Imagem de Estrela produz ondas espaciais enquanto viaja pelo espaço no site Mega Curioso

Viajando pelo espaço a 24 km/s, estrela emite partículas que se chocam contra poeira cósmica e gera padrão de ondas no espaço.

<a class="lightbox" title="Estrela Zeta Ophiuchi se locomove pelo espa&ccedil;o espalhando ondas de poeira" rel="artigo" href="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/16569869819175132-o.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/16569869819175132.jpg" alt="" />Ampliar</a>Estrela Zeta Ophiuchi se locomove pelo espa&ccedil;o espalhando ondas de poeira (Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/spitzer/multimedia/pia16604.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
A imagem acima &eacute; muito bonita e, para apreciar melhor os detalhes, voc&ecirc; pode clicar sobre ela (ou acessar o site da <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/spitzer/multimedia/pia16604.html">NASA</a>) para observ&aacute;-la em uma resolu&ccedil;&atilde;o maior. Entretanto, o que torna essa fotografia especial &eacute; a explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que est&aacute; por tr&aacute;s dessa cena incr&iacute;vel. Para come&ccedil;ar, conv&eacute;m explicar que o ponto azul brilhante no centro da imagem &eacute; a estrela Zeta Ophiuchi e que ela se desloca pelo espa&ccedil;o a uma velocidade de 24 quil&ocirc;metros por segundo.
N&atilde;o pense voc&ecirc; que ela &eacute; uma estrela pequena. A Zeta Ophiuchi &eacute; seis vezes mais quente, oito vezes maior, 20 vezes mais massiva e cerca de 80 mil vezes mais brilhante do que o nosso Sol. Apesar de estar a cerca de 370 anos-luz da Terra, essa seria uma das estrelas mais brilhantes do c&eacute;u, n&atilde;o fosse o fato de ela acabar sendo tampada por nuvens de poeira c&oacute;smica.
<h2>Ondas de nuvens c&oacute;smicas</h2>
E por falar em poeira, isso &eacute; o que vemos na foto acima nas cores verde e rosa, gra&ccedil;as &agrave; captura da luz infravermelha. O padr&atilde;o se assemelha ao de ondas porque, ao se deslocar t&atilde;o velozmente pelo espa&ccedil;o, as part&iacute;culas que saem da estrela conseguem viajar mais rapidamente do que ela, criando um arco em choque e colidindo com part&iacute;culas que est&atilde;o presentes nas nuvens c&oacute;smicas, alterando suas estruturas. Esse efeito pode ser comparado com o das ondas criadas por um barco ao se deslocar em um rio.
Mais do que isso, a imagem impressiona tamb&eacute;m por outro motivo: os ventos estelares que lan&ccedil;am essas part&iacute;culas colidem com gr&atilde;os de poeira que est&atilde;o a meio ano-luz de dist&acirc;ncia da Zeta Ophiuchi, o equivalente a 800 vezes a dist&acirc;ncia entre o Sol e Plut&atilde;o.

thumb-image-2024-02-29T13:57:15.745Z

Estrela produz ondas espaciais enquanto viaja pelo espaço

Imagem de Radiotelescópio australiano vai monitorar tempestades solares no site Mega Curioso

Equipamento de baixa frequência servirá para evitar danos a centrais de rede elétrica e satélites de telecomunicações.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/12/materias/915120209716031.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.icrar.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ICRAR</a>)
De acordo com o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.icrar.org/news/news_items/new-radio-telescope-could-save-world-billions" target="_blank">ICRAR</a> (Centro Internacional de Pesquisas em Radioastronomia), um radiotelesc&oacute;pio australiano de baixa frequ&ecirc;ncia, projetado para investigar o Sol e detectar poss&iacute;veis tempestades solares que possam atingir a Terra, ficou pronto depois de oito anos de desenvolvimento.
O MWA &mdash; ou Murchison Widefield Array &mdash; foi constru&iacute;do a 800 quil&ocirc;metros de Perth, na Austr&aacute;lia, e servir&aacute; para evitar que emiss&otilde;es eletromagn&eacute;ticas provenientes do Sol possam fritar sat&eacute;lites que se encontrem em &oacute;rbita ou danificar centrais de rede el&eacute;trica na superf&iacute;cie do planeta. Conforme as estimativas, os danos podem chegar a US$ 2 trilh&otilde;es.
<h2>Aviso pr&eacute;vio</h2>
Segundo o ICRAR, apesar de nos encontrarmos a apenas 8 minutos-luz de dist&acirc;ncia do Sol, uma tempestade solar demora aproximadamente 24 horas para viajar atrav&eacute;s da heliosfera e atingir a Terra. O MWA consegue detectar as emiss&otilde;es eletromagn&eacute;ticas e monitorar suas trajet&oacute;rias, permitindo que tenhamos tempo suficiente para redirecionar sat&eacute;lites e tomar as medidas necess&aacute;rias quanto ao fornecimento de energia.
Mas, al&eacute;m de minimizar custos com poss&iacute;veis danos a equipamentos e cortes de energia, o radiotelesc&oacute;pio tamb&eacute;m serviria para que os astr&ocirc;nomos vasculhem o espa&ccedil;o em busca de antigas gal&aacute;xias que jamais foram observadas para, quem sabe, entender quest&otilde;es relacionadas &agrave;s origens do Universo.

thumb-image-2024-02-29T13:57:14.664Z

Radiotelescópio australiano vai monitorar tempestades solares

Imagem de Universidade de Cornell homenageia Carl Sagan com painel de LEDs no site Mega Curioso

Criador da série Cosmos: Uma Viagem Pessoal também foi professor na instituição de ensino.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/47871671024112546.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.architizer.com/en_us/blog/dyn/64384/swirling-installation-by-leo-villareal-pays-homage-to-carl-sagan/#.UK6Yl6CmDww" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Architizer</a>)
A Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, divulgou imagens nesta semana de um painel de LED que foi instalado em seu campus. A pe&ccedil;a homenageia Carl Sagan, o criador da premiada s&eacute;rie &ldquo;Cosmos: Uma Viagem Pessoal&rdquo;, lan&ccedil;ada na d&eacute;cada de 80, e considerado um dos cientistas mais importantes at&eacute; hoje nas &aacute;reas de astronomia e cosmologia.
Sagan tamb&eacute;m lecionou durante boa parte de sua vida na Universidade de Cornell. A homenagem consiste em um painel de LED com 12 mil luzes que, projetadas no c&eacute;u, tornam-se vis&iacute;veis em todo o campus e tamb&eacute;m na cidade de Ithaca, em Nova York. A instala&ccedil;&atilde;o foi criada pelo artista Leo Villareal e &eacute; intitulada &ldquo;Cosmos&rdquo;.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:57:13.411Z

Universidade de Cornell homenageia Carl Sagan com painel de LEDs

Imagem de Confira a vida inteira de uma galáxia em 2 minutos [vídeo] no site Mega Curioso

Reprodução foi criada pela própria NASA e faz uma 'viagem' de 13,5 bilhões de anos.

thumb-image-2024-02-29T13:57:10.936Z

Confira a vida inteira de uma galáxia em 2 minutos [vídeo]

Imagem de Telescópio Hubble 3 será criado para analisar exoplanetas habitáveis no site Mega Curioso

Sistema deve ser capaz de analisar superfícies e atmosferas de planetas distantes até 200 anos-luz da Terra.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/25844760117115223.jpg" alt="" />Conceito do ATLAST (Fonte da imagem: <a href="http://www.stsci.edu/institute/atlast" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/STCI</a>)
Um dos principais telesc&oacute;pios de explora&ccedil;&atilde;o espacial da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">NASA</a> &eacute; o James Webb Space Telescope (tamb&eacute;m conhecido como Hubble 2.0), que s&oacute; vai ser lan&ccedil;ado em 2013. Apesar de haver a previs&atilde;o para &oacute;timos resultados nos 10 anos em que o sistema ficar&aacute; em funcionamento, j&aacute; existem planos para a cria&ccedil;&atilde;o de uma vers&atilde;o ainda mais poderosa.
Estamos falando do ATLAST (Advanced Technology Large-Aperture Space Telescope), que tamb&eacute;m pode ser chamado de Hubble 3.0. O nome foi escolhido devido &agrave; grande abertura das lentes utilizadas, que devem permitir a captura de imagens e an&aacute;lise de exoplanetas em dist&acirc;ncias muito maiores &ndash; fala-se em 200 anos-luz.
Para isso, o ATLAST ter&aacute; um espelho de 16 metros utilizado em sua lente &ndash; quase dez metros maior do que o instalado no James Webb. Al&eacute;m disso, a resolu&ccedil;&atilde;o angular do sistema de captura pode garantir at&eacute; 10 vezes mais qualidade que a atual gera&ccedil;&atilde;o &ndash; e 2 mil vezes mais do que o primeiro Hubble oferecia para a NASA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/25844760117115256.jpg" alt="" />Conceito do ATLAST (Fonte da imagem: <a href="http://www.stsci.edu/institute/atlast" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/STCI</a>)
<h2>Exoplanetas? O que &eacute; isso?</h2>
No t&iacute;tulo desta not&iacute;cia, dissemos que a NASA pretende analisar a atmosfera e a superf&iacute;cie de exoplanetas habit&aacute;veis. Mas o que isso significa? A Ag&ecirc;ncia Espacial Norte-Americana quer descobrir se &eacute; poss&iacute;vel encontrar vida &ndash; ou saber se j&aacute; existiu vida &ndash; em planetas que orbitam estrelas que n&atilde;o sejam o sol. Ou seja, o foco do projeto &eacute; conhecer outros sistemas planet&aacute;rios.
Com a pot&ecirc;ncia do novo telesc&oacute;pio espacial, a NASA pretende analisar espectros em busca de qualquer sinal de vida extraterrestre &ndash; n&atilde;o necessariamente humanoides em civiliza&ccedil;&otilde;es, mas qualquer manifesta&ccedil;&atilde;o animal, vegetal ou mesmo de bact&eacute;rias. A previs&atilde;o &eacute; que o ATLAST &nbsp;seja lan&ccedil;ado entre 2025 e 2035, ficando at&eacute; 20 anos em atividade.
Fonte: <a href="http://dvice.com/archives/2012/10/hubble-30-will.php" target="_blank">Dvice</a> e <a href="http://www.theatlantic.com/technology/archive/2012/10/atlast-the-gargantuan-telescope-designed-to-find-life-on-other-planets/263409/" target="_blank">The Atlantic</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:10.649Z

Telescópio Hubble 3 será criado para analisar exoplanetas habitáveis

Imagem de Foto de eclipse em Marte vai ajudar na pesquisa da NASA no site Mega Curioso

Imagem pode levar à compreensão das mudanças que aconteceram no Planeta Vermelho.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/9/materias/6005740724163152.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
A Curiosity Rover &mdash; sonda que foi enviada para Marte pela NASA &mdash; conseguiu capturar imagens de um eclipse marciano. De in&iacute;cio, pode parecer que cenas como essas n&atilde;o s&atilde;o &uacute;teis, mas o registro vai ajudar os cientistas a estudar a &oacute;rbita das duas luas do planeta, chamadas de Phobos e Deimos.
Com isso, a equipe da ag&ecirc;ncia espacial americana vai ter a chance de descobrir mudan&ccedil;as que ocorreram em Marte, pois eles acreditam que os sat&eacute;lites marcianos foram atra&iacute;dos pela gravidade do Planeta Vermelho &mdash; o que sugere uma estrutura planet&aacute;ria diferente da atual.
Dessa maneira, os cientistas v&atilde;o tentar entender o que aconteceu em Marte desde a &ldquo;chegada&rdquo; da Phobos e da Deimos. Al&eacute;m disso, as duas luas apresentam &oacute;rbitas inconstantes, sendo que a primeira provavelmente vai ser destru&iacute;da pela atmosfera do Planeta Vermelho em um futuro distante.
Fonte: <a href="http://www.alaskadispatch.com/article/eclipse-photos-nasa-rover-help-uncover-mars-mysterious-interior" target="_blank">AlaskaDispatch</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:08.865Z

Foto de eclipse em Marte vai ajudar na pesquisa da NASA

Imagem de Via Láctea ainda está se recuperando de um misterioso impacto no site Mega Curioso

Cientistas afirmam que um grande evento ocorrido há 100 milhões de anos modificou muitos comportamentos do universo.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/7/materias/7739905243184319.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.latimes.com/news/science/sciencenow/la-sci-sn-milky-way-fermilab-dark-matter-galaxy-impact-20120628,0,3068753.story" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Randy Halverson/Associated Press</a>)
Para aqueles que est&atilde;o preocupados com as consequ&ecirc;ncias de um poss&iacute;vel impacto da nossa vizinha, a gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, com a Via L&aacute;ctea em um futuro distante, aqui vai uma not&iacute;cia para que voc&ecirc; possa colocar as coisas em perspectiva: nossa gal&aacute;xia ainda est&aacute; se recuperando de um duro golpe que sofreu h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos.
Cientistas do Fermilab analisaram cerca de 300 mil estrelas catalogadas pelo Sloan Digital Sky Survey, que j&aacute; mapeou pelo menos 35% das &aacute;reas conhecidas da gal&aacute;xia, e notaram algo pouco comum: algumas estrelas pr&oacute;ximas, nas partes norte e sul da Via L&aacute;ctea, est&atilde;o fora de sincronia umas com as outras.
<h2>Causas e consequ&ecirc;ncias</h2>
As estrelas giram ao redor do disco achatado da Via L&aacute;ctea a cerca de 220 km/s, com pequenos movimentos de cima para baixo a cerca de 20 a 30 km/s. O movimento dessas estrelas deveria ser sim&eacute;trico, mas n&atilde;o foi isso que os cientistas perceberam.
Para eles, a explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que a Via L&aacute;ctea teria sofrido um forte impacto h&aacute; pelo menos 100 milh&otilde;es de anos e esses movimentos n&atilde;o sincronizados nada mais s&atilde;o do que uma reverbera&ccedil;&atilde;o desse impacto. Embora ainda n&atilde;o se saiba quais s&atilde;o as causas da colis&atilde;o, a descoberta leva os pesquisadores a duas constata&ccedil;&otilde;es.
A primeira delas &eacute; a de que somos capazes de sobreviver a um impacto, mesmo que ele venha a acontecer somente daqui a 4 bilh&otilde;es de anos. J&aacute; a segunda, e muito mais interessante para a ci&ecirc;ncia, &eacute; a possibilidade de estudar na atualidade o que um impacto como esse pode causar nos planetas envolvidos.
Fonte: <a href="http://www.latimes.com/news/science/sciencenow/la-sci-sn-milky-way-fermilab-dark-matter-galaxy-impact-20120628,0,3068753.story">LA Times</a>

thumb-image-2024-02-29T13:57:01.164Z

Via Láctea ainda está se recuperando de um misterioso impacto

Imagem de Primeira nave particular parte com destino à Estação Internacional no site Mega Curioso

Falcon 9 da SpaceX deve chegar à ISS nesta sexta-feira para realizar o reabastecimento da ISS.

thumb-image-2024-02-29T13:56:57.140Z

Primeira nave particular parte com destino à Estação Internacional

Imagem de ChronoZoom: a história do universo em uma única página no site Mega Curioso

Projeto reúne informações sobre o universo inteiro em uma interface belíssima.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/71764545127101828.jpg" alt="" width="560" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.chronozoomproject.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ChronoZoom</a>)
Um novo projeto da Microsoft Research est&aacute; impressionando internautas e membros da imprensa internacional. O ChronoZoom traz um resumo &ndash; bastante completo &ndash; da hist&oacute;ria do universo. Isso significa um per&iacute;odo de 14 bilh&otilde;es de anos (desde a forma&ccedil;&atilde;o das primeiras supernovas) mostrados em uma interface muito bonita.
Utilizando o bot&atilde;o de rolagem do mouse, voc&ecirc; pode aplicar zoom nas imagens para obter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre cada um dos per&iacute;odos que estiver sendo mostrado na tela &ndash; com ilustra&ccedil;&otilde;es, v&iacute;deos e fotografias muito interessantes. O projeto ainda n&atilde;o foi completamente conclu&iacute;do, sendo que a comunidade envolvida est&aacute; coletando mais informa&ccedil;&otilde;es para aplicar ao ChronoZoom.
Caso tenha se interessado, voc&ecirc; pode <a href="http://www.chronozoomproject.org/" target="_blank">clicar sobre este link</a> para acessar o site do ChronoZoom. Mas &eacute; recomendado que isso n&atilde;o seja feito em um momento em que muitas tarefas estejam aguardando conclus&atilde;o. O motivo? &Eacute; muito f&aacute;cil se empolgar e passar horas descobrindo novas informa&ccedil;&otilde;es sobre o universo.

Cosmologia

Novidades