Imagem de Nosso Sistema Solar teria roubado asteroides do espaço?  no megacurioso

Cientistas mencionam que pode haver diversos objetos estranhos, principalmente asteroides, escondidos em nosso Sistema Solar

<head></head><body>Pesquisadores afirmaram recentemente que pode haver uma grande quantidade de asteroides escondidos no nosso Sistema Solar. A hipótese ocorreu em uma nova pesquisa onde o foco principal são os objetos conhecidos como centauros, que orbitam o Sol entre Saturno e Júpiter.Com órbitas um tanto imprevisíveis, onde simulações indicam que eles deveriam bater nas coisas e até mesmo voar para fora do Sistema Solar, os centauros intrigam os cientistas. Segundo os pesquisadores, eles foram "roubados" pelo Sistema Solar quando este ainda era muito jovem. Com pouco espaço de expansão sob o cinturão do Universo, as estrelas se encontravam mais próximas, fazendo com que eles batessem em tudo à sua volta.De acordo com o principal autor do estudo, Fathi Namouni, astrônomo do Observatório da Costa de França, "a proximidade das estrelas significava que eles sentiam a gravidade um do outro muito mais forte do que hoje". Segundo ao astrônomo, esse foi o grande motivo que permitiu que os asteroides fossem transferidos de um sistema solar para outro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/24/24085657474132.jpg" alt="Asteroide Mathilde">Asteroide Mathilde<h2 dir="ltr">A nova pesquisa busca compreender a permanência dos objetos intrusos no sistema solar</h2>Com o uso de um programa computadorizado, os cientistas fizeram o clone de 21 objetos estranhos e os colocaram no Sistema Solar externo. A grande maioria dos objetos clonados centenas de vezes foram centauros e outras rochas estelares. A ideia era compreender como esses objetos se comportam e quais seriam os cenários ideais para que saltassem de um sistema para outro.A nova pesquisa sugeriu que as órbitas firmes dos centauros nasceram além do nosso sistema, mas acabaram presas aqui. Em diversos anos de pesquisas, os cientistas sempre levantaram a hipótese de que os esses estranhos objetos se movimentam entre sistemas diferentes. Os primeiros intrusos que confirmaram suas hipóteses foram o Oumuamua e o cometa Borisov.Ambos apenas tiveram uma passagem rápida pelo nosso Sistema Solar sem que fossem atingidos pela gravidade do nosso Sol. Portanto, a nova pesquisa teria feito os cientistas iniciarem uma nova hipótese, onde asteroides iniciais podem ter maiores chances de entrar nos sistemas solares e permanecerem presos, pois nos períodos iniciais do Sistema Solar, com 4 bilhões de anos a menos de expansão, as matérias se encontravam mais próximas.Os estudos de asteroides intrusos são muito importantes para que a ciência possa compreender seus efeitos. "A descoberta de toda uma população de asteroides de origem interestelar é um passo importante para entender as semelhanças e diferenças físicas e químicas entre os asteroides nascidos no sistema solar e asteroides interestelares", menciona a co-autora do estudo, Maria Helena Morais, astrônoma da Universidade Estadual Paulista no Brasil.</body>

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Nosso Sistema Solar teria roubado asteroides do espaço? 

Imagem de Hubble, o telescópio míope que viu mais longe, faz 30 anos no megacurioso

Considerado inicialmente um fracasso bilionário da NASA, ele acabou fornecendo à Ciência as mais belas imagens do universo

Em 1990, o 1&ordm; McDonald's foi aberto em Moscou, a homossexualidade deixou de ser uma doen&ccedil;a, as duas Alemanhas tornaram-se uma s&oacute; e, no Jap&atilde;o, foi lan&ccedil;ado o Super <a href="http://www.tecmundo.com.br/nintendo/" target="_blank" title="Nintendo">Nintendo</a>. Em 24 de abril daquele ano, subiu &agrave; &oacute;rbita terrestre o &ocirc;nibus espacial Discovery, levando a bordo aquele que carregava as esperan&ccedil;as por um novo salto na <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a> e na F&iacute;sica: o telesc&oacute;pio espacial Hubble.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26201609837073.jpg" alt="O Hubble sobe ao espa&ccedil;o a bordo do &ocirc;nibus espacial Discovery." />O Hubble sobe ao espa&ccedil;o a bordo do &ocirc;nibus espacial Discovery.
Em 3 d&eacute;cadas de atividade, ele se provou mais do que uma fonte de &ldquo;imagens bonitinhas&rdquo;, como era desdenhado dentro de alguns c&iacute;rculos da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>. Gra&ccedil;as a ele, os cientistas olharam mais longe e perceberam detalhes antes desconhecidos em nosso quintal planet&aacute;rio. O Hubble nasceu na esperan&ccedil;a, cresceu alimentado de expectativas e falhou miseravelmente quando foi posto em a&ccedil;&atilde;o.
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<h2>Espelhos feitos no v&aacute;cuo</h2>
Quando foi posto em &oacute;rbita, os engenheiros de voo soltaram a respira&ccedil;&atilde;o ao perceber que o telesc&oacute;pio havia sobrevivido inc&oacute;lume ao lan&ccedil;amento. Em 20 de maio, as primeiras imagens come&ccedil;aram a chegar, mas a &uacute;nica coisa que se via eram borr&otilde;es. O Hubble era m&iacute;ope.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26202044874076.jpg" alt="A primeira imagem do Hubble era apenas um pouco melhor do que a captada por um telesc&oacute;pio na Terra." />A primeira imagem do Hubble era apenas um pouco melhor do que a captada por um telesc&oacute;pio na Terra.
Um de seus espelhos havia sido polido incorretamente e esse erro (menor que a espessura de um fio de cabelo) tornava-o um dos maiores e mais caros fiascos da hist&oacute;ria da NASA.&nbsp;
<h2>Polido com piche</h2>
A produ&ccedil;&atilde;o do espelho principal come&ccedil;ou em 1977, quando foi feito seu molde em vidro. Ele n&atilde;o tinha um espelho convencional (que o faria muito pesado) e sim, 2 fatias&nbsp;finas de silicato de tit&acirc;nio. Estas n&atilde;o podiam se encostar, ent&atilde;o tubos de vidro &mdash; pelos quais apenas ar passava &mdash; foram colocados entre elas.
Duas empresas rivais foram chamadas: a Perkin-Elmer (empresa americana especializada em instrumentos &oacute;pticos e eletr&ocirc;nicos) e a gigante das m&aacute;quinas fotogr&aacute;ficas Eastman-Kodak. A primeira ganhou o contrato.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Cole&ccedil;&atilde;o Marshall Space Flight Center/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/centers/marshall/home/marshall50/photos/7995584.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26203001165081.jpg" alt="Um dos espelhos do Hubble sendo polido nas instala&ccedil;&otilde;es da Perkin-Elmer." />Um dos espelhos do Hubble sendo polido nas instala&ccedil;&otilde;es da Perkin-Elmer.
A fase final do polimento envolveu um suporte feito de barras de tit&acirc;nio (cada uma com uma safira em cima) ajustado nas costas do espelho. Deitado nesse ber&ccedil;o caro (US$ 2 milh&otilde;es), o espelho foi polido por meses, dias e noites, usando-se algo como piche e p&oacute; de arroz.
O polimento consistia em esfregar cada mil&iacute;metro do espelho com esse piche e, para que ele n&atilde;o riscasse o vidro, sobre ele os t&eacute;cnicos aplicavam algo parecido ao p&oacute; de arroz. Para saber onde polir, foi usado um laser que, ao deslizar sobre a superf&iacute;cie, produzia um gr&aacute;fico com irregularidades na superf&iacute;cie, em bilion&eacute;simos de mil&iacute;metro.
<h2>Reflex&atilde;o quase perfeita</h2>
Ao fim do processo de polimento, o espelho foi levado para uma c&acirc;mera de v&aacute;cuo &mdash; era novembro de 1981. Os canh&otilde;es de el&eacute;trons come&ccedil;aram seu trabalho de vaporizar o alum&iacute;nio que seria a superf&iacute;cie refletora do espelho (e a camada n&atilde;o poderia ter mais que 80 nan&ocirc;metros de espessura). Tr&ecirc;s minutos depois, os t&eacute;cnicos abriram a c&acirc;mara, mas n&atilde;o havia nada l&aacute;, a n&atilde;o ser uma sala vazia e um teto estranhamente mais alto.
&ldquo;Percebi depois que estava olhando para o reflexo de um espelho de brilho fant&aacute;stico&rdquo;, conta Jack Kurdock, na &eacute;poca engenheiro na Perkin-Elmer. A NASA, nas palavras do engenheiro William Fastie, considerou que &ldquo;o telesc&oacute;pio espacial Hubble tem o espelho mais perfeito j&aacute; constru&iacute;do. N&atilde;o temos d&uacute;vidas de que, com ele, enxergaremos centenas de milh&otilde;es de anos-luz al&eacute;m do que esper&aacute;vamos&rdquo;.
Por tr&ecirc;s anos, o Hubble permaneceu em um galp&atilde;o esterilizado na Calif&oacute;rnia &agrave; espera de seu lan&ccedil;amento, adiado in&uacute;meras vezes por conta dos atrasos no programa espacial americano. Se&nbsp;foi o cl&iacute;max de uma longa espera quando o Discovery lan&ccedil;ou-o na &oacute;rbita terrestre, o fat&iacute;dico 20 de maio de 1990 foi como um anticl&iacute;max: o Hubble "precisava de &oacute;culos", e n&atilde;o havia ningu&eacute;m que pudesse entreg&aacute;-los a 612 km de altitude.
<h2>US$ 1,5 bilh&atilde;o por borr&otilde;es</h2>
No dia em que o telesc&oacute;pio espacial abriu os olhos pela primeira vez, a sala de imprensa do Centro Espacial Goddard estava lotada, obrigando jornalistas atrasados a ocupar o centro de visitantes. "Os astr&ocirc;nomos murmuraram algo. Todos&nbsp; ali ficaram um pouco perplexos e desconfort&aacute;veis quando a imagem apareceu, porque estava muito fora de foco. Algu&eacute;m disse: '&Eacute; isso mesmo?' &ldquo;, lembra o cientista s&ecirc;nior do projeto, o f&iacute;sico e astr&ocirc;nomo Dave Leckrone.
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Mais 3 anos foram necess&aacute;rios para que uma equipe do &ocirc;nibus espacial Atlantis consertasse o Hubble. Foram 35 horas trabalhando no espa&ccedil;o, mas finalmente o telesc&oacute;pio viu o universo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26203840711084.jpg" alt="Os famosos " pilares="" da="" cria="" o="" aglomerados="" de="" poeira="" e="" g="" s="" na="" nebulosa="" guia="" a="" cerca="" 7="" 000="" anos-luz="" terra="" />Os famosos "Pilares da Cria&ccedil;&atilde;o" aglomerados de poeira e g&aacute;s na nebulosa da &Aacute;guia, a cerca de 7 mil anos-luz da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26204140430086.jpg" alt="A Nebulosa da Borboleta, a cerca de 2.000 anos-luz da Terra." />A Nebulosa da Borboleta, a cerca de 2 mil anos-luz da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/26/26205729180094.jpg" alt="O mais longe que o Hubble foi capaz de ver: uma pequena regi&atilde;o do espa&ccedil;o na constela&ccedil;&atilde;o da Fornalha, a 45 milh&otilde;es de anos-luz da Terra." />O mais longe que o Hubble foi capaz de ver: uma pequena regi&atilde;o do espa&ccedil;o na constela&ccedil;&atilde;o da Fornalha, a 45 milh&otilde;es de anos-luz da Terra.
<h2>Em breve, a aposentadoria</h2>
Al&eacute;m de ter popularizado o universo e a Astronomia como nem mesmo Carl Sagan conseguiu, o telesc&oacute;pio espacial ajudou a compreender melhor t&oacute;picos ainda nebulosos para a Ci&ecirc;ncia, como a natureza dos buracos negros e a mat&eacute;ria escura.
O Hubble passou por sua &uacute;ltima manuten&ccedil;&atilde;o em 2009; n&atilde;o haver&aacute; outra. Seu sucessor, o Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST), dever&aacute; ser lan&ccedil;ado em 30 de mar&ccedil;o de 2021 &ndash; dessa vez, n&atilde;o na &oacute;rbita terrestre, mas a 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra. Enquanto ele n&atilde;o &eacute; lan&ccedil;ado, o Hubble continuar&aacute; a fotografar, medir e bisbilhotar o universo para n&oacute;s.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/403-XMKwqk4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152481-hubble-telescopio-miope-viu-30-anos.htm">Hubble, o telescópio míope que viu mais longe, faz 30 anos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Hubble, o telescópio míope que viu mais longe, faz 30 anos

Imagem de Afinal, quando Betelgeuse irá explodir? no megacurioso

Localizada a quase 700 anos-luz da terra, a famosa estrela da constelação de Órion pode estar prestes a explodir 

Os amantes da astronomia enfrentaram muita d&uacute;vida e expectativa nos &uacute;ltimos meses: Betelgeuse, uma das estrelas mais brilhantes encontradas no c&eacute;u noturno, de acordo com estudiosos, estava prestes a explodir!
Estima-se que a estrela tenha entre oito e dez milh&otilde;es de anos - uma idade pra l&aacute; de significativa, mas que ainda a deixa em posi&ccedil;&atilde;o de ser mais jovem que o nosso conhecido Sol, que possui 4,5 bilh&otilde;es de anos. Por outro lado, o combust&iacute;vel nuclear que estava alimentando o brilho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113150-estrela-brilhante-do-ceu-pode-explodir-a-qualquer-momento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Betelgeuse</a>, at&eacute; ent&atilde;o, dava ind&iacute;cios de estar acabando. Considerada uma supergigante vermelha, ou seja, uma estrela pr&oacute;xima do fim da sua vida, ela j&aacute; se encontrava no conhecido processo de expans&atilde;o de seu tamanho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/23/23093110931333.gif" alt="Constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion (Fonte: Wikimedia)" />Constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion (Fonte: Wikimedia)
A explos&atilde;o e a posterior transforma&ccedil;&atilde;o dela numa supernova, portanto, seria quest&atilde;o de tempo. Daniel Brown, professor assistente de astronomia da Universidade de Nottingham Trent, em entrevista &agrave; BBC, afirma que tal evento poderia ocorrer nos pr&oacute;ximos 100 mil anos.
O brilho de Betelgeuse j&aacute; estava sendo acompanhado pela comunidade cient&iacute;fica, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113510-betelgeuse-veja-novas-imagens-do-escurecimento-da-estrela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e diante da percept&iacute;vel redu&ccedil;&atilde;o que ocorreu durante as &uacute;ltimas semanas de 2019</a>, a expectativa sobre sua explos&atilde;o aumentou - afinal, um evento desses &eacute; uma oportunidade &uacute;nica de entender um pouco mais sobre a t&atilde;o complexa din&acirc;mica dos astros. Inclusive, para tornar o boletim di&aacute;rio sobre a estrela ainda mais divertido, alguns perfis no twitter se tornaram conhecidos por se prontificarem a informar sobre o status de Betelgeuse e responder diariamente &agrave; seguinte pergunta: afinal, Betelgeuse, explodiu ou n&atilde;o?
<blockquote class="twitter-tweet">
N&atilde;o.
<div style="text-align: justify;">&mdash; Betelgeuse explodiu (ou vou sair de casa) hoje? (@BetelgeuseHoje) <a href="https://twitter.com/BetelgeuseHoje/status/1230872416420814850?ref_src=twsrc%5Etfw">February 21, 2020</a></div>
</blockquote>
Nas &uacute;ltimas semanas, entretanto, uma novidade surpreendeu &agrave;queles que acompanhavam a conhecida estrela: seu brilho voltou a aumentar, e mais do que isso, Betelgeuse voltou a brilhar ainda mais do anteriormente. Acredita-se que a estrela estivesse apenas lan&ccedil;ando poeira no espa&ccedil;o e isso explicaria o escurecimento, de acordo com um estudo da <a href="https://arxiv.org/abs/2002.10463" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="background-color: transparent;">Astrophysical Journal Letters</a>.&nbsp;
<blockquote class="twitter-tweet">
Now at 101% of my usual brightness! <a href="https://twitter.com/hashtag/Betelgeuse?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Betelgeuse</a> <a href="https://t.co/0MgWd32DhS">pic.twitter.com/0MgWd32DhS</a>
<div style="text-align: justify;">&mdash; Betelgeuse Status (@betelbot) <a href="https://twitter.com/betelbot/status/1252312366353731584?ref_src=twsrc%5Etfw">April 20, 2020</a></div>
</blockquote>
Ou seja, parece que o famoso ponto vermelho e brilhante que pertence &agrave; bela constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion ainda iluminar&aacute; o nosso c&eacute;u por mais algum tempo! Ficou curioso para saber mais sobre a estrela? Confira esse v&iacute;deo incr&iacute;vel que explora a localiza&ccedil;&atilde;o de Betelgeuse:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/weJG3_XhtL0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Afinal, quando Betelgeuse irá explodir?

Imagem de Buscando um novo hobby na pandemia? Que tal a Astronomia? no megacurioso

Os céus mais limpos e o tempo extra são um convite a atividades mais produtivas

Enquanto muitos falam em a popula&ccedil;&atilde;o retornar &agrave; rotina, a verdade &eacute; que muita gente ainda permanece em suas resid&ecirc;ncias e as orienta&ccedil;&otilde;es de que o distanciamento social seja mantido continuam vigentes. Pois, se voc&ecirc; &eacute; da turma que continua em casa e j&aacute; esgotou &ndash; ou se cansou &ndash; das op&ccedil;&otilde;es &agrave; m&atilde;o para se distrair e est&aacute; em busca de um novo hobby, que tal aproveitar o momento para desenvolver o gosto pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">Astronomia</a> ou, quem sabe, despert&aacute;-lo em seus filhos, caso voc&ecirc; esteja preso com eles em seu lar?
<h2>Principiantes</h2>
&Eacute; claro que para quem &eacute; f&atilde; de Astronomia e gostaria de se aprofundar no tema, o momento atual &eacute; bastante prop&iacute;cio &ndash; com mais tempo em casa e n&iacute;veis mais baixos de polui&ccedil;&atilde;o. O que n&atilde;o &eacute; muito prop&iacute;cio &eacute; o custo dos equipamentos normalmente usados para a observa&ccedil;&atilde;o dos astros, mesmo os amadores.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic / Shutterstock / Vchal / Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.co.uk/space/2020/04/need-new-idea-keep-kids-entertained-try-stargazing"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25184831472082.jpg" alt="Comece aos poucos" />Comece aos poucos
No entanto, para os iniciantes, o mais indicado &eacute; come&ccedil;ar as observa&ccedil;&otilde;es com bin&oacute;culos de boa qualidade. Esses dispositivos j&aacute; permitem que possamos vislumbrar, por exemplo, crateras na Lua e admirar com mais detalhes as diferentes fases lunares, assim como contemplar estrelas, constela&ccedil;&otilde;es, aglomerados e at&eacute; alguns planetas, como V&ecirc;nus, Marte e, dependendo das circunst&acirc;ncias, at&eacute; J&uacute;piter e Saturno.
A aquisi&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios &eacute; indicada para mais tarde &ndash; para depois de que j&aacute; consigamos identificar e reconhecer o que vemos no c&eacute;u noturno com mais desenvoltura. Isso porque, come&ccedil;ar com um equipamento mais potente quando n&atilde;o sabemos muito bem como manuse&aacute;-lo, o que ele nos est&aacute; mostrando ou nem para onde devemos apont&aacute;-lo exatamente pode ser bastante frustrante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25185051566083.jpg" alt="Um passo de cada vez" />Um passo de cada vez
O hor&aacute;rio mais indicado para as observa&ccedil;&otilde;es &eacute; o crep&uacute;sculo, ou seja, justo antes do amanhecer, uma vez que, nesse per&iacute;odo, como o brilho &eacute; menor, fica mais f&aacute;cil observar a Lua de forma mais minuciosa. E depois, conforme os mais principiantes v&atilde;o ganhando confian&ccedil;a e come&ccedil;am a reconhecer mais estruturas no c&eacute;u, ent&atilde;o j&aacute; se pode pensar em investir em equipamentos mais robustos do que os bin&oacute;culos.
<h2>Mapeando o c&eacute;u</h2>
Entre as observa&ccedil;&otilde;es realizadas com bin&oacute;culos e a aquisi&ccedil;&atilde;o de um telesc&oacute;pio, uma ferramenta que pode ajudar a identificar o que estamos observando &eacute; o planisf&eacute;rio celeste &ndash; uma esp&eacute;cie de mapa composto por 2 discos que giram sobre o pr&oacute;prio eixo e que pode ser ajustado para exibir quais astros estar&atilde;o vis&iacute;veis em determinadas datas e hor&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25185312645084.jpg" alt="Planisf&eacute;rio celeste" />Planisf&eacute;rio celeste
O planisf&eacute;rio consiste em uma vers&atilde;o modernizada dos antigos astrol&aacute;bios, os instrumentos que os gregos antigos desenvolveram para ajud&aacute;-los a navegar pelos mares com base na posi&ccedil;&atilde;o dos astros &ndash; e &eacute; especialmente &uacute;til para quem deseja aprender a reconhecer estrelas e constela&ccedil;&otilde;es no c&eacute;u noturno.
Al&eacute;m disso, o que n&atilde;o faltam na internet s&atilde;o <a href="https://solarsystem.nasa.gov/whats-up-skywatching-tips-from-nasa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sites</a>, <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHd7kUPviBHxr-49QEl7PRXR" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canais</a> e <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHfJ2sGxMii8mJ6maoCj9AtU" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plataformas</a> repletas de <a href="https://www.iag.usp.br/astronomia/livros-e-apostilas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conte&uacute;do</a> focado em <a href="http://www.inpe.br/ciaa2018/arquivos/pdfs/apostila_completa_2018.pdf" target="_blank">Astronomia</a> para voc&ecirc; se <a href="https://www.gmto.org/2020/03/astronomy-at-home/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprofundar</a> no tema &ndash; abaixo, nas refer&ecirc;ncias desta mat&eacute;ria, voc&ecirc; encontra uma pequena sele&ccedil;&atilde;o. E, considerando que agora todos temos um pouquinho mais de tempo livre e que o c&eacute;u anda mais limpo que de costume, vale muito a pena tentar!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152464-buscando-novo-hobby-pandemia-tal-astronomia.htm">Buscando um novo hobby na pandemia? Que tal a Astronomia?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buscando um novo hobby na pandemia? Que tal a Astronomia?

Imagem de Novo telescópio começará a buscar vida extraterrestre no megacurioso

Projeto prevê pares de observatórios em todo o mundo, vasculhando o céu por sinais tecnológicos em flashes de luz visível e infravermelha

O dia 15 de agosto de 1977 &eacute; uma data que todo astr&ocirc;nomo conhece: &agrave;s 23h57m daquela noite, o telesc&oacute;pio do Observat&oacute;rio de R&aacute;dio da Universidade de Ohio captou um sinal que durou exatos 72 segundos, e que entraria para a Hist&oacute;ria da astronomia com o nome de &ldquo;Uau&rdquo; (em ingl&ecirc;s, &ldquo;Wow&rdquo;). Passados 43 anos, o sinal permanece um mist&eacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25221031342096.jpg" alt="A admira&ccedil;&atilde;o deixada no papel pelo astr&ocirc;nomo Jerry E. Ehman deu nome ao mais misterioso dos sinais captados do espa&ccedil;o." />A admira&ccedil;&atilde;o deixada no papel pelo astr&ocirc;nomo Jerry E. Ehman deu nome ao mais misterioso dos sinais captados do espa&ccedil;o.
"Quando os astr&ocirc;nomos examinam um peda&ccedil;o ainda inexplorado do c&eacute;u, geralmente topam com algo surpreendente que ningu&eacute;m previu. Nosso objetivo &eacute; buscar sinais muito breves, mas poderosos, de uma civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada&rdquo;, explicou um dos envolvidos no projeto PANOSETI, o tecn&oacute;logo-chefe do SETI Research Center da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley, Dan Werthimer, h&aacute; 45 anos envolvido na busca de vida inteligente extraterrestre.
<h2>Busca constante por ETs</h2>
Acr&ocirc;nimo para Pulsed All-sky Near-infrared Optical SETI&nbsp;( ou SETI &Oacute;ptico por Infravermelho Pr&oacute;ximo Pulsado em Todo o C&eacute;u), a primeira etapa do projeto PANOSETI estar&aacute; completa quando os 160 telesc&oacute;pios exclusivos para o trabalho estiverem varrendo o firmamento em busca de sinais de vida extraterrestre (SETI quer dizer&nbsp;search for extraterrestrial intelligence, ou busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre).
O PANOSETI vai empreender uma busca constante por flashes de luz &oacute;ptica ou infravermelha, e isso j&aacute; est&aacute; acontecendo no Astrograph Dome do Observat&oacute;rio Lick da Calif&oacute;rnia. O projeto, iniciado h&aacute; dois anos, visa separar pulsos com assinaturas tecnol&oacute;gicas (que poderiam ter sido emitidos, por exemplo, para fins de comunica&ccedil;&otilde;es interestelares ou transfer&ecirc;ncia de energia) daqueles que t&ecirc;m origem natural.
O programa prev&ecirc; pares de observat&oacute;rios por todo o mundo, com c&uacute;pulas geod&eacute;sicas como o olho facetado de uma mosca e 198 telesc&oacute;pios de um metro e meio de di&acirc;metro cada, coletando sinais vindos do c&eacute;u.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/fuB2yx9" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
O local para o segundo observat&oacute;rio ainda n&atilde;o foi escolhido, mas ele n&atilde;o distar&aacute; mais que 1,5 quil&ocirc;metro. Isso &eacute; essencial para que se consiga uma vis&atilde;o em &ldquo;est&eacute;reo&rdquo; do c&eacute;u noturno: o que um v&ecirc;, o outro confirmar&aacute; como vindo do espa&ccedil;o ou descartar&aacute; o sinal como gerado pela atmosfera terrestre.
<h2>Olhos por todo o c&eacute;u</h2>
O que deixa os astr&ocirc;nomos entusiasmados &eacute; o poder do PANOSETI de captar um n&uacute;mero maior de sistemas estelares, estendendo o tempo de monitoramento do espa&ccedil;o e registrando sinais que ocorrem em espa&ccedil;os de tempo m&iacute;nimos (na escala de nanossegundos).
&ldquo;Qual a probabilidade de conseguirmos detectar sinais extraterrestres? N&atilde;o temos ideia&rdquo;, disse a astr&ocirc;noma da Universidade da Calif&oacute;rnia em San Diego e principal pesquisadora do projeto, Shelley Wright.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/25/25222818398103.jpg" alt="A astr&ocirc;noma Shelley Wright brinca com revolucion&aacute;ria lente pl&aacute;stica de um dos telesc&oacute;pios do projeto PANISETI." />A astr&ocirc;noma Shelley Wright brinca com revolucion&aacute;ria lente pl&aacute;stica de um dos telesc&oacute;pios do projeto PANISETI.
Um &uacute;nico telesc&oacute;pio tem um campo de vis&atilde;o amplo o bastante para observar 20 luas cheias de uma vez s&oacute;. Isso se deve a duas tecnologias novas em astronomia. Uma delas &eacute; a lente pl&aacute;stica dos telesc&oacute;pios, leve e plana; a outra vem da medicina: detectores &oacute;pticos e infravermelhos desenvolvidos para scanners de diagn&oacute;stico.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/EJ2PyBo" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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A equipe agora trabalha para desenvolver c&acirc;meras capazes de capturar com precis&atilde;o o exato momento em que um f&oacute;ton, pulsando por um milion&eacute;simo de segundo, toca o conjunto de lentes do telesc&oacute;pio &ndash; e espera que um "Uau" se repita.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152462-novo-telescopio-comecara-buscar-vida-extraterrestre.htm">Novo telescópio começará a buscar vida extraterrestre</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novo telescópio começará a buscar vida extraterrestre

Imagem de O mítico Planeta Nove pode ser só isso: um mito no megacurioso

Novo estudo não encontra nenhuma evidência de que ele seria real

O m&iacute;tico Planeta Nove pode ser somente isso: um mito. A conclus&atilde;o de astr&ocirc;nomos da Universidade da Pensilv&acirc;nia se baseou em dados do Dark Energy Survey, programa de pesquisa que usa o infravermelho para estudar, entre outras coisas, como acontece a expans&atilde;o do universo.
Segundo eles, n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de um "objeto transnetuniano&rdquo; na &aacute;rea onde deveria estar o Planeta Nove. "A ideia de um Planeta Nove n&atilde;o teria sido formulada se os dados do Dark Energy Survey fossem os &uacute;nicos existentes&rdquo;, declarou &agrave; New Scientist o f&iacute;sico brasileiro Pedro Bernardinelli, principal autor do artigo enviado no in&iacute;cio de abril para o reposit&oacute;rio de pesquisas arXiv (onde n&atilde;o h&aacute; revis&atilde;o do trabalho por outros profissionais).
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6poHQ2h00ZA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Uma coisa os astr&ocirc;nomos concordam: existe algo al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno &ndash; s&oacute; n&atilde;o se sabe o qu&ecirc;. "A hip&oacute;tese sobre a exist&ecirc;ncia do Planeta Nove foi constru&iacute;da de tal modo que &eacute; completamente imposs&iacute;vel falsific&aacute;-la. A &uacute;nica maneira de provar que ele n&atilde;o existe &eacute; procurar em cada cent&iacute;metro quadrado do c&eacute;u e n&atilde;o encontr&aacute;-lo", disse &agrave; New Scientist a astrof&iacute;sica da Universidade de Regina, no Canad&aacute;, Samantha Lawler.
<h2>Corpos estranhos com &oacute;rbitas esquisitas</h2>
S&atilde;o muitas as hip&oacute;teses para explicar o comportamento err&aacute;tico dos corpos que orbitam o Sol depois de Netuno. Os defensores do Planeta Nove alegam que ainda n&atilde;o h&aacute; dados suficientes que comprovem que ele n&atilde;o existe.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/22/22204535554237.jpg" alt="A exist&ecirc;ncia de um nono planeta &eacute; uma das explica&ccedil;&otilde;es para a causa das &oacute;rbitas esdr&uacute;xulas de seis objetos transnetunianos." />A exist&ecirc;ncia de um nono planeta &eacute; uma das explica&ccedil;&otilde;es para a causa das &oacute;rbitas esdr&uacute;xulas de seis objetos transnetunianos.
A busca se expandiu agora com o uso do telesc&oacute;pio espacial Transiting Exoplanet Survey Satellite (Sat&eacute;lite de Pesquisa por Tr&acirc;nsito de Exoplanetas, ou TESS), segundo um artigo publicado no Research Notes of the AAS.
O TESS encontra planetas medindo o brilho de uma estrela. Ao orbit&aacute;-la, o planeta provoca o decaimento regular da luz captada. Esse m&eacute;todo seria imposs&iacute;vel de usar (o Planeta Nove n&atilde;o est&aacute; entre o Sol e o telesc&oacute;pio), mas o TESS observa e captura &aacute;reas espec&iacute;ficas do firmamento por longos per&iacute;odos de tempo.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/22/22202908381234.gif" alt="O TESS mede a intensidade do brilho de uma estrela, registrando o decaimento da luz se um objeto se interp&otilde;e &agrave; sua frente." />O TESS mede a intensidade do brilho de uma estrela, registrando o decaimento da luz se um objeto se interp&otilde;e &agrave; sua frente.
Para tentar achar um planeta orbitando o sol nos confins do sistema solar &eacute; preciso calcular sua &oacute;rbita e direcionar o TESS para acompanhar sua hipot&eacute;tica trajet&oacute;ria, sobrepondo depois as milhares de imagens para captar o planeta em movimento. A t&eacute;cnica j&aacute; foi usada pelo telesc&oacute;pio Hubble, levando &agrave; descoberta de objetos al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno.
<h2>Planeta ou buraco negro?</h2>
Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia (Caltech) Mike Brown e Konstantin Batygin foram os autores da hip&oacute;tese do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/89508-planeta-x-evidencias-apoiam-possibilidade-de-sistema-solar-ter-9-mundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Planeta Nove em 2016</a>. Tr&ecirc;s anos depois, os astr&ocirc;nomos Jakub Scholtz, da Universidade de Durham, e James Unwin, da Universidade de Illinois, publicaram um estudo sugerindo que o que existe, na verdade, &eacute; um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146509-planeta-nove-verdade-buraco-negro-primordial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro primordial</a> (PBH), formado pela extrema densidade da mat&eacute;ria encontrada nos prim&oacute;rdios da expans&atilde;o do universo.&nbsp;
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA James Webb Space Telescope/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://webbtelescope.org/resource-gallery/articles/pagecontent/filter-articles/how-do-we-know-there-are-black-holes"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/22/22205357007240.jpg" alt="Nas cercanias do sistema solar haveria n&atilde;o um planeta, mas um buraco negro primordial." />Nas cercanias do sistema solar haveria n&atilde;o um planeta, mas um buraco negro primordial.
Scholtz e Unwin argumentam que "a captura de um planeta errante pela gravidade do Sol &eacute; uma das explica&ccedil;&otilde;es para a exist&ecirc;ncia do Planeta Nove, e pode ser tamb&eacute;m para um buraco negro primordial".&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152379-mitico-planeta-nove-so-mito.htm">O mítico Planeta Nove pode ser só isso: um mito</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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O mítico Planeta Nove pode ser só isso: um mito

Imagem de Maior lua de Saturno pode ter “demônios de poeira”, diz estudo no megacurioso

Missão DragonFly da NASA deve documentar como a poeira é transporta na atmosfera de Titã

<head></head><body>Um estudo publicado por cientistas americanos aponta que o maior satélite de Saturno, a lua Titã, possui “demônios de poeira” atuando em sua atmosfera. O fenômeno seria responsável por movimentar partículas e desempenha um importante papel no ciclo de ventos do corpo celeste.No entanto, os “ventos” de poeira não devem tão fortes a ponto de prejudicar a missão DragonFly da NASA, que pretende documentar o funcionamento destas movimentações da atmosfera de Titã. O Dragonfly está programado para ser lançado em 2026 e desembarcar na lua de Saturno em 2034.<h2>A atmosfera de Titã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/20/20145013176239.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)A lua Titã é o único satélite em nosso sistema solar com uma atmosfera significativa. Composto principalmente por nitrogênio, a atmosfera tem uma pressão superficial 50% maior que a da Terra. A camada de ar que envolve Titã também é carregada de aerossóis orgânicos que se depositam lentamente na superfície da lua.A missão Cassini que orbitou Saturno entre 2004 e 2017 observou que Titã tem correntes de ventos ativas, capazes de mover dunas gigantes em sua região central. Além disso, foram identificadas três tempestades de poeira localizadas nesta área, provavelmente causadas pelos fortes ventos.<h2>“Demônios de poeira”</h2>As movimentações de poeira não apenas confirmam que existe um ciclo ativo de poeira em Titã, mas pode sugerir a existência de outros fenômenos de levantamento de poeira, como os vórtices convectivos carregados de poeira, também conhecidos como “demônios de poeira”.Este fenômeno, ainda que seja efêmero, é bastante comum em diversos mundos. Os demônios da poeira ocorrem em regiões áridas da Terra, onde contribuem para a baixa qualidade do ar. Os fenômenos também são onipresentes em Marte, o que representa um risco para a exploração humana.Estudos de imagem para a Terra e Marte sugerem que os diâmetros dos demônios de poeira são cerca de cinco vezes menores que a sua altura. Os cientistas sabem também que o fenômeno não envolve um aquecimento latente e pode ser inibido pela presença de líquidos.No entanto, apesar dos humanos observarem os demônios da poeira há milênios, o nível de compreensão sobre o seu mecanismo que o torna capaz de levantar poeira continua baixo.Desta forma, se existirem demônios de poeira em Titã, o ambiente aerodinâmico exclusivo do satélite de Saturno pode fornecer novas informações para a física sobre estes enigmáticos fenômenos.</body>

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Maior lua de Saturno pode ter “demônios de poeira”, diz estudo

Imagem de Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro é de arrepiar no megacurioso

Movimento ao redor de corpo massivo prova que a Teoria da Relatividade Geral anda muito bem, obrigado

<head></head><body>Pela primeira vez na História, astrônomos detectaram uma estrela orbitando um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149431-novos-objetos-descobertos-proximos-buraco-negro-centro-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> supermassivo no centro da Via Láctea. E Einstein estava certo! As observações, realizadas a partir do Very Large Telescope, uma instalação do Observatório Europeu do Sul, Chile, revelaram uma órbita em formato de roseta, e não de elipse, o que corrobora com a Teoria da Relatividade Geral – proposta por um dos físicos mais conhecidos da humanidade. O formato de elipse foi proposto pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/124152-arvore-derrubou-maca-cabeca-isaac-newton-ainda-pe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da Gravidade de Newton</a>,“A Teoria da Relatividade Geral prevê que órbitas de um objeto ao redor de outro não são fechadas e passam por uma precessão em direção ao plano de movimento”, afirma Reinhard Genzel, coautor do estudo. Precessão é um fenômeno físico que consiste na mudança do eixo de rotação de um objeto – como num giroscópio, por exemplo. “Este efeito foi visto primeiramente na órbita de <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/64519-nasa-fotografa-deposito-gelo-superficie-mercurio-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mercúrio</a> ao redor do Sol – a primeira evidência a favor das ideias de Einstein”.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PR4EzyUv_fs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Mais de 100 anos se passaram e agora uma estrela orbitando o Sagittarius A* mostrou, <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/107025-encontraram-planeta-supermassivo-dancando-tres-estrelas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com sua “dança”</a>, que a elipse, realmente, não é o comportamento padrão de corpos celestes presos à gravidade. Quando estamos falando de um objeto com massa equivalente a 4 milhões de vezes à do nosso astro rei, talvez tudo fique um pouco mais evidente, certo?<h2>Aquela do Muse</h2>Buracos negros são regiões do espaço nas quais o campo gravitacional é tão forte que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145508-buracos-negros-holograficos-ajudar-desvendar-misterios-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nada escapa deles</a> – nem mesmo a luz. Eles contam com o Horizonte de Eventos, limite em que, para se safar de ser sugado, é preciso acelerar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140162-incrivel-assista-velocidade-luz-camera-lenta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">299.792.458 metros por segundo</a>! E é mais ou menos neste ponto que a S2, estrela descoberta, se encontra, estando a “apenas” 20 bilhões de quilômetros do Sagittarius A* em sua passagem mais próxima. O espetáculo acontece a 26 mil anos-luz daqui.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/19/19134031259010.jpg" alt="(Fonte: ESO)">(Fonte: ESO)Durante 27 anos, os cientistas estudaram a posição e a velocidade dela mais de 330 vezes utilizando instrumentos do observatório chileno. De acordo com os dados, são necessários 16 anos terrestres para que ela dê uma “volta” completa ao redor do Sagittarius A*, o que, já vimos, não é exatamente uma volta. Isso pode levar a uma série de novas descobertas.Guy Perrin e Karine Perraut, pesquisadores da equipe, explicam: “Como essas medições se encaixam muito bem na Teoria da Relatividade Geral, podemos determinar com mais propriedade a quantidade de material invisível presente em torno do buraco negro supermassivo em questão – <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151983-galaxias-satelites-revelam-informacoes-origem-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como matéria escura ou buracos negros menores</a>. A descoberta é de grande interesse para a compreensão da formação e evolução desses corpos celestes”.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DRCD-zx5QFA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O estudo completo foi publicado no dia 16/04 no periódico Astronomy &amp; Astrophysics. Andreas Eckart, da Universidade de Colônia, na Alemanha, espera, ansioso, pelos próximos passos. “<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150059-fisicos-tentam-desvendar-intrigante-misterio-evolucao-universo.htm">Se tivermos sorte</a>, pode ser que capturemos estrelas próximas o suficiente desses corpos para que vejamos a rotação do buraco negro em si, o que seria algo completamente inédito para testar, novamente, a proposta de Einstein”.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152242-ponto-pra-einstein-estrela-orbitando-buraco-negro-arrepiar.htm">Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro é de arrepiar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro é de arrepiar

Imagem de Planeta do tamanho da Terra é descoberto por acaso no megacurioso

Revisão de dados antigos obtidos pela sonda Kepler mostraram uma potencial Terra 2.0 que quase passou despercebida 

<head></head><body>A sonda espacial Kepler, lançada em 2009, tinha como função procurar novos planetas habitáveis no Universo. Os dados eram verificados por algoritmos na Terra, mas um planeta passou batido pelas análises, tendo sido catalogado erroneamente. Agora, cientistas revisaram as informações e descobriram que ele é muito mais importante do que se havia imaginado. Trata-se de um planeta com tamanho semelhante ao da Terra e que orbita dentro da zona habitável de sua estrela – ainda é cedo, porém, para dizer que se trata da Terra 2.0.O que torna o Kepler-1649c, como foi batizado, tão especial é o fato de ele ter apenas 1,06 o tamanho do nosso planeta. A quantidade de luz solar recebida é cerca de 75% da que nós recebemos do Sol. Assim, é possível especular que sua temperatura é bastante semelhante à nossa. Trata-se do exoplaneta mais potencialmente parecido à Terra, em tamanho e temperatura, que já foi encontrado. A única diferença é que o Kepler-1649c orbita uma estrela anã-vermelha, mais propensa a explosões que comprometem a possibilidade de vida em seu sistema.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/17/17024154167250.jpg" alt="Comparação entre os tamanhos da Terra e do Kepler-1649c">Comparação entre os tamanhos da Terra e do Kepler-1649cVale lembrar que a temperatura também é influenciada pela atmosfera de um planeta, e essa característica ainda é desconhecida sobre o recém-descoberto astro. Portanto, por mais que tudo indique uma semelhança muito grande à Terra, ainda é cedo para se ter certeza. Planetas rochosos orbitando a zona habitável de uma anã-vermelha costumam chamar a atenção dos astrobiólogos justamente pela possibilidade de terem condições favoráveis à vida. Além disso, como 70% das estrelas da Via Láctea são anãs-vermelhas, compreender seus sistemas é fundamental para grandes descobertas.Por orbitar uma dessas estrelas, a órbita do Kepler-1649c é muito pequena: uma volta completa (o nosso ano) dura apenas 19,5 dias terrestres por lá. Outro planeta rochoso de mesmo tamanho está na metade da distância da estrela – condiação semelhante a Vênus, que está no meio do caminho entre o Sol e a Terra.“Este mundo distante e intrigante nos dá uma esperança ainda maior de que uma segunda Terra esteja entre as estrelas, esperando para ser encontrada”, disse Thomas Zurbuchen, do Diretório de Missões Científicas da NASA. A sonda Kepler <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/136330-telescopio-espacial-kepler-aposentado-adeus-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foi aposentada em 2018</a>, tendo descoberto mais 1200 candidatos a planetas, mas apenas meia dúzia com tamanho parecido ao da Terra e dentro da zona habitável.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152203-planeta-tamanho-terra-descoberto-acaso.htm">Planeta do tamanho da Terra é descoberto por acaso</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Planeta do tamanho da Terra é descoberto por acaso

Imagem de Nuvem de partículas invisíveis pode ter desaparecido da Via Láctea no megacurioso

O estudo, que tem muitos cientistas opositores, está dando o que falar no ramo da ciência

<head></head><body>O espaço é um ambiente que intriga cientista mundo afora e acaba gerando debates entre os astrônomos que concordam e discordam sobre alguma nova descoberta. O atual debate que está aquecendo os bastidores da ciência é o possível desaparecimento de um halo brilhante que estava na Via Láctea.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14141532742237.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>Os dois lados da discussão</h2>O que está causando rebuliço entre os astrônomos é que: quem faz parte da pesquisa defende de pé junto o sumiço da nuvem brilhante, enquanto os físicos que não participaram do estudo são extremamente céticos com a possibilidade de que a nuvem possa ter desaparecido.O possível desaparecimento, na verdade, acontece pela forma como a pesquisa foi feita. Os pesquisadores da Universidade de Michigan, UC Berkeley e do Lawrence Berkeley National Laboratory, acreditam ter encontrado a forma certa de analisar os astros e, nesta análise, não apareceu nenhuma enorme nuvem brilhante que deveria estar lá.Esta nuvem buscada, segundo cientistas opositores à nova pesquisa, deve ser formada pelos neutrinos estéreis, que são as partículas presentes na matéria escura. Estas partículas, com o passar do tempo, decaem em muitas outras, entre elas os prótons de raio-X. Assim, acredita-se que as partículas decaídas de neutrinos estéreis acabam formando uma nuvem brilhante em um comprimento de onda específico no espectro de raios-X.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/14/14141419761236.jpg" alt="A organização de uma Matéria Escura. (Fonte: Institute for the Physics and Mathematics of the Universe/Reprodução)">A organização de uma Matéria Escura. (Fonte: Institute for the Physics and Mathematics of the Universe/Reprodução)Desta forma, o embate é tão forte porque, caso o desaparecimento seja verídico, iria significar que a teoria defensora da existência dos neutrinos estéreis está errada.<h2>Declarações de ambos os lados</h2>Segundo os pesquisadores envolvidos no novo estudo, é natural o descontentamento e o ceticismo dos colegas astrofísicos. O coautor do estudo, Nicholas Rodd, da Universidade da Califórnia, diz que eles estão indo com uma ideia inovadora que não inclui o raio-X na busca pelos neutrinos. Rodd também comentou que, quando surge alguém como uma ideia inovadora que vai contra o que tem sido feito há anos, é normal que apareçam céticos e críticos do trabalho.No outro lado da discussão, Kevork Azabajian acredita que o principal problema da pesquisa feita por Rodd e seus companheiros é o fato de que eles não utilizaram os métodos aceitos pela comunidade dos estudos de raios-X. E, portanto, fica extremamente difícil ser uma pesquisa aceitável ou até mesmo confiável.</body>

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