
Estilo de vida
14/04/2020 às 08:06•2 min de leitura
A cada dia que passa, a sensação é de que novos estudos, pesquisas e avanços nos deixam mais e mais próximos do espaço e dos mistérios que o cercam. Apesar de parecer que não há mais como evoluir, que a tecnologia já atingiu seu teto, mais projetos inovadores nos mostram que há, sim, como avançar.
O NIAC (Innovative Advanced Concepts) ou, em tradução livre, Programa de Conceitos Avançados Inovadores da NASA, divulgou a lista de 23 estudos que foram selecionados para receber financiamento. Os projetos, que abrangem áreas como viagens espaciais e robótica, se encaixam no conceito de “mudar o possível” na indústria aeroespacial.
O Programa tem várias fases de financiamento, variando de US$ 125 mil (cerca de R$ 649 mil) por nove meses na fase 1 até US$ 2 milhões (em torno de R$ 10,3 milhões) em dois anos na fase 3. Separamos três dos selecionados que provavelmente podem dar bons frutos no futuro.
Telescópio deve ser instalado no lado oposto da Lua
O projeto tem como objetivo instalar um radiotelescópio no lado oposto da Lua, zona livre da ionosfera e isenta de outros ruídos de rádio que cercam a Terra. Com isso, pode ser possível detectar os comprimentos de onda ultrabaixos e que ainda não foram explorados pelos seres humanos. O telescópio, proposto por Saptarshi Bandyopadhyay, tecnólogo em robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, teria 1 km de largura e ficaria dentro de uma cratera que ainda será escolhida, mas que ficaria no lado oposto da Lua. Se sair do papel, ele se tornaria o maior radiotelescópio de abertura cheia do Sistema Solar.
Projeto pode tratar diversos problemas de saúde que os astronautas possam ter no espaço
Astronautas e cientistas no espaço também podem ficar doentes, certo? Certo. E como produzir tratamentos para as doenças que eles podem enfrentar nessa condição? A cientista Lynn Rothschild, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, tem uma proposta: pré-programar as células resistentes ao espaço para produzir “drogas protéicas” quando adicionadas a menos de um mililitro de meio estéril. Com isso, diversas situações, como hemorragias, perda óssea e infecções dos astronautas poderiam ser tratadas.
Sondas podem ajudar a determinar o campo de gravidade do corpo
Os Gravity Poppers são pequenas sondas de salto implantadas na superfície de pequenos corpos em todo o Sistema Solar. O “estalar” das sondas poderia ser rastreado ajudando a determinar o campo de gravidade e a estrutura interna do corpo. O projeto foi desenvolvido por Benjamin Hockman, tecnólogo em robótica do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
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