Imagem de Planetas de "algodão-doce" existem, segundo astrônomos no megacurioso

Espécie rara e única de planeta possui enorme tamanho, porém massa muito pequena

<p>Com o aux&iacute;lio do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, astr&ocirc;nomos descobriram a exist&ecirc;ncia de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113018-o-que-aconteceria-se-um-planeta-sumisse-do-sistema-solar.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjuo-XF-dPmAhX-K7kGHRepBxMQFjAAegQIBRAC&amp;usg=AOvVaw0AA1i1spyukzL-Rl4FzFbn">planetas</a> que se asselham a um "algod&atilde;o-doce". Em outras palavras, trata-se de exoplanetas jovens, com o tamanho de J&uacute;piter, por&eacute;m com menos de um cent&eacute;simo da massa.</p>
<p>Esses planetas possuem uma densidade bastante baixa, por isso recebem o nome de "algod&atilde;o-doce". A pesquisa analisou tr&ecirc;s corpos celestes dessa modalidade no entorno da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjDypvS-dPmAhWpDrkGHYwrCDUQFjABegQICBAC&amp;usg=AOvVaw0Zw2z3Kj60yaOTrkt4kxnn">estrela</a> Kepler 51. De acordo com esse estudo, a baixa densidade pode ser uma caracter&iacute;stica tempor&aacute;ria de tais planetas.</p>
<h2>Aprendendo mais sobre os planetas "algod&atilde;o-doce"</h2>
<p>Eles foram identificados a primeira vez no ano de 2014. Contudo, observa&ccedil;&otilde;es mais atuais foram capazes de medir sua massa e seu tamanho. A prop&oacute;sito, estima-se que a densidade deles seja menor do que 0,1 gramas por cent&iacute;metro c&uacute;bico de volume.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/26/26152409025209.jpg" width="960" /> <figcaption>Compara&ccedil;&atilde;o dos tamanhos dos exoplanetas do Sistema Kepler 51 com planetas do Sistema Solar. Fonte: NASA, ESA, and L. Hustak and J. Olmsted (STScI))</figcaption></figure>
<p>A pesquisadora Jessica Libby-Roberts, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, juntamente com sua equipe, observou os exoplanetas Kepler-51b e Kepler-51d passando em frente a estrela Kepler 51, o que possibilitou diferenciar componentes moleculares e elementares espec&iacute;ficos de&nbsp;suas respectivas atmosferas, que s&atilde;o compostas majoritariamente de h&eacute;lio e hidrog&ecirc;nio.</p>
<p>Contudo, esse n&atilde;o foi o caso desses dois <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/astronomia/42035-confira-15-dos-exoplanetas-ja-encontrados-e-suas-peculiaridades.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjyq83j-dPmAhU4IbkGHTZkAK4QFjAAegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw2juSy-inRtyu6hzsLeDMJh">exoplanetas</a>. Os pesquisadores esperavam encontrar elementos mais densos, recursos que ajudassem na absor&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, por&eacute;m isso ainda n&atilde;o foi observado nos exoplanetas em quest&atilde;o.</p>

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Planetas de 'algodão-doce' existem, segundo astrônomos

Imagem de Veja alguns dos altos e baixos da NASA na década de 2010 no megacurioso

Relembre os feitos da agência espacial americana nos últimos 10 anos

<p>Seja no espa&ccedil;o ou na Terra, a NASA teve uma<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113035-a-decada-acaba-em-2019-ou-temos-de-esperar-ate-o-fim-de-2020.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwi0rumJ0dXmAhWXH7kGHQiCA3IQFjAAegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw070BQ3wx9KOIgHI2d6XSob"> d&eacute;cada </a>bastante agitada. No que se refere ao&nbsp;seu programa espacial tripulado, ap&oacute;s uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as e ajustes, atualmente a ag&ecirc;ncia est&aacute; pronta para colocar o ser humano no espa&ccedil;o novamente, mas agora em ve&iacute;culos comerciais tripulados. Neste sentido, seu foco no momento &eacute; promover essas viagens tripuladas para Marte e tamb&eacute;m a Lua.</p>
<p>Veja adiante alguns dos acontecimentos mais marcantes para a ag&ecirc;ncia nesta d&eacute;cada.</p>
<h2><strong>2010: um agitado ano para a NASA</strong></h2>
<ul>
<li>Programa espacial de voos tripulados foi cancelado pelo presidente Barack Obama;</li>
<li>Sonda Deep Impacto voou pelo cometa Hartley.</li>
</ul>
<figure><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/27/27074005085016.jpg" width="960" /> <figcaption>Imagem do cometa Hartley. Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
<h2><strong>2011</strong></h2>
<ul>
<li>O programa de &ocirc;nibus espacial, em um dos seus &uacute;ltimos voos, realizou um experimento astrof&iacute;sico chamado Espect&ocirc;metro M&aacute;gico Alfa;</li>
<li>O Telesc&oacute;pio Espacial <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/astronomia/100554-a-foto-captada-pelo-telescopio-hubble-que-mudou-os-rumos-da-astronomia.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiJpNic0dXmAhUuHLkGHU4fAqUQFjAAegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw2GO-jV4F_eyf4gtbkSB2Vs">Hubble</a> Europeu efetuou a descoberta de uma lua chamada Kerberos, ao redor de Plut&atilde;o.</li>
</ul>
<h2><strong>2012</strong></h2>
<ul>
<li>Ve&iacute;culo espacial Curiosity encontrou antigo leito de rio em Marte.</li>
</ul>
<h2><strong>2013</strong></h2>
<ul>
<li>O astronauta italiano Luca Parmitano quase se afogou na ISS quando um vazamento de &aacute;gua no sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o lotou seu capacete de fluido;</li>
<li>As rodas da sonda espacial Curiosity se danificaram em Marte, o que for&ccedil;ou a ag&ecirc;ncia espacial americana a procurar um terreno mais suave.</li>
</ul>
<h2><strong>2014</strong></h2>
<ul>
<li>A NASA assinou um contrato bilion&aacute;rio com a Boeing e a SpaceX para eventualmente levar os astronautas para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional;</li>
<li>A espa&ccedil;onave Orion fez um bem sucedido teste no espa&ccedil;o profundo.&nbsp;</li>
</ul>
<h2>2015</h2>
<ul>
<li>Um astronauta da NASA e um cosmonauta russo Mikhail Kornienko participaram de uma miss&atilde;o de quase um ano no espa&ccedil;o;</li>
<li>Sonda New Horizons voou por Plut&atilde;o;</li>
<li>Sonda Dawn chega ao planeta Ceres.</li>
</ul>
<h2>2016</h2>
<ul>
<li>Sonda Juno chega a J&uacute;piter.</li>
</ul>
<h2>2017</h2>
<ul>
<li>A astronauta americana Peggy Whitston bateu o recorde de maior tempo no espa&ccedil;o: 665 dias.</li>
</ul>
<h2>2018</h2>
<ul>
<li>Espa&ccedil;onave Voyager 2 atravessou a bolha em torno do Sol e entrou no espa&ccedil;o Interestelar;</li>
<li>Dois astronautas sobreviveram a um lan&ccedil;amento abortado do foguete Soyuz.</li>
</ul>
<h2>2019</h2>
<ul>
<li>Sonda New Horizons voou pelo aster&oacute;ide Kuiper Belt 2014 MU69;</li>
<li>Realiza&ccedil;&atilde;o da primeira caminhada espacial feminina da NASA.</li>
</ul>

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Veja alguns dos altos e baixos da NASA na década de 2010

Imagem de Telescópio sul-africano descobre um inédito evento estrelar no megacurioso

A grande explosão captada pelo telescópio trata-se, na verdade, de um raro fenômeno que ajudará a compreender a vida das estrelas

<p dir="ltr">Com o uso do telesc&oacute;pio MeerKAT, localizado no Cabo Setentrional, na &Aacute;frica do Sul, cientistas identificaram uma grande explos&atilde;o com emiss&atilde;o de r&aacute;dio&nbsp;originada por uma estrela bin&aacute;ria. O fen&ocirc;meno identificado como &ldquo;transit&oacute;rio&rdquo; representa uma importante descoberta acerca dos estudos sobre as estrelas.&nbsp;</p>
<p>Quando um objeto astron&ocirc;mico aparece e desaparece repentinamente ou, ainda, brilha com maior e menor intensidade por um determinado per&iacute;odo de tempo (segundos, dias ou anos), os astr&ocirc;nomos chamam este <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105086-espetacular-esta-sequencia-de-tempestades-de-raios-e-simplesmente-epica.htm">evento de transit&oacute;rio</a>.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Foi exatamente o que aconteceu com a grande estrela brilhante, que iluminou-se rapidamente por mais de tr&ecirc;s vezes durante tr&ecirc;s semanas. O fato chamou aten&ccedil;&atilde;o dos cientistas do Departamento de Astronomia da Universidade da Cidade do Cabo &mdash;&nbsp;onde est&aacute; localizado o MeerKAT &mdash;, que imediatamente come&ccedil;aram a investigar o acontecido.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Os cientistas que observavam o telesc&oacute;pio confirmaram que a fonte da explos&atilde;o &eacute; um sistema bin&aacute;rio, onde dois objetos orbitam um ao outro a cada 22 dias. O motivo da combust&atilde;o ainda n&atilde;o &eacute; claro, mas acredita-se que esteja associado &agrave; coroa ativa &mdash;&nbsp;regi&atilde;o externa da estrela mais quente.</p>
<figure>
<figure class="image"><img alt="" height="655" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/20084821742082.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
</figure>
<h2>Mist&eacute;rios ainda n&atilde;o desvendados</h2>
<p dir="ltr">Esta e outras descobertas do telesc&oacute;pio MeerKAT ajudam a compreender a emiss&atilde;o vari&aacute;vel de r&aacute;dio pelas estrelas. Mas esses astros ainda escondem grandes mist&eacute;rios, por exemplo, como se formam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112950-buraco-negro-de-massa-gigantesca-desafia-teorias.htm">buracos negros supermassivos</a>?</p>
<p dir="ltr">At&eacute; ent&atilde;o, sabe-se que a massa solar do supermassivo equivale a cerca de 100 mil massas solares! Sim, ele &eacute; infinitamente grande. Recentemente, um desses objetos esteve envolvido em uma carnificina estelar, cujo evento foi nomeado de perturba&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s.</p>

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Telescópio sul-africano descobre um inédito evento estrelar

Imagem de Asteroide passou muito próximo da Terra, mas deu tudo certo no megacurioso

A pedra espacial foi considerada potencialmente perigosa, mas seguiu seu caminho sem maiores problemas para os terráqueos

<p style="margin-bottom: 11px;">Na &uacute;ltima&nbsp;quinta-feira (19), um asteroide imenso chamado XO3 passou perto da Terra por volta das 10h45 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). De acordo com a NASA, a rocha espacial, que &eacute; tr&ecirc;s vezes maior que a Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute; &mdash; chegando a cerca de&nbsp;440 metros de comprimento &mdash; estava viajando a uma velocidade de mais de 101 mil&nbsp;km/h.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">O objeto foi descoberto atravessando o sistema solar no dia 14 de dezembro. Ap&oacute;s 21 observa&ccedil;&otilde;es feitas pelo Centro de Estudos de Objetos Pr&oacute;ximos a Terra (CNEOS) da NASA, nesta quarta-feira (18), foram&nbsp;determinados&nbsp;sua velocidade, tamanho e trajet&oacute;ria.</p>
<h2><strong>Ai que susto!</strong></h2>
<figure><img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/20072833390076.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte: pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Mesmo sendo considerado &ldquo;potencialmente perigoso&rdquo;, n&atilde;o houve motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o. Os asteroides s&oacute; entram nesta categoria quando se aproximam da &oacute;rbita da Terra a partir de 7,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, e no caso do XO3, ele passou a 6,4 milh&otilde;es. Para se ter uma ideia, mesmo quando Marte e o nosso planeta est&atilde;o mais pr&oacute;ximos, a dist&acirc;ncia entre eles &eacute; cerca de 7,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.</p>
<p>&Eacute; bem comum corpos espaciais ficarem pr&oacute;ximos da Terra enquanto orbitam o Sol. Mas esse "pr&oacute;ximo" pode ser milh&otilde;es ou at&eacute; dezenas de milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. O asteroide que chegou mais perto do Planeta Azul passou a aproximadamente 6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros.</p>

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Asteroide passou muito próximo da Terra, mas deu tudo certo

Imagem de Centenas de estrelas sumiram e os cientistas não sabem o por quê no megacurioso

Pesquisadores não descartam nem mesmo a hipótese de ação de vida extraterrestre

<p>Um grupo de astr&ocirc;nomos est&aacute; querendo quebrar paradigmas a respeito da suposta estabilidade da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/universo/98960-17-galaxias-lindas-que-farao-voce-querer-viajar-pelo-universo-agora-mesmo.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjTvqWdtdPmAhVgK7kGHQudCiIQFjAAegQIAhAC&amp;usg=AOvVaw3M8fbtAExabmANuV4tqX6D">gal&aacute;xia </a>e seus bilh&otilde;es de estrelas por meio de uma pesquisa na qual detectaram que pelo menos 100 feixes de luz que haviam aparecido em meados do s&eacute;culo XX desapareceram atualmente.</p>
<p>Em meio a um projeto chamado VASCO, o referido grupo de astr&ocirc;nomos efetuou a compara&ccedil;&atilde;o de pesquisas de 70 anos com imagens mais atuais do c&eacute;u noturno para tentar descobrir o que poderia estar acontecendo. Depois de muitos anos de pesquisa, eles publicaram os resultados dos seus estudos no <em>Astronomical Journal.</em></p>
<figure><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/26/26102351342125.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
<p>Os tais feixes de luz que teriam desaparecido&nbsp;podem ter sido simplesmente flashs de luz quaisquer ou mesmo significar a morte de algum corpo celeste, como&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=http://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjzpIqrtdPmAhUeG7kGHeJTBIgQFjAAegQIAxAC&amp;usg=AOvVaw2xc_MfeThWRtU9dyO4unhb">estrelas</a>, que &eacute; justamente a hip&oacute;tese que os cientistas est&atilde;o averiguando.</p>
<h2>O que ocorre quando as estrelas morrem?</h2>
<p>Quando uma estrela morre, o habitual &eacute; que elas explodam de maneira magn&iacute;fica, fen&ocirc;meno esse chamado de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110649-teria-supernova-sido-responsavel-por-uma-das-grandes-extincoes-da-terra.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjczfC1tdPmAhUCHbkGHaQ0DT4QFjAAegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw1tZyxkkXy9E8R13gQh1sZr">supernova</a>,&nbsp;o qual &eacute; dif&iacute;cil de n&atilde;o ser notado. Ali&aacute;s, h&aacute; 1.800 anos, astr&ocirc;nomos chineses registraram a primeira supernova.</p>
<p>No entanto, &eacute; absolutamente incomum uma estrela ou uma gal&aacute;xia simplesmente desaparecerem sem exibir nenhum sinal, como se simplesmente tivessem sido&nbsp;desintegradas. Segundo os pesquisadores, isso pode indicar uma nova forma de uma estrela&nbsp;morrer&nbsp;ou sinal de vida inteligente bloqueando seus s&oacute;is&nbsp;com pain&eacute;is solares.</p>

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Centenas de estrelas sumiram e os cientistas não sabem o por quê

Imagem de Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs no megacurioso

Cinco naves não-tripuladas estão cruzando as fronteiras do sistema solar, iniciando uma jornada de milhões de anos até a estrela mais próxima

<p>A humanidade tem olhado intrigada para o c&eacute;u h&aacute; milhares de anos, mas foi s&oacute; nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas que conseguimos nos aproximar dos planetas e estrelas que nos cercam no Cosmos.</p>
<p>Mas &eacute; importante destacar que praticamente todo o conhecimento espec&iacute;fico que temos hoje sobre o universo foi obtido pela lente de rob&ocirc;s, sondas espaciais que temos colocado no espa&ccedil;o.&nbsp;Por isso, o <strong>MegaCurioso</strong> resolveu contar uma hist&oacute;ria ilustrada com fotos das principais miss&otilde;es que nos ajudaram a entender o nosso Sistema Solar.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Lan&ccedil;ada em 19 de janeiro de 2006 para estudar Plut&atilde;o e o Cintur&atilde;o de Kuiper, a New Horizons &eacute; a quinta nave n&atilde;o tripulada que est&aacute; deixando o sistema solar.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Navegam sem energia&nbsp;pelo espa&ccedil;o&nbsp;desbravadoras Pioneer 10 e 11. No caso das&nbsp;Voyager 1 e 2, ambas foram equipadas com um gerador termoel&eacute;trico de radiois&oacute;topos de plut&ocirc;nio ativo&nbsp;at&eacute; 2025. Para que&nbsp;continuem enviando informa&ccedil;&otilde;es das fronteiras do espa&ccedil;o, no dia 1&ordm; de janeiro de 1990 a Miss&atilde;o Interestelar da Voyager come&ccedil;ou oficialmente, com o gerenciamento de energia.</p>
<h2>As miss&otilde;es</h2>
<h3>Pioneer 10</h3>
<p style="margin-bottom: 13px;">Originalmente projetada para uma miss&atilde;o de 21 meses, a sonda&nbsp;Pioneer 10 enviou dados do espa&ccedil;o por mais de 30 anos. Em 22 de janeiro de 2003, um receptor de ondas de r&aacute;dio de um observat&oacute;rio da NASA&nbsp;nas cercanias de Madri, na Espanha, captou um fraco sinal emitido pela sonda &ndash; o derradeiro. Mesmo depois do &uacute;ltimo contato feito&nbsp;pela NASA,&nbsp;em 31 de mar&ccedil;o de 1997, a nave continuou a transmitir dados de telemetria; os &uacute;ltimos&nbsp;chegaram em 27 de abril de 2002.</p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace1">Galeria 1</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent;">Quando foi lan&ccedil;ada em 2 de mar&ccedil;o de 1972, sua miss&atilde;o era explorar J&uacute;piter e suas luas, o que ela fez &ndash; e al&eacute;m. A Pioneer 10 hoje, sem energia, ruma ao espa&ccedil;o interestelar e em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela vermelha Aldebar&atilde;, no centro da constela&ccedil;&atilde;o de Touro, 68 anos-luz de dist&acirc;ncia, aonde chegar&aacute; daqui a dois milh&otilde;es de anos.</span></p>
<h3>Pioneer 11</h3>
<p style="margin-bottom: 13px;">Irm&atilde; g&ecirc;mea da Pioneer 10, a sonda lan&ccedil;ada em 6 de abril de 1973 transmitiu dados pela &uacute;ltima vez em 30 de setembro de 1995, encerrando uma miss&atilde;o que incluiu milhares de imagens de Saturno, J&uacute;piter e seus respectivos an&eacute;is e sat&eacute;lites, al&eacute;m de dados sobre temperaturas planet&aacute;rias, atmosferas e seus elementos qu&iacute;micos.</p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace2">Galeria 2</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent;">Em 23 de fevereiro de 1990, a Pioneer 11&nbsp;iniciou sua miss&atilde;o interestelar, seguindo na dire&ccedil;&atilde;o oposta a da Pioneer 10 &ndash; para o centro da gal&aacute;xia e rumo &agrave;&nbsp;constela&ccedil;&atilde;o de Sagit&aacute;rio. Em 24 de novembro de 1995, a NASA captou a sonda pela &uacute;ltima vez, a mais de seis bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra.</span></p>
<h3>Voyager 2</h3>
<p style="margin-bottom: 13px;">A sonda, projetada para explorar J&uacute;piter, Saturno, Urano e Netuno, subiu ao espa&ccedil;o a 20 de agosto de 1977. Tanto ela como sua g&ecirc;mea, a Voyager 1, tiraram proveito de um raro alinhamento planet&aacute;rio que ocorre apenas uma vez a cada 176 anos.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Gra&ccedil;as a ela, tomamos conhecimento n&atilde;o apenas&nbsp;de dez luas e mais dois an&eacute;is em Urano e mais cinco luas, quatro an&eacute;is e da Grande Mancha Escura&nbsp;em Netuno, como&nbsp;da 14&ordf; lua em J&uacute;piter.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/jupiter-20122125338218.gif" alt="J&uacute;piter " /><span class="desc">J&uacute;piter capturado pela Voyager 2 (reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA)</span></span></p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Em 5 de novembro de 2018, ela deixou o sistema solar,&nbsp;em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela vermelha &nbsp;Aldebar&atilde;, aonde chegar&aacute; em dois milh&otilde;es de anos.&nbsp; Em 14 mil anos, a sonda ultrapassar&aacute; os limites da Nuvem de Oort, se desligando completamente do sistema solar e saindo da influ&ecirc;ncia do campo magn&eacute;tico do Sol.</p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace3">Galeria 3</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 28px;">Voyager 1</span></p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Lan&ccedil;ada em 5 de setembro de 1977 (depois da Voyager 2) a Voyager 1 explorou J&uacute;piter e Saturno, descobrindo novas luas, vulc&otilde;es ativos e an&eacute;is, al&eacute;m de enviar &agrave; Terra &nbsp;uma quantidade gigantesca de dados sobre o sistema solar externo.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent;"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/saturno-20122353978235.gif" alt="saturno" /><span class="desc">Saturno capturado pela Voyger 1 (Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA)</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent;">Em 17 de fevereiro de 1998, a Voyager 1 ultrapassou a Pioneer 10; em 1&ordm; de agosto de 2012, atingiu o espa&ccedil;o interestelar, tornando-se o objeto humano mais distante da Terra. Quando ficar sem energia, seguir&aacute; para o espa&ccedil;o profundo, passando pela Nuvem de Oort em 40 mil anos.</span></p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace4">Galeria 4</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 28px;">New Horizons</span></p>
<p style="margin-bottom: 13px;">A 19 de janeiro de 2006, a sonda New Horizons foi lan&ccedil;ada para explorar Plut&atilde;o e&nbsp;o Cintur&atilde;o de Kuiper. Em 14 de julho de 2015, a nave fez seu primeiro sobrevoo sobre o planeta-an&atilde;o, revelando detalhes de sua superf&iacute;cie que mudariam completamente a ideia que a ci&ecirc;ncia tinha sobre ele.&nbsp;</p>
<p><iframe width="100%" height="450px" src="https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2363" frameborder="0"></p><span id="mce_marker" data-mce-type="bookmark">&#xFEFF;&#200B;</span></iframe></p>
<p><span style="background-color: transparent;">Em seguida, a sonda lan&ccedil;ou os sensores em dire&ccedil;&atilde;o do Cintur&atilde;o de Kuiper e para o objeto antes chamado de MU69, depois apelidado de Ultima Thule e, finalmente, batizado de Arrokoth (termo nativo americano que significa &ldquo;c&eacute;u&rdquo; na l&iacute;ngua Powhatan/ Algonquian). Depois que terminar de examinar&nbsp;Arrokoth, sua pr&oacute;xima miss&atilde;o ainda est&aacute; em aberto.</span></p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace5">Galeria 5</p>
<p style="margin-bottom: 13px;"><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 32px;">O homem nas sondas n&atilde;o-tripuladas</span></p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Todas as cinco miss&otilde;es destinadas a deixar o sistema solar carregam o homem dentro de si. As duas Pioneer levam placas de ouro, concebidas pelo astr&ocirc;nomo Carl Sagan, mostrando quem habita e onde est&aacute; o nosso planeta.</p>
<p><img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/19/19200056361013.jpg" width="960" /></p>
<p>A placa de ouro, afixada &agrave; Pioneer 10. (Fonte: NASA/JPL/Divulga&ccedil;&atilde;o)</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">As miss&otilde;es Voyager&nbsp;carregam discos de ouro com as mesmas imagens, e mais m&uacute;sicas, sons e fotografias de lugares e de terr&aacute;queos &ndash; humanos ou n&atilde;o. A New Horizons fugiu &agrave; regra e, em sua miss&atilde;o para o nono planeta, levou&nbsp;nove itens na bagagem:</p>
<ul>
<li>o CD-ROM "Envie seu nome para Plut&atilde;o" com mais de 434 mil nomes de pessoas que desejavam participar da viagem;</li>
<li>um CD-ROM com fotos dos participantes do projeto;</li>
<li>uma moeda de 25 centavos emitida pela Fl&oacute;rida (local de lan&ccedil;amento da sonda) com a imagem de uma espa&ccedil;onave em uma face e a frase <em>Gateway of Discovery</em>&nbsp;(Portal de Descobertas) na outra;</li>
<li>uma moeda de 25 centavos do estado de Maryland (onde a sonda foi constru&iacute;da);</li>
<li>um pequeno peda&ccedil;o cortado da nave suborbital SpaceShip One;</li>
<li>duas bandeiras americanas;</li>
<li>um selo comemorativo;</li>
<li>uma lata com cinzas do descobridor de Plut&atilde;o, Clyde W. Tombaugh.</li>
</ul>
<p style="margin-bottom: 13px;">Al&eacute;m disso, um contador de poeira c&oacute;smica a bordo recebeu o nome de Venetia Burney &ndash; o mesmo da menina de onze anos que, em 1930, com a descoberta do planeta por Tombaugh, sugeriu que seu nome fosse Plut&atilde;o.</p>
<p class="galleryReplace" id="galleryReplace6">Galeria 6</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148761-sistema-solar-fotos-exploracao-humana-espaco-lente-robos.htm">Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Sistema Solar em fotos: a exploração humana do espaço pela lente de robôs

Imagem de O que aconteceria se um planeta sumisse do Sistema Solar? no megacurioso

Será que o desaparecimento de um único planeta provocaria efeitos em todo o Sistema Solar?

<p>Inegavelmente, todos sabem que o Sistema Solar possui oito planetas (ou nove, se ainda considarmos&nbsp;Plut&atilde;o como planeta): Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Terra, Marte, J&uacute;piter, Saturno, Urano e Netuno, todos eles interagindo entre si de alguma maneira. Cada um mant&eacute;m uma &oacute;rbita em torno do Sol e alguns possuem&nbsp;sat&eacute;lites ao redor de si pr&oacute;prio. A coes&atilde;o entre todos esses astros ajuda no florescimento da vida na Terra. Mas o que aconteceria se um planeta sumisse?</p>

<h2>Quais seriam&nbsp;os efeitos do desaparecimento de um planeta no Sistema Solar?</h2>

<p>Para poder formular uma hip&oacute;tese sobre o que aconteceria caso um planeta do Sistema Solar sumisse, &eacute; necess&aacute;rio levar em considera&ccedil;&atilde;o alguns aspectos que ser&atilde;o explicados adiante.</p>

<h3>A gravidade e seus efeitos nos planetas</h3>

<p>At&eacute; o presente momento, compreende-se a gravidade como uma for&ccedil;a aplicada por qualquer objeto que possua massa, for&ccedil;a por meio da qual um objeto atrai outros em sua dire&ccedil;&atilde;o. Quanto maior a massa de um determinado objeto, maior a sua for&ccedil;a.</p>

<p>Al&eacute;m disso, a dist&acirc;ncia entre os objetos tamb&eacute;m influencia na determina&ccedil;&atilde;o do impacto da for&ccedil;a gravitacional. Assim sendo, quanto maior a dist&acirc;ncia entre dois objetos, mais enfraquecida fica a for&ccedil;a gravitacional entre eles.</p>

<h3>Lei de Newton sobre a grativa&ccedil;&atilde;o universal</h3>

<p>A constante gravitacional G &eacute; uma medida fundamental da lei da gravita&ccedil;&atilde;o universal de Newton.</p>

<figure><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/18/18105735160592.jpg" width="960" />
<figcaption>Sistema Solar. Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>

<p>Dessa forma, deve-se ter em mente que os planetas possuem uma massa absurdamente grande, superior a 10^23 kg. Ademais, &eacute; necess&aacute;rio lembrar tamb&eacute;m que a dist&acirc;ncia entre eles s&atilde;o de milh&otilde;es de quil&ocirc;metros. Desse modo, sim, os planetas influenciam a gravidade uns dos outros, mas em uma quantidade muito pequena.</p>

<p>Entretanto, a grande for&ccedil;a motriz da gravidade do Sistema Solar &eacute; justamente o Sol, que dita as &oacute;rbitas planet&aacute;rias. Sendo assim, caso o Sol desaparecesse, a&iacute; sim ter&iacute;amos um caos completo no Sistema Solar.</p>


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O que aconteceria se um planeta sumisse do Sistema Solar?

Imagem de “Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros no megacurioso

Os nomes foram escolhidos por votação e fazem parte de uma campanha que homenageia a cultura indígena

<p>A estrela HD 23079 e o exoplaneta HD 23079b, situados na constela&ccedil;&atilde;o Ret&iacute;culo, receberam os nomes de Tupi e Guarani, em vota&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica que recebeu 977 sugest&otilde;es de nomes, entre junho e setembro de 2019, e que teve 14 nomes finalistas.</p>

<p>Este ano, pela segunda vez na hist&oacute;ria, foi realizada uma campanha para a nomenclatura de planetas e estrelas. De acordo com a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU, na sigla em ingl&ecirc;s), foram mais de 360 mil sugest&otilde;es enviadas por pessoas de aproximadamente 110 pa&iacute;ses, com a participa&ccedil;&atilde;o de cerca de 420 mil votantes. A campanha recebeu o nome de IAU100 NameExoWorlds, devido &agrave;s comemora&ccedil;&otilde;es do centen&aacute;rio de atividade da IAU.</p>

<p>No Brasil, a campanha &ldquo;NomeieExoMundos&rdquo; teve in&iacute;cio em abril. Uma comiss&atilde;o de especialistas estabeleceu normas para a aceita&ccedil;&atilde;o de nomes. Dentre as 14 sugest&otilde;es que passaram para a fase final, Tupi e Guarani foram eleitos os nomes vencedores, com 15% dos votos.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17115225166074.jpg" width="880" />
<figcaption>Planeta Guarani e estrela Tupi, na constela&ccedil;&atilde;o Ret&iacute;culo. (Fonte: IAU/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Homenagem &agrave; cultura ind&iacute;gena</h2>

<p>Dezenas de nomes selecionados para a elei&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m origem na etimologia ind&iacute;gena, j&aacute; que, em 2019, a ONU est&aacute; promovendo o Ano Internacional das L&iacute;nguas Ind&iacute;genas. Em reconhecimento ao evento, os falantes dessas l&iacute;nguas foram incentivados a propor nomes baseados em sua pr&oacute;pria origem.</p>

<p>Esse tamb&eacute;m foi o caso da Argentina, onde o exoplaneta HD 48265b e a estrela HD 48265 receberam, respectivamente, os nomes Naqaya e Nosaxa, sugeridos pelo l&iacute;der da comunidade ind&iacute;gena Moqoit.</p>

<p>Outros pa&iacute;ses optaram por homenagear sua mitologia, cidades antigas, riquezas naturais de import&acirc;ncia nacional, entre outros.</p>

<p>O evento que deu nome a mais de 100 novos planetas e estrelas aconteceu nesta ter&ccedil;a-feira (16), em Paris, Fran&ccedil;a.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148645-tupi-guarani-estrela-planeta-ganham-nomes-indigenas-brasileiros.htm">“Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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“Tupi” e “Guarani”: estrela e planeta ganham nomes indígenas brasileiros

Imagem de Buraco negro de massa gigantesca desafia teorias no megacurioso

Segundo pesquisadores, o buraco negro encontrado pode ter 68 vezes a massa do Sol

<p>Com o aumento da tecnologia e, por consequ&ecirc;ncia, do poder de detec&ccedil;&atilde;o de objetos no espa&ccedil;o, temos recebido diariamente not&iacute;cias de algo incr&iacute;vel acontecendo no Universo. Dessa vez, a informa&ccedil;&atilde;o &eacute; realmente surpreendente, j&aacute; que um grupo de cientistas chineses encontraram um buraco negro com uma massa t&atilde;o grande &ndash; dentro da sua classifica&ccedil;&atilde;o &ndash; que beira o imposs&iacute;vel.</p>

<p>Segundo a pesquisa do grupo chin&ecirc;s, foi encontrado um buraco negro de massa estelar com aproximadamente 70 vezes a massa do Sol, o que &eacute; muito, visto que esses tipos de buraco negro chegam a apenas 25 vezes a massa da nossa estrela. Um ponto interessante do objeto encontrado &eacute; que ele est&aacute; relativamente perto da Terra, algo pr&oacute;ximo a 13.800 anos-luz. Parece muito distante, mas se for levado em conta o di&acirc;metro da Via L&aacute;ctea, que mede pr&oacute;ximo a 200 mil anos-luz, &eacute; bem perto.&nbsp;</p>

<h3>Buracos negros de massa estelar</h3>

<p>Os buracos negros de massa estelar s&atilde;o gerados a partir da morte de estrelas gigantes. Tais estrelas possuem algo pr&oacute;ximo a 8 vezes a massa do Sol e d&atilde;o seu &uacute;ltimo suspiro num belo espet&aacute;culo espacial, uma explos&atilde;o chamada de supernova. &Eacute; dessa explos&atilde;o que pode resultar num bom e velho buraco negro de massa estelar &ndash; lembrando ainda que existem as esp&eacute;cies de buracos negros de massa intermedi&aacute;ria e supermassivos.</p>

<h3>Procurando buracos negros</h3>

<p>Como os buracos negros s&atilde;o dif&iacute;ceis de encontrar &ndash; j&aacute; que n&atilde;o emitem luz &ndash;, a alternativa &eacute; achar um outro rastro deixado pelo tem&iacute;vel objeto, que s&atilde;o os raios gama e os raios X. Esses raios s&atilde;o emitidos quando um buraco negro come&ccedil;a a se alimentar dos gases que o circundam, gerando uma atividade intensa e dram&aacute;tica para as estrelas ao redor, mas que gera uma &oacute;tima oportunidade para os nossos estudos.&nbsp;</p>

<figure class="image"><img alt="Buracos Negros" height="466" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/11/11162042857264.png" width="800" />
<figcaption>Primeira foto de um buraco negro (Fonte: Event Horizon Telescope / Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h3>De olho em outro objeto</h3>

<p>Foi justamente usando a l&oacute;gica de observar&nbsp;movimentos incomuns de corpos estelares&nbsp;que os cientistas resolveram olhar&nbsp;primeiro para outro objeto, uma estrela nomeada de LB-1, que dava a entender que orbitava um buraco negro a cada 79 dias. A partir disso, foi poss&iacute;vel acompanhar o desenvolvimento e analisar o que esteva acontecendo naquelas redondezas, chegando &agrave; conclus&atilde;o de que ali havia um buraco negro de massa estelar e que este possu&iacute;a, aparentemente, 68 vezes a massa do Sol.&nbsp;</p>

<p>Ainda de acordo com os pesquisadores, levando em considera&ccedil;&atilde;o a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica da Via L&aacute;ctea, as estrelas massivas n&atilde;o deveriam resultar num buraco negro t&atilde;o maci&ccedil;o pois boa parte de seus gases deveriam ser levados pelos ventos estelares. Assim, para a comunidade cient&iacute;fica, &eacute; preciso colocar mais uma vez as contas na ponta do l&aacute;pis para entender essa nova disposi&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica.<br />
&nbsp;&nbsp;<br />
&nbsp;</p>


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Buraco negro de massa gigantesca desafia teorias

Imagem de Sonda Parker Solar coletou informações impressionantes do Sol no megacurioso

Cientistas começaram a divulgar os primeiros estudos feitos com os dados obtidos pelo artefato


<p>A sonda espacial Parker Solar da NASA, cuja miss&atilde;o &eacute; a de orbitar ao redor do Sol e coletar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de informa&ccedil;&otilde;es sobre a nossa estrela, fez a sua maior aproxima&ccedil;&atilde;o em meados do ano passado. Cumprindo com a tarefa para a qual foi projetado, nessa ocasi&atilde;o, o artefato obteve uma quantidade imensa de dados &ndash; e os primeiros estudos provenientes das an&aacute;lises dos levantamentos feitos pela sonda come&ccedil;aram a ser divulgados com resultados impressionantes.</p>
<h2>&nbsp;Sonda solar</h2>
<p>No total, 4 artigos foram publicados at&eacute; o momento e, entre as descobertas est&aacute; a de que a radia&ccedil;&atilde;o solar vaporiza toda a poeira c&oacute;smica que se encontra ao redor do Sol, criando um anel com mais de 5,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros em torno da estrela desprovido de part&iacute;culas. Al&eacute;m disso, os levantamentos realizados pela Parker Solar apontaram que os ventos que circulam pelo Astro-Rei alcan&ccedil;am velocidades quase 10 vezes superiores &agrave;s previstas pelos modelos padr&atilde;o.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="566" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/05/05234210735014.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: The Guardian / John Hopkins APL / NASA / PA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Ali&aacute;s, o artefato capturou as primeiras imagens de que se tem not&iacute;cia que mostram fluxos de vento solar girando ao redor da estrela &ndash; quando, aqui da Terra, as trajet&oacute;rias tra&ccedil;adas s&atilde;o observadas em linhas retas sendo lan&ccedil;adas a velocidades perpendiculares ao Sol.</p>
<p>Os dados obtidos pela sonda tamb&eacute;m revelaram que os campos magn&eacute;ticos que emanam do Sol aparentemente mudam de sentido &ndash; podendo inclusive dar a volta e retornar em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela. Os cientistas ainda n&atilde;o conseguiram identificar o que causa esse &ldquo;bate e rebate&rdquo; energ&eacute;tico, mas descobrir o que est&aacute; por tr&aacute;s do fen&ocirc;meno poderia ajud&aacute;-los a compreender como funciona a din&acirc;mica de como a energia &eacute; liberada e de como ela flui pelo Sistema Solar.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1104" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/05/05234306172015.jpg" width="1962" /> <figcaption>(Fonte: Gizmodo / Ronan Laker / GONG / NASA / HelioPy / PFSSPy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>A Solar Parker consiste no mais r&aacute;pido artefato constru&iacute;do pela humanidade e, quando fez a sua maior aproxima&ccedil;&atilde;o, em agosto de 2018, a sonda chegou a pouco mais de 24 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do Sol.</p>
<p>Equipada com instrumentos cient&iacute;ficos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o, a pequena nave far&aacute; um novo acercamento em janeiro pr&oacute;ximo, e a miss&atilde;o pode ajudar os cientistas a desvendarem in&uacute;meros mist&eacute;rios acerca do nosso Astro-Rei, bem como permitir que eles ganhem conhecimentos sobre como as estrelas se formam, evoluem e morrem e at&eacute; dar origem novas formas de proteger os astronautas da radia&ccedil;&atilde;o durante viagens espaciais.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148465-sonda-parker-solar-coletou-informacoes-impressionantes-sol.htm">Sonda Parker Solar coletou informações impressionantes do Sol</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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