Imagem de Esqueleto de mamute de 10 mil anos é encontrado bem preservado no megacurioso

O estado da carcaça possibilita mais estudos sobre essa espécie de mamute

Restos mortais de um mamute-lanudo foram encontrados por pastores de renas em um lago no norte da Sibéria, no fim de junho. Os cientistas avaliaram que a carcaça estava tão bem conservada que ainda tinha um pouco de pele e até ligamentos. As informações são da Associated Press.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06103618098141.jpeg" alt="Os restos foram retirados do Lago Pechevalavato. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office)"><figcaption style="text-align: center;">Os restos foram retirados do Lago Pechevalavato. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office via AP)</figcaption></figure>A descoberta dos restos do animal inclui o crânio, várias costelas, mandíbula inferior e um fragmento de pé com tendões intactos. Acredita-se que esta espécie tenha sido extinta por volta de 10 mil anos atrás, com algumas exceções no Alasca e numa ilha da costa da Sibéria.A integridade do esqueleto traz uma possibilidade animadora para os pesquisadores estudarem mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107552-10-curiosidades-cabeludas-sobre-os-mamutes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os mamutes</a>. Em uma declaração na televisão, Yevgeniya Khozyainova, cientista do Instituto Shemanovsky em Salekhard, afirmou que encontrar o esqueleto completo de um mamute é relativamente raro.&nbsp;<h2>Descobertas similares pelo mundo &nbsp;</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06103834334146.jpeg" alt="A onda de calor pode facilitar a aparição dos fósseis. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office)"><figcaption style="text-align: center;">A onda de calor pode facilitar a aparição dos fósseis. (Fonte: Artem Cheremisov/Gov. of Yamalo-Nenets of Russia Press Office via AP)</figcaption></figure>Além dessa descoberta, outras carcaças desse animal já haviam sido encontradas em bom estado no norte da Sibéria devido ao derretimento do gelo ocasionado pela onda de calor do verão.Um grande exemplo foi em 2011, quando um mamute lanudo de 28 mil anos foi encontrado em tão boa preservação que os cientistas conseguiram avaliar que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111015-ressuscitaram-partes-das-celulas-de-um-filhote-de-mamute-de-28-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA do animal</a> ainda estava ativo.Longe da Sibéria, restos de 60 mamutes foram encontrados em um canteiro de obras na Cidade do México, em maio deste ano. Há 15 mil anos, o canteiro era um lugar de encontro para os animais.<h2>Sobre o mamute-lanudo</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06104008241149.jpg" alt="Crânio do mamute encontrado. (Fonte: Stanislav Vanuit / Reprodução Twitter)"><figcaption style="text-align: center;">Crânio do mamute encontrado. (Fonte: Stanislav Vanuit / Reprodução Twitter)</figcaption></figure>A espécie do mamute encontrado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104072-fotografo-viaja-25-mil-quilometros-para-retratar-os-povos-da-siberia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sibéria</a> viveu durante o período Pleistoceno, que ocorreu entre 2,580 milhões e 11,7 mil anos atrás.Na Rússia, acredita-se que eles tenham desaparecido há 15 mil anos, mas outra população situada em St. Paul Island pode ter sumido há apenas 4,3 mil anos.&nbsp;Apesar de os mamutes estarem presentes em todo o planeta, os cientistas afirmam que os seus fósseis têm sido mais encontrados na Sibéria e no México.

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Esqueleto de mamute de 10 mil anos é encontrado bem preservado

Imagem de Estudo identifica primeiro caso de câncer maligno em dinossauro no megacurioso

Exame médico de um osso revelou que dinossauros sofriam de um osteossarcoma que hoje afeta os seres humanos

Um estudo recente publicado na The Lancet, revista cient&iacute;fica sobre <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">medicina</a>, identificou evid&ecirc;ncias detalhadas do primeiro caso de c&acirc;ncer maligno em dinossauro. Resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar do Canad&aacute;, liderada pelo paleont&oacute;logo David Evans e pelo patologista Mark Crowther, a pesquisa analisou um osso de Centrosaurus de 75 milh&otilde;es de anos, encontrado em rochas da Prov&iacute;ncia de Alberta em 1989 e parte do acervo do Museu Real de Tyrrel.
Para isso, realizaram uma s&eacute;rie de exames m&eacute;dicos na amostra, desde sua estrutura externa quanto microsc&oacute;pica interna, com o uso de tomografia computadorizada de raios-X de alta resolu&ccedil;&atilde;o. Logo, especialistas em oncologia musculoesquel&eacute;tica e patologia humana chegaram ao diagn&oacute;stico de osteossarcoma, um c&acirc;ncer &oacute;sseo que afeta cerca de 3,4 em cada milh&atilde;o de pessoas no mundo.
&ldquo;&Eacute; um tipo muito agressivo [da doen&ccedil;a] e pode se espalhar para outras partes do corpo e, como tal, geralmente &eacute; fatal&rdquo;, disse Evans. Contudo, os pesquisadores apontam que esta n&atilde;o foi a causa da morte daquele indiv&iacute;duo, que ocorreu devido a uma inunda&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea que levou ao fim de v&aacute;rios membros de seu grupo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/04/04174304955054.jpg" alt="C&acirc;ncer maligno encontrado em osso da perna do dinossauro com chifres, Centrosaurus" />C&acirc;ncer maligno encontrado em osso da perna do dinossauro com chifres, Centrosaurus
Dessa forma, a descoberta pode fornecer mais insumos para as origens evolutivas e para a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria">hist&oacute;ria</a> de forma&ccedil;&atilde;o de c&acirc;ncer. &ldquo;Se humanos e dinossauros podem ter o mesmo tipo de c&acirc;ncer &oacute;sseo, ent&atilde;o seu desenvolvimento ocorreu antes que as linhagens de mam&iacute;feros e r&eacute;pteis se dividissem 300 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s&rdquo;, comentou Catherine Forster, paleont&oacute;loga da Universidade George Washington, EUA.
&ldquo;As imagens do novo estudo parecem representar um tumor, mas gostaria de ver uma compara&ccedil;&atilde;o com animais mais intimamente relacionados aos dinossauros&rdquo;, ressaltou Ewan Wolff, paleopatologista da Universidade Estadual de Montana. Para isso, futuramente p&aacute;ssaros poder&atilde;o ser essenciais na observa&ccedil;&atilde;o de outros casos, j&aacute; que o osteossarcoma tamb&eacute;m foi registrado em v&aacute;rias esp&eacute;cies de aves.
Al&eacute;m disso, a descoberta oferece um novo ponto de vista na an&aacute;lise de f&oacute;sseis dos antigos animais. &ldquo;Quando os paleontologistas veem pequenos incha&ccedil;os nos ossos de dinossauros, geralmente assumimos que deve ter sido de uma les&atilde;o traum&aacute;tica&rdquo;, diz Andrew Farke, do Museu de Paleontologia Raymond M. Alf, EUA.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155857-estudo-identifica-primeiro-caso-cancer-maligno-dinossauro.htm">Estudo identifica primeiro caso de câncer maligno em dinossauro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudo identifica primeiro caso de câncer maligno em dinossauro

Imagem de Fezes pré-históricas mostram primeiras pessoas na América do Norte no megacurioso

As amostras ajudaram pesquisadores a descobrir quando as primeiras pessoas chegaram na América do Norte

<head></head><body>A chegada do primeiro ser humano nas Américas é um dos feitos mais importantes da história do planeta Terra. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que eles haviam aparecido deste lado do mundo durante a Era Glacial há 13 mil anos, ou seja, na época conhecida como Cultura Clóvis. Entretanto, um estudo feito a partir de <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/39241-saiba-o-que-significa-as-cores-e-os-formatos-de-seu-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fezes humanas</a> pré-históricas mostra que a chegada pode ter acontecido um tantinho antes do esperado.O trabalho foi feito em conjunto pelos pesquisadores da Universidade de Newcastle e da Universidade de Bristol, e foi liderado pela Dra. Lisa-Marie Shillito.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dr. John Blong/Newcastle University&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.iflscience.com/images/6478acf9-7225-571c-bd9d-f4cc7dd6c324/extra_large-1594913953-cover-image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17021403110361.jpg" alt="A Dra. Shilito escavando nas cavernas Paisley. (Fonte: Dr. John Blong/Newcastle University/Reprodução)">A Dra. Shilito escavando nas cavernas Paisley. (Fonte: Dr. John Blong/Newcastle University/Reprodução)<h2>O estudo sobre as fezes pré-históricas</h2>A pesquisa, que está publicada no periódico Science Advances, literalmente fez o uso das fezes encontradas em terras americanas. O cocô é originado das cavernas Paisley, no Oregon, Estados Unidos.Quando encontrado, o dejeto sofria com fortes desconfianças e dúvidas referentes ao fato dele ser realmente de um ser humano pré-histórico. Dessa forma, o intuito do trabalho era confirmar a ideia de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111818-voce-sabe-quais-sao-as-10-fezes-mais-caras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as fezes</a> seriam realmente de 14 mil anos atrás.&nbsp;Os pesquisadores já haviam apresentado que a amostragem continha DNA mitocondrial humano, mas ainda assim existiam especialistas céticos quanto a utilidade do dejeto. Sendo assim, esta nova pesquisa das universidades de Bristol e de Newcastle procurou comprovar a veracidade do projeto.<h2>A confirmação de que eram fezes humanas</h2>O estudo encontrou uma nova forma de defender a ideia de que os dejetos são, de fato, humanos: a observação de biomarcadores de lipídios. Isso porque essa forma de análise está menos propensa a sofrer contaminação e a errar. Segundo Shilito, 13 das 21 fezes fossilizadas que foram encontradas apresentavam lipídios humanos.&nbsp;Entretanto, a presença de sinais de lipídios caninos nas fezes levantou incertezas e muniu céticos contra o trabalho. Bom, apenas na cabeça dos opositores, já que para os pesquisadores isso só ajuda a confirmar a teoria de que já existiam humanos americanos naquela época.A certeza vem do fato de ser muito comum que cães comam as fezes de pessoas e, dessa forma, em seus dejetos acabem aparecendo os lipídios do animal e os lipídios dos humanos. Assim, mesmo que fosse um <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/37593-por-que-e-que-o-coco-e-marrom-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cocô</a> de um cachorro, significaria que ele havia tido contato com humanos pela presença dos nossos lipídios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17023017199362.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Com isso, esse resultado traz pontos positivos para as teorias dos pesquisadores de que já existiam homens nas Américas durante um período pré-Clóvis, há cerca de 14 mil anos atrás.</body>

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Fezes pré-históricas mostram primeiras pessoas na América do Norte

Imagem de Dinossauro famoso de Jurassic Park não era nada como imaginamos no megacurioso

Os pesquisadores apontam que o dilofossauro tinha características mais parecidas com as aves

Ao contrário do que se viu na famosa cena em que Dennis Nedry (Wayne Knight) era atacado por um dilofossauro em <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/71521-8-fatos-do-jurassic-park-original-que-voce-deve-saber-antes-de-ver-o-novo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jurassic Park</a>, o animal seria menos parecido com um lagarto e mais próximo de uma ave na vida real. A conclusão é de um estudo publicado no Journal of Paleontology, da Universidade de Cambridge.&nbsp;Medindo por volta de seis metros de comprimento, o dilofossauro era o maior animal terrestre do seu tempo, durante o período Jurássico inferior, há <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">183 milhões de anos</a>.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10104843152052.jpg" alt="Reconstrução do crânio do Dilofossauro por Brian Engh. (Fonte: The Saint George Dinosaur Discovery Site)"><figcaption style="text-align: center;">Reconstrução do crânio do Dilofossauro por Brian Engh. (Fonte: The Saint George Dinosaur Discovery Site)</figcaption></figure>O principal autor da pesquisa, Adam Marsh, ressalta que "até este estudo, ninguém sabia como os dilofossauros pareciam ou como evoluíram." Marsh analisou cinco dos espécimes mais completos dos dilofossauros, além de duas amostras não estudadas previamente.&nbsp;Um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112693-fossil-de-dinossauro-de-230-milhoes-de-anos-e-encontrado-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécimes mais antigos</a>, que serviu como base para as teorias sobre os dilofossauros, foi recriado em gesso. No entanto, o artigo de 1954 que o descrevia não era muito acurado, o que tornou complicado extrair muita coisa dessa recriação.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10105155044055.jpg" alt="A aparência do Dilofossauro não era nada parecida com a do filme. (Fonte: Reprodução / Universal Pictures)"><figcaption style="text-align: center;">A aparência do Dilofossauro não era nada parecida com a do filme. (Fonte: Reprodução / Universal Pictures)</figcaption></figure>Essas descrições anteriores contribuíram para a imagem formada do dilofossauro em Jurassic Park. O animal era descrito como uma criatura de mandíbula fraca e uma crista frágil em torno do rosto, o que Marsh acredita que pode ter influenciado a ideia do dinossauro cuspir veneno no longa.Os pesquisadores descobriram que os maxilares dos animais serviam como andaimes para os músculos fortes ao redor do rosto, o que torna a sua aparência bem diferente da retratada com babados no filme.&nbsp;<h2>A aparência de ave do dilofossauro</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10105437107057.jpg" alt="Sabia-se pouco sobre o Dilofossauro até estudo. (Fonte: Elekes Andor / Wikimedia Commons)"><figcaption style="text-align: center;">Sabia-se pouco sobre o Dilofossauro até este estudo. (Fonte: Elekes Andor / Wikimedia Commons)</figcaption></figure>Um dos fatores mais surpreendentes do estudo é a semelhança dos dilofossauros com as aves. A investigação mostrou que os ossos desses <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> eram pneumáticos, o que significa que tinham bolsas de ar. Isso indica que o animal tinha um sistema esquelético muito leve, característica de muitas aves dos dias atuais.&nbsp;Os ossos pneumáticos ajudam as aves a inflar a pele elástica no período dos acasalamentos, além de ajudá-las também a esfriar, liberando sons estrondosos facilitados pela acústica dos seus ossos carregados de ar. &nbsp;Os espécimes analisados foram encontrados no Arizona e pertencem ao povo Navajo. Dois deles são mantidos pelo Jackson School Museum of Earth History.

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Dinossauro famoso de Jurassic Park não era nada como imaginamos

Imagem de Conheça a planta mais solitária do mundo no megacurioso

Espécie que já dividiu espaço com dinossauros agora sobrevive com apenas um último exemplar incapaz de se reproduzir

<head></head><body>Entre todos as plantas que já habitaram a Terra, nunca existiu uma espécie tão <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114614-conheca-as-10-pessoas-mais-solitarias-da-historia.htm">sozinha</a> quanto a Encephalartos woodii. Dentro de uma estufa no Royal Botanical Gardens, na Inglaterra, a última cicadófita de sua espécie vem vivendo há mais de um século na esperança de encontrar uma parceira para reproduzir.Há mais de 200 milhões de anos, plantas como as cicadófitas eram encontradas em abundância na natureza, enquanto dividiam espaço com outros animais muito interessantes: os dinossauros. Essa espécie compunha 20% da população de <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/69772-planta-australiana-causa-tanta-dor-que-pode-levar-voce-a-loucura.htm">plantas</a> do planeta e servia de abrigo e alimento para os dinos.&nbsp;Porém, assim como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm">dinossauros</a>, as cicadófitas começaram a desaparecer. Após passarem por mais de cinco eras do gelo e se adaptarem inúmeras vezes, as plantas começaram a morrer até sobrar apenas o último espécime verdadeiro no Reino Unido.<h2>A origem do nome e a natureza reprodutiva da planta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/10/10000520904402.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O nome Encephalartos woodii foi dado após o botânico John Medley Wood identificar a planta em "formato de palmeira" localizada em um declive no Reino Zulu, no sudeste africano. Impressionado por sua característica única, o Dr. Wood coletou hastes da árvore e enviou em uma caixa para a Inglaterra, onde ela foi replantada.&nbsp;Na jornada para encontrar uma parceira, a equipe de pesquisadores do Royal Botanical Gardens descobriu um aspecto que dificultava muito a reprodução da espécie: a necessidade de uma parceira do sexo oposto. Em alguns casos, as plantas nascem com características tanto do sexo masculino quanto do feminino, o que faz com que ela consiga se reproduzir por conta própria.&nbsp;Segundo os botânicos, a Encephalartos woodii macho sobrevivente chega a emitir sinais claros do preparo para o acasalamento. Em determinada época do ano, a planta abre um cone cheio de pólen e radia calor na busca por polimerizadores, mas jamais conseguirá procriar sem a existência de uma espécie fêmea por aí.<h2>A decepção com a clonagem</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VtziMzq-nnk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Tecnicamente, a Encephalartos woodii não é exatamente a última de sua espécie a existir no mundo. Na realidade, vários outros exemplares existem espalhados por estufas no mundo todo. Mas existe um detalhe importante: todas essas cicadófitas são clones da original.As Encephalartos woodii clonadas até tem sucesso em cruzar com outras espécies parecidas, mas não possuem capacidade de gerar descendentes originais. Os pesquisadores seguem se esforçando para encontrar uma fêmea nas florestas da África. Enquanto isso não acontece, o último espécime segue seus dias solitários na terra da Rainha.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:49.379Z

Conheça a planta mais solitária do mundo

Imagem de Fóssil indica que ancestrais de dinossauros eram pequenos no megacurioso

Artigo aponta que as criaturas mediam apenas 10 centímetros de altura e se alimentavam de insetos

Segundo um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS),&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114083-novo-fossil-descoberto-no-brasil-homenageia-o-senhor-dos-aneis.htm" target="_blank" title="Novo f&oacute;ssil descoberto no Brasil homenageia &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;">ancestrais de dinossauros</a> e pterossauros podem ter sido animais de pequeno porte, de aproximadamente 10 cent&iacute;metros de altura. Especificamente, o trabalho traz evid&ecirc;ncias de um evento evolucion&aacute;rio de miniaturiza&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies do grupo Ornithodira, embora hoje sejam conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113542-pesquisadores-concluem-que-dinossauros-tinham-sangue-quente.htm" target="_blank" title="Pesquisadores concluem que dinossauros tinham sangue quente">criaturas gigantes</a>.
A constata&ccedil;&atilde;o foi resultado do artigo A tiny ornithodiran archosaur from the Triassic of Madagascar and the role of miniaturization in dinosaur and pterosaur ancestry, de Christian Kammerer, Sterling Nesbitt, Lovasoa Ranivoharimanana e Andr&eacute; Wyss.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07201257197544.jpg" alt="Arte conceitual do pequeno ancestral, feita pelo ilustrador Alex Boersma" />Arte conceitual do pequeno ancestral feita pelo ilustrador Alex Boersma.
Nele, os especialistas analisaram um f&oacute;ssil de Madagascar, que habitava a Terra h&aacute; cerca de 237 milh&otilde;es de anos, descoberto em 1998 por uma equipe de paleont&oacute;logos do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural de Nova York.
O estudo chama a esp&eacute;cie de Kongonaphon kely e indica que ela se alimentava de insetos, algo observado no desgaste de seus dentes. Devido a esse comportamento, tamb&eacute;m recebeu o apelido de &ldquo;pequeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" target="_blank" title="Medo e morte: 19 fotos que provam que a natureza na Austr&aacute;lia &eacute; assustadora">matador de insetos</a>&rdquo;.
Essa dieta associada ao seu tamanho tamb&eacute;m teria contribu&iacute;do para a sobreviv&ecirc;ncia do grupo Ornithodira. J&aacute; a penugem sobre a pele do pequeno ancestral, teria-se originado da regula&ccedil;&atilde;o da temperatura corporal em alinhamento com as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas da &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/07/07201503829546.jpg" alt="Estudo aborda a evolu&ccedil;&atilde;o dos pterossauros" />Estudo aborda a evolu&ccedil;&atilde;o dos pterossauros.
&ldquo;Os r&eacute;pteis da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112190-predador-gigante-pre-historico-devorava-dinossauros.htm" target="_blank" title="Predador gigante pr&eacute;-hist&oacute;rico devorava dinossauros">era Mesozoica</a> s&atilde;o conhecidos por seu tamanho not&aacute;vel: os dinossauros incluem os maiores animais terrestres conhecidos e seus parentes, os pterossauros, incluem as maiores criaturas que j&aacute; voaram. A esp&eacute;cie origin&aacute;ria do [per&iacute;odo geol&oacute;gico] Tri&aacute;ssico fornece informa&ccedil;&otilde;es sobre a evolu&ccedil;&atilde;o inicial desses grupos&rdquo;, disse Kammerer.
&ldquo;Embora os dinossauros e o gigantismo sejam praticamente sin&ocirc;nimos, uma an&aacute;lise da evolu&ccedil;&atilde;o do tamanho do corpo em dinossauros e outros do grupo, no contexto desse t&aacute;xon e formas relacionadas, demonstra que os membros mais antigos podem ter sido menores do que se pensava anteriormente&rdquo;, completou o especialista.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154945-fossil-indica-ancestrais-dinossauros-pequenos.htm">Fóssil indica que ancestrais de dinossauros eram pequenos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Fóssil indica que ancestrais de dinossauros eram pequenos

Imagem de Camarão pré-histórico é diferente de qualquer um conhecido até hoje no megacurioso

O fóssil foi descoberto em 1980, mas somente agora é que estudos mais detalhados revelaram a novidade

<head></head><body>Imagine um animal com 54 pernas, sendo que cada uma delas é equipada com cerca de 15 espinhos que mais parecem com lâminas de facas. Essa é a descrição de uma descoberta recente: o Xiaocaris luoi, um camarão que viveu há 518 milhões de anos, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107550-dinossauros-tinham-caspa-estudo-mostra-evidencia-em-fossil-do-cretaceo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">período cambriano</a>. As suas características o tornam um tanto monstruoso, mas seu tamanho é de apenas dois centímetros.A explicação dada por Javier Ortega-Hernández, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa, para a quantidade de “facas” nas pernas do animal é que, muito provavelmente, elas serviam como uma ferramenta evolutiva, uma vez que podiam ser usadas para destruir a matéria orgânica, como de vermes e restos de animais macios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/16/16232124109317.jpg" alt="Representação artística do Xiaocaris luoi. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)">Representação artística do Xiaocaris luoi. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)Outro aspecto interessante observado pelos equipe é que a quantidade de pernas do camarão cambriano nunca antes foi observada em outro artrópode, seja vivo ou extinto.As estranhezas não ficam apenas nisso. A cabeça do animal era coberta por uma espécie de protetor semelhante ao formato de um bumerangue. Além disso, ele contava com a assistência de duas antenas finas que o ajudavam a avaliar o ambiente físico no qual se encontrava e, possivelmente, se a composição química da região era adequada para sua sobrevivência. Para se proteger dos predadores, um exoesqueleto resistente era a grande arma de defesa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/16/16221205994297.png" alt="Detalhes do Xiaocaris luoi foram revelados por meio de tomografia computadorizada. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)">Detalhes do Xiaocaris luoi foram revelados por meio de tomografia computadorizada. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)<h2>Local da descoberta</h2>O fóssil onde estava o Xiaocaris luoi foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112958-ambar-de-100-milhoes-de-anos-revela-piolho-em-pena-de-dinossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberto&nbsp;</a>há algumas décadas, em 1980. Porém, na época, imaginava-se que continha apenas uma única espécie denominada de Jianshania furcatus. Entretanto, quando os pesquisadores voltaram a estudar o material mais recentemente, por meio de tomografia computadorizada, a novidade surpreendeu a equipe.Os chamados fósseis de Chengjiang foram extraídos de uma região montanhosa na província chinesa de Yunnan. O local é considerado especial para pesquisas, pois a biota foi excepcionalmente preservada, garantindo que a anatomia dos tecidos duros e moles de uma série de microrganismos — vertebrados e invertebrados — pudesse ser estudada de maneira mais profunda.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/16/16221522895298.jpg" alt="Diagrama das dezenas de pernas cobertas de espinhos. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)">Diagrama das dezenas de pernas cobertas de espinhos. (Fonte: Xiaodong Wang; Liu, Ortega-Hernández/BMC Evolutionary Biology)Os fósseis, entre os quais está o camarão cambriano, comprovam não apenas a existência de um ecossistema marinho complexo, mas também uma intensa diversificação da vida na Terra há <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/42331-10-gigantes-animais-pre-historicos-e-assustadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">530 milhões de anos</a> .</body>

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Camarão pré-histórico é diferente de qualquer um conhecido até hoje

Imagem de Fóssil misterioso achado na Antártida é um ovo de réptil gigante no megacurioso

Apelidado de 'A Coisa', ele pertencia a um animal que tinha cerca de 7 metros de comprimento

O misterioso f&oacute;ssil encontrado por pesquisadores da Universidade do Chile em 2011, na Ant&aacute;rtida, &eacute; na verdade o maior ovo de casca mole j&aacute; descoberto e pertencia a um r&eacute;ptil marinho gigante, que viveu h&aacute; 68 milh&otilde;es de anos. A revela&ccedil;&atilde;o foi feita em um estudo publicado na revista Nature, nesta quarta-feira (17).
Batizado de &ldquo;A Coisa&rdquo;, por causa do formato bizarro, o objeto foi motivo de muitas especula&ccedil;&otilde;es desde a sua descoberta. A primeira sugest&atilde;o de que se tratava de um ovo surgiu em 2018, dada por um cientista da Universidade do Texas (EUA), mesmo n&atilde;o havendo muitos elementos para comprovar a teoria.
Mas conforme o estudo conduzido por cientistas da Universidade do Chile e do Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural, realmente se trata de um ovo de casca mole. Para chegar a esta conclus&atilde;o, eles analisaram minuciosamente as partes do f&oacute;ssil, encontrando uma estrutura em camadas que se assemelha a uma membrana macia, al&eacute;m de uma casca externa bem fina.
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<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural do Chile/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.mnhn.gob.cl/sitio/Contenido/Noticias/96134:Investigador-del-MNHN-forma-parte-del-equipo-que-encontro-huevo-gigante-de-reptil-marino"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17184119505007.jpg" alt="O ovo foi apelidado de &quot;A Coisa&quot;, logo ap&oacute;s ser descoberto." />O ovo foi apelidado de "A Coisa", logo ap&oacute;s ser descoberto.
An&aacute;lises qu&iacute;micas tamb&eacute;m ajudaram a confirmar a teoria, revelando que a casca dele apresentava material diferente dos sedimentos ao redor, comprovando se tratar de um tecido vivo, de acordo com o pesquisador da Universidade do Texas Lucas Legendre, um dos autores do estudo.
<h2>A qual animal ele pertencia?</h2>
Se os cientistas j&aacute; descobriram que o objeto &eacute; um ovo, agora falta saber a qual animal ele pertencia. As medidas de 28 cm x 18 cm sugerem que ele seria de um bicho t&atilde;o grande quanto um dinossauro, mas a casca macia &eacute; diferente da encontrada nos ovos deste grupo, segundo Legendre.
O cientista acredita que ele perten&ccedil;a a um &ldquo;parente gigante&rdquo; de lagartos e cobras, com aproximadamente 7 metros de comprimento. Uma das possibilidades &eacute; de que o animal seja um r&eacute;ptil marinho gigante chamado mosassauro.&nbsp;
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Fóssil misterioso achado na Antártida é um ovo de réptil gigante

Imagem de Primeiros dinossauros botavam ovos de casca mole, revela estudo no megacurioso

Mais resistentes ao clima e a predadores, ovos de casca dura mudaram a evolução das linhagens dos grandes répteis

Foi no deserto de Gobi, na Mong&oacute;lia, que o paleont&oacute;logo americano e geneticista molecular Mark Norell, do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural de Nova York, encontrou um ninho que suscitou uma pergunta n&atilde;o respondida por 15 anos: ovos de dinossauro sempre tiveram cascas duras?
Os beb&ecirc;s f&oacute;sseis de Protoceratops (um dinossauro herb&iacute;voro e quadr&uacute;pede), mortos entre 75 e 71 milh&otilde;es de anos, estavam em posi&ccedil;&atilde;o fetal e envoltos por uma fina pel&iacute;cula &ndash; mas nada foi achado que lembrasse fragmentos de cascas de ovos fossilizadas. O mesmo se deu com embri&otilde;es preservados de um Mussauro (um dinossauro tamb&eacute;m herb&iacute;voro e quadr&uacute;pede que viveu h&aacute; 200 milh&otilde;es de anos): pel&iacute;cula fina, sem cascas fossilizadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17182229728378.jpg" alt="Os beb&ecirc;s f&oacute;sseis de Protoceratops provavelmente morreram dentro de ovos de cascas moles." />Os beb&ecirc;s f&oacute;sseis de Protoceratops provavelmente morreram dentro de ovos de cascas moles.
Em dezenas de escava&ccedil;&otilde;es pelo mundo, ovos de dinossauro fossilizados s&atilde;o encontrados, mas eles recuam no tempo apenas at&eacute; a primeira metade do registro f&oacute;ssil dos dinossauros. Enquanto para algumas esp&eacute;cies h&aacute; ovos demais, nunca foi encontrado um &uacute;nico ovo de Triceratops (dinossauro do mesmo grupo do Protoceratops).
<h2>Muitos ossos, mas nenhum ovo</h2>
"Nos &uacute;ltimos 20 anos, encontramos ovos de dinossauros em todo o mundo, mas eles representam apenas tr&ecirc;s grupos. Ao mesmo tempo, achamos milhares de restos esquel&eacute;ticos de dinossauros de outros grupos, mas quase nenhum de seus ovos. Por qu&ecirc;? Porque eles eram de casca mole, e provamos isso com esse estudo". disse Norell.
A ideia que ocorreu ao paleont&oacute;logo tem correla&ccedil;&atilde;o com a natureza atual: assim como tartarugas, lagartos e cobras, ovos de alguns dinossauro tamb&eacute;m teriam a casca mole, que n&atilde;o fossilizam e oferecem pouca prote&ccedil;&atilde;o contra predadores e mesmo o clima.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17185247786008.jpg" alt="Os ovos de tartaruga t&ecirc;m casca macia, e suas prote&iacute;nas se mineralizam de maneira diferente da dos ovos de casca dura." />Os ovos de tartaruga t&ecirc;m casca macia, e suas prote&iacute;nas se mineralizam de maneira diferente da dos ovos de casca dura.
Para provar a ideia de Norell, foi preciso uma abordagem mais sofisticada, e ela veio atrav&eacute;s do trabalho da paleontologista molecular da Universidade de Yale Jasmina Wiemann. Ao examinar a pel&iacute;cula que envolvia os filhotes fossilizados de Protoceratops, ela descobriu que ela continha restos degradados de prote&iacute;nas do ovo.
O uso de um banco de dados sobre ovos de 112 r&eacute;pteis e p&aacute;ssaros vivos e extintos, relacionados entre si evolutivamente, provou que ovos de casca dura e de casca mole t&ecirc;m prote&iacute;nas que fossilizam de maneira diferente. "As prote&iacute;nas encontradas nos f&oacute;sseis beb&ecirc;s de Protoceratops e Mussaurodois combinavam com a de ovos de casca mole."
<h2>Ovos gigantes de animais idem</h2>
Outro achado confirmou a ideia de Norell: o primeiro ovo f&oacute;ssil de mosassauro (um predador marinho de 18 metros do fim do Cret&aacute;ceo) encontrado na Ant&aacute;rtica. Sempre se pensou que esse animal desse &agrave; luz indiv&iacute;duos formados e n&atilde;o que pusessem ovos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/17/17181357091375.jpg" alt="Um filhote de mosassauro, nascendo no mar nas proximidades da Ant&aacute;rtida." />Um filhote de mosassauro, nascendo no mar nas proximidades da Ant&aacute;rtida.
O ovo foi chamado de "A Coisa" por muito tempo, j&aacute; que n&atilde;o se tinha sequer a certeza do que ele seria. Somente em 2018, a paleont&oacute;loga Julia Clarke, em visita ao colega David Rubilar-Rogers no Museu Nacional de Hist&oacute;ria Natural do Chile, mostrou o achado. Clark na mesma hora identificou "A Coisa" como um ovo &ndash; gigantesco (30 cm), mas um ovo, e de casca mole.&nbsp;
Para o paleont&oacute;logo da Universidade do Texas em Austin e principal autor do estudo publicado na revista Nature, Lucas Legendre, a confirma&ccedil;&atilde;o de que "ovos de casca mole crescessem tanto assim sem desmoronar e que pudessem ser postos por animais t&atilde;o grandes" pode mudar definitivamente o entendimento da linha evolutiva de dinossauros e, por consequ&ecirc;ncia, de animais modernos, como p&aacute;ssaros.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114284-qual-foi-o-lugar-mais-perigoso-da-terra-em-todos-os-tempos.htm" target="_blank" title="Qual foi o lugar mais perigoso da Terra em todos os tempos?">Qual foi o lugar mais perigoso da Terra na Hist&oacute;ria?</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154272-primeiros-dinossauros-botavam-ovos-casca-mole-revela-estudo.htm">Primeiros dinossauros botavam ovos de casca mole, revela estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Primeiros dinossauros botavam ovos de casca mole, revela estudo

Imagem de Cientistas descobrem crocodilo pré-histórico que andava em duas pernas no megacurioso

O retorno de uma equipe de pesquisadores à Coreia do Sul mudou a avaliação anterior e resultou na descoberta de um novo animal

Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, uma equipe de paleont&oacute;logos da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, anunciou a descoberta de pegadas muito antigas pr&oacute;ximas a Sacheon, na Coreia do Sul. A princ&iacute;pio consideradas como de um r&eacute;ptil voador (pterossauro), foram agora declaradas pelos pesquisadores como pertencentes a um ancestral de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114397-pesquisadores-descobrem-o-1-dinossauro-capaz-de-nadar.htm">crocodilo</a> de 110 milh&otilde;es a 120 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Localizadas pelo gal&ecirc;s Martin Lockley, as pegadas fossilizadas revelam impress&otilde;es da pele dos calcanhares e dos dedos dos p&eacute;s do animal em trilhas de 7 a 9 cent&iacute;metros e meio de comprimento. O especialista afirmou que as pisadas s&atilde;o compat&iacute;veis com as de Crocodylomorpha, ancestral dos crocodilos modernos e que andava nas duas patas traseiras.
A descoberta do animal, batizado como Batrachopus grandis, pode revolucionar tudo o que se sabe a respeito dos crocodilos. Geralmente as pessoas n&atilde;o d&atilde;o nada por eles, disse o cientista, brincando que ningu&eacute;m jamais perguntaria "e se ele fosse b&iacute;pede e pudesse correr como um avestruz ou um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114578-tiranossauro-rex-nao-conseguia-correr-apesar-das-pernas-longas.htm">T. Rex</a>?".
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Kyung Soo Kim/Chinju National University of Education&nbsp;" data-fonte-url="https://images.newscientist.com/wp-content/uploads/2020/06/11154847/image-1_web.jpg?width=800"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/15/15161749234260.jpg" alt="Fonte: Kyung Soo Kim/Chinju National University of Education - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Kyung Soo Kim/Chinju National University of Education/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O crocodilo b&iacute;pede</h2>
<div tabindex="0">O Batrachopus grandis pesava cerca de 450 quilos e, da mesma forma que seu descendente, tinha a boca cheia de dentes afiados. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel avaliar a sua velocidade, mas o seu tamanho foi estimado em 4 metros. Presume-se que ele se alimentava de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/">qualquer coisa</a>&nbsp;que estivesse ao seu alcance, inclusive outros dinossauros.</div>
O que fez com que os pesquisadores acreditassem que essas marcas foram feitas por um crocodilo, e n&atilde;o por um dinossauro ou p&aacute;ssaro, &eacute; que h&aacute; uma impress&atilde;o completa da pata, e isso n&atilde;o acontece com pegadas de p&aacute;ssaros ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113542-pesquisadores-concluem-que-dinossauros-tinham-sangue-quente.htm">dinossauros</a>, que andam na ponta dos p&eacute;s. Coautor do artigo, o professor Kyung Soo Kim, da Universidade Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o de Chinju, na Coreia do Sul, destaca que "a falta de marcas de arrasto de cauda deixou claro que essas criaturas estavam se movendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113260-alossauro-dinossauro-recem-descoberto-era-um-dos-terrores-do-jurassico.htm">bipedalmente</a>".
A descoberta permitiu corrigir o registro feito pela mesma equipe de pesquisadores em 2012. Conforme Lockley, as pegadas encontradas h&aacute; 8 anos n&atilde;o eram de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114296-voo-dos-pterossauros-pode-resolver-problemas-modernos-da-aviacao.htm">pterossauros</a> voadores, mas sim de outro animal: Batrachopus grandis, o crocodilo b&iacute;pede.&nbsp;

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