Desde indústrias de motores aeronáuticos até fruto de tretas entre italianos, descubra como surgiram algumas das marcas de carro mais icônicas da história

Voc&ecirc; sabe como as marcas mais famosas de carros esportivos foram criadas? Tem de tudo um pouco: engenheiros geniais que contribu&iacute;ram com a ind&uacute;stria da guerra, dois italianos tretando e criando duas das mais conhecidas montadoras do mundo, equipes que resolveram trazer a tecnologia da F&oacute;rmula 1 para as ruas &ndash; ent&atilde;o n&atilde;o deixe de conferir <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/85775-como-surgiram-algumas-das-marcas-de-carros-mais-famosas-do-mundo.htm">a primeira parte da s&eacute;rie</a>!
Desta vez, mostramos a hist&oacute;ria por tr&aacute;s da origem de empresas automotivas de grande import&acirc;ncia para a ind&uacute;stria. Desde companhias italianas fundadas por franceses at&eacute; a respons&aacute;vel por criar o primeiro autom&oacute;vel movido &agrave; combust&iacute;vel, confira como nasceram mais cinco marcas famosas de carro:
<h2>5 &ndash; Alfa Romeo</h2>
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A Alfa Romeo &eacute; uma das fabricantes mais tradicionais do mundo, tendo servido de incubadora para nada menos que a Scuderia Ferrari, criada no final da d&eacute;cada de 20 por Enzo Ferrari enquanto O Comendador ainda prestava seus servi&ccedil;os para a divis&atilde;o de competi&ccedil;&atilde;o da Alfa &ndash; que inclusive &eacute; a marca com maior n&uacute;mero de vit&oacute;rias na hist&oacute;ria do automobilismo.
Na verdade, ela foi uma das pioneiras na ind&uacute;stria italiana, junto com a Fiat e a Maserati. A hist&oacute;ria come&ccedil;ou em 1906, em Mil&atilde;o, com a cria&ccedil;&atilde;o de uma empresa chamada Societ&agrave; Anonima Italiana Darraq (SAID), do franc&ecirc;s Alexandre Darraq com o apoio de alguns investidores italianos.
As vendas n&atilde;o iam muito bem at&eacute; que, em 1909, a companhia resolveu mudar seu nome para Anonima Lombarda Fabbrica Automobili (A.L.F.A.), contratando Giuseppe Merosi para desenhar os novos ve&iacute;culos da marca. &Eacute; atribu&iacute;da a ele a cria&ccedil;&atilde;o do 24 HP, modelo que inspirou a entrada da empresa no mundo do automobilismo. Foi com ele que nasceu tamb&eacute;m o logo que &eacute; conhecido at&eacute; hoje, com o emblema da cidade de Mil&atilde;o e o escudo da fam&iacute;lia Visconti, com a cobra e a coroa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04230532756233.jpg" />Propaganda mostrando o 24HP, o primeiro "ALFA" produzido
T&aacute;, e o "Romeo", veio de onde? Bem, depois de ganhar diversas corridas com seus ve&iacute;culos, a ALFA foi comprada por um empres&aacute;rio napolitano chamado Nicola Romeo. Tudo fez mais sentido agora, certo? O problema &eacute; que isso aconteceu em 1915, per&iacute;odo em que a Primeira Guerra j&aacute; havia come&ccedil;ado.
Nicola criou a Alfa-Romeo Milano pensando na ind&uacute;stria b&eacute;lica: a f&aacute;brica foi convertida para produ&ccedil;&atilde;o de muni&ccedil;&otilde;es, motores aeron&aacute;uticos e outros componentes, interrompendo a constru&ccedil;&atilde;o de autom&oacute;veis por quase quatro anos.
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Com o fim dos conflitos, no entanto, as coisas voltaram ao normal: o empres&aacute;rio utilizou seus lucros para adquirir montadoras de locomotivas, retomar a produ&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos e, &eacute; claro, investir pesado na divis&atilde;o de automobilismo da Alfa Romeo &ndash; a principal vitrine para popularizar os carros da marca.
Foi em 1920 que a hist&oacute;ria da companhia cruzou com a de Enzo Ferrari, preparador e piloto, que mais tarde viria a se tornar chefe de equipe para a Alfa Romeo antes de criar sua pr&oacute;pria montadora. A empresa acumulou diversas vit&oacute;rias em eventos importantes na Europa at&eacute; interromper novamente suas atividades durante a Segunda Guerra Mundial.
No per&iacute;odo p&oacute;s-guerra, a Alfa Romeo era a marca a ser batida no automobilismo, com t&iacute;tulos mundiais na rec&eacute;m-criada F&oacute;rmula 1. Fora das pistas, ela criava diversos modelos de autom&oacute;veis esportivos de sucesso. A supremacia durou at&eacute; o in&iacute;cio a d&eacute;cada de 70, quando a montadora enfrentou problemas financeiros mais uma vez e foi incorporada pelo grupo Fiat.
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Depois disso, a empresa at&eacute; teve participa&ccedil;&otilde;es importantes em outras competi&ccedil;&otilde;es, como o campeonato alem&atilde;o de carros de turismo na d&eacute;cada de 90, mas voltou seu foco para a produ&ccedil;&atilde;o de modelos esportivos ic&ocirc;nicos de diferentes categorias para fora das pistas &ndash; situa&ccedil;&atilde;o que persiste at&eacute; os dias de hoje.
<h2>4 &ndash; Mercedes-Benz</h2>
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Se voc&ecirc; buscar a origem da ind&uacute;stria automotiva, existe um nome que com certeza ser&aacute; encontrado nos primeiros registros: Mercedes-Benz. A montadora alem&atilde; come&ccedil;ou sua hist&oacute;ria em 1886, quando Karl Benz criou o Motorwagen &ndash; considerado o primeiro ve&iacute;culo da hist&oacute;ria movido a gasolina. Em paralelo (e de forma independente), Gottlieb Daimler tamb&eacute;m adaptava motores em carro&ccedil;as, mas foi Benz quem conseguiu patentear a tecnologia primeiro.
Os dois fundaram suas respectivas empresas, a Benz &amp; Cie. e a Daimler-Motoren-Gesellschaft (DMG). As empresas atuaram de forma separada durante muito tempo, mas foi o foco em Daimler que deu origem &agrave; "Mercedes". A DMG estava fabricando ve&iacute;culos para um empres&aacute;rio austr&iacute;aco chamado Emil Jellinek, que os promovia e vendia para a aristocracia local.
Jellinek come&ccedil;ou a usar, em 1899, seus ve&iacute;culos para participar de competi&ccedil;&otilde;es. Ele corria sob um pseud&ocirc;nimo bem peculiar: Merc&eacute;d&egrave;s, inspirado em sua filha de dez anos. O nome acabou se tornando popular nos eventos automobil&iacute;sticos da &eacute;poca, e o empres&aacute;rio resolveu promover uma parceria com Daimler para criar o modelo Daimler-Mercedes, que transformou a produ&ccedil;&atilde;o de carros no principal neg&oacute;cio da empresa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04230204697229.jpg" />O nome Mercedes veio como homenagem a filha de um dos grandes respons&aacute;veis pelo crescimento da Daimler
Daimler morreu em 1900, ficando para Wilhelm Maybach a responsabilidade de tocar a DMG, adotando, depois de alguns anos, a estrela de tr&ecirc;s pontas &ndash; em fun&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o para ve&iacute;culos de terra, mar e ar &ndash; usando o nome "Mercedes" como emblema, com o objetivo de criar uma identidade para a empresa.
Pelo lado de Karl Benz, ele continuou com a fabrica&ccedil;&atilde;o de motores a combust&atilde;o e ve&iacute;culos durante o mesmo per&iacute;odo, por&eacute;m de forma mais t&iacute;mida, pelo menos at&eacute; a v&eacute;spera da Primeira Guerra. No in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, Benz tamb&eacute;m come&ccedil;ou a investir na produ&ccedil;&atilde;o de carros de corrida, visto que o automobilismo era a melhor forma de promover seus ve&iacute;culos.
Com o in&iacute;cio dos conflitos, no entanto, a Benz &amp; Cie. e a DMG viram que apenas empresas fortes poderiam sobreviver &agrave; guerra e aos anos seguintes aos conflitos. Foi em 1926, portanto, que as marcas se juntaram para formar o grupo Daimler-Benz, detentor da marca Mercedes-Benz &ndash; uma homenagem aos primeiros carros esportivos da DMG e tamb&eacute;m &agrave; Merc&eacute;d&egrave;s Jellinek, filha do homem que ajudou a empresa a crescer.
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Ap&oacute;s a fus&atilde;o e no per&iacute;odo entreguerras, a montadora passou a produzir motores e autom&oacute;veis em grande escala. Um dos modelos mais populares, o Mercedes-Benz 770, foi utilizado por boa parte dos membros do partido nazista durante a d&eacute;cada de 30. Foi nesse per&iacute;odo tamb&eacute;m que a marca se tornou uma grande for&ccedil;a no automobilismo, com seus carros &ndash; batizados de "flechas de prata" &ndash; disputando com os italianos a lideran&ccedil;a de eventos importantes na Europa.
A companhia teve grande participa&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o b&eacute;lica durante a Segunda Guerra, fabricando motores para avi&otilde;es, tanques e submarinos, al&eacute;m de armas para o ex&eacute;rcito. Depois do fim dos conflitos, a empresa passou a se dedicar &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de carros e ao desenvolvimento de novas tecnologias atrav&eacute;s da participa&ccedil;&atilde;o em eventos de automobilismo, solidificando sua posi&ccedil;&atilde;o como uma das marcas mais importantes na hist&oacute;ria da ind&uacute;stria automotiva e das competi&ccedil;&otilde;es.
<h2>3 &ndash; BMW</h2>
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Se a hist&oacute;ria da Mercedes-Benz est&aacute; intimamente relacionada com a g&ecirc;nese dos autom&oacute;veis, com a BMW a hist&oacute;ria &eacute; um pouquinho diferente. Isso porque a montadora de carros nasceu, na verdade, da fus&atilde;o de tr&ecirc;s empresas diferentes &ndash; todas tendo em comum os nomes extremamente complicados de falar &ndash; que, via de regra, n&atilde;o tinham foco em produzir apenas carros.
Uma dessas companhias era a Rapp Motorenwerke, uma montadora de motores aeron&aacute;uticos criada em 1913 que se tornou uma das grandes representantes da ind&uacute;stria de avi&otilde;es de guerra ao lado da Daimler e Benz. Tr&ecirc;s anos depois de sua cria&ccedil;&atilde;o, a Rapp mudou seu nome para Bayerische Motoren Werke GmbH &ndash; foi a&iacute; que o acr&ocirc;nimo BMW nasceu. O logo da empresa tamb&eacute;m teve sua origem inspirada nas aeronaves, j&aacute; que simboliza as h&eacute;lices de um motor girando.
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O fim da guerra trouxe uma crise enorme para o setor, for&ccedil;ando a BMW a produzir itens diversificados, como freios e outras pe&ccedil;as de manufatura em alum&iacute;nio. Ao se juntar com outra empresa alem&atilde;, a Bayerische Flugzeugwerke (BFw), o neg&oacute;cio de motores voltou a ser o foco. Junto disso, a empresa passou a fabricar motocicletas &ndash; que j&aacute; faziam parte da BFw e contavam com motores BMW.
A produ&ccedil;&atilde;o de motos e bicicletas motorizadas foi, junto com a retomada dos motores aeron&aacute;uticos, uma das principais respons&aacute;veis pelo crescimento da BMW na Alemanha, principalmente quando a Segunda Guerra explodiu na Europa &ndash; a empresa foi uma das maiores fornecedoras desses itens para o ex&eacute;rcito alem&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225958086225.jpg" />A R32, primeira moto produzida em escala pela BMW durante a d&eacute;cada de 20
Os carros da marca, no entanto, s&oacute; foram aparecer na d&eacute;cada de 30, quando a empresa adquiriu a licen&ccedil;a de produ&ccedil;&atilde;o de uma fabricante de autom&oacute;veis que originalmente se chamava Fahrzeugfabrik Eisenach, mas acabou mudando seu nome para Dixi antes de ser absorvida pela BMW.
No per&iacute;odo que sucedeu a Segunda Guerra, a companhia enfrentou uma segunda crise: as f&aacute;bricas haviam sido destru&iacute;das pelos bombardeios e as plantas que produziam motores para os avi&otilde;es foram confiscadas pelos aliados. Restou &agrave; BMW fabricar outros produtos, como potes, panelas, utens&iacute;lios de cozinha e bicicletas. Em 1947, a empresa foi autorizada a produzir motocicletas e carros novamente.
A empresa come&ccedil;ou a fabricar carros de outras empresas sob licen&ccedil;a, com o modelo Isetta se tornando extremamente popular e ajudando a BMW a mudar seu foco para as quatro rodas. A parte curiosa &eacute; que ela enfrentou uma nova crise no fim da d&eacute;cada de 50 e quase foi incorporada pela Mercedes-Benz!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225924983224.jpg" />Isetta, modelo produzido sob licen&ccedil;a pela BMW e que tamb&eacute;m era muito conhecido aqui no Brasil
A BMW acabou se recuperando e se tornou uma das refer&ecirc;ncias em carros esportivos e de luxo na Alemanha, sendo conhecida pela clara segmenta&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o de seus ve&iacute;culos em s&eacute;ries. Ela, assim como a Mercedes, &eacute; uma das poucas empresas que n&atilde;o faz parte dos grandes conglomerados automotivos, como o formado pela Volkswagen.
<h2>2 &ndash; Pagani</h2>
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A Pagani &eacute; a empresa mais recente de todas as que passaram por aqui: foi fundada em 1992 pelo argentino Horacio Pagani, que trabalhou junto com a Lamborghini na parte de pesquisa de compostos e desenhos para os carros da marca. Em 1991 ele criou a Modena Design para atender &agrave; crescente demanda por seus servi&ccedil;os.
Por ser argentino, Horacio era um grande amigo de seu conterr&acirc;neo e lend&aacute;rio piloto pentacampe&atilde;o da F&oacute;rmula 1, Juan Manuel Fangio. Foi em homenagem a ele, inclusive, que Pagani batizou seu primeiro prot&oacute;tipo: &ldquo;Fangio F1&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225551480220.jpg" />O jovem Horacio Pagani junto da lenda, o pentacampe&atilde;o da F&oacute;rmula 1 Juan Manuel Fangio
Com a morte do ex-piloto em 95, o nome do ve&iacute;culo foi alterado para Zonda C12 &ndash; inspirado na corrente de ar que passa pela Argentina &ndash;, apresentado pela primeira vez em 1999 &ndash; quando a Pagani Automobili S.p.A. se sedimentou como uma das novas protagonistas do mercado mundial de superesportivos.
Um dos pontos importantes do surgimento da nova empresa foi a parceria com a Mercedes-Benz, que fornece os motores V12 que impulsionam os carros da marca at&eacute; hoje. Cheio de ambi&ccedil;&atilde;o, Horacio criou o Zonda R, modelo que det&eacute;m o recorde absoluto na pista de N&uuml;rburgring Nordschleife &ndash; superando a Ferrari.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225517487219.jpg" />Zonda R: a vers&atilde;o mais potente da dinastia mais conhecida da Pagani
Diversas vers&otilde;es da linha Zonda foram lan&ccedil;adas em 12 anos, sendo substitu&iacute;das pelo &uacute;ltimo modelo lan&ccedil;ado pela Pagani: o Huayra.
<h2>1 &ndash; Aston Martin</h2>
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A hist&oacute;ria de uma das maiores fabricantes brit&acirc;nicas de autom&oacute;veis &eacute; muito parecida com a das grandes montadoras italianas. Fundada em 1913 pelos engenheiros ingleses Lionel Martin e Robert Bamford como &ldquo;Bamford &amp; Martin LTD&rdquo;, a empresa come&ccedil;ou vendendo carros da Singer antes da primeira Guerra.
Entusiasta de corrida, Martin venceu, em 1914, a corrida &ldquo;Aston Hill Climb&rdquo;, o que inspirou a cria&ccedil;&atilde;o do primeiro carro, batizado de &ldquo;Aston Martin&rdquo;, produzido em 1915. Na Primeira Guerra, tanto Lionel quanto Robert se alistaram &ndash; com isso, a Aston Martin entrou em hiato.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225357833218.jpg" />Lionel Martin (esq.) e Robert Bamford (dir.)
No per&iacute;odo entreguerras, a empresa faliu diversas vezes. Bamford saiu dos neg&oacute;cios primeiros, seguido por Lionel. Um grupo de investidores adquiriu a Bamford &amp; Martin e mudou seu nome para Aston Martin Motors.
Com a crescente participa&ccedil;&atilde;o da marca em competi&ccedil;&otilde;es automobil&iacute;sticas, com resultados relativamente expressivos, as vendas melhoraram significativamente at&eacute; a v&eacute;spera da Segunda Guerra &ndash; quando o foco mudou de carros para componentes de motores aeron&aacute;uticos.
Em 1947, um empres&aacute;rio chamado David Brown, do ramo de tratores, assumiu a empresa. Ele &eacute; conhecido como o &ldquo;salvador p&oacute;s-guerra&rdquo; e foi em sua homenagem que foi criada a emblem&aacute;tica s&eacute;rie DB da marca. Foi nessa &eacute;poca tamb&eacute;m que a Aston Martin ganhou definitivamente seu &ldquo;pedigree&rdquo; nas pistas, com vit&oacute;rias em eventos importantes, como as 24 Horas de Le Mans.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225247742217.jpg" />Fama ganhada na pista: como sempre, as competi&ccedil;&otilde;es automobil&iacute;sticas tiveram uma participa&ccedil;&atilde;o vital no crescimento das marcas
Fora dos circuitos, na d&eacute;cada de 60, a empresa viu seu nome ganhar o mundo: o DB5, considerado um dos carros mais bonitos da hist&oacute;ria, foi escolhido como o &ldquo;Bond car&rdquo;, ou seja, o ve&iacute;culo utilizado pelo agente secreto James Bond, no filme &ldquo;Goldfinger&rdquo;, de 1964 &ndash; ele apareceu ainda em filmes recentes, como &ldquo;Skyfall&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04225207322216.jpg" />Sean Connery no papel de James Bond, com seu Aston Martin DB5, o primeiro "Bond car"
Desde ent&atilde;o a empresa enfrentou diversas crises financeiras e passou pela m&atilde;o de v&aacute;rias empresas &ndash; David Brown encerrou sua participa&ccedil;&atilde;o em 1972 &ndash;, chegando a abrir m&atilde;o de sua divis&atilde;o de competi&ccedil;&otilde;es, mas sempre sobrevivendo. Hoje ela &eacute; dividida entre diversos grupos de investidores &ndash; um deles sendo a Daimler-Mercedes.
Neste ano, a Aston Martin emplacou mais um &ldquo;Bond car&rdquo; com o prot&oacute;tipo DB10 aparecendo no &uacute;ltimo filme do Agente 007, &ldquo;Spectre&rdquo;.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/904549-na-sua-opiniao-qual-e-a-origem-mais-surpreendente-das.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Na sua opini&atilde;o, qual &eacute; a origem mais surpreendente das marcas de carro?">Na sua opini&atilde;o, qual &eacute; a origem mais surpreendente das marcas de carro?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Como surgiram as marcas de carro mais famosas do mundo? (Parte 2)

Desde indústrias de motores aeronáuticos até fruto de brigas entre italianos, descubra como surgiram algumas das marcas de carro mais icônicas da história

Quando vemos um deles na rua, fica f&aacute;cil identificar: os carros esportivos chamam aten&ccedil;&atilde;o por onde quer que passem. Mas voc&ecirc; conhece as hist&oacute;rias de como surgiram as montadoras que fabricam estes ve&iacute;culos?
Enquanto algumas delas nasceram de forma mais tradicional, como ind&uacute;strias de motores aeron&aacute;uticos e equipes de corrida, outras t&ecirc;m origens engra&ccedil;adas, como o fato de terem sido criadas depois de uma briga por causa de uma "reclama&ccedil;&atilde;o".
Listamos aqui algumas hist&oacute;rias de como algumas dessas empresas surgiram, come&ccedil;ando com cinco delas. Haver&aacute; uma segunda parte, ent&atilde;o n&atilde;o deixe de comentar quais outras marcas voc&ecirc; gostaria de ver por aqui.
<h2>5 &ndash; Bugatti</h2>
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A marca, que hoje &eacute; famosa por ter fabricado um dos carros de rua mais r&aacute;pidos do mundo na atualidade, o Bugatti Veyron, teve origem com o italiano Ettore Bugatti no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. O jovem milan&ecirc;s, filho do arquiteto e designer Carlo Bugatti, criou seu primeiro ve&iacute;culo motorizado aos 18 anos, e seu primeiro carro, o Type 2, ganhou um pr&ecirc;mio internacional em 1901.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214811968680.jpg" />Ettore Bugatti dando um rol&ecirc; com sua primeira cria&ccedil;&atilde;o, o Type 2
Foi apenas em 1909 &ndash; mesmo ano do nascimento de seu filho Jean &ndash; que Ettore fundou a Automobiles Ettore Bugatti. Depois de uma pausa durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa retomou as atividades com foco em carros de competi&ccedil;&atilde;o na d&eacute;cada de 20 e, em 1925, os ve&iacute;culos da Bugatti j&aacute; acumulavam a impressionante marca de 412 vit&oacute;rias.
De l&aacute; pra c&aacute;, v&aacute;rias reviravoltas aconteceram: Jean Bugatti morreu aos 30 anos de idade em um acidente automobil&iacute;stico, a Segunda Guerra explodiu e o pr&oacute;prio Ettore faleceu em 1947. A empresa entrou em decl&iacute;nio e fechou em 1956, sendo ressuscitada no fim da d&eacute;cada de 80 por um empres&aacute;rio italiano &ndash; respons&aacute;vel pela cria&ccedil;&atilde;o do Bugatti EB 110, um dos modelos mais ic&ocirc;nicos da marca.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214619382676.jpg" />Bugatti EB 110, a tentativa de ressuscitar a marca na d&eacute;cada de 90 que n&atilde;o deu muito certo
No entanto, a fase italiana da Bugatti durou pouco: em 1995 a "nova" empresa tamb&eacute;m faliu. Tr&ecirc;s anos depois, a Volkswagen resolveu investir pesado para trazer a marca de volta. Em 2005, depois de muito dinheiro e tempo investidos, o Bugatti Veyron nasceu: ele foi batizado em homenagem a Pierre Veyron, um dos pilotos que venceu a competi&ccedil;&atilde;o de Le Mans em 1939, e foi o principal respons&aacute;vel pelo renascimento da Bugatti na era moderna.
<h2>4 &ndash; Porsche</h2>
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O engenheiro austr&iacute;aco Ferdinand Porsche come&ccedil;ou desenhando ve&iacute;culos no final do s&eacute;culo 19 e cresceu profissionalmente de forma acelerada neste meio. No in&iacute;cio da d&eacute;cada de 30, passou a prestar consultoria para a produ&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos, entre carros e tanques do ex&eacute;rcito alem&atilde;o, com uma empresa pr&oacute;pria em Stuttgart.
Foi ele o respons&aacute;vel por liderar o time que criou um dos carros mais conhecidos do mundo at&eacute; hoje: o Volkswagen Fusca. Foi com base no popular ve&iacute;culo, inclusive, que Ferdinand produziu o primeiro Porsche n&atilde;o oficial &ndash; j&aacute; que a empresa propriamente dita n&atilde;o existia &ndash;, chamado de Type 64.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214441647673.jpg" />Ferdinand Porsche, o criador
Durante a Segunda Guerra, Porsche esteve envolvido com o ex&eacute;rcito nazista no desenvolvimento de tanques e, por esse motivo, com o final do conflito, perdeu seu posto na Volkswagen e foi preso.
Sendo assim, ficou para o filho de Ferdinand a tarefa de tocar os neg&oacute;cios e se tornar o fundador da marca Porsche definitiva. Foram alguns anos efetuando a manuten&ccedil;&atilde;o de carros, bombas d'&aacute;gua e at&eacute; mesmo molinetes navais at&eacute; que, por n&atilde;o encontrar um carro que gostasse para poder comprar, Ferry Porsche decidiu criar o seu pr&oacute;prio b&oacute;lido: o Porsche 356 &ndash; que, inclusive, tamb&eacute;m tomava emprestadas v&aacute;rias pe&ccedil;as do Fusquinha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13214344784671.jpg" />Ferry Porsche junto do modelo 356 e do carro que o inspirou, o Fusca
Ferdinand saiu da pris&atilde;o em 1947 e faleceu quatro anos depois. Ferry continuou comandando diretamente a companhia at&eacute; 1972, quando a empresa se transformou no que &eacute; hoje: a Porsche AG. Ap&oacute;s este per&iacute;odo, ele assumiu a posi&ccedil;&atilde;o de chairman honor&aacute;rio e ficou at&eacute; sua morte, em 1998. A marca, hoje uma subsidi&aacute;ria da Volkswagen, fez hist&oacute;ria nas pistas e nas ruas com o modelo 911, o mais conhecido da Porsche, que existe desde 1963.
<h2>3 &ndash; McLaren</h2>
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A companhia brit&acirc;nica nasceu como uma subsidi&aacute;ria da equipe de corrida criada pelo neozeland&ecirc;s Bruce McLaren na d&eacute;cada de 60. Sendo uma das mais influentes nas principais categorias do automobilismo mundial, como a Can-Am e, principalmente, a F&oacute;rmula 1, ela resolveu sair das pistas e levar a tecnologia da categoria m&aacute;xima para as ruas. Com isso, a McLaren como fabricante de carros surgiu em 1989, 19 anos depois da morte de Bruce.
A McLaren F1, primeiro projeto da marca, foi lan&ccedil;ada em 1992 e n&atilde;o era nada modesta: foi projetada por Gordon Murray, o respons&aacute;vel pelos ve&iacute;culos da equipe de F&oacute;rmula 1, e bateu (com uma certa folga) o recorde de carro de produ&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pido do mundo ao alcan&ccedil;ar 391 km/h &ndash; marca que s&oacute; foi superada v&aacute;rios anos depois pelo Bugatti Veyron. Por isso, a F1 &eacute; vista at&eacute; hoje como um dos melhores supercarros j&aacute; produzidos.
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Depois do sucesso do primeiro modelo, a McLaren teve uma contribui&ccedil;&atilde;o com a Mercedes-Benz, mas passou diversos anos inativa at&eacute; oficializar seu retorno com a produ&ccedil;&atilde;o da McLaren MP4-12C, em 2011. Dois anos depois, lan&ccedil;ou a McLaren P1, sucessora direta da F1 e um dos hipercarros mais importantes da atualidade.
<h2>2 &ndash; Ferrari</h2>
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Falar de carros esportivos e n&atilde;o falar da Ferrari &eacute; uma tarefa imposs&iacute;vel. A It&aacute;lia foi um dos terrenos mais f&eacute;rteis para o nascimento e crescimento de marcas hist&oacute;ricas, mas poucas alcan&ccedil;aram o n&iacute;vel de sucesso da companhia sediada em Maranello.
Seu fundador, Enzo Ferrari, dedicou sua vida toda ao automobilismo, criando, desenhando e dirigindo carros de corrida. Pilotou para a Alfa Romeo durante alguns anos &ndash; per&iacute;odo em que passou a usar o cavalo rampante como s&iacute;mbolo &ndash;, mas em 1929 resolveu criar sua pr&oacute;pria empresa, a Scuderia Ferrari, preparando carros para pilotos amadores. Mais tarde, na d&eacute;cada de 30, foi contratado novamente pela Alfa Romeo como gerente do departamento de competi&ccedil;&otilde;es, suspendendo as atividades de sua companhia por um tempo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13213611898663.jpg" />Enzo Ferrari, "O Comendador"
Com a explos&atilde;o da Segunda Guerra, em 1939, Enzo saiu da Alfa Romeo sob a condi&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o ter seu nome relacionado ao automobilismo por quatro anos, per&iacute;odo que se dedicou &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as para avi&otilde;es e ferramentas. Em 1943, a f&aacute;brica de Ferrari foi para Maranello, onde a sede principal da marca se encontra at&eacute; hoje. Ela foi bombardeada em 1944 e reconstru&iacute;da dois anos depois, pronta para lan&ccedil;ar os primeiros modelos de rua da companhia.
O problema &eacute; que Enzo n&atilde;o gostava da ideia de produzir ve&iacute;culos normais e s&oacute; fazia isso por dois motivos: para poder financiar a Scuderia Ferrari, a divis&atilde;o competitiva da empresa, e tamb&eacute;m para homologar eventuais carros que iriam competir mais cedo ou mais tarde.
Com o sucesso conquistado nos circuitos do mundo todo, os ve&iacute;culos "civilizados" da Ferrari eram cada vez mais requisitados, e a marca foi se consolidando como uma refer&ecirc;ncia dentro e fora das pistas. A estrutura acabou se equilibrando e, embora o foco continuasse sendo a Scuderia, a divis&atilde;o de carros esportivos se firmou como uma parte extremamente importante, produzindo modelos que marcaram a hist&oacute;ria da ind&uacute;stria automotiva.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13213554285662.jpg" />
O Comendador, como Enzo era chamado, foi o respons&aacute;vel por fazer a Ferrari protagonizar as maiores rivalidades na hist&oacute;ria do automobilismo, o que ajudou e muito nos neg&oacute;cios. Hoje, a empresa pertence ao grupo Fiat Chrysler e &eacute; uma das marcas mais valiosas do mundo, al&eacute;m de ser a equipe mais bem-sucedida da hist&oacute;ria da F&oacute;rmula 1.
Pode-se dizer, inclusive, que a Ferrari &ndash; ou, mais precisamente, Enzo Ferrari &ndash; foi indiretamente respons&aacute;vel tamb&eacute;m pela cria&ccedil;&atilde;o de outra marca bastante conhecida...
<h2>1 &ndash; Lamborghini</h2>
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Sem sombra de d&uacute;vida, o nascimento da Lamborghini &eacute; a hist&oacute;ria mais inusitada desta lista. Ferruccio Lamborghini fundou uma f&aacute;brica de tratores logo depois da Segunda Guerra e ganhou muito dinheiro com o neg&oacute;cio, que era uma refer&ecirc;ncia na It&aacute;lia. Como todo empres&aacute;rio rico na d&eacute;cada de 50 que gostava de carros, Ferruccio tinha uma queda pelos esportivos italianos e teve algumas Ferraris em sua cole&ccedil;&atilde;o, motivo que o levou a ter contato com o pr&oacute;prio Enzo Ferrari.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13212832958660.jpg" />Ferruccio Lamborghini: de "agroboy" a dono de uma das maiores marcas de ve&iacute;culos esportivos do mundo
Ferruccio gostava dos ve&iacute;culos da Ferrari, mas achava que o acabamento interno era ruim e detestava o servi&ccedil;o de atendimento. Conhecendo o dono da empresa, ele achou justo conversar com Enzo para dar algumas sugest&otilde;es e falar sobre os problemas que enfrentava. Para sua surpresa, O Comendador &ndash; que n&atilde;o era tido como uma figura carism&aacute;tica &ndash; <a target="_blank" href="https://www.youtube.com/watch?v=1nC9JI0W_Gs">disse que n&atilde;o precisava ouvir um homem que "s&oacute; sabia guiar tratores"</a>.
Depois da discuss&atilde;o, no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 60, Lamborghini fez o que qualquer homem com o ego ferido e muito dinheiro faria: resolveu injetar uma parte consider&aacute;vel de suas finan&ccedil;as no desenvolvimento de um carro que fosse melhor que as Ferraris &ndash; um feito que muita gente considerava uma loucura.
Ele contratou os melhores engenheiros da &eacute;poca &ndash; alguns, inclusive, trabalharam na Ferrari &ndash;, comprou um grande terreno em Sant'Agata Bolognese e montou a f&aacute;brica que se tornou a sede da Automobili Lamborghini que conhecemos hoje. O resultado foi o 350 GTV, apresentado em 1963, que teve suas unidades vendidas abaixo do pre&ccedil;o de custo para competir com a Ferrari e era considerado um carro t&atilde;o bom quanto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13212719825658.jpg" />Lamborghini 350 GTV, o fruto da treta entre Ferruccio Lamborghini e Enzo Ferrari
Quatro anos depois, a Lamborghini lan&ccedil;ou o Miura, modelo que consolidou de vez a marca e iniciou a pr&aacute;tica de batizar os modelos esportivos com nome de touros famosos &ndash; al&eacute;m de colocar a empresa como principal concorrente da Ferrari, para o desgosto de Enzo. A rivalidade se mant&eacute;m at&eacute; hoje, com as duas companhias reunindo uma grande quantidade de f&atilde;s aficionados para cada lado.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2210094-quais-as-marcas-que-voce-gostaria-de-ver-na-segunda.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Quais as marcas que voc&ecirc; gostaria de ver na segunda parte da mat&eacute;ria?">Quais s&atilde;o as marcas que voc&ecirc; gostaria de ver na segunda parte da mat&eacute;ria?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Como surgiram algumas das marcas de carros mais famosas do mundo?

Em um vídeo promocional cheio de ação, a polícia de Abu Dhabi mostra um dos carrões de sua frota em ação: um Nissan GT-R que entra em perseguição com uma Ferrari

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Need for Speed de verdade: polícia de Abu Dhabi mostra frota em ação

Imagem de Os 6 carros de corrida mais inovadores da história no megacurioso

Fórmula 1 com seis rodas? Carros de rally com potências absurdas e quase impossíveis de pilotar? Sim, esses foram alguns casos em que a inovação no automobilismo passou um pouco dos limites

Se hoje temos ABS, controle eletr&ocirc;nico de estabilidade e outras tecnologias em nossos autom&oacute;veis, devemos agradecer em grande parte ao automobilismo. Muitas funcionalidades passaram pelas pistas antes de serem incorporadas aos ve&iacute;culos de rua.
Algumas delas, no entanto, foram feitas para que os carros de corrida se tornassem mais competitivos, mas passaram um pouco dos limites. Preparamos aqui uma lista com seis casos de engenhosidade e inova&ccedil;&atilde;o na hist&oacute;ria do automobilismo &ndash; que eventualmente resultaram no banimento dos ve&iacute;culos das competi&ccedil;&otilde;es de que participaram:
<h2>6 &ndash; Tyrrell P34: o F&oacute;rmula 1 de seis rodas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/30/30212926417294.jpg" />
A ideia por traz do Tyrrell P34 era que o carro, tendo quatro rodas na frente, teria uma &aacute;rea de contato maior na dianteira, o que daria mais ader&ecirc;ncia e resultaria em um desenho mais aerodin&acirc;mico quando comparado ao da configura&ccedil;&atilde;o normal de duas rodas. Criado por Derek Gardner, ele at&eacute; teve uma boa temporada em 1976: foram 10 p&oacute;dios e uma dobradinha no GP da Su&eacute;cia.
A Tyrrell conseguiu ficar em terceira na classifica&ccedil;&atilde;o de construtores. O problema, no entanto, &eacute; que o P34 n&atilde;o era muito confi&aacute;vel: as rodas menores giravam 1,6 vez mais r&aacute;pidas que as traseiras, ent&atilde;o os pneus gastavam mais e os freios esquentavam muito. Apesar dos p&oacute;dios, o ve&iacute;culo acumulou oito abandonos no mesmo ano. Em 1977, a situa&ccedil;&atilde;o ficou ainda pior: modifica&ccedil;&otilde;es nos chassis o deixaram ainda mais problem&aacute;tico.
N&atilde;o demorou muito para a FIA estipular que os carros da F&oacute;rmula 1 deveriam ter nem mais nem menos que quatro rodas, fechando de vez a participa&ccedil;&atilde;o de um dos projetos mais ic&ocirc;nicos da categoria.
<h2>5 &ndash; O aspirador de p&oacute; da Can-Am</h2>
Quem &eacute; f&atilde; de jogos de corrida nos video games com certeza j&aacute; deve ter visto o Chaparral 2J em algum momento. Ele &eacute; um carro feio, muito feio. Mesmo assim, ele &eacute; extremamente r&aacute;pido &ndash; algo que contraria a l&oacute;gica absoluta do automobilismo, que coloca a aerodin&acirc;mica como um dos conceitos mais relevantes para que um ve&iacute;culo seja r&aacute;pido e est&aacute;vel.
Mas como manter um autom&oacute;vel, que mais parece uma caixa de sapatos, grudado ao ch&atilde;o? Bem, os caras da Chaparral faziam valer a m&aacute;xima de que "a linha entre a genialidade e a loucura &eacute; t&ecirc;nue".
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Enquanto o 2J era impulsionado por um monstruoso motor Chevrolet, a verdadeira m&aacute;gica acontecia gra&ccedil;as a outro pequeno propulsor na parte de tr&aacute;s. Era ele o respons&aacute;vel por fazer girar um sistema que sugava o ar debaixo do carro, criando v&aacute;cuo e fazendo com que tivesse mais ader&ecirc;ncia.
O resultado? Al&eacute;m de carinhosamente apelidado de "aspirador de p&oacute;", o estranho projeto chegou a ser at&eacute; dois segundos mais r&aacute;pido que qualquer outro ve&iacute;culo no campeonato norte-americano Can-Am &ndash; incluindo uma certa McLaren que tamb&eacute;m competia por l&aacute; e dominava a competi&ccedil;&atilde;o at&eacute; ent&atilde;o. Foi apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; o Chaparral 2J ser banido.
<h2>4 &ndash; Inspirado no 2J: Brabham BT46B</h2>
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Passados oito anos desde o incidente com o Chaparral 2J na Can-Am, Gordon Murray &ndash; o famoso designer da F1 &ndash; resolveu criar o BT46B para a equipe Brabham disputar a temporada de 1978 da F&oacute;rmula 1, depois de ver a Lotus come&ccedil;ar a trabalhar com efeitos aerodin&acirc;micos em seus carros.
O princ&iacute;pio da h&eacute;lice enorme atr&aacute;s do BT46B era o mesmo: retirar o ar da parte de baixo e criar mais press&atilde;o aerodin&acirc;mica, resultando em mais ader&ecirc;ncia. &Eacute; claro que, sendo imposs&iacute;vel esconder o enorme equipamento, a Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo &ndash; que j&aacute; estava ciente da traquinagem da Chaparral &ndash; questionou a Brabham a respeito. A equipe, muito esperta, disse que se tratava de um acess&oacute;rio para controlar a temperatura do motor.
A desculpa at&eacute; colou na pr&eacute;-temporada, mas n&atilde;o se sustentou depois da estreia do carro na terceira corrida do campeonato, na &Aacute;frica do Sul, em que Niki Lauda pulverizou os advers&aacute;rios &ndash; que tamb&eacute;m n&atilde;o ficaram nada felizes com a quantidade de pedras e sujeira arremessadas pelas p&aacute;s na traseira do ve&iacute;culo. Foi o suficiente para que a FIA determinasse que qualquer pe&ccedil;a que auxiliasse na aerodin&acirc;mica do ve&iacute;culo deveria ser fixa, dando ao BT46B apenas uma corrida de vida.
<h2>3 &ndash; Chaparral 2E: o precursos das asas m&oacute;veis</h2>
Para quem n&atilde;o &eacute; muito familiarizado com o automobilismo hoje, existe uma tecnologia nos carros de F&oacute;rmula 1, chamada de DRS, que permite ao piloto mexer no aerof&oacute;lio traseiro, de forma a deix&aacute;-lo com um &acirc;ngulo mais neutro, permitindo que o ar passe sem tanta resist&ecirc;ncia.
Isso deixa o ve&iacute;culo mais r&aacute;pido nas retas, mas n&atilde;o cria tanta press&atilde;o aerodin&acirc;mica, o que pode aumentar a instabilidade nas curvas. Por isso, ele s&oacute; &eacute; ativado em partes espec&iacute;ficas do circuito.
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Muito antes dessa tecnologia ser incorporada na F1 e em outras categorias atuais, a Chaparral &ndash; sim, de novo &ndash; j&aacute; havia usado algo muito similar no 2E, modelo anterior ao 2J, que participou de diversas competi&ccedil;&otilde;es durante a d&eacute;cada de 60.
A sacada &eacute; a mesma do DRS: o piloto podia controlar a angula&ccedil;&atilde;o da monstruosa asa traseira, deixando-a mais reta nos trechos mais r&aacute;pidos, para que o carro ficasse mais veloz, ou mais inclinada nos trechos de curva, para ter mais ader&ecirc;ncia. Os organizadores do Can-Am, &eacute; claro, baniram o ve&iacute;culo depois de algumas etapas.
<h2>2 &ndash; Williams FW14B</h2>
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Por fora, o FW14B parecia um carro de F1 normal, mas, por dentro, ele tinha algo muito especial: um sistema hidr&aacute;ulico de suspens&atilde;o. Foi este o modelo que dominou a F&oacute;rmula 1 em 1992.
O que era t&atilde;o especial nele? Basicamente, o sistema fazia com que a suspens&atilde;o se ajustasse automaticamente de acordo com as for&ccedil;as que agiam sobre os quatro pneus do ve&iacute;culo durante as curvas, "equilibrando" o conjunto e deixando o carro muito mais est&aacute;vel e extremamente r&aacute;pido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/30/30212605456289.gif" />Mexe e balan&ccedil;a: sistema hidr&aacute;ulico permitia que o carro ficasse mais est&aacute;vel nas curvas
Em 93, quase todos os carros adotaram a tecnologia, mas a Williams aprimorou o FW14B e o transformou no modelo que &eacute; considerado at&eacute; hoje o F&oacute;rmula 1 mais avan&ccedil;ado de todos os tempos em termos de tecnologia incorporada: o FW15C. Vendo a equipe faturar dois t&iacute;tulos seguidos com certa facilidade, a FIA baniu as assist&ecirc;ncias eletr&ocirc;nicas para o campeonato de 94.
<h2>1 &ndash; A insanidade do Grupo B de rally</h2>
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A d&eacute;cada de 80 foi um dos per&iacute;odos mais inovadores, produtivos e insanos para o automobilismo mundial. Os carros da F&oacute;rmula 1 ultrapassavam os 1.000 cavalos de pot&ecirc;ncia com seus motores turbo e o Campeonato Mundial de Rally ganhava aquela que se tornaria uma das categorias mais ic&ocirc;nicas da hist&oacute;ria do esporte a motor: o Grupo B.
Falamos anteriormente de modelos isolados que foram banidos, mas, no caso do Grupo B, a categoria inteira foi despachada em 1987. Isso porque a evolu&ccedil;&atilde;o desenfreada dos projetos levou a competi&ccedil;&atilde;o a um n&iacute;vel que ultrapassou qualquer limite considerado seguro: eram carros com mais de 600 cavalos correndo a mais de 160 km/h em estradas estreitas cercadas por &aacute;rvores ou, pior ainda, por pessoas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/INwqyPct8qY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Era um verdadeiro espet&aacute;culo para os olhos e para os ouvidos. As tecnologias que eram desenvolvidas para manter os carros est&aacute;veis nos terrenos acidentados &ndash; com destaque para a tra&ccedil;&atilde;o nas quatro rodas e os kits aerodin&acirc;micos &ndash; avan&ccedil;avam a passos largos. Por&eacute;m, tudo ficou perigoso demais: em 1986, a categoria passou a acumular diversos registros de acidentes fatais.
Os pilotos alegavam que a experi&ecirc;ncia de pilotar no Grupo B havia passado de um exerc&iacute;cio consciente para algo puramente instintivo, o que fazia com que a margem para corre&ccedil;&atilde;o de erros se tornasse m&iacute;nima (ou quase nula). Depois da morte de Henri Toivonen, piloto da Lancia, a Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo resolveu banir de uma vez por todas a categoria do mundial de rally.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/3218459-qual-e-o-carro-de-corrida-mais-inovador-na-sua.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual &eacute; o carro de corrida mais inovador na sua opini&atilde;o?">Qual &eacute; o carro de corrida mais inovador na sua opini&atilde;o?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Os 6 carros de corrida mais inovadores da história

Imagem de 13 fatos que iriam surpreender Marty McFly se ele chegasse hoje [vídeo] no megacurioso

O dia 21 de outubro de 2015 é aguardo por cinéfilos do mundo inteiro, pois é nele que Marty McFly desembarca em 'De Volta Para o Futuro 2'

O futuro chegou! O dia 21 de outubro de 2015 sempre foi um dos mais aguardados pelos f&atilde;s de cinema, j&aacute; que &eacute; nele que Marty McFly desembarca em &ldquo;De Volta Para o Futuro 2&rdquo;. O filme foi lan&ccedil;ado em 1989 e trouxe uma vis&atilde;o bem curiosa de como seria o &ldquo;futuro&rdquo; dali 26 anos.
Pensando nisso, a nova anima&ccedil;&atilde;o do Mega Curioso mostra justamente aquilo que os roteiristas n&atilde;o previram: mudan&ccedil;as tecnol&oacute;gicas, geopol&iacute;ticas e na &aacute;rea da sa&uacute;de s&atilde;o alguns dos temas abordados neste divertido v&iacute;deo. Apertem os cintos e embarquem nessa viagem!
Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; da trilogia&nbsp;&ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/71813-30-curiosidades-nos-30-anos-do-filme-de-volta-para-o-futuro.htm" target="_blank" title="30 curiosidades nos 30 anos do filme 'De Volta Para o Futuro'">De Volta Para o Futuro</a>&rdquo; e curtiu a nossa homenagem, n&atilde;o deixe de seguir o <a href="https://www.youtube.com/channel/UCsg11Ullu0dBrNXTrDBKOXA" target="_blank">canal do Mega Curioso no YouTube</a> e a <a href="https://www.facebook.com/megacurioso?ref=ts&amp;fref=ts" target="_blank">fanpage no Facebook</a> &ndash; voc&ecirc; ficar&aacute; sempre antenado nas maiores novidades e curiosidades que o pr&oacute;prio presente traz pra voc&ecirc;.

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13 fatos que iriam surpreender Marty McFly se ele chegasse hoje [vídeo]

Imagem de Vídeo chocante mostra momento em que jovens morrem em acidente de carro no megacurioso

Imagem compartilhada por familiares tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre o perigo de misturar álcool, drogas e direção

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Vídeo chocante mostra momento em que jovens morrem em acidente de carro

Imagem de Quanto o seu carro custa por ano? [infográfico] no megacurioso

Ter um carro é muito bom, não? A liberdade de ir e vir de estar com uma maior sensação de conforto diante do trânsito e engarrafamento das grandes cidades, de poder ir aonde quiser a qualquer instante

Ter um carro &eacute; muito bom, n&atilde;o? A liberdade de ir e vir de estar com uma maior sensa&ccedil;&atilde;o de conforto diante do tr&acirc;nsito e engarrafamento das grandes cidades, de poder ir aonde quiser a qualquer instante... enfim, um universo de coisas positivas. Contudo, ter um carro custa caro.
Assim como o ditado &ldquo;Ter um carro &eacute; outra fam&iacute;lia&rdquo; diz, um ve&iacute;culo custa caro. Manuten&ccedil;&atilde;o, seguro, impostos, combust&iacute;vel e uma s&eacute;rie de outros gastos. Contudo, se planejar direitinho d&aacute; para fazer tudo e ainda n&atilde;o ficar com a conta negativa. Por isso, a BemMaisSeguro, corretora que oferece seguro para carros com valor mais baixo que o mercado, preparou um infogr&aacute;fico que vai ajudar a colocar tudo na ponta do l&aacute;pis e poder organizar melhor.&nbsp;
Via assessoria

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Quanto o seu carro custa por ano? [infográfico]

Imagem de É de chorar! Veja o engarrafamento da volta de um feriado na China [vídeo] no megacurioso

Ponto de inspeção após praça de pedágio é o grande causador de um dos engarrafamentos mais assustadores do mundo

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É de chorar! Veja o engarrafamento da volta de um feriado na China [vídeo]

Imagem de As 10 pinturas mais criativas feitas em carros de corrida no megacurioso

Desde que as empresas descobriram que os carros de corrida poderiam servir como ótimos lugares para estampar suas marcas e fazer publicidade, diversas pinturas extremamente criativas apareceram

As pinturas feitas em carros de corrida foram estabelecidas no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. Em uma corrida chamada Gordon Bennett Cup, precursora dos Grandes Pr&ecirc;mios que conhecemos hoje no automobilismo, a organiza&ccedil;&atilde;o do evento exigiu que os autom&oacute;veis fossem pintados com uma cor espec&iacute;fica, de acordo com o pa&iacute;s de origem dos participantes, para poder diferenciar os pilotos e seus ve&iacute;culos.
Foi na d&eacute;cada de 30, no entanto, que as cores nacionais do automobilismo foram definidas para sempre: os brit&acirc;nicos continuaram com o tradicional&iacute;ssimo verde Shamrock, enquanto a Alemanha preferiu ficar com as chapas de alum&iacute;nio que dariam a fama para os carros do pa&iacute;s mais tarde. A It&aacute;lia conseguiu para si o vermelho, gra&ccedil;as aos feitos da Alfa Romeo no per&iacute;odo. A cor, inclusive, pertencia aos Estados Unidos, que resolveu pintar seus carros de branco a partir daquele momento.
Foi no finalzinho da d&eacute;cada de 60, no entanto, que as empresas viram no automobilismo uma &oacute;tima forma de divulgar suas marcas e fazer publicidade &ndash; e a&iacute; que as pinturas mais criativas do automobilismo surgiram.
Por isso, listamos aqui 10 das pinturas mais criativas j&aacute; feitas em carros de corrida. Confira:
<h2>10 - Os vaga-lumes da Patr&oacute;n em seus carros de endurance</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200145916253.jpg" />Para corridas durante a noite: vagalumes e tequila (ok, talvez sem a tequila)!
A Patr&oacute;n, uma das mais conhecidas produtoras de tequila do mundo, &eacute; uma importante patrocinadora das competi&ccedil;&otilde;es automotivas de endurance nos Estados Unidos. Al&eacute;m de estampar sua marca em eventos importantes por l&aacute;, ela tamb&eacute;m patrocina uma equipe que participa das corridas &ndash; a ESM.
A pintura dos carros da Patr&oacute;n levam as cores da equipe principal, o preto e o verde fluorescente. A simp&aacute;tica abelha que vem nas garrafas de tequila da marca acabaram se transformando em "vaga-lumes", que deixam seus rastros no carro &ndash; uma tem&aacute;tica perfeita para o estilo de corrida de endurance, que tem provas que geralmente duram a noite inteira.
O bacana &eacute; que os ve&iacute;culos pretos contrastam com o verde gritante dos detalhes e d&atilde;o a impress&atilde;o de que um grupo de vaga-lumes gigantes est&aacute; andando pela pista.
<h2>9 - Honda RA107: o "Carro-Terra"</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200347222254.jpg" />
Sem d&uacute;vida nenhuma, o RA107, da Honda, apelidado de "Earth Car" &ndash; ou "Carro-Terra", dependendo do lado da rua em que voc&ecirc; mora &ndash; &eacute; um dos mais ic&ocirc;nicos em toda a hist&oacute;ria da F&oacute;rmula 1. Lan&ccedil;ado em 2007, ele foi o primeiro ve&iacute;culo em 30 anos a ir para o grid sem uma pintura relacionada a um patrocinador espec&iacute;fico.
A hist&oacute;ria por tr&aacute;s desta arte criativa foi o desejo da Honda de ter uma categoria mais limpa e com menor impacto ecol&oacute;gico. Al&eacute;m disso, era poss&iacute;vel ter seu nome estampado no ve&iacute;culo: bastava fazer uma doa&ccedil;&atilde;o para uma institui&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o ambiental.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200411215255.jpg" />
Oito anos depois, a categoria m&aacute;xima do automobilismo adotou motores menores e mais eficientes (mesmo que menos empolgantes), mostrando que, apesar de n&atilde;o ter agradado a todos na &eacute;poca, o "Earth Car" teve sua import&acirc;ncia nas mudan&ccedil;as vistas na F&oacute;rmula 1.
<h2>8 - Uma BMW de Tic Tacs</h2>
<object id="SFID1443222422891" width="600" height="338" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000"><param name="movie" value="http://www.streetfire.net/flash/SPlayer.swf" type="application/x-shockwave-flash" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="wmode" value="transparent" /><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="FlashVars" value="&video=53e945ae-6e40-4aed-b179-9cbc00e0726b&servicecfg=386" /><embed src="http://www.streetfire.net/flash/SPlayer.swf" flashvars="video=53e945ae-6e40-4aed-b179-9cbc00e0726b&servicecfg=386" allowfullscreen="true" wmode="transparent" width="600" height="338" allowscriptaccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" /> <a href="http://www.streetfire.net/video/1992-dtm-valier-tictac-bmw-m3_718368.htm">1992 DTM - Valier "Tic-Tac" BMW M3</a></object>
No in&iacute;cio da d&eacute;cada de 90, a Tic Tac foi a principal patrocinadora da equipe Valier, que participava da DTM (o campeonato alem&atilde;o de carros de turismo). Embora n&atilde;o tenha sido o ve&iacute;culo mais bonito, a ideia por traz da pintura da BMW M3 foi genial: a cor verde foi baseada na logomarca da empresa; j&aacute; o espa&ccedil;o livre foi preenchido com um monte de "balinhas".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200730741258.jpg" />
Junto com outros carros que fizeram sucesso na &eacute;poca (como <a href="http://hq-wall.net/wall_preview/11230/amg_190e_2.5-16_evolution_ii_dtm_410.jpg">a Mercedes Benz da Sonax/Boss</a>), a BMW da equipe Valier foi um &oacute;timo exemplo de publicidade bem-sucedida no automobilismo.
<h2>7 - A lagostona da March</h2>
A Red Lobster &eacute; uma popular rede de restaurantes de frutos do mar nos Estados Unidos que resolveu, na d&eacute;cada de 80, incluir a sua marca em carros de corrida. Em 1983, ela teve a brilhante ideia de estampar uma gigantesca lagosta vermelha (o nome da empresa, no caso) em um prot&oacute;tipo da marca March. O crust&aacute;ceo foi pintado 16 vezes por Jack Deren antes da vers&atilde;o final.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200830973260.jpg" />
A cor branca favoreceu muito para que tudo ficasse mais divertido, j&aacute; que foi poss&iacute;vel deixar a anatomia do bicho muito similar ao desenho do carro. Por mais que os resultados dentro das pistas n&atilde;o tenham sido os melhores, &eacute; imposs&iacute;vel dizer que o ve&iacute;culo tenha passado despercebido em qualquer competi&ccedil;&atilde;o nas quais ele competiu durante seus dois anos de atividade.
<h2>6 - O crocodilo ultraveloz da Audi</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25200942905261.jpg" />
A final da American Le Mans Series de 2000 foi disputada em um evento especial na Austr&aacute;lia. A Audi, equipe dominante da &eacute;poca, resolveu prestar sua homenagem ao pa&iacute;s que hospedou a corrida com uma pintura especial em um de seus carros.
O R8 estampou uma arte inspirada em um dos bichos mais populares do lugar: os crocodilos gigantes. Mesmo que os imensos r&eacute;pteis n&atilde;o sejam visto em circuitos mundo afora e n&atilde;o sejam conhecidos por serem particularmente r&aacute;pidos, o prot&oacute;tipo da montadora alem&atilde; voou nas pistas e faturou o campeonato.
<h2>5 - A BMW M1 da BASF</h2>
Se voc&ecirc; nasceu antes da d&eacute;cada de 90, a chance de reconhecer o s&iacute;mbolo da BASF (conhecida hoje como EMTEC) &eacute; enorme: ela foi uma das principais produtoras de fita cassete do planeta.
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Em um per&iacute;odo em que os alem&atilde;es estavam particularmente empolgados com o automobilismo &ndash; e com a publicidade em carros de corrida &ndash;, n&atilde;o &eacute; surpresa que a empresa tenha patrocinado uma equipe para estampar sua marca. O carro em quest&atilde;o foi uma BMW M1 da equipe Sauber, que participou de alguns eventos importantes em 1981.
O ve&iacute;culo mais parecia um outdoor ambulante, tendo o s&iacute;mbolo da BASF estampado em toda a sua carroceria &ndash; o que fazia com que pudesse ser identificado imediatamente e cravasse a logomarca da empresa na cabe&ccedil;a dos f&atilde;s de corridas.
<h2>4 - Um F&oacute;rmula 1 dividido pela BAR</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25201059579266.jpg" />A solu&ccedil;&atilde;o ideal para um impasse com o regulamento
Esta &eacute; uma hist&oacute;ria particularmente curiosa: a equipe BAR planejava participar da temporada 99 da F&oacute;rmula 1 com cada carro pintado de cores diferentes. Isso porque ela tinha dois patrocinadores principais: a Lucky Strike e a 555, ambas conhecidas na Inglaterra por vender cigarros serem e subsidi&aacute;rias da BAT (British American Tobacco), a dona do time.
A Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu, j&aacute; que seu regulamento permitia apenas mudan&ccedil;as sutis, como o n&uacute;mero, bandeira do pa&iacute;s e nome do piloto. A solu&ccedil;&atilde;o? Dividir o carro ao meio para cada uma das empresas, com um "z&iacute;per".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/25/25201255691270.jpg" />Metade 555, metade Lucky Strike
A divis&atilde;o influenciou at&eacute; mesmo o uniforme da equipe de mec&acirc;nicos: metade deles usavam o uniforme da 555, enquanto a outra parte levava as cores da Lucky Strike.
<h2>3 - Os bichos da Jordan na F1</h2>
Nossa terceira posi&ccedil;&atilde;o &eacute; ocupada, coincidentemente, por tr&ecirc;s ve&iacute;culos emblem&aacute;ticos na hist&oacute;ria da F&oacute;rmula 1: os carros da Jordan que participaram da categoria entre 1997 e 2001. Durante quatro anos, a equipe pintou algumas artes diferentes nos bicos dos seus tradicionais carros amarelos, patrocinados pela Benson &amp; Hedges.
O primeiro animal a aparecer, em 1997, foi uma cobra:
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Entre 1998 e 2000, a Jordan adotou uma vespa como inspira&ccedil;&atilde;o para o bico de seus carros:
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Por &uacute;ltimo, em 2001, o animal que estampou a dianteira foi um tubar&atilde;o:
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Com a mudan&ccedil;a de patrocinadores, em 2002, as artes deixaram de ser usadas.
<h2>2 - Os "Art Cars" da BMW</h2>
Se a BMW tem tradi&ccedil;&atilde;o em ter seus carros de corrida, mesmo que nas m&atilde;os de outras equipes, servindo como telas para que publicit&aacute;rios pudessem colocar sua criatividade nas pistas, a pr&oacute;pria montadora alem&atilde; &eacute; respons&aacute;vel por isso.
Uma das grandes tradi&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; empresa e sua trajet&oacute;ria no automobilismo s&atilde;o os ve&iacute;culos que serviram de tela para grandes artistas, como Herv&eacute; Poulain, Frank Stella, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=fvbQgmUAVzU">Andy Warhol</a>, Jenny Holzer e, por fim, Jeff Koons.
A hist&oacute;ria dos "Art Cars" da BMW come&ccedil;ou em 1975 e foi marcada por carros de diversas categorias importantes, como o cl&aacute;ssico Grupo 5, os prot&oacute;tipos de Le Mans e a mais recente participa&ccedil;&atilde;o na GT2 no mesmo evento.
As pinturas conceituais e extremamente chamativas fizeram com que eles se tornassem verdadeiros &iacute;cones na hist&oacute;ria das competi&ccedil;&otilde;es automotivas.
Galeria 1
Diversos outros carros de rua foram feitos para ficar em exposi&ccedil;&atilde;o no museu da marca, na Alemanha.
<h2>1 - O "porquinho" cor-de-rosa da Porsche</h2>
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A Porsche era o nome a ser batido nas competi&ccedil;&otilde;es de endurance no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 70, mas isso n&atilde;o a impediu de tentar inovar. Em 1971, ela modificou bastante a carroceria do seu prot&oacute;tipo 917 &ndash; batizado ent&atilde;o de 917/20 &ndash;, o deixando mais largo e fazendo com que tudo parecesse maior.
Como nenhum patrocinador de peso apareceu at&eacute; as 24 Horas de Le Mans daquele ano, Anatole Lapine, designer da Porsche na &eacute;poca, resolveu pintar o carro de rosa claro e decor&aacute;-lo com adesivos que representavam os pontos de corte de um porco. O apelido do ve&iacute;culo, ent&atilde;o, era &oacute;bvio: porco cor-de-rosa. Ele tamb&eacute;m foi chamado de "Big Bertha" e "Ca&ccedil;ador de trufas", mas nada soava t&atilde;o su&iacute;no e adequado.
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Al&eacute;m do impacto visual e dos milhares de f&atilde;s imediatos, o carro era extremamente &aacute;gil: ele foi o modelo mais r&aacute;pido durante os treinos classificat&oacute;rios, mas acabou sendo retirado da competi&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s um acidente. Sem d&uacute;vida alguma, &eacute; um dos ve&iacute;culos de corrida mais carism&aacute;ticos de toda a hist&oacute;ria do automobilismo.
<h2>Men&ccedil;&atilde;o honrosa: a "Purrari Nyan Cat" de Deadmau5</h2>
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N&atilde;o &eacute; um carro de corrida e n&atilde;o &eacute; uma pintura, mas esbanja criatividade: Joel Zimmerman, mais conhecido pela alcunha "Deadmau5", &eacute; um DJ e produtor de m&uacute;sica eletr&ocirc;nica, um f&atilde; incondicional de carros. Entre os modelos que j&aacute; passaram por sua garagem, podem ser inclu&iacute;das Lamborghinis, McLarens e outros tantos.
Nenhum deles, no entanto, &eacute; t&atilde;o emblem&aacute;tico quanto a Ferrari 458 que o m&uacute;sico "pintou", inspirado por um dos grandes &iacute;cones da internet: o Nyan Cat. N&atilde;o &eacute; uma pintura de verdade, mas sim um envelopamento.
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At&eacute; os emblemas foram modificados: o cavalo rampante deu lugar ao semblante de um gato desengon&ccedil;ado e o carro foi rebatizado de "Purrari". A empresa, l&oacute;gico, n&atilde;o gostou nada da brincadeira e amea&ccedil;ou entrar com um processo contra Deadmau5, que optou por vender o ve&iacute;culo e montar outro: a Nyanborghini Purrac&aacute;n &ndash; essa, sem qualquer tipo de problemas (pelo menos at&eacute; agora).
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<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/14337404-qual-a-sua-pintura-favorita-nos-carros-de-corrida.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual a sua pintura favorita nos carros de corrida?">Qual &eacute; a sua pintura favorita nos carros de corrida?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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As 10 pinturas mais criativas feitas em carros de corrida

Existem alguns automóveis que atingem o status de ícone depois de muitos anos de seu lançamento, principalmente por serem raríssimos – e alguns deles, por sorte, ainda podem ser comprados

Quem gosta de carros sabe que existem alguns modelos que s&atilde;o como bons vinhos: &agrave;s vezes &eacute; necess&aacute;rio que um tempo consider&aacute;vel passe para que atinjam sua melhor forma e sejam apreciados do jeito que merecem. J&aacute; falamos, inclusive, <a href="https://www.megacurioso.com.br/carros/75288-joias-sobre-rodas-historias-de-carros-abandonados-que-hoje-valem-milhoes.htm">sobre alguns casos em que cl&aacute;ssicos foram encontrados em situa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o t&atilde;o convencionais assim</a>.
Foi por isso que selecionamos alguns ve&iacute;culos que s&atilde;o considerados cl&aacute;ssicos no mundo e que, por sorte, est&atilde;o &agrave; venda &ndash; mesmo que o pre&ccedil;o n&atilde;o seja o mais baixo.
<h2>No mundo</h2>
Dois carros que podem ser encontrados &agrave; venda hoje &ndash; e s&atilde;o verdadeiros achados &ndash; n&atilde;o est&atilde;o no Brasil, mas, gra&ccedil;as &agrave; lei que permite a importa&ccedil;&atilde;o de autom&oacute;veis com mais de 30 anos para fins culturais e de cole&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel traz&ecirc;-los para o pa&iacute;s. O processo, &eacute; claro, n&atilde;o sai barato &ndash; mas n&atilde;o custa sonhar, certo?
O primeiro deles &eacute; uma Ferrari 512BB de 1978. O n&uacute;mero no nome faz refer&ecirc;ncia ao motor de 5 litros e 12 cilindros, enquanto o BB significa "Berlinetta Boxer", a s&eacute;rie especial de carros com motor central feita pela montadora italiana entre 1973 e 1983.
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O que faz essa Ferrari especial &eacute; o fato de que, originalmente, ela n&atilde;o era vendida na Am&eacute;rica. Este exemplar, portanto, &eacute; um dos pouqu&iacute;ssimos existentes do nosso lado do oceano e <a href="http://www.ebay.com/itm/161824182877?ru=http%3A%2F%2Fwww.ebay.com%2Fsch%2Fi.html%3F_from%3DR40%26_sacat%3D0%26_nkw%3D161824182877%26_rdc%3D1&amp;rmvSB=true">pode ser comprado pela "bagatela" de 250 mil d&oacute;lares</a> &ndash; cerca de 1 milh&atilde;o de reais em convers&atilde;o direta, sem contar impostos e custo de importa&ccedil;&atilde;o.
O segundo &iacute;cone sobre rodas que pode ser adquirido &eacute; nada menos que um DeLorean DMC-12 de 1981, o carro que ficou famoso por aparecer na s&eacute;rie "De Volta para o Futuro" em uma vers&atilde;o modificada por Doc Brown. O modelo tem a carroceria com acabamento em a&ccedil;o escovado.
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Ele est&aacute;&nbsp;<a href="http://www.ebay.com/itm/311444993725?ru=http%3A%2F%2Fwww.ebay.com%2Fsch%2Fi.html%3F_from%3DR40%26_sacat%3D0%26_nkw%3D311444993725%26_rdc%3D1&amp;rmvSB=true#viTabs_0">&agrave; venda na Gr&eacute;cia</a> e pode, inclusive, ser modificado para ficar igual ao que aparece nos filmes &ndash; mas n&atilde;o, voc&ecirc; infelizmente n&atilde;o poder&aacute; viajar no tempo com este. De qualquer forma, &eacute; um dos rar&iacute;ssimos exemplares que est&atilde;o em boas condi&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que foi totalmente restaurado.
O pre&ccedil;o? Como est&aacute; em formato de leil&atilde;o, o valor atual est&aacute; em 42 mil d&oacute;lares, quantia que n&atilde;o &eacute; suficiente para atingir o pre&ccedil;o m&iacute;nimo estipulado pelo vendedor. Ainda assim, &eacute; o maior valor j&aacute; alcan&ccedil;ado por um DMC-12 no eBay. Vai dizer que n&atilde;o d&aacute; para tirar uma onda com um desses na rua?
<h2>E no Brasil?</h2>
No Brasil, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um pouco mais tranquila: a disponibilidade de carros cl&aacute;ssicos ainda &eacute; relativamente boa para a maior parte dos modelos, mas &eacute; dif&iacute;cil dizer se as coisas ficar&atilde;o assim por muito mais tempo. Isso acontece principalmente porque, apesar de n&atilde;o ser t&atilde;o complicado encontrar um ve&iacute;culo espec&iacute;fico, ach&aacute;-lo em boas condi&ccedil;&otilde;es pode ser particularmente desafiador.
Exemplos que ilustram bem esse cen&aacute;rio s&atilde;o o Volkswagen Karmann-Ghia e o SP2. A vers&atilde;o convers&iacute;vel do Karmann-Ghia, que teve 177 unidades fabricadas, tem status de raridade suprema entre os entusiastas, e um modelo bem conservado passa facilmente dos 100 mil reais. A vers&atilde;o cup&ecirc; do autom&oacute;vel sai "um pouquinho" mais barata: &eacute; poss&iacute;vel encontrar exemplares por um pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 65 mil.
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O Volkswagen SP2, por sua vez, &eacute; ainda mais raro. O esportivo foi desenvolvido pela montadora alem&atilde; para o mercado brasileiro, sendo produzido entre 1972 e 1976 &ndash; e a sigla que d&aacute; nome ao ve&iacute;culo rendeu apelidos carinhosos, como "Sem Pot&ecirc;ncia". Mesmo sem esbanjar cavalaria em seu motor, o design do carro era bem inovador para a &eacute;poca.
Os pouqu&iacute;ssimos modelos encontrados &agrave; venda t&ecirc;m pre&ccedil;o de rel&iacute;quia: 95 mil reais. Ter um desses na garagem pode ser considerado quase um privil&eacute;gio. &Eacute; interessante citar que o SP2 foi projetado tamb&eacute;m para conter o crescimento da brasileira Puma, que tamb&eacute;m tem modelos cl&aacute;ssicos valorizados, como o GTB, que pode ser encontrado por pre&ccedil;os pr&oacute;ximos a R$ 60 mil.
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Dois carros que competiram durante muito tempo na categoria de esportivos nacionais da d&eacute;cada de 70 mant&ecirc;m a rivalidade em p&eacute; at&eacute; os dias de hoje: Chevrolet Opala e Ford Maverick. As vers&otilde;es top de linha mais antigas dos dois carros, quando em &oacute;timo estado de conserva&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m passam dos R$ 100 mil.
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No caso do Opala, que foi produzido por mais tempo, at&eacute; mesmo as vers&otilde;es mais atuais est&atilde;o come&ccedil;ando a ser valorizadas: a vers&atilde;o Diplomata j&aacute; pode ser encontrada por at&eacute; 60 mil reais.
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Outro cl&aacute;ssico &eacute; um carro da Ford que, apesar de subestimado, tem seu valor. Enquanto os norte-americanos tinham o Mustang, a Ford do Brasil resolveu ter um ve&iacute;culo com nome de cavalo para chamar de seu: o Corcel. A segunda gera&ccedil;&atilde;o dele tinha uma vers&atilde;o GT, dific&iacute;lima de ser encontrada em boas condi&ccedil;&otilde;es. Uma destas pe&ccedil;as raras, no entanto, pode ser adquirida por quase 50 mil reais.
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Retomando a rivalidade entre marcas e modelos brasileiros, dois dos carros mais populares do Brasil protagonizaram uma batalha intensa pelo topo das vendas no final da d&eacute;cada de 80 e in&iacute;cio dos anos 90: Volkswagen Gol e Fiat Uno. Embora as vers&otilde;es comuns dos dois n&atilde;o sejam assim t&atilde;o valorizadas, as edi&ccedil;&otilde;es esportivas est&atilde;o ficando cada vez mais dif&iacute;ceis de encontrar &ndash; e caras tamb&eacute;m.
A primeira leva do Gol GTi, produzida em 1988, trouxe o primeiro carro nacional com inje&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica. O feito, combinado com o car&aacute;ter mais exclusivo da linha GTi, fez com que os modelos bem preservados tivessem uma valoriza&ccedil;&atilde;o tremenda: n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar um Golzinho sendo vendido por mais de 40 mil reais por a&iacute;.
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A Fiat, por sua vez, fez com que o Uno n&atilde;o fosse t&atilde;o "quadrad&atilde;o" assim: em 1994 ela lan&ccedil;ou a vers&atilde;o Turbo i.e. do seu popular de rua e acabou o projetando para o status de &iacute;cone automotivo nacional. O pre&ccedil;o de um deles hoje est&aacute; pr&oacute;ximo ao de um Uno novo: os conservados beiram os 30 mil reais &ndash; e a tend&ecirc;ncia &eacute; que o valor s&oacute; aumente.
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Por fim, um dos (sen&atilde;o o) carros mais populares do mundo tamb&eacute;m pode ser celebridade: os Volkswagen Fusca da d&eacute;cada de 50 s&atilde;o tratados como joias no mundo automotivo. O pioneiro dos carros populares foi produzido durante muito tempo, e, apesar ser encontrado com certa facilidade em encontrar suas vers&otilde;es mais atuais, &eacute; um dos carros que prova que o tempo pode ser generoso em termos de valoriza&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m de serem extremamente raros, os modelos com a janela traseira oval foram um dos primeiros a desembarcar por estas terras. Achar um para vender &eacute; uma tarefa &aacute;rdua &ndash; e quando voc&ecirc; encontra, &eacute; bom ter uma &oacute;tima reserva em dinheiro: alguns modelos chegam a R$ 80 mil.
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Existem, claro, outros modelos que podem ser inclu&iacute;dos nesta lista &ndash; e outros que certamente surgir&atilde;o com o passar do tempo. &Eacute; uma quest&atilde;o de deix&aacute;-los maturar.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/9849162-qual-outros-carros-classicos-voce-conhece-ou-tem.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual outros carros cl&aacute;ssicos voc&ecirc; conhece (ou tem)?">Quais outros carros cl&aacute;ssicos voc&ecirc; conhece (ou tem)?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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