Imagem de Entrevista: Dr. Nizar Ibrahim descobriu que o espinossauro era aquático no megacurioso

Conversamos com o paleontólogo líder da equipe de pesquisadores que descobriu a adaptação aquática de um dos maiores predadores pré-históricos

O ramo da Paleontologia est&aacute; constantemente encontrando novos fatos sobre os dinossauros, como um estudo publicado na quarta-feira passada (3) que revelou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114771-conteudo-do-estomago-de-um-dinossauro-e-revelado-pela-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conte&uacute;do estomacal de um nodossauro</a>.
Outra recente descoberta importante veio de um f&oacute;ssil de Spinosaurus aegypticus (ou apenas espinossauro), <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40092-7-dos-maiores-animais-que-ja-habitaram-o-nosso-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">considerado uma das maiores criaturas a ter habitado o nosso planeta</a>.&nbsp;
Encontrados em Kem Kem, no Saara Marroquino, os ossos do gigante de quase 15 metros apresentavam um nariz na parte superior do cr&acirc;nio e uma cauda completa muito semelhante a um remo, comprovando que ele podia habitar ambientes aqu&aacute;ticos e se locomover facilmente dentro deles.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09142030074243.jpg" alt="(Fonte: Nizar Ibrahim - Universidade de Detroit Mercy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nizar Ibrahim - Universidade de Detroit Mercy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A novidade foi revelada por uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo Dr. Nizar Ibrahim, explorador e paleont&oacute;logo da Universidade de Detroit Mercy, e contou com o patroc&iacute;nio da National Geographic Society.
O Mega Curioso j&aacute; fez uma mat&eacute;ria sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45620-o-maior-dinossauro-de-todos-os-tempos-foi-um-misto-de-crocodilo-com-pato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencial aqu&aacute;tico do espinossauro</a>, mas agora tivemos a oportunidade de fazer algumas perguntas ao Dr. Ibrahim e entender um pouco mais sobre a import&acirc;ncia da descoberta para a compreens&atilde;o dessas criaturas pr&eacute;-hist&oacute;ricas. Confira a entrevista abaixo.
Por que essa descoberta muda o entendimento atual da diversidade dos dinossauros?
Os cientistas pensavam que os dinossauros nunca tinham invadido o reino aqu&aacute;tico. Agora sabemos que, pelo menos um fez isso. Portanto, isso abre um novo mundo de possibilidades ecol&oacute;gicas para essas criaturas.
Por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil encontrar evid&ecirc;ncias sobre os dinossauros de habitat aqu&aacute;tico?
At&eacute; agora, a ideia de dinossauros aqu&aacute;ticos n&atilde;o estava no radar dos pesquisadores, ent&atilde;o podemos ter esquecido algumas adapta&ccedil;&otilde;es potenciais de outros para a vida na &aacute;gua. No caso do espinossauro, tivemos a sorte de ter encontrado adapta&ccedil;&otilde;es realmente claras e inequ&iacute;vocas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09142205947247.jpg" alt="(Fonte: Nizar Ibrahim - Universidade de Detroit Mercy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Nizar Ibrahim - Universidade de Detroit Mercy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por que a cauda foi considerada a adapta&ccedil;&atilde;o aqu&aacute;tica mais extrema j&aacute; vista em um dinossauro desse porte?
Porque nenhum outro dinossauro &ndash; grande ou pequeno &ndash; tem uma cauda como essa. A estrutura do tipo barbatana &eacute; como se fosse uma raquete gigante que teria impulsionado a criatura atrav&eacute;s dos antigos sistemas fluviais.
Qual &eacute; a import&acirc;ncia dessa descoberta para os estudos do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo?
Essa descoberta mostra para n&oacute;s que n&atilde;o sabemos muito sobre os animais que viveram nesse intervalo de tempo. A &Aacute;frica, em particular, continua sendo uma parte pouco compreendida do mundo em termos de paleontologia e, claramente, esse continente render&aacute; no futuro muitas descobertas incr&iacute;veis sobre o per&iacute;odo Cret&aacute;ceo.
O que levou os paleontologistas a acreditarem, anteriormente, que o espinossauro era um dinossauro terrestre?
N&oacute;s acredit&aacute;vamos que ele era como outros dinossauros predadores. Os cientistas simplesmente n&atilde;o tinham um f&oacute;ssil completo o bastante para compreend&ecirc;-lo melhor.
Se voc&ecirc; curte paleontologia e gostou da nossa entrevista, que tal descobrir tamb&eacute;m <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">13 curiosidades sobre os dinossauros</a>?

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Entrevista: Dr. Nizar Ibrahim descobriu que o espinossauro era aquático

Imagem de Conteúdo do estômago de um dinossauro é revelado pela primeira vez no megacurioso

Veja abaixo a primeira prova real do que um dinossauro de 110 milhões de anos comia

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/">estudo publicado</a> no site da The Royal Society de Londres na última quarta-feira (3) dá algumas pistas sobre o conteúdo alimentar do estômago de um dinossauro de 110 milhões de anos, com base na análise floral. &nbsp;O objeto da experiência foi um holótipo (espécime único) muito bem preservado de um dinossauro "blindado" Borealopelta markmitchelli. Esse nodossauro, que possui impressionantes placas blindadas nas costas, foi mumificado há cerca de 110 milhões de anos, após o jantar.Esse tipo de estudo é muito difícil de ser feito porque as provas das dietas (o conteúdo estomacal) raramente são preservadas, limitando-se a alguns resquícios de sementes e galhos encontrados nas entranhas, mas jamas provas conclusivas, como plantas reais.No caso da presente experiência, uma tumba enlameada e rochas oceânicas encapsularam o animal tão bem, que foi possível recuperar a dieta do dinossauro retirando-a diretamente do seu estômago, e descobrindo seus (exigentes) hábitos alimentares.<h2>Fazendo a paleoecologia alimentar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05141954861749.jpg" alt="Fonte: Caleb Brown/Brandon University-Reprodução">Fonte: Caleb Brown/Brandon University-ReproduçãoUm dos autores do estudo, David R. Greenwood, biólogo da Universidade de Brandon no Canadá, afirmou que "os fragmentos de folhas e outros fósseis de plantas foram preservados até as células".O nodossauro, espécime característica do período chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113996-antartica-foi-uma-floresta-verde-ha-90-milhoes-de-anos.htm">Cretáceo Precoce</a>, foi encontrado em 2011 por mineradores que trabalhavam na região de Alberta, no norte do Canadá, próximo à localidade de Fort McMurray.&nbsp;Tudo indica que, após sua última refeição, os restos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114578-tiranossauro-rex-nao-conseguia-correr-apesar-das-pernas-longas.htm">dinossauro</a> foram parar num antigo mar, fixando-se de costas no fundo lamacento de uma caverna, onde permaneceu intacto até nove anos atrás.&nbsp;Quando vivo, esse animal, que também pode ser classificado como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110818-dinossauro-recem-descoberto-tinha-um-incrivel-moicano-de-espinhos.htm">anquilossauro</a>, pesava mais de uma tonelada, e, do fragmento recuperado do seu estômago (do tamanho de uma bola de futebol), descobriu-se que ele tinha uma predileção por samambaias.<h2>O conteúdo estomacal</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Royal Tyrrell Museum of Paleontology&nbsp;" data-fonte-url="https://www.click2houston.com/resizer/OdI91ssxxI50TTP9vkoj56I0BsA=/1600x1066/smart/filters:format(jpeg):strip_exif(true):strip_icc(true):no_upscale(true):quality(65)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/gmg/EGRAIOMBFNAQHHBGOV3ODVLU2Y.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/05/05141648275748.jpg" alt="Fonte: Royal Tyrrell Museum of Paleontology/Reprodução">Fonte: Royal Tyrrell Museum of Paleontology/ReproduçãoA análise do conteúdo estomacal do dinossauro revelou que esse animal tinha preferência alimentar pelas folhas de uma determinada espécie de samambaia da subclasse Polypodiidae que compunha 88% do material encontrado.Os elementos restantes eram sementes, pedaços de troncos e galhos de diferentes plantas, exceto de coníferas das quais ele não parecia ser muito fã.&nbsp;Terminada a pesquisa, uma questão <a href="https://www.megacurioso.com.br/novidades/">permaneceu em aberto</a>: como é que animais dessa espécie foram capazes de sobreviver e atingir suas formas tão gigantescas submetendo-se a uma dieta com alimentos de tão baixo teor calórico?</body>

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Conteúdo do estômago de um dinossauro é revelado pela primeira vez

Imagem de Ângulo e lugar de impacto fizeram asteroide dizimar vida na Terra no megacurioso

Se tivesse caído em outro lugar, talvez a história da evolução teria sido diferente

H&aacute; 66 milh&otilde;es de anos, um asteroide atingiu um dos poucos pontos que continham a "mistura perfeita" para eliminar quase toda a vida na Terra: a costa do M&eacute;xico. Rica em enxofre e hidrocarbonetos, as temperaturas escaldantes na cratera de impacto acenderam esse combust&iacute;vel. Isso gerou inc&ecirc;ndios que deram uma volta ao globo, bem como jogou fuligem e enxofre na estratosfera em uma quantidade suficiente para apagar o Sol e mudar o clima. A hist&oacute;ria teria sido diferente se esse asteroide tivesse ca&iacute;do em um &acirc;ngulo diferente e em outro lugar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/28/28160302341253.jpg" alt="Mapa de gradiente horizontal da anomalia gravitacional de Bouguer da Cratera Chicxulub. A linha branca &eacute; o litoral e os pontos brancos, cenotes." />Mapa de gradiente horizontal da anomalia gravitacional de Bouguer da cratera Chicxulub. A linha branca &eacute; o litoral, e os pontos brancos s&atilde;o cenotes.
Em 2016, uma equipe de pesquisadores, liderada pelo ge&oacute;logo Sean Gulick, da Universidade do Texas, e Joanna Morgan, do Imperial College London, perfurou a Cratera Chicxulub para recuperar as rochas que se formaram ap&oacute;s o impacto que mudou a vida na Terra. As an&aacute;lises feitas e simula&ccedil;&otilde;es em computador sugerem que o asteroide perfurou a crosta terrestre em uma inclina&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 60 graus, o que foi devastador para o planeta.
"De 45 a 60 graus, o impacto &eacute; muito eficiente na vaporiza&ccedil;&atilde;o e eje&ccedil;&atilde;o de detritos para grandes altitudes. Se o impacto ocorrer em &acirc;ngulos mais rasos ou muito mais agudos, a quantidade de material que &eacute; lan&ccedil;ada na atmosfera causaria significativamente menos mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas", explicou Gareth Collins, ge&oacute;logo e geof&iacute;sico do Imperial College London.
<h2>Cratera com 30 km de profundidade</h2>
Apenas 13% da superf&iacute;cie do planeta cont&ecirc;m a mistura capaz de provocar o que os pesquisadores chamaram de &ldquo;a tempestade perfeita&rdquo;. Quando ela foi jogada para o ar depois do impacto do asteroide, misturou-se ao vapor-d&rsquo;&aacute;gua da atmosfera e produziu um "inverno global" &mdash; prolongado e intensificado pelo &acirc;ngulo de entrada do asteroide.
A lembran&ccedil;a desse evento catacl&iacute;smico pode ser observado na costa do porto de Chicxulub, na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no M&eacute;xico. Ali, uma metade sob o mar e a outra escondida por cobertura vegetal, est&aacute; uma estrutura de 200 km de largura.&nbsp;
Segundo Collins, &ldquo;&eacute; dif&iacute;cil entender a escala das for&ccedil;as que a produziram&rdquo;. O asteroide, com cerca de 12 km de di&acirc;metro, ao atingir a Terra perfurou instantaneamente um buraco que, estima-se, tinha cerca de 30 km de profundidade.&nbsp;
<h2>Um Everest de rocha derretida</h2>
As rochas fluidificadas na base dessa cratera acabariam por criar, em minutos, uma montanha mais alta do que o Everest. Essa forma&ccedil;&atilde;o recuou e formou dois an&eacute;is assim&eacute;tricos, o que deu pistas sobre o &acirc;ngulo de impacto do asteroide. Collins usou a Pesquisa Distribu&iacute;da em Computa&ccedil;&atilde;o Avan&ccedil;ada (ou DiRAC, sigla em ingl&ecirc;s) no Centro de Computa&ccedil;&atilde;o de Alta Tecnologia do Reino Unido (STFC) para simular a entrada do asteroide na atmosfera da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/28/gif-28183939773320.gif" alt="gif" />
Segundo ele, somente um asteroide vindo do nordeste e atingindo a Terra em um &acirc;ngulo de 60 graus faria o estrago que matou tr&ecirc;s quartos da vida no planeta. "Modelos em diferentes &acirc;ngulos de impacto, como a 30 ou 45 graus, n&atilde;o correspondem ao que observamos em Chicxulub. Se o impacto tivesse sido direto, ou seja, a 90 graus, os centros estariam simetricamente dispostos, um em cima do outro", explicou o especialista.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bfrHoGlFLwk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Sean Gulick, coautor do estudo publicado agora na revista Nature Communications, disse &agrave; BBC que "um &acirc;ngulo de 60 graus &eacute; um dos piores, pois tem a for&ccedil;a para vaporizar grandes volumes de rochas ricas em enxofre e ejet&aacute;-las na atmosfera. Esses resultados s&atilde;o cr&iacute;ticos para a compreens&atilde;o do impacto de corpos celestes na Terra".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153616-angulo-lugar-impacto-asteroide-dizimar-vida-terra.htm">Ângulo e lugar de impacto fizeram asteroide dizimar vida na Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Ângulo e lugar de impacto fizeram asteroide dizimar vida na Terra

Imagem de Invasor é filmado tirando selfies com dinossauros em museu fechado no megacurioso

Caso ficou conhecido na internet como 'Uma Noite no Museu' da vida real, em referência ao filme estrelado por Ben Stiller

Na &uacute;ltima semana, a pol&iacute;cia australiana dedicou-se a investigar um curioso caso que ocorreu em Sydney, quando um alem&atilde;o invadiu um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114218-12-dicas-culturais-para-se-divertir-sem-sair-de-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">museu</a> local para tirar selfies com dinossauros e explorar os diversos itens que estavam &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o. As filmagens foram registradas atrav&eacute;s de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a do estabelecimento e amplamente divulgadas nas redes sociais, levando o fato a conhecimento p&uacute;blico e fazendo-o ser conhecido com "Uma Noite no Museu" da vida real.
Segundo reportado no site oficial de Nova Gales do Sul, o jovem andava tranquilamente pelas diversas alas do museu, como se tivesse sendo guiado em um dia normal de visita&ccedil;&atilde;o, divertindo-se com as atra&ccedil;&otilde;es, especialmente com os dinossauros, em uma ronda de cerca de 40 minutos de dura&ccedil;&atilde;o que se iniciou por volta de 1 da madrugada do dia 10 de maio. Al&eacute;m dos registros fotogr&aacute;ficos que o estudante alem&atilde;o de 25 anos adicionou a sua galeria, foi visto que o rapaz tamb&eacute;m havia furtado um chap&eacute;u de caub&oacute;i que pertencia a um dos membros do museu, j&aacute; que estava guardado nos cabides, e um valioso item de arte.
<blockquote class="twitter-tweet">
Intruder clicks selfies with dinosaur skull, then decamps with cowboy hat and picture from Sydney museum <a href="https://t.co/dQ4QoqCjbh">https://t.co/dQ4QoqCjbh</a> <a href="https://t.co/u5ivFkuOsd">pic.twitter.com/u5ivFkuOsd</a>
&mdash; Gulf Today (@gulftoday) <a href="https://twitter.com/gulftoday/status/1261760327550631939?ref_src=twsrc%5Etfw">May 16, 2020</a></blockquote>
"Intruso tira selfies com caveira de dinossauro e depois foge com chap&eacute;u de caub&oacute;i e foto do museu de Sydney"
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s enormes semelhan&ccedil;as com os eventos de "Uma Noite no Museu" em suas devidas propor&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que o contexto ficcional claro do longa-metragem permanece no universo da fantasia, a pol&iacute;cia local parece n&atilde;o ter gostado muito de tal compara&ccedil;&atilde;o, acreditando que poderia dar m&eacute;ritos ao invasor e o popularizar pelas causas erradas. "N&atilde;o ser&aacute; um produtor de cinema batendo em sua porta. Ser&aacute; a pol&iacute;cia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114201-vida-oceanica-pode-entrar-em-colapso-ainda-nesta-decada-afirma-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Gales do Sul</a> batendo em sua porta", concluiu o inspetor-chefe&nbsp;Sean Heaney.
As filmagens claras e a movimenta&ccedil;&atilde;o sem quaisquer tipos de suspeitas do invasor pelo museu facilitaram as investiga&ccedil;&otilde;es, que em poucos dias j&aacute; levaram o explorador a comparecer &agrave; Suprema Corte para julgamento. A m&iacute;dia local tamb&eacute;m confirmou que o Museu Australiano de Sydney estava fechado para visita&ccedil;&otilde;es desde agosto de 2019, quando come&ccedil;ou a passar por reformas e, juntamente ao per&iacute;odo de pandemia, precisou estender seu fechamento por mais uns meses.
Sob crime afian&ccedil;&aacute;vel, o alem&atilde;o foi condenado por furto e invas&atilde;o de propriedade privada.

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Invasor é filmado tirando selfies com dinossauros em museu fechado

Imagem de Ancestrais da anchova possuíam presas e "dente de sabre" no megacurioso

Essas duas espécies de peixes muito peculiares estão intimamente ligadas às inofensivas anchovas que conhecemos atualmente

<head></head><body>Um estudo publicado online a última quarta-feira (13), na revista Royal Society Open Science,&nbsp;apresentou algo muito interessante: restos de dois peixes antigos e já extintos que possuíam dentes afiados nas mandíbulas inferiores e um enorme "dente de sabre" na parte superior.Essas criaturas são tão estranhas que não existe outra espécie de peixe conhecida que possua características parecidas.<h2>Peixes com "dentes de sabre"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14110932709381.jpg" alt="Anatomia do crânio do Monosmilus chureloides (Fonte: The Royal Society Open Science/Reprodução)">Anatomia do crânio do Monosmilus chureloides (Fonte: The Royal Society Open Science/Reprodução)Os cientistas nomearam um deles de Monosmilus chureloides, que pode ser basicamente traduzido para “churel de faca única”. Mas o que seria um churel? É um demônio vampiro com grandes presas afiadas que faz parte do folclore de vários países do sul da Ásia, incluindo no Paquistão, local onde o fóssil foi descoberto.Contudo, as duas criaturas singulares possuem histórias de origem bem diferentes. Uma delas foi descoberta na Bélgica e apresentada pelo paleontólogo Edgar Casier em 1946, que a chamou de Clupeopsis straeleni. Este peixe possuía quase 28 centímetros de comprimento e viveu durante a época do Eoceno, cerca de 50 milhões de anos atrás.Já o M. chureloides, com 1 metro de comprimento, habitou os mares rasos da área que viria a se tornar o Paquistão a cerca de 45 milhões de anos atrás. Isso significa que ele viveu na mesma época e local que algumas das primeiras baleias quadrúpedes, incluindo as Dalanistes.Segundo Alessio Capobianco, estudante de doutorado do Departamento de Ciências da Terra e do Ambiente da Universidade de Michigan, este peixe possuía 16 dentes curvos em forma de presa na mandíbula, sendo menores na parte de trás e progressivamente maiores na frente.A presa mais longa tinha 2 centímetros, ou seja, quase 20% do comprimento de toda a cabeça. Além disso, assim como os tubarões, o M. chureloides provavelmente trocava seus dentes periodicamente, pois foram encontrados alguns dentes substitutos crescendo na mandíbula.Na mandíbula superior havia uma presa gigante e curva que o pesquisador apelidou de “dente de sabre”. Capobianco explicou que “quando a boca estava fechada, [essa presa] se estendia do topo da boca até o fundo de seu queixo. No entanto, é difícil criar uma hipótese exata de seu objetivo, já que nenhum peixe hoje possui dentes semelhantes. Pode ser que os dentes longos formassem uma espécie de armadilha ou gaiola para peixes menores, ou poderiam ter sido usados para perfurar outros peixes”.<h2>As similaridades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14110056803378.jpg" alt="Fóssil do Clupeopsis straeleni (Fonte: Capobianco et al./Reprodução)">Fóssil do Clupeopsis straeleni (Fonte: Capobianco et al./Reprodução)Entretanto, o estudante de doutorado ressaltou que isso é apenas uma suposição, afinal o único exemplar do M. chureloides foi encontrado em 1977, durante uma expedição conjunta da Universidade de Michigan e da agência de Pesquisa Geológica do Paquistão.Porém, ele só foi examinado recentemente, quando Capobianco e seu orientador, Matt Friedman — pesquisador sênior do estudo e professor associado de paleontologia e diretor do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan - iniciaram as pesquisas.Após uma tomografia computadorizada exibir os assustadores dentes do M. chureloides, Friedman lembrou do fóssil igualmente estranho do C. straeleni, o que levou a equipe a realizar uma comparação entre os dois.Capobianco explicou que "o Clupeopsis e o Monosmilus estão claramente relacionados, porque não há outro peixe conhecido (vivo ou extinto) que possua o mesmo complemento de dentes: uma fileira de dentes grandes como dentes de presa na mandíbula inferior, sem dentes na margem da mandíbula superior e um único dente de sabre gigante no topo da boca. Simplesmente não existe outro peixe com algo que se pareça com isso”.<h2>Anchovas vampiras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14105845849377.jpg" alt="Tão pequenininhas e inofensivas! Nem parecem que estão ligadas com &quot;peixes vampiros&quot;... (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Tão pequenininhas e inofensivas! Nem parecem que estão ligadas com "peixes vampiros"... (Fonte: Getty Images/Reprodução)O mais interessante é que uma análise anatômica desses peixes com dentes de sabre revelou que eles estão intimamente ligados às anchovas. O pesquisador disse que essa foi uma outra grande surpresa, pois as anchovas atuais são bem menores do que suas antigas formas extintas, além de só se alimentarem de plâncton e possuírem dentes muito pequenos.Porém, não é muito estranho que esses dois peixes peculiares tenham passado por uma espécie de apogeu durante o início do Eoceno. “A maioria dos tipos de peixes que podemos observar no mar hoje em dia se originou durante este período crítico de tempo. Paralelamente a eles, bizarros 'experimentos evolutivos', como as anchovas com dentes de sabre, também evoluíram e se diversificaram, mas por algum motivo não chegaram até os dias modernos”, ressaltou Capobianco.</body>

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Ancestrais da anchova possuíam presas e 'dente de sabre'

Imagem de Registro fóssil de ataque de lula tem quase 200 milhões de anos no megacurioso

Esta é a evidência mais antiga de um ataque de lula, eternizada em um belíssimo fóssil encontrado na Inglaterra

Pesquisadores da Universidade de Plymouth, na Inglaterra, estudaram um f&oacute;ssil descoberto h&aacute; dois anos e perceberam que ele evidencia o exato momento do ataque predat&oacute;rio de um Clarkeiteuthis montefiorei, um tipo de lula, contra um Dorsetichthys bechei, um peixe pr&eacute;-hist&oacute;rico. E a parte mais impressionante &eacute; que esse ataque imortalizado tem aproximadamente 200 milh&otilde;es de anos.&nbsp;
A descoberta deste f&oacute;ssil trouxe luz &agrave;s pesquisas que buscam desvendar quais criaturas habitavam os oceanos e o solo da Terra no passado, e foi apresentada na quarta-feira (06) durante o evento virtual Sharing Geoscience Online, que &eacute; um encontro anual da Uni&atilde;o Europeia de Geoci&ecirc;ncias.
<h2>A Costa Jur&aacute;ssica</h2>
O f&oacute;ssil foi descoberto na Costa Jur&aacute;ssica, na Inglaterra, local que leva esse nome justamente pelo alto &iacute;ndice de f&oacute;sseis da Era Mesoz&oacute;ica, entre 65 milh&otilde;es e 250 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, que s&atilde;o encontrados na regi&atilde;o e pertencem aos per&iacute;odos Tri&aacute;ssico, Jur&aacute;ssico e Cret&aacute;ceo. O local foi nomeado, em 2001, Patrim&ocirc;nio Mundial da UNESCO, gra&ccedil;as &agrave;s in&uacute;meras descobertas feitas por l&aacute;.&nbsp;
<h2>O ataque predat&oacute;rio fossilizado&nbsp;</h2>
O f&oacute;ssil estava guardado na British Geological Survey, que fica em Nottingham, e foi recentemente reanalizado por pesquisadores da Universidade Plymouth, da Universidade de Kansas e, tamb&eacute;m, da empresa The Forge Fossil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07105946026137.jpg" alt="(Fonte: Malcom Hart/Proceedings of the Geologists' Association/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Malcom Hart/Proceedings of the Geologists' Association/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na imagem, &eacute; poss&iacute;vel ver a lula ao lado esquerdo e a presa do lado direito. Caso seja feito um zoom na v&iacute;tima, pode-se perceber os bra&ccedil;os da Clarkeiteuthis montefiorei, de colora&ccedil;&atilde;o mais escura,&nbsp;ao redor do pequeno peixe, que est&aacute; ao centro em cor mais alaranjada.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Malcom Hart/Proceedings of the Geologists' Association&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.iflscience.com/images/314c0cc2-bb77-56f2-9b28-5200da3ee318/content-1588712910-squid-attack.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07110302479140.jpg" alt="(Fonte: Malcom Hart/Proceedings of the Geologists' Association/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Malcom Hart/Proceedings of the Geologists' Association/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os pesquisadores envolvidos no trabalho acreditam que esta cena, eternizada em um f&oacute;ssil, &eacute; do per&iacute;odo Sinemuriano e, portanto, deve ter entre 190 milh&otilde;es e 199 milh&otilde;es de anos. Segundo eles, este f&oacute;ssil &eacute; algo incr&iacute;vel e realmente raro, j&aacute; que &eacute; extremamente dif&iacute;cil conseguir encontrar evid&ecirc;ncias de ataques predat&oacute;rios nesse formato.

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Registro fóssil de ataque de lula tem quase 200 milhões de anos

Imagem de David Bowie inspira nome de dinossauro recém-descoberto no megacurioso

O stellasaurus, ou lagarto-estrela, possui crânio em formato de estrela e bico de papagaio

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/" target="_blank">dinossauro</a> com um bico muito parecido com o de um papagaio e um grande crânio com adornos que parecem uma estrela foi descoberto no estado de Montana, nos Estados Unidos. Os paleontólogos batizaram o animal em homenagem ao cantor britânico David Bowie: stellasaurus, ou Star Lizard (Lagarto-estrela), é uma referência à música "Starman”, lançada pelo artista em 1972.O nome oficial do dinossauro é Stellasaurus ancellae e ele é o primeiro membro do novo gênero Stellasaurus. O termo “stella” vem do latim e significa “estrela”, enquanto “saurus” é “lagarto”, em grego.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07020156693000.jpg" alt="Espalhafatoso como David Bowie. (Fonte: Andrey Atuchin/Reprodução)">Espalhafatoso como David Bowie. (Fonte: Andrey Atuchin/Reprodução)O crânio fossilizado do “Bowiessauro” foi encontrado na região de Montana, onde o animal vagava há 75 milhões de anos durante o período Cretáceo. O stellasaurus era herbívoro, parente do triceratops, possuía cerca de seis metros de comprimento e pesava nada menos do que duas toneladas.Jack Wilson, paleontólogo do Departamento de Ciências da Terra da Universidade Estadual de Montana — e fã de Bowie —, comentou sobre as características do crânio do animal: “A ornamentação do crânio é surpreendente, quase como uma estrela”. O stellasaurus possuía um longo chifre na ponta do nariz, dois pequenos acima dos olhos e a parte traseira do crânio recheada de protuberâncias com várias menores ao redor, enquanto, ao centro, quatro chifres — dois maiores e dois menores — se destacavam.Os paleontólogos acreditam que os ornamentos em sua cabeça tinham a função de atrair os parceiros para o acasalamento — algo similar às penas dos pavões. “Os ceratopsídeos desenvolveram muitas formas diferentes de ornamentos em suas cabeças, incluindo chifres acima do nariz, olhos e grandes babados ósseos que se projetavam nas costas”, comentou Wilson. No entanto, esse é um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45307-10-misterios-sobre-os-dinossauros-ainda-nao-resolvidos-pelos-paleontologos.htm" target="_blank">mistérios que os paleontólogos ainda não conseguiram decifrar sobre os dinossauros</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/07/07020256662001.jpg" alt="Fonte: Evans &amp; Ryan/PLoS/Creative Commons Atribution 4.0/Reprodução">Fonte: Evans &amp; Ryan/PLoS/Creative Commons Atribution 4.0/ReproduçãoAinda segundo Wilson, o stellasaurus é um elo perdido que conecta dois ceratopsianos conhecidos como styracosaurus e einiosaurus. De acordo com as novas informações das árvores genealógicas destes animais, o einiosaurus é uma evolução do stellasaurus, que por sua vez, evoluiu do styracosaurus. “A nova espécie possui ornamentação craniana intermediária. Isso nos dá evidências de que esses espécimes seriam membros de uma única linhagem em evolução”, concluiu Wilson.</body>

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David Bowie inspira nome de dinossauro recém-descoberto

Imagem de Pesquisadores descobrem o 1º dinossauro capaz de nadar no megacurioso

Pesquisadores confirmaram que o Spinosaurus aegypticus não ficava só na beira de rios e lagos, mas tinha a capacidade de nadar em águas profundas

A descoberta de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112693-fossil-de-dinossauro-de-230-milhoes-de-anos-e-encontrado-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;ssil</a> de Spinosaurus aegypticus, ou espinossauro, em Kem Kem, no Marrocos, confirma que ele tinha a capacidade de nadar. Mesmo que tenhamos, no imagin&aacute;rio coletivo, dinossauros com seus longos pesco&ccedil;os para fora da &aacute;gua, ou caminhando pelas margens de rios e lagos, at&eacute; agora era um consenso que eles eram animais que andavam e n&atilde;o nadavam.
Mas como foi apontado no &uacute;ltimo dia 29 por pesquisadores do jornal Nature, essa percep&ccedil;&atilde;o foi por &aacute;gua abaixo com o espinossauro: com dentes afiados e sete metros de comprimento, ele ca&ccedil;ava suas presas n&atilde;o apenas na beira de rios, lagos ou mares, mas sim nas profundezas das &aacute;guas.
<span data-fonte="Nature" data-fonte-url="https://www.nature.com/articles/s41586-020-2190-3.epdf?sharing_token=yaXmcZgUXWJGfNg7wpuXWNRgN0jAjWel9jnR3ZoTv0OcJuFkKXfvVfjOrYF9meV2qCJkOX1x2LjcUMb1Lb5lZ6Y3LB35_ZdGpESEo5GEn0_Qjb6jCcr8oVY4sLSno2-_UVzCGp8L6w8scSAN1WP5F90fwk2aEELFbwdBYcmpPagMcR-76TVxtiVuJ542BsI-D-vzGbQtI9ND4qWBSPfdi-yraMlRa7qgZmvGI__pfOQQc_1-nfj4vzn7Vlp4uX-ChgHrlCBd_oPEPaE30EUEL3l-aq3Q_3Csfa6vpXAZHmk%3D&amp;tracking_referrer=www.livescience.com" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/06/a-06183504803506.jpg" alt="a" />(Fonte: Nature / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Caracter&iacute;sticas de nadadores</h2>
O espinossauro n&atilde;o &eacute; uma novidade para a ci&ecirc;ncia. Ele &eacute; um theropoda, ou seja, faz parte do grupo de dinossauros carn&iacute;voros que andava sobre duas patas &ndash; como o conhecido Tyrannosaurus rex. Tamb&eacute;m j&aacute; era sabido, por conta de seu longo focinho e seus dentes em formato de cone, semelhantes aos dos crocodilos, que esse dinossauro comia peixes. Al&eacute;m disso, ele teria os p&eacute;s achatados e as narinas na parte superior da cabe&ccedil;a, assim como ossos densos, que permitem a nata&ccedil;&atilde;o.
Por&eacute;m, ainda havia o mist&eacute;rio sobre sua cauda: at&eacute; o momento, o esqueleto mais completo de um Spinosaurus aegypticus n&atilde;o tinha as v&eacute;rtebras finais ou seu rabo, o que n&atilde;o permitia explicar como ele se movimentava na &aacute;gua.
Mas um novo f&oacute;ssil, encontrado nos leitos de Kem Kem, no Marrocos, tem o equivalente a 80% da cauda desse theropoda. E ela n&atilde;o se parece em nada com as de outros membros do grupo: &eacute; alta e achatada, como uma nadadeira.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/30/30164323821448.jpg" alt="Cauda do f&oacute;ssil de espinossauro encontrado no Marrocos. (Fonte: LiveScience/Diego Mattarelli)" />Cauda do f&oacute;ssil de espinossauro encontrado no Marrocos. (Fonte: LiveScience/Diego Mattarelli)
Depois de construir um modelo pl&aacute;stico ligado a um controle remoto, os cientistas conseguiram comprovar que a cauda do espinossauro se comporta como a dos crocodilos, que podem nadar, ainda que tamb&eacute;m vivam na terra.
Essa era a &uacute;ltima prova de que os pesquisadores precisavam para afirmar que, sim, os gigantes dinossauros tamb&eacute;m podem ter desbravado o mundo aqu&aacute;tico.

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Pesquisadores descobrem o 1º dinossauro capaz de nadar

Imagem de Descoberto o maior registro fóssil da "besta louca", do Cenozóico no megacurioso

Pesquisadores encontraram a constituição óssea mais completa do animal, datado da era do supercontinente Gondwana

Um registro f&oacute;ssil datado de 66 milh&otilde;es de anos, quando o planeta saiu da era Cret&aacute;cea, foi identificado por um grupo de pesquisadores da Universidade de Antananarivo, em Madagascar. O mam&iacute;fero, parte do grupo conhecido como gondwanaterianos, esp&eacute;cies animais que viviam no sul do supercontinente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152087-lagarto-pre-historico-brasil-ganha-nome-homenagem-senhor-aneis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gondwana</a>, &eacute; o maior registro f&oacute;ssil do animal conhecido como "besta louca", apresentando a forma&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea mais completa j&aacute; encontrada do estranho mam&iacute;fero.
O Adalatherium hui (literalmente "besta louca" em grego e malgaxe, um idioma nativo de Madagascar) era apenas um dos animais que surgiram na ilha de Madagascar, todos caracterizados por serem "completamente bizarros", segundo palavras de David Krause, curador do&nbsp;Museum of Nature &amp; Science, em Denver, atual respons&aacute;vel por liderar a pesquisa. "Este esqueleto revela uma s&eacute;rie de adapta&ccedil;&otilde;es incomuns e at&eacute; &uacute;nicas que, segundo nossa hip&oacute;tese, s&atilde;o devidas &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o em um ambiente insular", esclarece o autor.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/most-complete-skeleton-of-crazy-beast-from-ancient-gondwana-supercontinent-discovered/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29174528700694.jpg" alt="(Fonte: Museum of Nature &amp; Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Museum of Nature &amp; Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O f&oacute;ssil apresentou que o animal possu&iacute;a uma grande quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114038-residuos-da-guerra-fria-ajudam-a-descobrir-idade-de-tubaroes-baleia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&eacute;rtebras</a> em seu tronco, uma cauda curta, larga e incrivelmente preservada, apesar de ter entrado em extin&ccedil;&atilde;o j&aacute; h&aacute; dezenas de milh&otilde;es de anos. Com apenas 31 quilos de massa corporal, o animal possu&iacute;a um estranho desequil&iacute;brio entre suas patas, com as traseiras bem estendidas, por&eacute;m com as dianteiras alinhadas com o corpo, dando a impress&atilde;o de algo parecido com um gato ou cachorro e surpreendendo os pesquisadores, que n&atilde;o imaginaram como tal animal era capaz de se locomover.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/most-complete-skeleton-of-crazy-beast-from-ancient-gondwana-supercontinent-discovered/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29174916090697.jpg" alt="(Fonte: Simone Hoffmann/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Simone Hoffmann/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Isso provavelmente significa que caminhou de maneira muito diferente de qualquer coisa que vivesse no passado ou que esteja vivendo hoje", disse Simone Hoffmann, do Instituto de Tecnologia de Nova York, completando que o animal possu&iacute;a, tamb&eacute;m, alguma esp&eacute;cie de defici&ecirc;ncia nas costas, j&aacute; que seus m&uacute;sculos fortalecidos aparentemente ficavam balan&ccedil;ando de um lado para o outro enquanto caminhava.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/most-complete-skeleton-of-crazy-beast-from-ancient-gondwana-supercontinent-discovered/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/29/29174628512695.jpg" alt="(Fonte: Andrey Atuchin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Andrey Atuchin/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os cientistas tamb&eacute;m acreditam em uma esp&eacute;cie de "regra da ilha", onde os mam&iacute;feros desenvolviam uma esp&eacute;cie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114044-pandas-de-um-zoologico-em-hong-kong-se-acasalam-apos-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gigantismo</a> a medida que iam evoluindo sob as novas condi&ccedil;&otilde;es do isolamento terrestre, fazendo com que diversos animais apresentassem constitui&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas estranhas e incomuns em compara&ccedil;&atilde;o com os das diversas forma&ccedil;&otilde;es continentais.
Atualmente, grupos de cientistas da ilha est&atilde;o dando continuidade aos estudos, a fim de entender como ocorreram as adapta&ccedil;&otilde;es da "besta louca".

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Descoberto o maior registro fóssil da 'besta louca' do Cenozóico

Imagem de Voo dos pterossauros pode resolver problemas modernos da aviação no megacurioso

A maneira como alcançavam altura e se sustentavam no ar seria a resposta para drones mais eficientes e voos mais seguros

"H&aacute; coisas muito legais nos registros f&oacute;sseis que n&atilde;o s&atilde;o exploradas porque os engenheiros geralmente n&atilde;o olham para a Paleontologia quando pensam em solu&ccedil;&otilde;es para problemas aeron&aacute;uticos&rdquo;, declarou&nbsp;Liz Martin-Silverstone, pesquisadora e p&oacute;s-doutoranda da Universidade de Bristol, ao site Sci-News.
Ela se referia &agrave; sua pesquisa, publicada na revista Trends in Ecology &amp; Evolution, que trata da fisiologia dos pterossauros e de outros dinossauros voadores. Esses animais poderiam ensinar velhos truques para solucionar problemas de novas tecnologias, como estabilidade de voo e formas de lan&ccedil;amento de <a href="http://www.tecmundo.com.br/drones/" target="_blank" title="Drones">drones</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic/Robert Clark/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/1658-pterossauros-bizarras-maravilhas-aladas"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27004755777116.jpg" alt="Esse f&oacute;ssil de um Jeholopterus mostra vest&iacute;gios do que seria penugem, o que sugere que pterossauros mais evolu&iacute;dos teriam sangue quente." />Esse f&oacute;ssil de um Jeholopterus mostra vest&iacute;gios do que seria penugem, o que sugere que pterossauros mais evolu&iacute;dos teriam sangue quente.
Segundo explicou o paleont&oacute;logo Nizar Habib &agrave; revista National Geographic, pterossauros possu&iacute;am uma membrana que come&ccedil;ava no ombro, indo at&eacute; o tornozelo, formando suas asas. Isso tornava poss&iacute;vel a eles al&ccedil;ar voo, apesar de seu tamanho e peso: algumas esp&eacute;cies tinham asas com mais de dez metros de envergadura e corpos pesando mais de 250 kg, encimados por cabe&ccedil;as de 3 metros de comprimento.
Para Liz Martin-Silverstone, f&oacute;sseis desses animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos podem dar &agrave; engenharia aeroespacial uma vis&atilde;o extraordinariamente profunda da anatomia de suas asas e de sua capacidade de voar. &ldquo;Embora voc&ecirc; n&atilde;o saiba exatamente o formato da asa, &eacute; poss&iacute;vel modelar sua efic&aacute;cia e determinar qual seria o melhor desempenho em condi&ccedil;&otilde;es naturais&rdquo;.
<h2>Sobre quatro membros, como corredores</h2>
Por&eacute;m, saber como esses animais gigantescos levantavam voo &eacute; outra hist&oacute;ria. Se no mundo moderno lan&ccedil;ar-se ao ar atrav&eacute;s de um salto &eacute; procedimento comum no reino animal, quanto maior a ave, mais impulso ela precisa.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic/Robert Clark/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/1658-pterossauros-bizarras-maravilhas-aladas"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/04/27/27005418355117.jpg" alt="Modelo de um Quetzalcoatlus northropi &eacute; pintado antes de ser entregue a um museu no Kuwait." />Modelo de um Quetzalcoatlus northropi &eacute; pintado antes de ser entregue a um museu no Kuwait.
Uma das hip&oacute;teses sugere que pterossauros al&ccedil;ariam voo dando um salto potente. Usando cotovelos e pulsos, o animal come&ccedil;aria a voar a partir da altura alcan&ccedil;ada. "Um dos problemas que hoje a tecnologia enfrenta &eacute; que drones precisam de uma superf&iacute;cie plana para ser lan&ccedil;ado. Conhecer a fisiologia de lan&ccedil;amento dos pterossauros pode ajudar a resolver alguns desses problemas ", explicou a pesquisadora.
O paleont&oacute;logo Nizar Habib usou, por sua vez, equa&ccedil;&otilde;es aeron&aacute;uticas para determinar como os pterossauros levantavam voo. Segundo ele, esses animais n&atilde;o se lan&ccedil;avam a partir dos dois p&eacute;s (de acordo com Habib, por causa do peso isso teria despeda&ccedil;ado as pernas do animal na decolagem).&nbsp;
Para ele, a posi&ccedil;&atilde;o ideal seria sobre quatro patas: &ldquo;posicionando-se sobre os membros anteriores e impulsionando-se para o ar", como acontece com um corredor profissional na largada.
<h2>Voar e permanecer no ar</h2>
Era preciso ainda continuar voando e, por isso, o modo como os pterossauros lidavam com a vibra&ccedil;&atilde;o de suas asas gigantescas pode ajudar a resolver problemas de instabilidade no ar.&nbsp;
Para Nizar, apesar de retratados como desengon&ccedil;ados, pterossauros eram elegantes e sofisticadas m&aacute;quinas voadoras. &ldquo;O Nyctosaurus, um pterossauro marinho parecido com um albatroz, tinha um r&aacute;cio de planagem no n&iacute;vel de um planador de corrida contempor&acirc;neo&rdquo;, diz ele.
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As estrat&eacute;gias de voo desses animais ainda permanecem ocultas em seus f&oacute;sseis. "Se combinarmos nosso conhecimento de animais vivos e extintos, teremos uma chance muito maior de superar os obst&aacute;culos que ainda dificultam o voo feito pelo homem&rdquo;, resume a pesquisadora.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152513-voo-pterossauros-resolver-modernos-problemas-aviacao.htm">Voo dos pterossauros pode resolver problemas modernos da aviação</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Dinossauros e Fósseis

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