Imagem de Tardígrados teriam sobrevivido na Lua? Parece que sim! Entenda como no megacurioso

Indestrutíveis na Terra, tardígrados podem ter sobrevivido a colapso de nave espacial em abril deste ano

Extremamente resistentes, os tard&iacute;grados s&atilde;o capazes de se adaptar &agrave;s intemp&eacute;ries para se manter vivos e, segundo pesquisadores, embora o ambiente lunar seja em grande parte in&oacute;spito at&eacute; mesmo para os tard&iacute;grados, alguns podem ter sobrevivido a um acidente e &ldquo;semeado a lua com vida&rdquo;, apesar de n&atilde;o ser a vida como a conhecemos.
Em 11 de abril, a nave espacial Beresheet, de Israel, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111628-espaconave-israelense-cai-e-derrama-milhares-de-tardigrados-na-lua.htm" target="_blank">entrou em colapso na superf&iacute;cie lunar</a> e, como carregava fol&iacute;culos pilosos preservados e milhares dos min&uacute;sculos e invenc&iacute;veis animais, os tard&iacute;grados, eles podem ter sobrevivido e &ldquo;invadido&rdquo; a lua.&nbsp; "N&atilde;o sei se podemos falar de 'sobreviver' nesse caso, porque esses tard&iacute;grados est&atilde;o em um est&aacute;gio em que n&atilde;o est&atilde;o formalmente vivos", diz Mats Harms-Ringdahl, professor em&eacute;rito da Universidade de Estocolmo que enviou os animais para o espa&ccedil;o antes. "Eles podem ter a capacidade de voltar &agrave; vida, por assim dizer&rdquo;, complementa.
<img alt="" height="571" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/19/19182124008321.jpg" width="857" />
Conhecidos tamb&eacute;m como &ldquo;ursos da &aacute;gua&rdquo; e &ldquo;leit&otilde;es de musgo&rdquo;, os tard&iacute;grados gostam de se molhar, mas algumas esp&eacute;cies desenvolveram a capacidade de sobreviver em terra. Com &aacute;gua e abund&acirc;ncia, eles comem, fazem sexo e p&otilde;em ovos, mas sem &aacute;gua, eles se ressecam em cascas inertes de seus antigos seres, conhecidos como &ldquo;tuns&rdquo; podendo retornar &agrave; forma original com um esguicho de &aacute;gua. Isso os torna os principais sobreviventes do reino animal.
<h3 style="margin-bottom: 11px;">Como sobreviver na lua?</h3>
Indestrut&iacute;veis na Terra, a situa&ccedil;&atilde;o pode ser mais complicada para os tard&iacute;grados na lua. Segundo Harms-Ringdahl, temperaturas pr&oacute;ximas a 200 graus Fahrenhit podem danificar suas prote&iacute;nas a ponto de mat&aacute;-los. A exposi&ccedil;&atilde;o excessiva ao sol tamb&eacute;m &eacute; um problema, uma vez que os dias e as noites lunares duram duas semanas, mas os tuns pode ter uma chance se conseguirem se estabelecer sob uma camada de poeira lunar. "Se os animais forem expostos diretamente ao espectro total da luz ultravioleta, eles estar&atilde;o mortos em poucos dias, sem capacidade de retornar a um estado ativo. Mas se eles est&atilde;o enterrados no solo, onde a temperatura est&aacute; abaixo de zero, eles provavelmente poderiam sobreviver por muito tempo, talvez por alguns anos", diz Ingemar J&ouml;nsson, professor da Universidade de Kristianstad, na Su&eacute;cia.
Mas, h&aacute; um problema. A resina que cerca os tard&iacute;grados foi imprensada entre 25 camadas de n&iacute;quel reflexivo e todo o disco foi escondido atr&aacute;s de muitas camadas de prote&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica met&aacute;lica e outros materiais refletivos, o que poderia manter os tuns seguros. Qualquer dano que possa ter sido provocado pelo acidente, aumenta o risco de exposi&ccedil;&atilde;o ao calor e &agrave; luz ultravioleta. Agora, para se ter certeza das condi&ccedil;&otilde;es, s&oacute; com novos visitantes lunares.

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Tardígrados teriam sobrevivido na Lua? Parece que sim! Entenda como

Imagem de Nebulosa em forma de gaivota serve de "berçário" para novas estrelas no megacurioso

A 'Gaivota Cósmica' está a quase quatro mil anos luz de distância da Terra!

Neste exato momento, h&aacute; exatos 3,7 mil anos-luz da Terra, existe uma grande nuvem formada por areia e gases que serve de pequeno "criadouro" de novas estrelas. Nuvens como essa s&atilde;o chamadas de nebulosas e esta, em espec&iacute;fico, tem uma caracter&iacute;stica &uacute;nica: o formato de uma gaivota.
Seu formato diferente faz com que ela seja alvo de muitos cientistas e observadores, que conseguiram montar uma imagem mais clara da &ldquo;nebulosa gaivota&rdquo; em 2016, em um dos principais observat&oacute;rios da Via L&aacute;ctea no mundo, que fica no deserto do Atacama, no Chile.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="921" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/18/18182742449069.jpg" width="1384" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o Popular Science</figcaption></figure>
</div>
Para explicar a forma&ccedil;&atilde;o da gaivota c&oacute;smica, os cientistas costumam se referir &agrave;s partes do animal. Por exemplo: sabe-se que a nebulosa que comp&otilde;e o corpo da gaivota &eacute; composta em grande parte por hidrog&ecirc;nio. Al&eacute;m disso, o que forma o grande e brilhoso &ldquo;olho&rdquo; da ave &eacute;, na verdade, uma estrela extremamente brilhosa, chamada de HD53367. Segundo os cientistas, essa estrela tem uma massa 20 vezes mais pesada que o sol.
A cor avermelhada que acentua ainda mais o formato de gaivota a nebulosa acontece devido aos n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o das jovens estrelas que ali nascem.
H&aacute; quem diga que &eacute; poss&iacute;vel ver a nebulosa de gaivota olhando para o c&eacute;u noturno da Terra. Para isso, &eacute; preciso olhar entre as constela&ccedil;&otilde;es de Canis Major (O Grande C&atilde;o) e do Monoceros (O Unic&oacute;rnio). Mas &eacute; bom for&ccedil;ar bem a vista ou ter um telesc&oacute;pio moderno para tentar encontrar a gaivota c&oacute;smica, pois sem isso a tarefa fica bem complicada. O que vale &eacute; tentar, n&atilde;o &eacute; mesmo? Se o c&eacute;u estiver sem nuvens essa noite, que tal dar uma olhadinha pro alto e ver se encontra a gaivota vermelha que est&aacute; a anos luz de n&oacute;s?

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Nebulosa em forma de gaivota serve de 'berçário' para novas estrelas

Imagem de Cientistas encontram poeira espacial de supernova na Antártida no megacurioso

O material que foi encontrado em meio à neve provavelmente nasceu em uma supernova há milhões de anos e a milhões de quilômetros daqui

Imagine o qu&atilde;o dif&iacute;cil &eacute; encontrar um pequeno objeto em meio &agrave; neve branca e espessa. Agora aumente a dificuldade quando falamos de neve ant&aacute;rtica, ou seja, quil&ocirc;metros e quil&ocirc;metros, quilos e quilos de neve branquinha. Multiplique mais ainda essa dificuldade ao saber que o que voc&ecirc; procura &eacute; poeira e mais, poeira do espa&ccedil;o. 

Mas, cientistas conseguiram encontrar poeira c&oacute;smica em plena Ant&aacute;rtida. N&atilde;o que tenha sido f&aacute;cil, para isso eles tiveram que analisar 500 quilos de neve superficial coletada em uma regi&atilde;o de alta altitude, localizada perto da Esta&ccedil;&atilde;o Kohnen Alem&atilde;, onde segundo estudos recentes, a neve estaria praticamente isenta de contamina&ccedil;&atilde;o por poeira terrestre.

Os gr&atilde;os antigos da poeira c&oacute;smica se destacam porque cont&eacute;m um is&oacute;topo de ferro bastante peculiar, chamado de ferro-60, liberado em supernovas, mas muito raro na Terra. Enviada para um laborat&oacute;rio em Munique, a neve foi derretida e filtrada. Quando examinaram, cientistas detectaram o raro is&oacute;topo ferro-60, rel&iacute;quia de uma antiga supernova.

<img alt="" height="600" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/16/16175243299044.jpg" width="800" />

O ferro 60 pode ser encontrado em outras fontes no espa&ccedil;o, mas os pesquisadores descartaram as possibilidades ao n&atilde;o encontrar mangan&ecirc;s-53, is&oacute;topo que costuma aparecer nestas outras fontes.

<h3 style="margin-bottom: 11px;">Como cientistas souberam que o ferro encontrado era do espa&ccedil;o e n&atilde;o da Terra?</h3>

Os pesquisadores escreveram que todo esse raro is&oacute;topo n&atilde;o &eacute; encontrado h&aacute; muito tempo na Terra. Testes de bombas nucleares at&eacute; poderiam ter criado e dispersado ferro-60 por todo o planeta, mas c&aacute;lculos mostraram que a quantidade de is&oacute;topo produzida por esses testes teria sido muito menor do que a encontrada na neve da Ant&aacute;rtida.

Antes dessa descoberta, o ferro-60 s&oacute; foi encontrado em dep&oacute;sitos de profundidade ou em rochas que se originaram no espa&ccedil;o, como meteoritos, escreveram os cientistas. &quot;Descartando as fontes terrestres e cosmog&ecirc;nicas, conclu&iacute;mos que encontramos, pela primeira vez, ferro-60 com origem interestelar na Ant&aacute;rtida&quot;, afirmaram.

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Cientistas encontram poeira espacial de supernova na Antártida

Imagem de Terraplanista decola neste domingo (18) em foguete caseiro movido a vapor no megacurioso

Não é a primeira tentativa do americano “Mad” Mike Hughes de provar que a terra é plana...

O terraplanista americano "Mad" (ou louco, em ingl&ecirc;s)&nbsp;Mike Hughes est&aacute; prestes a ir para o espa&ccedil;o em um foguete caseiro movido a vapor em um lan&ccedil;amento que ele est&aacute; dedicando ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump.&nbsp;
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que o "cientista" autodidata de 62 anos tenta coletar evid&ecirc;ncias provar que a Terra &eacute; plana. Em 2017, ele j&aacute; tinha <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104743-biruta-vai-se-lancar-em-foguete-caseiro-para-provar-que-a-terra-e-plana.htm">divulgado a primeira fase do seu programa espacial anticonspira&ccedil;&atilde;o</a>&nbsp;que foi mal-sucedido&nbsp;e, em mar&ccedil;o do ano passado, ele se lan&ccedil;ou no espa&ccedil;o, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106558-terraplanista-se-lanca-em-foguete-mas-nao-consegue-provar-nada-com-isso.htm">mas n&atilde;o conseguiu provar nada com isso</a>.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="338" src="https://www.ctvnews.ca/polopoly_fs/1.4544280.1565464954!/httpImage/image.jpg_gen/derivatives/landscape_620/image.jpg" width="600" /> <figcaption>O terraplanista n&atilde;o desiste! (Fonte: CTV News)</figcaption></figure>
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Desta vez, "Mad" Mike Hughes planeja se lan&ccedil;ar a mais de 1,5 mil metros no c&eacute;u neste domingo, tr&ecirc;s vezes mais do que ele conseguiu atingir na &uacute;ltima tentativa, quando conseguiu se lan&ccedil;ar a&nbsp;572 metros do ch&atilde;o&nbsp;antes que ele usasse o paraquedas para voltar para a Terra.&nbsp;
O objetivo final&nbsp;do terraplanista, que tamb&eacute;m &eacute; motorista de limousine, &eacute; alcan&ccedil;ar a linha Karman, uma fronteira entre a atmosfera da Terra e o espa&ccedil;o exterior. De acordo com a NASA, a linha Karman se encontra a 80 quil&ocirc;metros acima do n&iacute;vel do mar.
Hughes admite &mdash; pelo menos &mdash; que sua cren&ccedil;a n&atilde;o possui fundamento cient&iacute;fico algum. "Eu n&atilde;o acredito em ci&ecirc;ncia... N&atilde;o h&aacute; diferen&ccedil;a entre ci&ecirc;ncia e fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica", disse ele &agrave; Associated Press. "Se acredito que a Terra tem a forma de um frisbee? Acredito que sim. Tenho certeza? N&atilde;o. &Eacute; por isso que quero subir at&eacute; o espa&ccedil;o".&nbsp;O terraplanista dedica o lan&ccedil;amento de domingo ao presidente Trump, dizendo que espera inspirar os americanos.
O lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para ser filmado como parte de uma nova mostra do Science Channel intitulada "Homemade Astronauts" (Astronautas Caseiros, em ingl&ecirc;s).

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Terraplanista decola neste domingo (18) em foguete caseiro movido a vapor

Imagem de Astrônomo amador registra momento em que meteoro explode em Júpiter no megacurioso

 Entusiasta do espaço, Ethan Chappel capturou o momento “por acaso”, enquanto fazia fotos para um projeto

Se voc&ecirc; &eacute; daquelas pessoas aficionadas pelo espa&ccedil;o sabe o quanto uma boa foto daquela lua cheia gigante d&aacute; alegria. Agora imagine que voc&ecirc; &eacute;, digamos, um astr&ocirc;nomo amador, habituado a passar horas &agrave; procura de uma boa imagem e criador de um projeto dedicado ao espa&ccedil;o. Este &eacute; Ethan Chappel, um entusiasta do espa&ccedil;o que registrou o momento em que um meteoro colidiu com J&uacute;piter.
Embora o choque de um meteoro com J&uacute;piter n&atilde;o seja fato raro, n&atilde;o &eacute; comum que este momento seja captado por um astr&ocirc;nomo amador. Chappel registrou o momento enquanto fazia fotos para o seu projeto, chamado Chappel Astro. Ele aguarda confirma&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica da colis&atilde;o.
<blockquote class="twitter-tweet">
Imaged Jupiter tonight. Looks awfully like an impact flash in the SEB. Happened on 2019-08-07 at 4:07 UTC. <a href="https://t.co/KSis9RZrgP">pic.twitter.com/KSis9RZrgP</a>
&mdash; Chappel Astro (@ChappelAstro) <a href="https://twitter.com/ChappelAstro/status/1158985609224044549?ref_src=twsrc%5Etfw">August 7, 2019</a></blockquote>
Em seu Twitter, o astr&ocirc;nomo escreveu que &ldquo;hoje me pareceu completamente irreal&rdquo;. &ldquo;Esperando que algu&eacute;m tamb&eacute;m tenha registrado o impacto. Infelizmente, parece que algumas pessoas perderam por alguns minutos&rdquo;, complementou.
Chappel dirige o projeto com George Chappel e, embora n&atilde;o seja um cientista, de fato, os dois j&aacute; capturam imagens do espa&ccedil;o h&aacute; algum tempo. A dupla come&ccedil;ou a capturar imagens de J&uacute;piter em 2013 e, desde ent&atilde;o, expandiram o trabalho para outros planetas.
<h3 style="margin-bottom: 11px;">E por que meteoros se chocam com J&uacute;piter?</h3>
O maior planeta costuma receber com frequ&ecirc;ncia essas &ldquo;visitas&rdquo;. Isso ocorre porque sua for&ccedil;a gravitacional &eacute; t&atilde;o grande que acaba puxando os asteroides para sua &oacute;rbita e recebem seu pr&oacute;prio nome: J&uacute;piter Troiano.
<img alt="" height="702" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/12/12215925735246.jpeg" width="980" />
Em 2013, um estudo estimou que J&uacute;piter tem de 12 a 60 impactos por ano, com asteroides maiores atingindo o planeta a cada poucos anos. Alguns cientistas acreditam que ele age como uma esp&eacute;cie de aspirador de p&oacute; para os asteroides do Sistema Solar. Em contrapartida, outros cientistas acreditam que J&uacute;piter poderia lan&ccedil;a um asteroide em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra com facilidade.
A Nasa planeja investigar os asteroides influenciados por J&uacute;piter, enviando uma espa&ccedil;onave em 2021.

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Astrônomo amador registra momento em que meteoro explode em Júpiter

Imagem de 89 anos do "Evento do Curuçá", o Tunguska brasileiro no megacurioso

Mistério astronômico completa 89 anos nesse dia 13 de agosto e continua em busca de evidências

Ser alvo de um espet&aacute;culo&nbsp;astron&ocirc;mico&nbsp;&eacute; mais comum do que se imagina. Materiais c&oacute;smicos caem diariamente na Terra sem que ningu&eacute;m se d&ecirc; conta, mas em alguns casos,&nbsp;por suas propor&ccedil;&otilde;es maiores, a hist&oacute;ria pode ser&nbsp;um pouco diferente.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/05/tunguska-evento-1908-original1.jpeg?quality=70&amp;strip=info&amp;resize=680,453%20680w,%20https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/05/tunguska-evento-1908-original1.jpeg?quality=70&amp;strip=all&amp;resize=420,280%20420w,%20https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/05/tunguska-evento-1908-original1.jpeg?quality=70&amp;strip=all&amp;resize=360,240%20360w," />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Veja</figcaption>
</figure>
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Em 1908 o evento Tunguska registrou a queda de um objeto celeste na Sib&eacute;ria, pr&oacute;ximo ao rio Podkamennaya Tunguska no dia 30 de junho. Eis que 22 anos depois, no dia 13 de agosto de 1930, um epis&oacute;dio semelhante parece ter acontecido na regi&atilde;o do Rio Curu&ccedil;a, no munic&iacute;pio de Atalaia do Norte, no Amazonas.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://www.bibliotecapleyades.net/imagenes_ciencia/tunguska23_01.jpg" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o:&nbsp;Biblioteca Pleyades</figcaption>
</figure>
</div>

Na &eacute;poca, ribeirinhos da regi&atilde;o afirmaram ter visto bolas de fogo&nbsp;caindo do c&eacute;u, mas como nenhum relato em jornais brasileiros daquele periodo&nbsp;foi encontrado, a busca por evid&ecirc;ncias continua a todo vapor. Uma pesquisa inicial foi atribu&iacute;da ao astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s Mark&nbsp;E. Bailey&nbsp;que encontrou nos arquivos do Vaticano uma men&ccedil;&atilde;o ao mist&eacute;rio relatado por&nbsp;Fedele D&#39;Alviano, monge capuchinho que estava em miss&atilde;o religiosa pr&oacute;xima ao rio Curu&ccedil;a cinco dias ap&oacute;s o evento. Al&eacute;m desse registro, entrevistas com a popula&ccedil;&atilde;o local&nbsp;na qual foram mencionados estrondos e chuva de poeira alimentam a teoria de que o fen&ocirc;meno realmente tenha acontecido.

Embora n&atilde;o haja uma prova absoluta como a presen&ccedil;a de cristais, grandes desn&iacute;veis&nbsp;ou outras subst&acirc;ncias produzidas pelo impacto,&nbsp;Bailey acredita que o mist&eacute;rio do rio Curu&ccedil;&aacute; seja um dos eventos c&oacute;smicos mais importantes do s&eacute;culo XX.

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89 anos do 'Evento do Curuçá', o Tunguska brasileiro

Imagem de Astrônomos identificam buraco negro com 40 bilhões de vezes a massa do sol no megacurioso

Buraco negro recém descoberto é ainda maior do que esperado inicialmente por cientistas 

A astronomia &eacute; capaz de descobrir coisas at&eacute; ent&atilde;o inimagin&aacute;veis e, mais uma vez, astr&ocirc;nomos conseguiram nos surpreender e parecem ter identificado um esp&eacute;cime absoluto de buraco negro, com 40 bilh&otilde;es de vezes a massa do Sol. Isso mesmo, 40 bilh&otilde;es.
O buraco negro rec&eacute;m identificado est&aacute; no centro de uma gal&aacute;xia chamada Holmberg 15A, uma gal&aacute;xia el&iacute;ptica supergigante &ndash; assim como ele pr&oacute;prio &ndash; que est&aacute; a cerca de 700 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia. Ela fica no centro de um aglomerado de gal&aacute;xias, o Abell 85.
<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/10/10200406503006.jpg" width="960" />
O buraco negro &eacute; um dos maiores j&aacute; encontrados e o maior identificado por meio do rastreamento do movimento das estrelas ao seu redor. Essa pesquisa, realizada por medi&ccedil;&atilde;o direta, foi publicada em artigo submetido ao The Astrophysical Journal e aguarda revis&atilde;o. "Este &eacute; o buraco negro mais massivo com uma detec&ccedil;&atilde;o din&acirc;mica direta no Universo local", escreveram os pesquisadores.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Buraco negro &eacute; ainda maior do que o esperado, dizem pesquisadores</h2>
O horizonte de eventos do buraco negro identificado &eacute; muito maior do que se poderia imaginar. Para se ter uma ideia, o de Plut&atilde;o &eacute;, em m&eacute;dia, 39,5 UA do Sol (unidade astron&ocirc;mica). Na massa do Holm 15A (como est&aacute; sendo chamado), o raio seria em torno de 790 UA. "O SMBH da Holm 15A n&atilde;o &eacute; apenas o mais massivo at&eacute; hoje, &eacute; tamb&eacute;m quatro a nove vezes maior que o esperado, dada a massa estelar protuberante da gal&aacute;xia e a dispers&atilde;o da velocidade estelar da gal&aacute;xia", escreveram os pesquisadores.
Ele se encaixa no modelo de colis&atilde;o entre duas gal&aacute;xias do tipo inicial com n&uacute;cleos esgotados, quando n&atilde;o h&aacute; muitas estrelas no seu n&uacute;cleo, baseado no que se espera do n&uacute;mero de estrelas nas regi&otilde;es externas da gal&aacute;xia.
O estudo deve continuar para tentar descobrir exatamente como o buraco negro se formou.

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Astrônomos identificam buraco negro com 40 bilhões de vezes a massa do Sol

Imagem de Cientistas descobrem 39 galáxias quase tão antigas quanto o próprio espaço no megacurioso

Descoberta pode alterar certezas da astronomia e ajudar a entender a evolução dos buracos negros e a distribuição das galáxias no espaço

Descobrir a fundo como o universo se desenha em um espa&ccedil;o infinito com incont&aacute;veis gal&aacute;xias faz da explora&ccedil;&atilde;o espacial o ponto chave da astronomia. E foi justamente essa sede por desvendar que fez com que cientistas encontrassem 39 gal&aacute;xias antigas at&eacute; ent&atilde;o desconhecidas.
Utilizando telesc&oacute;pios de ponta, combinando a for&ccedil;a de diferentes observat&oacute;rios espalhados pelo mundo e ainda telesc&oacute;pios espaciais, cientistas descobriram 39 gal&aacute;xias que se tornaram dif&iacute;ceis de encontrar com o passar dos anos &ndash; muitos anos &ndash; e &agrave; medida que o universo envelheceu. Dif&iacute;cil, mas n&atilde;o imposs&iacute;vel. Al&eacute;m de identific&aacute;-las, os cientistas descobriram ainda que, h&aacute; bilh&otilde;es de anos, essas gal&aacute;xias estavam intimamente ligadas por buracos negros supermassivos.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Novidade para n&oacute;s</h2>
Segundo o pesquisador Tao Wang, da Universidade de T&oacute;quio, uma das envolvidas no estudo, essa &eacute; a primeira vez que um n&uacute;mero grande de gal&aacute;xias maci&ccedil;as foi confirmado desde os primeiros 2 bilh&otilde;es de anos, dos 13,7 bilh&otilde;es de anos do universo. "Esta descoberta contraria os modelos atuais para esse per&iacute;odo de evolu&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e ajudar&aacute; a adicionar alguns detalhes que est&atilde;o faltando at&eacute; agora", complementou.
Telesc&oacute;pios de ponta ajudaram a desvendar imagens que poderiam ter se perdido, como os do ALMA (Atacama Large Millimeter Array), nos Andes chilenos. Com 66 antenas de alta precis&atilde;o, &eacute; o maior projeto astron&ocirc;mico de base terrestre do mundo.
As gal&aacute;xias descobertas t&ecirc;m uma luz mais fraca, devido &agrave; expans&atilde;o que ocorreu &agrave; medida que o universo cresceu, tornando-se &ldquo;esticada&rdquo;. Os cientistas tiveram ainda que combater o p&oacute; que obscurece a vis&atilde;o das gal&aacute;xias distantes.
O professor Kotaro Kohno explicou ainda que quanto mais massiva &eacute; uma gal&aacute;xia, mas massivo &eacute; o buraco negro em seu cora&ccedil;&atilde;o e a descoberta e o estudo dessas gal&aacute;xias poder&atilde;o informar mais sobre a evolu&ccedil;&atilde;o dos buracos negros e a distribui&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;prias gal&aacute;xias.

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Cientistas descobrem 39 galáxias quase tão antigas quanto o próprio espaço

Imagem de Veja imagens do asteroide imenso que passou recentemente perto da Terra no megacurioso

O espaço é, literalmente, a casa dos asteroides, mas o 2019 OK passou pertinho da nossa casa e sua visita foi fotografada

Voc&ecirc; consegue imaginar um asteroide do tamanho de um campo de futebol passar &ldquo;despercebido&rdquo; pr&oacute;ximo &agrave; Terra? Claro que quando falamos do espa&ccedil;o as medidas s&atilde;o um pouco diferentes das que estamos acostumados. O tamanho do asteroide &eacute; de 130 metros de largura e esse &ldquo;pr&oacute;ximo&rdquo; s&atilde;o 73&nbsp;mil quil&ocirc;metros. Pois n&atilde;o s&oacute; aconteceu em julho, como foram captadas imagens do asteroide batizado de 2019 OK.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111579-asteroide-nunca-antes-avistado-passa-raspando-pela-terra.htm">Embora o Sol tenha feito uma forcinha para deix&aacute;-lo passar despercebido</a>, o 2019 OK n&atilde;o apenas foi detectado enquanto passava exatamente acima da Terra, como foi &ldquo;fotografado&rdquo;. Um dia depois que o Observat&oacute;rio Sonear (Observat&oacute;rio Austral Para Pesquisas de Asteroides Pr&oacute;ximos &agrave; Terra), que fica em terras brasileiras, em Minas Gerais, descobrir o caminho de aproxima&ccedil;&atilde;o do asteroide, no dia 25 de julho, dois telesc&oacute;pios conseguiram capturar imagens que podem nos dar uma ideia do astro 2019 OK.
Nas imagens captadas, podemos notar um ponto escuro no centro da imagem, que &eacute; o nosso astro em particular, o 2019 OK, e tamb&eacute;m percebemos sua movimenta&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de um fundo que parecem com listras fracas, mas que na verdade s&atilde;o as estrelas. Ou seja, foi poss&iacute;vel captar a movimenta&ccedil;&atilde;o do asteroide no espa&ccedil;o enquanto &ldquo;raspava&rdquo; a Terra.
<blockquote class="twitter-tweet">
The surprise close approach of asteroid '2019 OK' illustrates need for more eyes on the sky???? Find out more: <a href="https://t.co/mYzmcD5Rtx">https://t.co/mYzmcD5Rtx</a><a href="https://twitter.com/hashtag/PlanetaryDefence?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PlanetaryDefence</a>?? <a href="https://t.co/J7pfCrJPD8">pic.twitter.com/J7pfCrJPD8</a>
&mdash; ESA Operations (@esaoperations) <a href="https://twitter.com/esaoperations/status/1157289139039027200?ref_src=twsrc%5Etfw">August 2, 2019</a></blockquote>
As imagens conseguiram ainda dar informa&ccedil;&otilde;es importantes para que especialistas conseguissem ter medidas mais precisas tanto da posi&ccedil;&atilde;o quanto do movimento do 2019 OK.
Mas, n&atilde;o h&aacute; motivo para p&acirc;nico. Al&eacute;m de ser bastante comum que asteroides do tamanho do 2019 OK se movimentem pelo espa&ccedil;o, o choque de um deles com a Terra ocorre, em m&eacute;dia, a cada 100 mil anos. J&aacute; o 2019 OK, que foi &ldquo;descoberto&rdquo; por cientistas brasileiros, n&atilde;o deve voltar a se aproximar da Terra pelos pr&oacute;ximos 200 anos.

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Veja imagens do asteroide imenso que passou recentemente perto da Terra

Imagem de Saiba o futuro da Via Láctea: NASA mostra fotos de colisão entre 2 galáxias no megacurioso

Estima-se que em 4 bilhões de anos a nossa galáxia também irá sofrer um processo de colisão

Quem teve alguma proximidade com a Teoria do Big Bang, que explica o nascimento do Universo a partir de uma enorme explos&atilde;o c&oacute;smica, j&aacute; deve ter imaginado que assim como as gal&aacute;xias nascem, deve ser natural que elas um dia morram. E, bom, sabemos &mdash; depois de todas as aulas de ci&ecirc;ncias &mdash; que esse caminho &eacute; inevit&aacute;vel.&nbsp;
A colis&atilde;o de gal&aacute;xias e, por consequ&ecirc;ncia, a sua fus&atilde;o fazem parte de um fen&ocirc;meno completamente natural. E, adivinha? A nossa querida Via L&aacute;ctea n&atilde;o est&aacute; imune n&atilde;o. A not&iacute;cia ruim &eacute;: se o mundo n&atilde;o acabar no pr&oacute;ximo filme 2012, certamente ir&aacute; ter seu fim daqui a alguns bilh&otilde;es de anos. A boa not&iacute;cia, por outro lado, &eacute; que nenhum ser vivo que est&aacute; sob a superf&iacute;cie da Terra hoje viver&aacute; o suficiente para testemunhar esse evento.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07175247843149.jpg" width="990" /> <figcaption>Gal&aacute;xia Andr&ocirc;meda (Cr&eacute;ditos: ON Jornal)</figcaption></figure>
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Especialistas estimam que a Via L&aacute;ctea ir&aacute; se chocar com a nossa vizinha, a gal&aacute;xia Andr&ocirc;meda, em aproximadamente 4 bilh&otilde;es de anos. No entanto, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que os olhos humanos presenciem esse tipo de fen&ocirc;meno sem que ele leve &agrave; morte.&nbsp; Ent&atilde;o, para termos uma palinha do que ir&aacute; acontecer com a nossa casa, a NASA divulgou fotos no site da miss&atilde;o Hubble ap&oacute;s o telesc&oacute;pio ter&nbsp;capturado&nbsp;o exato momento&nbsp;em que duas gal&aacute;xias estavam em seu processo de colis&atilde;o.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07174705892140.jpg" width="990" /> <figcaption>Encontro de duas gal&aacute;xias nomeado UGC 2369. A imagem foi capturada pelo telesc&oacute;pio Hubble e publicada em 05/08/2019. (Cr&eacute;ditos: NASA / ESA / Hubble / A. Evans)</figcaption></figure>
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A Constela&ccedil;&atilde;o onde tudo aconteceu chama-se Aries e, ap&oacute;s se unirem, a dupla de gal&aacute;xias ficou conhecida como &ldquo;UGC 2369&rdquo;. Na imagem, &eacute; poss&iacute;vel observar duas forma&ccedil;&otilde;es luminosas em espiral se encontrando. Al&eacute;m disso, uma ponte de gases, poeira espacial e muitas estrelas se fazem presente na&nbsp;foto. A ponte referida &eacute; o primeiro ponto de uni&atilde;o, enquanto as for&ccedil;as gravitacionais colaboram para que a&nbsp;UGC 2369 tome forma. A ci&ecirc;ncia explica esse fen&ocirc;meno atrav&eacute;s da expans&atilde;o das gal&aacute;xias que, quando ficam muito grandes, acabam &ldquo;engolindo&rdquo; as que s&atilde;o menores e est&atilde;o mais pr&oacute;ximas.&nbsp;

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