Imagem de Qual é a relação entre a "demissão silenciosa" e o "antitrabalho"? no megacurioso

Saiba mais sobre a demissão silenciosa e a onda do movimento antitrabalho, dois fenômenos relacionados que impactam o mercado de trabalho internacional

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121304-por-que-a-pandemia-de-covid-19-afetou-mais-as-mulheres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a> de covid-19 que assolou o planeta nos últimos dois anos impactou nossas vidas em diversas maneiras, incluindo, é claro, no âmbito do trabalho. Com o isolamento social, a esmagadora maioria das empresas optou temporariamente pelo trabalho remoto, permitindo aos funcionários realizarem suas atividades sem precisar sair de casa.Agora, após as campanhas de vacinação e o término do distanciamento, o mercado voltou à antiga rotina. O mesmo, porém, não necessariamente pode ser dito dos colaboradores, que em muitos casos sentiram o baque de precisar retornar ao local de trabalho depois de tanto tempo atuando à distância. Isto, somado a outros fatores, resultou em fenômenos como o "<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122106-antitrabalho-conheca-o-movimento-que-nao-para-de-crescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">movimento antitrabalho</a>"&nbsp;e a&nbsp;"<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122916-6-sinais-que-voce-esta-praticando-a-demissao-silenciosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demissão silenciosa</a>".Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122106-antitrabalho-conheca-o-movimento-que-nao-para-de-crescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'Antitrabalho': conheça o movimento que não para de crescer</a><h2>O aumento nos pedidos de demissão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25155224617421.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Embora não seja nenhuma novidade que empregados insatisfeitos possam vir a pedir demissão, empregadores ao redor do mundo estão começando a sentir cada vez mais os efeitos deste problema. Encontrar bons profissionais qualificados pode ser complicado, além de que processos seletivos não são lá tão baratos. Por isso, o aumento na incidência de colaboradores pedindo demissão começou a deixar empresários e corporações com o alerta ligado.Nos Estados Unidos, por exemplo, em setembro do ano passado, a taxa de pedidos de demissão bateu recorde, aumentando em 3%. A informação, compartilhada pelo Departamento de Estatísticas de Trabalho do país norte-americano, mostrou ainda que entre maio e setembro de 2021 cerca de 20,2 milhões de americanos deixaram seus empregos.Essa Grande Resignação, como também é chamado o movimento antitrabalho, não é exclusiva dos EUA: de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em agosto deste ano o percentual de demissões voluntárias no Brasil chegou a 35,7%. Isto significa que, naquele mês, do total de 1.773.161 demissões registradas, um total de 632.798 trabalhadores foram desligados por vontade própria.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25155227313422.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Outra questão que vem ganhando cada vez mais força e adeptos no mercado de trabalho é a demissão silenciosa. Diferente da Grande Resignação, aqui o funcionário opta por outro caminho: em vez de pedir seu desligamento, a pessoa simplesmente passa a cumprir apenas o mínimo para continuar empregada. A demissão silenciosa vem ganhando cada vez mais força principalmente entre os trabalhadores mais jovens, que evitam o burnout e priorizam "viver bem".A tendência vem na direção oposta da cultura workaholic, que engloba aqueles que não conseguem se distanciar do trabalho, <a href="https://www.megacurioso.com.br/etiqueta/79323-trabalhar-mais-nao-ajuda-a-esquecer-dos-problemas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vivendo em função do emprego</a>. Em vez de "trabalhar enquanto outros dormem", os quiet quitters (termo usado para se referir aos que aderem à demissão silenciosa) geralmente não trabalham fora do horário de serviço, evitando, por exemplo, ler e responder e-mails e mensagens ou atender ligações após o expediente.Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122916-6-sinais-que-voce-esta-praticando-a-demissao-silenciosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 sinais que você está praticando a 'demissão silenciosa'</a><h2>E qual é a relação entre os dois movimentos?</h2>Ainda que a demissão silenciosa tenha se popularizado e fortalecido muito mais após o aumento recente no número de desligamentos voluntários, os dois fenômenos são um pouco diferentes. De um lado estão aqueles que não se enxergam mais desempenhando antigas funções do jeito tradicional, optando então por pedir demissão; do outro, estão os que preferem equilibrar a vida pessoal e a profissional, entregando somente o mínimo requerido pelo cargo exercido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25155229801423.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Porém, ambos os casos podem ter origem similar: a desmotivação, seja ela com o próprio emprego ou com o mercado de trabalho em geral. Os que se desligam voluntariamente estão insatisfeitos com as condições de trabalho e, quando não conseguem se adaptar ou não enxergam mudanças no curto prazo, desmotivados, preferem abdicar da própria vaga. Enquanto isso, os&nbsp;quiet quitters não têm motivação para trabalhar mais do que o necessário, optando por fazer apenas o básico.Tanto no caso do antitrabalho quanto da demissão silenciosa, uma possível solução seria o diálogo com <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/97997-17-tipos-de-colegas-de-trabalho-que-todo-mundo-tem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outros funcionários</a>, principalmente os de hierarquia mais alta. Um problema, porém, é que ambos os fenômenos se dão em parte justamente pelo fato de, em muitos casos, funcionários sentirem que não é possível dialogar com seus superiores.Portanto, é preciso haver canais que possibilitem esta conversa nas organizações, para possibilitar a troca de informações e experiências em todos os níveis das corporações em busca de equilíbrio.</body>

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Qual é a relação entre a 'demissão silenciosa' e o 'antitrabalho'?

Imagem de Soprar a comida quente para esfriá-la realmente funciona? no megacurioso

Entenda o que acontece quando sopramos um alimento quente

<head></head><body>Nada pior do que estar com fome e queimar a boca porque a comida está “pegando fogo”. Você sabia que nossa boca não suporta <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122033-6-comidas-que-voce-nunca-deveria-guardar-na-geladeira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimentos ou bebidas</a>&nbsp;acima dos 65 °C? Se passar disso, além da intensa sensação de ardência, as altas temperaturas podem danificar as células e causar inflamação aguda na mucusa bucal.Para lidar com alimentos muito quentes a maioria de nós decide soprar um pouco antes de comer. Mas isso funciona mesmo? Embora pareça um algo simples, direcionar o ar da boca visando esfriar a comida envolve muita ciência!<h2>Transferência de calor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25121938289209.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Sua respiração possui uma temperatura bem próxima à do corpo (37 °C). Por outro lado, a comida quente está em uma temperatura muito mais alta, e isso é um fator muito importante para entender porque ela&nbsp;esfria quando a sopramos: a taxa de transferência de calor tem uma relação direta com a diferença de temperatura.Ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123191-por-que-comida-feita-no-micro-ondas-tem-sabor-diferente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soprar o alimento</a> entra em cena alguns aspectos da termodinâmica, pois a energia térmica faz com que as moléculas se movam. Essa energia passa de uma molécula para outra, fazendo com que o movimento da primeira diminua e o da segunda aumente. Esse processo de transferência continua até que todas as moléculas do alimento tenham uma temperatura constante, isto é, a mesma energia.Se você optasse por não soprar sua comida, essa energia seria passada para o recipiente ao redor do alimento, assim como para as moléculas de ar (condução). Isso também faria a comida perder energia ficando mais fria, enquanto o ar, os pratos ou copos ganhariam energia ficando mais quentes.Essa situação é alterada quando sopramos a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122413-a-deliciosa-historia-da-batata-frita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comida</a>. Ao fazer isso, a respiração mais fria se move para onde o ar aquecido do alimento costuma estar, em um fenômeno chamado convecção. E isso é o que promove a diferença de energia entre a comida e aquilo que está a sua volta, permitindo que o alimento esfrie mais rapidamente do que de outra maneira.<h2>Resfriamento evaporativo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25121941520210.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Já quando sopramos uma bebida ou alimento rico em umidade, a maior parte do efeito de resfriamento se deve ao chamado resfriamento evaporativo. Esse é outro processo pelo qual conseguimos diminuir a temperatura da comida com o ar que sai de nossa boca.O resfriamento evaporativo tem um comportamento tão eficiente que, muitas vezes, consegue baixar a temperatura da superfície do alimento a níveis inferiores daqueles registrados no ambiente.Aqui, as coisas acontecem de forma um pouco diferente da transferência de calor por condução e convecção. Basicamente, as moléculas de água das bebidas e alimentos em altas temperaturas contém energia o suficiente para escapar para o ar, fazendo com que a água líquida mude de vapor para água.Essa mudança de fase absorve energia como consequência, e quando isso acontece a energia do alimento restante diminui, ficando mais frio. Você pode notar essa mesma ocorrência quando sopra o álcool na sua pele.Em linhas gerais, a evaporação se mostra mais eficaz para retirar o calor da comida que o processo de condução e convecção. Como apontamos, ela pode deixar o alimento abaixo da temperatura ambiente, dessa forma, é possível obter diferenças de temperatura&nbsp;mais significativas entre a superfície e o interior da comida, sendo que isso acelera o resfriamento tanto da superfície quanto do centro.<h2>Tamanho e densidade do alimento</h2>Seja qual for o processo de resfriamento da comida, vale lembrar que tudo depende da densidade do alimento e de seu tamanho. Por exemplo, se você estiver soprando uma colher de sopa quente, é possível esfriá-la rapidamente o suficiente para não queimar a boca.Por outro lado, ao tentar esfriar um peru inteiro que acabou de sair do forno, é mais provável que você desmaie de exaustão antes de conseguir resfriá-lo por completo. </body>

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Soprar a comida quente para esfriá-la realmente funciona?

Imagem de Brasil é o país mais violento contra os professores no megacurioso

Além da desvalorização da sociedade e do Estado, os professores são vítimas recorrentes de ataques em salas de aula

A viol&ecirc;ncia contra os professores se tornou uma epidemia no mundo. A American Psychological Association Classroom Violence Directed Against Teachers Task Force descobriu atrav&eacute;s de um levantamento que 44% professores da rede de ensino nos Estados Unidos relatam ter sido agredidos fisicamente por alunos.
Mais da metade dos professores pesquisados sofreram destrui&ccedil;&atilde;o dos bens pessoais pelos alunos (como computador, carro ou celular), enquanto 75% dos docentes disseram que j&aacute; foram assediados verbalmente por um aluno de alguma forma.
Entre a gama de ataques est&atilde;o: chutar, bater, morder, empurrar, cuspir, receber gritos, amea&ccedil;as de mortes, ser perseguido e assediado fora da escola, ser ridicularizado, sofrer com falsos rumores e at&eacute; ser roubado.
A Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE) fez uma pesquisa com mais de 100 mil professores, e constatou que o Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking mundial como o pa&iacute;s que mais pratica viol&ecirc;ncia contra professores.
<h2>A desvaloriza&ccedil;&atilde;o sem fim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/20/20161359100334.jpg" alt="(Fonte: APP Sindicato/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: APP Sindicato/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mais de 12% dos docentes pesquisados afirmaram que j&aacute; sofreram algum tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121926-novo-tratamento-contra-abusos-domesticos-mostra-se-promissor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agress&atilde;o&nbsp;</a>verbal ou intimida&ccedil;&atilde;o de alunos dentro e fora da sala de aula. O Sindicato dos Professores de S&atilde;o Paulo divulgou que cerca de 50% dos docentes pesquisados relataram algum tipo de agress&atilde;o.
Em 21 de agosto de 2017, o caso da professora M&aacute;rcia Friggi, docente do Centro de Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos em Indaial, munic&iacute;pio de Santa Catarina, chocou o pa&iacute;s pela crueldade do ataque que sofreu. Em fotos que viralizaram nas redes sociais, ela exp&ocirc;s seu rosto completamente deformado pelos ferimentos a socos desferidos por um aluno de 15 anos.
Os n&uacute;meros fornecidos pela Secretaria de Estados e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SESP) indicam quase 200 crimes cometidos mensalmente em escolas p&uacute;blicas e privadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/24/facebook-veja-reproducao-24111227873090.jpg" onclick="img-original" />M&aacute;rcia Friggi. (Fonte: Facebook/Veja/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de a viol&ecirc;ncia ao docente ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o internacional, a lideran&ccedil;a do Brasil no ranking &ndash; onde o sal&aacute;rio m&eacute;dio dos professores &eacute; inferior ao das 37 na&ccedil;&otilde;es pesquisadas, conforme o estudo da OCDE &ndash;, reflete a desvaloriza&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica e sucateamento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122192-educacao-5-aspectos-da-escola-que-mudaram-em-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">educa&ccedil;&atilde;o</a> no Brasil.
E para Sandra Tosta, professora de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em educa&ccedil;&atilde;o da PUC Minas e doutora em antropologia social, o excesso de viol&ecirc;ncia est&aacute; totalmente vinculado ao ponto de desvaloriza&ccedil;&atilde;o tanto material quanto social e simb&oacute;lico dos professores.
&ldquo;O professor &eacute; um profissional que est&aacute; em extin&ccedil;&atilde;o, principalmente aqueles da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. Digo que a gente est&aacute; vivendo um apag&atilde;o de professores, e essa aus&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; s&oacute; por conta do sal&aacute;rio, &eacute; tamb&eacute;m uma desist&ecirc;ncia pelo tanto que ele &eacute; desvalorizado e agredido&rdquo;, disse ela.
<h2>Um problema urgente</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/20/20161606441337.jpg" alt="(Fonte: Fiquem Sabendo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Paulo Pinto/Fotos P&uacute;blicas)
Diminuiu no Brasil o tamanho das turmas na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, tanto no ensino fundamental como no m&eacute;dio. Entre 2013 e 2019, caiu de 23 para 20 alunos por turma no fundamental, e de 28 a 26 estudantes no ensino m&eacute;dio.
As mulheres dominam a educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, chegando a ocupar 88% dos cargos em salas de aula da educa&ccedil;&atilde;o infantil, por&eacute;m na educa&ccedil;&atilde;o superior seguem mal representadas, com apenas 46% delas em postos de trabalho em 2019.
Tosta ressalta que, cada vez mais, o curso menos procurado em vestibulares s&atilde;o os que formam professores. E isso coincide com a pesquisa da OCDE, visto que apenas 12,6% dos docentes acreditam que exista uma valoriza&ccedil;&atilde;o da profiss&atilde;o pela sociedade, deixando o Brasil entre os 10 &uacute;ltimos no ranking de satisfa&ccedil;&atilde;o dos professores.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Gazeta do Povo&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/professores-brasileiros-tem-salario-adequado-e-beneficios-acima-da-media-diz-banco-mundial-55q5psmovxd15fvbyru24rgwb/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/20/20220909790003.jpg" alt="(Fonte: Gazeta do Povo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de a viol&ecirc;ncia cometida contra os professores fazer parte de uma estrutura social em que a desvaloriza&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica da profiss&atilde;o, tanto do Estado quanto da sociedade, fomenta os atos, tamb&eacute;m acontece muito como reflexo do ambiente onde o aluno est&aacute; inserido.
Pensando em criar uma cultura escolar de concilia&ccedil;&atilde;o e um ambiente de trabalho seguro para os professores, o Projeto de Lei elaborado sob a supervis&atilde;o dos professores Dr. Ivan Dias Motta e Dra. Andr&eacute;a Lago foi apresentado como um instrumento de enfrentamento &agrave; viol&ecirc;ncia escolar em n&iacute;vel federal, estadual e municipal; protegendo o interesse dos docentes do sistema p&uacute;blico ou do privado.
Como disse Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de S&atilde;o Paulo), "j&aacute; passou da hora de a sociedade se questionar o que est&aacute; por tr&aacute;s de toda essa viol&ecirc;ncia".

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Brasil é o país mais violento contra os professores

Imagem de Eleições 2022: como funciona a Lei Seca no dia da votação? no megacurioso

No dia 30 de outubro, venda e consumo de bebidas alcoólicas estará restringida em alguns dos estados brasileiros

<head></head><body>O ato de votar é visto como o maior exercício de democracia que um ser humano pode ter dentro de sua própria comunidade. Logo, é de se imaginar que não é de muito bom tom consumir substâncias que mexam com suas faculdades mentais antes de entrar em uma cabine eleitoral.Como forma de prevenir os possíveis abusos alcoólicos nas vésperas das eleições, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122857-como-o-brasil-e-visto-pelos-estrangeiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil</a> costuma praticar a Lei Seca nas horas que antecedem os votos, uma decisão que tenta restringir a venda e consumo de álcool nas ruas das cidades brasileiras. Porém, qual o planejamento para as eleições de 2022? Entenda!<h2>Aplicação da Lei Seca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/30/30170857362346.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No passado, o Brasil costumava praticar a Lei Seca nacional no dia das eleições. No entanto, atualmente, essa decisão fica a cargo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada estado e do Distrito Federal, órgãos que determinam as regras sobre a venda e o consumo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122802-como-surgiu-o-barril-de-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebidas alcoólicas</a> em sua jurisdição — trabalho feito em conjunto com as secretarias de segurança pública.Até o momento, nove estados publicaram portarias determinando a aplicação da Lei Seca eleitoral no pleito deste ano: Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná e Tocantins. Os TREs ainda podem publicar essas portarias até a véspera do dia da eleição, mas tudo indica que menos estados aplicarão a Lei Seca neste ano.Para se ter ideia, o Distrito Federal deixou de aplicar a Lei Seca desde as eleições de 2018, quando nenhum registo de problemas por bebida foi registrado naquele ano. Outros exemplos são o Rio de Janeiro, onde a Lei Seca eleitoral não existe desde 1996, e em São Paulo, que implementou a lei pela última vez em 2006, apesar de ser o maior colégio eleitoral do Brasil.<h2>Pena para infratores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/30/30170828748345.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apesar de a Lei Seca não ser obrigatoriamente aplicada no país inteiro, é importante frisar que os eleitores precisam acatar a decisão dos TREs nos estados onde ela foi estabelecida. O descumprimento dessa medida é qualificada no Código Eleitoral como crime de desobediência, podendo gerar três meses a um ano de reclusão para o indivíduo que desrespeitá-la.&nbsp;Nesse tipo de cenário, o cidadão é levado a uma delegacia, onde será autuado em flagrante e receberá uma multa. Na maioria dos casos, é possível assinar um termo circunstanciado para que essa pessoa responda o processo em liberdade. A medida tem como objetivo evitar que eleitores compareçam ao pleito de forma alterada e aumentar a segurança de todos nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/amp/artes-cultura/123077-o-que-e-proibido-e-permitido-na-semana-das-eleicoes-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eleições</a>.Se você deseja saber quais são as restrições aplicadas em seu estado durante a Lei Seca eleitoral, basta acessar o site do TRE ou da secretaria de segurança pública. No dia 30 de outubro, dia do segundo turno da eleição, as polícias devem estar nas ruas realizando a fiscalização e prevenção à direção de motoristas embriagados.</body>

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Eleições 2022: como funciona a Lei Seca no dia da votação?

Imagem de Por que forçar a vista ajuda você a ver melhor? no megacurioso

Forçando ou relaxando os olhos, nós conseguimos ajustar a quantidade de luz, e isso pode deixar as imagens mais nítidas

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter passado por uma situa&ccedil;&atilde;o que <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/98997-qual-a-distancia-maxima-que-seu-olho-consegue-enxergar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para poder enxergar algo que estava longe</a>, precisou for&ccedil;ar um pouco a vista, aproximando os olhos, para poder ver melhor. Ou, no final do dia, j&aacute; deve ter feito isso para conseguir ler um livro ou as legendas de um filme. Pode parecer um gesto simples e instintivo, mas &eacute; o nosso corpo se adaptando a uma condi&ccedil;&atilde;o anormal.
Mas&nbsp;por que for&ccedil;ar a vista nos ajuda a enxergar melhor? Em um primeiro momento, pode parecer que ao apertar nossos <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42339-31-fatos-insanos-sobre-os-olhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olhos</a>, n&oacute;s estamos os deformando, fazendo com que eles foquem melhor. Embora a ideia seja essa, &eacute; a parte de tr&aacute;s dos nossos olhos que realmente importa para poder entender esse fen&ocirc;meno.
<h2>Menos luz, mais informa&ccedil;&atilde;o</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Kannika Paison/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/senior-asian-woman-with-presbyopia-taking-off-imagem-royalty-free/1370672218" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/kannika-paison-getty-images-17192945989419.jpg" alt="Kannika Paison/Getty Images" />(Fonte: Kannika Paison/Getty Images)
Nossos olhos s&atilde;o como uma c&acirc;mera. E tudo o que conseguimos ver depende da maneira como eles capturam e processam a luz. Cada detalhe do que vemos passa por uma s&eacute;rie de camadas, que fazem com que a luz seja direcionada para um ponto espec&iacute;fico na parte de tr&aacute;s da retina. L&aacute;, estruturas chamadas de bastonetes e cones convertem a luz em impulsos eletromagn&eacute;ticos que o nosso c&eacute;rebro interpreta como formas, cores e texturas.
Por&eacute;m, assim como acontece com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;meras fotogr&aacute;ficas</a>, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ter uma alta defini&ccedil;&atilde;o de tudo o que est&aacute; a nossa frente simultaneamente. Quando olhamos para uma paisagem, sem nos concentrar em algum detalhe, o nosso olho consegue captar muita luz. Por&eacute;m, quando n&oacute;s focamos em um objeto espec&iacute;fico, a luz que entra nos nossos olhos diminui e n&oacute;s conseguimos perceber melhor os detalhes da imagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/fonte-svetazi-getty-images-17193012266421.jpg" alt="(Fonte: SvetaZi/Getty Images)" />(Fonte: SvetaZi/Getty Images)
Ao for&ccedil;ar a vista, nosso olho reduz a quantidade de luz que est&aacute; recebendo. Sempre que n&oacute;s olhamos para algo, recebemos a luz de tudo o que est&aacute; na nossa frente, e uma boa parte de toda essa luz extra &eacute; basicamente ru&iacute;do. &Eacute; como tentar ouvir algu&eacute;m falando em um bar lotado com m&uacute;sica alta tocando no fundo. Al&eacute;m do que voc&ecirc; quer ouvir, existem outros ru&iacute;dos que chegam at&eacute; voc&ecirc; e se misturam com o som que te interessa.
No caso da vista, pressionando os olhos n&oacute;s conseguimos reduzir esse excesso de luz. Isso &eacute; o que os fot&oacute;grafos fazem para obter um foco super preciso. As diferentes lentes da c&acirc;mera basicamente alteram a quantidade de luz que passa para a parte de dentro dela. E assim &eacute; poss&iacute;vel ter uma imagem mais n&iacute;tida.

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Por que forçar a vista ajuda você a ver melhor?

Imagem de A sociedade se tornou menos empática? no megacurioso

De acordo com uma pesquisa, o Brasil é a nação que reúne pessoas menos empáticas

<head></head><body>Um artigo científico publicado em 2015 por um grupo de psicólogos no National Library of Medicine, chamou atenção sobre a dessensibilização emocional e fisiológica das pessoas para a vida real e do cinema – embora este último seja uma das variáveis que não vamos considerar aqui.Foi pesquisado que aos 15 anos, mais de 50 a 70% dos jovens nos Estados Unidos relatam ter presenciado violência ou foram agredidos durante a vida, com taxas variando conforme os tipos de violência medida. O Center for Research Excellence, de 2009, cotou que a maioria dos jovens também experimenta violência através da mídia, como televisão, e em entretenimento, por filmes e videogames.&nbsp;Em média, um jovem de 18 anos observa mais de 6 mil atos de violência na televisão e no cinema em um ano. O interessante do estudo é entender como os adolescentes e adultos são expostos a grandes quantidades diárias de violência interpessoal – podendo resultar em lesões, morte ou danos psicológicos –, acabou aumentando não só o comportamento violento, como a dessensibilização emocional e fisiológica à violência após repetidos encontros com a mesma.Ao longo do tempo, essa condição adaptativa para preservar o funcionamento normal entre os jovens diante dos níveis esmagadores de violência pode contribuir para comportamentos mais violentos, maior tolerância à violência e relações interpessoais prejudicadas, o que nos leva ao intuito desse artigo:&nbsp;a sociedade está ficando cada vez menos empática?<h2>O fenômeno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/14/14073705888007.jpg" alt="(Fonte: FreePik/Reprodução)">(Fonte: FreePik/Reprodução)Hodges e Myers definiram na Enciclopédia Social da Psicologia&nbsp;que a empatia é frequentemente vista como a "compreensão da experiência de outra pessoa imaginando-se na situação dela".O conceito de empatia pode ser amplo, porém se refere às reações cognitivas e emocionais de um indivíduo e às experiências observadas de outro. Ser uma pessoa empática aumenta a probabilidade de ajudar e mostrar compaixão.“A empatia é um alicerce da moralidade – para as pessoas seguirem a Regra de Ouro [ética da reciprocidade]. É também um ingrediente-chave de relacionamentos bem-sucedidos porque nos ajuda a entender as perspectivas, necessidades e intenções dos outros”, ressalta à Greater Good Magazine.Na nossa história evolutiva, a empatia foi observada desde os primatas, em cães e até ratos. Existe um debate sobre os dois caminhos diferentes no cérebro que a empatia tem sido associada, com cientistas especulando que alguns aspectos desse sentimento são atribuídos a neurônios-espelho – células no cérebro que disparam quando observamos alguém realizando uma ação da mesma maneira que faríamos.&nbsp;Há evidências de uma base genética para a empatia, embora pesquisas sugiram que as pessoas possam melhorar, ou restringir, suas habilidades empáticas naturais ao longo da vida. E é isso que pode estar acontecendo no momento.<h2>Quem pede a mão, quer o braço</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/14/14073824695008.jpg" alt="(Fonte: Forbes/Reprodução)">(Fonte: Forbes/Reprodução)Em 2016, antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122036-por-que-algumas-pessoas-nunca-pegaram-covid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia do coronavírus</a> promover vários desalinhamentos sociais, inclusive de caráter, expondo o quanto a sociedade se entende como um todo em momentos de crises globais – o que não era visto desde o século XX –, a pesquisa de William Chopik, publicada no jornal Cross-Cultural Psychology, da Universidade do Michigan, já elencava os países mais empáticos do mundo.Entre as 63 nações analisadas, o Brasil foi colocado na 51º posição, apesar de seu longo histórico e fama cultural de ser um lugar de pessoas hospitaleiras – inclusive um dos motivos por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122857-como-o-brasil-e-visto-pelos-estrangeiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não ser levado tão a sério no plano de fundo internacional</a>.Pode parecer um choque, mas como ressalta Débora Messemberg, professora de sociologia da Universidade de Brasília, "uma sociedade desigual não propicia relações mais humanizadas". Muito embora o Brasil tenha vendido a imagem de um país empático para o mundo, desde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120638-como-os-colonizadores-trouxeram-doencas-para-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colonização</a>, passando pela escravidão,<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121169-getulio-vargas-a-vida-do-polemico-presidente-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;ditadura de Vargas</a>, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118211-ditadura-militar-como-e-por-que-aconteceu-o-golpe-de-1964.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golpe de 1964</a>, todo o tipo de esforço para apagamento sistemático, e contexto socioeconômico catastrófico –, ele se mostra muito longe disso, sobretudo nos últimos tempos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/14/14073925476009.jpg" alt="(Fonte: Career Guide/Reprodução)">(Fonte: Career Guide/Reprodução)Chopik destacou que a posição no ranking de países mais empáticos pode mudar em 20 ou 50 anos. Isso se confirma, já que as pessoas estão, de certa forma, perdendo a vontade de serem empáticas.O Dr. Daryl Cameron, PhD e professor associado do Departamento de Psicologia, descobriu que as pessoas não querem mais fazer o esforço mental para sentir empatia pelos outros, mesmo quando envolve sentir emoções positivas, desbancando um pouco a ideia comum de que elas reprimem esse sentimento porque podem estar mal no momento, ou porque não conseguem arcar com algum custo financeiro, como fazer doações.“Quando você oferece uma mão, as pessoas geralmente pegam o braço inteiro”, disse Cameron, em entrevista à&nbsp;EurekAlert, fazendo uma alusão ao ditado popular que sua avó sempre lhe disse sobre ser excessivamente empático. Estudando a empatia emocional, ele percebeu que a sociedade está cada vez mais arredia por se apoiar também nesse ditado.<h2>Colocando-se no lugar do outro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/14/14074121772011.jpg" alt="(Fonte: Chief Executive/Reprodução)">(Fonte: Chief Executive/Reprodução)Durante uma série de experimentos que examinou quando e o motivo pelo qual as pessoas evitam entender ou se envolver com as emoções de terceiros, Cameron se deparou com o depoimento de muitas mulheres que alegaram terem aprendido a diminuir sua empatia.“Minha tendência a mostrar empatia com todos, até com estranhos, me levou a relacionamentos tóxicos onde eu sabia que estava sendo aproveitada, mas não tinha coragem de criar qualquer distância. Eu estava ‘oferecendo meu braço inteiro’, muitas vezes sem ser solicitada. Muitas vezes, isso estava afetando imensamente minha autoestima, saúde mental e vida cotidiana”, disse Rajvi, uma das entrevistadas.Vale ressaltar de que não existem evidências científicas de que as mulheres sejam biologicamente mais propensas a serem empáticas, mas sim que o fazem por expectativa de gênero imposta pela estrutura social.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/14/14075132666013.jpg" alt="(Fonte: Amen Clinics/Reprodução)">(Fonte: Amen Clinics/Reprodução)Esse fator de sobrevivência que torna a empatia uma escolha, e também faz da situação mais perturbadora, é algo que acontece há um tempo. Em 2011, um estudo com 14 mil estudantes universitários norte-americanos descobriu que eles já exibiam 40% menos empatia do que pessoas da década de 1980.Para Cameron, a escolha acontece em muitos casos porque as pessoas perderam a capacidade de se acharem boas nisso, e o primeiro passo para a reconstrução de uma sociedade um pouco mais empática seria as pessoas diferenciarem o que é angústia empática e preocupação empática.É provável que a Geração Z, mais engajada em assuntos atuais e, principalmente, na conscientização de tratamento para saúde mental, esteja abandonando a empatia com aqueles que não tenham um maior compromisso com o autoaperfeiçoamento, como acontece com as gerações anteriores. E talvez seja exatamente por esse motivo que a sociedade está caindo em suas próprias rachaduras.</body>

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A sociedade se tornou menos empática?

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Levantamento mostra que cantor norte-americano Khalid está entre os favoritos na hora de realizar atividades do dia a dia

<head></head><body>Na hora que é preciso estar focado, muitas pessoas se apoiam em um artista favorito ou alguma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123160-como-a-musica-pode-te-ajudar-a-aprender-um-novo-idioma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música</a> relaxante para aumentar seu desempenho em determinada atividade. Afinal, a música pode ser uma grande aliada para se desligar do ambiente ao seu redor, melhorar seu humor, reduzir o estresse e se manter focado em algo necessário.Para entender como cada pessoa reage a esse tipo de interação, a plataforma Preply de ensino de idiomas, que conecta alunos a tutores nativos, fez um levantamento e uma análise de playlists, músicas e cantores do Spotify. O resultado determinou quais são os artistas, os sons, os álbuns e os gêneros que as pessoas mais gostam de escutar enquanto trabalham e estudam. Ficou curioso para saber qual foi o resultado? Veja só!<h2>Vitória dos clássicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19155302402410.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Com uma boa popularidade, uma das surpresas da lista divulgada pela Preply aparece na quinta colocação: o cantor e compositor de pop norte-americano Khalid, que vem recebendo bastante atenção com seu novo lançamento Satellite&nbsp;e se consolidou no cenário musical com a canção Young, Dumb &amp; Broke.&nbsp;No entanto, a liderança do ranking ficou mesmo com a música clássica de Einaudi, pianista e compositor italiano. Os outros dois nomes que completam o pódio são Ólafur Arnalds, um produtor eletrônico islandês que brinca com variações de piano e cordas, e Bonobo, músico e produtor britânico de jazz e soul — em segundo e terceiro lugares respectivamente.Outros nomes de destaque do universo pop que apareceram na listagem foram Justin Bieber (11º lugar), Billie Eilish (13º lugar), Drake (17º lugar) e Ed Sheeran (23º lugar). Einaudi, por sua vez, não é o único artista de música clássica que foi lembrado pelas playlists do Spotify. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118467-o-compositor-beethoven-era-mesmo-negro-entenda-a-teoria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ludwig van Beethoven</a> (14º lugar) e Johann Sebastian Bach (19º lugar) também ocuparam posições de destaque.<h2>Álbuns mais escutados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19155307314411.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando saímos da esfera de artistas específicos e pulamos para álbuns de maior sucesso, as trilhas sonoras de filmes e séries tiveram destaque esmagador na temática de sons mais ouvidos no momento de se concentrar no trabalho e nos estudos.&nbsp;Para se ter ideia, as trilhas sonoras dos filmes O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), A Origem (2010) e Insterestelar (2014) compõem um quinto das 20 melhores <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105978-ouvir-musica-te-arrepia-talvez-seu-cerebro-seja-especial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canções</a> analisadas pela Preply. Surpreendentemente, apenas três álbuns do Top 10 da listagem não foram feitos especialmente para filmes e séries.Esse é o caso dos álbuns A Moment a Part, de ODESZA; The Blue Notebooks (15 years), de Max Richter; e Fine Line, de Harry Styles. Outra curiosidade revelada pelo estudo é que houve um aumento de 112% nas pesquisas por ritmos lo-fi e chillhop desde o início da pandemia em 2020.&nbsp;Para a obtenção desses números, a Preply analisou 1200 playlists e mais de 180 mil músicas de 58 mil artistas por meio da base de dados de pesquisas em inglês com os termos "concentração", "concentrar", "foco", "trabalhar", "trabalho intenso", "produtividade" e "estudar".&nbsp;</body>

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As melhores músicas para se concentrar no trabalho

Imagem de Minicérebro criado em laboratório 'aprendeu' a jogar videogame no megacurioso

Minicérebro conseguiu entender as regras de Pong em cinco minutos

<head></head><body>A realidade segue caminhando para tentar alcançar a ficção científica. Um dos últimos passos nessa jornada foi dado pela equipe da Cortical Labs, que desenvolveu células cerebrais em laboratório. <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/37919-cientistas-desenvolvem-cerebro-humano-a-partir-de-celulas-tronco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Essa não é a primeira vez que esse tipo de pesquisa é realizada</a>. A diferença é que agora este “minicérebro” conseguiu aprender a jogar videogame completamente sozinho.<h2>Muito mais que um "cérebro gamer"&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/17124732420173.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Brett Kagan, um dos responsáveis pela pesquisa, afirmou que este é o primeiro cérebro “sensível” criado totalmente em laboratório. O termo, que recebeu algumas críticas da comunidade científica, faz referência à capacidade que o minicérebro tem de sentir o ambiente onde está, e até mesmo a reagir a ele.Kagan reconhece que tratar as células cerebrais como sencientes pode ser um pouco precipitado. Sua escolha, porém, foi por não ter encontrado um termo melhor. “Ele é capaz de receber informações de uma fonte externa, processá-las e responder em tempo real”, explicou o pesquisador.Em 2013, foi criada pela primeira vez que uma cultura de células nervosas, com o objetivo de estudar a microcefalia e tentar achar alguma cura para a doença. Desde então, pesquisadores do mundo todo desenvolvem pesquisas semelhantes, que podem ser a chave para outras doenças que afetam o cérebro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/20/20170120837386.jpg" alt="(Fonte: Cortical Labs/Reprodução)">(Fonte: Cortical Labs/Reprodução)O que mais chama a atenção do trabalho de Kagan e seus colegas é a maneira como o minicérebro conseguiu reagir ao ambiente. Para testá-lo, ele foi conectado a um videogame com o jogo Pong. Em apenas cinco minutos, o minicérebro conseguiu “entender” o objetivo do jogo e interagir com ele. <a href="http://Esse%20tipo%20de%20experimento%20j%C3%A1%20foi%20realizado%20antes%20com%20intelig%C3%AAncias%20artificiais" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisas com inteligências artificiais</a> se diferenciam desta, pois é necessário ensiná-las a jogar.Porém, o minicérebro não possui consciência, isso significa que ele não sabia que estava jogando. O que a pesquisa mostrou é que ele foi capaz de responder às exigências do jogo. Para isso, ele precisou ser conectado ao videogame por eletrodos. Isso fez com que o minicérebro soubesse onde a bola estava e a que distância.O resultado foi considerado um sucesso e foi bem recebido por outros pesquisadores, porque, mesmo errando em alguns casos, a taxa de sucesso superou o que seria esperado para reação ao acaso.Além disso, foi possível medir a energia gasta pelo minicérebro em cada ação. Conforme ele “compreendia” o que tinha que fazer e para onde a bola ia, menos energia era necessária. Porém, a cada vez que ele errava e precisava recomeçar, era necessário “compreender” novamente o jogo, gastando mais energia.<h2>Aplicação médicas&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/17/17124957545176.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Para desenvolver o minicérebro, a equipe precisou cultivar células cerebrais humanas. Isso foi feito com o uso de células-tronco e de embriões de camundongos. O minicérebro é formado por 800 mil células — para comparação, um cérebro humano possui 86 bilhões de neurônios.O principal benefício dessa pesquisa é utilizá-la para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119819-quais-doencas-no-cerebro-levam-a-demencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evitar ou tratar doenças neurodegenerativas</a>. Para isso, a próxima etapa é avaliar se o álcool tem algum efeito no desempenho do minicérebro com o Pong. A partir disso, será possível avaliar se ele é um bom material para pesquisas.Outro cuidado da equipe é garantir que os minicérebros futuros se tornem mais complexos. Porém, isso pode fazer com que a pesquisa caia em um problema ético, caso um cérebro consciente seja criado.</body>

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Minicérebro criado em laboratório 'aprendeu' a jogar videogame

Imagem de Por que usamos fantasias no Halloween? no megacurioso

Todos os anos, milhares de crianças escolhem as fantasias que usarão para celebrar o Halloween. Descubra como começou esta tradição!

<head></head><body>O dia do Halloween é esperado por crianças de vários lugares do mundo. É a oportunidade que elas têm de participar de uma tradição bem divertida: vestir uma fantasia e pedir doces nas casas da vizinhança.Mas como surgiu esta tradição? É difícil saber com precisão qual a origem do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116672-8-decoracoes-de-halloween-que-foram-longe-demais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Halloween</a>, mas há algumas respostas que ajudam a explicar a sua origem.<h2>Os primórdios do Halloween</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/16/16092237818002.jpg" alt="(Fonte: History)">(Fonte: History)Muitos historiadores afirmam que a tradição do Halloween remete ao festival <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123164-banshee-a-lenda-do-espirito-feminino-da-mitologia-celta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celta</a> de Samhain (que significa o fim do verão). Os celtas celebravam o Samhain na virada do dia 30 de abril para 1º de maio, o que marcaria a separação entre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106476-4-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-equinocios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equinócio</a> do outono e o solstício do inverno e anunciaria o ano novo. Ou seja, a data marcava o início oficial do inverno, que os celtas conheciam como "a estação das trevas".Durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/85629-voce-conhece-as-tradicoes-que-deram-origem-ao-halloween.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Samhain</a>, ocorreria um fenômeno sobrenatural: o mundo dos deuses se tornaria visível para a humanidade. As almas voltariam para visitar os familiares, buscar comida e se aquecer na lareira nas casas.Mas isto não era exatamente um conforto para os povos celtas, já que estes espíritos também pregariam peças nos humanos. Por conta disso, os participantes do festival se disfarçavam de animais ou de monstros, na esperança de se esconder dos espíritos malévolos.<h2>A tradição das fantasias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/16/16092343286003.jpg" alt="(Fonte: The Wantage Mummers)">(Fonte: The Wantage Mummers)Passando alguns séculos, chegamos a outra tradição, a dos mummers. O Mummer's Play é uma parada que ocorre na Grã-Bretanha desde os tempos medievais. Neste feriado, as pessoas se vestiam com fantasias, muitas vezes feitas com palha, e iam à casa dos vizinhos cantar em troca de comida.&nbsp;Os imigrantes escoceses e irlandeses levaram esta celebração para os Estados Unidos. Mais tarde, ela se tornaria a brincadeira do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/39342-confira-algumas-fantasias-bizarras-de-halloween-de-decadas-passadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trick or treat</a> ("doce ou travessura"), em que o vizinho precisa dar um doce para que não se pregue uma peça nele ou na sua casa.As fantasias de Halloween só começaram a se popularizar no começo do século 1900. E parte da perpetuação desta tradição se deu pela iniciativa dos empresários de Nova York, Ben e Nat Cooper, que criaram uma empresa produtora de fantasias de baixo custo, licenciando personagens da cultura pop.A Ben Cooper Inc. criou um nicho específico de roupas destinadas às crianças que reproduziam personagens que elas viam na televisão e nos quadrinhos. Já na década de 1930, a empresa criou fantasias licenciadas da Disney, como Pato Donald e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120693-branca-de-neve-a-verdadeira-inspiracao-para-o-conto-de-fadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Branca de Neve</a>, o que foi fazendo que esta tradição se popularizasse cada vez mais.Infelizmente, em 1991 a empresa faliu. Contudo, o comércio de fantasias de Halloween continuou sendo um grande negócio. Estima-se que os americanos gastem anualmente US$ 3,2 bilhões em roupas especiais que compram para si, para suas crianças e até para seus animais de estimação.</body>

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Por que usamos fantasias no Halloween?

Imagem de Por que o mundo se tornou tão "preto e branco"? no megacurioso

Ao longo das décadas, indústrias de diversos setores pararam de fabricar objetos coloridos para focar em cores neutras

<head></head><body>Apesar de nós vivermos em um mundo com uma natureza tão colorida e bela, a nossa sociedade parece ter virado as costas para as cores. Basta uma simples análise para notarmos que quase tudo produzido nos dias de hoje tende a se aproximar mais do preto, branco ou cinza — muito diferente do escândalo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115010-veja-algumas-das-primeiras-fotos-coloridas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colorido</a> dos anos 1990.Logo, é necessário se questionar: onde foi parar toda a cor do mundo? Para a indústria, quanto mais colorido um objeto precisa ser, mais dor de cabeça é gerada. Afinal, é mais difícil ser consistente com as cores dentro de uma linha de produção, sem contar que prever o gosto do cliente é ainda mais um tiro no escuro. Porém, essa história não para por aí. Entenda!<h2>Mudança com as décadas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19152108709385.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Enquanto a década de 1990 foi extremamente colorida, os anos 2000 deram início ao universo incolor. Em experimentos feitos com grupos focais, as empresas passaram a notar que os jovens do século XXI não pareciam mais tão interessados em tecnologias com <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121263-5-cores-comuns-que-nao-existem-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores</a> explosivas e impactantes, mas sim no básico do básico.Conforme divulgado pela Fast Company, muito disso está relacionado a forma como as pessoas enxergam as cores. Cerca de 10% dos homens são daltônicos, enquanto que os homens também representavam 90% daqueles com grande poder executivo. Logo, essa não era exatamente uma plateia fácil de agradar quando o tema era cor.Além disso, as cores costumam ter atribuições emocionais e intuitivas — algo que varia bastante entre receptores e as sociedades em que estão inseridOs. Não à toa, alguns países são mais conhecidos por seu senso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marcas-e-estilistas/82393-coco-chanel-um-dos-icones-maximos-da-moda-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moda</a> do que outros, abusando mais de diversas tonalidades em seus lotes de produção.&nbsp;<h2>Morte da individualidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/19/19152112821386.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Como citado anteriormente, precisamos ter em mente que as cores nem sempre são fáceis de ser padronizadas em grande escala. Portanto, a grande indústria não costuma ver com bons olhos a possibilidade de produzir um produto que não esteja dentro de suas normas, ou que destoe do seu padrão de qualidade.Quanto mais matizada for uma cor, mais difícil é de manter sua integridade entre cada lote de produção. O mesmo vale para o cinza, que mistura muitas cores e pode facilmente mudar de quente para o frio rapidamente. No entanto, é uma cor tão básica que não incomoda ninguém suas mudanças de tonalidade.De todo modo, precisamos destacar uma ameaça da morte das cores: o fim da individualidade dentro de nossa sociedade. Quanto mais colorido o mundo for, mais possibilidades oferecemos às pessoas para que se moldem de acordo com seus próprios gostos — e não com o que está sendo imposto a elas.Ainda há tempo para que a humanidade reascenda seu caso de amor com as cores, mas para isso muito precisa ser trabalhado. Sendo assim, quem sabe voltaremos a ter ruas com carros coloridos e com mais vida espalhada.</body>

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