Imagem de Âmbar de 100 milhões de anos revela piolho em pena de dinossauro no megacurioso

Descoberta revela que nem os dinossauros escaparam dos parasitas

Pesquisadores chineses descobriram f&oacute;sseis de piolhos pr&eacute;-hist&oacute;ricos preservados em &acirc;mbar, datando do per&iacute;odo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107550-dinossauros-tinham-caspa-estudo-mostra-evidencia-em-fossil-do-cretaceo.htm">Cret&aacute;ceo</a>, misteriosamente juntos a penas de dinossauros. Os parasitas, encontrados pela primeira vez em forma cristalizada, registram um fato importante para o estudo da biologia, comprovando que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/70071-estaria-a-depilacao-levando-o-piolho-da-pubis-a-extincao.htm">insetos</a> s&atilde;o bem mais antigos do que o imaginado e que, desde antes do in&iacute;cio da hist&oacute;ria, j&aacute; parasitavam as enormes criaturas.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/12/10/dinossauros-com-penas-tambem-tinham-piolhos.ghtml" height="789" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12185703465141.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Nature Communications/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

Em entrevista para o site <a href="https://www.smithsonianmag.com/science-nature/lice-filled-dinosaur-feathers-found-trapped-100-million-year-old-amber-180973727/">Smithsonian</a>, o paleontologista chin&ecirc;s Chungkun Shih, um dos pesquisadores que descobriram o f&oacute;ssil, afirmou que &ldquo;a&nbsp;preserva&ccedil;&atilde;o em &acirc;mbar (um tipo de resina fossilizada)&nbsp;&eacute; extremamente boa, t&atilde;o &oacute;tima que &eacute; quase como se os insetos ainda estivessem vivos&rdquo;, e que&nbsp;&quot;este novo inseto, chamado Mesophthirus engeli, apresenta uma s&eacute;rie de caracteres morfol&oacute;gicos dos parasitas externos: um corpo min&uacute;sculo sem asas, uma cabe&ccedil;a com grandes pe&ccedil;as bucais feitas para mastigar, antenas curtas e robustas&quot;.

Shih&nbsp;tamb&eacute;m confirmou que o parasita n&atilde;o se alimentava de carne, mas sim de penas. As conclus&otilde;es sobre o parasitismo em dinossauros s&oacute; foram poss&iacute;veis ap&oacute;s a an&aacute;lise de uma estrutura em &acirc;mbar contendo cerca de dez insetos e duas penas de dinossauros, com uma delas danificada como se tivesse sido comida por algum inseto. O estudo foi continuado por cerca de dois anos e realizado na&nbsp;prov&iacute;ncia Kachin, no norte de <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/98760-10-lugares-fascinantes-que-vao-deixar-voce-boquiaberto.htm">Mianmar</a>.

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="https://www.sciencemag.org/news/2019/12/even-dinosaurs-had-lice-fossils-entombed-amber-reveal" height="393" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/12/12185808933145.jpg" width="699" />
<figcaption>(Fonte: Chen Wang/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

&quot;Uma das duas penas &eacute; consistente com as encontradas ao lado de um fragmento de cauda de dinossauro birman&ecirc;s, enquanto a outra parece mais semelhante &agrave;quelas encontradas ao lado de p&aacute;ssaros com dentes primitivos&quot;, explicou o paleont&oacute;logo Ryan McKellar.

A descoberta marcou uma nova fase no estudo das criaturas pr&eacute;-hist&oacute;ricas, com a descoberta de insetos que se alimentavam de penas de animais. Al&eacute;m disso, forneceu preciosas informa&ccedil;&otilde;es sobre a &aacute;rvore evolutiva dos piolhos, que, segundo Shih,&nbsp;&quot;durante a hist&oacute;ria da humanidade, pulgas causaram a peste negra e at&eacute; hoje n&oacute;s somos afetados por parasitas mastigadores e chupadores de sangue&rdquo;, justificando a perman&ecirc;ncia da presen&ccedil;a ativa dos insetos na hist&oacute;ria da humanidade.

A descoberta dos &quot;insetos mais antigos que se alimentam de penas&quot; pode prop&ocirc;r um avan&ccedil;o no estudo dos parasitas, tratando-se de uma descoberta que&nbsp;&quot;&eacute; uma adi&ccedil;&atilde;o interessante ao crescente registro de parasitas, como carrapatos e &aacute;caros, que foram associados &agrave;&nbsp;penas do Cret&aacute;ceo&quot;.

thumb-image-2024-02-29T14:04:23.704Z

Âmbar de 100 milhões de anos revela piolho em pena de dinossauro

Imagem de Camarão vírgula mais antigo do mundo foi encontrado na Colômbia no megacurioso

O fóssil de 90 milhões de anos é uma grande descoberta para a paleontologia e ajuda a entender a evolução anatômica do camarão vírgula e sua árvore genealógica

Um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112865-expedicao-cientifica-descobre-fossil-de-cobra-com-patas-traseiras.htm">f&oacute;ssil</a> de&nbsp;camar&atilde;o v&iacute;rgula foi encontrado na costa da Col&ocirc;mbia e pode ser considerado&nbsp;o mais antigo do mundo, com 90 milh&otilde;es de anos. A descoberta &eacute; de pesquisadores da Universidade Yale e do Alasca, nos Estados Unidos. A pesquisa foi apresentada em novembro na revista cient&iacute;fica Proceedings of the Royal Society.

O camar&atilde;o levou o nome de Eobodotria muisca e foi encontrado cerca de 500 indiv&iacute;duos em rochas mesoz&oacute;icas. Para a surpresa, eles est&atilde;o muito bem preservados, com comprimento entre 6 e 8 mil&iacute;metros, os f&oacute;sseis apresentam pe&ccedil;as bucais, intestino, cabelos min&uacute;sculos e pequenos olhos compostos.

Al&eacute;m disso, esses f&oacute;sseis encontrados s&atilde;o os primeiros exemplares do tipo na regi&atilde;o norte da Am&eacute;rica do Sul.

<h2>Lacuna evolutiva do camar&atilde;o v&iacute;rgula</h2>

<figure class="image"><img alt="fossil-camarao-virgula-90-milhoes-de-anos-3d" height="485" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/03/03164401117128.jpg" width="631" />
<figcaption>Modelo 3D feito pela Universidade de Yale do f&oacute;ssil do&nbsp;Eobodotria muisca encontrado. (Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Yale)</figcaption>
</figure>

&quot;Estamos impressionados com a semelhan&ccedil;a entre Eobodotria muisca e as esp&eacute;cies atuais&quot;, disse Javier Luque, paleont&oacute;logo de Yale e principal autor do estudo, ao portal da Universidade. &ldquo;Existem oito fam&iacute;lias ou grupos principais de camar&otilde;es v&iacute;rgulas vivos, e nenhum deles tem uma ocorr&ecirc;ncia f&oacute;ssil confirmada. Isso significa que n&atilde;o t&iacute;nhamos ideia de quando o camar&atilde;o v&iacute;rgula moderno evoluiu, at&eacute; agora&rdquo;, complementa.

Assim, a descoberta cobre uma lacuna evolutiva que existia at&eacute; ent&atilde;o para esses crust&aacute;ceos. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111245-fossil-pre-historico-consiste-no-caranguejo-mais-esquisito-ja-descoberto.htm">f&oacute;ssil</a> encontrado pertence &agrave; fam&iacute;lia Bodotriidae e teria vivido em meados do Cret&aacute;ceo.

Devido &agrave; semelhan&ccedil;a do Eobodotria muisca com o camar&atilde;o v&iacute;rgula moderno, os pesquisadores sugerem que a evolu&ccedil;&atilde;o nesses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112811-conheca-10-animais-transparentes-que-sao-simplesmente-incriveis.htm">animais </a>tem uma taxa mais baixa.

Com a descoberta, os pesquisadores acreditam ser poss&iacute;vel compreender a origem da curvatura do camar&atilde;o. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m poder&aacute; ajudar a entender a origem dos crust&aacute;ceos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o da &aacute;rvore geneal&oacute;gica.

O nome Eobodotria muisca foi dado ao f&oacute;ssil do camar&atilde;o v&iacute;rgula em refer&ecirc;ncia aos americanos nativos da regi&atilde;o dos Andes colombianos, o povo Muisca.

thumb-image-2024-02-29T14:04:23.111Z

Camarão vírgula mais antigo do mundo foi encontrado na Colômbia

Imagem de Fóssil de dinossauro de 230 milhões de anos é encontrado no Brasil no megacurioso

Ossada descoberta pertenceu a animal que viveu no chamado Período Triássico

Pesquisadores&nbsp;ligados &agrave; Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) encontraram um f&oacute;ssil quase completo de um dinossauro predador datando cerca de 230 milh&otilde;es de anos.

Apesar do esqueleto ter sido encontrado no ano de 2014, a pesquisa em si, elaborada por especialistas da USP e da UFSM, s&oacute; foi publicada hoje. Quando o item foi encontrado, estava ainda muito incrustado na rocha. Posteriormente, ele atravessou um longo e apurado processo de limpeza.

<h2>A descoberta do f&oacute;ssil do dinossauro predador</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25424503.jpg?w=700" />
<figcaption>Ilustra&ccedil;&atilde;o de como teria sido o Gnathovorax em vida. (Fonte: M&aacute;rcio L. Castro, Cappa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A rocha contendo o f&oacute;ssil, considerado um dos mais antigos dinossauros predadores do mundo, estava presente na cidade de S&atilde;o Jo&atilde;o do Pol&ecirc;sine, situada na regi&atilde;o central do Rio Grande do Sul. O animal pertencia &agrave; esp&eacute;cie Gnathovorax cabreirai, que viveu h&aacute; 230 milh&otilde;es de anos, no chamado Per&iacute;odo Tri&aacute;ssico. Sua ossada se trata da mais preservada do pa&iacute;s nessa categoria.

Por estar em um elevado n&iacute;vel de preserva&ccedil;&atilde;o, facilitou-se a utiliza&ccedil;&atilde;o de tomografia computadorizada, o que possibilitou que o time de pesquisadores fosse capaz de conhecer a morfologia cerebral do dinossauro e assim se descobrir que ela era um predador e dos bem ativos.

<h2>As caracter&iacute;sticas do animal</h2>

A partir da an&aacute;lise do f&oacute;ssil p&ocirc;de-se concluir que ele tinha aproximadamente&nbsp; 1,80 m de altura e tr&ecirc;s metros de comprimento.&nbsp;Pode-se encontrar dentes em formato pontiagudo, contendo serrilhas. Al&eacute;m disso, apresenta garras longas nos dedos das patas dianteiras, com o intuito de auxiliar a pegar as presas.

O animal mais comumente ca&ccedil;ado e comido por ele era o rincossauro, um tipo de r&eacute;ptil. Al&eacute;m disso, ele possu&iacute;a uma excelente vis&atilde;o, um bom equil&iacute;brio e mand&iacute;bulas bem fortes.&nbsp;

Os pesquisadores prosseguiram com os estudos para conhecer detalhes mais profundos sobre as caracter&iacute;sticas e poss&iacute;veis comportamentos do dinossauro.

thumb-image-2024-02-29T14:04:20.891Z

Fóssil de dinossauro de 230 milhões de anos é encontrado no Brasil

Imagem de Fósseis de novo tipo de dinossauro são encontrados na Tailândia no megacurioso

Espécie de dinossauro viveu há cerca de 113 milhões de anos, era carnívora e representa uma descoberta inédita para pesquisadores na região

Uma nova esp&eacute;cie de dinossauro foi descoberta por paleontologistas na Tail&acirc;ndia. Foram encontrados f&oacute;sseis de partes do cr&acirc;nio, costelas, membros inferiores e da espinha. O animal foi batizado de Siamraptor suwati e &eacute; a descoberta mais completa de dinossauros do tipo no Sudeste Asi&aacute;tico.&nbsp;

O siamraptor foi atribu&iacute;do ao grupo dos carcarodontossauros, que faz parte de outro conjunto maior, os alossaur&iacute;deos. Bem antes dos famosos tiranossauros, os alossaur&iacute;deos foram os maiores predadores de sua &eacute;poca&nbsp;e se espalhavam por diferentes regi&otilde;es do planeta. Esta &eacute; a primeira vez que um esp&eacute;cime do grupo &eacute; encontrado no Sudeste Asi&aacute;tico. F&oacute;sseis de carcarodontossauros j&aacute; haviam sido encontrados em outras partes da &Aacute;sia, &Aacute;frica e Europa.

Segundo os pesquisadores, o siamraptor media entre 6 e 7 metros de comprimento. Sua alimenta&ccedil;&atilde;o era carn&iacute;vora e seus dentes eram similares aos dos tubar&otilde;es. A regi&atilde;o onde os fragmentos do f&oacute;ssil foram descobertos, hoje uma &aacute;rea agr&iacute;cola, j&aacute; teve um terreno plano&nbsp;e alag&aacute;vel e configurava o habitat da esp&eacute;cie de dinossauro.&nbsp;

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: IFL Science/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21095725358085.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: IFL Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

<h2>Escava&ccedil;&otilde;es e descobertas</h2>

Os primeiros esp&eacute;cimes de carcarodontossauros foram encontrados no Egito em 1914. Nas d&eacute;cadas seguintes, pesquisadores relacionaram outros f&oacute;sseis descobertos ao grupo. Entre os achados figuram alguns dos maiores dinossauros j&aacute; existentes.&nbsp;

Na Tail&acirc;ndia, escava&ccedil;&otilde;es feitas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas obtiveram sucesso e identificaram duas novas esp&eacute;cies de dinossauros herb&iacute;voros e um ancestral dos crocodilos. O time de pesquisadores que realizou as descobertas faz parte de um projeto de pesquisa entre Tail&acirc;ndia e Jap&atilde;o, existente desde 2007.&nbsp;

Ao longo das escava&ccedil;&otilde;es que revelaram a nova esp&eacute;cie herb&iacute;vora, os f&oacute;sseis do siamraptor foram encontrados. A rocha que sedimentou a ossada data de 113 a 125 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, indicando o per&iacute;odo em que o dinossauro viveu. O siamraptor &eacute;, portanto, uma ramifica&ccedil;&atilde;o evolutiva inicial entre os carcarodontossaur&iacute;deos, que viveram entre 157 e 66 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.

thumb-image-2024-02-29T14:04:18.607Z

Fósseis de novo tipo de dinossauro são encontrados na Tailândia

Imagem de Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros no megacurioso

Se você está acostumado a pensar e dizer que dinossauros eram os reis do pedaço, acostume-se com a ideia de que eles não eram tão dominantes assim e sequer eram os principais predadores

Se algu&eacute;m te perguntasse &ldquo;qual era a esp&eacute;cie que dominava o planeta na Era Mesozoica?&rdquo;, voc&ecirc; provavelmente responderia de bate pronto sem nem pensar muito: dinossauros. Mas&nbsp;a reuni&atilde;o deste ano da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, que foi realizada em Las Vegas, talvez tenha chegado a resultados que podem fazer voc&ecirc; repensar essa sua resposta. 

Para quem esteve presente na reuni&atilde;o, os dinossauros n&atilde;o eram os principais predadores da Era Mesozoica e os reis do peda&ccedil;o da &eacute;poca est&atilde;o, inclusive, entre n&oacute;s hoje em dia. Embora bastante negligenciados at&eacute; recentemente, os crocodilos ocupam o topo dessa cadeia&nbsp;de acordo com os pesquisadores.

A subestima&ccedil;&atilde;o dos crocodilos j&aacute; era sugerida, h&aacute; anos, pelo paleont&oacute;logo da Universidade de Chicago&nbsp;Paul Sereno. Ele descobriu que havia, h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es de anos &mdash;&nbsp;durante o per&iacute;odo cret&aacute;ceo &mdash;,&nbsp;um ecossistema dominado por crocodilos onde hoje &eacute; o Norte da &Aacute;frica.

Os crocodilos eram gigantes &mdash;&nbsp;muito maiores do que os que conhecemos hoje &mdash;&nbsp;e habitavam locais com &aacute;gua, mas havia uma variedade grande de esp&eacute;cies, at&eacute; mesmo vegetarianos, e outros que tinham pernas alongadas o suficiente para correr como c&atilde;es. As descobertas de Sereno levaram outros pesquisadores a procurarem evid&ecirc;ncias em outros lugares, como Stephanie Drummheller, da Universidade de Iowa e Clint Boyd, da Universidade do Texas em Austin.

<img alt="" height="360" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175424872234.jpg" width="640" />

Imagem: Natural History Museum

Os paleont&oacute;logos encontraram ossos de ornit&oacute;podes juvenis que viveram no Cret&aacute;ceo Superior em Utah e, ao desenterrar os ossos, viram em um esqueleto marcas semelhantes &agrave;s deixadas pelos crocodilos modernos quando mordem e rasgam suas presas. Ao examinar mais de perto as marcas encontradas no dinossauro, os pesquisadores encontraram um dente de crocodilo preso.

Apesar de ser um dente pequeno, de um animal que seria incapaz de vencer um dinossauro, essa &eacute; a primeira prova de que os crocodilos eram sim capazes de comer dinossauros. Al&eacute;m disso, ao cruzar as evid&ecirc;ncias, Drumheller e Boyd afirmam ter descoberto um ninho de dinossauros que teria sido invadido por crocodilos.

As suspeitas j&aacute; existiam, especialmente pelas in&uacute;meras pistas encontradas em Utah. Local com grande nidifica&ccedil;&atilde;o de dinossauros, l&aacute; foram encontrados diversos ossos de crocodilo, fazendo com que os pesquisadores acreditem que&nbsp;pelo menos os dinossauros jovens eram, de fato, presas de crocodilos.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">De predadores &agrave; presas</h2>

Agora, para investigar at&eacute; que ponto os dinossauros adultos eram vencidos pelos crocodilos, Martin Lockley, da Universidade do Colorado e Spencer Lucas, do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico, se debru&ccedil;aram sobre a &ldquo;via expressa de dinossauros&rdquo;, espa&ccedil;o que atravessa os estados do Colorado, Novo M&eacute;xico, Kansas e Oklahoma. Estima-se que essa era uma antiga rota de migra&ccedil;&atilde;o dos mais de 1.380 animais que podem ser distinguidos pelos tra&ccedil;os deixados ali. A maioria deles era ornit&oacute;pode e alguns eram pequenos dinossauros carn&iacute;voros, mas quando procuraram vest&iacute;gios de grandes dinossauros predadores, Lockley e Lucas n&atilde;o encontraram.

<img alt="" height="439" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/30/30175511606236.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Inicialmente parecia absurdo, mas ao reexaminar as faixas, os pesquisadores n&atilde;o encontraram pegadas de dinossauros ter&oacute;podes e sim de crocodilos em mais de um quarto das estradas nas quais haviam vest&iacute;gios de dinossauros. E os crocodilos n&atilde;o eram pequenos &mdash; tinham at&eacute; quatro metros de comprimento, o que os tornam os principais predadores desse ecossistema.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.479Z

Predador gigante pré-histórico devorava dinossauros

Imagem de 7 dos maiores animais que já habitaram o nosso planeta no site Mega Curioso

Confira as espécies do passado que viveram na Terra há milhares de anos e tinham dimensões impressionantes

Quando voc&ecirc; pensa nos maiores animais que j&aacute; habitaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, obviamente os primeiros que lhe v&ecirc;m &agrave; cabe&ccedil;a s&atilde;o os dinossauros, n&atilde;o &eacute; mesmo? Realmente, eles formaram a &ldquo;turminha do terror&rdquo; h&aacute; milhares e milhares de anos com dimens&otilde;es assustadoras, como era o caso do <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/99518-4-mitos-sobre-os-dinossauros-nos-quais-muita-gente-acredita.htm" target="_blank" title="4 mitos sobre os dinossauros nos quais muita gente acredita">Tiranossauro Rex</a>.
Apesar de existirem v&aacute;rios &ldquo;dinos&rdquo; na lista que voc&ecirc; ver&aacute; a seguir, n&atilde;o eram s&oacute; eles que se destacavam pelo seu tamanho. Alguns peixes, aves e mam&iacute;feros gigantes tamb&eacute;m j&aacute; rodaram por esse mund&atilde;o h&aacute; muito tempo.
E ainda, mesmo n&atilde;o estando listadas abaixo, tamb&eacute;m n&atilde;o podemos nos esquecer de citar as esp&eacute;cies atuais que tamb&eacute;m impressionam pelo seu tamanho, como a baleia-azul e o elefante-africano.
Por&eacute;m, agora, vamos voltar alguns milhares de anos e ficar com sete entre os maiores animais que j&aacute; habitaram o nosso planeta e que j&aacute; tiveram algum registro &mdash; afinal, nunca se sabe o que mais os arque&oacute;logos e paleont&oacute;logos podem descobrir por a&iacute;. Confira abaixo.
<h2>7 &ndash; Megalodon</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171647.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
Tamb&eacute;m conhecido como Megalodonte ou Carcharocles megalodon, esta criatura era um imenso tubar&atilde;o que podia ter entre 15 e 20 metros, com um peso que podia chegar &agrave;s 50 toneladas e uma mand&iacute;bula grande o suficiente para engolir um rinoceronte.
Ele viveu h&aacute; cerca de 1,5 a 25 milh&otilde;es de anos, durante o per&iacute;odo Mioceno no Oceano Pac&iacute;fico. Alguns cientistas acreditam que os megalodons ainda podem se esconder nos nossos oceanos mais profundos de hoje, embora n&atilde;o haja nenhuma prova disso.
<h2>6 &ndash; O imenso escorpi&atilde;o-marinho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171717.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
Voc&ecirc; tem medo de escorpi&otilde;es? Ent&atilde;o, melhor nem ler o resto da descri&ccedil;&atilde;o desse bicho assustador. A exist&ecirc;ncia do escorpi&atilde;o-marinho gigante foi descoberta recentemente. Tamb&eacute;m conhecida como Jaekelopterus rhenaniae, estima-se que esta criatura tinha por volta de dois metros e meio de altura. Imagina s&oacute; dar de cara com um destes em um mergulho?
Mas pode ficar tranquilo, pois, at&eacute; onde se sabe, ele n&atilde;o existe h&aacute; muito tempo, pois viveu h&aacute; cerca de 400 milh&otilde;es de anos. Alguns especialistas dizem que essa criatura extinta era um predecessor dos escorpi&otilde;es terrestres atuais.
<h2>5 &ndash; Urso-gigante-da-face-curta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171740.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
O urso-polar &eacute; atualmente o maior urso da Terra, com cerca de 2,5 metros de altura. Mas, mesmo com esse tamanho, ele ainda &eacute; um pouco mais baixo do que o maior urso que j&aacute; existiu: o urso-gigante-da-face-curta (ou da-cara-achatada) americano.
Tamb&eacute;m conhecido como Arctodus, este urso podia chegar a 3,5 metros de altura em p&eacute;. Os pesquisadores afirmam que ele habitava a Am&eacute;rica do Sul cerca de 500 mil a 2 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Com base em observa&ccedil;&otilde;es de um esqueleto descoberto em 1935 na Argentina, a <a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2011/02/110203-biggest-bear-largest-giant-short-faced-animals-science/">National Geographic</a> relata que "n&atilde;o h&aacute; nenhum outro animal que se aproxime" deste poderoso carn&iacute;voro.
<h2>4 &ndash; Argentavis</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/803953392217187.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
Considerada a maior ave que voa (sim, pois temos aves que n&atilde;o voam, como a galinha e o peru, por exemplo), a Argentavis magnificens viveu h&aacute; cerca de 6 mil anos na Argentina. Os especialistas acreditam que ela voava como um planador de alto desempenho, podendo atingir velocidades de at&eacute; 240 quil&ocirc;metros por hora.
Segundo os estudos, o seu tamanho era compar&aacute;vel ao de um avi&atilde;o Cessna 152. Como relatado no site <a href="http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=11710794">NPR</a>, este p&aacute;ssaro gigante era um pouco como "uma &aacute;guia com as asas que se estendem por 6,5 metros de ponta a ponta, e as penas do tamanho de espadas de samurai".
Acredita-se que essa ave disparava sobre os ventos, como um planador. Os especialistas ainda n&atilde;o t&ecirc;m certeza de como ela fazia os pousos e decolagens.
<h2>3 &ndash; Supercrocodilo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171831.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
O Imperator sarcosuchus, apelidado de <a href="http://animals.nationalgeographic.com/animals/reptiles/american-crocodile/">SuperCroc</a>, viveu na &Aacute;frica h&aacute; cerca de 100 milh&otilde;es de anos. Acredita-se que o animal podia chegar ao comprimento de 12 metros e pesar mais de oito toneladas. Segundo os especialistas, eles viviam &agrave;s margens do rio, alimentando-se de peixes, mas tamb&eacute;m conseguiam ca&ccedil;ar pequenos dinossauros com as suas mand&iacute;bulas gigantes.
<h2>2 &ndash; Argentinosaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171859.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
Olha a&iacute; mais um representante da Argentina! A pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; vir um edif&iacute;cio de seis andares, considere que h&aacute; 100 milh&otilde;es de anos voc&ecirc; poderia estar olhando para um Argentinosaurus com esse tamanho. Com cerca de 36 metros e meio de extens&atilde;o e pesando 100 toneladas, esta criatura det&eacute;m o t&iacute;tulo de maior dinossauro que j&aacute; andou no planeta.
Embora muito sobre esta esp&eacute;cie ainda permane&ccedil;a um mist&eacute;rio, os <a href="http://www.enchantedlearning.com/subjects/dinosaurs/facts/Argentinosaurus/">especialistas</a> sabem que ela era herb&iacute;vora, tinha um pesco&ccedil;o e uma cauda longa, mas uma cabe&ccedil;a relativamente pequena, de acordo com o estudo de f&oacute;sseis que foram descobertos na Argentina em 1988.
<h2>1 &ndash; Spinosaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8039533922171926.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/photos/10-of-the-biggest-animals-to-roam-the-planet/spinosaurus" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mother Nature Network</a>
Segundo os registros paleontol&oacute;gicos, o Spinosaurus &eacute; o maior carn&iacute;voro que j&aacute; viveu na Terra, pesando quase 10 toneladas e medindo cerca de 18 metros de comprimento. Ele viveu cerca de 93 a 100 milh&otilde;es anos atr&aacute;s, onde hoje &eacute; a &Aacute;frica.
Apesar de seu tamanho, acredita-se que ele se alimentava mais frequentemente de peixes, embora ele pudesse facilmente ca&ccedil;ar dinossauros menores. Ele tamb&eacute;m tinha a cabe&ccedil;a mais longa conhecida entre qualquer dino, medindo quase 2 metros.
*Publicado originalmente em 22/11/2013.

thumb-image-2024-02-29T13:58:00.229Z

7 dos maiores animais que já habitaram o nosso planeta

Imagem de Saiba o que rolou após colisão de asteroide há 65 milhões de anos no megacurioso

H&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos, uma rocha espacial com dimens&otilde;es estimadas entre 10 e 80 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro colidiu contra o nosso planeta, desencadeando uma cadeia de eventos que levou n&atilde;o s&oacute; &agrave; extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros &ndash; n&atilde;o avi&aacute;rios &ndash;, como tamb&eacute;m ao desaparecimento de 75% da vida na Terra. N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que o impacto teve efeitos devastadores no longo prazo, mas, e logo ap&oacute;s a trag&eacute;dia, como foi? Segundo um estudo recente, realizado por cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, os dias que se seguiram foram marcados pela destrui&ccedil;&atilde;o, caos, escurid&atilde;o e morte.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">O dia mais catastr&oacute;fico da Hist&oacute;ria</h2>
O impacto deu origem a uma gigantesca cratera com 180 km de di&acirc;metro na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no M&eacute;xico, conhecida pelo nome de Chicxulub &ndash; a &uacute;nica cratera no mundo que, al&eacute;m da t&iacute;pica borda circular, conta com um anel interno formado por rochas. Veja uma imagem a seguir para entender melhor o que acabamos de descrever:
<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010514209343.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;City Express / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois, os pesquisadores foram at&eacute; a cratera e coletaram n&uacute;cleos de sedimentos acumulados nesse anel central de Chicxulub e, depois de analisar o material &ndash; obtido entre 500 e pouco mais de 1,3 mil metros de profundidade &ndash;, fizeram uma reconstitui&ccedil;&atilde;o do que aconteceu depois de o asteroide colidir contra o nosso planeta. E, olhe&hellip; n&atilde;o foi &agrave; toa que tantas esp&eacute;cies entraram em extin&ccedil;&atilde;o.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Reconstitui&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica</h2>
Segundo os pesquisadores, o asteroide liberou uma quantidade de energia equivalente &agrave; explos&atilde;o de 10 bilh&otilde;es de bombas at&ocirc;micas e, imediatamente ap&oacute;s o impacto, surgiu uma camada com 40 metros de espessura composta por rochas que se fundiram com a colis&atilde;o. E, como o asteroide caiu pr&oacute;ximo do litoral, a &aacute;gua do mar que que se encontrava ali se espalhou com a trombada &ndash; formando ondas com centenas de metros de altura que viajaram a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<figure class="image"><img alt="" height="350" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010657771344.jpg" width="700" /> <figcaption>Sedimentos examinados pelos cientistas (Fonte:&nbsp;Science Alert / International Ocean Discovery Program / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para voc&ecirc; ter ideia, os tsunamis chegaram at&eacute; a regi&atilde;o onde se encontram os Grandes Lagos, no norte dos EUA, e quando as &aacute;guas retrocederam, elas arrastaram sedimentos de volta &agrave; cratera &ndash; no Caribe! &ndash;, depositando por volta de 130 metros de material em seu interior nas primeiras 24 horas da cat&aacute;strofe. 
Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram nas amostras coletadas vest&iacute;gios de carv&atilde;o que sugerem que a colis&atilde;o desencadeou inc&ecirc;ndios &ndash; que, conforme calculou a equipe, se espalharam a dist&acirc;ncias entre os mil e 1,5 mil quil&ocirc;metros do local do impacto. Mas, calma... Tem mais!
<figure class="image"><img alt="" height="753" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010903130345.jpeg" width="1300" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A colis&atilde;o, al&eacute;m de fundir uma quantidade enorme de rochas, causou a vaporiza&ccedil;&atilde;o de muitas delas. Ent&atilde;o, os sulfatos resultantes do impacto se misturaram ao vapor de &aacute;gua e foram parar na atmosfera, bloqueando a passagem dos raios solares completamente e mergulhando o planeta na escurid&atilde;o.
Essas part&iacute;culas come&ccedil;aram a se dissipar eventualmente, mas as an&aacute;lises realizadas pelos pesquisadores sugerem que as temperaturas da Terra ca&iacute;ram 7 &deg;C, e os efeitos desse resfriamento global perduraram por pelo menos 30 anos. De acordo com as previs&otilde;es, &eacute; apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute;&nbsp;que a Terra volte a ser atingida por uma rocha espacial t&atilde;o devastadora como essa que colidiu conosco h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos &ndash;&nbsp;mas tomara que a humanidade n&atilde;o esteja mais por aqui para testemunhar tal evento!

thumb-image-2024-02-29T14:04:13.478Z

Saiba o que rolou após colisão de asteroide há 65 milhões de anos

Imagem de Congelados no tempo: 5 seres pré-históricos preservados em âmbar no megacurioso

Confira uma seleção de criaturas capturadas em resina há vários milhões de anos

Como voc&ecirc; deve se recordar, no filme &ldquo;Parque Jur&aacute;ssico&rdquo;, de 1993, John Hammond, o senhorzinho simp&aacute;tico e dono da ilha paradis&iacute;aca no litoral da Costa Rica que se converte em um parque repleto de dinossauros, clona esses animais a partir do DNA coletado de insetos preservados em &acirc;mbar durante milh&otilde;es de anos.
Bem, essa coisa de clonar animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos a partir de bichinhos que sugaram seu sangue e acabaram sendo congelados no tempo, de momento, <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/71484-sera-que-um-dia-sera-possivel-clonar-dinossauros.htm" target="_blank">s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel na fic&ccedil;&atilde;o mesmo</a>. Contudo, que existem exemplares de insetos e outros animais preservados em &acirc;mbar aos montes, isso existem &mdash; e logo mais voc&ecirc; poder&aacute; conferir cinco deles.
<h2>Calma, calma!</h2>
Mas... antes de mostrarmos as criaturinhas para voc&ecirc;, deixe a gente explicar o que exatamente &eacute; o tal do &acirc;mbar e como ele funciona como &ldquo;conservante&rdquo; jur&aacute;ssico. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, o &acirc;mbar nada mais &eacute; do que aquela resina superpegajosa das &aacute;rvores, s&oacute; que fossilizada. Pois, em alguns casos, gotas dessa subst&acirc;ncia acabaram capturando criaturas desavisadas e as mantiveram intactas durante milh&otilde;es e milh&otilde;es de anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175248755137.gif" />Pangeia
Segundo Catie Leary, do portal <a href="http://www.mnn.com/earth-matters/animals/blogs/ancient-critters-including-99-million-year-old-spider-trapped-amber" target="_blank">Mother Nature Network</a>, o fragmento de &acirc;mbar mais antigo de que se tem not&iacute;cia conta com extraordin&aacute;rios 320 milh&otilde;es de anos e data de uma era geol&oacute;gica chamada Carbon&iacute;fero. Durante esse per&iacute;odo, as criaturas mais evolutivamente avan&ccedil;adas da Terra eram os anf&iacute;bios &mdash; e o supercontinente Pangeia ainda n&atilde;o havia se formado. E agora, vamos aos animais preservados?
<h2>1 &ndash; Aranhas</h2>
Apesar de a aranha abaixo parecer completamente comum, ela foi capturada em &acirc;mbar h&aacute; 99 milh&otilde;es de anos, ou seja, em pleno Cret&aacute;ceo. O fragmento da imagem foi encontrado em uma mina na Birm&acirc;nia e pertence a uma fam&iacute;lia conhecida como Tetrablemmidae,&nbsp;que at&eacute; hoje perambula aqui pelo planeta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175330974138.jpg" />Electroblemma bifida
A diferen&ccedil;a para os esp&eacute;cimes atuais &eacute; que, no caso da aranha pr&eacute;-hist&oacute;rica, as presas eram mais exageradas. Segundo os cientistas, o exemplar &eacute; um macho, e a esp&eacute;cie foi batizada como Electroblemma bifida. A seguir voc&ecirc; pode ver outra aranha pr&eacute;-hist&oacute;rica que tamb&eacute;m foi preservada em &acirc;mbar:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175404677139.jpg" />Os aracnof&oacute;bicos certamente preferem as aranhas desse jeito, congeladas em resina!
<h2>2 &ndash; Formigas</h2>
A formiguinha que voc&ecirc; pode ver a seguir, embora seja muito semelhante &agrave;s bichinhas que vemos nos jardins de hoje em dia, foi capturada em &acirc;mbar entre 40 e 50 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175520020141.jpg" />Incrivelmente semelhante &agrave;s formigas que tocam o terror nos jardins atuais
Abaixo, mais algumas formiguinhas (tadinhas) preservadas eternamente em &acirc;mbar:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175556098142.jpg" />Uma por&ccedil;&atilde;o de formiguinhas
<h2>3 &ndash; Inseto</h2>
Pois &eacute;, caro leitor, os mosquitos est&atilde;o zunzunando aqui na Terra h&aacute; muito tempo &mdash; e o exemplar que voc&ecirc; pode ver abaixo data do in&iacute;cio do Mioceno, um per&iacute;odo geol&oacute;gico compreendido entre 24 e 5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, aproximadamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175624457143.jpg" />Mosquito marcou bobeira
<h2>4 &ndash; Besouro</h2>
O monstrinho a seguir, capturado em &acirc;mbar h&aacute; &mdash; nada menos que &mdash; 50 milh&otilde;es de anos, &eacute; um besourinho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175657519145.jpg" />Ele &eacute; bem parecido com alguns besouros que ainda existem, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
<h2>5 &ndash; Lagartixa</h2>
N&atilde;o pense que eram apenas as aranhas e insetos pr&eacute;-hist&oacute;ricos que eram surpreendidos por gotas pegajosas de seiva. A pobre lagartixa que voc&ecirc; pode conferir abaixo, coitada, foi capturada em &acirc;mbar durante o Oligoceno &mdash; era geol&oacute;gica compreendida entre 36 e 23 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175735847146.jpg" />At&eacute; uma lagartixa!
<h2>B&ocirc;nus</h2>
<h3>Um momento dram&aacute;tico</h3>
Na verdade, o fragmento de &acirc;mbar que voc&ecirc; ver&aacute; a seguir n&atilde;o s&oacute; serviu para preservar dois animais diferentes, como ainda congelou uma cena dram&aacute;tica durante 100 milh&otilde;es de anos: uma vespa parasitoide que ficou presa em uma teia de aranha &mdash; e o aracn&iacute;deo prestes a atacar sua presa. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/31/31175815003148.jpg" />Imagine o pavor que a vespa n&atilde;o estava sentindo!

thumb-image-2024-02-29T14:01:58.459Z

Congelados no tempo: 5 seres pré-históricos preservados em âmbar

Imagem de Asteroide que exterminou os dinossauros quase acabou com os mamíferos no megacurioso

Estudos mostram que 93% das espécies de mamíferos sumiram com o impacto de um asteroide há mais de 65 milhões de anos, mas, mesmo assim, existe coisa boa para ser contada

Todo mundo sabe que a teoria mais aceita para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="7 maneiras de como a Terra poderia ser destru&iacute;da">fim dos dinossauros</a>&nbsp;&eacute; a de que um asteroide gigante atingiu nosso planeta h&aacute; mais de 65 milh&otilde;es de anos e acabou com praticamente toda a exist&ecirc;ncia dos grandes lagartos. Um grande n&uacute;mero de animais menores e plantas tamb&eacute;m pereceu na cat&aacute;strofe, e novos estudos indicam que ela foi ainda pior do que imagin&aacute;vamos.
Anteriormente, acreditava-se que 75% dos mam&iacute;feros tamb&eacute;m havia sucumbido ao impacto, mas pesquisadores do Centro Milner de Evolu&ccedil;&atilde;o da Universidade de Bath, no Reino Unido, indicam que esse percentual foi bem maior: 93%! Ou seja, praticamente todas as esp&eacute;cies da &eacute;poca foram aniquiladas.
O estudo analisou f&oacute;sseis encontrados nos &uacute;ltimos 100 anos e ficou concentrado na Am&eacute;rica do Norte. Por&eacute;m, outro dado interessante foi descoberto: apesar da cat&aacute;strofe, os mam&iacute;feros se recuperaram muito rapidamente. Acredita-se que o n&uacute;mero duplicou em apenas 300 mil anos &ndash; algo &iacute;nfimo em termos evolutivos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/23/23200927149245.jpg" />Queda de asteroide &eacute; a teoria mais aceita para o fim dos dinossauros
<h2>Uma quest&atilde;o de perspectiva</h2>
&ldquo;Como os mam&iacute;feros se recuperaram muito bem ap&oacute;s a extin&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s tend&iacute;amos a assumir que eles n&atilde;o foram t&atilde;o impactados pela cat&aacute;strofe&rdquo;, analisou Nick Longrich, do Centro Milner. &ldquo;Por&eacute;m, nossos estudos mostram que eles sofreram muito mais que outros grupos de animais, como lagartos, tartarugas e crocodilos, mas, mesmo assim, souberam se adaptar muito bem &agrave;s adversidades&rdquo;, conclui o pesquisador.
O fato de que algumas esp&eacute;cies sobreviveram em diferentes cantos do continente pode ser uma explica&ccedil;&atilde;o para a evolu&ccedil;&atilde;o ter sido diferenciada entre uma mesma esp&eacute;cie. Essas evolu&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas foram respons&aacute;veis por uma diversidade enorme de mam&iacute;feros em pouqu&iacute;ssimo tempo.
Longrich concorda que tudo pode n&atilde;o passar de uma quest&atilde;o de perspectiva, j&aacute; que existem v&aacute;rios cientistas e paleont&oacute;logos que refutam a teoria do asteroide dizimando os dinossauros. &ldquo;Mas os dados em f&oacute;sseis de mam&iacute;feros apoiam fortemente essa hip&oacute;tese&rdquo;, reafirma o pesquisador. Resta saber se os mam&iacute;feros v&atilde;o se recuperar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/71774-a-sexta-extincao-em-massa-da-terra-ja-comecou-e-nos-somos-os-culpados.htm" target="_blank" title="A sexta extin&ccedil;&atilde;o em massa da Terra j&aacute; come&ccedil;ou, e n&oacute;s somos os culpados">Sexta Extin&ccedil;&atilde;o</a>: a causada pelo homem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/23/23200450901241.jpg" />Nick Longrich explica que os mam&iacute;feros quase desapareceram junto com os dinossauros

thumb-image-2024-02-29T14:01:48.919Z

Asteroide que exterminou os dinossauros quase acabou com os mamíferos

Imagem de Espécie inédita de dinossauro é descoberta no Paraná no megacurioso

É a primeira vez que um dinossauro é encontrado no Estado

Uma esp&eacute;cie in&eacute;dita de dinossauro foi descoberta no s&iacute;tio paleontol&oacute;gico de Cruzeiro do Oeste, na regi&atilde;o Oeste do Paran&aacute;. A criatura teria vivido por ali h&aacute; 90 milh&otilde;es de anos, em uma estimativa feita por pesquisadores da Universidade Estadual de Maring&aacute; (UEM), da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e do Museu Paleontol&oacute;gico de Cruzeiro do Oeste.
Batizado de Vespersaurus paranaensis, o belo animal tinha em torno de um metro e meio e era b&iacute;pede e carn&iacute;voro. A descoberta comprova que os seres pr&eacute;-hist&oacute;ricos habitaram o Noroeste do Estado pelo menos 30 milh&otilde;es de anos antes da extin&ccedil;&atilde;o &mdash; na &eacute;poca, o local seria um deserto.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/26/dinossauro-26172751248347.jpg" alt="dinossauro" />As garras no p&eacute; do f&oacute;ssil. Fonte: Eduardo Cavalari/RPC/Reprodu&ccedil;&atilde;o
&ldquo;Tinha uma caracter&iacute;stica muito peculiar que era uma garra no p&eacute; em formato de l&acirc;mina que ele utilizava na captura de pequenas presas. Era um animal carn&iacute;voro, de pequeno porte, vivia no deserto e tinha um esqueleto leve, igual as aves t&ecirc;m hoje em dia &rdquo;, explicou o pesquisador Max Langer, da USP de Ribeir&atilde;o Preto, ao G1.
<h2 dir="ltr">A primeira vez do Paran&aacute;</h2>
Segundo Langer, o fato do gigante ter apenas um &uacute;nico dedo de sustenta&ccedil;&atilde;o na pata torna a identifica&ccedil;&atilde;o de nova esp&eacute;cie &ldquo;relativamente f&aacute;cil&rdquo;, pois &ldquo;nenhum animal que se conhece no mundo tem essas essas caracter&iacute;sticas&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/26/dinossauro-26172856388348.jpg" alt="dinossauro" />Observe a desenvoltura do piazote. Fonte: Rodolfo Nogueira/Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o
&ldquo;Essa descoberta &eacute; fant&aacute;stica, porque &eacute; o primeiro dinossauro descoberto e descrito aqui no Paran&aacute;. Al&eacute;m do mais, a gente tem um dinossauro carn&iacute;voro, o que &eacute; muito raro de ser encontrado, de ser preservado&rdquo;, comemora o presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, Renato Pirani Ghilardi.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143073-especie-inedita-dinossauro-descoberta-parana.htm">Espécie inédita de dinossauro é descoberta no Paraná</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Dinossauros e Fósseis

Novidades