Imagem de LSD: quais as consequências de uma overdose causada pela droga? no megacurioso

Muitos conhecem o potencial negativo que o LSD possui, mas uma pesquisa apresenta um outro lado da droga que resultou em efeitos positivos em usuários

O LSD, uma droga alucin&oacute;gena, tem tido uma procura crescente por indiv&iacute;duos que querem amenizar seus v&iacute;cios ou problemas psicol&oacute;gicos, como depress&atilde;o, estresse p&oacute;s-traum&aacute;tico e uma gama de outras condi&ccedil;&otilde;es. Os estudos geralmente costumam se concentrar nos efeitos da droga em doses normais, que n&atilde;o levem o corpo a um colapso, mas uma nova pesquisa foi desenvolvida para entender o que pode acontecer em uma overdose de LSD.

Para compreender melhor essa situa&ccedil;&atilde;o, foi trazido &agrave; tona o caso de uma garota, citado no Jornal de Estudo de &Aacute;lcool e Drogas, que possui transtorno bipolar e passou por uma overdose de LSD, mas, ao contr&aacute;rio do muitos acreditavam, teve efeitos colaterais positivos. Gra&ccedil;as a isso, os cientistas buscam entender se &eacute; uma possibilidade recorrente ou apenas um caso raro.

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Health Line/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28084739771545.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Health Line/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Overdose de LSD aos 15 anos</h2>

A garota passou pela experi&ecirc;ncia quando estava em uma festa e recebeu a dose de LSD em uma quantidade dez vezes maior que o recomendado&nbsp;junto com outras 19 pessoas. Ela, al&eacute;m de consumir a pr&oacute;pria dose, bebeu dos restos de outros dois indiv&iacute;duos que estavam participando tamb&eacute;m.

O comportamento da garota nas pr&oacute;ximas horas foi uma experi&ecirc;ncia ca&oacute;tica, j&aacute; que ela passou por um momento de alucina&ccedil;&atilde;o forte. No entanto, chegou a um ponto em que, como ela mesma descreve, tudo acabou, se referindo ao seu transtorno bipolar. Os pr&oacute;prios terapeutas a descreveram como uma paciente inteiramente est&aacute;vel.

Um outro caso ainda mais extremo foi de uma mulher na casa dos 40 anos que ingeriu 55 miligramas de LSD puro, o que representa 550 vezes a dose comum para uso recreacional. Ap&oacute;s 12 horas vomitando continuamente e se sentindo incapaz de ser comunicar, a mulher conseguiu conversar novamente e se mostrou muito bem.&nbsp;Ela tomava morfina h&aacute; quase uma d&eacute;cada devido a uma dor no p&eacute; e a experi&ecirc;ncia toda ajudou a amenizar consideravelmente esse inc&ocirc;modo.

Apesar dos casos surpreendentes, o estudo alerta para a falta de comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que uma overdose de LSD pode ser positiva. Em outras palavras, &eacute; altamente recomendado n&atilde;o tentar isso em casa.

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LSD: quais as consequências de uma overdose causada pela droga?

Imagem de Vikings utilizavam planta alucinógena para autoinduzir violência no megacurioso

Um novo estudo sobre os guerreiros vikings conhecidos como berserkers sugere que eles foram capazes de alcançar seus transes e ferocidades de batalha através do uso da planta henbane

Estudo realizado pelo etnobot&acirc;nico Karsten Fatur, da Universidade de Ljubljana da Eslov&ecirc;nia, e publicado em 15 de novembro de 2019 no Journal of Ethnopharmacology, desafia as suposi&ccedil;&otilde;es tradicionais de que o transe dos guerreiros vikings berserkers era autoinduzido pelo uso de uma esp&eacute;cie de cogumelo venenoso com propriedades alucin&oacute;genas&nbsp;e afirma que este estado era causado pelo uso de uma planta chamada henbane.

<figure class="image"><img alt="" height="488" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20225450908062.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/History</figcaption>
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Estudos anteriores sugerem que o cogumelo Amanita muscaria foi usado pelos n&oacute;rdicos para se tornarem furiosos. Sabe-se que na Sib&eacute;ria esse cogumelo foi seco e consumido durante rituais religiosos para alcan&ccedil;ar um estado psicoativo. No entanto, Fatur acredita que o henbane, tamb&eacute;m conhecido como Hyoscyamus niger, seria um candidato mais prov&aacute;vel do uso dos vikings. Esta planta, que se originou no Mediterr&acirc;neo, mas se espalhou para o norte da Escandin&aacute;via, era bem conhecida na Idade M&eacute;dia por ter efeitos psicoativos, sendo adicionada at&eacute; &agrave;s cervejas medievais, tanto que as autoridades proibiram essa pr&aacute;tica em 1507.

Fatur observa achados arqueol&oacute;gicos da Escandin&aacute;via que mostram o henbane sendo usado durante a Era Viking. Isso inclui o t&uacute;mulo de uma mulher da Dinamarca, por volta do ano 980, que inclui uma bolsa de sementes de meimendro com roupas, joias e outros bens que sugerem que ela era sacerdotisa ou xam&atilde;.

<h2>Por que os vikings utilizavam henbane?</h2>

O artigo oferece essa an&aacute;lise de por que o henbane (Hyoscyamus niger) teria sido mais prov&aacute;vel que os cogumelos (Amanita muscaria):

&ldquo;Como discutido anteriormente, ambas as subst&acirc;ncias podem causar aumentos de for&ccedil;a, n&iacute;vel alterado de consci&ecirc;ncia, comportamento selvagem/delirante, espasmos e vermelhid&atilde;o da face, os quais foram associados aos vikings. O que faz do Hyoscyamus niger uma causa te&oacute;rica mais convincente do estado de berserker, no entanto, s&atilde;o os sintomas adicionais que n&atilde;o s&atilde;o comumente vistos em intoxica&ccedil;&otilde;es envolvendo Amanita muscaria. Al&eacute;m dos sintomas anteriores, os alcal&oacute;ides do H. niger tamb&eacute;m t&ecirc;m efeitos de eliminar a dor, o que pode ser respons&aacute;vel por alguns dos relatos da suposta invulnerabilidade dos berserkers n&oacute;rdicos&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20225546564063.jpg" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Fatur tamb&eacute;m observa alguns outros efeitos que podem ter sido causados pelo henbane, o que foi observado em estudos sobre casos modernos do uso da planta. Isso inclui a incapacidade de reconhecer rostos (foi dito que os berserkers n&atilde;o eram capazes de distinguir amigos e inimigos na batalha), a remo&ccedil;&atilde;o de roupas e a perda de press&atilde;o arterial, o que pode explicar por que os berserkers n&atilde;o perdiam muito sangue quando atingidos por l&acirc;minas. Existem alguns aspectos do comportamento do berserker que n&atilde;o podem ser explicados usando o henbane, a saber, o bater dos dentes e a mordida dos escudos. Fatur espera que pesquisas futuras tragam mais insights sobre este t&oacute;pico.

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Vikings utilizavam planta alucinógena para autoinduzir violência

Imagem de Descoberta pode dar origem a tratamento universal contra o câncer no megacurioso

Nova promessa de cura para uma das doenças mais devastadoras da humanidade

Pesquisadores da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, descobriram um novo receptor para c&eacute;lulas imunol&oacute;gicas que pode revolucionar o tratamento do c&acirc;ncer &ndash; de qualquer tipo. O estudo focou nos linf&oacute;citos T, um tipo de gl&oacute;bulo branco envolvido no funcionamento do sistema imunol&oacute;gico, que foram modificados por meio da t&eacute;cnica CRISPR-Cas9 de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para identificar e atacar c&eacute;lulas cancerosas e tumorais de forma mais eficiente e abrangente do que as atuais imunoterapias em desenvolvimento.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Promessa de cura contra o c&acirc;ncer</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar nos linf&oacute;citos T &ndash; estruturas que entram em a&ccedil;&atilde;o toda vez que o nosso organismo detecta a presen&ccedil;a de pat&oacute;genos, c&eacute;lulas defeituosas ou focos de infec&ccedil;&atilde;o, por exemplo. Pois, nos &uacute;ltimos anos, um tipo de tratamento que surgiu como promessa ao combate a determinados tipos de c&acirc;ncer consiste em coletar linf&oacute;citos T dos pacientes e alter&aacute;-los em laborat&oacute;rio para que eles se transformem em ca&ccedil;adores de c&eacute;lulas tumorais. No entanto, apesar de essa abordagem ter bons &iacute;ndices de sucesso, ela s&oacute; pode ser usada no tratamento de alguns tipos da doen&ccedil;a e &eacute; necess&aacute;rio realizar o mesmo procedimento de obten&ccedil;&atilde;o e modifica&ccedil;&atilde;o dos linf&oacute;citos para cada paciente, de forma individual.
<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/22/22220218906304.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;New Heads / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso ocorre porque cada um de n&oacute;s conta com receptores &uacute;nicos para os linf&oacute;citos T &ndash; os chamados ant&iacute;genos leucocit&aacute;rios humanos ou HLA, sigla do ingl&ecirc;s Human Leukocyt Antigen &ndash; e s&atilde;o eles que habilitam as nossas c&eacute;lulas a encontrar as estruturas doentes. Portanto, o tratamento s&oacute; tem chances de funcionar se for personalizado. No entanto, os pesquisadores de Cardiff descobriram um novo receptor e, este, permitiria o desenvolvimento de uma imunoterapia que, teoricamente, poderia ser usada em qualquer pessoa e para combater qualquer c&acirc;ncer.&nbsp;
O receptor &ndash; chamado MR1 &ndash; foi identificado gra&ccedil;as &agrave; t&eacute;cnica de edi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica CRISPR-Cas9 e age de maneira semelhante ao HLA. Mas, ademais de ser capaz de identificar c&eacute;lulas cancerosas no organismo, ele n&atilde;o varia de pessoa para pessoa, o que representa uma gigantesca vantagem para a cria&ccedil;&atilde;o de tratamentos mais eficazes. Nos testes realizados em laborat&oacute;rio com ratinhos, animais com leucemia que receberam doses de MR1 apresentaram regress&atilde;o na doen&ccedil;a e uma sobrevida maior do que a os bichinhos que n&atilde;o foram injetados com os receptores.
<figure class="image"><img alt="" height="2550" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/22/22220309047305.jpg" width="3300" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Yahoo! Sports / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
No caso de humanos, os pesquisadores apenas testaram a terapia em c&eacute;lulas de momento, mas observaram que os receptores atacaram e destru&iacute;ram c&eacute;lulas de c&acirc;nceres como o de ov&aacute;rio, pr&oacute;stata, pulm&atilde;o, mama, c&oacute;lon, pele e ossos &ndash; embora o tratamento tenha potencial para funcionar com outras variedades da doen&ccedil;a. Sobre quando os ensaios cl&iacute;nicos ter&atilde;o in&iacute;cio para comprovar se os mesmos efeitos seriam replicados em doentes, os cientistas esperam entender melhor o mecanismo de a&ccedil;&atilde;o dos receptores para garantir a seguran&ccedil;a da terapia, mas existem planos de que os primeiros testes sejam iniciados ainda este ano.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149589-descoberta-dar-origem-tratamento-universal-cancer.htm">Descoberta pode dar origem a tratamento universal contra o câncer</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberta pode dar origem a tratamento universal contra o câncer

Imagem de Paracetamol pode diminuir empatia e aumentar egoísmo no megacurioso

Um estudo comprovou que na tentativa de aliviar a dor física, o medicamento pode diminuir os níveis de empatia de uma pessoa

O paracetamol &eacute; um medicamento muito consumido mundialmente devido &agrave; sua efic&aacute;cia e por n&atilde;o apresentar muitos riscos para a sa&uacute;de. Por&eacute;m, um estudo recente sugeriu que o consumo desse f&aacute;rmaco pode apresentar um efeito colateral peculiar&nbsp;ao reduzir o n&iacute;vel de empatia das pessoas que o consomem.

<h2>O que &eacute; empatia?</h2>

Empatia &eacute; a capacidade psicol&oacute;gica para se colocar na situa&ccedil;&atilde;o de outra pessoa e sentir o que ela sentiria naquele momento. &Eacute; uma tentativa de compreender sentimentos e emo&ccedil;&otilde;es, e &eacute; um dos principais elementos para consolidar relacionamentos com outros e frear o ego&iacute;smo e narcisismo. Ent&atilde;o, se o paracetamol afetar essa capacidade, o que acontece?

<h2>O experimento</h2>

Um estudo liderado por Dominik Mischkowski contou com 114 participantes que receberam 1 mil&nbsp;miligramas do rem&eacute;dio ou um placebo. Depois de uma hora, eles tinham que ouvir a descri&ccedil;&atilde;o de quatro cen&aacute;rios de dois homens e mulheres que tiveram uma experi&ecirc;ncia positiva. Depois disso, qualificavam o qu&atilde;o positivo tinha sido cada cen&aacute;rio, quanto prazer acreditavam que as pessoas envolvidas sentiram, quanto prazer eles mesmos sentiriam naquela situa&ccedil;&atilde;o e quanta empatia tinham pelos envolvidos nas descri&ccedil;&otilde;es.

Esse estudo comprovou que, por mais que o paracetamol reduza a felicidade pessoal e os sentimentos emp&aacute;ticos, ele n&atilde;o afeta as percep&ccedil;&otilde;es de prazer e positividade.

Essa diminui&ccedil;&atilde;o de empatia pode ocorrer porque o f&aacute;rmaco mitiga a dor, reduzindo a atividade em certas &aacute;reas do c&eacute;rebro, como o c&oacute;rtex insular, que desempenha um papel importante nas emo&ccedil;&otilde;es. Uma curiosidade &eacute; que essas &aacute;reas tamb&eacute;m est&atilde;o ligadas com experi&ecirc;ncias de rejei&ccedil;&atilde;o social, ent&atilde;o, curiosamente, a droga pode ajudar uma pessoa se sentir melhor ap&oacute;s passar por uma situa&ccedil;&atilde;o social negativa (mas nada de tentar curar cora&ccedil;&atilde;o partido com rem&eacute;dio, hein?).

<h2>Outros medicamentos que podem afetar as emo&ccedil;&otilde;es</h2>

Al&eacute;m dos rem&eacute;dios &oacute;bvios que s&atilde;o designados para isso, como os antidepressivos, n&atilde;o &eacute; s&oacute; o paracetamol que pode mexer com nossos sentimentos. Um estudo controlado provou que as estatinas, grupo de f&aacute;rmacos usado no controle do colesterol e triglic&eacute;rides, aumentaram o n&iacute;vel de agressividade em mulheres que j&aacute; passaram pela menopausa. Por&eacute;m, n&atilde;o causaram nenhum efeito em homens.

Outro caso estranho foi com o pramipexol, usado em 2001 para o tratamento de Parkinson. Ap&oacute;s o uso do rem&eacute;dio, mesmo os pacientes que nunca tiveram interesse por jogos, tornaram-se compulsivos por jogar.

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Paracetamol pode diminuir empatia e aumentar egoísmo

Imagem de Vacina contra demência e Alzheimer será testada em humanos no megacurioso

Fármacos mostram resultados muito promissores e poderão ser testados em breve

Um novo tratamento desenvolvido para combater a dem&ecirc;ncia e o Alzheimer pode come&ccedil;ar a ser testado em humanos em breve &ndash; possivelmente nos pr&oacute;ximos 2 anos. Trata-se de uma vacina que j&aacute; foi posta &agrave; prova em experimentos com ratinhos de laborat&oacute;rio com resultados bastante promissores e que age sobre o sistema imunol&oacute;gico e o ajuda a evitar o surgimento desses problemas neurol&oacute;gicos.

<h2 dir="ltr">Cura para o Alzheimer?&nbsp;</h2>

De acordo com Ryan Whitwam, do site <a href="https://www.extremetech.com/extreme/304009-a-new-alzheimers-vaccine-could-be-headed-for-human-trials" target="_blank">Extreme Tech</a>, tanto o decl&iacute;nio cognitivo como a dem&ecirc;ncia e o Alzheimer s&atilde;o provocados pelo ac&uacute;mulo de determinadas prote&iacute;nas no c&eacute;rebro em um processo geralmente associado ao envelhecimento. As placas formadas por essas subst&acirc;ncias, por sua vez, ocasionam danos aos neur&ocirc;nios &ndash; e como diferentes tipos delas causam problemas neurol&oacute;gicos distintos, os tratamentos mais comuns costumam agir sobre um tipo pontual de prote&iacute;na.

<figure class="image"><img alt="" height="1227" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/04/04135143719000.jpg" width="1961" />
<figcaption>(Fonte: Times of Israel / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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No entanto, a nova vacina &ndash; desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos EUA, da Universidade de Flinders, na Austr&aacute;lia, e do Instituto de Medicina Molecular, tamb&eacute;m dos EUA &ndash; consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de compostos capazes de agir em mais de uma prote&iacute;na ao mesmo tempo e, portanto, prevenir a forma&ccedil;&atilde;o das placas respons&aacute;veis pelo surgimento de dem&ecirc;ncia e do Alzheimer de uma s&oacute; vez.

Segundo Ryan, a vacina consiste em uma mistura de medicamentos que agem sobre as prote&iacute;nas tau e amiloides &ndash; os f&aacute;rmacos AV-1980R e AV-1959R, respectivamente &ndash; e uma droga chamada Advax, focada em provocar uma resposta imunol&oacute;gica no paciente. Mais precisamente, o coquetel faz com que o organismo produza anticorpos que identificam e se conectam &agrave;s tais prote&iacute;nas e o sistema imunol&oacute;gico se ocupa de elimin&aacute;-las antes de que ocorra o ac&uacute;mulo no c&eacute;rebro.

<h2 dir="ltr">Promessa</h2>

Conforme mencionamos antes, a vacina foi testada em ratinhos e os resultados apontaram que, ademais de ajudar na preven&ccedil;&atilde;o do ac&uacute;mulo de prote&iacute;nas tau e amiloides, o medicamento reduz as placas j&aacute; formadas &ndash; o que significa que ele tem potencial de evitar o surgimento da dem&ecirc;ncia e do Alzheimer, bem como de reduzir os sintomas caso eles j&aacute; tenham come&ccedil;ado a se manifestar. Ademais, o coquetel se mostrou mais eficaz do que o uso dos componentes farmacol&oacute;gicos da vacina de forma independente para atuar sobre as prote&iacute;nas.

<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/04/04135230313001.jpg" width="739" />
<figcaption>(Fonte: Expatica / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Contudo, esses resultados, por mais promissores que pare&ccedil;am, foram observados em animais &ndash; modificados geneticamente para apresentar ac&uacute;mulo proteico no c&eacute;rebro. Os ensaios cl&iacute;nicos podem receber o sinal verde para serem iniciados em humanos em cerca de 2 anos (e levar outros tantos at&eacute; a vacina ser devidamente aprovada!), mas os pesquisadores respons&aacute;veis pelos estudos acreditam que o coquetel representa um importante avan&ccedil;o no tratamento de doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas que, hoje, n&atilde;o t&ecirc;m cura.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148970-vacina-demencia-alzheimer-testada-humanos.htm">Vacina contra demência e Alzheimer será testada em humanos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vacina contra demência e Alzheimer será testada em humanos

Imagem de Tinta invisível revela se crianças foram ou não vacinadas no megacurioso

A nova tecnologia permite integrar o histórico de vacinação na pele

Quem nunca ficou em d&uacute;vida se tomou ou n&atilde;o algumas das vacinas obrigat&oacute;rias quando era crian&ccedil;a? Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o famoso MIT) pode ter encontrado uma solu&ccedil;&atilde;o para o problema. Como? Incorporando o hist&oacute;rico de vacina&ccedil;&atilde;o diretamente na pele.

<figure class="image"><img alt="" height="393" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/20/20173935658479.jpg" width="590" />
<figcaption>(Fonte: Tom Buehler MIT/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Junto com a vacina, seria adicionada uma tinta invis&iacute;vel a olho nu, mas facilmente vista usando um filtro especial em um smartphone, com um aplicativo que emite uma esp&eacute;cie de luz infravermelha na pele.

A tinta duraria at&eacute; cinco anos, fornecendo acesso r&aacute;pido ao hist&oacute;rico de vacina&ccedil;&atilde;o, o que ajuda a evitar erros m&eacute;dicos. Al&eacute;m disso, de acordo com um estudo publicado esta quarta-feira (18) no Sciente Translation Medicine, o custo adicional e o aumento do risco no procedimento s&atilde;o m&iacute;nimos.

O processo ainda n&atilde;o foi testado em crian&ccedil;as, mas consiste em um adesivo com v&aacute;rias microagulhas, t&atilde;o eficaz quanto a inje&ccedil;&atilde;o regular, s&oacute; que sem causar a mesma afli&ccedil;&atilde;o.

O maior desafio do projeto foi encontrar ingredientes para a tinta que fossem seguros e ao mesmo tempo durassem o bastante para que ela fosse &uacute;til. A equipe do MIT acabou utilizando uma tecnologia chamada de ponto qu&acirc;ntico, min&uacute;sculos cristais semicondutores que refletem a luz e foram originalmente desenvolvidos para rotular c&eacute;lulas durante pesquisas.

Por mais que esta abordagem seja interessante, ela tamb&eacute;m levanta quest&otilde;es sobre privacidade, pois algumas pessoas podem se sentir desconfort&aacute;veis em possuir uma &ldquo;tatuagem m&eacute;dica&rdquo;.

Os pesquisadores afirmaram que uma de suas preocupa&ccedil;&otilde;es era evitar tecnologias que pudessem causar mais problemas de privacidade, como scanners de &iacute;ris e bancos de dados com nomes e dados de identifica&ccedil;&atilde;o. Eles pretendem adicionar mais detalhes m&eacute;dicos aos pontos qu&acirc;nticos, como a data da vacina e sensores que podem acompanhar outros aspectos de sa&uacute;de, por exemplo, o n&iacute;vel de insulina em pacientes diab&eacute;ticos.

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Tinta invisível revela se crianças foram ou não vacinadas

Imagem de 11 coisas que o chá de cogumelo faz com seu corpo e seu cérebro no megacurioso

A seguir, descubra o resultado de algumas pesquisas malucas já feitas a respeito do chá mais mágico de todos

<h2>1 &ndash; Voc&ecirc; pode se sentir muito bem</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103044894104.gif" width="600" height="145" />Fonte: Giphy
O ch&aacute; de cogumelo pode ter efeitos parecidos com os de <a href="https://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/hallucinogens-dissociative-drugs/where-can-i-get-more-scientific-information-hallucinogens-diss" target="_blank">pequenas doses de maconha</a> e, assim como o LSD, a bebida m&aacute;gica <a href="https://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/hallucinogens-dissociative-drugs/where-can-i-get-more-scientific-information-hallucinogens-diss" target="_blank">aumenta a produ&ccedil;&atilde;o de serotonina</a>, um neurotransmissor conhecido por nos proporcionar uma sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar. Em termos anat&ocirc;micos, o ch&aacute; afeta a regi&atilde;o cerebral do c&oacute;rtex pr&eacute;-frontal, que trabalha com o pensamento abstrato, o humor e a percep&ccedil;&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Voc&ecirc; pode ter alucina&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103105847105.gif" width="600" height="445" />Fonte: Giphy
Esse &eacute; provavelmente o efeito mais conhecido do ch&aacute; de cogumelo, e o que acontece &eacute; que o usu&aacute;rio mergulha em universo de sinestesia, que mistura os sentidos e faz com que a pessoa sinta o cheiro de cores, por exemplo, ou veja as formas de uma m&uacute;sica.
<h2>3 &ndash; Alguns cientistas acreditam que o ch&aacute; pode curar a depress&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103125441106.gif" width="600" height="15" />Fonte: Giphy
De acordo com estudos realizados pelo neurocientista David Nutt, os efeitos do ch&aacute; de cogumelo podem ser duradouros, aumentando padr&otilde;es de atividade cerebral: alguns s&atilde;o real&ccedil;ados e outros, reduzidos, o que inclui a regi&atilde;o respons&aacute;vel por nos dar um senso de autopercep&ccedil;&atilde;o.
<a href="http://www.psychologytoday.com/articles/201306/mind-your-body-the-shroom-shift" target="_blank">Nutt explica</a> que o c&eacute;rebro de pessoas com pensamentos depressivos tem conex&otilde;es fortes nessa regi&atilde;o de autopercep&ccedil;&atilde;o, at&eacute; mesmo porque o c&eacute;rebro de uma pessoa com depress&atilde;o chega a ter conex&otilde;es em excesso. Seguindo a mesma l&oacute;gica, o que proporcionaria al&iacute;vio seria diminuir a intensidade de conex&otilde;es cerebrais, tarefa que o ch&aacute; de cogumelo conseguiria realizar.
<h2>4 &ndash; J&aacute; h&aacute; um estudo que comprova a efic&aacute;cia dessa teoria</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103139722107.gif" width="600" height="23" />Fonte: Giphy
Realizada em 2016, <a href="http://www.thelancet.com/pb/assets/raw/Lancet/pdfs/S2215036616300657.pdf" target="_blank">uma pequena pesquisa</a> comprovou que a psilocibina, subst&acirc;ncia presente no ch&aacute; de cogumelo, pode aliviar os sintomas de depress&atilde;o quando administrada em doses corretas.
Na primeira semana, 12 pessoas ingeriram 10 mg de psilocibina em c&aacute;psula; na segunda semana, a dose subiu para 25 mg. Ap&oacute;s 3 semanas de tratamento, todos os pacientes tiveram seus quadros melhorados e, depois de 3 meses, 5 pessoas disseram que os sintomas haviam sumido completamente.
<h2>5 &ndash; E tem mais: alguns pesquisadores acreditam que cogumelos podem acabar com os sintomas da ansiedade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103151082109.gif" width="600" height="275" />Fonte: Giphy
Um <a href="http://www.nyucanceranxiety.org/" target="_blank">estudo</a> realizado por pesquisadores da Universidade de Nova York observou os efeitos da psilocibina em pacientes com c&acirc;ncer e tamb&eacute;m com ansiedade. Um dos participantes, Nick Fernandez, afirmou que a subst&acirc;ncia proporcionou a ele uma experi&ecirc;ncia in&eacute;dita de plenitude, que o ajudou a ver a pr&oacute;pria ansiedade de uma maneira diferente, como algo com que n&atilde;o deve se preocupar. Para um dos autores do estudo, Jeffrey Guss, essa subst&acirc;ncia pode ser parte do processo de cura dos transtornos de ansiedade.
<h2>6 &ndash; Por outro lado, o ch&aacute; de cogumelo pode desencadear crises de ansiedade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103201004110.gif" width="600" height="258" />Fonte: Giphy
Pois &eacute;, a gente sabe que assim fica dif&iacute;cil entender a coisa toda, mas a verdade &eacute; que o mesmo estudo citado no item anterior tamb&eacute;m relatou experi&ecirc;ncias de participantes que ficaram ainda mais ansiosos logo ap&oacute;s a ingest&atilde;o da droga e que s&oacute; tiveram a sensa&ccedil;&atilde;o de al&iacute;vio e relaxamento depois de algum tempo.
<h2>7 &ndash; As alucina&ccedil;&otilde;es podem durar muito tempo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103212019111.gif" width="600" height="240" />Fonte: Giphy
Desde 1960 crescem os relatos do chamado transtorno perceptivo persistente por alucin&oacute;genos, que &eacute; quando as alucina&ccedil;&otilde;es voltam mesmo depois de muito tempo da ingest&atilde;o de drogas como o LSD e o ch&aacute; de cogumelo.
O psiquiatra Dr. John Halpern, professor de Medicina em Harvard, <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12609692" target="_blank">acredita</a> que esse transtorno tende a ocorrer com mais frequ&ecirc;ncia em pessoas que j&aacute; t&ecirc;m, ainda que n&atilde;o saibam, outras condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas ou psiqui&aacute;tricas.
<h2>8 &ndash; O ch&aacute; de cogumelo tamb&eacute;m dilata as pupilas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103225269112.gif" width="600" height="148" />Fonte: Giphy
A dilata&ccedil;&atilde;o das pupilas pode ter a ver com o aumento da produ&ccedil;&atilde;o de serotonina, que &eacute; um dos efeitos do ch&aacute;.
<h2>9 &ndash; A no&ccedil;&atilde;o de tempo fica distorcida</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103238316113.gif" width="600" height="775" />Fonte: Giphy
Pessoas que tomam o ch&aacute; geralmente reportam que a no&ccedil;&atilde;o de tempo fica distorcida e que a sensa&ccedil;&atilde;o que se tem &eacute; de que tudo est&aacute; passando mais lentamente do que o normal.
<h2>10 &ndash; Voc&ecirc; pode &ldquo;sair do corpo&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103253269114.gif" width="600" height="138" />Fonte: Giphy
Entre as alucina&ccedil;&otilde;es causadas pela ingest&atilde;o do ch&aacute; est&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de estar fora do pr&oacute;prio corpo, que &eacute; basicamente o que acontece quando os usu&aacute;rios afirmam conseguir ver uma vers&atilde;o de si mesmos &ndash; geralmente isso acontece entre 20 e 90 minutos ap&oacute;s a ingest&atilde;o da droga. O mais bizarro: essa experi&ecirc;ncia <a href="https://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/hallucinogens-dissociative-drugs/where-can-i-get-more-scientific-information-hallucinogens-diss" target="_blank">pode durar at&eacute; 12 horas</a>! As experi&ecirc;ncias variam de acordo com a quantidade ingerida, o tipo de personalidade do usu&aacute;rio, seu humor e, inclusive, o ambiente onde ele est&aacute;.
<h2>11 &ndash; Voc&ecirc; se sente mais aberto e criativo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/07/06/06103326097116.gif" width="600" height="16" />Fonte: Giphy
<a href="http://go.redirectingat.com/?id=35871X943606&amp;site=businessinsider.com&amp;xs=1&amp;isjs=1&amp;url=http%3A%2F%2Fwww.heffter.org%2Fdocs%2F2013pdf%2FOpenness-psilocybin%25202011.pdf&amp;xguid=e68805c72e3dbd5e00c632f500cc01a7&amp;xuuid=be90c0415d191d87cc77ceca166149b5&amp;xsessid=c29c2ee360bcd80977fbc311c43d519b&amp;xcreo=0&amp;xed=0&amp;sref=http%3A%2F%2Fwww.businessinsider.com%2Fmental-physical-effects-of-magic-mushrooms&amp;xtz=180&amp;abp=1" target="_blank">Estudos sobre os efeitos da psilocibina</a> comprovaram que os usu&aacute;rios se sentem mais abertos, imaginativos e mais apreciadores de obras art&iacute;sticas depois de experimentarem a droga. Em <a href="http://go.redirectingat.com/?id=35871X943606&amp;site=businessinsider.com&amp;xs=1&amp;isjs=1&amp;url=http%3A%2F%2Fwww.heffter.org%2Fdocs%2F2013pdf%2FOpenness-psilocybin%25202011.pdf&amp;xguid=e68805c72e3dbd5e00c632f500cc01a7&amp;xuuid=be90c0415d191d87cc77ceca166149b5&amp;xsessid=c29c2ee360bcd80977fbc311c43d519b&amp;xcreo=0&amp;xed=0&amp;sref=http%3A%2F%2Fwww.businessinsider.com%2Fmental-physical-effects-of-magic-mushrooms&amp;xtz=180&amp;abp=1" target="_blank">uma das pesquisas</a>, quando os cientistas procuraram os volunt&aacute;rios um ano ap&oacute;s o experimento, dois ter&ccedil;os deles afirmaram que tomar o ch&aacute; foi a experi&ecirc;ncia mais importante de suas vidas.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Obviamente, n&atilde;o estamos incentivando o uso da droga, mas apenas mostrando o que j&aacute; foi descoberto a respeito dela em algumas pesquisas cient&iacute;ficas. O que voc&ecirc; pensa sobre o uso de drogas recreativas para tratamentos de sa&uacute;de?
*Publicado em 06/07/2016

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11 coisas que o chá de cogumelo faz com seu corpo e seu cérebro

Imagem de USP de Ribeirão Preto descobre molécula supressora de câncer no megacurioso

Além de atuar na supressão do câncer de ovário, a molécula descoberta também tem a capacidade de evitar a metástase

Pesquisadores da USP de Ribeir&atilde;o Preto e dos Estados Unidos divulgaram recentemente os resultados de uma pesquisa que levou a descoberta de uma mol&eacute;cula com alto potencial para combater o c&acirc;ncer de ov&aacute;rio. Al&eacute;m disso, ela tamb&eacute;m &eacute; capaz de bloquear o progresso de met&aacute;stase nas c&eacute;lulas afetadas.

A mol&eacute;cula em quest&atilde;o &eacute; a miR-450a. De acordo com os pesquisadores, trata-se de uma pequena mol&eacute;cula de RNA de pouca expressividade nos tumores.

Mas testes realizados em camundongos apontaram que, quando verificada em quantidade relevante, pode contribuir com efeitos positivos para o processo de tratamento do c&acirc;ncer e para a diminui&ccedil;&atilde;o da a&ccedil;&atilde;o dos genes que atuam no metabolismo do tumor e na sua migra&ccedil;&atilde;o entre as c&eacute;lulas.

A pesquisa foi desenvolvida nas instala&ccedil;&otilde;es do Centro de Terapia Celular da USP de Ribeir&atilde;o Preto e surgiu como uma das linhas de trabalho de doutorado de Bruna Muys, bolsista da Fepesp.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="347" src="https://cancerres.aacrjournals.org/content/canres/79/13/3294/F1.medium.gif" width="440" />
<figcaption>(Fonte: Cancerres/Reprodu&ccedil;a&otilde;)</figcaption>
</figure>
</div>

O mais interessante em tudo isso &eacute; que a mol&eacute;cula miR-450a, que est&aacute; presente no organismo humano, pode ser reproduzida em laborat&oacute;rio. Esse fator aumenta as possibilidade reais no desenvolvimento futuro de algum projeto com medicamentos e terapias para o tratamento do c&acirc;ncer de ov&aacute;rio.

E por falar nisso, os cientistas j&aacute; est&atilde;o pensando em como promover o desenvolvimento de um medicamento com base na mol&eacute;cula miR-450a, para ajudar no combate dessa doen&ccedil;a, uma vez que esse tipo de c&acirc;ncer, na maior parte dos casos, apenas &eacute; descoberto quando j&aacute; est&aacute; muito avan&ccedil;ado, o que dificulta e at&eacute; impossibilita seu tratamento.

Por&eacute;m, at&eacute; que algo surja no mercado e esteja a disposi&ccedil;&atilde;o da sociedade ser&aacute; preciso alguns anos. Mas, o fator mais importante, &eacute; que n&atilde;o somente identificaram a mol&eacute;cula que poder&aacute; ser usada em terapias, como tamb&eacute;m j&aacute; sabem qual o caminho deve ser tomado para o tratamento do c&acirc;ncer &nbsp;e de outros tipos de doen&ccedil;a;

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USP de Ribeirão Preto descobre molécula supressora de câncer

Imagem de Podemos estar perto de ter uma vacina universal contra a gripe no megacurioso

A ideia é que, em um futuro próximo, já seja possível criar uma vacina que proteja contra todas as cepas mais violentas de influenza

Todos os anos, a ci&ecirc;ncia precisa fazer uma esp&eacute;cie de jogo de adivinha&ccedil;&atilde;o para desenvolver uma vacina mais eficiente contra a gripe visando a prote&ccedil;&atilde;o contra as cepas mais prejudiciais da influenza. Mas uma nova descoberta pode ajudar a mudar isso.

Uma equipe de pesquisadores conseguiu identificar um anticorpo, at&eacute; ent&atilde;o desconhecido, que ajuda a proteger os ratos contra uma variedade muito grande de cepas de influenza potencialmente mortais.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="720" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2017/03/24/12/29/girl-2171052_960_720.jpg" width="917" />
<figcaption>(Fonte:Pixabay)</figcaption>
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De acordo com o estudo, conduzido em uma parceria com a Scripps Research e explicada detalhadamente em um artigo cient&iacute;fico publicado na revista Science, essa descoberta poderia ajudar no desenvolvimento de uma vacina &uacute;nica, mais segura e mais efetiva para o tratamento e preven&ccedil;&atilde;o da gripe.

<h2>A descoberta</h2>

O anticorpo rec&eacute;m-encontrado conecta-se a uma prote&iacute;na denominada de neuraminidase. Essa prote&iacute;na se encontra localizada sobre a superf&iacute;cie do v&iacute;rus e tem um papel fundamental na forma como a gripe se espalha pelo organismo.

Medicamentos como o Tamiflu e semelhantes atuam inativando a neuraminidase, mas h&aacute; o problema de essa prote&iacute;na se manifestar de forma diversa entre as diferentes cepas do v&iacute;rus da gripe. Como se isso n&atilde;o bastasse, ainda existem as cepas que est&atilde;o se tornando resistentes aos medicamentos.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="528" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2014/08/14/01/50/syringe-417786_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>(Fonte:Pixabay)</figcaption>
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De acordo com a pesquisa, foram identificados ao menos tr&ecirc;s anticorpos que se ligam &agrave;&nbsp;prote&iacute;na mencionada acima, mas uma em particular se mostrou mais eficaz no bloqueio das a&ccedil;&otilde;es e atividades dela. Os testes foram conduzidos em ratos de&nbsp;laborat&oacute;rio.

Segundo o comunicado dos pesquisadores, &ldquo;todos os ratos sobreviveram&nbsp;mesmo recebendo o anticorpo 72 horas ap&oacute;s a infec&ccedil;&atilde;o. Eles definitivamente ficaram doentes e perderam peso, mas ainda os salvamos. Isso nos fez pensar que poderemos usar esse anticorpo em um cen&aacute;rio de terapia intensiva quando houver algu&eacute;m doente com gripe e for tarde demais para usar o Tamiflu e correlatos&quot;.

A expectativa &eacute; de que com a descoberta de um anticorpo que demonstrou ser amplamente protetor contra a gripe, sejam desenvolvidas vacinas que levem &agrave;&nbsp;indu&ccedil;&atilde;o de anticorpos como esse. E esse aspecto&nbsp;&eacute; o primeiro passo para que uma vacina universal contra a influenza seja desenvolvida.

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Podemos estar perto de ter uma vacina universal contra a gripe

Imagem de Análise de esgoto revela as drogas mais usadas em diversos países no megacurioso

Estudo científico aponta tendências no uso de drogas ao redor do mundo a partir da água do esgoto de várias cidades

Analisando&nbsp;o esgoto&nbsp;obt&ecirc;m-se dados praticamente em tempo real dos h&aacute;bitos da popula&ccedil;&atilde;o. Cientistas conclu&iacute;ram&nbsp;quais s&atilde;o as drogas favoritas&nbsp;e&nbsp;a quantidade m&eacute;dia destas subst&acirc;ncias il&iacute;citas usadas em determinadas cidades&nbsp;com apenas&nbsp;amostras de&nbsp;&aacute;gua de seus&nbsp;esgotos.
O&nbsp;Sewage analysis CORe group Europe, ou SCORE group, fez uma compila&ccedil;&atilde;o dos resultados do monitoramento internacional que realizou&nbsp;por um per&iacute;odo de sete anos, de 2011 a 2017. Foram analisadas semanalmente amostras referentes a cerca de 60 milh&otilde;es de pessoas em 120 cidades, espalhadas por 37 pa&iacute;ses no mundo.&nbsp;
A pesquisa se concentrou na busca de&nbsp;quatro subst&acirc;ncias il&iacute;citas: coca&iacute;na, metanfetamina, anfetamina e ecstasy. Os resultados provam que estas drogas&nbsp;s&atilde;o usadas de maneiras&nbsp;diferentes mundialmente&nbsp;e correla&ccedil;&otilde;es foram pontuadas.
<h2>Resumo da an&aacute;lise mundial do SCORE group</h2>
<ul>
<li>Metanfetamina &eacute; a droga favorita em&nbsp;cidades&nbsp;dos Estados Unidos, Canad&aacute;, Austr&aacute;lia, Nova Zel&acirc;ndia e Cor&eacute;ia do Sul. Os n&iacute;veis foram extremamente excessivos em compara&ccedil;&atilde;o com o leste europeu, por exemplo. &nbsp;</li>
<li>Granby e Montreal, duas cidades no Quebec, est&atilde;o&nbsp;em geral na m&eacute;dia ou abaixo da m&eacute;dia no consumo das subst&acirc;ncias, com exce&ccedil;&atilde;o da metanfetamina&nbsp;&mdash;&nbsp;ambas as cidades est&atilde;o entre as que mais usam a droga no mundo. &nbsp;</li>
<li>O consumo de metanfetamina parece estar se alastrando para o norte e centro da Europa&nbsp;a partir de cidades (da&nbsp;Alemanha, Tch&eacute;quia,&nbsp;Eslov&aacute;quia)&nbsp;com maior &iacute;ndice de seu&nbsp;consumo, mas ainda &eacute;&nbsp;mais baixo que de outras drogas. &nbsp;</li>
<li>Coca&iacute;na &eacute; de longe a droga favorita de cidades do Sul e Oeste da Europa: Su&iacute;&ccedil;a, It&aacute;lia, Fran&ccedil;a, Espanha e Reino Unido. Al&eacute;m disso, os n&iacute;veis de consumo aumentaram nestes sete anos de pesquisa. &nbsp;</li>
<li>B&eacute;lgica e Pa&iacute;ses Baixos apresentam elevados n&iacute;veis de coca&iacute;na e metanfetamina. &nbsp;</li>
<li>Na Col&ocirc;mbia e em Martinica os n&iacute;veis de coca&iacute;na s&atilde;o&nbsp;superiores &agrave;s demais subst&acirc;ncias. &nbsp;</li>
<li>Ecstasy n&atilde;o &eacute;&nbsp;a droga&nbsp;favorita de nenhum pa&iacute;s, mas seu uso aumentou na maioria das cidades onde foram registrados tra&ccedil;os&nbsp;da subst&acirc;ncia.</li>
</ul>
"A an&aacute;lise de&nbsp;esgoto&nbsp;tamb&eacute;m foi instrumental no projeto que a Statistics Canada come&ccedil;ou em mar&ccedil;o de 2018, monitorando o consumo de can&aacute;bis p&oacute;s-legaliza&ccedil;&atilde;o", disse Viviene&nbsp;Yargeau, professora do departamento de engenharia qu&iacute;mica na McGill University&nbsp;(Montreal).
O m&eacute;todo fez sucesso pois&nbsp;proporciona&nbsp;identifica&ccedil;&atilde;o do&nbsp;abuso&nbsp;de drogas muito mais rapidamente&nbsp;que outras&nbsp;abordagens.

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