Esses casos de contrabando de animais revelam os extremos da criatividade — e da ignorância — humana.

O tráfico de animais é uma atividade ilegal que causa danos irreparáveis à fauna global, prejudicando ecossistemas inteiros e colocando em risco a sobrevivência de muitas espécies. Apesar da seriedade do tema, alguns casos de contrabando são tão peculiares que parecem saídos de roteiros de comédia absurda.Essas cinco histórias revelam as tentativas mais engenhosas (e por vezes ridículas) de passar despercebido pelas autoridades. Prepare-se para rir, se indignar e refletir sobre as consequências dessa prática criminosa.<h2>1. Peixes em uma saia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27183053154230.jpg" alt="Mulher tentou esconder peixes vivos na saia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Mulher tentou esconder peixes vivos na saia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Imagine estar em um aeroporto e perceber barulhos estranhos vindo de alguém na fila. Foi o que aconteceu em 2005, quando uma mulher australiana tentou esconder 51 peixes exóticos, incluindo o ameaçado aruanã asiático, em sua saia. Enquanto caminhava pelo aeroporto de Melbourne, os movimentos dos peixes denunciaram o plano.A mulher acabou multada e condenada a serviço comunitário, mas o mais trágico foi o destino dos peixes: para evitar contaminações, eles foram sacrificados. É difícil decidir o que é mais chocante: a ideia em si ou o fato de ela realmente acreditar que funcionaria.<h2>2. Cobras nas calças</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27183245239232.jpg" alt="Homem levou mais de 100 cobras nas calças. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Homem levou mais de 100 cobras nas calças. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A coragem (ou loucura) de algumas pessoas é de tirar o fôlego. Em julho de 2024, um homem em Hong Kong tentou contrabandear nada menos que 104 cobras escondidas nos bolsos e nas pernas de suas calças.Se a ideia de carregar répteis perigosos no corpo já parece insana, imagine o desconforto das cobras! Para piorar, algumas eram venenosas, aumentando o risco para todos. Um plano que só pode ser descrito como mortalmente estúpido.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125087-as-6-maiores-cobras-e-serpentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 6 maiores cobras e serpentes do mundo</a></li></ul><h2>3. Beija-flores na virilha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27183454503234.jpg" alt="Homem escondeu beija-flores na virilha, mas foi flagrado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Homem escondeu beija-flores na virilha, mas foi flagrado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 2011, na Guiana Francesa, um homem holandês tentou inovar ao esconder beija-flores vivos em sua virilha. Sim, você leu certo. Ele usou pequenos panos para enrolar os pássaros e os colocou em bolsos improvisados na roupa.A operação foi interrompida rapidamente, mas o que não foi esclarecido é: como ele achou que isso ia dar certo? Pior, o desconforto das aves nessa história absurda mostra o quão desumanos os contrabandistas podem ser.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118355-8-fatos-curiosos-sobre-o-beija-flor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">8 fatos curiosos sobre o beija-flor</a></li></ul><h2>4. Macaco sedado em voo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27183612353235.jpg" alt="Mulher fingiu que o macaco sob sua blusa era apenas sua barriga. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Mulher fingiu que o macaco sob a blusa era apenas sua barriga. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Contrabandistas têm uma fixação por voos internacionais. Em 2007, uma mulher tentou disfarçar um macaco rhesus sob a blusa, fingindo que ele era... uma protuberância natural.Durante o voo de Bangkok para os EUA, o animal sedado começou a chamar atenção, e o truque foi descoberto. O macaco, felizmente, foi levado a um centro de resgate. Já a criminosa, bem, ganhou uma passagem para a prisão.<h2>5. Tartarugas na caixa de doces</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/27/27183754545236.jpg" alt="Homem escondeu tartarugas em caixa de doces. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Homem escondeu tartarugas em caixa de doces. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Se você acha que nada mais te surpreende, aqui vai: em 2019, um homem foi preso ao tentar levar três tartarugas marroquinas escondidas em uma caixa de confeitaria. Ele ainda alegou que os animais eram "de chocolate".<ul><li>Veja:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119083-tartarugas-de-chocolate-existe-mesmo-um-jeito-certo-de-come-las.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tartarugas de chocolate: existe mesmo um jeito certo de comê-las?</a></li></ul>Spoiler: a criatividade não foi suficiente para enganar ninguém. As tartarugas foram resgatadas, e o contrabandista acabou sem sobremesa... e sem liberdade.

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5 casos surreais de tráfico de animais

A famosa prisão de Alcatraz foi o cárcere de criminosos conhecidos.

A prisão federal de Alcatraz funcionou entre 1934 e 1963, e era vista como uma das mais temidas dos Estados Unidos. Uma das razões era a sua localização: como ela ficava no meio da Baía de São Francisco, cercada por águas agitadas e geladas, era praticamente impossível fugir de lá.Mesmo assim, 36 prisioneiros tentaram – e três deles conseguiram. Foi em 11 de junho de 1962 que Frank Morris e os irmãos John e Clarence Anglin conseguiram escapar de suas celas e remar para a baía em uma jangada improvisada.&nbsp;Ao total de seu tempo de funcionamento, Alcatraz reuniu vários criminosos famosos que passaram uma temporada por lá. A seguir você descobre quais foram os mais conhecidos.<h2>1. Al Capone</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/13/13233659136001.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Al Capone teve uma passagem tranquila em Alcatraz. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Sim, o famoso gângster de Chicago esteve por lá. Al Capone ficou conhecido por chefiar a Chicago Outfit, uma família criminosa proeminente na cidade. Ele se tornou querido pela população local porque fazia obras de caridade, mas a polícia o prendeu especificamente por sonegação fiscal em 1931. Capone foi sentenciado a 11 anos na prisão federal.A pena iniciou a ser cumprida em Atlanta, mas logo ele foi transferido para Alcatraz em 1934. Al Capone vivia na Cela 181 e tocava banjo na banda da prisão. Seus anos por lá foram tranquilos, com exceção de um episódio ocorrido em 1936, quando o mafioso foi esfaqueado pelo companheiro de cela James Lucas. O homem o feriu nas costas com uma tesoura.No seu último ano passado em Alcatraz, Al Capone era cuidado pelos médicos porque a sífilis estava atacando o seu cérebro. Por fim, ele foi solto em liberdade condicional em 1939.<h2>2. George ‘Machine Gun’ Kelly&nbsp;</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22193702810265.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>George ‘Machine Gun’ Kelly era zombado pelos outros prisioneiros. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>George “Machine Gun” Kelly era um gângster do Tennessee. Seu apelido foi dado por conta de sua arma favorita, uma submetralhadora Thompson. Sua atuação se deu principalmente no contrabando de bebidas durante a Lei Seca, mas seu crime mais famoso foi o sequestro do magnata do petróleo Charles Urschel em julho de 1933.&nbsp;<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121869-alcatraz-como-era-a-vida-na-penitenciaria-que-ninguem-escapava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como era a vida na penitenciária que ninguém escapava</a></li></ul>Por causa desse último crime, Kelly foi condenado à prisão perpétua e levado para Alcatraz entre os anos de 1934 a 1951. De acordo com o arquivo do seu caso, ele foi transferido para lá, pois era um criminoso famoso, já que seria um escândalo nacional se ele escapasse da prisão.Durante seus 17 anos na penitenciária, outros prisioneiros de Alcatraz o chamavam de “Pop Gun Kelly” em referência a um brinquedo infantil, sugerindo que ele não era tão perigoso quanto se pintava. Em 1951, Kelly foi transferido de Alcatraz e morreu de ataque cardíaco enquanto ainda estava preso.<h2>3. Frank Morris, Clarence Anglin e John Anglin</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/22/22194135436270.jpg" alt="x"><figcaption>Clarence Anglin foi um dos irmãos que escapou de Alcatraz. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nesta lista entra também os nomes dos três fugitivos que conseguiram sair de lá. Frank Morris, Clarence Anglin e John Anglin escaparam de Alcatraz em 1962, o que foi um choque para o país inteiro, já que eles nunca mais foram encontrados.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127411-4-curiosidades-sobre-a-famosa-prisao-de-alcatraz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4 curiosidades sobre a famosa prisão de Alcatraz</a></li></ul>Frank Morris e os irmãos Anglin viviam em celas próximas, o que possibilitou que eles planejassem uma ousada fuga. Em 12 de junho de 1962, os guardas da prisão descobriram cabeças de bonecos nas camas dos três homens quando foram checar as celas.Mais tarde, descobriu-se os três haviam escapado por meio das saídas de ar. Em seguida eles subiram no telhado, desceram por um cano, foram até a água e lançaram uma jangada improvisada que haviam construído com capas de chuva de borracha.Dias mais tarde, pedaços de borracha e um remo apareceram em uma ilha próxima nos dias após a fuga, mas nenhum dos três homens foi encontrado. É bem possível que eles tenham se afogado, mas há teorias de que os prisioneiros de Alcatraz sobreviveram e passaram o resto de suas vidas escondidos.<h2>4. Bumpy Johnson</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/13/13233630830000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>&nbsp;“Bumpy” Johnson morreu logo depois ser solto. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Ellsworth Raymond “Bumpy” Johnson era um grande chefe da máfia do Harlem. Em 1952, ele foi preso por participar de uma conspiração para vender heroína. Acabou sentenciado a 15 anos atrás das grades, e a maior parte deles foi passado em Alcatraz.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/43267-10-maiores-mafias-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 10 maiores máfias do mundo</a></li></ul>Há algumas teorias de que ele teria ajudado Frank Morris, Clarence Anglin e John Anglin a fazer sua fuga em 1962. Por fim, Johnson foi solto em liberdade condicional em 1963, após 11 anos de prisão. Ele foi recebido no Harlem como um rei, mas acabou morrendo de ataque cardíaco apenas cinco anos depois.

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Conheça 4 dos prisioneiros mais famosos de Alcatraz

Robert Berdella foi condenado por ter raptado, torturado e matado seis homens.

Robert Berdella foi um&nbsp;serial killer&nbsp;com um histórico tenebroso. Não por acaso, ele ficou conhecido como “Açougueiro de Kansas City", por ter torturado, matado e desmembrado seis homens entre 1984 e 1987.Berdella simplesmente ultrapassou os limites do que se acreditava que um ser humano era capaz de fazer. Para completar, ele manteve um arquivo sinistro no qual documentava detalhes de todos os seus crimes.<h2>A história de Robert Berdella</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29190201138282.jpg" alt="Robert Berdella cometia seus crimes em sua própria casa. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)"><figcaption>Robert Berdella cometia seus crimes em sua própria casa. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nascido no estado do Ohio em 1949, Robert Andrew Berdella Jr. cresceu em uma família católica muito religiosa. No entanto, ele era extremamente solitário e sofria bullying por conta de seus óculos de lentes grossas e problemas na falha. Até o pai o provocava por não ser tão atlético quanto o irmão.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/a-triste-historia-de-christina-grimmie-a-cantora-morta-por-um-fa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a triste história de Christina Grimmie, a cantora morta por um fã</a></li></ul>Ao crescer, Berdella descobriu que era gay. o que foi lhe trazendo mais autoconfiança. Um filme também impactou muito a sua vida: O Colecionador, de 1965. O longa fala de um homem que persegue e sequestra uma jovem, mantendo-a em cativeiro em seu porão.Aparentemente, foi esse filme que acendeu algo estranho dentro de Berdella. Depois de se formar no ensino médio, ele se matriculou no Kansas City Art Institute, no Missouri. Foi nessa época que ele se envolveu com drogas e passou a torturar animais.Logo mais, Berdella passou a vender antiguidades para ganhar um dinheiro extra. Ele montou então um estande em um mercado de pulgas. Seria lá que ele iria conhecer a sua primeira vítima: um jovem de 19 anos chamado Jerry Howell.<h2>Os crimes de Robert Berdella</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29190021324281.jpg" alt="Pelos seus crimes, Robert Berdella foi condenado à prisão perpétua. (Fonte: Vocal Media / Reprodução)"><figcaption>Pelos seus crimes, Robert Berdella foi condenado à prisão perpétua. (Fonte: Vocal Media / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em julho de 1984, Robert Berdella se ofereceu para levar o jovem a um show. No caminho, ele drogou Howell, e levou para sua casa, onde o amarrou em sua cama. Nas 28 horas seguintes, a vítima foi torturada e agredida sexualmente com objetos. Ele por fim se asfixiou em seu próprio vômito e na mordaça que havia sido colocada em sua boca.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/quem-foi-andrew-cunanan-o-serial-killer-que-assassinou-giani-versace" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quem foi Andrew Cunanan, o&nbsp;serial killer que assassinou Giani Versace</a></li></ul>Depois disso, Berdella cometeu outro ato terrível: ele pendurou o corpo de Howell no seu porão e drenou todo o sangue. Na sequência, cortou os membros, colocou-os em sacos de lixo e jogou os sacos na rua. Enquanto fazia isso, Berdella fazia anotações muito detalhadas sobre a tortura que infligiu à vítima.Em 1985, ele encontraria uma nova vítima, mais uma vez um moço, com 20 anos. O método foi o mesmo: drogá-lo, amarrá-lo e torturá-lo sexualmente antes de matá-lo. Mas ele aumentou ainda mais o sofrimento do jovem com novas torturas. A cada nova vítima, Robert Berdella acrescentava novas nuances de terror em seus assassinatos.As mortes continuaram até 1988, e só se encerrou quando Berdella sequestrou Christopher Bryson, um profissional do sexo de 22 anos. Bryson também foi amarrado e sofreu quatro dias de estupro e tortura antes de conseguir se libertar de suas amarras enquanto seu algoz estava trabalhando. Ele queimou as cordas usando uma caixa de fósforos que Berdella havia deixado acidentalmente nas proximidades.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/quem-foram-as-vitimas-de-jack-o-estripador" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quem foram as vítimas de Jack, o Estripador?</a></li></ul>O homem conseguiu fugir nu com uma coleira de cachorro no pescoço. Ele pulou do segundo andar e quebrou o pé na queda, mas mesmo assim conseguiu correr e entrar em contato com a polícia. Quando os investigadores chegaram à casa de Robert Berdella, encontraram achados terríveis: dois crânios humanos, vértebras, envelopes cheios de dentes, uma motosserra ensanguentada e 334 fotos Polaroid tiradas de suas vítimas.Junto a esses itens, foram coletados registros de suas sessões de tortura que foram feitas com cada uma de suas vítimas. Robert Berdella acabou sendo condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional, mas morreu de ataque cardíaco na Penitenciária Estadual do Missouri em 8 de outubro de 1992. Ele tinha 43 anos e havia completado apenas quatro anos de sua pena.&nbsp;

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Conheça a terrível história do “Açougueiro de Kansas City"

No século 19, o golpista escocês Gregor MacGregor fez uma verdadeira fortuna ao vender pedaços de terra na fabulosa, e inventada, ilha de Poyais. 

Daniel Crouch, um renomado negociante de livros e mapas raros, encontrou em seu acervo um mapa inusitado do século 19. Esse mapa, que desenha em detalhes o fictício Reino de Poyais, foi criado por Gregor MacGregor, um escocês audacioso que enganou centenas de pessoas com uma história impressionante. "O primeiro que você precisa saber sobre Gregor MacGregor é que seu nome soa improvável", disse Crouch. "O segundo é que sua história é ainda mais improvável, mas, acredite, tudo que vou contar é verdade."<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128537-conheca-o-mapa-que-preve-o-destino-da-terra-em-250-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça o mapa que prevê o destino da Terra em 250 milhões de anos</a></li></ul>O mapa ilustra um país tropical e paradisíaco, localizado entre a Nicarágua e Honduras, com cidades portuárias e florestas densas, margeando as águas azuis do Caribe. Era uma imagem de sonho, atraente para quem procurava uma nova vida. O problema? Poyais nunca existiu. No entanto, o mapa e as promessas de MacGregor convenceram centenas de pessoas a investir fortunas no que seria um dos maiores golpes da história.<h2>Um paraíso inventado</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/03/03115401629010.jpg" alt="Mapa de Poyais de 1820 foi usado para enganar centenas de pessoas. (Fonte: Daniel Crouch/Divulgação)"><figcaption>Mapa de Poyais de 1820 foi usado para enganar centenas de pessoas. (Fonte: Daniel Crouch/Divulgação)</figcaption></figure></figure>A ideia de Poyais surgiu após uma série de eventos peculiares na vida de MacGregor. Ele já havia acumulado certa reputação, inclusive lutando como mercenário ao lado do revolucionário Simón Bolívar na América do Sul. Em uma de suas aventuras, MacGregor conquistou uma pequena ilha na Flórida, mas, em vez de defendê-la, ele passou a inventar bandeiras, selos e até uma moeda local. A experiência em Amelia Island pareceu acender sua imaginação. Foi então que ele voltou para Londres e pensou: "Talvez eu possa criar um país."<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120869-6-golpes-de-viagem-mais-comuns-contra-turistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 golpes de viagem mais comuns contra turistas</a></li></ul>MacGregor apresentou Poyais como um reino tropical sob seu comando, o cacique, com vastas florestas e terras férteis, habitado por nativos amistosos e com rios onde se podia encontrar ouro. Com um talento notável para criar detalhes, ele desenvolveu um guia fictício do país e até mesmo moedas de Poyais, que os colonos poderiam adquirir. No auge do golpe, ele convenceu sete navios cheios de escoceses a partirem para essa terra prometida, acreditando que lá encontrariam prosperidade.Crouch conta que, ao desembarcarem, os colonos encontraram apenas a selva inóspita e passaram dois anos tentando sobreviver nas condições adversas. Cerca de 250 pessoas embarcaram em busca do sonho em Poyais, mas apenas 40 voltaram. Mesmo com essa experiência, alguns ainda defendiam MacGregor, acreditando que o fracasso se devia a um erro de localização, e não a uma farsa.<h2>O golpe de Poyais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/03/03115641912011.jpg" alt="Após ter lutado na América do Sul, Gregor MacGregor voltou para a Europa clamando ser cacique de território na América Central. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Após ter lutado na América do Sul, Gregor MacGregor voltou para a Europa clamando ser cacique de território na América Central. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>Como um mestre da ilusão, MacGregor sabia como manipular mapas e criar detalhes convincentes. Sua inspiração pode ter vindo de uma obra cartográfica de Thomas Jeffreys, o The West Indian Atlas, onde, curiosamente, aparece o nome “Poyais” em uma edição. “Por sorte, eu tinha uma cópia por perto quando recebi esse mapa”, comenta Crouch. “É muito raro. Ao abrirmos, lá estava, no mapa de Honduras. Obviamente um erro, mas MacGregor aproveitou disso.”<ul><li>Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/por-que-o-animal-nacional-da-escocia-e-um-unicornio" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o animal nacional da Escócia é um unicórnio?</a></li></ul>A engenhosidade de MacGregor não encontrou barreiras geográficas. Quando as autoridades britânicas começaram a suspeitar,&nbsp;ele levou a fraude a Paris, onde arrecadou cerca de 300 mil euros antes de ser acusado de fraude em 1826. Eventualmente, ele conseguiu escapar do julgamento e acabou voltando a Londres, onde continuou aplicando suas mentiras.Depois de anos enganando investidores, MacGregor se retirou da vida pública e faleceu em Caracas, aos 58 anos — ainda com uma considerável fortuna. Hoje, o mapa de Poyais é uma das relíquias da coleção de Daniel Crouch, que inclui outros mapas fictícios, como os de Atlântida e da Terra Média de Tolkien.&nbsp;

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Poyais: a história do país fictício criado por um grande golpista

Os vigaristas sempre existiram, mas alguns deles inscreveram seus nomes na história.

Alguém poderia dizer, não sem alguma razão, que todo mundo hoje finge alguma coisa. Tudo está ficando mais complexo, e a internet colabora ainda mais para essa difusão de personas falsas (e perfeitas) nas redes sociais.Mas algumas pessoas são verdadeiras profissionais no fingimento. Falamos aqui de impostores que usam truques para tirar vantagens dos outros, sem a menor culpa. E, na história, tivemos alguns golpistas, vigaristas e charlatões que se tornaram bem conhecidos.<h2>1. Barão de Münchhausen</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05222513411008.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O Barão de Münchhausen chegou a batizar um distúrbio psicológico com o seu nome. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Um dos "vigaristas" mais lendários da história é o Barão de Münchhausen, um sujeito que nasceu na Alemanha em 1720 e passou o resto do século 18 consolidando mitos em torno do seu nome.Na verdade, o Barão era um grande contador de histórias – ele simplesmente gostava da atenção que recebia quando fazia isso. Então começou a espalhar histórias malucas que teriam acontecido com ele na guerra, mas nenhuma delas era verdadeira. No entanto, os moradores locais acreditaram nas suas façanhas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/munchausen-o-barao-mentiroso-que-deu-nome-a-uma-sindrome" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Münchhausen, o barão mentiroso que deu nome a uma síndrome</a></li></ul>Muitas pessoas foram grandes fabuladoras, mas o diferencial do Barão de Münchhausen é que suas histórias passaram a ser registradas por autores e tradutores alemães. Com o tempo, ele se tornou praticamente virando um personagem de ficção e até emprestou seu nome a um distúrbio de saúde: chama-se de Síndrome de Münchhausen o transtorno mental que se caracteriza pela simulação de sintomas físicos ou psicológicos.<h2>2. Natwarlal</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05222648346011.jpg" alt="(Fonte: India Times / Reprodução)"><figcaption>Natwarlal cometeu a façanha de "vender" o Taj Mahal. (Fonte: India Times / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O indiano Natwarlal é um dos mais conhecidos vigaristas de todos os tempos. Nascido em 1913, ele recebeu o nome de Mithilesh Kumar Srivastava. Mas os primeiros anos de sua vida são obscuros, por conta das mentiras que ele contava.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106646-as-5-dicas-para-nao-cair-em-golpes-na-pascoa-e-nunca-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 5 dicas para não cair em golpes na Páscoa — e nunca mais</a></li></ul>O que se sabe sobre Natwarlal é que foi preso pelo menos dez vezes depois de enganar pessoas para obter dinheiro. Aparentemente, ele passou para trás até um guarda enquanto estava preso em 1957, fazendo-o entregar a ele seu uniforme para que pudesse sair livremente da cadeia. Quando foi coletar o suborno, o guarda descobriu que o dinheiro recebido era falso.Mas a história mais conhecida sobre Natwarlal é que ele supostamente vendeu o Taj Mahal — e três vezes! Ele se disfarçou de funcionário do governo e enganou compradores ricos, embolsando o seu dinheiro.<h2>3. Mary Carleton</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/05/05222745972012.jpg" alt="(Fonte: Collection Images / Reprodução)"><figcaption>Mary Carleton enganava homens dizendo que era uma princesa. (Fonte: Collection Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Mary Carleton nasceu em Canterbury, na Inglaterra, por volta de 1635. Ao se tornar adulta, ela começou a praticar golpes. Passando-se por uma princesa alemã, ela enganava homens mais velhos para roubá-los. Sua primeira fraude documentada ocorreu em 1660, quando Carleton foi acusada de bigamia por se casar novamente com um homem rico enquanto seu primeiro marido ainda estava vivo.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117136-conheca-3-vigaristas-famosos-que-enganaram-muita-gente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3 vigaristas famosos que enganaram muita gente</a></li></ul>Anos mais tarde, ela voltou a Londres dizendo novamente que era uma princesa alemã, e convenceu a elite londrina de que tudo era verdade. Seu disfarce fez com que ela se casasse com um escrivão e nobre chamado John Carleton. Quando o marido descobriu a farsa, ela o acusou de também ter fingido ser um lorde. O que não era verdade, mas mesmo assim funcionou.Mary Carleton não parou de praticar golpes, e acabou morta na forca com apenas 30 anos, após ser considerada culpada de várias outras fraudes de alto nível.<div itemprop="video"><h2 data-src="https://listverse.com/wp-content/plugins/wp-youtube-lyte-main/lyteCache.php?origThumbUrl=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FYb1EDQGzk50%2Fhqdefault.jpg">4. Gregor MacGregor</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/06/06213753903392.jpg" alt="(Fonte: Historic UK / Reprodução)"><figcaption>Gregor MacGregor inventou um país para vender pedaços de terra. (Fonte: Historic UK / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O escocês Gregor MacGregor pode ser considerado um golpista bem descarado. Nascido no fim do século 18, ele se tornou um soldado e viajou pelo mundo. Quando retornou para a Europa, começou a enganar as pessoas para tirar dinheiro delas.&nbsp;Ele fazia isso de um jeito muito cara de pau: dizia para os seus compatriotas que havia descoberto em suas viagens uma rica nação insular chamada Poyais. Ele se declarava como o príncipe desse local, e que tinha acesso a todos os tipos de riqueza vindos de lá.Mais do que isso: MacGregor chegou a criar mapas, dinheiro e bandeira falsos de Poyais! E por incrível que pareça, alguns londrinos compraram alguns pedaços de terra do país que nunca existiu.</div>

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Os 4 maiores impostores da história

Conheça a história do assassino em série que aterrorizou a Alemanha.

No início do século 20, a Alemanha foi tomada pelo terror diante dos crimes brutais de Peter Kürten, o “Vampiro de Düsseldorf”. Com uma crueldade perturbadora, ele não apenas matava, mas também torturava e bebia o sangue de algumas de suas vítimas, deixando a cidade em pânico. Mas, o que levou Kürten a se tornar um dos assassinos mais cruéis da história?<h2>Infância e primeiros crimes</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/09/09190253983005.jpg" alt="Peter Kürten vivenciou uma infância marcada pela violência do pai alcoólatra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Kürten vivenciou uma infância marcada pela violência do pai alcoólatra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Peter Kürten nasceu em uma família muito pobre na Alemanha, onde sua infância foi marcada por abusos e violência. Seu pai, um alcoólatra abusivo, frequentemente agredia a família e obrigava os filhos a presenciarem atos inapropriados.Desde cedo, Kürten desenvolveu comportamentos perturbadores e, ainda menino, já dava sinais de tendências violentas. Ele chegou a afirmar, mais tarde, que aos nove anos teria cometido seu primeiro assassinato, afogando dois colegas de escola.Na adolescência, ele fugiu de casa, mas a violência e o crime o acompanharam. Kürten passou grande parte de sua juventude e vida adulta em prisões, respondendo por roubos, incêndios criminosos e agressões sexuais.Sua permanência atrás das grades, no entanto, só pareceu intensificar suas fantasias de violência e controle. Ao ser libertado em 1913, suas tendências sombrias tomaram um novo rumo.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/serial-killers-e-psicopatas/100745-quem-sao-os-serial-killers-e-o-que-os-diferencia-dos-outros-assassinos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quem são os serial killers e o que os diferencia dos outros assassinos?</a></li></ul><h2>A escalada de crimes</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/09/09190433963006.jpg" alt="Christine Klein, a primeira vítima de Peter Kürten. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>Christine Klein, a primeira vítima de Kürten. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Após sair da prisão, Kürten começou a cometer crimes mais violentos, incluindo o assassinato brutal de uma menina de 10 anos, seu primeiro grande ataque. Após uma breve passagem pelo exército, ele desertou e voltou à prisão. Mais tarde, casou-se e tentou aparentar uma vida normal, mas logo retornou ao crime, acumulando acusações de agressão e violência.Em 1929, seus ataques se intensificaram, marcando o início de seu reinado de terror e consolidando sua reputação como o "Vampiro de Düsseldorf". Ele atacava suas vítimas — a maioria crianças — com facas, tesouras e martelos, e em alguns casos, bebia o sangue delas.<ul><li>Conheça:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118127-caso-vampiro-de-niteroi-o-serial-killer-que-matou-14-criancas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caso Vampiro de Niterói: o serial killer que matou 14 crianças</a></li></ul>Kürten parecia tirar prazer do terror que causava e até retornava às cenas dos crimes, misturando-se aos moradores locais para ouvir o impacto de suas ações. Em uma de suas cartas para a polícia, chegou a incluir um mapa indicando o local onde havia deixado uma de suas vítimas.Ele finalmente foi preso em 1930, depois que uma de suas vítimas sobreviveu e conseguiu identificá-lo. Durante seu julgamento, Kürten confessou seus crimes e deu detalhes horripilantes sobre os assassinatos, o que chocou a população e os especialistas na época. Ele foi condenado à morte e executado por guilhotina em 2 de julho de 1931.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/89108-23-declaracoes-chocantes-feitas-por-serial-killers.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">23 declarações chocantes feitas por serial killers</a></li></ul>Suas últimas palavras chocaram todos os presentes. Antes de deitar a cabeça na guilhotina, ele teria perguntado friamente: “Diga-me, depois que minha cabeça for cortada, ainda vou ser capaz de ouvir, pelo menos por um momento, o som do meu próprio sangue jorrando do meu pescoço? Esse seria um prazer para acabar com todos os prazeres.”&nbsp;

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Peter Kürten: o assassino cruel conhecido como o ‘Vampiro de Düsseldorf’

Larry Ray se instalou no apartamento que a filha morava e submeteu suas colegas a abusos de todos os tipos.

Esta é uma das mais bizarras histórias de culto que você vai ler. Ela fala de um homem chamado Larry Ray que, em 2010, mudou-se para o dormitório de sua filha no Sarah Lawrence College, uma faculdade localizada em Nova York. Ele conseguiu fazer amizade com as colegas de quarto dela, que adoravam ouvir suas histórias.Só que, em pouco tempo, Larry Ray começou a realizar uma verdadeira lavagem cerebral nas estudantes da faculdade, passando a se tornar uma espécie de um movimento que ficou conhecido como o "culto Sarah Lawrence".<h2>A história de Larry Ray</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/06/06221646103402.jpg" alt="(Fonte: Vanity Fair / Reprodução)"><figcaption>Larry Ray começou a enganar pessoas ainda na casa dos 20 anos. (Fonte: Vanity Fair / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Larry Ray era, na verdade, um golpista. Quando tinha 20 anos, ele começou a trabalhar em Wall Street, apesar de não ter diploma universitário. Ray mentia frequentemente sobre seu histórico para as pessoas. Ao chegar no Sarah Lawrence College, ele difundiu a história de que era um fuzileiro naval. De fato, ele havia servido na Força Aérea no início dos anos 1980 — mas apenas por 19 dias.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/conheca-4-dos-cultos-mais-perigosos-que-ja-existiram" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça 4 dos cultos mais perigosos que já existiram</a></li></ul>Em 1988, Ray se casou com uma mulher chamada Teresa, com quem teve uma filha, Talia. Mas em 2004, Teresa pediu o divórcio. Larry Ray então usou a filha para acusar a ex-mulher de abuso infantil, o que causou muitos problemas na batalha pela custódia da menina.Anos mais tarde, uma reportagem da New York Magazine traria uma avaliação psicológica de Larry Ray que dizia que “a dinâmica de sua personalidade é tão configurada que ele é capaz de manipular e controlar quase qualquer situação em que se encontre”. Ele, inclusive, tinha condenações anteriores na justiça (incluindo por violência doméstica) e foi solto em 2010.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120571-por-que-uma-pessoa-entra-para-um-culto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que uma pessoa entra para um culto?</a></li></ul>Como não tinha lugar para ficar, Larry Ray começou a dormir no sofá do dormitório que sua filha Talia dividia com colegas no campus do Sarah Lawrence College. Muito simpático e acolhedor, logo as amigas de Talia começaram a confiar nele para falar sobre qualquer problema que estivessem enfrentando.<h2>A terrível história do "culto Sarah Lawrence"</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/06/06221742742403.jpg" alt="O culto criado por Larry Ray virou até história de filme, protagonizado por Billy Zane."><figcaption>O culto criado por Larry Ray virou até história de filme, protagonizado por Billy Zane. (Fonte: MLive / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em pouco tempo, Ray já estava controlando todo o apartamento, determinando o que elas comiam, com quem falavam e quando iam para a cama. Mais o mais perturbador é que começou a promover "sessões de terapia" com as estudantes, convencendo-as nesses momentos de que elas haviam sido abusadas quando eram crianças.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127631-por-que-o-abuso-verbal-em-criancas-deve-ser-levado-muito-a-serio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o abuso verbal em crianças deve ser levado muito a sério?</a></li></ul>O chamado "culto Sarah Lawrence" foi crescendo e se tornando mais perigoso. Ray forçava as vítimas a fazerem trabalhos manuais, para depois alegar que o serviço estava mal feito e que elas deveriam pagar a ele. Uma mulher chamada Claudia Drury foi convencida a trabalhar na prostituição sete dias por semana para pagá-lo de volta. Ela acabou entregando a Ray US$ 2,5 milhões.Larry Ray mantinha o controle das "seguidoras" por meio da privação de sono e por filmá-las em atos sexuais que mantinham com ele, e cujas filmagens eram usadas posteriormente para fazer chantagem. Ray ainda gravou a si mesmo sendo interrogado pelas vítimas sobre como coisas que nunca haviam acontecido, gerando registros de confissões falsas.Todo esse "culto" – que envolvia tráfico sexual, extorsão e abuso físico – continuaram por quase uma década. O caso chegou ao fim quando uma mulher chamada Raven, que era amiga de Claudia Drury, descobriu um site que Ray havia criado para chantageá-la. Raven então entrou em contato com um colega da Sarah Lawrence, que denunciou a história para a New York Magazine.&nbsp;Assim que a matéria foi publicada, Larry Ray foi investigado e finalmente preso em fevereiro de 2020 pelos crimes de conspiração para extorsão, crime violento em auxílio à extorsão, extorsão, tráfico sexual, trabalho forçado, sonegação fiscal e crimes de lavagem de dinheiro. Por fim, ele foi condenado a 60 anos de prisão e exposto publicamente como um monstro.

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A terrível história do homem que criou um "culto" na faculdade da própria filha

Misturas complexas e transferência de DNA podem incriminar inocentes; entenda o porquê.

Quando pensamos em uma investigação criminal, é comum acreditarmos que o DNA encontrado na cena do crime é a prova mais forte que os peritos poderiam ter. Afinal, cada pessoa possui um código genético único, certo? No entanto, um novo estudo traz à tona um desafio preocupante: a análise forense de DNA, especialmente em casos envolvendo misturas genéticas, pode levar a falsas acusações, vinculando injustamente uma pessoa a um crime que ela jamais cometeu.Esse problema surge principalmente na chamada "análise de mistura de DNA", uma técnica usada para interpretar amostras que contêm material genético de várias pessoas, como em uma maçaneta tocada por diversos indivíduos. Essa abordagem é especialmente complexa, pois ao tentar "desembaralhar" a contribuição de cada DNA, os programas de computador utilizados criam uma estimativa probabilística — e não uma resposta exata — sobre quem pode ter estado presente.&nbsp;Quando levada ao tribunal, essa probabilidade é apresentada ao júri junto com outras provas, o que pode dar uma aparência de certeza científica que, na verdade, não é tão firme quanto parece.<h2 style="text-align:justify;">Menor diversidade, maior chance de erro</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29234654697315.jpg" alt="Algumas análises podem falsear a verdade e incriminar inocentes. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Algumas análises podem falsear a verdade e incriminar inocentes. (Fonte: Getty Images/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Oregon, destaca que essa análise de misturas é ainda mais suscetível a erros para indivíduos de grupos com menor diversidade genética, como populações indígenas. Em simulações, a probabilidade de erro, isto é, de um DNA ser atribuído equivocadamente a alguém que não esteve no local do crime, aumentou significativamente quando o DNA pertencia a grupos com características genéticas similares entre si.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123584-michael-west-e-o-metodo-forense-que-destruiu-a-vida-de-inocentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Michael West e o método forense que destruiu a vida de inocentes</a></li></ul>Esse risco de falso positivo piora ainda mais conforme aumenta o número de pessoas envolvidas na mistura de DNA, chegando a quase 1% de erro em casos com seis colaboradores de diversidade genética baixa. Parece pouco, mas em milhares de amostras, essa pequena taxa pode incriminar erroneamente uma pessoa.Além das limitações técnicas da análise de misturas, a maior sensibilidade dos testes de DNA, que hoje conseguem identificar perfis genéticos até de minúsculos vestígios, acrescenta um novo dilema: o “DNA de toque”, ou seja, as pequenas partículas deixadas ao tocar objetos, ou até mesmo ao falar próximo a uma superfície.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Saiba também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/linguicas-de-carne-humana-a-historia-barbara-dos-crimes-da-rua-do-arvoredo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Linguiças de carne humana: a história bárbara dos crimes da Rua do Arvoredo</a></li></ul>Em um caso de invasão, por exemplo, a maçaneta de uma porta pode ter DNA de várias pessoas inocentes que estiveram no local dias antes do crime, complicando o cenário para os investigadores. Outro fator é a "transferência secundária", na qual o DNA de uma pessoa acaba em um objeto sem que ela sequer o tenha tocado. Imagine apertar a mão de alguém que depois toca em uma maçaneta. É possível que seu DNA acabe naquele objeto, o que pode ser desastroso se o local for parte de uma cena de crime.<h2 style="text-align:justify;">O importante é saber interpretar</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29235443094316.jpg" alt="Toda cena de crime deixa milhares de informações. Por isso, o melhor é sempre analisar todo o conjunto de provas. (Fonte: GettyImage/ Reprodução)"><figcaption>Toda cena de crime deixa milhares de informações. Por isso, o melhor é sempre analisar todo o conjunto de provas. (Fonte: Getty Images/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>Com a popularização dessas técnicas mais sensíveis, a ciência forense também lida com a necessidade de que peritos, juízes e até o júri entendam os limites dessas evidências. A presença de DNA no local do crime não diz quando ou como ele chegou lá, e, em muitos casos, sem uma interpretação cuidadosa e o apoio de outras provas, o risco de compreender erroneamente a relevância do DNA é grande.&nbsp;Sheila Willis, pesquisadora do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês), ressalta a importância de considerar toda a gama de evidências ao invés de confiar apenas em um fragmento isolado de DNA.<ul><li style="text-align:justify;">Veja isso: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122469-5-coisas-que-csi-te-ensinou-errado-sobre-ciencia-forense.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 coisas que CSI te ensinou errado sobre ciência forense</a></li></ul>Apesar dos desafios, os laboratórios não vão simplesmente parar de analisar essas misturas complexas. Embora sejam trabalhosas, essas amostras ainda podem fornecer evidências valiosas. O que está em jogo é a compreensão de que a análise de DNA forense não é infalível. Assim, a melhor abordagem é avaliar cuidadosamente cada caso, questionando a relevância e complexidade da amostra e buscando outras evidências para corroborar a análise genética.Diante disso, fica claro que, embora a tecnologia de DNA seja revolucionária e tenha ajudado a resolver inúmeros crimes, é fundamental que todos — do laboratório ao tribunal — saibam que a interpretação de DNA não é uma ciência exata e que, quando mal interpretada, pode transformar a cena de um crime em um quebra-cabeça ainda mais difícil de solucionar.

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DNA na cena do crime: até onde a análise forense pode nos enganar?

Descubra quais ações comuns já foram alvo de proibições em diversas culturas.

Você sabia que algumas das nossas atividades cotidianas foram consideradas crimes em tempos passados? Essas proibições, muitas vezes enraizadas em crenças religiosas ou normas culturais, revelam muito sobre como os valores sociais evoluíram ao longo do tempo.Vamos dar uma olhada em seis práticas comuns que já foram consideradas ilegais em diferentes culturas e épocas.<h2>1. Assobiar em público</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28225718153001.jpg" alt="Era proibido assobiar em público na Europa Medieval. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Era proibido assobiar em público na Europa Medieval. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>O assobio, um gesto tão inocente e divertido hoje em dia, era visto como sinal de desordem na Europa Medieval, especialmente na Inglaterra e na França. As autoridades acreditavam que o som poderia ser usado por criminosos para se comunicar e até que atraía espíritos malignos.Então, a solução foi proibir o assobio em público, especialmente à noite, como uma maneira de manter os criminosos e os fantasmas longe. Aqueles que ousassem desafiar essa proibição enfrentavam multas pesadas ou punições públicas.<h2>2. Banho</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28225845138002.jpg" alt="Os banhos foram banidos após a Peste Negra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os banhos foram banidos após a Peste Negra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em séculos passados, muitas pessoas acreditavam que tomar banho enfraquecia o corpo. E, depois da Peste Negra, a água se tornou uma vilã nas crenças populares. Então, as autoridades religiosas, em vez de promover a higiene, começaram a proibir os banhos.Assim, o uso de panos para higienização e perfumes pesados virou a norma para disfarçar odores corporais. Além de infundada, a aversão à água teve consequências sérias, já que a falta de higiene adequada contribuiu para a propagação de doenças.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/90634-13-inacreditaveis-e-nojentas-praticas-de-higiene-da-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">13 inacreditáveis e nojentas práticas de higiene da Idade Média</a></li></ul><h2>3. Jogar xadrez</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28225952026003.jpg" alt="O califa Al-Mutawakkil baniu o xadrez no século 9. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O califa Al-Mutawakkil baniu o xadrez no século 9. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Embora o xadrez fosse bastante admirado no mundo islâmico, o califa Al-Mutawakkil não estava jogando no mesmo time. No século 9, ele baniu o jogo, considerando-o uma distração das obrigações religiosas e um convite ao jogo de azar.Mas, como toda boa proibição, essa só fez aumentar a curiosidade e o xadrez continuou a ser jogado secretamente por intelectuais e nobres.<h2>4. Celebrar o Natal</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28230040326004.jpg" alt="As celebrações natalinas foram proibidas no século 17. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As celebrações natalinas foram proibidas no século 17. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Imagine um Natal sem festanças, luzes ou até mesmo a boa e velha árvore de Natal. No século 17, os puritanos viam as celebrações natalinas como extravagantes e profanas, levando à proibição de festas e eventos natalinos.Em locais como Massachusetts, celebrar o Natal era ilegal, e aqueles que desobedecessem enfrentavam multas. Essa visão negativa durou até o século 19.<ul><li>Conheça também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123793-5-tradicoes-de-natal-e-suas-origens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 tradições de Natal e suas origens</a></li></ul><h2>5. Vestir calças</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28230344434007.jpg" alt="Na França, as mulheres precisavam de permissão para usar calças. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Na França, as mulheres precisavam de permissão para usar calças. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>No século 19, uma lei na França tornava ilegal que mulheres usassem calças sem permissão policial. A proibição refletia os papéis de gênero tradicionais e as normas sociais da época, mas também foi um marco na luta histórica pela liberdade e direitos das mulheres.Ao longo do tempo, essa resistência à moda feminina evoluiu e culminou em um movimento mais amplo por igualdade de gênero e expressão individual.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118159-mulheres-e-calcas-a-luta-por-liberdade-no-ocidente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mulheres e calças: a luta por liberdade no Ocidente</a></li></ul><h2>6. Beijar em público</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/28/28230645117010.jpg" alt="Beijos eram proibidos na América colonial. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Beijos públicos eram proibidos na América colonial. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em New Haven, Connecticut, durante o período colonial, demonstrar afeto em público era escandaloso! O beijo era proibido, mesmo entre casais, e as autoridades impunham multas e punições. Os puritanos acreditavam que o amor deveria ser um assunto privado, longe dos olhares alheios.

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6 práticas comuns que já foram consideradas ilegais

Desde que leu a primeira carta do assassino do Zodíaco, Graysmith tomou a descoberta da identidade do criminoso como uma missão de vida.

Em um dia de 1969, o cartunista do San Francisco Chronicle, Robert Graysmith, então com 27 anos, exibia uma charge do presidente Richard Nixon para o editor do jornal, quando chegou a primeira carta do chamado assassino do Zodíaco. Na mensagem escrita com cifras complexas, ele ameaçava cometer um assassinato, caso sua carta não fosse publicada na primeira página.Em seu best-seller Zodíaco, de 1986, Graysmith conta o que sentiu naquele momento, que mudaria sua vida para sempre. “Raiva pela frieza, arrogância e insanidade do assassino... Irremediavelmente viciado, imediatamente obcecado, eu queria resolver o que sentia que se tornaria um dos grandes mistérios”.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117100-apos-51-anos-mensagem-do-assassino-do-zodiaco-e-decifrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Após 51 anos, mensagem do Assassino do Zodíaco é decifrada</a></li></ul>Ao contrário do repórter policial Paul Avery, responsável pela cobertura do caso, Graysmith criou sua própria investigação de forma obsessiva, sem saber que notoriedade era tudo o que o sociopata mais queria. Embora tenha vendido quatro milhões de cópias de seu livro, o ex-cartunista comprometeu seu casamento e seu relacionamento com os filhos em sua busca sem fim.<h2>A identidade do assassino do Zodíaco, segundo Graysmith</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/26/26092400338000.jpg" alt="Graysmith ladeado por Jake Gillenhaal (que o interpretou no filme Zodíaco), e Mark Ruffalo. (Fone: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Graysmith ladeado por Jake Gyllenhaal (que o interpretou no filme Zodíaco), e Mark Ruffalo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Estudando anos a fio o modus operandi do assassino, Graysmith decifrou os símbolos e cifras, os padrões dos assassinatos e a origem do círculo com o símbolo cruzado e traje de carrasco. Com isso, chegou ao seu principal suspeito, Arthur Leigh Allen.&nbsp;Ele já havia sido investigado pela polícia, depois que um amigo dele contou seus planos de escrever um livro de ficção, no qual um assassino chamado Zodíaco mataria casais e enviaria cartas à polícia.Alguns pontos ligavam Allen aos crimes:<ul><li>Morava a sete minutos do local dos primeiros assassinatos confirmados</li><li>Tinha um relógio com o símbolo do Zodíaco</li><li>Possuía histórico militar, relatado nas teorias sobre o assassino</li><li>Passagem pela polícia por crime sexual contra menor de idade</li><li>Não foi trabalhar no dia em que Cheri Jo Bates foi assassinada</li><li>Quando foi preso (pelo crime sexual), as cartas do Zodíaco pararam.</li></ul><h2>Suspeitos e fechamento do caso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/26/26101411083004.jpg" alt="Arthur Leigh Allen no recente documentário da Netflix. (Fonte: Netflix/Divulgação)"><figcaption>Arthur Leigh Allen em recente documentário da Netflix. (Fonte: Netflix/Divulgação)</figcaption></figure></figure>As investigações sobre Arthur Leigh Allen não deram em nada, pois nem sua caligrafia e nem suas impressões digitais batiam com as evidências, e não havia nenhuma prova concreta que o ligasse às cenas dos crimes.&nbsp;Outros suspeitos surgiram ao longo dos anos, como um veterano da Força Aérea chamado Gary Francis Poste, denunciado por um grupo de ex-policiais intitulado The Case Breakers.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120082-assassino-do-zodiaco-identidade-do-serial-killer-e-revelada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Assassino do Zodíaco, identidade do serial killer é revelada</a></li></ul>Outros pesquisadores do caso, como Michael Kelleher, criticam a abordagem de Graysmith, dizendo que ele "foi longe demais para fazer a solução funcionar", ou seja, tentar ajustar as evidências para se adequarem às suas teorias.Arthur Leigh Allen morreu de um ataque cardíaco em agosto de 1992, na Califórnia. Ele é o personagem principal de uma série recente da Netflix — Aqui Quem Fala é o Zodíaco — lançada em 23 de outubro.

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