado sob autoria de Avi Loeb, astrof&iacute;sico da Universidade Harvard, e Manasvi Lingam, astrobi&oacute;logo do Instituto de Tecnologia da Fl&oacute;rida, colocou em an&aacute;lise tr&ecirc;s fontes de calor distintas para um planeta sem estrelas pr&oacute;ximas, observando o calor gerado durante a forma&ccedil;&atilde;o do corpo celeste, o decr&eacute;scimo dos n&iacute;veis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113911-astronomos-investigam-evento-que-originou-o-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">is&oacute;topos</a> de longo ciclo durante os bilh&otilde;es de anos de vida e o mesmo decaimento para is&oacute;topos de curta dura&ccedil;&atilde;o de vida.&nbsp;
Os resultados, ent&atilde;o, surgiram de maneira surpreendente, indicando que planetas com massas similares &agrave; da Terra, por&eacute;m com um n&iacute;vel de radionucl&iacute;deos 100 vezes maior, conseguiam liberar calor o suficiente para abastecer todo o planeta, contribuindo com a possibilidade de habita&ccedil;&atilde;o especialmente em locais congelados, j&aacute; que possuem l&iacute;quidos abundantes em sua superf&iacute;cie. "Isso d&aacute; a liberdade de estar em qualquer lugar. Voc&ecirc; n&atilde;o precisa estar perto de uma estrela&rdquo;, diz Avi Loeb.
Por&eacute;m, apesar dos n&uacute;meros animadores apresentados no relat&oacute;rio, os pesquisadores conclu&iacute;ram que seria imposs&iacute;vel quaisquer seres pluricelulares sobreviverem a esses altos n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o, mesmo mantendo as subst&acirc;ncias l&iacute;quidas por milh&otilde;es de anos.

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Radioatividade poderia permitir habitação em planetas congelados

Imagem de Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia no megacurioso

Evento foi pelo menos 500 vezes mais brilhante do que as explosões estelares típicas

<head></head><body>Astrônomos do Harvard College Observatory, em parceria com cientistas do Observatório de Astrofísica da Instituição Smithsonian, descobriram a mais brilhante supernova já detectada. O evento teve lugar em uma galáxia situada a mais ou menos 4 bilhões de anos-luz da Terra e, pelas proporções da explosão, os pesquisadores acreditam que ela pode ter resultado da fusão de uma dupla de estrelas.<h2>Evento explosivo</h2>A supernova em questão foi catalogada sob a sigla SN2016aps e, segundo estimaram os cientistas, gerou uma liberação de energia gigantesca que chegou a ser 10 vezes superior à observada em explosões estelares típicas. Além disso, os astrônomos calcularam que a proporção de luz visível emitida pelo evento foi 500 vezes maior do que a das supernovas normais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14182127889138.jpg" alt="Boom!">Boom!Mas, ademais de ser a mais brilhante explosão estelar desse tipo já detectada, a SN2016aps ofereceu aos astrônomos uma oportunidade única para estudar essa classe de fenômeno. As observações revelaram que, enquanto em supernovas comuns a radiação emitida representa menos de 1% de toda a energia liberada, na SN2016aps, a radiação atingiu níveis 5 vezes maiores – os mais elevados já registrados até agora.Os astrônomos também encontraram grandes quantidades de hidrogênio no local onde a explosão se deu e calcularam que a supernova acumulava uma quantidade entre 50 e 100 vezes a massa do nosso Sol – fatores que serviram de pista para que o time pudesse reconstruir o que possivelmente aconteceu.<h2>Fusão violenta</h2>Segundo explicaram, enquanto estrelas mais massivas, quando estão chegando ao final de suas vidas úteis, perdem a maior parte do hidrogênio antes de se converterem em gigantes vermelhas pulsantes, estrelas menores tendem a manter o seu conteúdo desse elemento por mais tempo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Quartz / Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://qz.com/1102917/observing-the-merger-of-neutron-stars-finally-explains-where-in-the-universe-heavy-elements-are-made/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14182514043141.jpg" alt="Dança perigosa">Dança perigosaPela quantia de hidrogênio identificada no local da explosão, os astrônomos acreditam que a supernova tenha ocorrido depois de um sistema binário composto por estrelas não supermassivas – mas com massas suficientes para gerar instabilidades no sistema – entrar em colapso e resultar na fusão da dupla.Depois, quando a supernova finalmente aconteceu, os fragmentos estelares se chocaram contra as grandes quantidades de hidrogênio concentradas ali, intensificando a explosão. O bacana é que esse é o primeiro evento de tal magnitude detectado no Universo e, agora que os astrônomos sabem que supernovas colossais como essas podem ocorrer naturalmente, eles poderão vasculhar o cosmos em busca de explosões semelhantes para estudar.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152079-detectada-supernova-explosiva-tem-noticia.htm">Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Detectada supernova mais “explosiva” de que se tem notícia

Imagem de Amostras de Marte poderiam prejudicar o planeta Terra? no megacurioso

Medidas estritas de segurança são tomadas para que nem o nosso nem outro planeta sofra as consequências de uma invasão alienígena

<head></head><body>Existe vida em Marte? Bem, para buscar essa resposta, cientistas estão planejando missões espaciais ainda mais ousadas – e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150892-nasa-revela-nome-rover-buscar-vida-solo-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a>, por exemplo, já está de malas prontas para investigar o planeta e trazer algumas lembrancinhas de lá. Em um futuro próximo, lá por 2030, é esperado que a agência, finalmente, consiga trazer pedaços marcianos. Entretanto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151014-elon-musk-teme-nao-vivo-humanidade-chegar-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma dúvida fica no ar</a>: essas amostras poderiam representar um perigo para a Terra?A princípio, os riscos são muito baixos. Ainda assim, não foram totalmente descartados. Para acalmar os ânimos, um guia chamado “Proteção Planetária” determina regras para proteger tanto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150857-marte-habitavel-terraformacao-planeta-vermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outros corpos celestes de contaminação terrena</a> quanto nosso planeta de contaminação de outras formas de vida desconhecidas. No caso, amostras de Marte seriam trazidas em uma viagem considerada restrita, segundo Cassie Conley, ex-oficial do programa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13215036328435.jpg" alt="(Fonte: NASA)">(Fonte: NASA)Essas medidas foram estipuladas justamente para prevenir consequências desastrosas ao nosso ambiente. Afinal, o coronavírus está aí para nos mostrar que não estamos preparados nem para novos organismos que surgiram mesmo aqui. “Não entendemos muito bem a biologia da Terra e certamente não sabemos muito mais sobre Marte. Então, é prematuro considerar que não existam biomas marcianos”.“A pandemia pela qual estamos passando demonstra, tragicamente, como o excesso de confiança em um curto período de tempo pode causar verdadeiras catástrofes”, afirma Conley.<h2>Os perigos da adaptação e as vantagens numéricas</h2>Andy Spry, cientista sênior do Instituto SETI e consultor da NASA, ressalta que o interesse público quanto a essas questões de segurança tende a aumentar depois da covid-19, a exemplo das medidas tomadas após casos passados que possibilitaram uma resposta à atual pandemia. Logo, presume-se que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139271-nasa-testa-veiculo-terra-aprender-buscar-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ações se tornem ainda mais eficazes</a>, permitindo uma coexistência de formas de vida e adaptações que não causem desastres completos.Por exemplo, mesmo que tais amostras contenham “hospedeiros”, caso ocorra uma contaminação, o objetivo principal é que eles não se sobreponham à vida terrena. Entretanto, isso só é possível com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137098-expectativa-vida-astronauta-viajar-marte-deve-cair-2-5-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tentativa e erro</a> – e, quanto mais controle, melhor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13215122843437.jpg" alt="NASA">NASA“Podemos pensar na patogenicidade [capacidade de um organismo de causar doenças] como fechaduras e chaves que não se desenvolvem sem contato repetido. Portanto, é extremamente improvável que uma entidade biológica em evolução e adaptação em Marte possa tirar proveito das formas de vida da Terra”, considera o cientista, se referindo ao fato de que, a partir de uma amostra pequena, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131747-possibilidade-estarmos-sozinhos-universo-anima-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a tentativa de o marciano sobreviver</a> vai resultar em um erro quase certo. Afinal, se o patógeno morre sem encontrar um hospedeiro no qual se desenvolva e se reproduza, sua história já acaba ali.Por outro lado, isso não quer dizer que a agência vá facilitar as coisas.<h2>O preço da segurança</h2>As <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146929-agencia-chinesa-revela-imagem-nave-explorara-marte-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">principais nações que empreendem missões espaciais</a> compartilham uma perspectiva comum de contenção desses materiais, mas Andy reforça que, de acordo com a política internacional do Comitê de Pesquisa Espacial, nenhum hardware sem amostras que tenha contatado solo marciano será devolvido à Terra. Sim, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150890-curiosity-encontra-possivel-vestigio-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Curiosity</a> fez uma viagem só de ida para mandar fotos para os seres humanos. Ainda assim, muita coisa precisa ser definida. “Os detalhes da missão do Perseverance estão sendo alinhados. Estamos a mais ou menos 15 anos de o retorno realmente acontecer, o que é tempo suficiente para deixar tudo acertado”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13215209109439.jpg" alt="NASA">NASA“Temos tecnologia para cuidar disso, mas devemos ter <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142997-rover-curiosity-nasa-flagra-misterioso-ponto-luz-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma ideia mais clara do que podemos encontrar</a>”, pondera Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Universidade do Estado de Washington. Afinal, além de vida propriamente dita, a sonda vai pesquisar por evidências de organismos passados.&nbsp;“Então, presumo que as diretrizes justificariam uma recuperação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144653-radiacao-gerar-problemas-cognitivos-emocionais-viagens-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alto nível de biossegurança</a>, o que significa um investimento muito alto. Como as amostras só podem ser trazidas após a instalação completa dessa estrutura, o cronograma pode ser atrasado. Precisamos de amostras ‘frescas’, que não fiquem armazenadas por tempo indefinido esperando pelo retorno”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13215401640440.jpg" alt="NASA">NASA<h2>Não serão as primeiras nem as últimas</h2>Ainda de acordo com Dirk, a Terra já tem muita coisa marciana vinda de meteoritos. Esses corpos podem até já ter trazido micróbios de lá, caso existam. “Estudos mostraram que o interior da amostra ALH84001 [<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145247-rolling-stones-tem-pedra-nome-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma rocha de Marte encontrada</a>] nunca foi aquecida acima de 40 graus Celsius. Caso houvesse algum microrganismo, ele provavelmente sobreviveria à jornada”.“De qualquer maneira, a questão é que já há um mecanismo natural em ação que possibilita a chegada de vinda marciana à Terra. Se isso não teve papel negativo no desenvolvimento da vida terrestre no passado, é improvável que tenha no futuro”, presume. “Ainda assim, temos que admitir: o risco não é zero”, finaliza.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152123-amostras-marte-prejudicar-planeta-terra.htm">Amostras de Marte poderiam prejudicar o planeta Terra?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Amostras de Marte poderiam prejudicar o planeta Terra?

Imagem de Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom no megacurioso

Um time de pesquisadores norte-americanos e brit&acirc;nicos usou dados coletados pelo Telesc&oacute;pio Espacial Spitzer, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, e pelo radiotelesc&oacute;pio Very Large Array (VLA), da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional de Ci&ecirc;ncia Karl G. Jansky, para calcular com qual velocidade os ventos circulam em uma (quase) estrela. Esta &eacute; a primeira vez que esse tipo de medi&ccedil;&atilde;o &eacute; realizado e, como voc&ecirc; deve imaginar, a ventania em astros como esses &eacute; bruta!
<h2>Brisa...</h2>
O astro em quest&atilde;o consiste em uma an&atilde; marrom catalogada como 2MASS J10475385+2124234 e que se encontra a mais ou menos 34 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra. Esse astro tem dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s de J&uacute;piter, s&oacute; que &eacute; cerca de 40 vezes mais massivo &ndash; e n&atilde;o possui massa suficiente para abrigar as rea&ccedil;&otilde;es termonucleares que normalmente ocorrem nos n&uacute;cleos de estrelas propriamente ditas.
Isso quer dizer que as an&atilde;s marrons s&atilde;o, em poucas palavras, quase-estrelas muitas vezes referidas como &ldquo;estrelas fracassadas&rdquo;. O fato &eacute; que, para calcular com qual velocidade os ventos circulam pela an&atilde;, al&eacute;m de examinar as observa&ccedil;&otilde;es conduzidas pelos telesc&oacute;pios que mencionamos antes, os cientistas tamb&eacute;m se basearam em estudos relacionados com gigantes gasosos que comp&otilde;em o Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/13/13204146069421.jpg" alt="Ventania e tanto" />Ventania e tanto
Mais especificamente, os pesquisadores levaram em considera&ccedil;&atilde;o observa&ccedil;&otilde;es conduzidas em J&uacute;piter que apontaram disparidades em seu per&iacute;odo rotacional. Radiotelesc&oacute;pios captaram emiss&otilde;es produzidas pela intera&ccedil;&atilde;o entre el&eacute;trons e o campo magn&eacute;tico do planeta, origin&aacute;rio mais ao interior do planeta, revelando um per&iacute;odo rotacional, enquanto observa&ccedil;&otilde;es conduzidas em comprimentos de onda na faixa vis&iacute;vel e do infravermelho, focadas nas camadas mais externas da atmosfera jupteriana, apontaram um per&iacute;odo diferente.
Esses levantamentos, por sua vez, ajudaram os cientistas a demonstrar que a atmosfera do planeta &ldquo;gira&rdquo; mais depressa do que a sua regi&atilde;o interior, assim como a modelar a din&acirc;mica de ventos em J&uacute;piter &ndash; que podem chegar a 370 quil&ocirc;metros por hora e s&atilde;o parcialmente respons&aacute;veis pela tal diferen&ccedil;a no per&iacute;odo orbital.
Enfim, os cientistas resolveram aplicar o mesmo racioc&iacute;nio para observar como seria a din&acirc;mica na an&atilde; marrom. Pois, depois de conduzir observa&ccedil;&otilde;es semelhantes, os pesquisadores descobriram que tamb&eacute;m havia diferen&ccedil;as entre a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o das camadas mais externas da atmosfera e seu interior &ndash; e que os ventos sopram na &ldquo;quase-estrela&rdquo; a quase 2,3 mil quil&ocirc;metros por hora. J&aacute; pensou em como n&atilde;o deve ser em uma estrelona de verdade?
O bacana do estudo &eacute; que esse mesmo m&eacute;todo pode ser usado para auxiliar na medi&ccedil;&atilde;o de ventos em outras &ldquo;estrelas fracassadas&rdquo; e tamb&eacute;m em exoplanetas &ndash; al&eacute;m de ajudar os cientistas a compreenderem melhor como funcionam os mecanismos atmosf&eacute;ricos em astros distantes.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152107-cientistas-medem-velocidade-ventos-ana-marrom.htm">Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas medem velocidade dos ventos em uma anã marrom

Imagem de Apollo 13: 50 anos da missão que deixou a Terra sem fôlego no megacurioso

Dia 14 de abril marca o aniversário de 50 anos do acidente envolvendo a Apollo 13, o fracasso mais bem-sucedido da NASA

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Apollo 13: 50 anos da missão que deixou a Terra sem fôlego

Imagem de Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana no megacurioso

Alinhamento teve início nesta madrugada. Então, não perca os seguintes!

Esta semana est&aacute; rolando um alinhamento c&oacute;smico relativamente raro no qual Marte, J&uacute;piter e Saturno poder&atilde;o ser vistos passeando ao lado da Lua em noites consecutivas &ndash; e o desfile planet&aacute;rio teve in&iacute;cio nesta madrugada, 14 de abril, portanto, se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de astronomia, n&atilde;o pode deixar de acompanhar as demais passagens!
<h2>Madrugada de quarta</h2>
No fim da madrugada desta ter&ccedil;a para quarta, ser&aacute; a vez de a Lua desfilar ao lado do Senhor dos An&eacute;is do Sistema Solar. A verdade &eacute; que o alinhamento consiste em uma quest&atilde;o de perspectiva, uma vez que o nosso sat&eacute;lite se encontra a mais ou menos 390 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra, enquanto Saturno est&aacute; a pouco mais de 1,5 bilh&atilde;o de quil&ocirc;metros de n&oacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14130744802181.jpg" alt="Lua e Saturno" />Lua e Saturno
Por conta dessa dist&acirc;ncia toda, o planeta aparecer&aacute; no c&eacute;u com um brilho de magnitude -2.2, o que n&atilde;o &eacute; muito quando comparado &agrave; magnitude da Lua, que &eacute; de +0,6, o que significa que o nosso sat&eacute;lite contar&aacute; com um brilho 13 vezes superior ao de Saturno. Ainda assim, ser&aacute; poss&iacute;vel identificar uma estrela amarelada no c&eacute;u passando pr&oacute;ximo &agrave; Lua &ndash; e ela ser&aacute; a mais brilhante nas redondezas do sat&eacute;lite.
O melhor hor&aacute;rio para as observa&ccedil;&otilde;es ser&aacute; um pouco antes do amanhecer, a partir do Leste, ou seja, da dire&ccedil;&atilde;o em que o Sol nasce. Ali&aacute;s, se voc&ecirc; tiver um telesc&oacute;pio simples ou um bom par de bin&oacute;culos por perto, melhor, pois, dependendo da qualidade dos equipamentos, at&eacute; os an&eacute;is poder&atilde;o ser visualizados!
<h2>Madrugada de quinta</h2>
Na madrugada de quinta, 15 de abril, ser&aacute; a vez de Marte fazer seu desfile junto &agrave; Lua, com melhor hor&aacute;rio para observa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m perto do amanhecer. Igualmente a Saturno, voc&ecirc; deve focar a Leste, e o Planeta Vermelho promete uma apari&ccedil;&atilde;o bem mais brilhante do que a do Senhor dos An&eacute;is, uma vez que o nosso vizinho contar&aacute; com uma magnitude +0,6.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131027208182.jpg" alt="Lua e Marte" />Lua e Marte
Aproveitando que estamos falando nele, Marte se tornar&aacute; gradualmente mais brilhante no c&eacute;u ao longo do ano, culminando em outubro, quando ele poder&aacute; ser observado com 20 vezes mais brilho do que agora. Isso ocorrer&aacute; porque nos pr&oacute;ximos meses a &oacute;rbita do Planeta Vermelho o deixar&aacute; 800 mil quil&ocirc;metros mais pertinho da Terra do que a dist&acirc;ncia m&eacute;dia normal, que &eacute; de pouco mais de 203 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.
<h2>Passou, mas ainda d&aacute; para ver!</h2>
Infelizmente, um dos desfiles j&aacute; aconteceu nesta madrugada, justo antes do amanhecer, quando a Lua se moveu em dire&ccedil;&atilde;o ao maior planeta do Sistema Solar, J&uacute;piter. Assim como ocorreu com os alinhamentos anteriores, a &ldquo;aproxima&ccedil;&atilde;o&rdquo; do nosso sat&eacute;lite ao gigante gasoso consistiu apenas em uma quest&atilde;o de perspectiva, uma vez que ele se encontra a mais de 760 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de n&oacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131317318184.jpg" alt="Lua e J&uacute;piter" />Lua e J&uacute;piter
Ainda assim, para aqueles que possuem ou t&ecirc;m acesso a telesc&oacute;pios de boa qualidade, mesmo a uma dist&acirc;ncia gigantesca como essas, &eacute; poss&iacute;vel identificar algumas das bandas de J&uacute;piter, assim como o quarteto composto por suas 4 luas de maior tamanho, Io, Europa, Gan&iacute;medes e Calisto. E comentamos que ainda d&aacute; para identificar porque, embora o desfile de J&uacute;piter j&aacute; tenha acontecido, a verdade &eacute; que os eventos envolvendo os tr&ecirc;s planetas consiste em uma conjun&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria, o que significa que eles poder&atilde;o ser identificados pr&oacute;ximos uns dos outros no c&eacute;u durante a semana &ndash; sempre a partir da 1h da manh&atilde;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14131445689185.jpg" alt="Evento celeste" />Evento celeste
<h3>Anote na agenda!</h3>
Em dezembro, J&uacute;piter e Saturno ser&atilde;o protagonistas de outra conjun&ccedil;&atilde;o &ndash; uma que ocorre a cada 20 anos, mais ou menos. Mas, desta vez, o alinhamento ser&aacute; especial, j&aacute; que, em vez de estarem 5,5 graus de dist&acirc;ncia um do outro no c&eacute;u noturno, como agora, os dois planetas ficar&atilde;o a mero 0,1 grau de dist&acirc;ncia ou o equivalente a 1/5 do di&acirc;metro da Lua. Basicamente, a dupla estar&aacute; coladinha e poder&aacute; ser observada na menor dist&acirc;ncia relativa registrada desde 1623, ent&atilde;o, vale a pena acompanhar.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152058-marte-jupiter-saturno-desfilarao-lua-semana.htm">Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Marte, Júpiter e Saturno desfilarão com a Lua nesta semana

Imagem de "Astrofarmácia" está entre os 23 estudos que serão financiados pela NASA no megacurioso

Programa de Conceitos Avançados Inovadores da NASA anunciou o lote de estudos e projetos aeroespaciais que devem receber financiamento

<head></head><body>A cada dia que passa, a sensação é de que novos estudos, pesquisas e avanços nos deixam mais e mais próximos do espaço e dos mistérios que o cercam. Apesar de parecer que não há mais como evoluir, que a tecnologia já atingiu seu teto, mais projetos inovadores nos mostram que há, sim, como avançar.O NIAC (Innovative Advanced Concepts) ou, em tradução livre, Programa de Conceitos Avançados Inovadores da NASA, divulgou a lista de 23 estudos que foram selecionados para receber financiamento. Os projetos, que abrangem áreas como viagens espaciais e robótica, se encaixam no conceito de “mudar o possível” na indústria aeroespacial.O Programa tem várias fases de financiamento, variando de US$ 125 mil (cerca de R$ 649 mil) por nove meses na fase 1 até US$ 2 milhões (em torno de R$ 10,3 milhões) em dois anos na fase 3. Separamos três dos selecionados que provavelmente podem dar bons frutos no futuro.<h2>Telescópio na Lua</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Saptarshi Bandyopadhyay/ NASA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/space/astropharmacy-and-a-telescope-on-the-moon-among-new-concepts-selected-for-nasa-funding/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/10/10130355472290.jpg" alt="Telescópio deve ser instalado no lado oposto da Lua">Telescópio deve ser instalado no lado oposto da LuaO projeto tem como objetivo instalar um radiotelescópio no lado oposto da Lua, zona livre da ionosfera e isenta de outros ruídos de rádio que cercam a Terra. Com isso, pode ser possível detectar os comprimentos de onda ultrabaixos e que ainda não foram explorados pelos seres humanos. O telescópio, proposto por Saptarshi Bandyopadhyay, tecnólogo em robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, teria 1 km de largura e ficaria dentro de uma cratera que ainda será escolhida, mas que ficaria no lado oposto da Lua. Se sair do papel, ele se tornaria o maior radiotelescópio de abertura cheia do Sistema Solar.<h2>Astrofarmácia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/10/10130450707291.jpg" alt="Projeto pode tratar diversos problemas de saúde que os astronautas possam ter no espaço">Projeto pode tratar diversos problemas de saúde que os astronautas possam ter no espaçoAstronautas e cientistas no espaço também podem ficar doentes, certo? Certo. E como produzir tratamentos para as doenças que eles podem enfrentar nessa condição? A cientista Lynn Rothschild, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, tem uma proposta: pré-programar as células resistentes ao espaço para produzir “drogas protéicas” quando adicionadas a menos de um mililitro de meio estéril. Com isso, diversas situações, como hemorragias, perda óssea e infecções dos astronautas poderiam ser tratadas.<h2>Gravity Poppers</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/10/10130555566292.jpg" alt="Sondas podem ajudar a determinar o campo de gravidade do corpo">Sondas podem ajudar a determinar o campo de gravidade do corpoOs Gravity Poppers são pequenas sondas de salto implantadas na superfície de pequenos corpos em todo o Sistema Solar. O “estalar” das sondas poderia ser rastreado ajudando a determinar o campo de gravidade e a estrutura interna do corpo. O projeto foi desenvolvido por Benjamin Hockman, tecnólogo em robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.</body>

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