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Não só é possível como é absolutamente normal: a verdade é que, quanto mais humanoide for o robozinho, mais tendemos a sentir afeto por ele

Empatia &eacute;, certamente, um dos sentimentos que mais nos humanizam. Quando nos colocamos no lugar do outro, conseguimos entender melhor o que se passa com aquela pessoa e, al&eacute;m de tudo, passamos a entender que o universo de cada indiv&iacute;duo &eacute; formado pelas experi&ecirc;ncias que ele teve e pela forma como essas experi&ecirc;ncias o afetaram &ndash; perceber isso &eacute; fundamental para entendermos por que algo que nos emociona profundamente, por exemplo, n&atilde;o tem o menor efeito para determinada pessoa, e os relacionamentos interpessoais v&atilde;o ficando cada vez mais ricos.
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122704-excesso-de-empatia-pode-afetar-sua-saude-mental.htm" target="_blank">empatia</a> &eacute; t&atilde;o importante que a falta dela &eacute; um dos grandes indicativos de que uma pessoa &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126952-sera-que-pessoas-psicopatas-realmente-existem.htm" target="_blank">psicopata</a>, afinal atitudes realmente cru&eacute;is s&atilde;o tomadas por aqueles que n&atilde;o se comovem mesmo com o sofrimento alheio. Ainda dentro do t&oacute;pico empatia, h&aacute; algo curioso: muitos de n&oacute;s conseguimos sentir empatia por rob&ocirc;s e objetos inanimados &ndash; estranho, n&eacute;? Por que ser&aacute; que isso acontece?
N&atilde;o quer dizer que voc&ecirc; v&ecirc; uma lixeira na rua e sente d&oacute; dela, mas sim que &eacute; poss&iacute;vel que alguns objetos, como aquele ursinho que voc&ecirc; tem desde a inf&acirc;ncia, despertem em voc&ecirc; uma sensa&ccedil;&atilde;o de carinho e compaix&atilde;o &ndash; &eacute; quase como se esse objeto parecesse ter vida.
<h2>Quem nunca?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01122631121131.jpg" />
Antes que voc&ecirc; se identifique com a situa&ccedil;&atilde;o acima e comece a se preocupar com sua sa&uacute;de psicol&oacute;gica, fique tranquilo: demonstrar empatia por objetos e rob&ocirc;s &eacute; absolutamente normal. Esse afeto que direcionamos a coisas ativa as mesmas partes do c&eacute;rebro que &ldquo;acendem&rdquo; quando demonstramos afeto por outros seres humanos.
Starre Vartan, em uma publica&ccedil;&atilde;o do <a href="http://www.mnn.com/green-tech/gadgets-electronics/blogs/why-do-we-feel-empathy-robots-and-inanimate-objects" target="_blank">Mother Nature Network</a>, falou a respeito do afeto que &agrave;s vezes sentimos por criaturas que nem ao menos est&atilde;o vivas. A autora embasou seu texto em <a href="http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0747563214000090" target="_blank">duas experi&ecirc;ncias</a> realizadas por cientistas da Universidade de Duisburg Essen, na Alemanha.
Em um primeiro momento, os cientistas observaram a rea&ccedil;&atilde;o de um grupo de pessoas a um rob&ocirc; com formas de dinossauro &ndash; o Pleo, para os &iacute;ntimos. Pleo recebeu muito carinho e, em seguida, foi agredido, como voc&ecirc; pode ver no v&iacute;deo abaixo:

<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/wAVtkh0mL20" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No primeiro estudo, os participantes precisaram expressar o que sentiram depois de ver que Pleo era maltratado, e a maioria das pessoas disse a mesma coisa: n&atilde;o &eacute; nada legal ver o dinossaurinho sendo chacoalhado e golpeado.
No segundo teste, os participantes tiveram suas atividades cerebrais monitoradas por um aparelho de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram ver quais regi&otilde;es do c&eacute;rebro recebiam mais est&iacute;mulos na medida em que o v&iacute;deo era exibido. Al&eacute;m de Pleo, os participantes viram pessoas e outros objetos inanimados passando por experi&ecirc;ncias de sofrimento e agress&atilde;o.
<h2>N&atilde;o deu outra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01122705301132.jpg" />
Ao avaliarem as imagens das atividades cerebrais, os pesquisadores perceberam que o afeto tanto pelo rob&ocirc; quanto pela pessoa fizeram com que a mesma regi&atilde;o cerebral, a do sistema l&iacute;mbico, fosse ativada &ndash; o mesmo trabalho cerebral foi registrado quando os volunt&aacute;rios viram o dinossaurinho ou a pessoa sendo machucados.
Ainda assim, deu para perceber que a forma de atividade cerebral muda no quesito empatia quando mudamos o foco de uma pessoa de verdade para um rob&ocirc; em forma de dinossauro. Ainda que as pessoas tenham se incomodado com o sofrimento de Pleo, o inc&ocirc;modo foi bem maior quando quem estava sofrendo era um ser humano.
Outra pesquisa que buscava comparar a como&ccedil;&atilde;o que sentimos por pessoas e rob&ocirc;s, publicada pelo <a href="http://www.nature.com/articles/srep15924" target="_blank">Scientific Reports</a>, avaliou a rea&ccedil;&atilde;o de um grupo de volunt&aacute;rios &agrave;s imagens de uma m&atilde;o humana e tamb&eacute;m de uma m&atilde;o rob&oacute;tica, que estavam prestes a ser cortadas por uma faca. De novo, houve empatia e como&ccedil;&atilde;o, mas em menor intensidade na foto do rob&ocirc;.
<h2>E para que serve tudo isso?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/01/01122716127133.jpg" />
Estamos em 2016, e a engenharia rob&oacute;tica n&atilde;o apenas &eacute; uma realidade como &eacute; preciso que esse tipo de pesquisa seja feito e rob&ocirc;s mais humanos sejam desenvolvidos. <a href="http://dl.acm.org/citation.cfm?id=2070544&amp;dl=ACM&amp;coll=DL" target="_blank">Neste estudo</a>, realizado ao longo de muitos anos, ficou comprovado que pessoas idosas reagem bem &agrave; companhia de rob&ocirc;s e que, inclusive, interagem com eles e se conectam, como fazem com pessoas.
Ainda que, idealmente, seria bacana envelhecer e contar com o suporte da fam&iacute;lia, sabemos que n&atilde;o &eacute; sempre o que acontece. Para idosos e pessoas com condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas especiais, a presen&ccedil;a de um rob&ocirc; capaz de ajudar na realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas do cotidiano seria de extrema utilidade.
Astrid Rosenthal-von der P&uuml;tten, uma das autoras do estudo, disse que esses rob&ocirc;s humanoides s&atilde;o fundamentais tamb&eacute;m no processo de reabilita&ccedil;&atilde;o de pacientes que sofreram les&otilde;es corporais graves. O fato &eacute; que, independente do que voc&ecirc; pense sobre o assunto, rob&ocirc;s com tra&ccedil;os humanos far&atilde;o parte das nossas vidas muito em breve, e, se forem bem desenvolvidos, provavelmente nos importaremos com eles.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5007410-o-que-voce-acha-da-ideia-de-convivermos-com-robos.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; acha da ideia de convivermos com rob&ocirc;s?">O que voc&ecirc; acha da ideia de convivermos com rob&ocirc;s?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Como é possível que uma pessoa ame um robô?

Imagem de Conheça a curiosa história da moça que pensa que é um gato no megacurioso

Jovem norueguesa diz estar convencida de que é um felino preso no corpo de um ser humano

N&oacute;s, aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/comportamento" target="_blank" title="Comportamento">Mega Curioso</a>,&nbsp;j&aacute; falamos a respeito de v&aacute;rios casos curiosos, como o da mulher que pensa que todo dia &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/85196-conheca-a-historia-da-mulher-que-pensa-que-todo-dia-e-15-de-outubro-de-2014.htm" target="_blank">15 de outubro de 2014</a> e da que tinha 32 anos e acordou um dia <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/69897-o-intrigante-caso-da-mulher-de-32-anos-que-acordou-achando-que-tinha-15.htm" target="_blank">achando que tinha 15</a>. Pois hoje vamos contar para voc&ecirc; a respeito da jovem norueguesa que est&aacute; convencida de que &eacute; um gato. Miau!
De acordo com Helena Horton, do portal <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/12127067/woman-says-she-is-a-cat-trapped-in-the-wrong-body.html" target="_blank">The Telegraph</a>, se trata de uma mo&ccedil;a de 20 anos de idade conhecida como Nano, que h&aacute; cerca de quatro anos percebeu que era um gato. Desde ent&atilde;o, a jovem diz que passou a adotar um comportamento felino e come&ccedil;ou a usar uma cauda e um par de orelhas falsas.
<h2>Gata</h2>
Nano revelou sua hist&oacute;ria atrav&eacute;s de um v&iacute;deo no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=YWeBunPiIzo" target="_blank">YouTube</a> &mdash; que j&aacute; conta com mais de 300 mil visualiza&ccedil;&otilde;es e que voc&ecirc; pode conferir abaixo. Nele, a mo&ccedil;a conta que sempre foi um gato, mas, desde que decidiu assumir sua condi&ccedil;&atilde;o, prefere andar sobre quatro apoios e passou a curtir tirar sonecas no peitoril de janelas e em pias (apesar de seu tamanho).
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/YWeBunPiIzo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A norueguesa ainda diz no v&iacute;deo que os m&eacute;dicos e psic&oacute;logos descobriram que havia &ldquo;algo&rdquo; estranho com ela, um defeito gen&eacute;tico, e que ela acredita que &eacute; da esp&eacute;cie errada. Nano tamb&eacute;m contou que seus sentidos da vis&atilde;o e audi&ccedil;&atilde;o se tornaram muito mais agu&ccedil;ados depois que ela assumiu seu lado felino &mdash; e inclusive admitiu que consegue enxergar melhor no escuro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28173330939736.jpg" />
E isso n&atilde;o &eacute; tudo! Nano revelou que &eacute; capaz de se comunicar atrav&eacute;s de miados e, assim como quase todos os gatos, detesta c&atilde;es. Al&eacute;m disso, ela n&atilde;o &eacute; muito f&atilde; de &aacute;gua n&atilde;o e possui um par de luvas de pel&uacute;cia &mdash; que ela usa para acariciar o rosto e os cabelos como se fosse um gato &ldquo;tomando banho&rdquo;. Ah! A norueguesa tamb&eacute;m asumiu que persegue animais e gosta de ca&ccedil;ar ratos. Por sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), ela nunca capturou nenhum.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/28/28173247103735.png" />Olha o gato Svein
E tem mais: Nano tem um melhor amigo gato &mdash; bem, ele n&atilde;o &eacute; nem bichano nem... especialmente belo &mdash; chamado Svein, que, segundo a norueguesa, parece ter m&uacute;ltiplas personalidades. Uma delas &eacute; de felino, e Nano e Svein costumam conversar por meio de miados. Ainda de acordo com a mo&ccedil;a, seu terapeuta disse que ela pode superar esse impasse e voltar a viver como uma pessoa comum, mas Nano duvida que algum dia v&aacute; deixar de ser um gato.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/jyTpk6xyzzk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Curiosamente &mdash; ou n&atilde;o! &mdash;, Nano n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica mulher por a&iacute; que acredita ser um gato preso no corpo de um ser humano. O <a href="https://www.youtube.com/watch?v=jyTpk6xyzzk" target="_blank">v&iacute;deo acima</a> mostra uma jovem sueca conhecida como Pao que tamb&eacute;m pensa que &eacute; um felino. Ela passa boa parte do dia vestindo acess&oacute;rios como orelhas e outros apetrechos, al&eacute;m de beber &aacute;gua de um bebedouro para animais e ter uma companheira com quem brincar e se &ldquo;acasala&rdquo;.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/8804843-voce-conhece-casos-de-pessoas-que-estao-convencidas-de-que.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; conhece casos de pessoas que est&atilde;o convencidas de que elas n&atilde;o s&atilde;o humanas?&nbsp;">Voc&ecirc; conhece casos de pessoas que est&atilde;o convencidas de que n&atilde;o s&atilde;o humanas?</a>&nbsp;Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:27.556Z

Conheça a curiosa história da moça que pensa que é um gato

Imagem de Garota biônica: conheça a menina que não sente dor, fome ou cansaço no megacurioso

Britânica de 7 anos intriga cientistas por apresentar condição genética rara; especialistas suspeitam de que o caso seja o único do mundo

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Garota biônica: conheça a menina que não sente dor, fome ou cansaço

Imagem de Confira fotos antigas de homens com barbas insanamente longas [galeria] no megacurioso

Há imagens com alguns séculos de existência que mostram como alguns homens gostavam de manter suas barbas na época

Atualmente h&aacute; muitas apar&ecirc;ncias e modelos de barba comuns entre os homens. As mais populares, quando n&atilde;o completamente zeradas, s&atilde;o as ralas e curtas por fazer. Ainda assim, h&aacute; muitos que preferem manter longos e estilizados cortes nos pelos da face.
Tamb&eacute;m h&aacute; aqueles que gostam de ter formatos bizarros, como os participantes&nbsp;do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/plastica-e-estetica/85362-campeonato-mundial-de-barba-e-bigode-reune-os-candidatos-mais-incriveis.htm" target="_blank" title="Campeonato Mundial de Barba e Bigode re&uacute;ne os candidatos mais incr&iacute;veis">Campeonato Mundial de Barba&nbsp;e Bigode</a>&nbsp;ou os <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37688-conheca-9-modelos-bizarros-de-barbas-e-bigodes-ao-redor-do-mundo.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a 9 modelos bizarros de barbas e bigodes ao redor do mundo" style="background-color: transparent;">9 modelos inusitados que j&aacute; mostramos aqui</a>. Com certeza,&nbsp;essas varia&ccedil;&otilde;es s&atilde;o fruto da modernidade, mas o gosto masculino por conservar apar&ecirc;ncias barbudas sempre existiu. Um exemplo disso s&atilde;o as imagens que apresentamos na galeria abaixo.
S&atilde;o fotografias de muito tempo atr&aacute;s, algumas at&eacute; do s&eacute;culo 19, que mostram homens com metros e metros de pelos crescidos do rosto. O tamanho extraordinariamente bizarro d&aacute; uma no&ccedil;&atilde;o de como evolu&iacute;ram as barbas masculinas e a forma de mant&ecirc;-las ao longo dos anos. Nos dias atuais, provavelmente voc&ecirc; n&atilde;o ver&aacute; mais nenhum ser ostentando apar&ecirc;ncias como essas, ent&atilde;o d&ecirc; uma olhada nas espantosas barbichas que os homens possu&iacute;am.
Galeria 1
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5413414-qual-e-o-seu-estilo-de-barba-preferido.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual &eacute; o seu estilo de barba preferido?">Qual &eacute; o seu estilo de barba preferido?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:27.175Z

Confira fotos antigas de homens com barbas insanamente longas [galeria]

Imagem de Aprenda a reconhecer pessoas inseguras de um jeito fácil no megacurioso

Uma regra é básica quando o assunto é insegurança: desconfie sempre de quem demonstra confiança em excesso

Uma das coisas mais interessantes de estudar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/comportamento" target="_blank">comportamento</a> humano &eacute; que, por meio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/medicina-e-psicologia" target="_blank">Psicologia</a>, acabamos entendendo melhor os mecanismos mentais extremamente complexos que formam a parte consciente da mente e a inconsciente tamb&eacute;m. &Eacute; a Psicologia que nos ensina que as pessoas n&atilde;o s&atilde;o uma coisa ou outra &ndash; na verdade, elas s&atilde;o um conjunto de fatores.
Cada um desses fatores &eacute; moldado com base nas experi&ecirc;ncias que vivemos desde o nascimento, e &eacute; por isso que cada pessoa tem uma personalidade exclusiva, singular. E &eacute; por isso tamb&eacute;m que parece ser t&atilde;o dif&iacute;cil desenvolver relacionamentos interpessoais &ndash; entender o diferente exige esfor&ccedil;o. Para lidar com essa dificuldade, &agrave;s vezes nossa mente nos faz agir de modo que passamos a reproduzir comportamentos que supostamente disfar&ccedil;am nossas fraquezas.
&Eacute; curioso repararmos nessa necessidade de disfar&ccedil;ar aquilo que n&atilde;o nos d&aacute; orgulho, como se todas as pessoas do mundo fossem perfeitas &ndash; spoiler: n&atilde;o s&atilde;o. Essa necessidade de excel&ecirc;ncia constante pode nos fazer agir com inseguran&ccedil;a, e o <a href="https://www.psychologytoday.com/blog/fulfillment-any-age/201511/4-signs-someone-is-insecure" target="_blank">Psychology Today</a> reuniu alguns aspectos que nos revelam o que h&aacute; por tr&aacute;s de uma pessoa insegura &ndash; conhec&ecirc;-los pode ser um exerc&iacute;cio bem interessante.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26115327562218.jpg" />
Digamos que voc&ecirc; acabou de conhecer uma pessoa que foi apresentada a voc&ecirc; como bem-sucedida, rica e simp&aacute;tica. At&eacute; o momento, seu dia estava indo muito bem, mas, de repente, voc&ecirc; se sente mal diante daquela pessoa, afinal, se n&atilde;o tivesse encontrado com ela, passaria seu dia feliz, sem questionar as pr&oacute;prias habilidades.
Para resolver esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental entender algumas quest&otilde;es, e uma das mais importantes &eacute; que por tr&aacute;s de uma fachada perfeita geralmente existe algumas inseguran&ccedil;as. Um dos pesquisadores pioneiros no que diz respeito &agrave; psicologia da inseguran&ccedil;a foi o psicanalista Alfred Adler, que cunhou o termo &ldquo;complexo de inferioridade&rdquo;.
De acordo com Adler, pessoas que se sentem inferiores s&atilde;o as que mais se esfor&ccedil;am para demonstrar superioridade e seguran&ccedil;a. Al&eacute;m do mais, quem passa por esse processo tem a necessidade de diminuir o valor das outras pessoas em um comportamento chamado por Adler de neur&oacute;tico.
Esse tipo de comportamento tamb&eacute;m &eacute; bastante t&iacute;pico em pessoas consideradas <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/89513-sera-que-voce-e-entenda-melhor-a-personalidade-narcisista.htm" target="_blank">narcisistas</a>, que precisam de est&iacute;mulos constantes relacionados &agrave; autoestima. Entre os narcisistas temos aquele que se sente realmente grandioso e o que age como se fosse algu&eacute;m grandioso, mas no fundo se sente fraco e sem import&acirc;ncia.
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Um estudo realizado em 2015 pelo psic&oacute;logo James Brookes avaliou a maneira como pessoas narcisistas se sentem em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s suas pr&oacute;prias vidas em termos de autoestimas e confian&ccedil;a.
Para isso, ele avaliou os padr&otilde;es de comportamento de um grupo de estudantes universit&aacute;rios e descobriu que aqueles evidentemente narcisistas t&ecirc;m n&iacute;veis maiores de autoestima. J&aacute; os narcisistas disfar&ccedil;ados, ou seja, aqueles que n&atilde;o demonstram tanta necessidade de aten&ccedil;&atilde;o, tiveram pontua&ccedil;&otilde;es mais baixas no que diz respeito ao que pensam de si mesmos.
Brookes observou tamb&eacute;m que o narcisista t&iacute;pico tem a necessidade de demonstrar superioridade e poder, pois &eacute; dessa forma que se sente capaz de alcan&ccedil;ar o que quiser. O psic&oacute;logo at&eacute; mesmo elaborou uma lista com algumas caracter&iacute;sticas comuns em pessoas inseguras:
<h2>1 &ndash; S&atilde;o aquelas que fazem com que os outros se sintam inseguros tamb&eacute;m</h2>
Se voc&ecirc; percebe que come&ccedil;a a questionar o pr&oacute;prio potencial quando est&aacute; perto de algu&eacute;m em espec&iacute;fico, comece a reparar no comportamento dessa pessoa. Ela &eacute; do tipo que vive falando das pr&oacute;prias conquistas? Se voc&ecirc; n&atilde;o se sente inseguro ao redor de outras pessoas, &eacute; como se esse indiv&iacute;duo estivesse projetando a pr&oacute;pria inseguran&ccedil;a em voc&ecirc;. Repare.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26115359604220.jpg" />
<h2>2 &ndash; A pessoa insegura precisa exibir as pr&oacute;prias conquistas</h2>
Sabe aquele cara que vive dizendo aos quatro ventos que &eacute; o melhor funcion&aacute;rio, que tem os filhos mais perfeitos e que &eacute; o conquistador da turma? Ent&atilde;o... Na verdade, ele deve ser bastante inseguro e age dessa forma porque, inconscientemente, precisa mostrar para si mesmo que tem valor.
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<h2>3 &ndash; Agem muitas vezes de forma exibida, mas com &ldquo;mod&eacute;stia&rdquo;</h2>
&Eacute; s&oacute; voc&ecirc; dar uma passada de olho pela timeline do Facebook para ver aquela criatura que fala de si mesmo e disfar&ccedil;a isso com reclama&ccedil;&otilde;es, como as cl&aacute;ssicas queixas das longas horas de voo que aquela viagem para a Europa a trabalho exigiu. No fundo, esse indiv&iacute;duo s&oacute; quer mesmo mostrar que est&aacute; no Velho Continente, mas &eacute; inseguro demais para isso, ent&atilde;o prefere uma exibi&ccedil;&atilde;o diferenciada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26115419401222.jpg" />
<h2>4 &ndash; Pessoas inseguras reclamam muito de tudo</h2>
Quem se sente inferior de alguma maneira tende a reclamar demais de tudo e passa a ideia de que nada nunca &eacute; bom o suficiente. Quem v&ecirc; de fora costuma pensar nessas pessoas como esnobes. No entanto, a coisa n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simplista assim: reclamar demais mostra que essas pessoas t&ecirc;m crit&eacute;rios severos de autoavalia&ccedil;&atilde;o &ndash; deve realmente ser cansativo precisar ser melhor que todo mundo o tempo todo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/26/26120131571001.jpg" />
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Detectar esses padr&otilde;es de comportamento &eacute; uma maneira eficiente de deixar de questionar seu pr&oacute;prio valor na presen&ccedil;a de pessoas inseguras &ndash; o que vai ser um al&iacute;vio para voc&ecirc;.
Quem se identifica com esses tra&ccedil;os comportamentais de inseguran&ccedil;a pode tamb&eacute;m come&ccedil;ar a avaliar a pr&oacute;pria vida de maneira diferente &ndash; &eacute; sempre poss&iacute;vel mudar, especialmente se voc&ecirc; quiser realmente isso.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13468011-o-que-voce-pensa-a-respeito-desses-estudos-sobre-comportamento.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; pensa a respeito desses estudos sobre comportamento humano?">O que voc&ecirc; pensa a respeito desses estudos sobre comportamento humano?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:27.122Z

Aprenda a reconhecer pessoas inseguras de um jeito fácil

Imagem de 5 formas de controlar seus pensamentos e ser mais feliz no megacurioso

Se você às vezes tem a sensação de que sua mente é programada para te deixar para baixo, talvez esteja na hora de aprender a controlar aquilo que se passa nessa cabecinha...

&Agrave;s vezes, n&atilde;o tem jeito: voc&ecirc; acorda de mau humor, o caf&eacute; fica ruim, o &ocirc;nibus atrasa, s&oacute; caiu na prova aquele assunto que voc&ecirc; n&atilde;o estudou, a maionese do sanduba azedou, aquela pessoa demora cinco horas para responder no WhatsApp, e sua mente se aproveita disso tudo para fazer com que voc&ecirc; fique de mau humor, com o pensamento negativo e se preocupando com coisas que nem mereciam a sua energia. Quem nunca?
Nessas ocasi&otilde;es, &eacute; como se voc&ecirc; tivesse a impress&atilde;o de que &eacute; imposs&iacute;vel se sentir feliz. A not&iacute;cia ruim &eacute; que essa sensa&ccedil;&atilde;o incomoda um pouco, mas a boa &eacute; que esse tipo de coisa acontece com todo mundo e dura menos do que voc&ecirc; imagina. Se voc&ecirc; quiser dar um empurr&atilde;ozinho nesse processo e ficar feliz logo, siga os passos a seguir &ndash; eles foram retirados da coluna de Eric Barker na revista <a href="http://time.com/4184938/mindfulness/" target="_blank">Time</a>:
<h2>1 &ndash; Torne-se um observador da sua mente por 5 minutinhos</h2>
Seu <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=c%C3%A9rebro" target="_blank">c&eacute;rebro</a> &eacute; fant&aacute;stico, e voc&ecirc; provavelmente j&aacute; sabe disso. Acontece que ele curte fazer confus&otilde;es entre acontecimentos, pensamentos e sentimentos. Por causa disso, acaba fazendo com que voc&ecirc; &agrave;s vezes se irrite e transforme um evento sem import&acirc;ncia em algo capaz de estragar o seu dia inteiro. S&oacute; para piorar: esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o acontece frequentemente.
Se fosse em um filme, voc&ecirc; conseguiria reconhecer o padr&atilde;o comportamental dos personagens e, inclusive, acharia engra&ccedil;ado o fato de o protagonista n&atilde;o conseguir ver aquilo que est&aacute; diante do nariz dele. A verdade &eacute; que, quando acontece com voc&ecirc;, &eacute; dif&iacute;cil perceber tamb&eacute;m. Quando sua mente est&aacute; dan&ccedil;ando entre pensamentos negativos, &eacute; comum que voc&ecirc; se sinta mal por n&atilde;o conseguir se livrar desses pensamentos, mas, se serve de consolo, isso &eacute; normal e acontece com todo mundo.
Barker cita uma frase do psic&oacute;logo Daniel Kahneman, ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel: &ldquo;Nada na vida &eacute; t&atilde;o importante quanto voc&ecirc; pensa que &eacute; enquanto voc&ecirc; est&aacute; pensando sobre isso&rdquo;. Daniel Gilbert, pesquisador de Harvard e especialista em estudar felicidade, explica que as pessoas passam quase 50% do tempo em que est&atilde;o acordadas pensando a respeito de algo que vai al&eacute;m do que est&atilde;o fazendo no momento.
De acordo com Gilbert, essa caracter&iacute;stica de uma mente que vagueia demais em vez de pensar na atividade que realiza no momento &eacute; mais propensa a produzir infelicidade. Nesse sentido, &eacute; importante perceber se a sua mente est&aacute; sempre vagando e em um lugar muito diferente do que o que voc&ecirc; vive no momento &ndash; j&aacute; se sabe que pensamentos vagos que nos levam para longe s&atilde;o geralmente a causa, e n&atilde;o consequ&ecirc;ncia, da nossa infelicidade.
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<h2>2 &ndash; Voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; os seus pensamentos</h2>
Uma das fun&ccedil;&otilde;es da sua mente &eacute; produzir pensamentos, e muitas vezes esses pensamentos s&atilde;o idiotas, o que n&atilde;o significa que voc&ecirc; seja uma pessoa idiota tamb&eacute;m. Preste aten&ccedil;&atilde;o naquilo que passa pela sua cabe&ccedil;a e perceba que voc&ecirc; se identifica com algumas coisas que pensa, como quando machuca o mindinho na ponta da cama e sente raiva. A raiva que voc&ecirc; sente, no entanto, n&atilde;o &eacute; o que define a sua personalidade, certo? &Eacute; preciso sempre entender a diferen&ccedil;a entre aquilo que se sente o que voc&ecirc; &eacute; de verdade.
A sugest&atilde;o aqui &eacute; que voc&ecirc; consiga entender que, apesar de sentir raiva, que &eacute; o sentimento que estamos usando como exemplo, essa raiva n&atilde;o &eacute; o que define voc&ecirc; e as decis&otilde;es que voc&ecirc; toma na sua vida. S&oacute; porque algum sentimento passou pela sua cabe&ccedil;a, n&atilde;o significa que ele precise ser levado a s&eacute;rio. Reconhecer preocupa&ccedil;&otilde;es, medos e frustra&ccedil;&otilde;es apenas como pensamentos e sensa&ccedil;&otilde;es naturais &eacute; fundamental.
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<h2>3 &ndash; D&ecirc; nome ao que voc&ecirc; pensa e sente</h2>
S&oacute; porque seus pensamentos n&atilde;o definem quem voc&ecirc; &eacute; n&atilde;o significa que eles n&atilde;o estejam a&iacute;, na sua cabecinha, criando confus&otilde;es. D&ecirc; nome ao que voc&ecirc; sente. Sempre. &Eacute; raiva? &Eacute; preocupa&ccedil;&atilde;o? &Eacute; ci&uacute;me? &Eacute; medo?
A partir do momento que voc&ecirc; nomeia sentimentos, fica mais simples separar isso tudo do que voc&ecirc; realmente &eacute;, de modo que, com o passar do tempo, vai se tornando mais f&aacute;cil relaxar e diminuir a press&atilde;o emocional que alguns sentimentos nos provocam.
&ldquo;&Eacute; como uma moldura ao redor de uma imagem. A ideia n&atilde;o &eacute; olhar a moldura, mas ela nos ajuda a focar nossa aten&ccedil;&atilde;o e, assim, n&oacute;s enxergamos a imagem com mais clareza&rdquo;, explica Joseph Goldstein. Na <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=medita%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">medita&ccedil;&atilde;o</a>, esse tipo de exerc&iacute;cio &eacute; chamado de &ldquo;observa&ccedil;&atilde;o&rdquo; e &eacute; uma pr&aacute;tica que qualquer pessoa pode realizar.
Em termos cient&iacute;ficos, j&aacute; <a href="http://www.bakadesuyo.com/2015/09/make-you-happy-2/" target="_blank">&eacute; comprovado</a> que dar nome ao que se sente faz bem &agrave; sa&uacute;de. Em uma pesquisa realizada sobre o assunto, um grupo de participantes analisou as express&otilde;es de pessoas aleat&oacute;rias em uma s&eacute;rie de fotografias. Num primeiro momento, os participantes tiveram a regi&atilde;o inteira da am&iacute;gdala cerebral ativada, mas, quando precisaram nomear as emo&ccedil;&otilde;es, as atividades cerebrais foram reduzidas, o que significa dizer que reconhecer emo&ccedil;&otilde;es ajuda a diminuir o impacto que esses sentimentos causam.
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<h2>4 &ndash; Aprenda a diferen&ccedil;a entre pensar e tomar decis&otilde;es</h2>
N&atilde;o, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o &oacute;bvio assim. Quando voc&ecirc; tem pensamentos emocionais, &eacute; comum achar que esses pensamentos podem definir quem voc&ecirc; &eacute; e, a partir da&iacute;, come&ccedil;ar a agir com base no que pensa, dizendo coisas que n&atilde;o gostaria e tomando atitudes que, em longo prazo, s&oacute; trazem infelicidade e frustra&ccedil;&atilde;o &ndash; os impulsivos n&atilde;o nos deixam mentir.
N&atilde;o significa que n&atilde;o seja bacana que voc&ecirc; siga seu cora&ccedil;&atilde;o e seus instintos, mas primeiro &eacute; importante treinar a forma como voc&ecirc; segue o seu cora&ccedil;&atilde;o, para evitar criar mais problemas.
A quest&atilde;o &eacute; que todos n&oacute;s temos motiva&ccedil;&otilde;es e nem sempre precisamos ouvir ao p&eacute; da letra o que nossos instintos nos dizem, at&eacute; mesmo porque nossos impulsos nem sempre est&atilde;o repletos de sabedoria. Saber discernir entre os impulsos produtivos e os que nos fazem tomar decis&otilde;es erradas &eacute; o que pode nos fazer ter mais momentos felizes do que tristes. Antes de tomar uma atitude impulsiva, fa&ccedil;a a si mesmo a seguinte pergunta: isso &eacute; &uacute;til?
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A partir da&iacute;, voc&ecirc; talvez consiga descobrir se o seu quase impulso vai trazer bons frutos, se contribuir&aacute; com outras pessoas, se vai ajudar voc&ecirc; a atingir algum objetivo espec&iacute;fico ou se s&oacute; vai criar confus&atilde;o, conflito e mal-estar. Discernir uma coisa da outra &eacute; um exerc&iacute;cio fundamental que vai ajudar voc&ecirc; a tomar melhores decis&otilde;es. No come&ccedil;o, &eacute; um exerc&iacute;cio n&atilde;o muito f&aacute;cil de ser feito, mas a ideia em si &eacute; bastante simples e pode ter muita serventia pr&aacute;tica na sua vida.
Quer um exemplo? Digamos que voc&ecirc; perdeu um voo. Sua primeira rea&ccedil;&atilde;o &eacute; sentir muita raiva e, possivelmente, agir de modo grosseiro com algum funcion&aacute;rio da companhia a&eacute;rea. A pergunta aqui &eacute;: isso vai ajudar? Perder o controle e agir sem educa&ccedil;&atilde;o vai fazer com que o avi&atilde;o volte para o aeroporto s&oacute; para buscar voc&ecirc;? N&atilde;o, n&eacute;? Ent&atilde;o n&atilde;o adianta dar "piti" e acabar estragando o dia inteiro por causa de uma fatalidade.
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<h2>5 &ndash; Tenha compaix&atilde;o</h2>
Quando estamos felizes, conseguimos sentir compaix&atilde;o com mais facilidade e sem sofrer. Quando sentimos <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=empatia" target="_blank">empatia</a> e nos colocamos no lugar de outra pessoa, &eacute; comum que isso nos fa&ccedil;a mal, dependendo da situa&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, compaix&atilde;o e empatia nos deixam mais felizes, ent&atilde;o &eacute; importante saber lidar tamb&eacute;m com esses sentimentos.
Quando voc&ecirc; conhece bem a forma como sua mente trabalha, sentir compaix&atilde;o e empatia pode deixar de causar sofrimento. Nem sempre &eacute; f&aacute;cil conhecer de perto o sofrimento alheio, mas, quando voc&ecirc; domina sua mente com mais precis&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel fazer esse exerc&iacute;cio sem sofrer muito e, ainda por cima, demonstrar for&ccedil;a o suficiente para oferecer ajuda. Quanto mais treino, mais f&aacute;cil.
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<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/6897180-voce-consegue-controlar-sua-mente-e-entender-melhor-aquilo-que.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; consegue controlar sua mente e entender melhor aquilo que pensa?">Voc&ecirc; consegue controlar sua mente e entender melhor aquilo que pensa?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:26.884Z

5 formas de controlar seus pensamentos e ser mais feliz

Imagem de 10 coisas que você (ou seus pais) fazia antes de os celulares existirem no megacurioso

Com a chegada dos celulares, a tecnologia só foi acrescentando mais oportunidades de comunicação

Imagine se voc&ecirc; n&atilde;o pudesse ler este texto porque esqueceu o celular em casa. O que voc&ecirc; faria? Provavelmente voc&ecirc; correria at&eacute; o computador mais pr&oacute;ximo e procuraria por ele ou ent&atilde;o s&oacute; saberia da exist&ecirc;ncia destas linhas se um colega comentasse sobre elas na hora do almo&ccedil;o.
O celular &eacute; uma tecnologia t&atilde;o essencial que sequer nos damos conta disso no meio da rotina puxada. Ele ajuda no trabalho, traz informa&ccedil;&otilde;es, ameniza as arestas temporais e oferece mais uma s&eacute;rie de utilidades que est&atilde;o dispon&iacute;veis a apenas um aplicativo de dist&acirc;ncia.
Desde a primeira liga&ccedil;&atilde;o feita a partir de um celular, em 1973, at&eacute; agora, a tecnologia s&oacute; foi acrescentando mais oportunidades de comunica&ccedil;&atilde;o. &Eacute; claro que no in&iacute;cio eles n&atilde;o eram t&atilde;o port&aacute;teis assim, mas, com um pouco mais de aperfei&ccedil;oamentos, chegaram os anos 90 e aparelhos de tamanho poss&iacute;vel de carregar, pelo menos na mochila ou na bolsa (mas n&atilde;o ainda no bolso da cal&ccedil;a).
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A partir de ent&atilde;o, a comunica&ccedil;&atilde;o via celular, que era limitada apenas &agrave;s liga&ccedil;&otilde;es, passou a permitir o envio e o recebimento de mensagens SMS e voc&ecirc; j&aacute; podia personalizar seu aparelho, pelo menos com toques de sua prefer&ecirc;ncia. A pr&oacute;xima evolu&ccedil;&atilde;o foi o visor com cores, e o que aconteceu depois foi uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o: o acesso &agrave; internet! Foi a&iacute; que os modelos com c&acirc;meras e MP3 come&ccedil;aram a sair, o que demandou mais mem&oacute;ria nos aparelhos. Por &uacute;ltimo, a tela sens&iacute;vel ao toque fecha este circuito de funcionalidades a que temos alcance e nem percebemos.
Justamente por n&atilde;o reparar na praticidade que os smartphones proporcionam para nossas vidas &eacute; que convidamos voc&ecirc; a voltar no tempo e recordar como as coisas j&aacute; foram um pouco mais complicadas.
<h3>1 - Usar aquela coisa chamada telefone fixo, que s&oacute; pode ficar num &uacute;nico lugar</h3>
A &uacute;nica forma de se comunicar rapidamente com a outra pessoa era ligando para a casa ou para o trabalho dela e torcendo para que ela estivesse por perto. Isso quando voc&ecirc; n&atilde;o ligava para o vizinho e pedia para ele chamar a pessoa na casa ao lado...
<h3>2 - Fazer liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas</h3>
Hoje, usa-se pouco esse recurso, mas antigamente voc&ecirc; precisava abrir a agenda, esperar dar linha (telefones mudos eram muito comuns), discar d&iacute;gito por d&iacute;gito do n&uacute;mero de telefone para o qual voc&ecirc; gostaria de ligar e aguardar a chamada. Ao terminar, tinha que colocar o telefone no gancho.
<h3>3 - Revelar fotos</h3>
Nada de ver as fotos na hora em que elas eram tiradas, muito menos sair fotografando tudo o que encontrasse por a&iacute;. As m&aacute;quinas fotogr&aacute;ficas precisavam de filmes, que eram limitados at&eacute; mais ou menos 36 cliques, e s&oacute; depois de esgot&aacute;-lo &eacute; que voc&ecirc; podia providenciar sua revela&ccedil;&atilde;o.
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No dia de voltar na loja para buscar as fotos, voc&ecirc; recebia um &aacute;lbum simples para conservar as imagens, que depois circulava pelas m&atilde;os daqueles que realmente queriam ver o resultado.
<h3>4 - Manter pastas com textos e imagens de refer&ecirc;ncias</h3>
Sem essa de favoritar, curtir ou salvar imagens e artigos dos quais voc&ecirc; gostou. Pelo menos at&eacute; a chegada da internet.
Era comum arquivar em pastas p&aacute;ginas de revistas, recortes de jornal e manuscritos com as coisas que achasse interessante.
<h3>5 - Procurar servi&ccedil;os nas P&aacute;ginas Amarelas</h3>
A lista telef&ocirc;nica quebrava muitos galhos! Nas P&aacute;ginas Amarelas, ficavam o nome, o endere&ccedil;o e o telefone da maioria dos servi&ccedil;os da cidade, inclusive t&aacute;xis, hot&eacute;is e restaurantes. Com a internet, essa tarefa tamb&eacute;m come&ccedil;ou a ser facilitada (e ainda bem, pois aquelas letrinhas eram dif&iacute;ceis de enxergar).
<h3>6 - Pesquisar em livros</h3>
Crian&ccedil;as na escola, universit&aacute;rios ou profissionais que precisassem consultar materiais de apoio tinham que ter um acervo dispon&iacute;vel em casa ou procurar numa biblioteca.
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Mesmo com a inven&ccedil;&atilde;o do computador, as pesquisas n&atilde;o podiam ser realizadas em qualquer lugar, pois a internet era limitada &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o do PC.
<h3>7 - Esperar o jornal</h3>
Quer dizer, o jornal costumava chegar bem cedo, antes mesmo de as pessoas acordarem. S&oacute; assim elas saberiam as not&iacute;cias do dia anterior, principalmente as que vinham de lugares distantes.
<h3>8 - Marcar hor&aacute;rio para o encontro</h3>
Pode n&atilde;o parecer, mas j&aacute; fomos capazes de marcar um encontro e aparecer no hor&aacute;rio sem a necessidade de confirmar ou adiar in&uacute;meras vezes. E nada de decidir mudar o lugar em cima da hora, porque, se o outro j&aacute; estivesse fora de casa, seria muito dif&iacute;cil avis&aacute;-lo de qualquer mudan&ccedil;a ou cancelamento (que &eacute; muito deselegante).
<h3>9 - Gravar fitas cassetes ou CDs</h3>
Essas eram as &uacute;nicas formas existentes de montar uma playlist. Era uma tarefa um pouco mais complexa porque, al&eacute;m de escolher as m&uacute;sicas que voc&ecirc; queria, tinha que gravar faixa por faixa quando era fita ou, mais tarde, queimar o CD num programa de computador.
<h3>10 - Conversar mais</h3>
N&atilde;o era s&oacute; por n&atilde;o terem um dispositivo nas m&atilde;os que as pessoas conversavam mais, mas tamb&eacute;m porque essa era uma maneira de se informarem e de conhecerem gente.
Viu s&oacute; como melhorou?
E voc&ecirc; a&iacute; reclamando de quando o celular trava! As atividades que realizamos hoje s&atilde;o praticamente as mesmas, mas nossa rela&ccedil;&atilde;o com o smartphone permite que a forma como as realizamos seja totalmente diferente. Essa simplifica&ccedil;&atilde;o nos ajuda a viver de um modo menos estressante, desde que a tecnologia n&atilde;o se torne um v&iacute;cio e n&atilde;o nos iniba de resolver assuntos no modo offline.
Agora, se a lista despertou uma saudade dos velhos tempos ou se voc&ecirc; &eacute; daqueles que acham que poderiam viver bem sem o celular ou se s&oacute; gosta de um desafio, por que n&atilde;o passar um dia longe do smartphone?
Via assessoria

thumb-image-2024-02-29T14:01:26.854Z

10 coisas que você (ou seus pais) fazia antes de os celulares existirem

Imagem de Saia da bad em menos de 1 minuto no megacurioso

As dicas a seguir foram dadas pela escritora Gretchen Rubin, autora de um best-seller sobre felicidade

A escritora Gretchen Rubin tem uma especialidade interessante: basicamente, ela escreve sobre como podemos ser felizes. Com o livro que publicou em 2009, <a href="http://www.amazon.com/dp/006158326X/?tag=mentalfloss0a-20" target="_blank">The Happiness Project</a>, Rubin conseguiu aten&ccedil;&atilde;o internacional e viu sua obra entre os grandes best-sellers do momento.
Em entrevista ao <a href="http://mentalfloss.com/article/73810/10-tips-getting-happier-60-seconds-or-less" target="_blank">Mental Floss</a>, a autora falou a respeito de seu tema favorito: a felicidade. O enfoque, no entanto, foi mais espec&iacute;fico, e ela deu algumas dicas valiosas que prometem melhorar o humor de qualquer pessoa em pouqu&iacute;ssimo tempo &ndash; coisa de 1 minuto ou at&eacute; menos do que isso. Confira:
<h2>1 &ndash; Arrume sua cama</h2>
Rubin explica que o simples ato de arrumar a cama logo depois de acordar &eacute; uma tarefa que deveria ser levada mais a s&eacute;rio, j&aacute; que melhora nosso humor e aumenta a nossa felicidade. Uma cama arrumada muitas vezes &eacute; o toque de tranquilidade e leveza que buscamos em um ambiente espec&iacute;fico. Depois de um dia todo fora de casa, voltar e encontrar sua cama arrumadinha &eacute; delicioso &ndash; aqui no Mega n&oacute;s j&aacute; fizemos <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/75492-6-razoes-inquestionaveis-para-voce-arrumar-sua-cama-antes-de-sair-de-casa.htm" target="_blank">uma publica&ccedil;&atilde;o inteira dedicada ao assunto</a>.
<h2>2 &ndash; Aposte em cheiros agrad&aacute;veis</h2>
Rubin afirma que uma das coisas que mais melhoram seu humor de maneira r&aacute;pida &eacute;, sem d&uacute;vidas, o uso de velas arom&aacute;ticas e incensos, que ela acredita ser uma forma r&aacute;pida de melhorar o humor sem gastar tempo, energia, dinheiro e sem fazer qualquer tipo de planejamento.
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<h2>3 &ndash; Siga a regra do 1 minuto</h2>
Evitar a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=procrastina%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">procrastina&ccedil;&atilde;o</a> &eacute; sempre um bom jeito de ficar feliz, e Rubin tem uma dica valiosa nesse sentido: resolva imediatamente tudo aquilo que puder ser realizado em 1 minuto ou menos. N&atilde;o deixe para depois tarefas como responder a um email, marcar uma consulta, pagar uma conta pela internet ou guardar um casaco no arm&aacute;rio.
<h2>4 &ndash; Programe o despertador &ndash; e n&atilde;o apenas para a hora que voc&ecirc; acorda</h2>
Sono e humor s&atilde;o fatores diretamente relacionados, e algumas pessoas realmente precisam de um barulho para acordar &ndash; se funciona para voc&ecirc;, n&atilde;o deixe de usar. A autora recomenda tamb&eacute;m que busquemos aplicativos que utilizem alarmes como lembretes para beber &aacute;gua ou meditar &ndash; para algumas pessoas, funciona.
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<h2>5 &ndash; N&atilde;o continue a ler um livro que voc&ecirc; n&atilde;o gosta</h2>
Rubin explica que costumava ler todos os livros at&eacute; o fim, mas a verdade &eacute; que isso n&atilde;o &eacute; preciso. Se uma pessoa n&atilde;o gosta de uma s&eacute;rie de TV, ela n&atilde;o vai assistir at&eacute; a &uacute;ltima temporada s&oacute; porque viu o epis&oacute;dio-piloto, certo? Com livros &eacute; a mesma coisa: desapegue. Se n&atilde;o gostou, pare a leitura e parta para a pr&oacute;xima.
<h2>6 &ndash; Quer acabar com a bagun&ccedil;a? Arrume uma coisa de cada vez</h2>
Viver em um ambiente ca&oacute;tico &eacute; sempre um p&eacute;ssimo neg&oacute;cio. Ainda assim, h&aacute; quem simplesmente n&atilde;o consiga colocar ordem na casa. Para essas pessoas, a dica &eacute; fazer trabalho de formiguinha. Como? No caminho da sala para a cozinha, j&aacute; leve algumas coisas que estejam fora do lugar, coloque a lou&ccedil;a na pia e assim vai. A dica, segundo a escritora, &eacute; fazer algo a mais enquanto vai de um c&ocirc;modo a outro.
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<h2>7 &ndash; Escolha a m&uacute;sica certa para ouvir</h2>
Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; percebeu que m&uacute;sicas t&ecirc;m o poder de mexer com o nosso humor, certo? Se a ideia &eacute; ficar mais feliz, adivinha o que pode ser feito nesse sentido? Isso mesmo: voc&ecirc; pode ouvir m&uacute;sicas mais animadas, com batidas estimulantes.
<h2>8 &ndash; Pule!</h2>
Para Rubin, dar alguns pulinhos de vez em quando &eacute; uma forma de melhorar o humor em quest&atilde;o de poucos segundos. Ser&aacute;?
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<h2>9 &ndash; Beije algu&eacute;m que voc&ecirc; ama</h2>
Demonstrar amor e afeto &eacute; sempre bom &ndash; e funciona para pelo menos duas pessoas de uma vez s&oacute;! Relacionamentos interpessoais s&atilde;o uma das chaves para uma vida feliz, e t&atilde;o bom quanto ter algu&eacute;m &eacute; demonstrar a esse algu&eacute;m que ele &eacute; especial para voc&ecirc;. Beijos e abra&ccedil;os s&atilde;o sempre bem-vindos.
<h2>10 &ndash; Crie novos h&aacute;bitos</h2>
Existe uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre nossos h&aacute;bitos e nossa felicidade. Nesse sentido, a autora nos aconselha a criar regras r&iacute;gidas, pois elas acabam facilitando nossa tomada de decis&otilde;es. Como exemplo, ela cita mudan&ccedil;as que fez na pr&oacute;pria dieta, deixando de comer a&ccedil;&uacute;car de modo geral. Ela explica que a mudan&ccedil;a radical acaba sendo boa, j&aacute; que ela n&atilde;o precisa ficar decidindo se vai ou n&atilde;o comer sobremesa, por exemplo. Ta&iacute; uma meta mais dif&iacute;cil, hein!
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13099526-voce-tem-algum-ritual-que-te-deixa-feliz-rapidinho.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; tem algum ritual que te deixa feliz rapidinho?">Voc&ecirc; tem algum ritual que te deixa feliz rapidinho?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T14:01:26.467Z

Saia da bad em menos de 1 minuto

Imagem de Bonitões ou bonzinhos: você sabe qual tipo de homem as mulheres preferem? no megacurioso

Uma pesquisa realizada por um psicólogo britânico revelou fatores curiosos a respeito daquilo que faz de um homem atraente 

Beleza &eacute; realmente um conceito subjetivo cuja defini&ccedil;&atilde;o varia de pessoa para pessoa &ndash; &eacute; aquela hist&oacute;ria que voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido alguma vez: &ldquo;o que seria do verde se todo mundo gostasse do azul?&rdquo;. Logicamente, existem algumas pessoas que s&atilde;o quase unanimidade quando o assunto &eacute; beleza e atra&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, mas ainda que Brad Pitt e Megan Fox, por exemplo, agradem nesse quesito, n&atilde;o somos criaturas t&atilde;o superficiais assim e, al&eacute;m da beleza, costumamos valorizar outros fatores.
O <a href="https://www.psychologytoday.com/blog/attraction-evolved/201601/altruistic-vs-handsome-which-makes-man-more-attractive" target="_blank">Psychology Today</a> abordou, recentemente, uma pergunta que vai fazer com que voc&ecirc; pare para pensar por alguns minutinhos: o que mais faz com que um homem fique atraente diante dos olhos de uma mulher? A beleza ou a bondade que esse homem demonstra ter em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras pessoas? Voc&ecirc; saberia responder ou, pelo menos, palpitar?
A verdade &eacute; que se o rapaz for bonito e altru&iacute;sta, ele vai ter muitos pontos entre o p&uacute;blico feminino, mas e se uma coisa n&atilde;o puder vir acompanhada da outra, quem vence? Para descobrir a resposta, o psic&oacute;logo Daniel Farrelly, da University of Worcester, no Reino Unido, resolveu pedir a ajuda de 200 mulheres heterossexuais.
<h2>Prefer&ecirc;ncias</h2>
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As mo&ccedil;as participaram de um teste que consistia, basicamente, em analisar pares de fotos de homens &ndash; cada par era formado por um homem considerado muito bonito e outro n&atilde;o t&atilde;o bonito assim. Enquanto analisavam as imagens, as volunt&aacute;rias eram convidadas a imaginar uma situa&ccedil;&atilde;o em que cada um dos homens tivesse desempenhado um papel.
Digamos que, em um primeiro cen&aacute;rio, os dois homens estavam participando de um piquenique ao lado de um rio com a correnteza forte. De repente, os dois percebem que h&aacute; uma crian&ccedil;a sendo arrastada pela &aacute;gua, se afogando, e uma mulher, desesperada, pedindo ajuda.
Um dos homens de cada par foi descrito como altru&iacute;sta, capaz de pular no rio para salvar a crian&ccedil;a; enquanto o outro, ao perceber que a correnteza estava perigosa, preferiu n&atilde;o se arriscar.
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Em outro cen&aacute;rio, duas pessoas andam pelas ruas de uma grande cidade, conversando, quando percebem a presen&ccedil;a de um morador de rua, sentado ao lado de um caf&eacute;. Uma das pessoas entra na cafeteria e compra um sandu&iacute;che e um copo de ch&aacute; para dar ao morador de rua, enquanto a outra finge que est&aacute; usando o celular e passa direto pelo homem.
Num terceiro cen&aacute;rio, os dois homens estavam em um contexto de situa&ccedil;&atilde;o neutra, comprando roupas em um shopping. Um escolheu uma camiseta verde e o outro, uma cal&ccedil;a jeans. A ideia desse cen&aacute;rio neutro &eacute; justamente n&atilde;o oferecer qualquer informa&ccedil;&atilde;o que pudesse dizer se os homens eram generosos ou n&atilde;o.
Depois de conhecer cada um dos cen&aacute;rios, as mulheres precisaram dizer o qu&atilde;o atra&iacute;das se sentiam por cada um dos personagens apresentados. Elas deviam decidir tamb&eacute;m em que tipo de relacionamento cada homem se encaixava: casamento, relacionamentos curtos ou apenas um caso de um dia s&oacute;.
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Ao analisar as respostas, a equipe Farrelly percebeu que, de fato, homens altru&iacute;stas, que se preocupam com o bem-estar das outras pessoas, foram aqueles considerados mais atraentes. Em termos num&eacute;ricos, a diferen&ccedil;a ficou assim: homens altru&iacute;stas tiveram uma m&eacute;dia de 3 pontos; homens bonit&otilde;es ficaram com uma m&eacute;dia de 2,1.
Apenas em termos de beleza, os mais gal&atilde;s ficaram &agrave; frente: 2,8 pontos em compara&ccedil;&atilde;o aos 2,2 pontos dos homens considerados n&atilde;o t&atilde;o bonitos assim. Isso mostra que, de fato, o altru&iacute;smo conta mais do que a beleza no que diz respeito &agrave;quilo que faz com que uma mulher se sinta realmente atra&iacute;da por um homem.
Quando o assunto era o desenvolvimento de um poss&iacute;vel relacionamento, n&atilde;o deu outra tamb&eacute;m: os homens altru&iacute;stas foram os favoritos das mulheres quando elas tiveram que escolher com que tipo de homem prefeririam ter um relacionamento longo, como um casamento. Homens mais ego&iacute;stas e mais bonitos foram considerados ideais para relacionamentos breves.
&Eacute; preciso deixar sempre claro que, em termos comparativos, beleza f&iacute;sica e altru&iacute;smo n&atilde;o fazem parte do mesmo pacote, j&aacute; que um &eacute; uma caracter&iacute;stica f&iacute;sica e o outro, comportamental &ndash; n&atilde;o podem ser medidos com base na mesma escala, portanto. A quest&atilde;o aqui tem mais a ver com as informa&ccedil;&otilde;es subjetivas que nos ajudam a compor aquilo que consideramos bonito e, ao que tudo indica, o que se faz parece ser mais importante do que a imagem que se tem por fora.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/11100734-para-voce-o-que-importa-mais-beleza-ou-personalidade.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Para voc&ecirc;, o que importa mais: beleza ou personalidade?">Para voc&ecirc;, o que importa mais: beleza ou personalidade?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Bonitões ou bonzinhos: você sabe qual tipo de homem as mulheres preferem?

Imagem de Será mesmo que pessoas ricas não são generosas? no megacurioso

Inúmeras pesquisas já comprovaram que, de fato, quem tem dinheiro de sobra não se importa muito com os outros. Por que será que isso acontece? Será uma regra sem exceção? 

O excesso de dinheiro &eacute; comumente visto como um fator capaz de nos transformar em pessoas mesquinhas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/37713-pessoas-ricas-tendem-a-ser-mais-desonestas-diz-estudo-video-.htm" target="_blank">mais desonestas</a> e, inclusive, <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/26599-ter-muito-dinheiro-nos-deixa-menos-humanos-sugere-estudo.htm" target="_blank">menos humanas</a>. Um <a href="http://www.pnas.org/content/112/52/15838.abstract" target="_blank">estudo recente</a>, conduzido por Robb Willer, professor de Sociologia da Stanford University, por meio de an&aacute;lise de dados, revelou que as coisas podem n&atilde;o ser bem assim.
Os cientistas avaliaram informa&ccedil;&otilde;es de 1,5 mil pessoas norte-americanas. Entre os dados analisados est&atilde;o a renda familiar e o estado de origem dos participantes. Para testar a generosidade das pessoas, os pesquisadores disseram que elas ganhariam 10 cupons de rifa e que poderiam tamb&eacute;m dar um desses cupons a outro participante, que teria ficado sem nada.
Em estados considerados com n&iacute;veis altos de desigualdade social, as pessoas mais ricas s&atilde;o menos generosas do que aquelas que t&ecirc;m menos dinheiro. J&aacute; nos estados com menores n&iacute;veis de desigualdade social, os ricos eram mais generosos. Curioso, n&eacute;? Isso sugere, basicamente, que a generosidade das pessoas ricas tem a ver com o n&iacute;vel de desigualdade social existente no ambiente onde elas vivem.
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Vale sempre lembrar que esse tipo de pesquisa n&atilde;o costuma ser conclusivo, mas sim um meio de levantar ainda mais questionamentos. Nesse sentido, os cientistas se perguntam quais s&atilde;o os motivos por tr&aacute;s dessa diferen&ccedil;a de comportamento conforme o ambiente no qual vivem as pessoas pesquisadas.
Ser&aacute; que pessoas ricas e generosas preferem viver em locais com menores &iacute;ndices de desigualdade social? Ou ser&aacute; que existe alguma coisa que faz com que as pessoas ricas fiquem menos generosas quando elas vivem em lugares com altos n&iacute;veis de desigualdade?
Para tentar responder a essas perguntas, a equipe de cientistas resolveu realizar mais uma pesquisa. Dessa vez, eles manipularam as percep&ccedil;&otilde;es de igualdade social de cada estado. Em seguida, mostraram esses dados inventados a 700 pessoas de todo o pa&iacute;s. Algumas delas viram dados negativos a respeito do pr&oacute;prio estado, enquanto outras observaram dados positivos a respeito do lugar onde viviam.
Depois, como aconteceu no estudo anterior, os pesquisadores fizeram o mesmo teste dos cupons de rifa (o pr&ecirc;mio era US$ 500 em dinheiro) e disseram aos participantes que eles poderiam doar cupons a alguma pessoa desconhecida.
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Dessa vez, os resultados revelaram que, quando pessoas ricas achavam que viviam em um estado com altos n&iacute;veis de desigualdade social, elas eram menos generosas. Quando achavam que viviam em um estado com baixos n&iacute;veis de desigualdade, n&atilde;o tinham nem mais nem menos generosidade em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras pessoas.
Os resultados desse teste complementar nos mostram que, quando pessoas ricas agem de modo menos generoso, n&atilde;o significa que elas sejam ego&iacute;stas natas. Al&eacute;m do mais, quando pessoas ricas eram induzidas a acreditar que tinham um status menor, elas agiam com mais generosidade. Quando acreditavam que eram ainda mais ricas, se tornavam mais mesquinhas. Isso sugere que, de fato, h&aacute; uma direta rela&ccedil;&atilde;o entre o status social de um indiv&iacute;duo e a maneira como ele demonstra generosidade.
A rela&ccedil;&atilde;o entre poder aquisitivo e generosidade, de acordo com os autores do estudo, pode ter a ver com a cren&ccedil;a de que pessoas ricas s&atilde;o mais importantes e mais merecedoras do que as outras. Essa quest&atilde;o de m&eacute;rito ajuda as pessoas ricas a justificarem sua fortuna e, por consequ&ecirc;ncia, sentirem menos necessidade de demonstrar generosidade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras pessoas, com base na ideia de &ldquo;se eu batalhei e consegui, qualquer um pode fazer o mesmo&rdquo;.
Os pesquisadores acreditam, ainda, que altos n&iacute;veis de desigualdade podem fazer com que as pessoas ricas se preocupem mais com a ideia de perder status e dinheiro.
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