Imagem de Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo no megacurioso

Posicionado no lado escuro da Lua, o NCLE também poderá explorar o lado pouco conhecido do satélite, juntamente com a sonda chinesa Chang'e-4

<p>No in&iacute;cio de janeiro deste ano, a sonda chinesa Chang'e-4 escreveu seu nome da hist&oacute;ria da explora&ccedil;&atilde;o espacial ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137564-china-realiza-aterrissagem-historica-lado-distante-lua.htm">pousar no lado oculto da Lua</a>. Agora, chegou a vez da&nbsp;ativa&ccedil;&atilde;o do radiotelesc&oacute;pio holand&ecirc;s-chin&ecirc;s NCLE (sigla para&nbsp;Explorador de Baixa Frequ&ecirc;ncia Holanda-China em ingl&ecirc;s).&nbsp;As tr&ecirc;s antenas do dispositivo se desdobraram depois de um ano e meio no espa&ccedil;o.</p>
<p>A demora foi causada pela Chang'e-4, que precisou da ajuda do&nbsp;sat&eacute;lite de comunica&ccedil;&otilde;es que&nbsp;levou o NCLE ao espa&ccedil;o. Agora, o sat&eacute;lite&nbsp;foi destinado a ajudar o radiotelesc&oacute;pio, passando a&nbsp;transmitir&nbsp;dados de radioastronomia.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/04/04124520877472.jpg" width="960" /> <figcaption>O desdobramento de uma das tr&ecirc;s antenas no sat&eacute;lite QueQiao, a cerca de 450 mil quil&ocirc;metros da Terra. (Fonte: Universidade Radboud/Marc Klein Wolt)</figcaption></figure>
<p>Desenvolvido na Holanda pela Universidade Radboud, pelo Instituto Holand&ecirc;s de Radioastronomia (Astron) e pela empresa ISISpace, o NCLE &eacute; o primeiro tipo de radiotelesc&oacute;pio constru&iacute;do para gravar sinais de r&aacute;dio fracos dos momentos iniciais do universo, um per&iacute;odo chamado de Idade das Trevas.</p>
<p>A atmosfera da Terra bloqueia esses sinais; por isso, o radiotelesc&oacute;pio foi posto em um sat&eacute;lite (o QueQiao, da Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China/CNSA) e levado para a face escura da Lua (o lado&nbsp;que sempre est&aacute; afastado&nbsp;da Terra), onde permanece em &oacute;rbita desde o in&iacute;cio do ano &ndash; primeiramente, ajudando a Chang'e-4 em sua explora&ccedil;&atilde;o lunar.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gFMe6kdoPYU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 32px;">Ouvindo&nbsp;os primeiros sons do universo</span></p>
<p>&ldquo;Vamos poder realizar nossas observa&ccedil;&otilde;es durante a noite (que l&aacute; dura 14 dias) atr&aacute;s da lua e ajudar a miss&atilde;o&nbsp;Chang'e-4 ", disse o diretor administrativo do Radboud Radio Lab e l&iacute;der da equipe holandesa, Marc Klein Wolt.</p>
<p>Permanecer mais tempo do que o previsto no lado escuro da Lua produziu efeitos sobre as antenas, que enfrentavam problemas para se desdobrarem. Por&eacute;m, com as antenas ainda curtas, j&aacute; foi poss&iacute;vel captar sinais de 800 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o Big Bang; agora, com o equipamento em pleno funcionamento, o NCLE ser&aacute; capaz de capturar sinais logo depois da explos&atilde;o que deu in&iacute;cio ao universo.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148367-ativado-radiotelescopio-ouvira-primeiros-sons-universo.htm">Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Ativado o radiotelescópio que ouvirá os primeiros sons do universo

Imagem de Buracos negros supermassivos podem ser “maternidades” planetárias no megacurioso

“Pais” de sistemas planetários e dezenas de milhares de mundos


<p>Os buracos negros s&atilde;o conhecidos por seus &ldquo;apetites vorazes&rdquo; &ndash; uma vez que, devido &agrave; sua extraordin&aacute;ria for&ccedil;a gravitacional, eles capturam tudo o que se aproxima demais deles, tanto que nem mesmo a luz pode escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o. No entanto, de acordo com um estudo apresentado por cientistas da Universidade Kagoshima, no Jap&atilde;o, surpreendentemente, pode que essas estruturas, al&eacute;m de devorar astros, sejam respons&aacute;veis pela forma&ccedil;&atilde;o de exoplanetas e, consequentemente, de sistemas planet&aacute;rios.</p>

<h2>Maternidades planet&aacute;rias</h2>

<p>De acordo com a pesquisa apresentada pelos cientistas japoneses, os exoplanetas hipot&eacute;ticos que comp&otilde;em os (<em>tamb&eacute;m hipot&eacute;ticos</em>) sistemas solares se formariam a partir da agrega&ccedil;&atilde;o de materiais como gases e poeira c&oacute;smica que se concentram nas imedia&ccedil;&otilde;es de buracos negros supermassivos. Na realidade, esses detritos seriam semelhantes aos discos protoplanet&aacute;rios que existem ao redor de estrelas superjovens e que d&atilde;o origem a novos mundos &ndash; s&oacute; que muito mais densos e, portanto, mais eficientes como maternidades planet&aacute;rias.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="1800" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/04/04232318789110.jpg" width="2400" />
<figcaption>(Fonte: Phys Org / Universidade Kagoshima / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>Al&eacute;m disso, ainda segundo os c&aacute;lculos conduzidos pelos pesquisadores japoneses, em vez de orbitarem ao redor de estrelas, como seria o habitual, os exoplanetas formados a partir dos buracos negros viajariam ao redor deles &ndash; guardando uma bela dist&acirc;ncia de seguran&ccedil;a, obviamente, para n&atilde;o serem capturados por sua for&ccedil;a gravitacional dessas fascinantes estruturas c&oacute;smicas e &ldquo;engolidos&rdquo;.</p>

<p>Nesse sentido, os modelos matem&aacute;ticos criados pelos pesquisadores apontaram que os mundos provavelmente se formariam a cerca de 10 anos-luz dos buracos negros &ndash; ou seja, bem longe deles &ndash;, teriam massas equivalentes a 10 vezes &agrave; da Terra e certamente comporiam sistemas planet&aacute;rios em escalas absurdas.</p>

<p>Caso os cientistas estejam corretos, o modelo proposto desafia o consenso de que planetas s&oacute; podem se formar ao redor de estrelas. O problema, no entanto, &eacute; como os japoneses far&atilde;o para testar a sua teoria, j&aacute; que o time ainda precisa descobrir se sequer &eacute; poss&iacute;vel identificar exoplanetas nos arredores de buracos negros supermassivos. Assim, o pr&oacute;ximo desafio consistir&aacute; em quebrar a cabe&ccedil;a para encontrar alguma forma de fazer isso. E voc&ecirc;, tem alguma sugest&atilde;o?</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148431-buracos-negros-supermassivos-maternidades-planetarias.htm">Buracos negros supermassivos podem ser “maternidades” planetárias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Buracos negros supermassivos podem ser “maternidades” planetárias

Imagem de Arrokoth, o planeta mais distante de nós já explorado no megacurioso

Objeto remoto encontrado no Cinturão de Kuiper foi batizado com termo nativo americano

<p>O planeta&nbsp;mais distante que se tem not&iacute;cia foi alcan&ccedil;ado pela New Horizons, da NASA, ainda no dia 1&ordm; de janeiro. Ele foi encontrado no Cintur&atilde;o de Kuiper e se trata de um pequeno objeto remoto. Mas agora, ele ganhou um nome totalmente novo e a alcunha escolhida&nbsp;tem um grande peso hist&oacute;rico e cultural para os norte-americanos: Arrokoth.</p>
<p>O nome, que foi submetido &agrave; Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional e ao Minor Planet Center, &eacute; um termo nativo americano que significa c&eacute;u na l&iacute;ngua powhatan. Antes de submet&ecirc;-lo, a New Horizons teve o consentimento dos anci&atilde;os e representantes tribais de Powhatan. O nome oficial foi anunciado em uma cerim&ocirc;nia na sede da NASA, na capital americana.</p>
<p>A diretora da Divis&atilde;o de Ci&ecirc;ncia Planet&aacute;ria da NASA, Lori Glaze, v&ecirc; o nome como um presente do povo Powhatan e destaca a import&acirc;ncia e for&ccedil;a que carrega. &ldquo;Atribuir o nome Arrokoth significa a for&ccedil;a e resist&ecirc;ncia do povo algonquiano ind&iacute;gena da regi&atilde;o de Chesapeake. Sua heran&ccedil;a continua a ser uma luz orientadora para todos que buscam significado e compreens&atilde;o das origens do universo e da conex&atilde;o celestial da humanidade&rdquo;, ressaltou.</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/19/19225056852002.jpg" width="1100" /> <figcaption>Arrokoth &eacute; comporto por dois planetesimais. (Fonte: NASA)<br /> </figcaption></figure>
</div>
<p>Arrokoth tem 36 quil&ocirc;metros de comprimento e &eacute; composto por dois planetesimais que se fundiram de forma bastante peculiar. O planeta&nbsp;orbita o Sol a cada 298 anos e foi encontrado pela New Horizons quando estava a 6,49 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros do astro. Este &eacute;&nbsp;o sobrevoo planet&aacute;rio mais distante da hist&oacute;ria, recorde que deve durar d&eacute;cadas.</p>
<p>Para Alan Stern, pesquisador principal da New Horizons do Southwesr Research Institute em Boulder, Colorado, o nome Arrokoth reflete a inspira&ccedil;&atilde;o de olhar o c&eacute;u e pensar sobre as estrelas e os mundos al&eacute;m do nosso. &ldquo;Esse desejo de aprender est&aacute; no centro da miss&atilde;o New Horizons, e estamos honrados em nos unir &agrave; comunidade Powhatan e ao povo de Maryland nesta celebra&ccedil;&atilde;o da descoberta&rdquo;, disse.</p>
<p>O planeta&nbsp;Arrokoth foi descoberto em 2014 por Marc Buie e, de acordo com as conven&ccedil;&otilde;es de nomenclatura da IAU, a equipe respons&aacute;vel pela descoberta tem o direito de escolher o nome do objeto. A escolha foi para associar esse &ldquo;planeta&rdquo; &agrave; linguagem dos povos nativos que habitavam Maryland, base de opera&ccedil;&atilde;o do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble e da New Horizons.</p>

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Arrokoth, o planeta mais distante de nós já explorado

Imagem de Mapeamento de lua de Saturno revela presença de material orgânico no megacurioso

Identificação de compostos à base de carbono reforçam teoria de que o satélite poderia abrigar formas de vida

<p>A partir de informa&ccedil;&otilde;es coletadas pela sonda Cassini, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, cientistas da ag&ecirc;ncia espacial norte-americana e da europeia, ESA, conseguiram criar o 1&ordm; mapa geol&oacute;gico global de Tit&atilde;, a maior lua de Saturno, e identificar a exist&ecirc;ncia de grandes quantidades de material org&acirc;nico no sat&eacute;lite. Voc&ecirc; pode conferir o resultado do mapeamento a seguir, mas, embora o trabalho dos astr&ocirc;nomos seja not&aacute;vel, o importante &eacute; que a presen&ccedil;a dessas subst&acirc;ncias refor&ccedil;a a esperan&ccedil;a de que um dia sejam encontradas formas de vida por l&aacute;.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="593" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/20/20224417363079.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: NASA / JPL-Caltech / ASU / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Lua saturniana</h2>
<p>O mapa que voc&ecirc; acabou de ver foi produzido a partir de uma variedade de dados coletados pela Cassini ao longo da mais de 1 d&eacute;cada que a sonda passou estudando Saturno e suas luas. No caso de Tit&atilde; especificamente, o sat&eacute;lite &eacute; o segundo maior do Sistema Solar &ndash; vindo apenas depois de Ganimedes, de J&uacute;piter &ndash; e o 9&ordm; maior astro da nossa vizinhan&ccedil;a c&oacute;smica, tanto que passa (em tamanho e n&atilde;o em massa) de Merc&uacute;rio.</p>
<p>Com rela&ccedil;&atilde;o aos materiais org&acirc;nicos identificados na lua saturniana, Tit&atilde; abriga grandes quantidades de compostos baseados no carbono &ndash; elemento indispens&aacute;vel para a exist&ecirc;ncia de vida (como conhecemos) &ndash; e eles possuem papel predominante nas din&acirc;micas que rolam no sat&eacute;lite. Com exce&ccedil;&atilde;o da Terra, essa lua consiste no &uacute;nico astro do Sistema Solar onde se sabe que existem l&iacute;quidos est&aacute;veis em sua superf&iacute;cie, na forma de lagos e oceanos. No entanto, n&atilde;o se trata de corpos compostos por <em>&aacute;gua</em>.</p>
<h2>Gases l&iacute;quidos</h2>
<p>Enquanto aqui no nosso planeta&nbsp;lagos, rios e mares s&atilde;o abastecidos &ndash; de uma forma ou outra &ndash; pela &aacute;gua da chuva, em Tit&atilde; existem nuvens carregadas de hidrocarbonetos como o metano e o etano, por exemplo. Na Terra, esses compostos s&atilde;o naturalmente gasosos, mas, na lua de Saturno, onde as temperaturas rondam os &ndash; 180 &deg;C, eles s&atilde;o l&iacute;quidos e &ldquo;chovem&rdquo; sobre a superf&iacute;cie do sat&eacute;lite.</p>
<p>Segundo o mapeamento realizado pelos cientistas, apesar de as chuvas de hidrocarbonetos serem registradas por toda a lua, elas s&atilde;o mais frequentes nos polos e, portanto, &eacute; nessas &aacute;reas que se concentram as maiores quantidades de lagos e mares.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="1049" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/20/20224929238080.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: NASA / JPL-Caltech / ASU / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Isso significa que a regi&atilde;o equatorial e latitudes pr&oacute;ximas em Tit&atilde; s&atilde;o&nbsp;mais &ldquo;secas&rdquo; &ndash; e 65% de sua superf&iacute;cie consiste em plan&iacute;cies cobertas de material org&acirc;nico, enquanto 17% &eacute; formada por dunas compostas de metano congelado.&nbsp;Al&eacute;m disso, cerca de 14% da superf&iacute;cie da lua apresenta montes e montanhas &ndash; provavelmente formadas por por&ccedil;&otilde;es expostas da crosta congelada de Tit&atilde;.</p>
<p>Sobre a possibilidade de esse curioso ambiente servir de lar para organismos vivos, aqui na Terra existem bact&eacute;rias que sobrevivem exclusivamente a partir de hidrocarbonetos e &aacute;gua. Assim, os cientistas que criaram o mapa teorizam que, se os materiais org&acirc;nicos da superf&iacute;cie penetrarem atrav&eacute;s da superf&iacute;cie e chegarem at&eacute; os mares e lagos subterr&acirc;neos, onde as temperaturas s&atilde;o um pouco mais elevadas, eles poderiam muito bem servir como fonte de nutrientes para organismos que possam ter evolu&iacute;do em Tit&atilde;.</p>
<p>Sim, tudo n&atilde;o passa de especula&ccedil;&atilde;o de momento e teremos que aguardar at&eacute; 2034, quando a miss&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146100-dragonfly-drone-pequenino-explorar-lua-saturno.htm" target="_blank">Dragonfly</a> ser&aacute; lan&ccedil;ada e o drone que est&aacute; sendo projetado para investigar se existe vida na lua de Saturno fa&ccedil;a seu trabalho. Mas que seria incr&iacute;vel descobrir que a Terra n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico local a abrigar seres vivos, seria! Voc&ecirc; n&atilde;o concorda?</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147979-mapeamento-lua-saturno-revela-presenca-de-material-organico.htm">Mapeamento de lua de Saturno revela presença de material orgânico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Mapeamento de lua de Saturno revela presença de material orgânico

Imagem de Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos no megacurioso

Imagens captadas por um observatório no Chile foram arruinadas por um trem de Starlinks passando em frente às lentes

<p>Quando a rede de sat&eacute;lites de Elon Musk estiver completa,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112792-spacex-pode-inundar-o-ceu-com-satelites-de-internet.htm" target="_blank" title="SpaceX pode inundar o c&eacute;u com sat&eacute;lites de internet">talvez n&atilde;o sobre espa&ccedil;o</a> para que astr&ocirc;nomos na Terra consigam ver o espa&ccedil;o &ndash; isso, sem contar&nbsp;as constela&ccedil;&otilde;es de dispositivos concorrentes, como OneWeb, Telsat e Amazon (e n&atilde;o esque&ccedil;amos dos 330 milh&otilde;es de objetos de tamanho superior a 1 mm rodando sobre nossas cabe&ccedil;as).</p>
<p>Astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio Interamericano Cerro Tololo, no Chile, registraram&nbsp;os primeiros problemas dessa superpopula&ccedil;&atilde;o quando um colar de 19 Starlinks levou cinco minutos para cruzar as lentes da C&acirc;mera de Energia Escura (DECam, acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s).</p>
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
<p lang="en" dir="ltr">Wow!! I am in shock!! The huge amount of Starlink satellites crossed our skies tonight at <a href="https://twitter.com/cerrotololo?ref_src=twsrc%5Etfw">@cerrotololo</a>. Our DECam exposure was heavily affected by 19 of them! The train of Starlink satellites lasted for over 5 minutes!! Rather depressing&hellip; This is not cool! <a href="https://t.co/gK0ekbpLJe">pic.twitter.com/gK0ekbpLJe</a></p>
&mdash; Clarae Mart&iacute;nez-V&aacute;zquez (@89Marvaz) <a href="https://twitter.com/89Marvaz/status/1196356715270291456?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2019</a></blockquote>
<p>"Uau!&nbsp;Estou chocada! Uma&nbsp;enorme quantidade de sat&eacute;lites Starlink cruzou nossos c&eacute;us hoje &agrave; noite em @cerrotololo.&nbsp;Nossa exposi&ccedil;&atilde;o DECam foi fortemente afetada por 19 deles! O trem de&nbsp;sat&eacute;lites Starlink durou mais de 5 minutos! Um pouco deprimente&hellip; Isso n&atilde;o &eacute; legal!", disse no Twitter a astr&ocirc;noma Clarae Mart&iacute;nez-V&aacute;zquez.</p>
<p>Respondendo ao tweet, o astr&ocirc;nomo Cliff Johnson, colega da pesquisadora no observat&oacute;rio, postou uma imagem das trilhas de sat&eacute;lite espalhadas pela imagem capturada:</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt=" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/20/20160714911272.jpg" width="960" /> <figcaption>As imagens conseguidas na manh&atilde; do &uacute;ltimo dia 18 registraram a passagem dos sat&eacute;lites. (Fonte: Twitter/Cliff Johnson)</figcaption></figure>
</div>
<h2>Elon Musk garante que tinta preta resolve o problema</h2>
<p>Se os 42 mil sat&eacute;lites StarLink&nbsp;forem vis&iacute;veis a olho nu (como alguns previram), eles v&atilde;o superar o brilho das estrelas&nbsp;mais brilhantes. &Agrave; &eacute;poca em que uma trilha deles cortou os c&eacute;us da Holanda, Elon Musk&nbsp;disse que os sat&eacute;lites seriam menos percept&iacute;veis quando ocupassem estivessem em altitude mais alta e que, no futuro, sua base seria pintada de preto.</p>
<p>Para Cliff Johnson, "esse pode ser o come&ccedil;o de problemas para os astr&ocirc;nomos; a rea&ccedil;&atilde;o e o alarme da comunidade n&atilde;o s&atilde;o injustificados. As megaconstela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lite, se realmente se concretizarem, podem impactar significativamente nossos dados observacionais".</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/147934-satelites-elon-musk-comecam-atrapalhar-astronomos.htm">Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Satélites de Elon Musk começam a atrapalhar astrônomos

Imagem de SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet no megacurioso

Comunidade astronômica demonstra preocupação com os impactos que os planos da SpaceX podem ter na observação e até mesmo para a vida na Terra

<p>A SpaceX segue firme em seu prop&oacute;sito de encher o c&eacute;u&nbsp;com seus sat&eacute;lites e naves espaciais. Recentemente, a empresa do CEO Elon Musk lan&ccedil;ou, do&nbsp;Cabo Canaveral, cinco d&uacute;zias de novos sat&eacute;lites artificiais que fazem parte da constela&ccedil;&atilde;o Starlink, da gigante empresa do setor. Os sat&eacute;lites t&ecirc;m como objetivo &ldquo;cobrir o planeta&rdquo; com acesso &agrave; internet, mas os astr&ocirc;nomos t&ecirc;m algumas ressalvas a fazer sobre a ambi&ccedil;&atilde;o de Musk.</p>
<p>A SpaceX tem muitas ambi&ccedil;&otilde;es &ldquo;marcianas&rdquo; e para financi&aacute;-las pretende come&ccedil;ar a vender os servi&ccedil;os de internet em 2020 que ser&atilde;o possibilitados gra&ccedil;as &agrave;&nbsp;sua constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites. O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da Starlink havia sido em maio deste ano e, ap&oacute;s o mais, os planos s&atilde;o de que passem a ser semanais, com o objetivo de acelerar o tamanho da constela&ccedil;&atilde;o para mais de mil sat&eacute;lites no pr&oacute;ximo ano.</p>
<p>A ideia, revelaram documentos enviados para a Uni&atilde;o Internacional das Telecomunica&ccedil;&otilde;es, &eacute; de que a &ldquo;frota&rdquo; chegue a 40 mil sat&eacute;lites, o que representa um n&uacute;mero vinte vezes maior do que os que est&atilde;o em &oacute;rbita atualmente somando&nbsp;os sat&eacute;lites de todos os pa&iacute;ses.</p>
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="650" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17222908129027.jpg" width="857" /> <figcaption>Sat&eacute;lites Starlink iluminando o c&eacute;u sobre o Observat&oacute;rio Lowell, no Arizona. (Fonte: Victoria Girgis/Lowell Observatory)<br /> </figcaption></figure>
</div>
<p>O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento foi realizado com o foguete mais reutiliz&aacute;vel e econ&ocirc;mico da hist&oacute;ria da SpaceX e cada um dos sat&eacute;lites enviados ao espa&ccedil;o pesam cerca de 227 quilos. Eles foram liberados na &oacute;rbita&nbsp;a 280 quil&ocirc;metros da Terra e se juntar&atilde;o aos prot&oacute;tipos lan&ccedil;ados anteriormente. O pacote de sat&eacute;lites voou em um Falcon 9&nbsp;com uma carenagem de carga &uacute;til que j&aacute; havia estado no espa&ccedil;o antes. A fam&iacute;lia Falcon dever&aacute; ser aposentada pela SpaceX na d&eacute;cada de 2020.</p>
<h3>SpaceX acredita que sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia</h3>
<p>Apesar da tecnologia que podem potencializar e proporcionar, os sat&eacute;lites da SpaceX e o ritmo em que s&atilde;o enviados preocupam a comunidade astron&ocirc;mica. Ela sugere que os milhares de sat&eacute;lites brilhando com a luz refletida pelo Sol podem trazer risco tanto para a astronomia como para a vida selvagem. &ldquo;Ainda n&atilde;o entendemos o impacto de milhares desses sat&eacute;lites vis&iacute;veis espalhados pelo c&eacute;u noturno e, apesar de suas boas inten&ccedil;&otilde;es, essas constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites podem amea&ccedil;ar [astronomia e a vida selvagem]&rdquo;, afirmou a Uni&atilde;o em comunicado.</p>
<p>Os astr&ocirc;nomos j&aacute; trabalham para projetar o impacto do influxo de luzes noturnas nas opera&ccedil;&otilde;es e j&aacute; chegaram a fazer uma simula&ccedil;&atilde;o com 12 mil sat&eacute;lites da Starlink. O resultado foi que o pr&oacute;ximo grande telesc&oacute;pio de pesquisa sin&oacute;ptica, um equipamento que custa bilh&otilde;es de d&oacute;lares, ficaria inutiliz&aacute;vel em 20% do tempo. A SpaceX, por sua vez, afirma que trabalhar&aacute; para reduzir o brilho dos sat&eacute;lites.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="en" dir="ltr">Successful deployment of 60 Starlink satellites confirmed! <a href="https://t.co/bpBqO9oYR3">pic.twitter.com/bpBqO9oYR3</a></p>
&mdash; SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1193921194707128320?ref_src=twsrc%5Etfw">November 11, 2019</a></blockquote>
<p>Al&eacute;m disso, acredita-se que a vis&atilde;o do p&uacute;blico geral pode ficar prejudicada com o c&eacute;u &ldquo;abrigando&rdquo; de quatro a cinco vezes mais sat&eacute;lites Starlink do que estrelas vis&iacute;veis. &ldquo;Vou esperar para ver o que acontece quando eles atingem suas &oacute;rbitas operacionais, mas meu cora&ccedil;&atilde;o partiu quando vi essas primeiras fotos&rdquo;, escreveu o astr&ocirc;nomo Alex Parker em seu Twitter ap&oacute;s o primeiro lan&ccedil;amento.</p>
<p>O CEO da SpaceX, por sua vez, acredita que os sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia e que os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos de uma internet global representam um &ldquo;bem maior&rdquo;. Ele tamb&eacute;m usou o Twitter para afirmar que, de qualquer maneira, o futuro da astronomia est&aacute; no espa&ccedil;o.</p>

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SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet

Imagem de Explosão de meteoros poderá ser vista na madrugada de sexta-feira no megacurioso

Rara ocorrência de 'estrelas cadentes' deve bem ser visível no Brasil

<p>A Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos que monitora a presen&ccedil;a de meteoros para fornecimento de dados cient&iacute;ficos, divulgou que os brasileiros podem ter a chance de ver uma explos&atilde;o de meteoros na madrugada da pr&oacute;xima sexta-feira (22). A &quot;chuva&quot; deve acontecer entre 1h30 e 2h10 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.</p>

<p>Os meteoros em quest&atilde;o s&atilde;o conhecidos como Alfa Monocerot&iacute;deos. Caso a previs&atilde;o da Bramon se concretize, poderemos visualizar uma taxa de queda de 400 a 600 meteoros por hora, muito possivelmente &agrave; olho nu. Na verdade, &eacute; at&eacute; recomend&aacute;vel n&atilde;o utilizar equipamentos como telesc&oacute;pios ou bin&oacute;culos, j&aacute; que eles restringem o campo de vis&atilde;o. Contudo, o ideal &eacute; que voc&ecirc; esteja em um local sem ou com pouca polui&ccedil;&atilde;o para ver as &quot;estrelas cadentes&quot;, como as conhecemos.</p>

<p>De acordo com a previs&atilde;o, os brasileiros devem estar em um dos melhores locais do planeta para observar o fen&ocirc;meno, j&aacute; que a Lua ainda n&atilde;o estar&aacute; alta o suficiente para ofusc&aacute;-lo. Veja como deve ser a visibilidade no planeta:</p>

<figure class="image"><img alt="" height="454" src="https://www.misteriosdoespaco.blog.br/wp-content/uploads/2019/11/mapmeteor.jpg" width="745" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Frank Reed)</figcaption>
</figure>

<p>Na hora da chuva de meteoros, considere a dire&ccedil;&atilde;o leste, cerca de 45&ordm; acima do horizonte. Aproveite esse evento incr&iacute;vel que o universo nos proporcionar&aacute;!</p>


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Explosão de meteoros poderá ser vista na madrugada de sexta-feira

Imagem de Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve no megacurioso

Espetáculo celeste produzido pela humanidade

<p>De acordo com a Rocket Lab, companhia aeroespacial de origem neozelandesa e norte-americana, no pr&oacute;ximo dia 25, seu time lan&ccedil;ar&aacute; o Electron em &oacute;rbita, um foguete de 2 est&aacute;gios (com possibilidade de um 3&ordm; opcional) reutiliz&aacute;vel em seu 10&ordm; voo. A bordo, o artefato transportar&aacute; 7 sat&eacute;lites no total &ndash; entre dispositivos de comunica&ccedil;&atilde;o, de rastreio de aeronaves e para a realiza&ccedil;&atilde;o de estudos sobre novos materiais e polui&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica. Mas um dos sat&eacute;lites levados pelo Electron ter&aacute; uma miss&atilde;o peculiar: criar uma chuva artificial de meteoros.</p>
<h2>Estrelas cadentes de mentirinha</h2>
<p>Quem est&aacute; por tr&aacute;s do projeto &eacute; a startup japonesa Astro Live Experience (ALE), e o sat&eacute;lite respons&aacute;vel pelo show celeste ser&aacute; o ALE-2. Esse dispositivo mede 60 x 60 x 80 cent&iacute;metros, pesa por volta de 75 quilos e estar&aacute; carregado com 400 esferas met&aacute;licas de apenas 1 cent&iacute;metro de di&acirc;metro &ndash; que ser&atilde;o liberadas na baixa &oacute;rbita terrestre e queimar&atilde;o em sua entrada na atmosfera, criando o efeito de estrelas cadentes.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13204204753533.jpg" width="1100" /> <figcaption>(Fonte: Space.com / ALE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>Com rela&ccedil;&atilde;o aos poss&iacute;veis riscos associados &agrave; libera&ccedil;&atilde;o das tais esferas, o pessoal da ALE explicou que os objetos devem se desintegrar completamente entre 60 e 80 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie e, portanto, n&atilde;o representam qualquer perigo para os espectadores em terra-firme, nem para aeronaves em circula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de oferecer m&iacute;nimo impacto ambiental.</p>
<p>Outro fator interessante &eacute; que as bolinhas viajar&atilde;o pela atmosfera a velocidades bem menores do que meteoros naturais e, sendo assim, as estrelas cadentes artificiais ficar&atilde;o vis&iacute;veis por mais tempo no c&eacute;u, podendo permanecer brilhantes por at&eacute; 10 segundos. Al&eacute;m disso, as esferas poder&atilde;o ser observadas por espectadores que se encontrem em uma &aacute;rea com di&acirc;metro de mais ou menos 200 quil&ocirc;metros.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="646" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13204240175534.jpg" width="970" /> <figcaption>(Fonte: Space.com / ALE / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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<p>Na realidade, a chuva de meteoros artificial do dia 25 consistir&aacute; em uma mera demonstra&ccedil;&atilde;o, visto que a ALE est&aacute; planejando um espet&aacute;culo que dever&aacute; ser impressionante para o ano que vem. Ali&aacute;s, o sat&eacute;lite carregando as esferas para esse esperado evento &ndash; o ALE-1 &ndash; foi levado em janeiro deste ano pelo foguete japon&ecirc;s Epsilon e se encontra em &oacute;rbita desde ent&atilde;o para a realiza&ccedil;&atilde;o de uma variedade de testes e levantamentos. E voc&ecirc;, o que acha da iniciativa?</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147759-satelite-criara-chuva-meteoros-artificiais-lancado.htm">Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Satélite que criará chuva de meteoros artificiais será lançado em breve

Imagem de Supernova: o que é e quais são as novas descobertas científicas no megacurioso

Entenda o que é o fenômeno supernova e qual é a nova descoberta científica sobre o assunto

<p>Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar no fen&ocirc;meno <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110649-teria-supernova-sido-responsavel-por-uma-das-grandes-extincoes-da-terra.htm">supernova</a>? Esse&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/102022-nasa-divulga-imagens-que-revelam-evolucao-de-uma-incrivel-explosao-estelar.htm">evento astron&ocirc;mico</a> &eacute; um corpo celeste formado a partir da explos&atilde;o de uma estrela&nbsp;que ocorre quando ela est&aacute; no est&aacute;gio final de&nbsp;evolu&ccedil;&atilde;o. A massa da supernova emite mais energia do que o Sol libera em um bilh&atilde;o de anos. O brilho causado pela explos&atilde;o da estrela pode ficar semanas ou meses no espa&ccedil;o. At&eacute; hoje, o&nbsp;fen&ocirc;meno foi visto no espa&ccedil;o&nbsp;em 1054, 1572, 1604, 2008, 2017&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106042-1-chance-em-10-milhoes-astronomo-amador-fotografa-supernova-sem-querer.htm">2018</a>. Em alguns desses anos, as&nbsp;tecnologias n&atilde;o eram t&atilde;o&nbsp;avan&ccedil;adas como hoje. De qualquer forma, a&nbsp;causa da explos&atilde;o das estrelas sempre foi desconhecido, mas isso mudou.&nbsp;</p>

<figure class="image"><img alt="" height="459" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/08/08134044953106.jpg" width="459" />
<figcaption>Foto: Pixabay</figcaption>
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<p>Pesquisadores da&nbsp;Universidade da Fl&oacute;rida Central (UCF), nos Estados Unidos,&nbsp;descobriram&nbsp;os mec&acirc;nismos exatos que levam &agrave; origem da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/98843-texto-arabe-milenar-detalha-uma-das-maiores-supernovas-ja-vistas-da-terra.htm">supernova</a>. Os astr&ocirc;nomos estudaram a supernova do Tipo Ia, que &eacute; uma sub-categoria do evento astron&ocirc;mico. As pesquisas foram associadas ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104523-15-informacoes-interessantes-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-big-bang.htm">Big Bang</a>, mas, na verdade, s&atilde;o apenas&nbsp;uma ferramenta utilizada para melhorar as estimativas da taxa de expans&atilde;o e idade do Universo e n&atilde;o quais foram os mecanismos que geraram a explos&atilde;o origin&aacute;ria de tudo o que conhecemos hoje.&nbsp;</p>

<h2>Descoberta Acidental</h2>

<p>Os pesquisadores estavam estudando regimes de queima supers&ocirc;nicos para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105732-descubra-como-e-pilotar-um-hoverboard-capaz-de-voar-a-ate-3-km-de-altura.htm">propuls&atilde;o a jato</a>, mas acabaram descobrindo que o mec&acirc;nismo &eacute; suficiente para causar explos&otilde;es astrof&iacute;sicas. Segundo Kareem Ahmed, professor assistente do Departamento de Engenharia Mec&acirc;nia e Aeroespacial da UCF e co-auto da pesquisa, foram definidos crit&eacute;rios para acionar uma chama para gerar uma turbul&ecirc;ncia. A partir disso, utilizam essa turbul&ecirc;ncia para melhorar a queima at&eacute; o ponto em que ocorre uma detona&ccedil;&atilde;o violenta. &quot;&Eacute; provavel que o mesmo processo ocorra na detona&ccedil;&atilde;o termonuclear de supernovas, que &eacute; a explos&atilde;o de&nbsp;estrelas, em termos simples&quot;, afirma.&nbsp;</p>

<h2>Benef&iacute;cios da pesquisa</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="280" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/08/08134222297107.jpg" width="419" />
<figcaption>Foto: Pixabay</figcaption>
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<p>Segundo os pesquisadores, a descoberta pode ser aplicada em viagens a&eacute;reas e espaciais mais r&aacute;pidas e gera&ccedil;&atilde;o de energia aprimorada. Al&eacute;m disso, &eacute; uma conclus&atilde;o &uacute;nica que explica o que causa a explos&atilde;o de uma estrela para formar as supernovas.</p>


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Supernova: o que é e quais são as novas descobertas científicas

Imagem de Parsec: entendendo a astronomia dentro de Star Wars no megacurioso

Entenda o que significa esse conceito e como ele foi usado equivocadamente na saga

<p>Quando Han <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105433-solo-uma-historia-star-wars-ganha-sinopse-oficial-confira.htm">Solo</a> aparece em <em>Star Wars: Epis&oacute;dio IV &mdash; Uma Nova Esperan&ccedil;a</em>, ele tenta contar vantagem a respeito de sua&nbsp;nave Millennium Falcon&nbsp;citando um conceito at&eacute; ent&atilde;o pouco conhecido do p&uacute;blico em geral: o parsec. De fato, ele afirma que a poderosa nave conseguiu fazer o percurso&nbsp;de Kessel em 12 parsecs. Contudo, tal medida &eacute;, na verdade, relacionada &agrave; dist&acirc;ncia e n&atilde;o ao tempo.</p>

<h2>O que &eacute; a medica astron&ocirc;mica do parsec?</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://www.syfy.com/sites/syfy/files/styles/1170xauto/public/millennium_falcon_2.png" />
<figcaption>A nave Millenium Falcon. (Fonte:Syfy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>O parsec &eacute;, na verdade, uma esp&eacute;cie de abrevia&ccedil;&atilde;o de um termo da Astrof&iacute;sica originado do ingl&ecirc;s: <em>parallax of one arcsecond.&nbsp;</em>Em portugu&ecirc;s, isso significa &quot;paralaxe&nbsp;de um segundo de arco&quot;. Parece complicado? Vamos passo a passo.</p>

<p>Trata-se de uma medida muito utilizada na Astronomia, tanto quanto ou at&eacute; mais do que a famosa medida em anos-luz. Ali&aacute;s, um parsec corresponde a 3,26 anos-luz, o que equivale a aproximadamente 30 trilh&otilde;es de quil&ocirc;metros.</p>

<p>Para calcular o parsec, os astr&ocirc;nomos utilizam uma metodologia que recebe o nome de triangula&ccedil;&atilde;o. A fim de entender isso melhor, fa&ccedil;a o seguinte: pegue um caneta e segure-a em p&eacute; em frente aos seus olhos, bem no meio. Feche um dos olhos&nbsp;enquanto mant&eacute;m o outro aberto. Agora, fa&ccedil;a o mesmo com o outro olho. Comece a abrir e fechar os olhos alternadamente.</p>

<p>Inegavelmente, voc&ecirc; ir&aacute; perceber uma certa diferen&ccedil;a de posi&ccedil;&atilde;o, de &acirc;ngulo, quando olha ora com um olho, ora com outro. A caneta em si n&atilde;o se mexeu, apenas aparentemente. &Eacute; que como cada olho v&ecirc; de um ponto de vista&nbsp;diferente, parece que a caneta se moveu. Essa mudan&ccedil;a aparente &eacute; o que se chama de <strong>paralaxe</strong>. O <strong>segundo de arco</strong>, por sua vez, seria a dist&acirc;ncia entre esses dois &acirc;ngulos.</p>

<h2>Star Wars teria errado?</h2>

<p>Quando o box de filmes&nbsp;da saga Star Wars foi lan&ccedil;ado em blu-ray, esse aparente erro sobre a quest&atilde;o do parsec finalmente foi explicado. O diretor da obra explicou que a Millennium Falcon possui todo um aparato computacional para calcular os caminhos mais curtos poss&iacute;veis no hiperespa&ccedil;o. Assim sendo, quanto menor a dist&acirc;ncia, obviamente menor ser&aacute; o tempo gasto para percorr&ecirc;-la.<br />
<br />
Com isso, a alega&ccedil;&atilde;o de Solo sobre os parsecs no primeiro filme da saga ganha uma l&oacute;gica melhor, visto que sua nave seria capaz n&atilde;o necessariamente de viajar mais rapidamente, mas de encontrar o caminho mais curto at&eacute; determinado local, e isso sim poderia ser medido em parsecs.</p>


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