Imagem de Por que nunca devemos fazer carinho em cães de assistência? no megacurioso

Treinados para ajudar seus donos em tarefas cotidianas, esses animais estão constantemente de 'plantão'

Os cachorros podem at&eacute; ser considerados os melhores amigos do homem, mas alguns deles cumprem fun&ccedil;&otilde;es muito mais importantes do que simples companhias. Esses animais, que recebem o nome de "c&atilde;es de assist&ecirc;ncia", s&atilde;o treinados para poder ajudar pessoas com defici&ecirc;ncia a navegar em locais p&uacute;blicos, oferecer suporte para <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99148-9-fatos-sobre-transtornos-de-ansiedade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiedade</a> ou at&eacute; mesmo alertar algu&eacute;m que est&aacute; prestes a convulsionar.
Somente nos Estados Unidos, estima-se que mais de 500 mil pessoas tenham um c&atilde;o de assist&ecirc;ncia para esses e outros servi&ccedil;os. E embora essas bel&iacute;ssimas criaturas se pare&ccedil;am como qualquer cachorro normal, &eacute; preciso ter em mente que acarici&aacute;-los sem permiss&atilde;o de seus donos n&atilde;o &eacute; boa ideia. Entenda o motivo nos pr&oacute;ximos par&aacute;grafos!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121022-6-tipos-de-caes-de-servico-que-ajudam-pessoas-necessitadas.htm" target="_blank" rel="sponsored">6 tipos de c&atilde;es de servi&ccedil;o que ajudam pessoas necessitadas</a>
<h2>Alerta ligado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/24/24180529615363.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O principal motivo para voc&ecirc; n&atilde;o tratar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121022-6-tipos-de-caes-de-servico-que-ajudam-pessoas-necessitadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&atilde;o de assist&ecirc;ncia</a> como um c&atilde;o comum &eacute; pelo simples fato de que eles est&atilde;o efetivamente o tempo inteiro de plant&atilde;o. E o que isso significa? Esses animais s&atilde;o treinados para auxiliar seus donos em suas dificuldades, podendo ser reconhecidos por meio de um colete ou outro objeto de identifica&ccedil;&atilde;o.
Quando esses cachorros est&atilde;o fazendo seus trabalhos, agindo como os olhos e ouvidos de seus donos, distra&iacute;-los pode ser potencialmente perigoso para a pessoa necessitada desse servi&ccedil;o. Segundo especialistas, alguns desses c&atilde;es podem ser atrapalhados at&eacute; mesmo por um simples contato visual.
Logo, esses animais trabalhadores precisam de todo foco poss&iacute;vel para atender as necessidades de seus donos. Oferecer uma guloseima ou tentar fazer carinho em um desses c&atilde;es pode at&eacute; parecer algo tentador, mas &eacute; importante ter em mente que voc&ecirc; estar&aacute; tirando a aten&ccedil;&atilde;o de uma criatura que est&aacute; l&aacute; para fazer seu humano sobreviver ao dia a dia.&nbsp;
<h2>Aprendendo limites</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/24/24180555734366.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Um ponto importante que todas as pessoas deveriam ter em mente &eacute; que nunca devemos presumir que um c&atilde;o de assist&ecirc;ncia est&aacute; de folga, mesmo se parecer que ele n&atilde;o est&aacute; fazendo nada. Independente se ele est&aacute; andando, sentado ou at&eacute; mesmo dormindo, o indicado &eacute; consider&aacute;-lo fora do alcance em termos de carinho.
O problema, contudo, &eacute; que muitas pessoas parecem n&atilde;o entender ou simplesmente n&atilde;o respeitam esses limites. Nas redes sociais, &eacute; poss&iacute;vel encontrar uma s&eacute;rie de v&iacute;deos feitos por donos de animais de servi&ccedil;o que gravaram pessoas persistindo em se aproximar de seus c&atilde;es, mesmo ap&oacute;s serem aconselhados a se afastar.&nbsp;
Esse &eacute; um problema ainda mais grave quando os propriet&aacute;rios sofrem problemas de sa&uacute;de mental, visto que intera&ccedil;&otilde;es com estranhos podem ser momentos de muito estresse. Outro ponto importante &eacute; que, apesar da maioria desses c&atilde;es serem identificados por algum artefato, eles n&atilde;o s&atilde;o obrigados a usar nada. Sendo assim, o ideal &eacute; respeitar o espa&ccedil;o das outras pessoas &mdash; a menos que eles entrem em contato com voc&ecirc;.
Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/100126-jovem-com-deficiencia-visual-conta-como-e-enxergar-por-meio-de-um-cao-guia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&atilde;es-guia</a> s&atilde;o um pouco diferentes dos c&atilde;es de servi&ccedil;o, pois s&atilde;o treinados especificamente para auxiliar deficientes visuais. De qualquer forma, a regra &eacute; a mesma: &eacute; melhor n&atilde;o perturb&aacute;-los em hor&aacute;rio de trabalho.

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Por que não se deve fazer carinho em cães de assistência?

Imagem de Cocô revela que humanos consumiam queijo e cerveja há 2700 anos no megacurioso

Muita gente gosta de queijo e cerveja hoje em dia, mas um estudo sobre matérias paleofecais revelou que essa preferência vêm de muito tempo

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em paleofezes? At&eacute; escrever esse artigo, eu tamb&eacute;m n&atilde;o sabia o que era isso. Mas o conceito &eacute; bem simples de entender: as fezes s&atilde;o aquelas mesmas que voc&ecirc; est&aacute; pensando e o prefixo "paleo" significa "antigo". Ou seja, &eacute; coc&ocirc; da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/37833-como-eram-as-escolas-na-antiguidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antiguidade</a>.&nbsp;
Tem cientista estudando isso para descobrir como a gente se alimentava h&aacute; milhares de anos &mdash; e, por mais inusitado que pare&ccedil;a esse m&eacute;todo, os resultados foram bem interessantes.&nbsp;
Um artigo recente, publicado na revista cient&iacute;fica Current Biology, descreve as descobertas feitas sobre quatro amostras paleofecais da Idade dos Metais (por volta de 3300 at&eacute; 1000 a.C.). O trabalho &eacute; do Instituto para Estudos de M&uacute;mias, com o Museu de Hist&oacute;ria Natural de Viena e a Universidade de Trento.&nbsp;
A partir do estudo, n&atilde;o apenas foi poss&iacute;vel saber que os humanos j&aacute; consumiam cerveja e queijo naquela &eacute;poca, como tamb&eacute;m concluir que nossa microbiota intestinal mudou muito desde ent&atilde;o. Ali&aacute;s, o trabalho foi inovador no uso da microbiologia para examinar amostras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115145-pre-historia-morte-impulsionou-revolucao-artistica-no-neolitico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pr&eacute;-hist&oacute;ricas</a>.
O pesquisador Frank Maixner, do Instituto para Estudos de M&uacute;mias, explica que as amostras paleofecais estudadas por ele foram retiradas de minas de sal, na &Aacute;ustria. Como as pessoas trabalhavam l&aacute; o dia todo, elas comiam e faziam suas necessidades ali mesmo.&nbsp;
Com mil&ecirc;nios de press&atilde;o e desidrata&ccedil;&atilde;o (pelo sal), as fezes foram dissecadas e se tornaram como f&oacute;sseis, super preservados &mdash; e sem fedor, vale dizer. Desse modo, foi poss&iacute;vel estudar as mol&eacute;culas presentes no coc&ocirc; nos m&iacute;nimos detalhes.&nbsp;
<h2>As descobertas paleofecais e o que elas dizem sobre n&oacute;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/27/a-27153013106316.jpg" alt="a" />Exemplos de paleofezes estudadas por arque&oacute;logos. (Fonte: Heritage Daily)
Maixner e sua equipe descobriram que os mineradores gostavam muito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/59822-comer-queijo-ou-pao-bolorento-realmente-faz-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queijos azuis, com fungos</a>, como o gorgonzola ou roquefort. Mas tamb&eacute;m encontrou tra&ccedil;os de cerveja e chegou a um palpite de qual especialidade era: pale ale.&nbsp;
Isso porque eles encontraram o fungo Saccharomyces cerevisiae, que &eacute; a levedura de cerveja, nas amostras paleofecais. Assim, eles eliminaram lagers e outras cervejas que s&atilde;o produzidas com fermenta&ccedil;&atilde;o espont&acirc;nea. O palpite faz sentido, j&aacute; que a pale ale &eacute; mais f&aacute;cil de conservar sem refrigera&ccedil;&atilde;o e combina com as amostras encontradas.&nbsp;
Ou seja, alimentos que consumimos at&eacute; hoje e que demandam t&eacute;cnicas de fermenta&ccedil;&atilde;o, como queijos azuis e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122313-homens-que-bebem-cerveja-todo-dia-tem-mais-bacterias-no-intestino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerveja</a>, j&aacute; existiam h&aacute; 2.700 anos. Isso j&aacute; &eacute; uma descoberta e tanto.
Por&eacute;m, as amostras paleofecais tamb&eacute;m trazem descobertas interessantes para n&oacute;s, humanos modernos. O estudo indica que os mineradores se alimentavam de fibras e gr&atilde;os integrais &mdash; e tinham uma microbiota muito mais rica do que a nossa.&nbsp;
"Nosso intestino &eacute; um m&uacute;sculo, ent&atilde;o precisa ser treinado", afirma Maixner. Com o surgimento dos alimentos processados, nosso intestino foi treinado para se esfor&ccedil;ar menos e a microbiota se tornou menos diversa. Essa &eacute; uma grande descoberta, pois comprova algo que a ci&ecirc;ncia j&aacute; tinha como hip&oacute;tese. E voc&ecirc; achando que esse estudo era uma m...

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Cocô revela que humanos consumiam queijo e cerveja há 2700 anos

Imagem de "Turismo de escravidão": a fazenda onde turistas podiam ser escravocratas no megacurioso

Propriedade rural tombada pelo IPHAN explorava “turismo da escravidão”

A Fazenda Santa Eufr&aacute;sia, no munic&iacute;pio de Vassouras (RJ), ficou conhecida por explorar o "turismo da escravid&atilde;o". A propriedade promovia encena&ccedil;&otilde;es com pessoas negras vestidas como escravos e a propriet&aacute;ria se vestia como sinh&aacute; para receber turistas. A atividade foi encerrada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) em 2017.
O &oacute;rg&atilde;o apontou que houve uma &ldquo;poss&iacute;vel viola&ccedil;&atilde;o ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120751-conheca-6-patrimonios-da-unesco-que-voce-nunca-imaginaria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico</a>, tendo em vista a sua finalidade de educa&ccedil;&atilde;o e repara&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica de viola&ccedil;&otilde;es de direitos perpetradas no local em tempos passados&rdquo;. O MPF ressaltou que os africanos e seus descendentes foram escravizados e n&atilde;o "nasceram escravos".
A partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a fazenda foi obrigada a adotar medidas reparat&oacute;rias e receber o selo "Fazenda sem Racismo". O acordo visa a supera&ccedil;&atilde;o da associa&ccedil;&atilde;o da imagem do negro ao "escravo" na sociedade, o reconhecimento da hist&oacute;ria e cultura negra e o combate ao silenciamento dos efeitos da escraviza&ccedil;&atilde;o de pessoas no Brasil.
<h2>Qual &eacute; a hist&oacute;ria da Fazenda Santa Eufr&aacute;sia?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fazenda Santa Eufr&aacute;sia/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://fazendasantaeufrasia.files.wordpress.com/2019/09/dsc_0165editada-e1575735708368.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26104403612110.jpg" alt="Propriedade rural preservou mobili&aacute;rio hist&oacute;rico. (Fonte: Fazenda Santa Eufr&aacute;sia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Propriedade rural preservou mobili&aacute;rio hist&oacute;rico. (Fonte: Fazenda Santa Eufr&aacute;sia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A Fazenda Santa Eufr&aacute;sia &eacute; um importante patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico da regi&atilde;o de Vassouras, constru&iacute;da em 1830 pelo agricultor, pol&iacute;tico e Comendador Ezequiel de Ara&uacute;jo Padilha. A propriedade, que passou por diversos propriet&aacute;rios ao longo dos anos, foi adquirida pelo Coronel Hor&aacute;cio Jos&eacute; de Lemos em 1895, e seus descendentes s&atilde;o os atuais donos.
Devido &agrave; sua import&acirc;ncia paisag&iacute;stica e hist&oacute;rica, a propriedade foi tombada pelo IPHAN em 1970, tornando-se parte do circuito de visita&ccedil;&atilde;o das unidades cafeicultoras no Vale do Para&iacute;ba. Essa medida foi fundamental para a preserva&ccedil;&atilde;o da propriedade e para a conscientiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o sobre a import&acirc;ncia da conserva&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico e cultural.
A Fazenda Santa Eufr&aacute;sia, como muitas outras propriedades rurais brasileiras, foi constru&iacute;da e operada atrav&eacute;s da m&atilde;o de obra escravizada. Mais de 160 escravos trabalhavam nas planta&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118840-dia-nacional-do-cafe-conheca-a-origem-da-data.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caf&eacute;</a>, na cria&ccedil;&atilde;o de animais e em outras atividades relacionadas &agrave; produ&ccedil;&atilde;o agropecu&aacute;ria. Eles viviam em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias, sem direitos e liberdades b&aacute;sicas.
<h2>Crime contra a humanidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26104142468104.jpg" alt="Apesar do fim da escravid&atilde;o no Brasil, o racismo ainda persiste na sociedade. (Fonte: GettyImages/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Apesar do fim da escravid&atilde;o no Brasil, o racismo ainda persiste na sociedade. (Fonte: GettyImages/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122417-a-escravidao-ainda-existe-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravid&atilde;o</a> foi um dos maiores crimes contra a humanidade e que, infelizmente, ainda temos resqu&iacute;cios desse per&iacute;odo em nossa sociedade. No Brasil, o sistema econ&ocirc;mico e social durou mais de 300 anos, de 1530 at&eacute; 1888, quando a Lei &Aacute;urea foi assinada, abolindo oficialmente a escravid&atilde;o no pa&iacute;s.
Durante esse per&iacute;odo, milh&otilde;es de africanos foram trazidos para o Brasil como escravos, tendo seus direitos e liberdade negados, para trabalhar em diversas &aacute;reas, como agricultura, minera&ccedil;&atilde;o e constru&ccedil;&atilde;o civil. As condi&ccedil;&otilde;es de vida e trabalho dos escravos eram extremamente prec&aacute;rias, com jornadas de trabalho exaustivas, puni&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e viol&ecirc;ncia sexual.
Os resqu&iacute;cios da escravid&atilde;o ainda s&atilde;o percept&iacute;veis na sociedade brasileira atual. A popula&ccedil;&atilde;o negra ainda enfrenta uma s&eacute;rie de desigualdades sociais, econ&ocirc;micas e culturais. Para enfrentar esse cen&aacute;rio, uma s&eacute;rie de pol&iacute;ticas afirmativas vem sendo implantadas, como o Estatuto da Igualdade Racial e cotas raciais nas universidades e concursos p&uacute;blicos.

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'Turismo de escravidão': a fazenda onde turistas podiam ser escravocratas

Imagem de Religião é usada para barrar liberdade e democracia, segundo estudos no megacurioso

Pesquisas demonstram que motivos religiosos são frequentemente usados para dar suporte à autocracias e violações de direitos humanos

<head></head><body>Isso não deve causar surpresa para quem já é crítico da relação entre religião e política. Mas é interessante observar o que uma pesquisa efetivamente demonstrou: a fé das pessoas e os preceitos religiosos têm sido usados, em várias ocasiões, para suporte a regimes ditatoriais ou violar direitos humanos.Apesar das inúmeras evidências empíricas, havia pouca pesquisa sistemática e com todo rigor científico para analisar esse fenômeno. Essa foi a motivação dos cientistas Jeanet Bentzen, da Universidade de Copenhagen, e Gunes Gokmen, da Universidade de Lund (Suécia). Então, os dois compararam fatos históricos de 1.265 sociedades pré-modernas com evidências sobre as leis atuais de 176 países.&nbsp;<h2>Desde os primórdios da humanidades</h2>Essa influência da religião no cerceamento da liberdade pode ser encontrada desde o famoso Código de Hamurabi — um dos primeiros textos legais do qual se tem registro, datado de 1750 anos a.C. Logo no início, <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102269-quem-foi-hamurabi-o-cara-responsavel-por-criar-o-famoso-codigo-de-leis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o rei babilônico Hamurabi</a> é identificado como legítimo representante dos deuses na Terra. Suas leis, portanto, seriam ordens divinas.&nbsp;Esse é um grande exemplo do que os pesquisadores chamam de "legitimação divina". Ou seja, justificar as leis como ordens dos deuses. É possível observar isso até hoje em diversos países que usam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/99226-as-mulheres-e-o-isla-entenda-o-papel-feminino-no-mundo-muculmano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sharia</a> (lei islâmica), inclusive para condenar pessoas à morte. E mesmo em países de maioria cristã, que baseiam leis na Bíblia para reprimir direitos humanos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/24/24114308283149.jpg" alt="Muitos países utilizam a lei islâmica ou a Bíblia cristã para reprimir direitos humanos (Fonte: GettyImages)">Muitos países utilizam a lei islâmica ou a Bíblia cristã para reprimir direitos humanos (Fonte: GettyImages)A professora Jeanet Bentzen explicou que comparou informações de sociedades semelhantes, que estão no mesmo grupo linguístico, têm o mesmo nível de desenvolvimento e se localizam no mesmo continente. Mesmo observando tais semelhanças, a religião faz bastante diferença para o nível de desigualdade social.&nbsp;Em resumo, a professora explica que sociedades com maior desigualdade social costumam adorar a deuses com personalidades dominantes. "Em média, deuses moralizadores tem 30% a mais de probabilidade de aparecer em sociedades com grandes diferenças sociais, quando comparadas com sociedades mais igualitárias", exemplifica Bentzen, em nota.Até porque os deuses moralizadores e punitivos são mais eficientes para controlar um povo, enquanto os espíritos que não podem punir ou interferir nas ações humanas auxiliam pouco nesse objetivo. Além disso, as sociedades que acreditam nesse tipo de divindade tendem a discriminar ou favorecer certos grupos da sociedade: da restrição de direitos das mulheres à <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124710-alem-de-uganda-paises-onde-ha-pena-de-morte-para-pessoas-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">proibição da homossexualidade</a>, além de leis rígidas contra blasfêmia.<h2>Os ditadores que creem em deus</h2>Nesse ponto, é importante explicar que o estudo não pretende demonizar as religiões — mas demonstrar seu uso político, de forma objetiva, e fazer um alerta contra novos usos da fé para dar suporte à autocracias e retirada de direitos.Na verdade, a professora Jeanet Bentzen comenta que há muitos estudos que comprovam os benefícios da religião para os seres humanos, como conforto pessoal, senso de comunidade e esperança. Contudo, "para os legisladores, ela pode ser uma ferramenta para ganhar um poder inquestionável", afirma. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/24/24114418248150.jpg" alt="A religião é cooptada por líderes populistas e autoritários para justificar seu regime (Fonte: GettyImages)">A religião é cooptada por líderes populistas e autoritários para justificar seu regime (Fonte: GettyImages)Os resultados do estudo demonstram que os regimes autocráticos — isto é, governos em que uma pessoa ou um seleto grupo de pessoas detém todo o poder — tendem a institucionalizar as religiões. É um meio de legitimar e assegurar seu poder. Algo que, como dissemos acima, existe desde o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121161-codigo-de-hamurabi-o-primeiro-conjunto-de-leis-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Código de Hamurabi</a>, mas persiste até hoje."A legitimação divina da concentração de poder em um grupo muito pequeno de pessoas pode dar suporte à persistência de autocracias. Afinal, o pequeno grupo de governantes recebe seu mandato dos céus e, por isso, não precisa perguntar nada às pessoas", explica a cientista.&nbsp;Isso ocorre em uma via de mão dupla, enquanto os regimes autocráticos fortalecem as instituições religiosas para justificar seu regime e solidificar sua posição de poder. Em vista disso, a pesquisa também apresenta esse alerta contra novas tentativas — ainda mais em um mundo onde o populismo religioso se torna cada vez mais popular.&nbsp;Sendo assim, por mais que a religião tenha aspectos positivos para a sociedade, devemos prevenir que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118626-el-salvador-7-fatos-sobre-o-pais-que-nao-estao-nas-manchetes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">líderes populistas</a> cooptem a fé das pessoas para fins políticos. Especialmente quando o objetivo final é restringir os direitos e a liberdade da população.</body>

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Religião é usada para barrar liberdade e democracia, segundo estudos

Imagem de Como mouse e teclado podem revelar seu nível de estresse? no megacurioso

A forma como usamos o mouse e o teclado diz muito sobre como estamos estressados no trabalho

<head></head><body>Nos dias de hoje, muitas pessoas passam boa parte do seu tempo em frente a computadores, seja para trabalho, estudos ou lazer. E, durante esse tempo, é comum utilizar o mouse e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117459-por-que-gatos-adoram-deitar-no-teclado-do-computador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teclado</a> para realizar diversas tarefas. O que muitos não sabem é que a forma como utilizam esses equipamentos pode revelar muito sobre seus níveis de estresse no trabalho.De acordo com um estudo publicado na revista científica International Journal of Human-Computer Interaction, a maneira como as pessoas usam o mouse e o teclado pode indicar se estão estressadas ou não.O objetivo do estudo é prevenir o estresse crônico, que pode ter consequências graves para a saúde física e mental das pessoas.<h2>Resultados da pesquisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13222815827020.jpg" alt="Quanto maior o estresse, maior a possibilidade de erros no trabalho. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Quanto maior o estresse, maior a possibilidade de erros no trabalho. (Fonte: GettyImages/Reprodução)O estudo utilizou um modelo de aprendizagem de máquina para detectar os níveis de estresse no trabalho com base no uso do teclado e do mouse. Os pesquisadores registraram os comportamentos de 90 participantes ao utilizar os equipamentos, enquanto mediam seus batimentos cardíacos.Com base nisso, puderam analisaram a velocidade e a pressão que aplicada sobre os periféricos e descobriram que aqueles que estavam mais estressados tendiam a digitar mais rapidamente e com mais força.O estudo também revelou que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124455-o-estresse-pode-ser-contagioso-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estresse</a> pode afetar a precisão dos movimentos do mouse. Os participantes que estavam sob pressão apresentaram uma maior probabilidade de clicar em locais incorretos ou de arrastar itens de forma imprecisa na tela.<h2>Teoria do ruído neuromotor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13222936927022.jpg" alt="O estresse altera a maneira que o cérebro processa as informações. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">O estresse altera a maneira que o cérebro processa as informações. (Fonte: GettyImages/Reprodução)O modo como o estresse afeta a capacidade do cérebro de processar as informações é explicada pela teoria do ruído neuromotor. Os estressores físicos e cognitivos podem aumentar o ruído neuromotor no sistema de processamento de informações do cérebro, o que pode atrapalhar tarefas complexas, mas facilitar tarefas mais simples.A teoria propõe que a adaptação biomecânica a níveis mais elevados de ruído neuromotor ocorre em níveis mais elevados de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123786-sindrome-da-pessoa-rigida-a-doenca-que-afeta-celine-dion.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rigidez dos membros</a>. Essa adaptação pode explicar a melhoria do desempenho em atividades mais simples e a piora em ações mais complexas sob estresse.<h2>Aplicação no mundo real</h2>Apesar dos avanços da pesquisa e da evolução da aprendizagem de máquina, os pesquisadores consideram que a metodologia tem limitações para a aplicação no mundo real.O estudo foi realizado apenas com 90 participantes em um ambiente controlado. A alta variabilidade interindividual na resposta ao estresse significa que os modelos de detecção de estresse não generalizam bem para dados de indivíduos não vistos. Para calibrar a ferramenta, seria necessário coletar mais dados.“A única maneira de as pessoas aceitarem e usarem nossa tecnologia é se pudermos garantir que os dados fiquem anônimos. Queremos ajudar os trabalhadores a identificar o estresse precocemente, não criar uma ferramenta de monitoramento para as empresas”, explicou Jasmine Kerr, psicóloga e coautora do estudo.</body>

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Como mouse e teclado podem revelar seu nível de estresse?

Imagem de Comportamento desadaptativo: quais são os principais sintomas? no megacurioso

Comportamento desadaptativo é uma forma de lidar com situações estressantes que, a longo prazo, pode ser prejudicial para a saúde mental e física

<head></head><body>O comportamento desadaptativo pode ser encontrado na vida de todos nós de alguma forma. Por exemplo, crianças podem ter crises de raiva, adultos podem demonstrar agressividade ou arremessar objetos quando estão nervosos e chefes podem reagir de forma agressiva quando enfrentam um dia difícil.Embora esses comportamentos nem sempre sejam saudáveis ou eficazes, eles podem ser usados como mecanismos de enfrentamento comuns para pessoas de todas as idades. No entanto, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124691-a-terapia-selvagem-que-os-adolescentes-dizem-parecer-abuso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eles podem levar à alienação</a>, problemas de relacionamento e consequências negativas na escola, trabalho ou até mesmo com a lei.&nbsp;O&nbsp;comportamento desadaptativo é mais comum em pessoas que apresentam problemas de saúde mental&nbsp;e de desenvolvimento, mas a terapia pode ser uma ferramenta valiosa para transformá-los em comportamentos mais saudáveis.<h2>Sinais de comportamento desadaptativo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14123319565248.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)O comportamento desadaptativo pode se apresentar de diversas formas, sendo que esses padrões de comportamento tendem a ser prejudiciais e podem impactar a saúde física, mental, os relacionamentos e outras áreas importantes da vida do indivíduo. Algumas indicações comuns de comportamento desadaptativo incluem:<ul><li>Evitar situações estressantes ou desagradáveis;</li><li>Engajar-se em devaneios prejudiciais, envolvendo fantasias elaboradas que substituem as interações da realidade;</li><li>Esconder seus verdadeiros sentimentos em vez de expressar opiniões ou emoções;</li><li>Infligir ferimentos a si mesmo para lidar com sentimentos negativos, de raiva ou culpa;</li><li>Ter explosões de raiva;</li><li>Usar drogas ou álcool como forma de controlar a ansiedade ou outras emoções;</li><li>Isolar-se de situações sociais que causam desconforto ou ansiedade.</li></ul><h2>Impactos do comportamento desadaptativo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14122946749231.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)Evitar situações estressantes pode parecer uma solução temporária para minimizar a ansiedade. No entanto, essa estratégia pode desencadear mais problemas, tais como:<ul><li>Aumento do medo: evitar situações temidas pode intensificar e reforçar seus medos. Cada vez que você evita uma situação, seu cérebro registra isso como uma ameaça e aprende que é preciso se proteger;</li><li>Dificuldades nas relações sociais: você pode evitar amigos e familiares para não se sentir pressionado a fazer coisas que não quer;</li><li>Falta de habilidades sociais: evitar situações ansiosas pode impedir o aprendizado de habilidades fundamentais para se comunicar efetivamente com outras pessoas;</li><li>Dificuldade em ser assertivo: quanto mais você evita situações sociais e conversas difíceis, mais difícil será afirmar e defender suas crenças e necessidades;</li><li>Baixo desempenho no trabalho: evitar relacionamentos interpessoais no trabalho, faltar a eventos ou recusar oportunidades podem impedir o avanço da carreira;</li><li>Problemas com uso de substâncias: usar álcool ou drogas para controlar sentimentos desconfortáveis pode se tornar uma muleta e aumentar o risco de desenvolver um transtorno por uso de substâncias.</li></ul><h2>Lidando com o comportamento desadaptativo?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14122847498222.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)Reconhecer e&nbsp;lidar com comportamentos desadaptativos é fundamental para uma vida saudável e feliz. Se você está enfrentando um comportamento desadaptativo, é importante buscar ajuda e explorar diferentes opções de tratamento. Algumas alternativas incluem o controle da raiva, aconselhamento sobre vícios, terapia exposta e técnicas de relaxamento e estresse.Embora esses comportamentos possam oferecer alívio momentâneo, a longo prazo, podem piorar sentimentos desconfortáveis e afetar negativamente a vida diária. Em vez disso, é importante substituir esses comportamentos por estratégias mais saudáveis e adaptativas para lidar com situações desafiadoras e manter relacionamentos positivos. Vale lembrar que, comportamentos adaptativos são essenciais para uma vida plena e significativa.Se você está lutando contra <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124829-5-aristocratas-que-enfrentaram-doencas-mentais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamentos desadaptativos</a>, é importante reconhecer que existem opções de tratamento disponíveis para ajudá-lo a superar seus desafios. Uma das primeiras coisas que você pode fazer é procurar ajuda profissional para avaliar sua situação e determinar a melhor forma de tratamento.Algumas opções de tratamento para comportamento desadaptativo incluem:<ul><li>Terapia comportamental: um tipo de terapia que se concentra em identificar e modificar padrões de comportamento desadaptativos. A terapia comportamental pode incluir técnicas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda as pessoas a identificar e mudar seus pensamentos e comportamentos negativos;</li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14123429176251.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)<ul><li>Terapia de grupo: a terapia em grupo pode ser uma opção valiosa para pessoas que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124494-estresse-pode-causar-queda-de-cabelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lutam com comportamentos desadaptativos</a>. Participar de um grupo de pessoas que estão passando por desafios semelhantes pode fornecer um senso de comunidade e apoio;</li><li>Terapia ocupacional: profissionais que atuam nessa área podem ajudar você a desenvolver melhor suas habilidades sociais, de comunicação e de resolução de problemas para ajudá-lo a lidar com as demandas da vida diária;</li><li>Terapia medicamentosa: em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a tratar os sintomas associados ao comportamento desadaptativo, como ansiedade, depressão ou transtornos do humor.</li></ul>Independentemente do tipo de tratamento que você escolher, é importante lembrar que o processo de recuperação pode levar tempo e esforço. O ponto-chave aqui é que você esteja disposto a se comprometer com a mudança e a trabalhar em direção a um futuro mais saudável e feliz.</body>

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Comportamento desadaptativo: quais são os principais sintomas?

Imagem de Como reuniões virtuais podem melhorar com uma ação simples no megacurioso

Um estudo recente descobriu que as pessoas falam por mais tempo sem resposta em reuniões virtuais — e isso piora a conexão com os outros

<head></head><body>A partir de 2020, reuniões virtuais com ferramentas como Zoom, Google Meet ou FaceTime se tornaram uma forma de interação comum. Mesmo que a vacina e a diminuição dos números da pandemia tenham permitido o retorno das reuniões presenciais, muitos trabalhadores ainda se mantém no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118950-5-maneiras-de-lidar-com-a-volta-ao-escritorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">home office</a> — e as videochamadas continuam aí.&nbsp;Pensando nisso, um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford (Estados Unidos) investigou os efeitos das videochamadas nas interações sociais. Os curiosos resultados das experiências foram publicados recentemente no Journal of Neuroscience.Segundo Stephanie Balters, autora principal do estudo, as videochamadas mudam nossa forma de colaborar porque mudam nossa forma de falar. Sua principal descoberta foi que as pessoas costumam passar a palavra menos vezes em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118469-videoconferencia-pode-comprometer-a-inteligencia-coletiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reuniões virtuais</a> — ou seja, falam por mais tempo antes que alguém responda ou interrompa. Tal fenômeno está ligado a uma percepção menos positiva das interações sociais virtuais.&nbsp;A cientista pondera que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112673-neurocientista-e-alvo-de-mansplaining-com-seu-proprio-artigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interromper alguém</a>, ainda que para responder ou concordar, parece mais estranho pelo Zoom. Além disso, faltam "deixas" de linguagem corporal e expressão facial que indiquem que podemos falar. Então, as reuniões ficam parecendo palestras, com somente uma pessoa falando de cada vez, por mais tempo.&nbsp;<h2>Entenda como funcionou o estudo</h2>Para entender como as videochamadas afetavam o trabalho em equipe, os cientistas fizeram experiências com 72 participantes, divididos por duplas. Cada dupla teve que completar três exercícios, mas metade delas fez isso presencialmente e metade via Zoom. A primeira tarefa era resolver um problema, seguida por uma tarefa criativa e outra de compartilhar emoções.Enquanto isso, todas as interações entre as duplas eram gravadas e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade cerebral</a> era monitorada, por aparelhos que medem a oxigenação em diferentes partes do cérebro.&nbsp;Antes e depois de cada tarefa, os participantes deveriam responder a perguntas sobre seus níveis de energia e estresse, além de avaliar o desempenho do seu colega, a qualidade das colaborações entre eles e quão próximo eles se sentiam desse colega. Por fim, os cientistas também deram uma nota, avaliando objetivamente o desempenho das pessoas nas tarefas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12225341026026.jpg" alt="Fonte: GettyImages">Fonte: GettyImages <h2>Quais foram os resultados</h2>De modo geral, as pessoas que passavam a palavra mais vezes tinham uma percepção positiva da interação com o colega, além de irem melhor nos testes. Como dito, isso tendia a acontecer mais com quem se reunia presencialmente do que com as duplas do Zoom.&nbsp;Avaliando a atividade cerebral, os cientistas notaram diferenças na coerência intercerebral (isto é, quando os dois cérebros ativam as mesmas áreas). Nas duplas presenciais, a coerência veio mais na tarefa de compartilhar emoções, enquanto as duplas do Zoom tiveram mais coerência nas outras duas. Não que isso seja necessariamente bom, explica a cientista, pois os cérebros podem apenas estar se esforçando mais.&nbsp;A questão é que, em geral, os trabalhos funcionaram das duas formas. Mas a interação social foi sensivelmente prejudicada pela falta de algo simples: passar a palavra mais vezes. Quando as pessoas falavam umas com as outras, passando a palavra, os cientistas também observaram certos padrões de coerência intercerebral.&nbsp;<h2>Uma forma simples de melhorar a conexão</h2>Ao fim, eles testaram uma maneira simples de diminuir a sensação ruim, de falta de conexão: elogiar seu colega. Demonstrar apreço pelo outro — elogiando suas ideias, por exemplo — é algo que ativa as regiões do cérebro relacionadas à interação social, seja no presencial ou via Zoom. Portanto, é uma maneira simples de melhorar a conexão, além de passar a palavra.De acordo com Stephanie Balters, ela acredita que o estudo pode ajudar as desenvolvedoras de soluções de videoconferência a melhorar seus sistemas — acrescentando funcionalidades que facilitem a troca de palavras, se aproximando mais da interação presencial.&nbsp;Enquanto essa função não chega no Google Meet, eu sugiro que a gente teste por conta. Se você fizer isso, conta os resultados para gente no <a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instagram do Mega Curioso</a>.&nbsp;</body>

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Como reuniões virtuais podem melhorar com uma ação simples

Imagem de Ruminação: por que as pessoas ficam obcecadas com as coisas? no megacurioso

Ruminação é um padrão de pensamento repetitivo e excessivo sobre problemas ou eventos estressantes, geralmente com foco nos aspectos negativos

<head></head><body>Se você for como a maioria das pessoas, é possível que já tenha passado pela experiência de se tornar obcecado com algo estressante que ocorreu em seu dia. Tal evento pode ter sido uma coisa que alguém lhe disse e que o afetou profundamente, uma situação em que você gostaria de ter feito tudo perfeitamente ou pode ser um problema que se mantém em sua mente, sem que haja uma solução aceitável à vista.Quando esses pensamentos se tornam cada vez mais negativos e persistentes, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124671-nomofobia-entenda-o-medo-de-ficar-sem-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência da saúde mental&nbsp;</a>chama de ruminação.<h2>O que é ruminação?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13154149997221.jpg" alt="(Fonte:GettyImages/ Reprodução)">(Fonte:GettyImages/ Reprodução)A ruminação é caracterizada por pensamentos excessivos e repetitivos que interferem em outras linhas de pensamento. Esse tipo de pensamento é comum em condições como transtorno de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo-compulsivo, mas também pode ocorrer em pessoas que não possuem um transtorno diagnosticável, acontecendo de tempos em tempos.Em alguns casos, a ruminação pode ser muito impactante, pois amplia a importância e o estresse de uma situação que já causou estresse em nossas mentes. De uma forma geral, podemos dizer que ela é composta por duas variáveis distintas: reflexão e preocupação excessiva.A reflexão pode ser útil, pois refletir sobre um problema pode levar a soluções e ajudar a processar emoções fortes associadas a ele. No entanto, a preocupação excessiva está associada a um comportamento menos proativo e a um humor mais negativo.A ruminação também aumenta o sentimento de desamparo, já que não podemos mudar o que já aconteceu. Ou não ser capazes de recriar a situação no futuro e responder com a resposta perfeita, e isso pode nos fazer sentir impotentes e mais estressados.Por fim, perceber quanto tempo gastamos ruminando sobre a situação pode levar a ainda mais frustração quando percebemos que estamos deixando a situação arruinar nosso dia. Além disso, a chamada corruminação, onde repassamos uma situação com os amigos repetidamente, pode trazer mais estresse para ambas as partes, tornando-se contraproducente.<h2>Sinais de ruminação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13154308765224.jpg" alt="(Fonte:GettyImages/ Reprodução)">(Fonte:GettyImages/ Reprodução)Podemos distinguir a ruminação do processamento emocional produtivo por sua natureza e efeitos. Enquanto ambos se concentram nos problemas e emoções envolvidas, a ruminação tende a ser mais negativa, com um foco em padrões de pensamento pessimistas e distorções cognitivas que destacam principalmente os aspectos negativos de uma situação.Por outro lado, o processamento emocional produtivo começa de forma semelhante, mas leva a aceitação e liberação de emoções negativas, ao contrário da ruminação, que nos mantém "presos" a elas.Há alguns indicadores comuns de que podemos estar presos na armadilha da ruminação, como a concentração contínua em um problema por mais de alguns minutos ociosos, o sentimento de piora emocional, a falta de progresso em aceitar e seguir em frente, e a inexistência de uma solução viável à vista. E, lembrando, se uma conversa com um amigo acaba fazendo com que ambos se sintam pior, provavelmente se envolveram em corruminação.<h2>Como funciona a ruminação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13154435783227.jpg" alt="(Fonte:GettyImages/ Reprodução)">(Fonte:GettyImages/ Reprodução)A maioria das pessoas não tem a intenção de ruminar sobre seus problemas. Em vez disso, desejam ser felizes e manter pensamentos positivos. No entanto, quando somos confrontados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124719-sindrome-de-burnout-aumento-de-casos-no-mundo-gera-alerta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algo frustrante</a>, ameaçador ou ofensivo — algo que é difícil de aceitar — não conseguimos simplesmente ignorar. Podemos tentar compreender o ocorrido em nossa mente, buscar aprendizado com a situação ou apenas procurar validação de que o que aconteceu não deveria ter ocorrido.A ponto-chave é que, independentemente do motivo, não conseguimos parar de pensar nisso e, consequentemente, ficamos chateados. O aspecto mais característico da ruminação é o seu enfoque negativo improdutivo, que a diferencia do processo regular de solução de problemas. Coisa que pode incluir a repetição mental dos detalhes de uma situação ou a discussão com amigos sobre o ocorrido.<h2>Como a ruminação é tratada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/13/13154518041228.jpg" alt="(Fonte:GettyImages/ Reprodução)">(Fonte:GettyImages/ Reprodução)A ruminação pode ser tratada por meio de várias abordagens terapêuticas, incluindo terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicação. A TCC ajuda a mudar padrões de pensamento negativos e distorcidos associados à ruminação, por meio de técnicas como a reestruturação cognitiva e o treinamento de habilidades de resolução de problemas. Além disso, a TCC pode ajudar a identificar fatores de estresse e a desenvolver estratégias eficazes de enfrentamento.A medicação pode ser usada para tratar transtornos de ansiedade e depressão que estão frequentemente associados à ruminação. Antidepressivos podem ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade e depressão, enquanto os ansiolíticos podem ajudar a reduzir a ansiedade.Além disso, algumas técnicas de autocuidado podem ser eficazes na redução da ruminação, como a prática regular de exercícios físicos, meditação e mindfulness. A terapia ocupacional também pode ser útil na promoção da expressão criativa e da reflexão pessoal, o que pode contribuir para reduzir a ruminação.É importante notar que o tratamento da ruminação é altamente individualizado e pode variar dependendo da causa subjacente do problema e das necessidades individuais do paciente. Um profissional de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124661-biid-o-transtorno-que-faz-as-pessoas-desejarem-ser-pcds.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde mental</a> treinado pode ajudar a avaliar as opções de tratamento mais adequadas para cada indivíduo e auxiliar no desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado.</body>

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Ruminação: por que as pessoas ficam obcecadas com as coisas?

Imagem de Himbas: a cultura seminômade da Namíbia presa no avanço da modernidade no megacurioso

Formada por aproximadamente 50 mil pessoas, a tribo Himba se destaca por buscar um espaço social em meio a costumes mais reservados

<head></head><body>Originária de Angola, a tribo Himba, formada por aproximadamente 50 mil pessoas, é considerada um povo seminômade e se destaca como um dos últimos descendentes de seu grupo a restar no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124483-10-palavras-de-origem-africana-que-usamos-no-dia-a-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">continente africano</a>. Mas apesar da estratégia centenária de preservar sua cultura em locais praticamente isolados, ela vem enfrentando as "ameaças" da modernidade, resultando em alterações significativas no comportamento e na percepção de mundo.Os primeiros assentamentos Himba datam do início do século XVI, quando os povos cruzaram a fronteira angolana e escolheram Kaokoland como sua nova pátria. Naquela época, o termo aplicado para a cultura ainda não era utilizado devido à separação recente da tribo Herero, e ganhou força apenas séculos depois, quando migraram para o atual território da Namíbia em busca de solos mais férteis. Assim, se instalaram em uma zona quente e seca que favoreceu o isolamento.O nome "himba" vem do dialeto otjiherero e significa "mendigo". Apesar do tom relativamente depreciativo, ele funciona como um símbolo de superação para os seminômades, já que remete a uma história de perseguição e marginalização desse povo causada por outras tribos Herero, como os Swartbooi e os Topnaan. Esse processo de cisma, ocorrido entre grupos do sul e do norte, marca a luta constante pela sobrevivência, onde até mesmo crises, como uma epidemia bovina, chegaram a restringir o acesso a colheitas e busca de gado em territórios extensivos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14011941122000.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodução)">(Fonte: BBC / Reprodução)Tradicionalmente, a tribo africana é <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121436-zoroastrismo-a-religiao-persa-que-influenciou-o-ocidente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monoteísta</a>, ou seja, acredita em um único deus intitulado Mukuru. Além disso, suas crenças sugerem uma forte adoração à beleza feminina e à preservação de sua vaidade, com casos mais extremos impedindo que as mulheres tomem banho por longos períodos para não "afetar" suas características físicas. A cultura também exalta o uso da substância vermelho-ocre proveniente de hematitas para servir como pintura corporal antirradiação solar, além da dieta baseada na ingestão de mingau de milho e a prática ritualística de grandes queimadas para formalizar a comunicação com o ente supremo.Foi apenas com o advento da modernidade, em especial na segunda metade do século XX, que os Himba passaram a adotar um novo estilo de vida. As mulheres continuam tomando conta da aldeia e caminham quilômetros para coletar lenha e água, enquanto os homens e meninos ajudam com a criação de animais e com atividades que envolvam força física e liderança. Porém, as dinâmicas não são mais as mesmas.<h2>A modernidade exige mais movimentos na tribo Himba</h2>As tecnologias, a velocidade de comunicação e deslocamento, e as vantagens oferecidas pelo mundo exterior forçaram o abandono da vila por parte dos mais jovens. Enquanto isso, a abertura do território para pessoas de fora acabou exigindo que os líderes locais mudassem seus hábitos para receber visitantes, trocando de roupas para trajes mais casuais e "apresentáveis".Em entrevista ao BBC, Owen Kataparo, um homem Himba que cresceu em Omuhoro, Namíbia, e empresário de sucesso no país, disse que tem medo das mudanças rápidas ocorridas na comunidade. “Quando estou com roupas tradicionais fora da aldeia, recebo olhares estranhos. Tenho alguns negócios e as pessoas me tratam com mais respeito quando pareço com elas, me levam mais a sério”, comenta.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14012045317001.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodução)">(Fonte: BBC / Reprodução)Segundo ele, homens e mulheres o veem como uma pessoa que prosperou mundo afora, mostrando o que é possível realizar caso haja esforços para "deixar a aldeia para a cidade e tentar encontrar um emprego". Porém, diante de possíveis tentativas fracassadas, os problemas da cidade grande também chegam aos Himba, incluindo tendências ao consumo de álcool e transtornos psicológicos, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122908-depressao-conheca-os-6-tipos-mais-comuns-da-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a> e ansiedade.O chefe Nongaba, da vila de Omuhoro, reforça que os dilemas são inevitáveis e o apego ao passado pode trazer prejuízos, impedindo que os filhos de moradores mais antigos possam explorar as possibilidades nas cidades próximas. Enquanto os mais velhos se sentem despreparados para enfrentar os novos desafios do século XXI, os mais novos são estimulados através do estudo, das mudanças de comportamento, da readaptação e de outras práticas que os preparem para o sonho futuro."Quero que se tornem médicos, professores, trabalhem no governo. Quero que vivam uma vida diferente da minha, quero que se pareçam com você", diz ele. “O mundo mudou”.&nbsp;</body>

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Himbas: a cultura seminômade da Namíbia presa no avanço da modernidade

Imagem de Existem sinais de amor cientificamente comprovados? no megacurioso

Os sinais de amor estão relacionados à química no cérebro

<head></head><body>Talvez você tenha experimentado alguns indícios de que está apaixonado. Ser<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123736-conheca-o-museu-dos-coracoes-partidos-localizado-na-croacia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;incapaz de se desvencilhar de alguém da sua mente</a>? Fantasiar acordado com essa pessoa enquanto deveria estar concentrado no trabalho? Projetar um futuro compartilhado juntos? Esses pensamentos embriagadores são apenas alguns dos sintomas reveladores do amor.Os estudiosos descobriram precisamente o que significa "apaixonar-se". Especialistas revelaram que&nbsp;o cérebro de alguém apaixonado é substancialmente distinto de alguém que experimenta simples luxúria, e ainda mais diferenciado do cérebro de alguém em um relacionamento duradouro e comprometido. Estudos realizados por Helen Fisher, uma antropóloga da Universidade Rutgers e uma das maiores especialistas em bases biológicas do amor, indicam que a fase "apaixonada" do cérebro é uma etapa temporal distinta e bem delimitada.A seguir listamos alguns dos “sinais de amor” revelados pelo estudo de Fisher. Acompanhe!<h2>Não existe ninguém igual</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/16/16145716655008.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)Quando você está enamorado, surge a percepção de que a pessoa amada é singular e exclusiva. Essa convicção está ligada à impossibilidade de experimentar sentimentos românticos por qualquer outra pessoa. Conforme analisa a especialista e sua equipe, essa fixação é causada por altos níveis de dopamina central — um composto químico que participa da regulação da atenção e do foco — presentes no cérebro.<h2>Sem defeitos</h2>As pessoas que estão realmente apaixonadas tendem a enfatizar as características positivas de seus parceiros, negligenciando suas características negativas.Além disso, elas fixam a atenção em eventos e objetos aparentemente triviais que evocam lembranças de seus amados, imersas em devaneios sobre esses momentos preciosos e lembranças afetivas. Acredita-se que essa intensa concentração seja resultado da presença de níveis elevados de dopamina central e um pico de norepinefrina central, um composto químico associado ao fortalecimento da memória na presença de estímulos novos.<h2>Você não consegue parar de pensar na pessoa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/16/16145623744007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)Fisher denomina esse fenômeno como "pensamento intrusivo".Segundo ela, "pensamentos sobre o objeto do amor" começam a se infiltrar na mente, levando a questionamentos sobre a opinião do amado em relação ao livro que se está lendo, ao filme recém-assistido ou ao problema enfrentado no ambiente de trabalho. Além disso, ocorre uma revisitação mental de todos os momentos vividos juntos.Muitas pessoas relatam que esses pensamentos são tão invasivos que acabam por prejudicar sua capacidade de concentração no trabalho ou nos estudos.<h2>Hipomania</h2>O termo "Hipomania" é utilizado para descrever um estado de intensa energia, que geralmente está relacionado com o início de um sentimento amoroso. Segundo Fisher, esse estado pode se manifestar de diversas formas, como tremores, palidez, rubor, fraqueza geral, constrangimento, gagueira, sudorese, taquicardia, sensação de borboletas no estômago&nbsp;e dificuldade para comer ou dormir.<h2>Sou um desastre</h2>Como é amplamente conhecido, a paixão muitas vezes causa instabilidade emocional e fisiológica. As emoções oscilam entre alegria, euforia, aumento de energia, insônia, perda de apetite, tremores, coração acelerado e respiração rápida, além de ansiedade, pânico e desespero quando o relacionamento enfrenta até mesmo a menor dificuldade.&nbsp;Essas flutuações de humor são comparáveis ao comportamento dos dependentes químicos. De fato, quando pessoas apaixonadas visualizam imagens de seus entes queridos, as mesmas áreas do cérebro são ativadas como no caso de um viciado em drogas. Os estudiosos afirmam que estar apaixonado é uma forma de dependência.<h2>&nbsp;Lidando problemas com o amor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/16/16145521053005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)">(Fonte: GettyImages/ Reprodução)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124293-por-que-rosas-vermelhas-sao-simbolo-de-romantismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amor pode ser uma das experiências mais intensas&nbsp;</a>e gratificantes da vida, mas também pode trazer dor, tristeza e sofrimento quando as coisas não saem como planejado. Problemas relacionados ao amor podem afetar a saúde mental de uma pessoa, e é por isso que buscar ajuda de um profissional especializado em saúde mental é tão importante.Um terapeuta pode ajudar a explorar e entender melhor os sentimentos relacionados ao amor, bem como fornecer ferramentas para lidar com a dor emocional associada ao término de um relacionamento, conflitos com um parceiro ou a falta de confiança em si mesmo para encontrar um amor saudável.Muitas pessoas se sentem envergonhadas ou julgadas por buscar ajuda profissional para lidar com questões relacionadas ao amor, mas a verdade é que não há nada de errado em procurar ajuda. A terapia pode ajudar a construir autoestima e autoconfiança, aumentar a capacidade de comunicação e estabelecer limites saudáveis em relacionamentos.Além disso, um profissional de saúde mental pode ajudar a detectar e tratar problemas subjacentes, como ansiedade, depressão ou transtornos de personalidade, que podem estar afetando a capacidade de uma pessoa de encontrar um amor saudável e duradouro.Encontrar um amor saudável&nbsp;é uma das maiores alegrias da vida, mas também pode ser um desafio. É importante lembrar que buscar ajuda profissional não é um sinal de fraqueza, mas sim de força e coragem para <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121401-amor-platonico-entenda-o-que-e-e-descubra-se-voce-ja-o-viveu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enfrentar e superar problemas relacionados ao amor</a>. Se você estiver enfrentando dificuldades nesse sentido, não hesite em procurar a ajuda de um profissional de saúde mental.&nbsp;</body>

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